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2 - JUSTIÇA DO TRABALHO ATÉ A INSTÂNCIA DO TRT – A previsão está no art. 791 da CLT;
3 - HABEAS CORPUS – Pode ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive pelo próprio paciente,
contudo, a impetração sim, mas o recurso (em sentido estrito e o Ordinário) em HC, são atos
privativos de advogado.
Este tema serve para o indivíduo que, uma vez formado, deseja prestar
concurso que exige uma prática na advocacia por um período e, neste caso,
o Regulamento Geral impõe que o candidato necessita de participação
anual, no mínimo, pelo menos, cinco atos privativos da advocacia, vejamos:
EXERCÍCIO EFETIVO DA ADVOCACIA
As microempresas e;
Empresas de pequeno porte;
ATOS E CONTRATOS CONSTITUTIVOS DE PESSOAS JURÍDICAS
Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não
inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
VEJAMOS:
1 - PESSOAS NÃO INSCRITAS NA OAB – só podem exercer pessoas inscritas
na OAB, nem estagiários podem praticar de forma isolada.
Art. 3º-A. Os serviços profissionais de advogado são, por sua natureza, técnicos e
singulares, quando comprovada sua notória especialização, nos termos da
lei. (Incluído pela Lei nº 14.039, de 2020)
ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO – ATOS QUE O ESTAGIÁRIO PODE PRATICAR
ATENÇÃO: Existe um conflito em relação ao ESTATUTO e o CPC, pois no art. 104 do CPC,
menciona que necessita de despacho do juiz para prorrogação, vejamos:
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão,
decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
§ 1º Nas hipóteses previstas no caput , o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a
procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.
Por se tratar de uma lei especial, entende a doutrina majoritária, que prevalece o estatuto, ou
seja, não necessita de despacho do juiz.
DA PROCURAÇÃO
Art. 7º - exercer com liberdade a profissão – uma vez inscrito na OAB, a pessoa
pode advogar em TODO território nacional, ilimitadamente no respectivo
Conselho Seccional (Estado) e até 05 ações em outro Seccional, excedendo,
deverá requerer uma inscrição suplementar – outra anuidade. (art. 10 §2º do
Estatuto), entendimento pelo Conselho Federal que a limitação se refere a
cinco ações distribuídas por ano.
DIREITOS DO ADVOGADO
art. 7º III – comunicar-se com os seus clientes – ainda que o preso esteja
incomunicável (art. 21 do CPP0 esta incomunicabilidade não alcança o
advogado em virtude que o direito a defesa é um direito reconhecido na
Constituição Federal.
XVI – idem
Art. 35. O advogado tem o dever de guardar sigilo dos fatos de que tome
conhecimento no exercício da profissão. Parágrafo único. O sigilo profissional
abrange os fatos de que o advogado tenha tido conhecimento em virtude de
funções desempenhadas na Ordem dos Advogados do Brasil.
PRERROGATIVAS – DIREITOS DO ADVOGADO
Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos membros do Ministério
Público e da Defensoria Pública e a qualquer pessoa que participe do processo empregar
expressões ofensivas nos escritos apresentados.
I - gestante:
a) entrada em tribunais sem ser submetida a detectores de metais e aparelhos de raios X;
b) reserva de vaga em garagens dos fóruns dos tribunais;
II - lactante, adotante ou que der à luz, acesso a creche, onde houver, ou a local adequado ao
atendimento das necessidades do bebê;
III - gestante, lactante, adotante ou que der à luz, preferência na ordem das sustentações orais e
das audiências a serem realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição;
IV - adotante ou que der à luz, suspensão de prazos processuais quando for a única patrona da
causa, desde que haja notificação por escrito ao cliente.
DIREITOS DA ADVOGADA GESTANTE
Art. 7º-B Constitui crime violar direito ou prerrogativa de advogado previstos nos incisos II, III, IV e
V do caput do art. 7º desta Lei: (pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação
dada pela Lei nº 14.365, de 2022)
REQUISISTOS PARA INSCRIÇÃO COMO ADVOGADO E ESTAGIÁRIO
IV - aprovação em Exame de Ordem; o exame pode ser feito até por quem exerce
atividade incompatível;
ATENÇÃO 4: Novidade trazida pela Lei 14.365/22 – o estágio profissional poderá ser
realizado no regime de teletrabalho ou de trabalho a distância em sistema remoto, no
caso de pandemia ou de situações excepcionais.
INSCRIÇÃO PARA ESTRANGEIROS OU BRASILEIROS GRADUADOS FORA DO
PAÍS
(FGV - XXXIV Exame de Ordem) Aline, advogada inscrita na OAB, poderá praticar
validamente, durante o período em que estiver cumprindo sanção disciplinar de
suspensão, o seguinte ato:
Tendo em vista que a advogada Aline está suspensa e não pode advogar durante o
tempo em que estiver cumprindo essa sanção, a mesma somente poderá praticar
atos que não sejam privativos da advocacia. Desse modo, a alternativa A é a que traz
a única atividade não privativa da advocacia, razão pela qual os demais atos trazidos
nas outras alternativas da questão não podem ser manejados pela advogada, sob
pena de nulidade dos referidos atos (arts. 1º e 4º do EAOAB).
(FGV-XXII Exame de Ordem) Carolina, Julia, Bianca e Maria são advogadas. Carolina
é servidora estadual não enquadrada em hipótese de incompatibilidade; Julia está
cumprindo suspensão por infração disciplinar: Bianca está licenciada por
requerimento próprio justificado; e Maria é servidora federal não enquadra da em
hipótese de incompatibilidade. As quatro peticionam, como advogadas,
isoladamente e em atos distintos, em ação judicial proposta em face da União.
Diante da situação narrada, de acordo com o Estatuto da OAB, são válidos os atos
praticados:
O art. 4° e seu parágrafo único trazem cinco de grupos pessoas que, caso venham a
praticar qualquer ato privativo da advocacia, tais atos serão nulos, quais sejam:
(1) pessoas não inscritas na OAB;
(2) impedidos - no âmbito do impedimento;
(3) suspensos;
(4) licenciados ou
(5) aqueles que exercerem atividade incompatível com a advocacia. Como a advogada
Carolina é servidora pública estadual, pode a mesma atuar em causas contra a União,
uma vez que está impedida de atuar apenas contra o Estado.
(FGV-XVI Exame de Ordem) Bernardo é bacharel em Direito, mas não está inscrito nos
quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, apesar de aprovado no Exame de Ordem.
Não obstante, tem atuação na área de advocacia, realizando consultorias e assessorias
jurídicas. A partir da hipótese apresentada, nos termos do Regulamento Geral da
Ordemdos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta.
A) Tal conduta é permitida, por ter o bacharel logrado aprovação no Exame de Ordem.
B) Tal conduta é proibida, por ser equiparada à captação de clientela.
C) Tal conduta é permitida mediante autorização do Presidente da Seccional da Ordem
dos Advogados do Brasil.
D) Tal conduta é proibida, tendo em vista a ausência de inscrição na Ordem dos
Advogados do Brasil.
GABARITO: D
Nos termos do art. 1º, II, do EAOAB, são atos privativos de advogado, devidamente
inscrito na OAB, a consultoria, a assessoria e direção jurídicas. Assim, ressalta o art. 4º
do Regulamento Geral que a prática de atos privativos de advogado por pessoas não
inscritas na OAB constitui exercício ilegal da profissão.
(FGV-XVI Exame de Ordem) João é advogado da sociedade empresária X Lida, atuando
em diversas causas do interesse da companhia controle da sociedade foi alienado para
estrangeira, que resolveu contratar novos profissionais em várias áreas, inclusive a
juridica. Por força dessa circunstância, rompeu-se a avença entre o advogado e o seu
cliente. Assim, João renunciou ao mandato em todos os processos, comunicando
formalmente o ato à cliente. Houve novo contrato com renomado escritório de
advocacia, que, em todos os processos, apresentou o instrumento mandato antes do
término do prazo legal à retirada do advogado anterior. Na renúncia focalizada no
enunciado, consoante o Estatuo da Advocacia, deve o advogado
O art. 5º, § 3º, do EAOAB determina que o advogado que renunciar ao mandato
continuará durante os 10 (dez) dias seguintes à notificação da renúncia a representar o
mandante, salvo se for substituído antes do término desse prazo. Portanto, a resposta é a
de que o advogado anterior deve se afastar após a juntada da procuração do novo
advogado.
(FGV-VII Exame de Ordem) Esculapio, advogado, deseja comprovar o exercício da
atividade advocatícia, pois se inscreveu em processo seletivo para contratação por
empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame.
Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e
da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima
em:
a) O Estatuto da OAB confere a Ana o direito de entrar nos tribunais sem submissão aos
detectores de metais, vagas reservadas nas garagens dos fóruns onde atuar, preferência na ordem
das audiências a serem realizadas a cada dia e suspensão dos prazos processuais quando der à luz.
b) O Estatuto da OAB não dispõe sobre direitos especialmente conferidos às advogadas grávidas,
mas aplicam-se a Ana as disposições da CLT relativas à proteção à maternidade e à trabalhadora
gestante.
c) O Estatuto da OAB confere a Ana o direito de entrar nos tribunais sem submissão aos detectores
de metais e preferência na ordem das audiências a serem realizadas a cada dia, mas não dispõe
sobre vagas reservadas nas garagens dos fóruns e suspensão dos prazos processuais quando der à
luz.
d) O Estatuto da OAB confere a Ana o direito de entrar nos tribunais sem submissão aos
detectores de metais, preferência na ordem das audiências a serem realizadas a cada dia e vagas
reservadas nas garagens dos fóruns, mas não dispõe sobre suspensão dos prazos processuais
quando der à luz.
GABARITO: A
A) O Estatuto da OAB confere a Ana o direito de entrar nos tribunais sem submissão aos
detectores de metais, vagas reservadas nas garagens dos fóruns onde atuar, preferência
na ordem das audiências a serem realizadas a cada dia e suspensão dos prazos
processuais quando der à luz.
QUESTÕES DA OAB
Questão 46 - Viviane, Paula e Milena são advogadas. Viviane acaba de dar à luz, Paula
adotou uma criança e Milena está em período de amamentação. Diante da situação
narrada, de acordo com o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
A) Viviane e Milena têm direito a reserva de vaga nas garagens dos fóruns dos tribunais.
B) Viviane e Paula têm direito à suspensão de prazos processuais, em qualquer hipótese,
desde que haja notificação por escrito ao cliente.
C) Viviane, Paula e Milena têm direito de preferência na ordem das audiências a serem
realizadas a cada dia, mediante comprovação de sua condição.
D) Paula e Milena têm direito a entrar nos tribunais sem serem submetidas a detectores
de metais e aparelhos de raio-X.
QUESTÕES DA OAB
GABARITO LETRA C
Não pode ter nome de advogado renomado já falecido “RUI BARBOSA advogados”;
Só poderá ser formada por ADVOGADOS, ou seja, não pode ter em seu quadro um
sócio sem inscrição na OAB (ex: um contador se junta com um advogado para
montar uma sociedade – NÃO PODE!!!);
ATENÇÃO 1: A Razão social deve conter, pelo menos, o nome de um dos advogados que
compõem a sociedade, podendo constar o nome do advogado falecido, desde que previsto
no ato constitutivo.
§ 1º Para efeitos deste artigo, considera-se como período de trabalho o tempo em que
o advogado estiver à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens,
no seu escritório ou em atividades externas, sendo-lhe reembolsadas as despesas
feitas com transporte, hospedagem e alimentação.
§ 2º As horas trabalhadas que excederem a jornada normal são remuneradas por um
adicional não inferior a cem por cento sobre o valor da hora normal, mesmo havendo
contrato escrito.
§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco horas do
dia seguinte são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de vinte e cinco
por cento.
.
Art. 21. Nas causas em que for parte o empregador, ou pessoa por este
representada, os honorários de sucumbência são devidos aos advogados
empregados.
Profissional liberal – trata-se de advogado que atua de forma autônoma e que não
mantém nenhum vínculo empregatício com cliente, atendendo-o de forma avulsa,
habitual ou permanente.
ASPECTOS IMPORTANTES:
1 – exclusivamente presencial;
2 – não presencial, teletrabalho ou trabalho à distância;
3 – misto, modalidade que mescla presencial e à distância.
O art. 17 – B, trazido pela Lei 14.365/22, menciona que tal parceria deverá ser
registrada na Seccional em cuja a base territorial tiver sede a sociedade de
advogados.
ADVOGADO PÚBLICO – O estatuto também se aplica aos advogados que atuam no
setor público, claro que de forma subsidiária a lei específica que regulamenta a
atividade pública – trata-se de lei supletiva, mas que não pode e nem deve ser
descartada.
Essa advocacia possui três requisitos que notamos em seu parágrafo primeiro,
vejamos, o chamado VEG:
PACTO QUOTA LITIS – também chamada de cláusula quota litis, ocorre quando o
advogado, em virtude de necessidade do cliente, para recebimento de seus honorários
advocatícios, tem participação no resultado ou ganho obtido na causa.
Art. 50 do Código de Ética
“Art. 50. Na hipótese da adoção de cláusula quota litis, os honorários devem ser
necessariamente representados por pecúnia e, quando acrescidos dos honorários da
sucumbência, não podem ser superiores às vantagens advindas a favor do cliente.”
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Art. 22. A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o
direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e
aos de sucumbência.
Art. 24. A decisão judicial que fixar ou arbitrar honorários e o contrato escrito que
os estipular são títulos executivos e constituem crédito privilegiado na falência,
concordata, concurso de credores, insolvência civil e liquidação extrajudicial.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
§ 1º A execução dos honorários pode ser promovida nos mesmos autos da
ação em que tenha atuado o advogado, se assim lhe convier.
§ 2º Na hipótese de falecimento ou incapacidade civil do advogado, os
honorários de sucumbência, proporcionais ao trabalho realizado, são
recebidos por seus sucessores ou representantes legais.
ATENÇÃO: Os juízes leigos , conforme art. 7º da Lei 9.0900, estão apenas impedidos de
exercerem a advocacia, ou seja, não podem advogar no âmbito do Juizado Especial
Na forma do que dispõe o § 2º do art. 15 da Lei n. 12.153 de 22 de dezembro de
2009, os juízes leigos atuantes em juizados especiais da fazenda pública ficarão
impedidos de advogar em todo o sistema nacional de juizados especiais da fazenda
pública. ISSO SE APLICA NOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS TAMBÉM!!!
INCOMPATIBILIDADES – art. 28
II – MEMBROS DE ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO, DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DOS
TRIBUNAIS E CONSELHOS DE CONTAS, DOS JUIZADOS ESPECIAIS, DA JUSTIÇA DE PAZ,
JUIZES CLASSISTAS, BEM COMO TODOS OS QUE EXERÇAM FUNÇÃO DE JULGAMENTO EM
ÓRGÃO DE DELIBERAÇÃO COLETIVA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA –
Outro ponto a destacar está no fato que o inciso fala de membros, apesar de no IV falar de
servidores também, são membros do Poder Judiciário: juízes, desembargadores e os
Ministros. São membros do MP, os Promotores e Procuradores.
INCOMPATIBILIDADES – art. 28
ATENÇÃO: O STF, decidiu que não se incluem neste rol os juízes eleitorais e seus suplentes.
A Constituição Federal — reiterando virtude das anteriores — nos seus artigos 119, II e 120,
§ 1º, III, reservou, respectivamente, no TSE e no tribunal regional de cada Estado, dentre os
sete assentos previstos para cada colegiado, dois lugares aos juristas (advogados de notável
saber jurídico e reconhecida idoneidade moral), nomeados em ambos os casos pelo
presidente da República.
Neste caso, devemos dar destaque a duas exceções elencadas no §2º do art. 28, vejamos:
1 – Não se incluem neste rol aqueles que não detenham o poder de decisão relevante sobre
interesses de terceiros, a juízo do Conselho da OAB;
Neste caso, este rol trata dos funcionários: técnicos de atividade judiciária, os analistas,
contadores judiciais, assessores de desembargador, seguranças e demais cargos de
auxiliares.
Neste caso, inclui na atividade policial, os policiais federais (agentes, escrivães e delegados),
policiais civis (investigadores, comissários e delegados), policiais militares, rodoviários
(estaduais e federais), e os integrantes do Corpo de Bombeiro Militar.
ATENÇÃO: A LEI 14.365/22 – trouxe uma inovação da uma inscrição especial tanto para o
caso do inciso V e VI que permite o exercício em causa própria, estritamente para fins de
defesa e tutela de direitos pessoais, VEDADA a participação em sociedade de advogados.
Militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), seja qual for sua
patente e desde que estejam na ativa.
EX.: Funcionário da Prefeitura do Rio de Janeiro não pode advogar contra o município
do Rio de Janeiro; agente administrativo do INSS não pode advogar em face da UNIÃO,
professores de escolas estaduais em face do ESTADO.
IMPEDIMENTOS – art. 30 DO ESTATUTO
ATENÇÃO:
TEMOS uma exceção bem interessante no tocante aos docentes de cursos jurídicos (art.
30, parágrafo único), vejamos:
Docentes de faculdade, ainda que pública, não possui impedimento de advogar em face
da FAZENDA que o remunera, permanecendo apenas a restrição ética, ou seja, de não
advogar contra a própria faculdade.
Vale ressaltar que essa exceção abrange apenas docentes de cursos jurídicos, isso quer
dizer que, docentes de outros cursos, tipo medicina, engenharia, administração, uma vez
advogados, estão impedidos de advogar não só em face da faculdade, como também o
órgão vinculado a esta.
IMPEDIMENTOS – art. 30 DO ESTATUTO
Neste inciso o impedimento é mais amplo, isso quer dizer que não abrange somente a
Fazenda que o remunera, mas todos os órgãos da administração pública direta ou
indireta, vejamos alguns exemplos:
IMPEDIMENTOS ESPECIAIS
TEMOS uma exceção bem interessante no tocante aos docentes de cursos jurídicos (art.
30, parágrafo único), vejamos:
Docentes de faculdade, ainda que pública, não possui impedimento de advogar em face
da FAZENDA que o remunera, permanecendo apenas a restrição ética, ou seja, de não
advogar contra a própria faculdade.
Vale ressaltar que essa exceção abrange apenas docentes de cursos jurídicos, isso quer
dizer que, docentes de outros cursos, tipo medicina, engenharia, administração, uma
vez advogados, estão impedidos de advogar não só em face da faculdade, como
também ao órgão vinculado a esta.
ÉTICA DO ADVOGADO – art. 31 e seguintes
RESPONSABILIDADE DO ADVOGADO
LIDE TEMERÁRIA – Uma das condutas tipificadas é a lide temerária, e esta ocorre
quando o advogado, em conluio com o cliente, altera a verdade dos fatos com o objetivo
de prejudicar terceiros. No entanto, esta conduta não se presume, nem pode a
condenação ser decretada pelo juiz da mesma ação onde se deu o fato.
Art. 37. O sigilo profissional cederá em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa
causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria.
ÉTICA DO ADVOGADO – art. 31 e seguintes
b) SONEGAÇÃO DE AUTOS (art. 356, CP) – O advogado tem o direito de obter vista dos
autos por um prazo, contudo tem o dever de cuidar e ter zelo por estes. Uma vez intimado
para devolver e, não o fazendo, algumas consequências poderão ocorrer, vejamos:
c) PATROCÍNIO INFIEL (art. 355, CP) – O crime de patrocínio infiel ocorre quando o
advogado trai o dever profissional, causando prejuízo a seu cliente. Neste tipo de crime é
admissível a participação de terceiros, inclusive estagiários.
ÉTICA DO ADVOGADO – art. 31 e seguintes
RESPONSABILIDADE DO ADVOGADO
RESPONSABILIDADE DO ADVOGADO
Art. 205 - Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa:
d) entender-se diretamente com a parte adversa que tenha patrono constituído, sem o
assentimento deste;
IX - pugnar pela solução dos problemas da cidadania e pela efetivação dos direitos
individuais, coletivos e difusos;
DEVERES DO ADVOGADO – CÓDIGO DE ÉTICA –ART. 2º E SEGUINTES
X - adotar conduta consentânea com o papel de elemento indispensável à administração da
Justiça;
XIII - ater-se, quando no exercício da função de defensor público, à defesa dos necessitados.
Art. 10. As relações entre advogado e cliente baseiam-se na confiança recíproca. Sentindo o
advogado que essa confiança lhe falta, é recomendável que externe ao cliente sua
impressão e, não se dissipando as dúvidas existentes, promova, em seguida, o
substabelecimento do mandato ou a ele renuncie.
DAS RELAÇÕES COM O CLIENTE – ARTS. 9º E SEGUINTES
Art. 11. O advogado, no exercício do mandato, atua como patrono da parte, cumprindo-lhe,
por isso, imprimir à causa orientação que lhe pareça mais adequada, sem se subordinar a
intenções contrárias do cliente, mas, antes, procurando esclarecêlo quanto à estratégia
traçada.
Art. 12. A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato,
obriga o advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam sido
confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas,
pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem
pertinentes e necessários.
Parágrafo único. A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se
inclui entre os valores a ser devolvidos.
DO DEVER DE URBANIDADE – ARTS. 27 E SEGUINTES
Art. 27. O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes
políticos, autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade,
tratando a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus
direitos e prerrogativas, devendo exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
Art. 39. A publicidade profissional do advogado tem caráter meramente informativo e deve
primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou
mercantilização da profissão.
Art. 40. Os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser compatíveis com a
diretriz estabelecida no artigo anterior, sendo vedados:
Art. 41. As colunas que o advogado mantiver nos meios de comunicação social ou os textos
que por meio deles divulgar não deverão induzir o leitor a litigar nem promover, dessa
forma, captação de clientela
PUBLICIDADE PROFISSIONAL – art. 39 ao 47 do CÓDIGO DE ÉTICA
Art. 42. É vedado ao advogado:
Parágrafo único. Quando convidado para manifestação pública, por qualquer modo e
forma, visando ao esclarecimento de tema jurídico de interesse geral, deve o advogado
evitar insinuações com o sentido de promoção pessoal ou profissional, bem como o debate
de caráter sensacionalista.
PUBLICIDADE PROFISSIONAL – art. 39 ao 47 do CÓDIGO DE ÉTICA
Art. 44. Na publicidade profissional que promover ou nos cartões e material de escritório
de que se utilizar, o advogado fará constar seu nome ou o da sociedade de advogados, o
número ou os números de inscrição na OAB.
Art. 46. A publicidade veiculada pela internet ou por outros meios eletrônicos deverá
observar as diretrizes estabelecidas neste capítulo. Parágrafo único. A telefonia e a internet
podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a
destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou
representem forma de captação de clientela.
Art. 47. As normas sobre publicidade profissional constantes deste capítulo poderão ser
complementadas por outras que o Conselho Federal aprovar, observadas as diretrizes do
presente Código.
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES –ARTS. 34 e seguintes
A responsabilidade disciplinar é aquela aplicada pela OAB ao advogado ou o estagiário,
que infringir as normas contidas no Estatuto, Regulamento Geral e no Código de Ética.
1) CENSURA – Uma das sanções mais brandas aplicadas pela OAB e estão arroladas no art.
36 do Estatuto e, neste caso, o advogado poderá continuar a advogar, porém, terá a
reprimenda registrada nos assentamentos do referido advogado, deixando ainda, de ser
primário, caso pratique outra infração disciplinar – gerando uma aplicação, inclusive,
mais grave (suspensão de 30 dias a 12 meses – art. 37, II do ESTATUTO).
ATENÇÃO: a censura é uma sanção sigilosa, que só a OAB e o próprio inscrito tem acesso,
contudo a suspensão e a exclusão são sanções públicas, justamente por envolver a
prática da profissão.
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES –ARTS. 34 e seguintes
ATENÇÃO 2: A censura poderá ser convertida em uma advertência (um ofício reservado
encaminhado ao advogado, sem registro nos assentamentos), desde que presentes uma
circunstância atenuante elencadas no art. 40 do Estatuto.
CIRCUNSTÂNCIAS ATENUATES:
TAC – termo de ajustamento de conduta – Atenção, foi inserido pela Resolução 04/2020 e
regulamentado pelo Provimento 200/2020, determinando que, nos casos de infração ético-
disciplinar punível com censura, será admissível a celebração de termo de ajustamento de
conduta, se o fato apurado não tiver gerado repercussão negativa à advocacia.
DAS INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES –ARTS. 34 e seguintes
2) SUSPENSÃO – Trata-se de uma sanção mais grave do que a censura, pois impossibilita o
advogado de exercer sua atividade profissional, em todo o território, por um prazo, que
pode variar entre 30 dias a 12 meses.
Atenção, o prazo da suspensão pode ainda se estender por prazo indeterminado, nas
hipóteses do art. 37, §§ 2º e 3º, vejamos:
3) EXCLUSÃO – Na exclusão, temos a sanção mais grave aplicável pela OAB, e gera o
cancelamento da inscrição e a impossibilidade de advogar, até que seja reabilitado.
4) MULTA – A multa é uma sanção acessória, ou seja, não será aplicada de forma isolada,
sendo aplicada em conjunto com uma censura ou até uma suspensão, sempre que houver
uma circunstância agravante, como no caso a reincidência. O valor da multa pode variar
entre 01 a 10 anuidades.
1 – aplicação por 3 vezes de suspensão, ou seja, o advogado que for suspenso , seja qual for
a infração, na terceira vez será excluído da OAB;
ATENUANTES:
A prescrição intercorrente ocorrerá quando o processo ficar parado por mais de 03 anos, pendente
de despacho ou julgamento.