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CENTROS DE ACOMODAÇÃO EM
INFRAESTRUTURAS EXISTENTES
MOÇAMBIQUE
CENTROS DE ACOMODAÇÃO
EM INFRAESTRUTURAS EXISTENTES
Este documento foi elaborado com o apoio financeiro da Comissão Europeia. As opiniões
emitidas neste documento não devem ser consideradas, de nenhuma forma para relectir a
opinião da Comissão Europeia.
Ficha Técnica
Título: Manual para gestão de abrigos colectivos. Centros de acomodação em in-
fraestruturas existentes
FASE DE ENCERRAMENTO.............................................................................................. 84
Duração dum Abrigo temporário ................................................................................... 85
Encerramento e soluções duradouras ............................................................................ 86
Reparação do abrigo....................................................................................................... 91
ANEXOS
Annex 1:ààààBi liog aiaà................................................................................................... 94
Annex 2: Fi haàdeàavaliaç oàdeàedií iosàpa aàa igoàà ................................................ 95
Annex 3: Ata de compromisso de uso instalações ..................................................... 97
Annex 4: Registoà e t adaàdeàpessoasà oàa igo à ...................................................... 98
Annex 5: Registoà e t adaàdeàfa íliasà oàa igo à ....................................................... 99
Annex 6: Controlo diário de pessoas no abrigo .......................................................... 100
Annex 7: Mo ito iaàdeàaividadesà .............................................................................. 101
Annex 8: Fi haàdeà o t oloàdeàa az ....................................................................... 104
Annex 9: Fi haàdeàpedidoàdeàa az ......................................................................... 105
Annex 10: Ata de encerramento do abrigo ................................................................... 106
Annex 11: Medidas de Proteção antes, durante e depois ............................................. 107
Annex 12: Listaàdeàve ifi aç oàpa aàusa àaàes olaà o oàa igoàeà o ti ua àoàp o essoàedu ativo .. 109
Annex 13: Ca tazesàso eà efo çoàdeàedií ios ............................................................... 110
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GLOSSÁRIO DE TERMOS
• á igo oleivo:à efe e-seàaài f aest utu asàsegu asàp evia e teàe t eàasàauto idadesàlo aisà
e comunidades para hospedar de forma transitória à população deslocada por causa duma
emergência.
• Abrigo temporário: é o espaço onde fornece-se temporariamente teto, alimentação, roupas
eà saúdeà asà pessoasà vul e veisà i ediata e teà a tes,à du a teà eà ap sà aà o o iaà du aà
e e g ia.àEsteàpodeàse à oleivoàouàfa ilia .
• Ameaça:àpote ialào o iaàdu àeve toà atu alàouàp ovo adoàpeloàho e à ueàte à o -
se u iasà egaivasàaoài pa ta àso eàasàpessoas,à e sàeàa ie te.àOàte oà àusadoàpa aà
des eve àeve tosàdeàpe igoà ealàassi à o oà o diç esàlate tesàdeàpe igoà ueàpode àapa-
e e àe àfutu osàeve tos.
• áviso p vio:à àaàala aàouàsi alà ueàseàfazà ua doà ài i e teàouàestaàa o te e doàu à
eve toà egaivoà a eaça ;àdeve àseàsegui àasài st uç esà ueàfaze àpa teàdoàpla oàdeà o -
i g iaàdaà o u idade.
• Be ei i io:à àu aàpessoaà ueà esultaàfavo e idaàpo àalgu aà ousa,àpo àe e ploàe à o -
te toàdeàe e g iaà e ei i ioà àaàpessoaà ueàt àdi eitoàaà e e e àu aàajuda.
• Calamidade:àeve toà atu alàouàp ovo adoàpeloàho e à ueà ausaàg avesài pa tosà egai-
vosà asàpessoas,àsuasàpe te ias,àaoàse viçoàe/ouàa ie teàeà ueàe edeàaà apa idadeàdeà
espostaàdasà o u idadesàouàdosàgove os.
• Centro de Acomodação:à a igoà te po ioà pla ii adoà pa aà v iosà ag egadosà fa ilia esà
podeàse àa a pa e toàouàedií ioàe iste te .
• Ce t o de Eva uaç o:àespaçoàp ovisio alàdeàsegu a çaàísi aà ueàfo e eàasà o diç esà si-
cas durante a ocorrência dum perigo.
• Co u idade hospedei a:à àaà o u idadeàlo alizadaàfo aàdaà eaàdeà is oà ueà e e eàeàa i-
ga a comunidade deslocada.
• Capacidade de resiliência:à àaàha ilidadeàdasàpessoas,ào ga izaç esàeàsiste as,àusa doàosà
e u sosàeà apa idadesàdispo íveisàpa aàfaze àf e teàeàge i àasà o diç esàadve sas,àe e -
g iasàouà ala idades.àáà apa idadeàdeà esili iaà e ue à deàu aàp epa aç oà o i ua,à
uma boa gestão e recursos, tanto em tempos normais como durante as crises e as condições
adve sas.àáà apa idadeàdeà esili iaà o t i uiàaà eduç oàdoà is oàdeàdesast es.
• Desastre:à àu aài te upç oàse iaàdoàfu io a e toàdaà o u idadeàouàdaàso iedadeàe vol-
ve doàa pla e teàaàpe didaàeài pa tosàhu a os,à ate iais,àe o i osàouàa ie tais,à
que ultrapassam a capacidade da comunidade afetada ou sociedade para combater usan-
do seus próprios recursos. Os desastres são descritos com frequência como o resultado da
o i aç oàdaàe posiç oàaoà is o;àasà o diç esàdeàvul e a ilidadeà ueàest oàp ese tes,àeà
Manual para a gestão de centros de acomodação
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aà apa idadeàouà edidasài sui ie tesàdeà eduzi àouàlida à o àasàpote iaisà o se u iasà
egaivas.àOsài pa tosàdoàdesast eàpode ài lui àaàpe didaàdaàvida,àfe i e tos,àdoe çasàouà
out osàefeitosà egaivosà asàpessoasàísi a,à oà e -esta àso ialàeà e tal,àju toà o àda osàaà
p op iedade,àdest uiç oàdeà e s,àpe didaàdeàse viços,ài te upç esàdasàaividadesàso iaisàeà
económicas e a degradação ambiental.
• Dese volvi e to suste t vel:àdese volvi e toà ueà o eàasà e essidadesàp ese tesàse à
comprometer a capacidade das gerações futuras para cobrir suas necessidades. O risco de
desast esàest àasso iadoà o àosàele e tosà oàsuste t veisàdoàdese volvi e toà o oàaà
degradação do ambiente, em quanto que contrariamente a redução do risco de desastre
podeà o t i ui àaoàal a eàdoàdese volvi e toàsuste t vel,à edia teàaà eduç oàdeàpe di-
dasàeà elho a e toàdasàp i asàdeàdese volvi e to.
• Exposição:àpessoas,àp op iedades,àsiste as,àouàout osàele e tosàp ese tesà asàzo asàdeà
is oà ueàpode àesta àsujeitasàaàpe didasàpote iais.àMedidasàdeàe posiç oàpode ài lui àoà
ú e oàdeàpessoasàouàiposàdeà e sà aà ea.àIstoàpodeà o i a -seà o àaàvul e a ilidadeà
espe íi aàaàe posiç oàdosàele e tosàe àu àdesast eàpa i ula àpa aàesi a àosà is osà ua -
itaivosàasso iadosà o àoàdesast eà aà eaàdeài te esse.
• Fa ílias hospedei as:à efe e-seàaà asasàdeàfa ilia es,àvizi hosàouàa igos,àsituadasàe à easà
fora do risco, onde as pessoas afetadas pela calamidade são acolhidas. Tecnicamente consi-
de a-seàu àipoàdeàa igoàte po io.
• Gestão do Território:àoàp o essoàlevadoàaà a oàpelasàauto idadesàpú li asàpa aàide ii a ,à
avalia àeàde idi àde t oàdasàdife e tesàopç esàpa aàoàusoàdaàte a,ài lui doàaà o side aç oà
dosào jeivosàaàlo goàte oàe o i os,àso iaisàeàa ie taisàeàasài pli aç esàpa aàasàdi-
ferentes comunidades e grupos de interesse, e a subsequente formulação e promulgação
dosàpla osà ueàdes eveàoàpe iss oàoàa eitaç oàdosàusos.àOàpla ea e toàdoàusoàdaàte aà
àu aà o t i uiç oài po ta teàaoàdese volvi e toàsuste t vel.àE volveàestudosàeà apea-
e tos,àa liseàdosàdadosàe o i os,àa ie taisàeàdeà is o;àfo ulaç oàdeàde is esàal-
te aivasàpa aàoàusoàdaàte a,àeàoàdese hoàdosàa plosà íveisàdeàpla ea e tosàpa aàes alasà
geog i asàeàad i ist aivasàdive sas.
• Kit de abrigo: bem de socorro composto por um pacote que inclui duas lonas, corda, ferra-
mentas e acessórios para a construção dum abrigo de emergência.
• Miigaç o:àáà eduç oàaoà í i oàouàli itaç oàdosài pa tosàadve sosàdosàpe igosàeàosà is osà
ela io ados.àOsài pa tosàadve sosàdosàpe igosà o àf e u iaà oàpode àse àp eve idosà
total e te,à asàsuaàes alaàouàseve idadeàpode àse à eduzidosàsu sta ial e teà edia teà
va iasàest at giasàeàaç es.àásà edidasàdeà iigaç oàe à elaçaoàaài f aest utu asàeàha ita-
ç o,àju ta àt i asàdeàe ge ha iaàpa aà o segui àfaze à o st uç esà esiste tesàaàdesast esà
assi à o oàpolíi asàdeà elho aàa ie talàeàse si ilizaç oàpú li a.àDeveàseàfaze à ota à ueà
asàpolíi asàdasà uda çasà li i as,à iigaç o àest àdei idoàdeàfo aàdife e te,àse doà
um termo usado para a redução das emissões de gases estufa que são a fonte das mudanças
li i as.
Cruz Vermelha de Moçambique 7
GLOSSÁRIO DE ACRÓNIMOS
ABRIGO COLETIVO
(CENTROS DE ACOMODAÇÃO)
INTRODUÇÃO
• O abrigo de emergência
• Diferentes soluções de abrigo
• Os centros de acomodoção
TIPO“àDEàáBRIGO“àCOLETIVO“
OàCICLOàDEàVIDáàDOàáBRIGO
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INTRODUÇÃO
O abrigo de emergência
Qua doàasàpessoasàv e -seào igadasàaàdei a àosàseusàluga esàdeà esid iaàha itualà o oà
consequência de calamidades de origem natural, tais como cheias, ciclones ou terremotos,
e isteà u à is oà deà pe de e à aà possi ilidadeà deà saisfaze à ade uada e teà asà suasà e essi-
dadesà si as,àtaisà o oàa essoàaà guaàpot vel,à o ida,àedu aç oàouàu àtetoàsegu o,àe t eà
outras.
OàP ojetoàEsfe aà a taàhu a it iaàeàpad esà í i osàdeà espostaàa eitesài te a io al e -
te ,ài di aà ueàosàa igosàt àu aài po t iaà íi aàpa aàaàso eviv iaà asàfasesài i iaisà
de qualquer calamidade, em tanto que são necessários para fornecer segurança pessoal e pro-
teção contra os perigos, fornece maior resistência contra os problemas de saúde e as doenças
ísi asàeà e tais,à a t àaàdig idadeàhu a aàeàsuste taàaàvidaàfa ilia àeà o u it iaàde t oà
doàpossívelàe à i u st iasàdií eis.à
E àligaç oà o àestesàp i ípiosàu ive sais,àe àMoça i ueàfoiàdei idoàoà o eitoàdeàa igoà
como lugar de hospedagem temporal com condições básicas para as pessoas ante a ameaça,
iminência e ocorrência duma calamidade.
Os centros de acomodação
OàMovi e toàI te a io alàdaàC uzàVe elhaàdei eàosàCe t osàdeàá o odaç oà o o:àlo aisà
ísi osàide ii adosà o oàluga àsegu o,à ueà o ta à o àtodosàosà diosà e ess iosàpa aà
Manual para a gestão de centros de acomodação
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hospedar por um período corto ou médio a um grupo de pessoas afetadas pelos impactos
du àeve to,à o àasàga a iasàesse iaisàpa aàassegu a àaàdig idadeàhu a a,à o se va doàaà
u idadeàfa ilia àeàaà ultu aàdasàpessoasàa igadasàassi à o oàsuaàesta ilidadeàísi aàeàpsi o-
l gi a.àP o ove doàaào ga izaç oà o u it ia.
Os centros de acomodação são por tanto uma opção de abrigo de emergência onde fornece-se
te po a ia e teàdeàteto,àaguaàeàali e taç o,à oupasàeàsaúdeàaàv iasàpessoasàeàag egadosà
fa ilia esài ediata e teàa tes,àdu a teàeàap sàaào o iaàdu àeve toàpe igoso.à
O jeivos a o segui :
• P otege dos dife e tes eve tos li atológi osà o oàoàf io,àoà alo ,àaà huva,à u à o e toà
e à ueàasàpessoasàs oà aisàvul e veisàa teàaàaus iaàdeàte toàeàseusà e sàpessoais.
• Ofe e e segu idade e o io al e da i i idade pessoal/fa ilia , podendo oferecer um
espaçoàdeà ee o t oàfa ilia àaposàaà ala idadeào deàasàpessoasài ue àaliviadasàeàpossa à
encontrar apoio a seu sofrimento.
• Manter a dignidade da pessoaà pla ea doà oà a igoà espaçosà i dividuais,à oleivosà eà o-
u s ào deàasàpessoasàpossa à o se va àaàsuaài i idadeà asàoà es oàte poàpossaàfaze à
vidaà o u it iaàeàpa i ipa àdasàaividadesàdoàa igo,à espeita doàasà o asà ultu aisàdaà
população afetada.
• Proteção dos bens pessoaisàdosàda ii ados,àofe e e doàu àluga àsegu oào deà o se va à
seusà e sàeàu àluga àespe íi oàpa aà a te àseusàa i aisàdo si os.
• Fo e e gua e sa ea e toàade uadoàasà a a te ísi asàdoàa igoàeàaàpopulaç oàa igada,à
pa aàevita àdoe çasà o oà le a,àdia eiasàeà al ia.àI di a àu àate oàsa it ioàpa aàaàeli-
minação de lixo para manter o abrigo e seus arredores limpos.
• Fornecer u a segu a ça ade uadaàpa aàevita à ou os,àag ess es,àviol iaà aseadaà oàg -
e o,à u à o e toàe à ueàaàpopulaç oà à aisàvul e vel.
• Se são geridos de maneira adequada, os centros de acomodação proporcionam um lugar
segu oàpa aàvive àte po a ia e te,ào deàasàpessoasàdeslo adasàpode àa ede àaàse viçosàeà
p oteç oàvital.
• Depe de doà doà ú e oà deà pessoasà afetadasà eà i f aest utu asà dispo íveis,à osà e t osà deà
a o odaç oàpode àse ài staladosàe ài f aest utu asàe iste tesàouà ia àa a pa e tos.
• Esteà a ualàt ataàespe ii a e teàso eàoàusoàdeài f aest utu asàe iste tesà edií iosà ueà
usual e teà u p e à o àu aàfu ç oàpú li aàouà o u it iaà ;à ueàe à asoàdeà ala ida-
deàpode oàse àuilizadasàpa aàoàa igo oleivo da população deslocada.
Cruz Vermelha de Moçambique 13
a) Gestão
Oào jeivoàge alàdaàGest oàdu àCe t oàdeàá o odaç oà àaàp estaç oàdeàse viçosàdeàassist -
iaàeàp oteç oàde t oàdoàa igoà oleivoàouàa ie teàse elha te,à sàpopulaç esàdeslo adasà
que foram forçadas a abandonar as suas casas como resultado de um desastre natural.
Gestão do abrigo
colevo
Assistência
Proteção
Osàgove osàs oàosàp i ipaisà espo s veisà aàp estaç oàdeàse viçosàdeàassist iaàeàp oteç oà
sàpopulaç esàdeslo adasàpo à ausaàdeàdesast esà atu ais.àIstoài pli aàu aàta efaà o ple aà
eàdií il,àe igi doà o he i e tosàt i os,àapoioàeàe pe hoàdeà uitosàage tes.àPa aàga a i à
u aà espostaàei az,àosàgove osà a io aisàdeve à ia àosà e a is osà e ess iosàdeà oo -
de aç o,à dei i à pap isà eà espo sa ilidadesà la asà eà e volve à aiva e teà ato esà aosà íveisà
a io al,àp ovi ial,àdist italàeàlo al.
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b) Assistência
Refe e-seàaàtodasàasàaividadesà ueà o t i ue àpa aàsaisfaze àasà e essidadesà si asàdasà
pessoas deslocadas em termos de abrigo, alimentação, água, educação, produtos não alimen-
tares e saúde.
áàp estaç oàdeàassist iaà/àse viçosà à e ess iaàpa aàga a i àu aàvidaà o àdig idadeàpa aà
os deslocados, de acordo com as necessidades resultantes do deslocamento. A prestação de
assist iaà/àse viçosà àge al e teàdivididaàpo àse to es,àpo àe e plo,à“aúde,àEdu aç o,àáli-
mentação, Água e Saneamento.
c) Proteção
áàp oteç oà oà o te toàdaàGest oàdeàá igosàpodeàse àdei idaà o oàaàsegu a çaàísi a,àju ídi-
aàeà ate ialàdaàpopulaç oàdeslo ada.àásàaividadesàdeàp oteç oà u àa igoàdeve ,àpo ta to,à
ga a i à ueàasàpopulaç esàdeslo adasàdesf ute ,àse àdis i i aç o,àde:
“egu a çaàFísi a:àp oteç oà o t aàda osàísi os,àp oteç oà o t aàaàviol ia;
“egu a çaàJu ídi a:àa essoà àjusiça,àestatutoàlegalàeàdo u e tosàdeàide ii aç o.àRespeitoà
pelosàdi eitosàdeàp op iedade.à p.àe .à e id esàdeà as i e toàeà ito ;
“egu a çaàMate ial:àigualdadeàdeàa essoàaà e sàeàse viçosà si os.à p.àe .à gua,à o ida,àa i-
go...
Oà Estadoà te à aà espo sa ilidadeà p i iaà deà ga a i à ueà asà e essidadesà deà p oteç oà daà
populaç oàdeslo adaàseja à u p idas.àásàag iasàdaàONUàeàONGà-à a io aisàeài te a io-
nais - podem apoiar o Estado se for necessário. A população deslocada e a comunidade de
a olhi e toàt ,àa as,àpap isài po ta tesàaàdese pe ha àe àtodosàosà íveisàdeàp oteç oà
-àpla ea e to,ài ple e taç o,à o ito iaàeàadvo a ia.
e Pa i ipaç o
De t oà deà u à a igoà o u it io,àaà pa i ipaç oà o u it iaà podeà se àdei idaà o oà u à
p o essoàpla eadoàpeloà ualài divíduosàeàg uposàpe te e tesà à o u idadeàdeàdeslo adosà
pode àide ii a àeàe p essa àosàseusàp p iosàpo tosàdeàvistaàeà e essidades,àeào deàaàaç oà
oleivaà àfeitaàpa aà elei àessesàpo tosàdeàvistaàeàate de àaàessasà e essidades .
áài teg aç oàdeàp i ípios,àfe a e tasàeàest at giasàdeàpa i ipaç oà o u it iaà asàaivida-
desàdeàgest oàdeàa igos,àp o oveàaài depe d ia,àaàdig idade,àoà e -esta àeàaàauto-gest oà
ei azàe t eàaàpopulaç oàdeslo ada.àQua doàosàp i ípios,àfe a e tas,àest at giasàeàa o da-
ge sàpa i ipaivosà oàs oàp o ovidosàeài ple e tados,àaà populaç oàdeslo adaài aà aisà
sujeitaà àvul e a ilidadeàeàdepe d ia.
áàdepe d iaàeàvul e a ilidade,à oà itoàdaàgest oàdeàa igos,àpode àse àdes itasàeàe -
tendidas da seguinte forma:
Qua doàaàpopulaç oàdeslo adaàdepe deàdeàout osà po àe e plo,àfo e edo esàdeàse viços à
pa aàtodosàosàaspetosàdeàassist iaàeàp oteç oàdu a teàaàdeslo aç oàoà ueàau e taàaàvul e-
rabilidade.
Qua doàaàpopulaç oàdeslo adaà àvul e vel,àest à aisàe à is o,àpoisàpe deàoà o t oloàdasà
suasàvidas,àte à aisàdii uldadeàe àfaze àes olhasàeàve e àasàdii uldadesà ueàe f e ta.
Qua doà aà pa i ipaç oà daà o u idadeà à fo te e teà p o ovidaà pelosà ato esà daà gest oà doà
abrigo, a independência aumenta.
Qua doàaàpopulaç oàdeslo adaà ài depe de te,àapoia-seà asàsuasàfo çasà oleivasàpa aàe -
f e ta àasàadve sidadesàeà elho a àasàsuasà o diç esàdeàvida.àUsa doàasàsuasàfo çasàeà apa i-
dades, mantém a sua independência e aumenta a sua dignidade.
Manual para a gestão de centros de acomodação
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áàta elaàaàsegui àap ese taàalgu asào se vaç esàge aisàso eàdife e tesàiposàdeàedií iosà ueà
pode à se àusadosà o oà a igosà te po iosà o u it ios,à faze doà u aà o pa aç oà ade-
uadaàdasàva tage sàeàdesva tage sàdoàusoà o oàa igoàte po io.à
- Perto das áreas onde moram as pessoas -ààNoà o te toà u alà oça i a o,àosàedií iosà
Edií iosà eligiosos
afetadas. religiosos na sua maioria são pequenos.
- Dependendo do tamanho, podem receber - Geralmente não têm acesso a água ou sa-
a muitas pessoas. neamento.
-ààE isteàu aàest utu aàdeàgest o. -ààN oàofe e e àp iva idade.
- Pode àte àví ulosà o àasàpessoasàafetadas. -ààPode ia àge a à o litoàeàdis i i aç oàp i-
-ààásàvezesàest oàsituadasà u aàzo aà e t alà vilegia doàoàa igoàaàpessoasàdu aàdete i-
conhecida. nada religião.
Refúgio para -ààEdií ioà j à p epa adoà pa aà ofe e e à efú- - Capacidade limitada.
emergências gio a muitas pessoas e para ser geridos. -ààN oàofe e e àp iva idade.
- Especialmente construído para ser resis-
tentes a calamidades naturais.
- Tem uma dupla função pública como cen-
tro comunitário ou escola.
Fábricas e - Disponibilidade de amplos espaços cober-- Geralmente não tem sistemas de água e
a az s tos. saneamento.
-ààNoà o te toà deà Moça i ueà e iste à -ààN oàofe e e àp iva idade.
uitasàa igasàf i asàeàa az sàa a - -àà“e doàu à eg ioàp ivado,àasàpessoasàpo-
do adosàpe toàdasàzo asàdeà is o,à o àta- deriam ser obrigadas a sair rapidamente.
manho muito mais grande que qualquer
- Poderiam não cumprir com condições am-
out oàipoàdeàedií ioàa uiàdes ito.
ie taisà si asà te àp odutosàt i osàpa aà
a população ou perigosos para as crian-
ças .
Hospitaisàeà e t osà - Permitem a atenção imediata a feridos -ààGe al e teàdi i uiàaà ualidadeàeà ua i-
de saúde eàdoe tes,àeàse viçosàade uadosàpa aàasà dadeàdoàse viçoà ueàp estaàaà o u idadeà
pessoasà aisàvul e veis. no momento que mais precisa
-ààE isteàu aàest utu aàdeàgest o. -ààPode iaàse à ausaàdeàsituaç esàdeà o litoà
- Acesso adequado e conhecido pelas co- entre a comunidade afetada com a comu-
munidades. nidade hospedeira.
- Situado normalmente em área segura. - A atenção aos doentes poderia ser negli-
genciada por causa da saturação dos ser-
viços.
Manual para a gestão de centros de acomodação
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Boa p ái a
Es olaàelevadaàeàa igoà ole ivoàte po ioà u aàzo aàp ope saàaà heiasà ode-
adas,àfeitaàdeà ate ialà o ve io alà Chi uto,àGaza .
Cruz Vermelha de Moçambique 19
“alasàdeàaulasàelevadasàe àzo aàp ope saàaà heiasà ode adas,àfeitasàdeà ate ialà
lo alà Chi uto,àGaza .
áàseleç oàeàp epa aç oàdoàlo alàdeàa igoàt àu aàg a deài lu iaà aà ualidadeàdaàassis-
t iaàeàp oteç oàofe e idosà àpopulaç oàdeslo adaàeà oàseuàa essoàaàse viçosà oà itoàdaà
espostaàhu a it ia.àásàauto idadesàdoàgove oàs oàasàp i ipaisà espo s veisàpo àide ii a à
o local apropriado para o abrigo comunitário, no entanto é importante que as comunidades
pote ial e teà e ei i iasàdasài stalaç esàeàaà o u idadeàdeàa olhi e toàpa i ipe àai-
va e teà esteàp o esso.
Podeàa o te e à ueàosàlo aisàide ii adosà o oàa igoàp e ise àdeà efo çoàdaàest utu aàpa aà
esisi àosài pa tosàdoàfe e oà atu alà oàve toàfo teàpode iaàdest ui àtotal e teàouàpa -
ial e teàoàteto,àu àte e otoàpode iaàfaze à olapsa àaàest utu a ,àeàalgu asàdasài stalaç esà
dispo íveisà oàlo alàpode àp e isa àdeà epa aç esàouà o st uç oàdeà ovasàu idadesà po toà
deàagua,àlat i as,à a pas...
áà p epa aç oà doà a igoà deveà p eve à uda çasà so eà asà p evis esà taisà o oà aà hegadaà deà
ovosàdeslo adosàeàaàeve tualà e essidadeàdeàe pa s oàouà o solidaç oàdaà eaàdoàa igo.à
Olhar para o futuro e planear sempre o encerramento do abrigo temporário comunitário é
parte integrante do processo de montagem.
Fase de PREPARAÇÃO
• Introdução à preparação de abrigos
•ààIde ii aç oàeàavaliaç oàdeàa igos
•ààMetodologiaàpa aàoàp o essoàdeàide ii aç o
•ààC it iosà si osàpa aàavaliaç oàdeàa igosà oleivos
• Preparação das infraestruturas
•ààRefo çoàest utu alàdoàedií ioà
• Água e Saneamento
• Acessibilidade
• Preposicionamento de Equipamento
Cruz Vermelha de Moçambique 23
Boa p ái a
Oà INGCà ealizaà adaà a oà si ulaç esà a io aisà eà p ovi iaisà ueà i luià aà a e tu aà du à
e t oàdeàa o odaç o.àásài situiç esàlo aisàeà o u idadesàs oàe volvidasà oàe e í io.
Passo 1.
Ide ii aç oàdeà easàdeà is o.àEstaài fo aç oàpodeàse ào idaàaàpa i àdasàauto idadesàlo aisà
eài situiç esàhu a it iasàope a doà aà ea.àáàuilizaç oàdeà apasàgeog i osà papelàeàdigi-
tal àpodeàse à uitoàúil.
Passo 2.
Visitaà sà easàsele io adas,àa o pa hadosàpo àpessoalàdeài situiç esàlo aisàaài àdeàide -
ii a ài f aest utu asà ueàpossa àse vi à o oàa igoà ouà ueàj àfo a àuilizadosà o oàtal ,àaà
pa i àdeài fo aç esàdeào ga izaç esàhu a it iasà ueàt a alha à aàp oví iaàeàpelasàp -
prias comunidades.
Passo 3.
ávaliaç oàdasài f aest utu asàide ii adas,àaàpa i àdeàu aàs ieàdeà it iosàà si osàdei idosà
aàpa i àdeàu aàse ieàdeàpad esài te a io aisà Esfe a àadaptadosààaoà o te toàdeàMoza i-
ueà vejaàe à ai o .
Passo 4.
á liseàdosàdadosà o pilados,àdese volvi e toàdeàta elasàdeà esu oàeàgeo- efe e ia.àI o -
po a àaài fo aç oà osàpla osàdeà o i g ia.
•ààá essoàpa aàasà o u idades:àh -deàe isi àu àa essoàf ilàdesdeàosàlo aisàdeào ige àdaàpo-
pulaç oàat àosàa igos,àoà ueàlevaàaàdese ha /pla ii a à otasàdeàeva uaç o.
•ààá essoàpa aàasài situiç es:àideal e teàosàa igosàh oàdeàte àa essoà odadoàdesdeàasàsedesà
dist itaisàpa aà ueàaàajudaàdoàgove o,àNUàeàONGà hegueàaàpopulaç oàafetadaà oàse p eà
àpossívelàpo ueàh àzo asà ueài a àisoladasàpo àviaàte est e,àpo àta toàh àdeàseàpla ii a à
a essoàalte aivoàviaà a íi aàouàa ea .
Pode ia àseài lui àout osàedií iosà ueài a àpe toàdoàedií ioàdesig adoà o oàa igoàeà ueà
pode ia àse àuilizadosàdu a teàaàe e g ia.
Espaçoàe te io :
Terreno para montar tendas: com pendente maior de 1% e menor de 6% para que a água cir-
ule.àTa àpode àseàfaze àd e age sàpa aàaàeva uaç oàdaà guaàdeà huva.
)o asàe te io esà o àso aàpa aàaà ealizaç oàdeàaividadesàaoàa àliv e,àpo àe e ploà vo esà
de sombra ou alpendres.
Acesso a gua e sa ea e to no local
á essoàaà guaàsegu aà e ist iaàdeàfo te ias,à o as,àpoçosà elho adosàouà oletaàdeà guaà
deà huva... àOsàpo tosàdeà guaàava iadosàh o-deàse à epa ados.
E ist iaàdeàlat i asàouàpossi ilidadeàdeà o st ui àlat i asàdeàe e g iaà espaçoàeàte e oà
aptos .
P o i idadeàaàse viços so iais si osà saúde,àedu aç o,à e ados...
áàp o i idadeàaà e t osàdeàsaúdeàpe iteàpode àate de àasàpessoasàfe idasàouàdoe tesà ueà
estão a morar no abrigo.
I teg aç oàdasà ia çasàdaàpopulaç oàafetadaà asàes olasàp i asàaoàa igoàte po io.
Acesso a mercados com produtos básicos para a população afetada.
Capacidade atual de gestão doàa igoà ta toàdoàedií ioà o oàdaàpopulaç oàafetada .
Doàedií io:àoàusoàatualàdoàedií ioàpodeàga a i àu aà e taà oo de aç oà o oàu aàdi eç oàouà
est utu aào ga izaivaàdoàusoàj àesta ele idoà ueàajudeà aàgest oàfutu aàdoàa igo.
Cruz Vermelha de Moçambique 27
Daà o u idade:àaàe ist iaàdeà o it sà aàp p iaà o u idadeàpodeàau e ta àaà apa ida-
deàdeàgest oàdoàa igoàpelaàe pe i iaàp eviaàdasàpessoasàafetadasà aàpa i ipaç oàaivaàdeà
comités.
Disponibilidade doàedií ioàeàdoàte e oà p op iedadeàeà o pai ilidadeà o àoàusoàatual .
Dispo i ilidade:àdeveà o he e -seàoàatualàusoàdoàedií ioàeàdoàte e o.à
Deveàseàte àe à o taàoài pa toàdoàusoàatualàdoàedií ioà o oàa igoàte po io.
Boa p ái a
Deveàevita -seàaài te upç o,à eduç oàouà a ela e toàdosàse viçosàatuaisàdoàedií ioà ua doà
se usar como abrigo.
Oàusoàdualàdeàes olasà o oàa igoàeàedu aç oàdeveàse àp ofu da e teà eleidoàpo ueàpodeà
olo a àe à is oàaàp oteç oàdosàalu osàpeloà ueàoà is oàdeveà iiga -se.
P op iedadeàdoài vel:àpodeàse àpú li oàouàp ivado.àá tesàdaàa e tu aàdoàa igoàte po ioà
àp e isoà ia àa o dosàdeàe te di e toà o àasàe idadesàpú li asàeàp ivadasàpa aàuiliza àosà
edií iosà o oàa igosà oleivosàte po ios.
3 4
5
Cruz Vermelha de Moçambique 29
A cobertura
Quat oà guas
Quat oà guasàC i a
ásà o e tu asàdeà uat oà guas àeàaà i aàs oàasàfo asà aisàade uadasàpa aà o st ui àe à
egi esàdeà is oàdeà i lo eàeàve davaisàpo ueàest oà e osàe postasàaoàve to.àál àdisso,àaà
o e tu aàdeà uat oà guasàadapta-seà e àaoàusoàdeà ate iaisàdeà o st uç oà o ve io aisà
hapaàdeàzi o,àet . àáàapli aç oàdeà hapasàdeàzi oàpa aà o st ui àtetosà i osà àpossívelà
mas bastante complicado.
A força de sucção é maior quanto mais plano é o teto. Assim, os tetos mais seguros mostram
u aài li aç oàe t eà àeà àg aus.
Para construir um teto plano e àzo asàdeàve tosàfo tesà à e o e d velàoàusoàdeàlajesà a içasà
ou prefabricados de betão para dar maior peso e resistência à estrutura de suporte.
Estaà asaài haàoàtetoàpou oài li adoàeà alài- Esteàtetoàte àaài li açãoà e o e dadaàeàasàja e-
ado.àOàve toàe t ouàpelaàja elaàdei adaàa e taà lasàfo a à e àfe hadas.àMes oà o àve toàfo te,àaà
eàaàfo çaàdeàsu çãoàe te io àa a ouàoàtetoàpo à asaà ãoàteveàda os!
o pleto!
Manual para a gestão de centros de acomodação
30
A hapa de zi o àu à ate ialàdeà o st uç oà o side adoà aisàdu velà ueàosà ate iaisàt a-
di io aisà o oàoà api àouà a ui ,à o àu àp eçoà elaiva e teàa essível.àáà hapaàdeàzi oà
àleve,àeàpo àta toàasà o e tu asà ueàuiliza àesteà ate ialàs oà asta teàvul e veisà àaç oàdoà
ve to.àPa aà efo ça àasà o e tu asàdeàzi oà àp e isoàusa à hapasà o àu à í i oàdeà . à à
deàespessu a.àTa à ài po ta teàte ta àfaze àu àtetoàdeàa o doà o àoà u p i e toàdasà
hapas,àdeà a ei aàaàevita àaàu i oàe t eàv iasà hapasàpa aào te -seàu aà gua.àEstaàu i oà
ep ese taàu àpo toàf a oàdaà o e tu aà ueàoàve toàpodeàata a .
Pa aà eduzi àoà is oàdeàve àoàtetoàdaàp p iaà asaàa astadoàpeloà i lo eà àfu da e talàixa
fo te e te a o e tu a o a sua est utu a.
Po à isso,à oà espaça e toà o etoà e t eà asà ad esà deà adei aà pa aà i a à u aà o e tu aà deà
hapaà àdeà à .àOsàp egosàs oà avadosàdeàa o doà o àesteàespaça e toàeàaà adaà ào dasà
oàse idoàdasà ad es.àCasoàosàp egosàult apasse àaàespessu aàdaà ad e,àestesàdeve àse à
do adosà aàpa teài fe io .àOsàp egosàpa aài a àasà hapasàdeàzi oàs oàest iados,à o à a eçaà
a ilhadaàeà o àu aàju taàdeà o a ha.à
Osàp egosàdeve oàse àse p eàapli adosà aàpa teàsupe io àdaào daàdeà a ei aàaàevita ài ilt a-
ç esàeà oài te o pe àoàes oa e toàdaà guaàdeà huva,àpoisàistoàa o te eà aàpa teài fe io à
da onda.
Ta àpodeàseà efo ça àoàtetoàsi ples e teàpassa doà o dasàouà edesàdeàpes aàpo à i aàeà
p e de -lhesà sàpa edesàouàaoàsolo.
U aàvezà ueàte osàassegu adaàaàligaç oàdaà hapaà o àosà a otesàeàas as,àta àte osà
que assegurar a ligação da estrutura de cobertura com as paredes e colunas.
Um modo simples de reforçar a ligação das asnas às paredes é atá-las com arame:
Manual para a gestão de centros de acomodação
32
As paredes
Sendo mais leves, a boa junção dos diferentes elementos das casas tradicionais é
muito importante. Em particular, a fundação ou ligação das paredes com o solo deve
ser forte para evitar que a construção seja completamente levada pelo vento.
As paredes deste tipo de casas devem ser reforçadas com elementos diagonais e
ancoradas ao solo com ferros chumbados no betão da fundação.
Cruz Vermelha de Moçambique 35
Manual para a gestão de centros de acomodação
36
As fundações
Qua toà aisàleveà àaà o st uç o,à aisàg a deà ouàpesada àdeveàse àaàfu daç o.
U aà a ei aàdeàsegu a ài e e teàosàpila esàdeà adei aà oàsoloà ài p eg -losà o àal a-
t oà pa aàevita à ueàseja àata adosàpelosà i hos àeàa o -losà oà et oà o àajudaàdeàfe osà
e pregos.
Cruz Vermelha de Moçambique 37
Pontos de Água
Distância. Deàa o doà o àosàpad esài te a io aisà Esfe a ,àosàpo tosàdeà guaàdeve ài a àaà
u aàdist iaà i aàdeà à et osàdoàa igo.à
I stalações segu as.à“e p eà ueàfo àpossívelàosàpo tosàdeà guaàsele io adosàpa aàa aste e à
aoàa igoà oleivoàdeve oàse àsegu os.àásàfo tesàdeà guaà oàsegu aàpode àse àusadasàpa aà
asàp i asàdeàhigie eàeàe à asoàdeàte às àdispo íveisàpo tosàdeà guaà oàsegu osàaà guaàdaià
p ove ie te,àdeveàse àt atadaàáàta elaàaàsegui à ost aàosàdife e tesàiposàdeàpo tosàdeà guaà
oà o te toà oça i a o:
Manual para a gestão de centros de acomodação
38
Tipo de
Segu o / N o segu o e
Ponto de Imagem Descrição
po ue
água
Sendo assim, o número de pontos de água funcionais depende do número de pessoas que têm
de abastecer e também do caudal que terá de ser estudado em cada caso.
Deve -seàte àe à o taàoà ú e oàdeàpessoasàdaà o u idadeàhospedei aàpa aà al ula àaà ua -
idadeàdeà guaàeàassi àevita àoà o litoàe t eà o u idadeàhospedei aàeà o u idadeàhospe-
dada.àNoà o te toà oça i a o,àoàp p ioàgove oàte àesta ele idoàu àfu oàpo à adaà à
pessoasà asà easà u aisà pa aàte posà o ais .
Coleta de gua da huva. Oàpo toàdeà guaàpode àse à o i ado/ o ple e tadoà o àsis-
te asàdeà oletaàdeà guaàdeà huvaà ge al e teà ua doàh à heiasàest àaà hove ,àoà ueàpodeà
se à uitoàúilàpa aàasàpessoasà aisàvul e veisà ueà oàpode ài à o àf e u iaàaàp o u aàdeà
guaàaoàfu oà dei ie tes,àidosos,àdoe tes,à ulhe esàg vidas…
Saneamento
U àsoloà alàd e adoài pedeàaàeva uaç oàdasà guasàdaà huva,àpo àta toàte à ueàseàfaze à
d e age sà ta àpa aàeva ua àasàaguasà i zas .
U aài ade uadaàeli i aç oàdeàaguasàsujasà o ta i aàoàsoloàeàasàfo tesàdeà gua,àp opi iaàoà
aumento de moscas e mosquitos criando rotas de contaminação de diarreias, cólera e até ma-
l iaà oà asoàdoà os uitoàa feles .Nosàa igosà oleivos,àdeve oàe isi àsui ie tesàlat i asà
o à apa idadeàdeàsupo ta àoàvolu eàdeàuso,àe à elaç oàaoà ú e oàdeàpessoasàhospedadas.
Número de latrinas
Oà l uloàdeà ú e oàdeàlat i asà ueàdeveàte àoàa igoàte po ioàà àesta ele idoàpelosàpa-
d esài te a io aisàEsfe a,à ueài aàu aàlat i aàpa aàu à i oàdeà àpessoas,àdife e iadasà
po àse o.àPeloà e osàoà %àdasàlat i asàdeveàse àa essívelàpa aàpessoasà o àdei i iaàísi aà
vejaà apítuloàsegui te .
P ovavel e teàoà ú e oàdeàlat i asà e ess ioàdu a teàoàpe íodoàdeàe e g iaàsejaà aio à
ueàdu a teàosàpe íodosà o ais,àj à ueàoà ú e oàdeàpessoasà ueàuiliza àoàedií ioàeàseuà
te poàdeàpe a iaà à e o .àCo àvistasàaàesta àp epa ados,àoà ueà ostu a-seàfaze à estesà
asosà à o st ui àlat i asàe à ú e oàsui ie teàpa aà o i àasà e essidadesàe àpe íodosà o -
mais, e preposicionar material para a construção de latrinas de emergência.
Osàpad esài te a io aisàEsfe a,ài a àu aàs ieàdeàvalo esàpa aàoàusoàdeàedií iosàpú li osà
e àte posà o ais,à ueàpode àse vi àdeà efe ia.
Po ta to,à oà asoàdeà ueàaài f aest utu aà ueàp ete deàse àuilizadaà oàfutu oà o oàa igoà
oà u p aà o àestesàpad esà í i osàdeàusoàpa aàte posà o ais,àdeve e osàfaze àu à
i vesi e toàpa aàpeloà e osà hega àat àelesà–àpode àse àlat i asàdei iivasàouàt adi io aisà
i po ta teàaàpa i ipaç oàdaà o u idadeà aà o st uç oàdesteàipoàdeài stalaç es .
Boa p ái a
Me osàdoà o it àdeà
higie eà u aàes olaàide -
ii adaà o oàa igo
Cruz Vermelha de Moçambique 45
Acessibilidade
Noà o te toàdeàe e g iaàasàpessoasàaàse e àp io izadasàs oàasà aisàvul e veisàpo àissoà à
e t e a e teài po ta teà ueàoàa igoà oleivoàsejaàa essível.
U àa ie teàliv eàdeà a ei asàpe iteàoà ovi e toàliv eàeàsegu oàdeàtodasàasàpessoasài de-
pe de te e teàdaàidade,àg e oàeàha ilidade.àU àa ie teàliv eàdeà a ei asà oà ue àdize à
s àfaze àu àedií ioàa essívelà o àu aà a pa.àI luiàfaze àtodasàasà easàfa il e teàa essíveisà
pa aàtodasàasàpessoas,ài lui doàedií ios,à a i hos,àt a spo te,àse viçosàeàsiste asàdeà guaà
e saneamento.
Faze àu àa ie teàliv eàdeà a ei asà oàs à o sisteàe àfaze à elho iasà oàa ie teà o st uí-
do,à asàta àe volveàu aà uda çaàdeàaitudeàdosà e osàdaà o u idadeà ueàdeve à
a eita à ueàtodasàasàpessoasàt àoàdi eitoàdeà ovi e ta -seàliv e e te.
U àa ie teà ueà àliv eàdeà a ei asà o t i uiàpa aàaàdig idadeàeài depe d iaàdeàtodasàasà
pessoas.àEsteàipoàdeàa ie teà oàs à e ei iaàaosàdei ie tesàísi os,à à e i oàpa aàout asà
pessoas,à o oàasà ia ças,à ulhe esàg vidas,àidosos,àdoe tes…
Acessibilidade em saneamento
Noà o te toà oça i a o,àaàsoluç oàdeàsa ea e toàa eiteà ultu al e teà àaàlat i a.àásà e-
lho iasà ueàdeve àseàfaze à ua doàfo aàpossívelàpa aàau e ta àaàa essi ilidadeàdasàlat i asàaà
pessoasàdei ie tesàs o:
Cruz Vermelha de Moçambique 47
Preposicionamento de Equipamento
Co àoài àdeàassisi àade uada e teàasàpessoasàafetadasàpelaàdeslo aç o,àdeve-seàte à ate-
rial de socorro preposicionado.
U aàdasà uest esà haveà ào deàp eposi io a àoà ate ial.àCadaà asoàpodeàse àdisi to,àpo -
ta toàdeve -seà elei àso eàasàva tage sàeài o ve ie tesàdeàp eposi io a àoà ate ialàlo al-
e teàouà oàdist itoàouà aàp oví ia.à
ásàva tage sàdeàp eposi io a à oàdist itoàouàp oví ia,às oà ueàoà ate ialà àge idoàpelasài s-
ituiç esàdeàso o o.àTe doàoà ate ialà e t alizado,àasà ua idadesàs oà aisài po ta tesàeà
oà p i ípioà pe iteà oi iza à aà ua idadeà deà ate ialà aà se à ad ui ido.à Oà p o le aà à ueà
algu asà o u idadesài a à uitoàdista tesàdasàsedesàdosàdist itosàeài a essíveisà aà po aà
huvosa.
Po àout oàlado,àaoàp eposi io a àpe toàdosàa igos,àoà ate ialài aà aisàpe toàdaàpopulaç oà
pote ial e teàafetada.àDeve-seàade ua àu àlo alàsegu oàdeàa aze age à o àpo tas,à a-
deado à oàp p ioàedií ioàouàpe toàdeleà po àvezesà aà asaàdoàlíde à o u it ioàouàdoà oo -
de ado àdoàCLGRDà-àCo it àLo alàdeàGest oàdeàRis osàdeàDesast esào deàoà ate ialài aà aisà
segu o .
Po ta toàpa aà adaà asoàpode-seàopta àpo àp eposi io a àlo al e teàouà e t aliza àoà ate ialà
deàso o o,àouà ealiza àu aà istu aàdasàduasàpossi ilidadesà ge i àpa teàdoà ate ialàlo al e -
te,àoà estoàe àa az sà e t alizadosàge idosàpelasài situiç esàdeàajudaàhu a it ia .
I stalações E uipa e to
Espaço coberto Espaço interior: -àLo as,à o dasàeàfe a e tasà pa aàau e toàdeàes-
- Reforçar a estrutura de asnas e barro- paçoà o e to .
tes do teto. - Tendas grandes.
-ààRepa a à hapaà hapaà o à u a osàe/ - Tendas familiares
ouàfe uge
- Reparar o teto de capim ou folhas de
o uei oà pod esàouàdei it ias...
Espaço exterior:
- Construção dum alpendre para au-
mento do espaço coberto.
-ààColo a à a ilhasà oà edií ioà pa aà pe -
ii àata àlo asà au e ta àespaçoà o-
e toàdu a teàasà heias .
-ààPla ta à vo esàdeàso a.
Cruz Vermelha de Moçambique 49
ãgua e sa ea- -ààCo st ui à /à Repa a à fo teà deà guaà eà -àKitàpa aà o it àdeà guaà es olaàeà e t oàsaúde .
mento ia à o it àdeà gua . - Kit para comité de higiene da escola.
-ààI stala à/àRepa a àsiste aàdeà aptaç oà -àLajesàdeàpl si oàeàlo asàpa aàlat i asàdeàe e g -
deà guaàdaà huvaà alei as,àta ue .
iaà eàfe a e tas .
-ààRea ilita à lat i asà e iste tesà epa a à
gretas, colocar tampas, rebocar e pin- - Jerricans, baldes, sabão...
ta ,àdife e ia àpo àse o,à ia à o it à
deàhigie eàeàsa ea e to .
- Construir mais latrinas até o numero
de acordo com padrões da OMS.
-àà %à dasà lat i asà t à ueà se à a essí-
veis
Pa edes, po tas -ààRepa a àpa edesàdeà ate ialàlo alà ai- -àBa asàpa aàfe ha àpo tasàeàja elas.
e janelas a à o àoàapoioàdaà o u idade .
-ààRepa a àpo tasàeàja elas
-ààColo a à edesà os uitei asà asàja elas.
-ààRefo çosà o t aà ve tosà ve ezia asà eà
a as .
-ààRepi ta à pa edesà ate ialà o ve io-
al .
P -posi io a - -ààCo st ui /Rea ilita à eaàdeàa aze- - Os bens de socorro poderiam se preposicionados
ento de bens a e toà po tas,àja elas,à adeado... na casa do líder.
de socorro -àCo e to esà a tas .
- Redes mosquiteiras.
- Jerricans, baldes.
-àRoupaà apula as...
Acessibilidade -ààMelho a àaàa essi ilidadeà aà otaàeva- - Canoas, barcos.
uaç oà po tes...
-ààáu e ta àaàla gu aàdaàva a daàat à , à
m
-ààCo st ui à a pasà i li aç oà e o à
%
-ààColo a à o i oà asàva a das,àes a-
das e rampa.
-àà %à dasà lat i asà te à ueà se à a essí-
veis.
Visibilidade e -ààColo a àlet ei oà o à o eàdoàedií io -ààBa dei asàdeà o esà avisoàp vio
o u i aç o -ààPi ta à tetoà deà ve elhoà o à o eà -ààPai elàsola àeài hasàpa aà a ega à ate iaàdeàtele-
doàedií io fones, rádio
- Colocar mastro para bandeiras de co-
esàdeàavisoàp vio.
Gestão - Criar comité de gestão do abrigo. - Manual de gestão de abrigos
-à I stala à uad oà deà avisosà e à pa edeà - Fichas de registo e monitoria
e te io . -àPai elàsola à pa aà o u i aç oàpo à elula es
Manual para a gestão de centros de acomodação
50
Fase de UTILIZAÇÃO
I t oduç oàaàuilizaç oàdoàa igo
Gestão do Abrigo
•ààEst utu aào ga izaivaà
• Gestor e comité geral
•àà“u - o it sàte i osà
•ààáividadesàdeàMo ito iaà
Durante esta fase também é importante adaptar as atividades de Gestão do Abrigo para res-
po de a situações i p evistas, como problemas relacionados com a drenagem (no centro de
acomodação) e possível desenvolvimento e propagação de doenças.
Manual para a gestão de centros de acomodação
52
Gestão do abrigo
colevo
Assistência
Proteção
Quadro legal e padrões Parcipação
mínimos
Organização humanitária
que suporta a gestão: ex..
Comunidade
Manual para a gestão de centros de acomodação
54
Gesto e o it ge al
O o it ge al está formado pelo gestor do abrigo e representantes de cada subcomité téc-
i o.àT àoàpapelàeàaà espo sa ilidadeàdeàge i àoà e t oàdeàa o odaç oàeà oo de a àasàaivi-
dadesàdosàsu o it s;àfa ilita doàeà o ito a doàaàpa i ipaç oà o u it iaàge alà oà es o.
Os su o it sà s oà i teg adosà pelosà ep ese ta tesà daà o u idade;à s oà pessoasà o p o-
eidasà o à aà suaà o u idadeà eà ueà ofe e e à suaà ajudaà asà aividadesà deà gest o.à Cadaà
su o it àest àfo alizadoà u àse to àt i oàespe íi o,à o oà gua,àhigie eàeàsa ea e to,à
proteção, educação, saúde, alimentação, etc. Os subcomités também podem ser estabeleci-
dosàpa aàassisi àasàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàeàvul e a ilidadesà es e tes,àtaisà
o oà ulhe es,àjove s,à ia çasàeàidosos.àOsàsu o it sàpode àse à o ilizadosà o àsu essoà
seàest oàe volvidosà oàpla ea e to,àdese hoàeài ple e taç oàdeàa ividadesà ela io adasà
o àaàp epa aç o,àuilizaç oàeàe e a e toàdoàa igo.
O gestor do abrigo e os subcomités desempenham um papel central e fundamental na orga-
izaç o,ài ple e taç oàeà o ito iaàdasàaividadesàdi ias,àe àpa e iaà o àasàpopulaç esà
deslo adas,à eà ta à o à osà ato esà a io ais,à p ovi iais,à dist itaisà eà lo ais.à ásà p i ipaisà
responsabilidades de gestão incluem:
Re olhe i fo ações e a te egistos atualizados da população no abrigo, incluindo a
ide ii aç oà deà pessoasà o à e essidadesà espe íi as.à Co à aseà oà o he i e toà dasà
a a te ísi asàdaàpopulaç oàdeslo ada,àpode -seàto a àde is esài fo adasàe à elaç oà
à proteção e assistência dentro do abrigo. Toda a heterogeneidade das pessoas em termos
deàidade,àse oàeà apa idadeàísi aàafeta àasàest at giasàdeàaç oàeàso eviv iaàe t eàaà
populaç oàdu a teàaàdeslo aç o.àIde ii a àasà e essidadesàdeàpessoasà o à e essidadesà
espe íi as,à f e ue te e teà asà aisà vul e veisà eà e à situaç oà deà is oà de t oà doà a i-
goà oleivo,à àfu da e talàpa aàga a i àosàseusàdi eitosàeàa essoàaosàeàse viçosà si os.à
Ma te à egistosàatualizadosàdaàpopulaç oàa igada,ài lui doàosà e - hegadosàeàosà ueà
est oàaàsai ,à à uitoàúilàpa aà o ito a àaàsituaç oà oàseuà o ju to.àI fo aç esàp e isasàeà
atualizadasàta às oà e ess iasàpa aàosàfo e edo esàdeàse viços,àaài àdeàpla ii a ,à
i a ia àeà o ito a àosàse viçosà si osà ueàajuda àaà a te àu aàvidaàdig aàde t oàdoà
a igoà oleivo.
Pa ilha i fo ações e epo ta so e uestões i po ta tes,àju toàdosàato esà eleva tesà
aà ívelà a io al,àp ovi ial,àdist italàeàlo alà-ài lui doàoàGove oà at av sàdaàCOE ,àpa ei osà
hu a it iosàeàout osàfo e edo esàdeàse viços.àáàpa ilhaà egula àdeài fo aç esàp e isas,à
eleva tesàeàopo tu asà àesse ialàpa aàu aà oo de aç oà e -su edida,àoà ueàpo àsuaàvezà
Cruz Vermelha de Moçambique 55
Su - o it s te i os
O ú e o de su o it sàte i osàvaiàdepe de àdasà e essidadesàdeà adaàa igoà oleivoàeà
daà ua idadeàdeàpessoasà ueàest àaàhospeda .àPa aàga a i à ueà adaà e oàdosàsu o i-
t sàestejaài fo adoàeàe volvidoà oàseuàpapel,àdasàsuasà espo sa ilidadesàeàta efas,à àp i aà
eà e o e dadoà ueà adaàsu o it àdei aàasàta efasàeàaividadesàdeàsuaà eaàdeàt a alhoàeà
estabeleça as regras comuns que irão guiar o comportamento dos seus membros.
É importante elaborar um documento (Termos de Referência)à ueà la ii ueàasàaividadesàeà
tarefas acordadas pelos membros de cada subcomité. O subcomité pode procurar o conselho
doàgesto àdoàa igo.àU aàvezà ueàide ii adasàasàaividadesàeàta efas,àtodosàosà e osàdoà
su o it àdeve àapoia àseuà o teúdoàeàaàsuaài ple e taçao.àE àalgu sà asos,àpode àas-
si a àoàdo u e toàeàpa ilha àaài fo aç oà o àaà o u idadeàafetadaàeàout osàa to esà ueà
pa i ipe à oàa igo.à
Suge e-se ue e aso de j exisi o it s a o u idade deslo ada, estes seja os es-
os ue pa i ipe o o su o it s a gest o do a igo j ue te o o he i e to e a
expe ie ia pa a pode faze as aividades.
A seguir apresenta-se um guião para estabelecer as tarefas dos subcomités:
áividadesà o u sàpa aàtodosàosàsu o it s:
•ààO ga iza àe o t osàpe i di osàdeàtodosàosà e osàdoàsu o it .
•ààPa ilha ài fo aç oà o àaà o u idadeàafe tada,àoà o it àge al,àoàgesto àdoàa igoàeà
out osàa to esàe volvidosà aàgest oàdoà es o.
•ààP o ove àaàpa i ipaç oàdosà e osàdaà o u idadeàe àtodasàasàaividadesà ealizadasà
pelo subcomité.
E e plosàdeàsu o it sàeàsuasàaividades:
• Subcomité de água1:
Monitoria das condições dos pontos de água e do acesso.
Monitoria dos atores que fornecem água no abrigo
àà“ess esàdeàt a spo teàeà o se vaç oàdeà gua
ààP oduç oàeàpa ilhaàdeài fo aç esà haveàso eà guaà o àaà o u idadeàafetadaà ua-
d oàdeàavisos .
ààMo ito ia,àe à oo de aç oà o àoàgesto àdoàa igo,àso eàaà ua idadeàeà ualidadeà
da água.
ààO ga izaç oàdeàsess esàdeàli pezaà o u it iasà osàpo tosàdeà gua.
• Subcomité de higiene:
Monitoria da condição do aterro sanitário.
1ààNasà o u idadesà ostu aàe isi à o it àdeà guaàpa aàge i àosàpo tosàdeà gua,àeà o it àdeàhigie eà o àpessoasàdife e tesà
para a promoção de higiene dentro da comunidade e dependendo do tamanho do abrigo e da comunidade deslocada, pode
seà ia àsepa adosàouàdeàfo aà o ju taàu às à o it àdeà gua,àsa ea e toàeàhigie e.
Cruz Vermelha de Moçambique 57
• Subcomité de proteção
ààIde ii aç oàdeàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàeàdeàest at giasàpa aàga a i à
suaàpa i ipaç oà asàa ividadesàdoàa igo.
ààádaptaç oàdoàa igoà ssà e essidadesdasàpessoasà o à e essidadesàespe íi asà a es-
si ilidade .
ààP o oç oà doà a essoà aosà se viçosà pa aà asà pessoasà o à e essidadesà espe íi asà te-
ha àa essoàaosàse viços.
ààO ga izaç oàdeà a pa hasàso eàviol iaà aseadaà oàg e o.
ààI stalaç oàeà o ito iaàdeàp og a asàdeàvigil iaàeàsegu a çaà o u it ios.
Estabelecimento dum sistema de referência e reporte sobre os incidentes de proteção.
ààEsta ele i e toàdeà edesàdeàvolu t iosàpa aà o ito a àasà easà o u s,àtaisà o oà
os espaços para crianças.
• Subcomité da mulher:
ààIde ii aç oà dasà ulhe esà ueà p e isa à deà uidadosà espe iaisà ouà ueà esteja à e à
situaç oàdeà aio àvul e a ilidade,àeàp o ove àseuàa essoà àse viçosà si osàeà à edi-
dasàdeàp oteç oàade uadas,àe àpa e iaà o àato esài situ io aisàdeàgest oàdoàa i-
go.àPo àe e plo,à ulhe esàg vidasàouàla ta tes,à ulhe esà hefeàdeàfa ília,àviúvas,à
víi asàdeàviol iaàse ualàouà aseadaà oàg e o,àet .
ààP o oç oàdeàespaçosàeàopo tu idadesàdeàlide a çaàeàpa i ipaç oàdeà ulhe esàe à
eve tosà o u it ios,àespaçosàdeàfo aç oàeà apa itaç o,àet .
ààP o oç oàdeàespaçosàpa aàaàpa i ipaç oàeàlide a çaàdasà ulhe esàe àaividadesàdeà
dist i uiç oàdeàajudaàhu a it ia.
ààVe ii aç oà o i uaàdasà o diç esàdeàsegu a çaàdasài stalaç esàsa it iasàeàdasà easà
o u s,à o à oà i à deà ide ii a à is osà o oà viol iaà se ual,à e plo aç oà eà a usoà
se ual,àet .
ààP o oç oàdaàpa i ipaç oàe uitaivaàdeàho e sàeà ulhe esà asàta efasàfa ilia esà dis-
t i uiç oàe uitaivaàdeàpapeisàdeàg e o .
Manual para a gestão de centros de acomodação
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• Subcomité de educação:
Monitoria de crianças que abandonam ou não frequentam a escola.
ààO ga izaç oàeài ple e taç oàdeàse i iosàso eà eiosàdeàvidaàpa aàasàfa ílias.
ààO ga izaç oàdeàe o t osà o àosàpaisàouàe a egadosàdeàedu aç oàeàp ofesso es.
ààP ovis oàeà oo de aç oàdoà espaçoàa igoàdaà ia ça ài lui doàaàpla ii aç oàdeàai-
vidadesà e eaivasàpa aàasà ia ças
Estabelecimento de parcerias com os representantes do ministério de educação da
o u idadeàhospedei aàpa aài teg a àasà ia çasàeàjove sàdaà o u idadeàafetadaà asà
escolas.
ààO ga izaç oà eà lide a çaà dosà ú leosà es ola esà pa aà aà p o oç oà deà higie e,à saúde,à
proteção da criança entre alunos e professores.
• Subcomité de saúde:
Monitoria dos surtos de doenças tais como malária, diarreia, cólera, etc.
ààIde ii aç oàdeàpessoasà o àdoe çasà i asàtaisà o oàHIV/“IDá.
ààRefe iaàdeà asosàdeàdoe çasàaosàato esàdeàsaúdeà havesà aàgest oàdoàa igoà t -
i osàdeàsaúde,àso o istas... à
ààPla ii aç oàeàlide a çaàdeà a pa hasàdeàse si ilizaç oàso eàsaúdeà sess es,àpales-
t asàeào asàdeàteat o à ueàa o de àosàp o le asàdeàsaúdeà ueàaà o u idadeàafetadaà
possa ter.
ààápoioàaosàp og a asàeàse viçosà di osà oàa igo.
ààápoioàaosàse viçosàespe íi osàpa aà ulhe esàg vidasàeà esàla ta tes,à o t i ui doà
pa aà ueàestesà e osàdaà o u idadeàesteja àide ii ados.
ààP epa aç o,àpla ii aç oàeào ga izaç oàdoàt a spo teà eva uaç o àpa aàoàhospitalà aisà
p i oàe à asoàdeàu g ias.
ààDisposiç oàeà a ute ç oàdaà olsaàdeàp i ei osàso o osàeàga a i à ueàestejaàfo aàdoà
alcance das crianças.
• Subcomité de alimentação:
ààMo ito iaàdaàdist i uiç oàdeàali e tosàdeàfo aàe uitaivaàe t eàasàfa ílias,àp io iza -
doàasàpessoasà aisàvul e veisàde t oàdoàa igoà oleivo.
ààIde ii aç oàdeàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàali e t ias:à e s,à ia ças,à
ulhe esàg vidas,àdoe tes...eàga a i à ueàsuasà e essidadesàs oà o e tasà aàdist i-
buição de alimentos.
Referência e endereço dos casos de desnutrição ao subcomité de saúde.
ààCoo de aç oà o à oà o it à deà logísi aà pa aà oà ap ovisio a e toà eà dist i uiç oà deà
alimentos.
•àà“u o it àdeàlogísi a:
Cruz Vermelha de Moçambique 59
• Subcomité de idosos:
ààO ga izaç oàdeàu àsu o it àdedi adoàaàidosos,à ueài luaàaàpessoasàidosas.
ààIde ii aç oàdeàidososà ueà e essite àdeàu à uidadoàespe ial.
ààO ga izaç oàdeàassist iaà o u it iaàpa aàidososàse àapoioàfa ilia .
ààFo e i e toà deà espaçosà eà opo tu idadesà aosà idososà pa aà lide a à ouà pa i ipa à e à
eve tosà o u it ios,à ele aç esàeàe si a e tosàt adi io ais,àet .
ààIde ii aç oàdeàfa íliasà heiadasàpo àidososàeàfo e e àse viçosàeàp oteç oàade ua-
dosàe àpa e iaà o àa to esài situ io ais.
ààMo ito iaàdoàa essoàísi oàasài stalaç es,à easà o u sàdoàa igoàeàse viçosàpa aàosà
idosos.
ààO ga izaç oàeà o ito iaàdeàaividadesàdeàdist i uiç oàpa aàidosos.
ààO ga izaç oàeài ple e taç oàdeàse i iosàdeà apa itaç oàso eà eiosàdeàvidaàpa aà
idosos.
Ta àpodeàse ài te essa teàdese volve àu àdo u e toà ueà la ii aàu aàse ieàdeà eg asà
o o dadasàso eàoà o po ta e toàdosà e osàdoàsu o it .àásà egasàdeve àdese vol-
ve àeà o u i a àu àse idoàdeà espo sa ilidadeàeàta ài spi a àu àespi itoàdeà oope aç oà
Manual para a gestão de centros de acomodação
60
áividades de Mo ito ia
A monitoria é fundamental e implica o se vações egula es e a e olha pad o izada e siste-
i a de i fo aç oà o àe fo ueà aàvastaàga aàdeà e essidadesàe àte osàdeàassist iaà
eàp oteç oà oàa igoà oleivo.àáà o ito iaàta àe volveàoà egistoàdetalhadoàeàaàp oduç oà
egula àdeà elat iosàdeàa o pa ha e toàdasàaç esàaàse e à ealizadas,à o àoào je ivoàge alà
deàate de àasà e essidadesà si asàdaàpopulaç oàdeslo adaàaài àdeàga a i àu àa ie teà
saud velàeàha o ioso.à
Para isso, podemos usar pad ões e oas p i as como referência para a monitoria na Gestão
doàá igo.àPo àe e plo,àaoà o ito a àaàdispo i ilidadeàdeà guaà oàa igoà oleivo,àdeve osà
te àe à e teà ueàoàpad oà í i oàdeà guaà àesi adoàe à , à–à àlit osàpo àpessoaàeàpo àdia.à
áà ua idadeàtotalàdeà guaàdispo ívelà oàa igo,àpo ta to,àp e isaàdeàse àajustadaà o fo eàasà
va iaç esà oàta a hoàdaàpopulaç o.à
É importante que todos os atores concordem com as ferramentas de monitoria que serão
usadasàa tesàdaàsuaàapli aç o,àeà ualàvaiàse àaàsuaàpe iodi idade.àáà o ito iaà àge al e teà
feita por sectores, como educação, saúde, água e saneamento, e proteção. Dado que o mo-
ito a e toàp e isaàdeàse àpla eadoàeà oo de adoà o oàu aàaividadeà o í uaàeà egula à
du a teàaàfaseàdeàuilizaçaoàdoàa igo,à e o e da-seàfo te e teàoàusoàdeài hasàdeà o ito iaà
espe ii a e teà ela o adasà pa aà aà Gest oà deà á igosà eà po à seto es.à E à a e oà e isteà u aà
Cruz Vermelha de Moçambique 61
se ieàdeà odelosàdeài hasàdeà o ito iaà ueàpode àse àadaptadasàdeàa o doà o àoà o te toà
espe íi oàdeà adaàa igoàte po io.
A monitoria inclui visitas siste i asàaoà edo àdoàa igo,ào deàdeve àse àfeitasào se vaç es.à
A interação com a população deslocada pode fornecer informações adicionais sobre o estado
ge alàdosàse viçosàeài stalaç esà oàa igo.àPa aà o ito a àdete i adosàaspetosàt i osàeàso-
ciais no centro de acomodação, é preciso o sulta g upos espe íi os de pessoas.àPo àe e -
plo,àpa aà uest esà ela io adasà o àaàsegu a çaàdasà ulhe es,àse à e ess ioàe t evista à
v iasà ulhe esà jove s,à ulhe esà aisàvelhas,à ulhe esà hefesàdeàfa ília,àet . .àDaà es aà
fo a,àse ài po ta teà o sulta àosàdife e tesàato esàe volvidosà aà a ute ç oàdaàlei,ào de à
e segurança no abrigo.
át av sàdeà a aisàdeà o sultaàeàaividadesàdeà o ito ia,àpode -seàide ii a àasà e essidadesà
eàosàp o le asà asàta à oasàp i asàaàse e àapoiadasàeài e ivadas à oà e t oàdeà
a o odaç oàeàosàgesto esàeàosà o it sàdoàa igoà–àe à o ju toà o àasàauto idadesàlo ais,à
e osà daà o u idadeà lo alà eà out osà a to esà –à esta oà elho à p epa adosà pa aà pla ea à
asàaç es.àCo oàpa teàdestaàa o dage àdeàpla ea e to,àdeve àse àdis uidoàeàa alisadoàoà
seguinte:
•ààáç esàaàse e àto adasà-àoà ueàdeveàse àfeitoàaài àdeàate de à à e essidadeàide ii ada?
•ààáto esà e volvidos:à Que à podeà se à e volvido,à aà i à deà ate de à à e essidade?à Issoà podeà
se à esolvidoàde t oàdaà o u idadeàdeslo adaàouàse à e ess ioà e o e àaàa to esà/apoioà
e te os?
•ààU g iaàdaàaç o:àQua doà à ueàaà e essidadeàe igeàate ç o?àÉài po ta teàp io iza ,àu aà
vezà ueàpode àsu gi àv iasà e essidadesàaoà es oàte po,àte doàta àe à o taà ueàh à
u aàdife e çaàsig ii aivaàe t eàdesejoàeà e essidade.àáà e essidadeàdeveàse p eào ie ta à
aàdei iç oàdeàp io idades,à o à aseà oàp i ípioàdoàdi eitoà àp oteç oàeàassist ia.
Boa p ái a
OàINGCàju toà o àosàseusàpa ei osàlevaàa osàt a alha doà u àp og a aàdeà iaç oàdeà
Co it sàLo aisàdeàGest oàdeàRis osà CLGR à asàzo asàp ope sasàaàdesast esàpo àtodoàoà
país.
OàCLGRà àu àg upoàdeàpessoasàvolu t iasàdaà o u idade,à ueàseàdedi aàaàdese volve à
a ividadesà deà p eve ç o,à iigaç oà eà p o id oà asà suasà o u idades,à e volve doà osà
líde esàeàasàauto idadesàlo aisà dist itaisàeà o u it ias .
Alguns membros são treinados para eva ua as pessoas afetadas desde os locais de origem
at àosàa igosàp evia e teàide ii ados.
Os beneficiários do abrigo
Pessoasàvul e veis.àP oteç o
De t oàdaà o u idadeàdeàdeslo ados,àh àg uposàdeài divíduosà ue,àdevidoàaà i u st iasà
ú i as,àt à e essidadesàespe íi as,àeà e ue e àate ç oàespe ial.
Noàe ta to,àasà e essidadesàespe íi asàdeàp oteç oàdeà ual ue àpopulaç oàdeslo adaàta àde-
pe de àdoà o te to.àOsài divíduosàeàg uposàafe tadosàe à ual ue àsituaç oàpode àta àva ia ,à
depe de doàdoà o te toàlo alàeàdasà i u st ias.àPo àe e plo,à e àtodasàasà ulhe es,à ia çasàeà
jove sàdoàa igoàt à e essa ia e teàasà es asà e essidadesàespe íi as;àissoàdepe deà asta teàdoà
o te toàeàdasà i u st iasàdoài divíduoàeàdaàso iedade.à
áài àdeàp o ove àaàp oteç oàde t oàdeàu àa igoà oleivo,àpode àseà ealiza àalgu asàaividadesà
espe íi as,à o o:
•ààColo aç oàdeàluzesàpe toàdeà e tasài stalaç esà osàa igos,àespe ial e teàlat i asàeàpo tosà
de água.
•ààRealizaç oàdeàavaliaç esàpe i di as,àaài àdeà o p ee de àaàsituaç oàdeàsegu a çaà oàa i-
goàte po ioàeàide ii a àpote iaisàa eaças.
•ààEsta ele i e toàdeà o ta toà o àasàauto idadesàlo aisà/àpolí ia.
•ààDivulgaç oàdeài fo aç esàso eà uest esàdeàsegu a ça.
• Criação dum subcomité de segurança.
•ààO ga izaç oàdeàpat ulhasà desa adas àdeàvigil iaà oàa igoàte po ioà o u it io.
áài àdeàp opo io a àu aàp oteç oàei azà sàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàeà aio à
vul e a ilidade,à à e ess ioàte àu àsiste aàdeàa o pa ha e toàeà o ito iaàei ie teà ueà
e olhaà egula e teài fo aç esàso eà asosàespe íi osàdeàp oteç o.àOàGesto àdoàá igoàeà
osàsu o it sàdeve àesta àe volvidosà aàide ii aç oàdosà asosàdeàp oteç oàeàt àaà espo -
sabilidade de encaminhar os membros da comunidade até aos agentes de proteção manda-
tados e não-mandatados consoante o necessário. É importante notar que o gestor do abrigo
oà àu àespe ialistaàe àp oteç o,à e àdeveàdese pe ha àoàpapelàdeàespe ialistaàe àp ote-
ç o.àU àsiste aàei ie teàdeàe a i ha e toà otaàdeàate di e to ,à o àoàapoioàdeàout osà
agentes é, portanto, altamente recomendado.
Cruz Vermelha de Moçambique 67
Aspetos a ter em
Sectores Indicadores Imagens
conta
Abrigo Espaço mínimo para garan- Pelo menos 45 m2 por pessoa da área to- 45 m2
i à o diç esàdeàvidaàdig a tal do centro
Pelo menos 3.5 m2 de área coberta por
pessoa
3,5 m2 7 m2 10,5 m2
Peloà e osà à àdeàdist iaàe t eàte das
2 m2
Pontos Qua idadeà sui ie teà po à 7,5 -15 Litros por dia por pessoa.
de gua pessoa para beber, higiene -àU aàto ei aàdeà guaàpo à àpessoas
pessoalàeà ozi ha
-àU aà o aà a ualàpa aà àpessoas
Dist iaàaoàpo toàdeà guaà
-àU àpoçoàa e toàpa aà àpessoas
eà ua idadeà deà pessoasà
por ponto de água Po toàdeà guaàsituadoà oà i oàat à à
metros do abrigo.
Latrinas Nú e oà deà lat i asà sui- U aàlat i aàpa aà adaà àpessoasà i o,à
ie teà pa aà ga a i à o di- sepa adasàpo àse o.
ções higiénicas “ituadasà oà i oàaà à et osàdeàdist -
Dist iaàpa aàa ede àaàes- cia do abrigo temporário
tesàse viços 1x20
50 mt max
Aterro Deveàesta àpe toàdoàa igo M i oà u aà dist iaà deà à et osà doà
sanitário abrigo
Lixo 100 mts
áoà ívelà aisàge al,àoàP oje toàEsfe aàta àd àsugest esàdeài stalaç esà e ess iasàpe toà
doàedií ioàdeàa igo:
Cruz Vermelha de Moçambique 69
- Unidade de saúde
Se viços de
- Escola
Atendimento
Básicos - Pontos de distribuição
-àád i ist aç oà/àGest oàdoàa igo
- Áreas de recreação.
ã eas o u s, - Área para reuniões gerais.
comerciais e
de laze - Espaço para encontros religiosos.
-àEspaçoàou/eàlo aisàpa aà ia çasàjoga e à
-ààásà o side aç esàso iaisàeà ultu aisàdeve àse àlevadasàe à o taà aàp epa aç oàdoàa igoà
Questões ul- o u it io.àNesteàse ido,àoàe volvi e toàdaà o u idadeàdeslo adaà àesse ial.à
tu ais e so iais -ààáàdisposiç oàge alàdoàa igoà o u it ioàdeveàse à ultu al e teà o te tualizada,àdeà odoà
à o espo de àasà e essidadesàdasàest utu asà/àpad esàdasàfa íliasàeà o u idadeàdaà
elho àfo aàpossível.à
áà eaàdeàse viçosài lui:àaà e eç oàeàad i ist aç oào deàseàfazàoà egistoàdasàfa íliasàa igadasà
eàaàgest oàdoàa igo;àaàzo aàdeàsaúdeào deàosàse viçosàdeàsaúdeàate de àaosàdoe tes;àaàzo aà
deàdist i uiç oàdeàali e tos,à guaàeà e sà oàali e ta esà…
Re o e da-seà ueàaà eaàdeàse viçosàestejaàlo alizadaà aàzo aàdeàe t adaàdoàa igoà oleivoà
pa aàfa ilita àoàt a alhoàdosàfo e edo esàdeàse viçosàeàsuaào ga izaç o.
Dormitórios
Boa p ai a
I feliz e teà oà o te toàdeàMoça i ueàh à easào deàaàe ist iaàdeàlo aisàsegu osà
o ài f aest utu asà à í i aàeàpo ta toà oàh àsui ie teàespaçoà o e toàpa aàa iga àaà
todas as pessoas deslocadas.
áàe pe i iaàdasàp p iasà o u idadesà àdeàp io iza àasà ia ças,àpessoasà o àdei i -
iaàeàidosasàpa aàdo i àde t oàdoàa igoà oà estoàdeàpessoasài a àaoà ale to .à
Doàladoàdasài situiç es,àte ta-seàse p eàdeàassisi àaàpopulaç oàdeslo adaàau e ta doà
o espaço coberto com lonas e tendas, ou facilitando que as pessoas deslocadas procurem
a igoàe à asasàdeàfa íliasàhospedei asà asasàdeàfa ilia es,àa igosàouàvizi hos .
Comunitária
Manual para a gestão de centros de acomodação
72
Éàu àespaçoàísi oàsepa adoàdoàedií ioàdeàa igo.àEsteàespaçoà o àso aàat av sàdeà vo esà
ouàalpe d e,àse veàpa aàfaze àout asàaividadesàdosàag egadosàfa ilia esà o o:
-àCozi ha
-àJogosàdasà ia çasà Espaçoàa igoàdaà ia ça
- Encontros comunitários e reuniões dos subcomités
-àáividadesàeà ostu esàlo ais
Higie eàeà“a ea e to
Éàu aàzo aàsepa adaàdoàedií ioàdeàa igoà ueài luiàoàsa ea e toà asàlat i as ,àoàate oàsa-
it ioàouà o te do esàdeàli oàeàasà asasàdeà a hoà ouà io ào deàasàpessoasàpode à ealiza à
aàsuasàp i asàdeàhigie eà o àdig idadeàeàsegu idade.àásài stalaç esàesta oàsi alizadasàeà
a essíveisàassi à o oàsepa adasàpo àse o.à“uge e-seàlo aliza àaà eaàdeàhigie eàeàsa ea e toà
na parte posterior do abrigo.
Boa p ái a
As famílias precisam de ter acesso a produtos básicos para estar preparados para consumir
comida e agua, proteger-se do frio e do calor, cobrir as necessidades de higiene e todo isso
mantendo a dignidade.
Kits:àosà e sà oàali e ta esàe àMoça i ueàa ostu a àaàesta ào ga izadosàe àpa otesàouà
ha adosàkitsà e e plos:àkitàdeàhigie e,àkitàdeàdig idade,àkitàdeàa igo,àkitàdeà ozi ha… à ueà
oàGove oàju toà o àosàpa ei osàj àte àesta ele idoàoà o teúdoàdeà adaàpa oteàpa aà ueà
possa àse àad ui idosàeàp eposi io adosàe àa az sàp o tosàpa aàaàdist i uiç oàe à asoà
deàe e g ia.àPa aàaàdist i uiç oàdosàkits,àoàpessoalàdeàe e g iaàdeve à o side a àoà ú-
mero de pessoas deslocadas, número de famílias, número de mulheres e homens e conhecer
aàidadeàuiliza doàaà i haàdeà egistoàfa ilia ,àpa aàassi àpode àp epa a àosàkitsà e ess iosà
para a população afetada.
Dist i uiç o:àDeveàseàpla ea àu à todoàdeàdist i uiç oàei ie teàeàigualit ioàju toà o àaà
o u idadeàafetada,ào deàdeve-seàp io iza àasàpessoasà aisàvul e veis.àáàpopulaç oàdeveà
esta ài fo adaàso eàoà todoàdeàdist i uiç oàeàsuaàpa i ipaç oà oàp o essoàdeà egistoàpa aà
pode à e e e àosà e s.àOàpla ea e toàdaàdist i uiç oàdeveà o side a àaà diaàdeà o su oà
da população, a duração do uso dos bens e habilidade da população de repor os bens.
Ao nível de bens não alimentares, tem que se-garantir, na medida do possível, que as
pessoas hospedadas no abrigo tenham:
Alimentação e Água
Necessidades
Litros por
básicas de Imagens Comentários
pessoa e dia
gua
Água para à–à àlit os Depe de doà doà ipoà deà o idaà eà asà o asà
ozi ha sociais e culturais
“eàaà guaàdaàfo teà oà àsegu aà pot vel ,àte à ueàseàtratar pa aà e e àeà ozi ha .àálgu asà
vezesàpode-seàt ata à oà es oàpo toàdeà guaàeàout asàaoà ívelàfa ilia .àásàt i asàpa aàt ata à
aà guaà oàsegu aàaoà ívelàfa ilia à oà o te toàdeàMoça i ueàs o:
•àà“eàaà guaàap ese ta-seàtu a,àilt a àaà guaà o àu àpa oàli poà ouàag ega à o i ga .
•àà“eàdisp eàdeàCe tezaà lo i a ,àdeiteàu aàta paàdoàp odutoàe à adaà id àdeà àlit osàeàes-
pere meia hora para beber.
•àà“eà oàdisp eàdeàCe teza,àfe ve àaà guaàdu a teà à i utos.
Manual para a gestão de centros de acomodação
78
Boa p ái a
Pa aàal àdosàpo tosàdeà guaàeàlat i asàe iste tesà oàCe t oàdeàá o odaç o,àoàMu i ípioà
deàQueli a eàe àpa e iaà o àaàONGàlo alàCECOHá“à Ce t oàpa aàaàCoo de aç oàdaàHi-
gie e,àáguaàeà“a ea e to ,ài stala a àta uesàdeà guaà veisà ladde s ,àlat i asàeà asasà
deà a hoàdeàe e g ia,à ate ialà ueài ha àp eposi io adoà aà idade.
I stalaçãoàdeàta ueàdeàaguaà
deàe e g iaà ladde à oà
centro de acomodação de
“a pe e,àQueli a e.àFeve ei-
oàdeà .
Cruz Vermelha de Moçambique 79
ã eaàdoàedií io
•ààásàfa íliasà oàpode oàleva à o sigoà ate iaisà o oàli oàouài la veis.
•ààOsàali e tosàdeve àpe a e e àe à e ipie tesàfe hadosàpa aàevita àaàp olife aç oàdeài se-
tos e roedores.
•ààP oí e-seà ozi ha àde t oàdoàedií io.àPode-se- à ozi ha à oàe te io àouà oàa e oàide ii a-
doàpa aàesseài àpa aàevita àoà is oàdeài dio.
•àà“ àpode-seàuiliza àasàligaç esàel t i asàdispo íveisàe à asoàdeàhouve ,àse àpossi ilidadeàdeà
adapta à o e esàadi io ais.
•ààP oí e-seàoàusoàouàa aze a e toàdeà o usívelàfo aàdasà easàide ii adasàpa aàesteà
i .
•ààPa aàu aà elho à o viv ia,à àp efe ívelà a te àoàto àdaàvoz,àso àdaà adioàeàtelefo esà
ueà oài o ode àasàpessoasàvizi has.
•ààáàli pezaàeàade uadaà a ute ç oàdoàa igoà à espo sa ilidadeàdeà adaàfa íliaàeàdeveà ea-
liza -seàtodosàosàdias.
•ààP oí e-seàaàe t adaàaoàedií ioàdeàa i ais;àdeve -se- àdei i àu àluga à oàe te io àpa aàgua -
da-los.
Manual para a gestão de centros de acomodação
80
•ààTodosàosàag egadosàfa ilia esà o p o ete -seàaàpa i ipa à osàsu o it sàeà asàaividadesà
do abrigo temporário comunitário.
• Proíbe-se o consumo de álcool dentro da área do abrigo.
•ààE à asoàdeà ou o,àse à oivoàdeài vesigaç oàpoli ial,àde u iaàeàe puls oàdoàa igoàdaà
pessoa indiciada.
•ààE à asoàdeàte àu aàdoe çaà o tagiosaàdeve àsegui àest ita e teàoàt ata e toàeàa eita àoà
isola e toàdosàse viçosà di os.
•ààOài u p i e toàdeà ual ue àdasà o asàesta ele idasàse à oivoàdeàe puls oài ediataà
do abrigo, decisão que será tomada pelo comité geral do abrigo.
Instalações
Pa i ipaç o o u it ia
De t oàdeàu àa igoà oleivo,àaàpa i ipaç oà o u it iaàpodeàse àdei idaà o oà u àp o es-
soàpla eadoàpeloà ualài divíduosàeàg uposàpe te e tesà à o u idadeàdeàdeslo adosàpode à
ide ii a àeàe p essa àosàseusàp p iosàpo tosàdeàvistaàeà e essidades,àeào deàaàaç oà oleivaà
àfeitaàpa aà elei àessesàpo tosàdeàvistaàeàate de àaàessasà e essidades .
Cruz Vermelha de Moçambique 81
Naàgest oàdeàa igos,àaàpa i ipaç oà àu àfato àfu da e talàpa aàu aà espostaàa a ge teà
eàei azàe à elaç oà populaç oàdeslo adaàCo oài di adoà oàsí oloàdaàCasaàdeàGest oàdoà
á igo,àaàpa i ipaç oà àu à lo oàfu da e talà-àigualàaoàdi eitoàeàpad esài te a io ais.à“e à
esteà lo o,àaàCasaàdeàGest oàdoàá igoài a àf gilàeà alà o st uída.à“e doàassi ,àasà e es-
sidadesà o ple asàeàe à o sta teà uda çaàdaàpopulaç oàdeslo adaà oàse oàdevida e teà
ate didas.àáàpa i ipaç oà ,àpo ta to,àfu da e talàpa aàaàgest oàdeàu àa igo.
Manual para a gestão de centros de acomodação
82
Gestão do abrigo
colevo
Assistência
Proteção
Quadro legal e padrões Parcipação
mínimos
Éà possívelà ide ii a à seteà etapasà disi tasà íveis à deà pa i ipaç oà –à oà ívelà à oà aisà alto à
ep ese taàoàg auà i oàdeàpa i ipaç o;àeàoà ívelà à ep ese taàu àe volvi e toà o u i-
t ioà uitoà ai o,àouài e iste te.àáà adaàu aàdestasàseteàetapasà o espo de àdete i adasà
fe a e tas,àa o dage sàeàest utu as.àásàta elaàa ai oàdes eveàasàdife e tesàetapasàdeàpa -
i ipaç o.
G au de pa i ipaç o
G au Dei iç o Est utu as e e a is os
1. A comunidade é informada das decisões e Reu i esà u i ipaisà o í ios ,à ge al e teà oà e isteà
Passivo aç es,à asà oàte àvozàaivaà ue à oàp o- nenhuma outra estrutura comunitária a funcionar. Os
cesso quer no resultado. líde esà o u it iosàju ta -seàaosàout osà e osàdaà
comunidade apenas para serem informados sobre as
ações e decisões.
2. As informações são recolhidas na comu-
Transferência idade,à asàestaà oà àe volvidaà asàdis-
de cussões posteriores que dão origem às
G uposàfo ais,àasse leias,àe t evistas,àg uposàdeài te-
informação decisões.
resse especiais, grupos de trabalho, etc., liderados por
3. A comunidade é consultada sobre o que age tesàe te osà àgest oàdoà a poà e,à ua doàpossível,à
Consulta gosta iaà deà ve ,à asà aà suaà opi i oà te à e à o sultaà o àosàlíde esà o u it ios .à
pou aà i lu iaà oà p o essoà deà to adaà
de decisões.
4. A comunidade recebe bens ou dinheiro G uposà deà t a alho/p oje tos,à es ue asà deà e p ego,à
Moivaç oà e àt o aàdeàu àse viçoàouàfu ç o.à di hei oà po à t a alho,à volu ta iadoà e/ouà o ilizaç oà
material sazo alàdeà o-de-o aàespe ializadaà uitasàvezesàdi-
igida,àsupe visio adaàeài a iadaàpo àage tesàe te osà
àgest oàdoàa igo .à
5. A comunidade cumpre apenas um papel es- Co it s/su o it sà pa aà uest esà t a sve saisà eà seto-
Funcional pecial, com um poder de decisão limitado. res técnicos, grupos focais, reuniões dirigidas por líderes
comunitários, mecanismos para reclamações e sistemas
6. áà o u idadeàest àtotal e teàe volvidaà aà o u it iosàdeàe a i ha e to,àg uposàdeàadvo a ia,à
I te aivo tomada de decisões com outros actores. grupos de interesse especiais, esquemas de emprego,
7. A comunidade controla a tomada de de- g uposàdeàt a alho/p oje tos,àeàg uposà o u it iosàes-
Propriedade cisões. pe ializadosà elei doàosài te essesà ultu aisàeàso iaisàdaà
comunidade, etc.
Manual para a gestão de centros de acomodação
84
Fase de ENCERRAMENTO
• Duração do Abrigo
• Encerramento e soluções duradouras
• Reparação do abrigo
Cruz Vermelha de Moçambique 85
Osà gove osà s oà osà p i ipaisà espo s veisà po à ia à o diç esà pa aà u à a essoà volu t io,à
segu oàeàdig oàaàsoluç esàdu adou as.àásà o u idadesàdeslo adasàdeve àse ào ie tadasàeà
es la e idasàdeà odoàaàfaze e àu aàes olhaàliv eàeà o s ie teàe àte osàdeàa essoàaàu aà
solução duradoura da sua preferência, dentro dos limites das possibilidades locais. As condi-
ç esàpa aàu à eg essoà/ài teg aç oà/à easse ta e toàsegu oàeàdig oài lue àsegu a çaà a-
te ial,àísi aàeàju ídi a.àPo àe e plo,àoàlo alàdeào ige àdeveàesta àsegu oàe àte osàdeà is osàeà
ofe e e àa essoàade uadoàaàte as,àp op iedadesàeà eiosàdeàvida.
•ààáàpopulaç oàdeslo adaà ueàteveàa essoàaàu aàsoluç oàdu adou aàdeve àgoza àdosàsegui tesà
direitos, sem discriminação:
•àà“egu a çaàeàli e dadeàdeà ovi e toàaàlo goàp azo;
•ààCo diç esàdeàvidaàade uadas,ài lui doàa essoàdig oàaàali e taç o,à gua,àa igo,àse viçosà
deàsaúdeàeàedu aç oà si a;
•ààá essoàaàe p egoàe/ouà eiosàdeàvida;àe
•ààá essoàaà e a is osàei azesàdeà esituiç oàouà o pe saç oàe à elaç oàaàte as,àa igoàeà
bens.
N oàe iste,à o tudo,àu aà e eita àú i aàpa aàoàe e a e toàdeàu àa igoàte po ioà ole-
ivoàeài àdaàdeslo aç o,àeàaàsituaç oàdeveàse àavaliadaà aso-a- aso,ài lui doà o sultasà o à
todas as partes interessadas.
áàde is oàdeàdei a àu àa igoàte po ioà oleivoàdeveàse àse p eàdeàliv eàvo tade,àto a-
daàdi eta e teàpelaàpessoaàdeslo ada;àaàde is oà àf e ue te e teài lue iadaàpo àfato esà
o ple osàe àp osàeà o t asà ueài oài lue ia àoàte poàeàaà atu ezaàdoàp o essoàdeà eto oà
da população deslocada.
Cruz Vermelha de Moçambique 87
Osà fato esà ueà i e iva à aà pessoaà aà sai à doà a igoà oleivoà Fato esà ueài e iva àaàpessoaàaàpe a e-
podem incluir: cer podem incluir:
-àOpo tu idadesàdeà eiosàdeàvidaà e ovadas. -àMelho esà o diç esàdeàvidaà pad esà aisà
- Reconstrução de casas e condições de segurança melhoradas elevados .
no lugar de origem. -àOfe taàp evisívelàdeàse viçosà oàlo alàdeàa o-
modação - em comparação com o lugar de
origem.
Pessoas
Soluç o Será que todas as pessoas deslocadas interna-
du adou a mente têm acesso a uma solução duradoura de
suaàes olha?à
volta à aoà luga à deà o ige ,à i teg aç oà lo al,à ouà
ealo aç oàpe a e te à
Ambiente
Li peza Oàlo alàdoàa igoàfoiàli po?
Manual para a gestão de centros de acomodação
90
Geral
Relatório de Foià dist i uídoà u à elat ioà so eà asà aividadesà
encerramento deà e e a e toà doà a igoà eà esultadosà i aisà
do abrigo aà todosà osà ato esà e volvidosà asà auto idadesà eà
pa ei os?à
Boa p ái a
OàMi ist ioàdaàMulhe àeàáç oà“o ialàju toà o àosàseusàpa ei osàide ii a à osà e t osà
deà a o odaç oà asà pessoasà idosasà oà a o pa hadasà eà ajuda -lhesà aà o ta ta à o à
familiares para serem hospedadas nas casas destes.
Reparação do abrigo
Durante o tempo de uso das instalações como abrigo, pode acontecer que as paredes i-
cam sujas, alguma porta ou janela quebrou-se, o ponto de água avariou, as latrinas icaram
cheias...
Por isso, tem que se considerar estas questões ao fechar o abrigo para deixar reparados to-
dos os possíveis danos ocorridos.
Seria bom fazer um relatório de avaliação da situação do edifício quando seja aberto para
uso como abrigo, e assim ter a certeza do que já estava roto antes da abertura, e mais um
relatório quando seja encerrado, para aperceber o que icou daniicado durante a utilização
das infraestruturas como abrigo.
Nos encontros do COE e também junto com a comunidade, pode-se discutir sobre um plano
para reparar e até melhorar os edifícios que foram utilizados como abrigos coletivos para que
possam voltar ao seu estado de uso normal. Os membros da comunidade podem participar
ativamente nos trabalhos de reabilitação e até de forma consistente para garantir/reforçar a
sua estrutura face a futuros eventos.
Boa p ái a
Anexo 1:
Bi liog aia
Anexo 2:
Fi haàDeàávaliaç oàDeàEdií iosàPa aàá igo
Dados da avaliação
No eàdoàavaliado :
I situição:
Dataàdaàavaliação:
Dados gerais da infraestruturas
No eàdoàEdií io:
P oví iaàeàdist ito:à
Postoàád i ist aivo:à
Lo alizaçãoàGP“:à
Histó i o de desast es
A eso
Supe í ie o e ta do a igo
Se viços Bási os
á esoàaà gua:à
Lat i as:à ú e o,àipoàdeà o st uçãoàeàestadoàatualà
Lo alàpa aàto a à a ho?àCo diç esàdaà gua?
Te àe e giaàelet i a?
Fi aàpe toàdu à e t oàdeàsaúde?
Fi aàpe toàdu aàes ola?
Gestão
E uipa e to de e e gê ia
Espaço exterior:
Sugestões de melhora:
Anexo 3:
átaàdeàCo p o issoàpa aàUilizaç oàdoàEdií ioàeàasàI stalaç esà o oàá i-
go Comunitário
Ata Nº.....................
Na Comunidade de ......................................................................................................................
Postoàád i ist aivoàdeà...............................................................................................................
NoàDist itoàdeà...................................................àP oví iaàde.......................................................
Noàluga ào deàest àoàedií ioàeàasài stalaç es..............................................................................
N oàhave doà aisà ueàfaze à o sta àd -seàpo àfe hadaàap ese teà oà es oàluga àeà aà es aà
data.
ássi a doàosà ueài te vie a à ela:
Anexo 4:
Regist oà E t adaàdeàpessoasà oàa igo
11
12
13
14
BENS FAMILIARES
áoà hega àaoàCáàoàáFài haàalgu à e ?
Bens Recebidos no CA
# Descrição Quant Data
1 Tendas
2 Kit de abrigo
3 Rede Mosquiteira
4 Panelas
5 Pratos
6 Mantas
7 …
Cruz Vermelha de Moçambique 99
Anexo 5:
Regist oà E t adaàdeàfa iliasà oàa igo
11
12
13
14
15
16
17
18
19
21
DOENÇAS
# Nome da pessoa Tipo de doença M F Crianças Jove Adulto Idoso Total
1
2
3
4
5
6
7
Manual para a gestão de centros de acomodação
100
Anexo 6:
Controlo diário de pessoas no abrigo
FICHA DE CONTROLO DIARIO DE PESSOAS NOS CENTROS DE ACOMODAÇÃO
PROVINCIA: ______________________ Distrito de: ______________
Centro de Acomodação: _______________________________________________________
N/O Data 12 Meses 1-7 anos 8-18 anos 19-44 anos - àa os >à àa os Total pessoas Total famílias
M F M F M F M F M F M F abrigadas abrigadas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
13
14
15
16
17
18
19
21
22
23
24
25
26
27
28
29
31
32
33
34
35
36
37
Cruz Vermelha de Moçambique 101
Anexo 7:
Mo ito iaàdeàá ividades
EXEMPLO DE FICHA DE MONITORIA E ACTIVIDADES
Ca a te ísi as Padrão e orientação Imagens Sim Não O se vaçoes
Comida
Acesso a alimentos Oàali e toà àa essível,àúilàeàdeà oaà
ualidade?
ãgua, Sa ea e to e Higie e
Acesso à água Todos os residentes do campo têm
a essoàaà guaà e t eà , àeà àlit osà/à
dia ?
Qualidade da água áà guaàdispo ívelàte àsui ie teà ua-
lidade?à Uiliza àoàkitàpa aàfaze àteste,à
seà oà te à kità o ito a à oà hei o,à oà
cor, o sabor e o crescente número de
dia eiasà oàa igo
Latrinas H àlat i asàsui ie tesà oàa igoà
àpa aà adaà àpessoas ?à
H à algu aà lat i aà ueà e essitaà deà
epa aç es?à i luídoàoàip-tap
H àdispo i ilidadeàdeà i zaàeàsa o?
Saneamento Foià o se vadoà algu à destesà p o le-
do meio mas:
•ààH àpessoasà ueàp ai a àdefe aç oà
aà uàa e to?à
•ààE isteà u à siste aà deà d e age à aà
fu io a ?àH àpa tesàdoàa igoà ueà
est oài u dadas?à
•ààásàlatasàdeàli oàouàate oàsa it ioà
est oà heios?à
Higie e ásà pessoasà t à oasà p i asà deà hi-
gie e?
Saúde
á essoàaosàse vi- As pessoas no abrigo têm acesso aos
ços de saúde se viçosàdeàsaúde?à
Manual para a gestão de centros de acomodação
102
Proteção
Incidentes de E iste à asosàdeàviol iaàde t oàdasà
viol ia famílias, entre famílias ou entre gru-
posàdisi tosàdeàpopulaç oàdeslo adaà
de t oàdoàa igo?à
Suste to
Acesso a meios Os adultos têm acesso a formação
de subsistência e técnica ou capacitação para melhorar
aumento de capa- seusà eiosàdeàvidaàet .?à
cidades
Pa i ipaç o
Representação O comité geral de gestão do abrigo e
su o it sàest oàaàfu io a ?
Anexo 8:
Fi haàdeà o t oloàdeàa az
Anexo 9:
Fi haàdeàpedidoàdeàa az
Data:
Nome do abrigo:
Endereço do abrigo:
Comunidade:
Postoàad i ist ativo:ààà à à à à à à à à Dis-
t ito:à à à à à à àààààP oví ia:àà à à à Pessoasà oà
abrigo: Famílias no abrigo:
Anexo 10:
Ata de encerrameto do abrigo
Ata Nº__________________
Anexo 11:
Medidas de protecção antes, durante e depois
Para todos os •ààI stala àluzesà oàa igoàte - •ààRealiza àavaliaç esàpe i di- •ààGa a i àoàa essoàsegu oàaà
residentes do porário comunitário. cas de potenciais ameaças soluções duradouras para
abrigo •ààEsta ele e à o ta toà o à de segurança e proteção. os residentes do abrigo.
asàauto idadesàlo ais/po- •ààDivulga ài fo aç esàso- •ààFo e e àapoioà sàpessoasà
lícia. bre ameaças de segurança deslo adasà ueàdei a àoà
•ààEsta ele e àu àsu o it à e proteção. abrigo temporário comuni-
de segurança. •ààRealiza à a pa hasàdeà tário.
•ààO ga iza àpat ulhasà desa - informação sobre direitos
adas àdeàsegu a ça. hu a os,àviol iaàdeàg -
nero e outros problemas
•ààEsta ele e àu àsiste aàdeà
de proteção.
encaminhamento na área
de proteção. •ààGa a i à ueàosà o ado esà
do abrigo têm documen-
tos legais e bilhetes de
ide idade.
Para pessoas com •ààIde ii a àpessoasà o à •ààMo ta àpla asài fo ai- •ààFo e e àapoioàadi io alà
necessidades e essidadesàespe íi as.à vas,ài lui doàdadosàso eà para o retorno seguro e dig-
espe íi as ia - •ààCe ii a -seà ueàaà o - osàse viçosàdeàapoioàaà no aos locais de origem.
ças e jove s, pessoas com necessidades
tagem do abrigo garante •ààCe ii a -seàdeàe t egaàdeà
pessoas o dei- acesso seguro às instalações espe íi as.à
•ààO ga iza àaàdist i uiç oà pastasàe/ouà egistosàpa aà
i ia e/ou o para pessoas com mobili- asài situiç esà osàlo aisàdeà
ade uada;à
problemas de dadeà eduzidaà po tosàdeà o ige à-àpa aàaà o i uida-
•ààFo e e àapoioàpsi osso-
saúde, ulhe es água, casas de banho, latri- cial adequado. de do apoio que possa ser
e situaç o de nas, pontos de distribuição •ààCa pa hasàdeàse si ili- necessário.
risco e Idosos eàout asà easà o u s .à zaç oàpa aàaà o u idadeà
•ààI t oduzi àu àsiste aàdeà sobre proteção e assistên-
cia a pessoas com necessi-
encaminhamento para a
dadesàespe íi as.
ide ii aç oàdeàpessoasà •ààássegu a àoàa essoàaà
com necessidades especí- assistência complementar,
i as.à como alimentação suple-
•ààEsta ele e àsu o it sàdeà e ta ,àva i aç oàeàa o -
proteção para pessoas com selha e toàespe íi o.à
e essidadesàespe íi as.à •ààRealiza àaç esàdeà apa-
itaç oàe àa ividadesà
geradoras de renda para
pessoas com necessidades
espe íi as.
•ààássegu a à ueàasàpes-
soas com necessidades
espe íi asàpa i ipe à oà
processo de tomada de
decisões.
Manual para a gestão de centros de acomodação
108
C ia ças e jove s •ààC ia àespaçosàdeàlaze àeà •ààC ia àsiste as/p og a asà •ààFaze àa a josàespe iaisà
escolas para crianças vejaà deà ast ea e toàeà eu ii- para o regresso de crianças
apa tadoàsegui teàso eàoà cação para crianças desa- desa o pa hadasà i fo -
espaçosàa igosàdaà ia - companhadas, separadas, mação, regresso acompa-
ça . f sà/àvul e veis.à hado .
•ààI ple e ta àaividadesà
•ààRegista àasà ia çasàdesa- so iaisàeàdeàlaze à oàa igoà •àà
R eavalia àoàsiste aàdeàado-
companhadas, separadas, comunitário. ç oà asoàsejaà e ess io.à
f sàeàvul e veis,àeàfaze à
encaminhamento para o
Ministério da Mulher e
Ação Social.
•ààEsta ele e àu àsu o it à
pa aà ia çasàeàjove s.à
Mulhe es •àà“epa a àa igos,à asasàdeà •ààápoia àasà ulhe esàg vi- •ààFaze àa a josàespe iaisà
e meninas banho e latrinas por agrega- das e lactantes no acesso a para o regresso de mulhe-
doàfa ilia àouàpo àse o. o sultasà di as;à esàg vidas,à ulhe esà o à
•ààRealiza à a pa hasàdeà ia ças;à
•ààIde ii a àosàg uposàdeà
se si ilizaç oàpa aàaà o-
maior risco, em termos u idadeàso eàaàviol - •ààP esta àapoioàaàfa íliasà he-
deàviol iaà aseadaà oà iaà aseadaà oàg e oà–à iadasàpo à ulhe esàpa aà
género. também direcionadas para reconstruirem seus abrigos
•ààEsta ele e àu àsu o it à jove s,àho e s,àlíde esàdeà eà eiosàdeàvidaà osàluga esà
de direitos das mulheres. o u idades;à de origem.
•ààO ga iza àa ividadesàpa aà
p o ove àaàedu aç oàdasà
raparigas e recreação.
Idosos •ààápoia àoàp o essoàdeài sta- •ààI lus oàe àp og a asàdeà •ààFo e e àapoioàpa aà e-
lação. alimentação suplementar. gressar ao lugar de origem,
•ààFa ilita àoàa essoàaosàpo - incluindo assistência em
tos de distribuição e instala- transporte,
ções do abrigo para idosos •ààFo e e àapoioàpa aà e-
o à o ilidadeà eduzida.à construirem seus abrigos e
•ààEsta ele e àu àsu o it à eiosàdeàvidaà oàluga àdeà
para idosos ou um conselho origem.
de anciãos.
Pessoas com •ààápoia àoàp o essoàdeài sta- •ààássegu a àoàa essoàaosà •ààápoia àoà eg essoàaoàluga à
dei i ia e / lação. se viçosàdeàsaúdeàassist - de origem incluindo assis-
ou p o le as de •ààFa ilita àoàa essoàaosà cia médica e reabilitação. tência em transporte.
saúde •àà
á ssegu a àoàa essoàaàp e-
pontos de distribuição e •ààFo e e àapoioàpa aà e-
ve ç oàeàt ata e toàdeà
instalações do abrigo. HIV/“IDá.à construirem seus abrigos e
•ààEsta ele e àsiste aàdeà o- eiosàdeàvidaà oàluga àdeà
nitoria e encaminhamento origem.
para questões de saúde.
•ààEsta ele e àu àsu o it à
de saúde.
Cruz Vermelha de Moçambique 109
Anexo 12:
Listaàdeàve ii aç oàpa aàusa àaàes olaà o oàa igoàeà o i ua àoàp o essoà
edu aivo
Anexo 13:
Ca tazesàso eà efo çosàdeàedií ios
Cruz Vermelha de Moçambique 111
Manual para a gestão de centros de acomodação
112
Cruz Vermelha de Moçambique 113
Os Princípios Fundamentais do
Movimento Internacional da Cruz
Vermelha e do Crescente Vermelho