Você está na página 1de 116

MOÇAMBIQUE

MANUAL PARA GESTÃO DE


ABRIGOS COLECTIVOS

CENTROS DE ACOMODAÇÃO EM
INFRAESTRUTURAS EXISTENTES
MOÇAMBIQUE

MANUAL PARA GESTÃO DE


ABRIGOS COLECTIVOS

CENTROS DE ACOMODAÇÃO
EM INFRAESTRUTURAS EXISTENTES
Este documento foi elaborado com o apoio financeiro da Comissão Europeia. As opiniões
emitidas neste documento não devem ser consideradas, de nenhuma forma para relectir a
opinião da Comissão Europeia.

Ficha Técnica
Título: Manual para gestão de abrigos colectivos. Centros de acomodação em in-
fraestruturas existentes

Autor: Javier Cidón Martínez e Virginia Arranz Navaza

Layout: Publifix, Lda.

A imagem no frontispicio está baseada numa serigrafia desenhada pelo artista


moçambicano Malangatana para Cruz Vermelha de Moçambique, dentro da iniciativa
destinada a apoiar as vítimas das cheias do ano 2000.

Cruz Vermelha de Moçambique


Av. Agostinho Neto 284, Maputo
Tel: +258 21 49 77 21/ 49 81 39 - Fax: +258 21 49 77 25
E-mail: cvm@redcross.org.mz
Website: www.redcross.org.mz

Novembro 2013 – Maputo - Moçambique


ÍNDICE

Glossário de Termos ...................................................................................................... 5


Glossário de Acrónimos ................................................................................................. 9

O ABRIGO COLETIVO (CENTROS DE ACOMODAÇÃO) ................................................. 10


Introdução ...................................................................................................................... 11
O abrigo de emergência ................................................................................................. 11
Diferentes soluções de abrigo ........................................................................................ 11
Os centros de acomodação ............................................................................................ 11
A teoria da gestão do abrigo....................................................................................... 13
Gestão......................................................................................................................... 13
Assistência .................................................................................................................. 14
Proteção ..................................................................................................................... 14
Quadro legal e padrões mínimos ................................................................................ 14
Pa i ipaç o ................................................................................................................ 15
Tiposàdeàa igosà oleivos........................................................................................... 15
Oà i loàdeàvidaàdoàa igo ............................................................................................ 20

FASE DE PREPARAÇAO ............................................................................................. 22


Introdução à preparação de abrigos............................................................................... 23
Ide ii aç oàeàavaliaç oàdeàa igos ............................................................................... 25
Metodologiaàpa aàoàp o essoàdeàide ii aç o .............................................................. 25
C it iosà si osàpa aàavaliaç oàdeàa igosà oleivos ..................................................... 25
Preparação das infraestruturas ...................................................................................... 28
Reabilitação das instalações de Água e Saneamento ..................................................... 37
Acessibilidade ................................................................................................................. 45
Preposicionamento de Equipamento ............................................................................. 48
FASE DE UTILIZAÇAO ................................................................................................ 50
I t oduç oàaàuilizaç oàdoàa igo ................................................................................... 51
Gestão do Abrigo ............................................................................................................ 53
Est utu aào ga izaiva ................................................................................................. 53
Gestor e comité geral ................................................................................................. 54
“u - o it sàte i osà .............................................................................................. 56
áividadesàdeà o ito ia ............................................................................................. 60
Osà e ei i iosàdoàa igo .......................................................................................... 64
Pad esà í i osàpa aàa igosà oleivosà Esfe a ....................................................... 67
Áreas do abrigo........................................................................................................... 69
Distribuição de bens entre a população afectada ...................................................... 74
Reg asàdeà o viv iaà oàá igoà ............................................................................... 79
Pa i ipaç oà o u it iaà ........................................................................................... 80

FASE DE ENCERRAMENTO.............................................................................................. 84
Duração dum Abrigo temporário ................................................................................... 85
Encerramento e soluções duradouras ............................................................................ 86
Reparação do abrigo....................................................................................................... 91

ANEXOS
Annex 1:ààààBi liog aiaà................................................................................................... 94
Annex 2: Fi haàdeàavaliaç oàdeàedií iosàpa aàa igoàà ................................................ 95
Annex 3: Ata de compromisso de uso instalações ..................................................... 97
Annex 4: Registoà e t adaàdeàpessoasà oàa igo à ...................................................... 98
Annex 5: Registoà e t adaàdeàfa íliasà oàa igo à ....................................................... 99
Annex 6: Controlo diário de pessoas no abrigo .......................................................... 100
Annex 7: Mo ito iaàdeàaividadesà .............................................................................. 101
Annex 8: Fi haàdeà o t oloàdeàa az ....................................................................... 104
Annex 9: Fi haàdeàpedidoàdeàa az ......................................................................... 105
Annex 10: Ata de encerramento do abrigo ................................................................... 106
Annex 11: Medidas de Proteção antes, durante e depois ............................................. 107
Annex 12: Listaàdeàve ifi aç oàpa aàusa àaàes olaà o oàa igoàeà o ti ua àoàp o essoàedu ativo .. 109
Annex 13: Ca tazesàso eà efo çoàdeàedií ios ............................................................... 110
5

GLOSSÁRIO DE TERMOS

• á igo oleivo:à efe e-seàaài f aest utu asàsegu asàp evia e teàe t eàasàauto idadesàlo aisà
e comunidades para hospedar de forma transitória à população deslocada por causa duma
emergência.
• Abrigo temporário: é o espaço onde fornece-se temporariamente teto, alimentação, roupas
eà saúdeà asà pessoasà vul e veisà i ediata e teà a tes,à du a teà eà ap sà aà o o iaà du aà
e e g ia.àEsteàpodeàse à oleivoàouàfa ilia .
• Ameaça:àpote ialào o iaàdu àeve toà atu alàouàp ovo adoàpeloàho e à ueàte à o -
se u iasà egaivasàaoài pa ta àso eàasàpessoas,à e sàeàa ie te.àOàte oà àusadoàpa aà
des eve àeve tosàdeàpe igoà ealàassi à o oà o diç esàlate tesàdeàpe igoà ueàpode àapa-
e e àe àfutu osàeve tos.
• áviso p vio:à àaàala aàouàsi alà ueàseàfazà ua doà ài i e teàouàestaàa o te e doàu à
eve toà egaivoà a eaça ;àdeve àseàsegui àasài st uç esà ueàfaze àpa teàdoàpla oàdeà o -
i g iaàdaà o u idade.
• Be ei i io:à àu aàpessoaà ueà esultaàfavo e idaàpo àalgu aà ousa,àpo àe e ploàe à o -
te toàdeàe e g iaà e ei i ioà àaàpessoaà ueàt àdi eitoàaà e e e àu aàajuda.
• Calamidade:àeve toà atu alàouàp ovo adoàpeloàho e à ueà ausaàg avesài pa tosà egai-
vosà asàpessoas,àsuasàpe te ias,àaoàse viçoàe/ouàa ie teàeà ueàe edeàaà apa idadeàdeà
espostaàdasà o u idadesàouàdosàgove os.
• Centro de Acomodação:à a igoà te po ioà pla ii adoà pa aà v iosà ag egadosà fa ilia esà
podeàse àa a pa e toàouàedií ioàe iste te .
• Ce t o de Eva uaç o:àespaçoàp ovisio alàdeàsegu a çaàísi aà ueàfo e eàasà o diç esà si-
cas durante a ocorrência dum perigo.
• Co u idade hospedei a:à àaà o u idadeàlo alizadaàfo aàdaà eaàdeà is oà ueà e e eàeàa i-
ga a comunidade deslocada.
• Capacidade de resiliência:à àaàha ilidadeàdasàpessoas,ào ga izaç esàeàsiste as,àusa doàosà
e u sosàeà apa idadesàdispo íveisàpa aàfaze àf e teàeàge i àasà o diç esàadve sas,àe e -
g iasàouà ala idades.àáà apa idadeàdeà esili iaà e ue à deàu aàp epa aç oà o i ua,à
uma boa gestão e recursos, tanto em tempos normais como durante as crises e as condições
adve sas.àáà apa idadeàdeà esili iaà o t i uiàaà eduç oàdoà is oàdeàdesast es.
• Desastre:à àu aài te upç oàse iaàdoàfu io a e toàdaà o u idadeàouàdaàso iedadeàe vol-
ve doàa pla e teàaàpe didaàeài pa tosàhu a os,à ate iais,àe o i osàouàa ie tais,à
que ultrapassam a capacidade da comunidade afetada ou sociedade para combater usan-
do seus próprios recursos. Os desastres são descritos com frequência como o resultado da
o i aç oàdaàe posiç oàaoà is o;àasà o diç esàdeàvul e a ilidadeà ueàest oàp ese tes,àeà
Manual para a gestão de centros de acomodação
6

aà apa idadeàouà edidasài sui ie tesàdeà eduzi àouàlida à o àasàpote iaisà o se u iasà
egaivas.àOsài pa tosàdoàdesast eàpode ài lui àaàpe didaàdaàvida,àfe i e tos,àdoe çasàouà
out osàefeitosà egaivosà asàpessoasàísi a,à oà e -esta àso ialàeà e tal,àju toà o àda osàaà
p op iedade,àdest uiç oàdeà e s,àpe didaàdeàse viços,ài te upç esàdasàaividadesàso iaisàeà
económicas e a degradação ambiental.
• Dese volvi e to suste t vel:àdese volvi e toà ueà o eàasà e essidadesàp ese tesàse à
comprometer a capacidade das gerações futuras para cobrir suas necessidades. O risco de
desast esàest àasso iadoà o àosàele e tosà oàsuste t veisàdoàdese volvi e toà o oàaà
degradação do ambiente, em quanto que contrariamente a redução do risco de desastre
podeà o t i ui àaoàal a eàdoàdese volvi e toàsuste t vel,à edia teàaà eduç oàdeàpe di-
dasàeà elho a e toàdasàp i asàdeàdese volvi e to.
• Exposição:àpessoas,àp op iedades,àsiste as,àouàout osàele e tosàp ese tesà asàzo asàdeà
is oà ueàpode àesta àsujeitasàaàpe didasàpote iais.àMedidasàdeàe posiç oàpode ài lui àoà
ú e oàdeàpessoasàouàiposàdeà e sà aà ea.àIstoàpodeà o i a -seà o àaàvul e a ilidadeà
espe íi aàaàe posiç oàdosàele e tosàe àu àdesast eàpa i ula àpa aàesi a àosà is osà ua -
itaivosàasso iadosà o àoàdesast eà aà eaàdeài te esse.
• Fa ílias hospedei as:à efe e-seàaà asasàdeàfa ilia es,àvizi hosàouàa igos,àsituadasàe à easà
fora do risco, onde as pessoas afetadas pela calamidade são acolhidas. Tecnicamente consi-
de a-seàu àipoàdeàa igoàte po io.
• Gestão do Território:àoàp o essoàlevadoàaà a oàpelasàauto idadesàpú li asàpa aàide ii a ,à
avalia àeàde idi àde t oàdasàdife e tesàopç esàpa aàoàusoàdaàte a,ài lui doàaà o side aç oà
dosào jeivosàaàlo goàte oàe o i os,àso iaisàeàa ie taisàeàasài pli aç esàpa aàasàdi-
ferentes comunidades e grupos de interesse, e a subsequente formulação e promulgação
dosàpla osà ueàdes eveàoàpe iss oàoàa eitaç oàdosàusos.àOàpla ea e toàdoàusoàdaàte aà
àu aà o t i uiç oài po ta teàaoàdese volvi e toàsuste t vel.àE volveàestudosàeà apea-
e tos,àa liseàdosàdadosàe o i os,àa ie taisàeàdeà is o;àfo ulaç oàdeàde is esàal-
te aivasàpa aàoàusoàdaàte a,àeàoàdese hoàdosàa plosà íveisàdeàpla ea e tosàpa aàes alasà
geog i asàeàad i ist aivasàdive sas.
• Kit de abrigo: bem de socorro composto por um pacote que inclui duas lonas, corda, ferra-
mentas e acessórios para a construção dum abrigo de emergência.
• Miigaç o:àáà eduç oàaoà í i oàouàli itaç oàdosài pa tosàadve sosàdosàpe igosàeàosà is osà
ela io ados.àOsài pa tosàadve sosàdosàpe igosà o àf e u iaà oàpode àse àp eve idosà
total e te,à asàsuaàes alaàouàseve idadeàpode àse à eduzidosàsu sta ial e teà edia teà
va iasàest at giasàeàaç es.àásà edidasàdeà iigaç oàe à elaçaoàaài f aest utu asàeàha ita-
ç o,àju ta àt i asàdeàe ge ha iaàpa aà o segui àfaze à o st uç esà esiste tesàaàdesast esà
assi à o oàpolíi asàdeà elho aàa ie talàeàse si ilizaç oàpú li a.àDeveàseàfaze à ota à ueà
asàpolíi asàdasà uda çasà li i as,à iigaç o àest àdei idoàdeàfo aàdife e te,àse doà
um termo usado para a redução das emissões de gases estufa que são a fonte das mudanças
li i as.
Cruz Vermelha de Moçambique 7

• Pa i ipaç o o u it ia:àp o essoàpla eadoàpeloà ualài divíduosàeàg uposàpe te e tesà à


o u idadeàdeàdeslo adosà i luí doàest utu asàlo ais,àlide a çasà o u ita ias,à ulhe esàeà
ho e s,àjove sàeàidosos... àpode àide ii a àeàe p essa àosàseusàp p iosàpo tosàdeàvistaà
eà e essidades,àeào deàaàaç oà oleivaà àfeitaàpa aà elei àessesàpo tosàdeàvistaàeàate de àaà
essas necessidades nas tomadas de decisão.
• Pessoas deslocadas:ài divíduosàouàg uposà ueàive a à ueàa a do a àasàsuasà asasàouàlo-
aisàdeà esid iaàha itual,àaài àdeàevita àosàefeitosàdasà ala idadesà atu aisàouà iadasà
peloàho e ,àouà o litosàa ados,àsituaç esàdeàviol iaàge e alizada,àviolaç oàdosàdi eitosà
hu a os,àeà ueà oà uza a àu aàf o tei aàestatalài te a io al e teà e o he ida.
• Pe igo Natu al:àp o essoà atu alàouàfe e oà ueàpodeà ausa àaàpe daàdaàvida,àfe i e tosà
ouàout osài pa tosà aàsaúde,àda osà ate iais,àpe didasàdeà eiosàdeàvidaàeàse viços,ài te -
upç oàdasàaividadesàe o i asàeàso iais,àouàda osàa ie tais.àOsàpe igosà atu aisàpode à
esta à a a te izadosàpelaàsuaà ag itudeàouài te sidade,àaàvelo idadeàe à o ju to,àdu aç o,à
eàaà eaàdeàe te s o.àPo àe e plo,àosàte e otosàt à u taàdu aç oàeà o eada e teàafe-
ta àaàu aà egi oà elaiva e teàpe ue a,àe à ua toà ueàaàse aà àle taàe àdese volve àeà
desaparecer e afeta a grandes territórios. Em alguns casos, os perigos podem acoplar-se,
como nas cheias causadas pelo ciclone ou o tsunami que foi criado pelo terremoto.
• Preparação:à o ju toàdeàaividadesàeà edidasàto adasàp evia e te,àpa aàga a i àu aà es-
postaà a te ipadaà eà efeivaà a teà oà i pa toà du à eve to.à I luià e t eà out as,à aà e iss oà deà
alertas e a deslocação temporária de pessoas e bens duma localidade ameaçada.
• P eve ç o:à o ju toàdeàaividadesàeà edidasàto adasàpa aàaàp oteç oàpe a e teàa teàu à
pe igo.àE p essaàoà o eitoàeàaài te ç oàdeàevita à o pleta e teàosàpote iaisài pa tosàad-
ve sos,àat av sàdeà edidasàto adasà o àa te ed ia.àE e plosài lue à a age sàouàdi-
ques que eliminam os riscos de inundação, regulamentos de uso da terra que não permitem
ual ue àasse ta e toàe àzo asàdeàaltoà is o,àeàosàp ojetosàdeàe ge ha iaàsís i aà ueàga-
a te àaàso eviv iaàeàaàfu ç oàdeàu àedií ioà íi oàa teà ual ue àte e otoàp ov vel.
• Proteção:à oà o te toàdaàGest oàdeàá igos,àaàp oteç oàpodeàse àdei idaà o oàaàsegu a çaà
ísi a,àju ídi aàeà ate ialàdaàpopulaç oàdeslo ada.à
• Resiliência:à áà apa idadeà deà u à siste a,à o u idadeà ouà so iedadeà e postosà aà is osà deà
esisi ,àa so ve ,àa o oda -seàeà e upe a -seàdosàefeitosàdeàu àpe igo,àdeàfo aàate padaà
eà ei az,à o eada e teà at av sà daà p ese vaç oà eà estau aç oà deàsuasà est utu asà si asà
eàfu ç esàesse iais.àáà esili iaàdeàu aà o u idadeà oà ueà espeitaàaàeve tosàdeà is oà
potenciais é determinada pelo grau em que a comunidade tem os recursos necessários e é
apazàdeàseào ga iza àa tesàeàdu a teàosà o e tosàdeà e essidade.
• Risco de desastre:àaàp o a ilidadeàdeàu aàa eaçaà ouàpe igo àa o teça,àeàasà o se u iasà
egaivasàdesta,àde t oàdu àpe íodoàdeàte poàespe íi oàeà u àte it ioàdete i ado.àOà
is oàdepe deàdaàvul e a ilidadeàeà apa idadeàdeàfaze àfaseàaosàpe igosà oàte it io.
• Rota de eva uaç o:àu aàviaà pidaàeàsegu aàdeàt a sfe i àasàpessoasàdaàzo aàdeàpe igoàpa aà
um lugar seguro.
Manual para a gestão de centros de acomodação
8

• Sof i e to hu a o:à u à o te toàdeàe e g ia,àpode-seàdei i à o oàu aàe pe i iaà


deàdo àeàa gúsiaà oài divíduoàasso iadaàaàpe daàdeàa essoàaàa igo,à o ida,à guaàpot vel,à
saúde, proteção e outros danos.
• Vul e a ilidade:à a a te ísi asàeà i u st iasàdeàu aà o u idade,àdeàu àsiste aàouàdeà
e sà ueàseàto a àsus eíveisàaosàefeitosà o ivosàdoàpe igo.àH à uitosàaspetosàdeàvul e-
a ilidade,àde o e tesàdeàv iosàfato esàísi os,àso iais,àe o i osàeàa ie tais.àOsàe e -
plosàpode ài lui àu àdese hoài ade uadoàouàf a aà ualidadeàdaà o st uç oàdeàedií ios,à
p oteç oài ade uadaàdosà e s,àfaltaàdeài fo aç oàeà o s ie ializaç oàpú li a,àoà e o he-
i e toàoi ialàli itadoàdeà is osàeà edidasàdeàp epa aç o,àeàdes espeitoàpelaà oaàgest oà
a ie tal.àáàvul e a ilidadeàva iaàsig ii aiva e teàde t oàdeàu aà o u idadeàeàaoàlo goà
doàte po.àEstaàdei iç oàide ii aàvul e a ilidadeà o oàu aà a a te ísi aàdoàele e toàdeà
i te esseà o u idade,àsiste aàouà e àaà ualà ài depe de teàdaàsuaàe posiç o.àCo tudo,à
e àusoà o u àoàte oà àf e ue te e teàuilizadoàdeàfo aà aisàa plaàpa aài lui àaàe -
posição do elemento.
9

GLOSSÁRIO DE ACRÓNIMOS

ASH:à água,à“a ea e toàeàHigie e


CLGR: Comité Local de Gestão de Riscos
CENOE: Centro Nacional de Operações de Emergência
CA: Centro de Acomodação
COE: Centro de Operações de Emergência
CRE:à C uzàVe elhaàEspa hola
CVM: à C uzàVe elhaàdeàMoça i ue
DPE:à Di eç oàP ovi ialàdeàEdu aç o
DPOPH:à Di eç oàP ovi ialàdeàO asàPú li asàeàHa itaç o
DPS:à Di eç oàP ovi ialàdeà“aúde
ECHO:à Es it ioàdeàájudaàHu a it iaàdaàCo iss oàEu opeia
ERIE: Equipa de Resposta Imediata à Emergências
FICV:à Fà ede aç oàI te a io alàdasà“o iedadesàdaàC uzàVe elhaàeàdoàC es e teà
Ve elho
INGC:à I situtoàNa io alàdeàGest oàdeàCala idades
MMAS: Ministério da Mulher e Ação Social
NU: Nações Unidas
OIM:à O ga izaç oàI te a io alàdasàMig aç es
OMS:à O ga izaç oàMu dialàdaà“aúde
ONG:à O ga izaç oàN oàGove a e tal
PDI: População Deslocada Internamente
SDE:à “e viçoàDist italàdeàEdu aç o
SDIP:à “e viçoàDist italàdeàI f aest utu asàeàPla ii aç o
SDSMAS:à “e viçoàDist italàdeà“aúde,àMulhe àeàáç oà“o ial
RRD: Redução de Riscos de Desastre
UN-Habitat: à P og a aàdasàNaç esàU idasàpa aàosàásse ta e tosàHu a os
UNAPROC:à U idadeàdeàP oteç oàCivil
10

ABRIGO COLETIVO
(CENTROS DE ACOMODAÇÃO)

INTRODUÇÃO
• O abrigo de emergência
• Diferentes soluções de abrigo
• Os centros de acomodoção

A TEORIA DA GESTÃO DO ABRIGO


• Gestão
• Assistência
• Proteção
• Quadro legal e padrões mínimos
•ààPa i ipaç o

TIPO“àDEàáBRIGO“àCOLETIVO“
OàCICLOàDEàVIDáàDOàáBRIGO
11

INTRODUÇÃO
O abrigo de emergência
Qua doàasàpessoasàv e -seào igadasàaàdei a àosàseusàluga esàdeà esid iaàha itualà o oà
consequência de calamidades de origem natural, tais como cheias, ciclones ou terremotos,
e isteà u à is oà deà pe de e à aà possi ilidadeà deà saisfaze à ade uada e teà asà suasà e essi-
dadesà si as,àtaisà o oàa essoàaà guaàpot vel,à o ida,àedu aç oàouàu àtetoàsegu o,àe t eà
outras.
OàP ojetoàEsfe aà a taàhu a it iaàeàpad esà í i osàdeà espostaàa eitesài te a io al e -
te ,ài di aà ueàosàa igosàt àu aài po t iaà íi aàpa aàaàso eviv iaà asàfasesài i iaisà
de qualquer calamidade, em tanto que são necessários para fornecer segurança pessoal e pro-
teção contra os perigos, fornece maior resistência contra os problemas de saúde e as doenças
ísi asàeà e tais,à a t àaàdig idadeàhu a aàeàsuste taàaàvidaàfa ilia àeà o u it iaàde t oà
doàpossívelàe à i u st iasàdií eis.à
E àligaç oà o àestesàp i ípiosàu ive sais,àe àMoça i ueàfoiàdei idoàoà o eitoàdeàa igoà
como lugar de hospedagem temporal com condições básicas para as pessoas ante a ameaça,
iminência e ocorrência duma calamidade.

Dife e tes soluções de a igo


Oàidealà à ueàasàpessoasà deàfo aài dividualààouàe àag egadosàfa ilia esàpe e a àoàa igoà
o oàu àluga àsaud vel,àdig oàeàsegu oàa teàaàviol iaàeàasà uda çasàdoà li a,àp evale e -
doàaàdisposiç oàdeài a à elesà espeita doàasàsuasà e ças,à ostu esàeàp iva idade,àto a doà
e à o taà ueàv oàte à ueà o vive à o àout osàag egadosàfa ilia esà ueà es oàpode à he-
ga àdeàout asàpa tesàeàpo à o se u iaà o à ostu esàdive sas.
“eà e à ueàalgu asàpessoasàafetadasàp o u a àajudaàe à asasàdeàfa ilia esàeàa igos,àouà o segue à
ia àpo ài i iaivaàp p iaàa a pa e tosà o àosàseusàp p iosà eiosà ate ialàlo alàouà e upe adoà
dasà uí as,ào upaç oàdeài f aest utu asàe iste tes ;àout asàh à ueà oàte à e hu àluga àpa aào deài à
e àp o u aàdeàa igo,àdesdeàasài situiç esàpode -seàofe e e àdive sasàsoluç esàdeàa igoàe à e t osà
deàa o odaç o:àte das,àlo asà kitsàdeàa igo àe àa a pa e tosào ga izadosàouàe àedií iosàe iste -
tesà a igosà oleivos .à

Os centros de acomodação
OàMovi e toàI te a io alàdaàC uzàVe elhaàdei eàosàCe t osàdeàá o odaç oà o o:àlo aisà
ísi osàide ii adosà o oàluga àsegu o,à ueà o ta à o àtodosàosà diosà e ess iosàpa aà
Manual para a gestão de centros de acomodação
12

hospedar por um período corto ou médio a um grupo de pessoas afetadas pelos impactos
du àeve to,à o àasàga a iasàesse iaisàpa aàassegu a àaàdig idadeàhu a a,à o se va doàaà
u idadeàfa ilia àeàaà ultu aàdasàpessoasàa igadasàassi à o oàsuaàesta ilidadeàísi aàeàpsi o-
l gi a.àP o ove doàaào ga izaç oà o u it ia.
Os centros de acomodação são por tanto uma opção de abrigo de emergência onde fornece-se
te po a ia e teàdeàteto,àaguaàeàali e taç o,à oupasàeàsaúdeàaàv iasàpessoasàeàag egadosà
fa ilia esài ediata e teàa tes,àdu a teàeàap sàaào o iaàdu àeve toàpe igoso.à

O jeivos a o segui :

• P otege dos dife e tes eve tos li atológi osà o oàoàf io,àoà alo ,àaà huva,à u à o e toà
e à ueàasàpessoasàs oà aisàvul e veisàa teàaàaus iaàdeàte toàeàseusà e sàpessoais.
• Ofe e e segu idade e o io al e da i i idade pessoal/fa ilia , podendo oferecer um
espaçoàdeà ee o t oàfa ilia àaposàaà ala idadeào deàasàpessoasài ue àaliviadasàeàpossa à
encontrar apoio a seu sofrimento.
• Manter a dignidade da pessoaà pla ea doà oà a igoà espaçosà i dividuais,à oleivosà eà o-
u s ào deàasàpessoasàpossa à o se va àaàsuaài i idadeà asàoà es oàte poàpossaàfaze à
vidaà o u it iaàeàpa i ipa àdasàaividadesàdoàa igo,à espeita doàasà o asà ultu aisàdaà
população afetada.
• Proteção dos bens pessoaisàdosàda ii ados,àofe e e doàu àluga àsegu oào deà o se va à
seusà e sàeàu àluga àespe íi oàpa aà a te àseusàa i aisàdo si os.
• Fo e e gua e sa ea e toàade uadoàasà a a te ísi asàdoàa igoàeàaàpopulaç oàa igada,à
pa aàevita àdoe çasà o oà le a,àdia eiasàeà al ia.àI di a àu àate oàsa it ioàpa aàaàeli-
minação de lixo para manter o abrigo e seus arredores limpos.
• Fornecer u a segu a ça ade uadaàpa aàevita à ou os,àag ess es,àviol iaà aseadaà oàg -
e o,à u à o e toàe à ueàaàpopulaç oà à aisàvul e vel.
• Se são geridos de maneira adequada, os centros de acomodação proporcionam um lugar
segu oàpa aàvive àte po a ia e te,ào deàasàpessoasàdeslo adasàpode àa ede àaàse viçosàeà
p oteç oàvital.
• Depe de doà doà ú e oà deà pessoasà afetadasà eà i f aest utu asà dispo íveis,à osà e t osà deà
a o odaç oàpode àse ài staladosàe ài f aest utu asàe iste tesàouà ia àa a pa e tos.
• Esteà a ualàt ataàespe ii a e teàso eàoàusoàdeài f aest utu asàe iste tesà edií iosà ueà
usual e teà u p e à o àu aàfu ç oàpú li aàouà o u it iaà ;à ueàe à asoàdeà ala ida-
deàpode oàse àuilizadasàpa aàoàa igo oleivo da população deslocada.
Cruz Vermelha de Moçambique 13

A teoria da gestão do abrigo


A gestão relaciona-se com a forma como o centro de acomodação é organizado, de modo a
saisfaze àasà e essidadesà si asàe àte osàdeàse viçosàeàp oteçãoàdosàseusà eside tes.àTodasà
asàpessoasàdeve àpa i ipa à asàaividadesàdeàgestãoàdoà e t o,àdeàfo aàaà elho a àaà ua-
lidadeàdeàvidaàdaà o u idade.àFo a àdei idosàpad esàaà ívelàglo alàdeà odoàaàassegu a à
ueàasàpessoasà ueàseàe o t a à oà e t oàdeàa o odaçãoàpossa àte àoàdi eitoàdeàvive à o à
dig idade.àEstesàpad esàfo e e ào ie taçãoà elaivaàaosà íveisà í i osàdeàassist iaàe à
te osàdeàse viçosàeàp oteção.

a) Gestão
Oào jeivoàge alàdaàGest oàdu àCe t oàdeàá o odaç oà àaàp estaç oàdeàse viçosàdeàassist -
iaàeàp oteç oàde t oàdoàa igoà oleivoàouàa ie teàse elha te,à sàpopulaç esàdeslo adasà
que foram forçadas a abandonar as suas casas como resultado de um desastre natural.

Gestão do abrigo
colevo
Assistência

Proteção

Quadro legal e padrões Parcipação


mínimos

Osàgove osàs oàosàp i ipaisà espo s veisà aàp estaç oàdeàse viçosàdeàassist iaàeàp oteç oà
sàpopulaç esàdeslo adasàpo à ausaàdeàdesast esà atu ais.àIstoài pli aàu aàta efaà o ple aà
eàdií il,àe igi doà o he i e tosàt i os,àapoioàeàe pe hoàdeà uitosàage tes.àPa aàga a i à
u aà espostaàei az,àosàgove osà a io aisàdeve à ia àosà e a is osà e ess iosàdeà oo -
de aç o,à dei i à pap isà eà espo sa ilidadesà la asà eà e volve à aiva e teà ato esà aosà íveisà
a io al,àp ovi ial,àdist italàeàlo al.
Manual para a gestão de centros de acomodação
14

b) Assistência
Refe e-seàaàtodasàasàaividadesà ueà o t i ue àpa aàsaisfaze àasà e essidadesà si asàdasà
pessoas deslocadas em termos de abrigo, alimentação, água, educação, produtos não alimen-
tares e saúde.
áàp estaç oàdeàassist iaà/àse viçosà à e ess iaàpa aàga a i àu aàvidaà o àdig idadeàpa aà
os deslocados, de acordo com as necessidades resultantes do deslocamento. A prestação de
assist iaà/àse viçosà àge al e teàdivididaàpo àse to es,àpo àe e plo,à“aúde,àEdu aç o,àáli-
mentação, Água e Saneamento.

c) Proteção
áàp oteç oà oà o te toàdaàGest oàdeàá igosàpodeàse àdei idaà o oàaàsegu a çaàísi a,àju ídi-
aàeà ate ialàdaàpopulaç oàdeslo ada.àásàaividadesàdeàp oteç oà u àa igoàdeve ,àpo ta to,à
ga a i à ueàasàpopulaç esàdeslo adasàdesf ute ,àse àdis i i aç o,àde:
“egu a çaàFísi a:àp oteç oà o t aàda osàísi os,àp oteç oà o t aàaàviol ia;
“egu a çaàJu ídi a:àa essoà àjusiça,àestatutoàlegalàeàdo u e tosàdeàide ii aç o.àRespeitoà
pelosàdi eitosàdeàp op iedade.à p.àe .à e id esàdeà as i e toàeà ito ;
“egu a çaàMate ial:àigualdadeàdeàa essoàaà e sàeàse viçosà si os.à p.àe .à gua,à o ida,àa i-
go...
Oà Estadoà te à aà espo sa ilidadeà p i iaà deà ga a i à ueà asà e essidadesà deà p oteç oà daà
populaç oàdeslo adaàseja à u p idas.àásàag iasàdaàONUàeàONGà-à a io aisàeài te a io-
nais - podem apoiar o Estado se for necessário. A população deslocada e a comunidade de
a olhi e toàt ,àa as,àpap isài po ta tesàaàdese pe ha àe àtodosàosà íveisàdeàp oteç oà
-àpla ea e to,ài ple e taç o,à o ito iaàeàadvo a ia.

d Quad o legal e pad ões í i os


Osàpad esàfo e e ào ie taç esàpa aàosà íveisà í i osàdeàp estaç oàdeàse viçosàeàp oteç o.à
Elesàfo a àdei idosàaàu à ívelàglo alàpa aàga a i àoàdi eitoà àvidaà o àdig idadeàdasàpessoasà
afetadasà po à desast esà atu ais.à Osà pad esà s oà aà e p ess oà p i aà dosà di eitosà hu a os.à
“e ve àdeào ie taç oàpa aàaàapli aç oà o etaàdosàdi eitosàhu a os.à
E e plo:àDi eitoàhu a o:à Todaàaàpessoaàte àdi eitoà à gua .àPad o:àTodasàasàpessoasàt à
a essoàsegu oàeàe uitaivoàaàu aà ua idadeàsui ie teàdeà guaàpa aà e e ,à ozi ha ,àhigie eà
pessoalàeàdo si a.àápli aç oàp i a:àaàuilizaç oà diaàdeà guaàpa aà e e ,à ozi ha àeàhi-
giene pessoal para todo o agregado familiar é de pelo menos 7,5-15 litros por pessoa por dia.
Cruz Vermelha de Moçambique 15

e Pa i ipaç o
De t oà deà u à a igoà o u it io,àaà pa i ipaç oà o u it iaà podeà se àdei idaà o oà u à
p o essoàpla eadoàpeloà ualài divíduosàeàg uposàpe te e tesà à o u idadeàdeàdeslo adosà
pode àide ii a àeàe p essa àosàseusàp p iosàpo tosàdeàvistaàeà e essidades,àeào deàaàaç oà
oleivaà àfeitaàpa aà elei àessesàpo tosàdeàvistaàeàate de àaàessasà e essidades .
áài teg aç oàdeàp i ípios,àfe a e tasàeàest at giasàdeàpa i ipaç oà o u it iaà asàaivida-
desàdeàgest oàdeàa igos,àp o oveàaài depe d ia,àaàdig idade,àoà e -esta àeàaàauto-gest oà
ei azàe t eàaàpopulaç oàdeslo ada.àQua doàosàp i ípios,àfe a e tas,àest at giasàeàa o da-
ge sàpa i ipaivosà oàs oàp o ovidosàeài ple e tados,àaà populaç oàdeslo adaài aà aisà
sujeitaà àvul e a ilidadeàeàdepe d ia.
áàdepe d iaàeàvul e a ilidade,à oà itoàdaàgest oàdeàa igos,àpode àse àdes itasàeàe -
tendidas da seguinte forma:
Qua doàaàpopulaç oàdeslo adaàdepe deàdeàout osà po àe e plo,àfo e edo esàdeàse viços à
pa aàtodosàosàaspetosàdeàassist iaàeàp oteç oàdu a teàaàdeslo aç oàoà ueàau e taàaàvul e-
rabilidade.
Qua doàaàpopulaç oàdeslo adaà àvul e vel,àest à aisàe à is o,àpoisàpe deàoà o t oloàdasà
suasàvidas,àte à aisàdii uldadeàe àfaze àes olhasàeàve e àasàdii uldadesà ueàe f e ta.
Qua doà aà pa i ipaç oà daà o u idadeà à fo te e teà p o ovidaà pelosà ato esà daà gest oà doà
abrigo, a independência aumenta.
Qua doàaàpopulaç oàdeslo adaà ài depe de te,àapoia-seà asàsuasàfo çasà oleivasàpa aàe -
f e ta àasàadve sidadesàeà elho a àasàsuasà o diç esàdeàvida.àUsa doàasàsuasàfo çasàeà apa i-
dades, mantém a sua independência e aumenta a sua dignidade.
Manual para a gestão de centros de acomodação
16

Tipos de abrigos coletivos


Co oàj àfoiàdes itoà oàa te io à apítulo,àosàa igosà o u it iosà ouà e t osàdeàa o odaç o
s oà luga esà segu osà p evia e teà ide ii adosà eà o o dadosà e t eà asà auto idadesà lo aisà eà
o u idade,à ueàpode àhospeda àte po a ia e teàaàpopulaç esà ueàive a àdeàdei a àsuasà
moradas por causa de calamidades.
Depe de doàdaài i iaivaàpa aàsuaàa e tu a,àosàa igosà lassii a -seàe :
• Abrigos comunitários criados por i i iaiva p óp ia da o u idade: as pessoas deslocadas
podem decidir refugiar-se num determinado lugar, independentemente do apoio das auto-
idadesàouàpa ei os;àistoàpodeàa o te e àespo ta ea e te.àáàpopulaç oàdeslo adaà us aà
po àvezesà efúgioàe àest utu asàp -e iste tes,à o oàes olasàouàedií iosà eligiososàlo aliza-
dasàe àzo asàaltasàpe toàdasàsuasà o u idades.
• Abrigos temporários pla ii ados pelas i situições: as pessoas deslocadas podem também
de idi àp o u a à efúgioàe àlo aisàoi ial e teàdesi adosàpa aàa o odaç o.àGe al e teà
ofe e e à elho esài f aest utu asàeàh à aio àfa ilidadeà oàfo e i e toàdeàse viçosàeàp o-
teção, incluindo abastecimento de água, educação e cuidados de saúde.
Deàa o doà o àaà atu ezaàp ovis iaàouàpe a e teàdasà o st uç es,àosà e t osàdeàa o o-
daç oà lassii a -seàe :
• Acampamentos:àa igosà iadosàe àfo aàdeà a pis oà p ovisi ios ,à o tadosàe àpla í-
iesàouàluga esàaptosàpa aà olo a e àte dasàouàkitsàdeàa igoà lo as .
• I f aest utu as pe a e tes:às oàedií iosàe iste tesàdeàtodoàipo,àta a hoàeàfo a,à o oà
po àe e ploàes olas,à e t osàdespo ivos,àf i as,àedií iosà eligiosos...à

áàta elaàaàsegui àap ese taàalgu asào se vaç esàge aisàso eàdife e tesàiposàdeàedií iosà ueà
pode à se àusadosà o oà a igosà te po iosà o u it ios,à faze doà u aà o pa aç oà ade-
uadaàdasàva tage sàeàdesva tage sàdoàusoà o oàa igoàte po io.à

Tipo de edii io Vantagens Desva tage s


Instalações despor- - Instalações prontas para um grande nú- - Geralmente não tem teto e não podem fe-
ivasàouàpa ues mero de pessoas, incluindo saneamento. char-se por completo.
-ààásài stalaç esàdespo ivasàeàja di sàs oàosà -àà“e ve à deà a igoà si o,à aà aio iaà dosà
ú i osàespaçosàliv esàe à o te tosàu a- casos só se pode colocar tendas.
nos. -ààEsteà ipoà deà i stalaç esà uaseà oà e isteà
- Acesso adequado e conhecido pelas co- e à o te tosà u ais.à
munidades.
Hot is - Preparados para a ocupação a curto e mé- -ààDevidoà aoà fatoà deà ueà osà hot isà s oà u à
dioàp azo. eg ioàp ivado,àasàpessoasàpode ia àse à
-ààFo e e àp iva idade. obrigadas a sair rapidamente.
- Tem uma estrutura de gestão. -ààNoà o te toà u alà oça i a o,àoà ú e-
oà deà hot isà eà ua tosà à ai oà eà e o -
-àà“ oàe àge alàe ele tesài stalaç esàpa aà
tram-se longe das áreas de risco.
a igoàe à o te toàu a o.à
Cruz Vermelha de Moçambique 17

Escolas - Numerosas. - Não são adequados para hospedar pes-


- Perto das áreas onde moram as pessoas soasàaoà dioàouàlo goàp azo.
afetadas. -ààN oàfo e e àp iva idadeàasàpessoasàafe-
- Fornecem uma estrutura básica. tadas.
-ààE isteàu aàest utu aàdeàgest o. -ààPossívelài te upç oàdasàaulas.
- Potenciais riscos na proteção dos alunos
da escola em caso de funcionar como cen-
t oàedu aivoàeàa igoàte po ioàaoà es-
mo tempo.
- As famílias hospedadas poderiam ser obri-
gadas a sair rapidamente do abrigo.
Centros comuni- - Preparados para receber a muitas pes- Es assosà oà o te toà oça i a o.
t iosàeàedií iosà soas. N oà fo e e à p iva idadeà sà pessoasà afe-
uliusos - Fornecem uma estrutura básica. tadas.
-ààE isteàu aàest utu aàdeàgest o. Pote iaisàsituaç esàdeà o litoàe t eàaà o-
munidade hospedada e a comunidade hos-
pedeira.

- Perto das áreas onde moram as pessoas -ààNoà o te toà u alà oça i a o,àosàedií iosà
Edií iosà eligiosos
afetadas. religiosos na sua maioria são pequenos.
- Dependendo do tamanho, podem receber - Geralmente não têm acesso a água ou sa-
a muitas pessoas. neamento.
-ààE isteàu aàest utu aàdeàgest o. -ààN oàofe e e àp iva idade.
- Pode àte àví ulosà o àasàpessoasàafetadas. -ààPode ia àge a à o litoàeàdis i i aç oàp i-
-ààásàvezesàest oàsituadasà u aàzo aà e t alà vilegia doàoàa igoàaàpessoasàdu aàdete i-
conhecida. nada religião.

Refúgio para -ààEdií ioà j à p epa adoà pa aà ofe e e à efú- - Capacidade limitada.
emergências gio a muitas pessoas e para ser geridos. -ààN oàofe e e àp iva idade.
- Especialmente construído para ser resis-
tentes a calamidades naturais.
- Tem uma dupla função pública como cen-
tro comunitário ou escola.
Fábricas e - Disponibilidade de amplos espaços cober-- Geralmente não tem sistemas de água e
a az s tos. saneamento.
-ààNoà o te toà deà Moça i ueà e iste à -ààN oàofe e e àp iva idade.
uitasàa igasàf i asàeàa az sàa a - -àà“e doàu à eg ioàp ivado,àasàpessoasàpo-
do adosàpe toàdasàzo asàdeà is o,à o àta- deriam ser obrigadas a sair rapidamente.
manho muito mais grande que qualquer
- Poderiam não cumprir com condições am-
out oàipoàdeàedií ioàa uiàdes ito.
ie taisà si asà te àp odutosàt i osàpa aà
a população ou perigosos para as crian-
ças .
Hospitaisàeà e t osà - Permitem a atenção imediata a feridos -ààGe al e teàdi i uiàaà ualidadeàeà ua i-
de saúde eàdoe tes,àeàse viçosàade uadosàpa aàasà dadeàdoàse viçoà ueàp estaàaà o u idadeà
pessoasà aisàvul e veis. no momento que mais precisa
-ààE isteàu aàest utu aàdeàgest o. -ààPode iaàse à ausaàdeàsituaç esàdeà o litoà
- Acesso adequado e conhecido pelas co- entre a comunidade afetada com a comu-
munidades. nidade hospedeira.
- Situado normalmente em área segura. - A atenção aos doentes poderia ser negli-
genciada por causa da saturação dos ser-
viços.
Manual para a gestão de centros de acomodação
18

Ta àpode-seà lassii a àdeàa o doà o àoàte poàdeàestadiaà ueàpe ite :


Ce t o de eva uaç o de e e g ias:àasà o diç esàdoàlo alàs oà si asà espe ial e teàsu-
pe í ieàdispo ível àeàpo àta toàpode àse àuilizadosàu i a e teà o oà efugioài ediato.
Abrigos temporários:àasài f aest utu asàofe e e à elho esàse viçosàeàpo àta toàpode àpe -
ii àa o oda àasàpessoasàdu a teà aisàte po,àe à o diç esàdig as.

Ce t o de eva uaç o de e e g ias á igo te po io o u it io


Dei iç o Luga à segu oà apazà deà esisi ao i pa to Lugar seguro para hospeda te po a ia e te um
duma ameaça. grupo de pessoas
O jeivo Salva vidas álivia o sof i e to hu a o
Estadia Lugar de estadia uito u ta até que o perigo Lugar de estadia u ta a dia, até que as pes-
sejaà eli i adoà ouà asà pessoasà seja à levadasà soasà afetadasà eg esse à asà suasà asasà ouà seja à
pa aà u à a igoà te po ioà ouà volte à pa aà ealo adas .
suasà asas .à
Espaço , à à pessoaàdeitada , à à pad esàEsfe a
coberto
mínimo

Boa p ái a

I f aest utu as de aiz esiste tes s a eaças o dupla fu ç o de a igo e so ial

áàUN-Ha itatàju toà o àdife e tesài situiç esàdoàGove oà INGC,àMICOá,ààEdu aç o... à


te à dese volvidosà v iosà p ot iposà deà edií iosà lo alizadosà e à zo asà deà is oà heia,à
i lo e àdese hadosàeà o st uidosàdeà aizàpa aàse vi à o oà e t oàdeàeva uaç oàe à asoà
a o te e àu àeve toà atu al;à asà ueàdu a teàte posà o aisàpossa àse àuilizadosà
como infraestruturas sociais.

Es olaàelevadaàeàa igoà ole ivoàte po ioà u aàzo aàp ope saàaà heiasà ode-
adas,àfeitaàdeà ate ialà o ve io alà Chi uto,àGaza .
Cruz Vermelha de Moçambique 19

“alasàdeàaulasàelevadasàe àzo aàp ope saàaà heiasà ode adas,àfeitasàdeà ate ialà
lo alà Chi uto,àGaza .

C e heàeà efúgioàpa aà i lo esà Vila kulos,àI ha a e àfeitosàdeà ate ialà o -


ve io alà etão .

Ce t oà o u it ioàeà efúgioàpa aà i lo esà á go he,àNa pula àfeitoàdeà ate iaisà


lo ais.
Manual para a gestão de centros de acomodação
20

O ciclo de vida do abrigo coletivo


ásàfasesàdaàGest oàdoàCe t oàdeàá o odaç oàs oàasàsegui tes:à àPla ea àeà o ta ,à àCuida à
eà a te ,à àE e a àeàsoluç esàdu adou as.à
Estasàfases,àadaptadasàaoà o te toàdoàusoàdeài f aest utu asàe iste tes,àpode àseà o side a à
daàsegui teà a ei a:à àP epa aç o,à àUilizaç o,à àE e a e to.

Preparação Utilização Encerramento

a àFaseàdeàP epa aç oàdoàa igo

áàseleç oàeàp epa aç oàdoàlo alàdeàa igoàt àu aàg a deài lu iaà aà ualidadeàdaàassis-
t iaàeàp oteç oàofe e idosà àpopulaç oàdeslo adaàeà oàseuàa essoàaàse viçosà oà itoàdaà
espostaàhu a it ia.àásàauto idadesàdoàgove oàs oàasàp i ipaisà espo s veisàpo àide ii a à
o local apropriado para o abrigo comunitário, no entanto é importante que as comunidades
pote ial e teà e ei i iasàdasài stalaç esàeàaà o u idadeàdeàa olhi e toàpa i ipe àai-
va e teà esteàp o esso.
Podeàa o te e à ueàosàlo aisàide ii adosà o oàa igoàp e ise àdeà efo çoàdaàest utu aàpa aà
esisi àosài pa tosàdoàfe e oà atu alà oàve toàfo teàpode iaàdest ui àtotal e teàouàpa -
ial e teàoàteto,àu àte e otoàpode iaàfaze à olapsa àaàest utu a ,àeàalgu asàdasài stalaç esà
dispo íveisà oàlo alàpode àp e isa àdeà epa aç esàouà o st uç oàdeà ovasàu idadesà po toà
deàagua,àlat i as,à a pas...
áà p epa aç oà doà a igoà deveà p eve à uda çasà so eà asà p evis esà taisà o oà aà hegadaà deà
ovosàdeslo adosàeàaàeve tualà e essidadeàdeàe pa s oàouà o solidaç oàdaà eaàdoàa igo.à
Olhar para o futuro e planear sempre o encerramento do abrigo temporário comunitário é
parte integrante do processo de montagem.

àFaseàdeàuilizaç oàdoàa igoà

Estaà àu aàfaseàdi i aàe à ua toà ueàaà o u idadeàa igadaàseàadaptaà à ealidadeàdeà


u àdete i adoà o te toàdeàdeslo a e to.àCo àasàva iaç esàdaàpopulaç oàde t oàdoàa igoà
su gi oà ovasà e essidades;àaà hegadaàdeà ovosàdeslo adosàpodeàe igi à aisàespaçoà o e toà
oàa igoàassi à o oài stalaç esàeàse viçosà si os.àásà uest esàdeàp oteç o,àp eo upaç esà
e/ouài ide tesàpode àe igi àaç esài ediatasàeàe gi asàpo àpa teàdosàv iosàato es,àaài àdeà
elho a àeà a te àaàsegu a çaàeàoà a te à ivilàdoàa igo.à
Cruz Vermelha de Moçambique 21

Éà e t e a e teà i po ta teà o ito a à eà egista ,à deà fo aà oo de adaà eà egula ,à deà ueà


modo o abrigo está a responder ao uso e desgaste geral e às mudanças ao longo do tempo,
eàdeà ueàfo aàissoàafetaàoàdia-a-diaàdosàseusà o ado es.àáoàfaze àisso,à oàs àhave àu aà
aio à o p ee s oàdasàaividadesà ueàest oàse doà ealizadas,à asàta àosà espo s veisà
pelaàgest oàdoàa igoàpode àide ii a àp o le asàeàla u asà aàassist iaàeàp oteç oà ueà
p e isa àdeàse à esolvidos.à
Co àoàte poàeàoàuso,àasài stalaç esàdoàa igoài oà e essita àdeà a ute ç oàe/ouà elho-
a e tos.à Po à e e plo,à oà edií ioà podeà p e isa à deà epa aç es,à ouà asà lat i asà eà osà ate osà
sa it iosàte oàdeàse àesvaziados,àsu situídosàe/ouà ei adosàdeàse viço,àeàasài f aest utu asà
gerais, tais como a drenagens ou caleiras, precisarão de atenção consoante às estações e os
pad esà li i os.à

àFaseàdeàe e a e toàdoàa igo

Oàe e a e toà àaàfaseài alàdoàCi loàdeàVidaàdoàá igo.àásàvezes,àasàpopulaç esàdeslo adasà


eto a àaosàseusàluga esàdeào ige àdeàfo aàespo t ea,àeà out osà asos,àoà eto oàeàe -
e a e toàdoàa igoàte po ioà à aisàest utu ado.àNoàe ta to,àoàe e a e toàdei iivoà
doàa igoàte po ioà à o al e teàaàfaseà e osàpla eadaàdoà i loàdeàvidaàdoàa igo.à
Éàesse ialàoàe volvi e toàdaàpopulaç oàdeslo adaà aàide ii aç oàdeàsoluç esàdu adou asà
ueàv oàa a a à o àaàdeslo aç oàeà esulta à u àe e a e toà oo de adoàeàsuste t vel.,à
poisàissoàga a teàaàsuaàpa i ipaç o,à o oàu àdi eitoàhu a oà si o,àeàaàe ig iaàdeà ueàaà
soluç oàdu adou aàdeveàse àvolu ta ia e teàa eiteàpelaàpopulaç oàdeslo ada.
Ta à o àoàfe hoàdoàa igoàp e isa-seàfaze àasà epa aç esà oài velàpa aà ueàpeloà e osà
i ueà asà o diç esài i iaisà po tasà ue adas,àlat i asà heias... àeàdes o tage àdeàele e -
tosàdoàipoàlat i asàdeàe e g ia.
Manual para a gestão de centros de acomodação
22

Preparação Utilização Encerramento

Fase de PREPARAÇÃO
• Introdução à preparação de abrigos
•ààIde ii aç oàeàavaliaç oàdeàa igos
•ààMetodologiaàpa aàoàp o essoàdeàide ii aç o
•ààC it iosà si osàpa aàavaliaç oàdeàa igosà oleivos
• Preparação das infraestruturas
•ààRefo çoàest utu alàdoàedií ioà
• Água e Saneamento
• Acessibilidade
• Preposicionamento de Equipamento
Cruz Vermelha de Moçambique 23

Introdução à preparação de abrigos


áàseleç oàp viaàdosàlo aisàpa aàa igoà oleivoàte àu aàg a deài lu iaà aà ualidadeàdaà
assist iaà a essoàaàse viços àeàp oteç oàdaàpopulaç oàdu a teà àe e g ia.à
ásàauto idadesàdoàgove oàs oàasàp i ipaisà espo s veisàpo àide ii a àoàlo alàap op iado;à à
uitoài po ta teà ueàaàpopulaç oàpote ial e teà e ei ia iaà i lui doàasàpessoasà o à e-
essidadesàespe íi as àeàaà o u idadeàdeàa olhi e toàpa i ipe àaiva e teà esteàp o es-
so.àTa à oàpode osàes ue e à ueà uitasàvezesàs oàasàp p iasà o u idadesàafetadasà
as que procuram refúgio por si mesmas.
Osàedií iosàp evia e teàp epa adosàpa aàse e àuilizadosà o oà e t osàdeàa o odaç oàofe-
e e àge al e teà elho esài f aest utu asàpa aàa igoàeàh à elho àa essoàaàse viçosàeàp o-
teção.
U àedií ioà ueàvaiàse àuilizadoàe àte posàdeàe e g ia,à oàpodeài a àda ii adoàpelosà
p p iosài pa tosàdoàeve toà atu alà ve tosàfo tes,àte e otos,à heias… àpeloàta toàdeve e-
mos reforçar sua estrutura ante estas ameaças.
Noà o te toàdeàMoça i ue,ài feliz e teà uitasàdasài stalaç esàe àedií iosàe iste tesà oà
u p e à o àosàpad esà í i osàpa aàte posà o aisà oàseuàusoà uoidia oà e àespe ialà
osàpo tosàdeà guaàeàlat i as ,àouà uitasàvezesàestesàse viçosàest oàava iadosà eà oà epa a-
dos .àPo àvezesà oàe iste à o it sàdeàgest oàdestasài stalaç es.àPo àistoà àp e isoàfo aliza -seà
e à o segui àpeloà e osà u p i àosàpad esàpa aàoàusoà o alàdoàedií io,àeàdei a àp o tasà
asài f aest utu asàpa aàpode àse ài e e tadosàosàse viçosàdu a teàoàte poàdeàe e g ia.
Ta àdeve-seàp esta àespe ialàate ç oà àa essi ilidadeàdoàedií io,àe à ua toà ueàp e isa-
e teàasàpessoasà aisàvul e veisàse oàosà ueàesta oàaàfaze àu à aio àusoàdoàa igo.
Nosàedií iosàide ii adosà o oàa igo,àpode-seàp eposi io a àu aàs ieàdeà e sàdeàso o oà
o àoài àdeàesta ài ediata e teàaàdisposiç oàe à asoàdeà e essidade,àe àespe ialàe àlo aisà
deàdií ilàa essoàpa aàasài situiç esàdeàso o o.
Manual para a gestão de centros de acomodação
24

Boa p ái a

Realizaç o de si ulações os a igos

Oà INGCà ealizaà adaà a oà si ulaç esà a io aisà eà p ovi iaisà ueà i luià aà a e tu aà du à
e t oàdeàa o odaç o.àásài situiç esàlo aisàeà o u idadesàs oàe volvidasà oàe e í io.

“i ulaçãoàNa io alà aàEs olaàElevadaàdeàMa i ue i ue,àdist itoàdeàChi utoà p oví iaàdeàGaza ,à


Nove oà .
Cruz Vermelha de Moçambique 25

Identificação e avaliação de abrigos


Ideal e te,àosàa igosàdeve àse àide ii adosàe à o ju toàpelasàauto idadesàlo aisàeàasà o-
u idadesàlo alizadasàe à easàp ope sasàaàdesast esà atu ais.
Pa aàavalia àasài f aest utu asàide ii adas,àse iaà e ess ioàdispo àdeàespe ialistasà aà eaàdaà
o st uç o,à guaàeàsa ea e to;àt i osàdispo íveisàta toàaoà ívelàp ovi ialà DPOPH à o oà
aoà ívelàdist italà “DIP .

Metodologia para o processo de identificação


áàsegui àe u e a-seàosàpassosàpa aàaàide ii aç oàdeài f aest utu asà ueàpossa àse vi à o oà
abrigo em tempos de emergência.

Passo 1.
Ide ii aç oàdeà easàdeà is o.àEstaài fo aç oàpodeàse ào idaàaàpa i àdasàauto idadesàlo aisà
eài situiç esàhu a it iasàope a doà aà ea.àáàuilizaç oàdeà apasàgeog i osà papelàeàdigi-
tal àpodeàse à uitoàúil.
Passo 2.
Visitaà sà easàsele io adas,àa o pa hadosàpo àpessoalàdeài situiç esàlo aisàaài àdeàide -
ii a ài f aest utu asà ueàpossa àse vi à o oàa igoà ouà ueàj àfo a àuilizadosà o oàtal ,àaà
pa i àdeài fo aç esàdeào ga izaç esàhu a it iasà ueàt a alha à aàp oví iaàeàpelasàp -
prias comunidades.
Passo 3.
ávaliaç oàdasài f aest utu asàide ii adas,àaàpa i àdeàu aàs ieàdeà it iosàà si osàdei idosà
aàpa i àdeàu aàse ieàdeàpad esài te a io aisà Esfe a àadaptadosààaoà o te toàdeàMoza i-
ueà vejaàe à ai o .
Passo 4.
á liseàdosàdadosà o pilados,àdese volvi e toàdeàta elasàdeà esu oàeàgeo- efe e ia.àI o -
po a àaài fo aç oà osàpla osàdeà o i g ia.

Critérios básicos para avaliação de abrigos


coletivos
. Lo alizaç o est at gi a:àsituadoà u aà eaàsegu aà asàpe toàdasà easà íi asà p ope sasà à
ala idadesàeàpopulosas ,à o àa essoàpa aàasà o u idadesàeài situiç esàdeàso o o.
•àà“egu idade:àoàa igoàdeveài a à u àluga à oàe postoàaà is osà ueà oàpossaài a ài u da-
do,àdesliza e tosàdeàte a,àedií ioàsegu o...
Manual para a gestão de centros de acomodação
26

•ààá essoàpa aàasà o u idades:àh -deàe isi àu àa essoàf ilàdesdeàosàlo aisàdeào ige àdaàpo-
pulaç oàat àosàa igos,àoà ueàlevaàaàdese ha /pla ii a à otasàdeàeva uaç o.
•ààá essoàpa aàasài situiç es:àideal e teàosàa igosàh oàdeàte àa essoà odadoàdesdeàasàsedesà
dist itaisàpa aà ueàaàajudaàdoàgove o,àNUàeàONGà hegueàaàpopulaç oàafetadaà oàse p eà
àpossívelàpo ueàh àzo asà ueài a àisoladasàpo àviaàte est e,àpo àta toàh àdeàseàpla ii a à
a essoàalte aivoàviaà a íi aàouàa ea .

. Supe í ie o e taàdispo ívelà oàa igoà


•ààQualidadeà o st uivaàdoàedií io:
›ààáàest utu aàdeveàse àsegu aàouà o àpossi ilidadeàdeà ea ilita -seàdeàa o doà o àosàpad esà
nacionais e internacionais de construção.
›ààáàest utu aàdeveàesta àe à o diç esàdeàsupo ta àoài pa toàdeà i lo es,àte e otosàeàout asà
calamidades naturais.
›ààDeveàseàte àe à o taàasà o diç esà li i as;à oà asoàdeàMoça i ueàpossui à oaàve ilaç oà
atu alàeàideal e teàisola e toà aà o e tu aàpa aà ueà oài te io ài ueà aisàf es o.
•ààTa a hoàdoàedií io:
› O padrão internacional Esfera estabelece 3,5 m2 de área coberta mínima por pessoa. Seguin-
doàesteàpad oàpode-seà al ula àaà apa idadeà i aàdeào upaç oàdeà adaàa igo.

Pode ia àseài lui àout osàedií iosà ueài a àpe toàdoàedií ioàdesig adoà o oàa igoàeà ueà
pode ia àse àuilizadosàdu a teàaàe e g ia.

Espaçoàe te io :
Terreno para montar tendas: com pendente maior de 1% e menor de 6% para que a água cir-
ule.àTa àpode àseàfaze àd e age sàpa aàaàeva uaç oàdaà guaàdeà huva.
)o asàe te io esà o àso aàpa aàaà ealizaç oàdeàaividadesàaoàa àliv e,àpo àe e ploà vo esà
de sombra ou alpendres.
Acesso a gua e sa ea e to no local
á essoàaà guaàsegu aà e ist iaàdeàfo te ias,à o as,àpoçosà elho adosàouà oletaàdeà guaà
deà huva... àOsàpo tosàdeà guaàava iadosàh o-deàse à epa ados.
E ist iaàdeàlat i asàouàpossi ilidadeàdeà o st ui àlat i asàdeàe e g iaà espaçoàeàte e oà
aptos .
P o i idadeàaàse viços so iais si osà saúde,àedu aç o,à e ados...
áàp o i idadeàaà e t osàdeàsaúdeàpe iteàpode àate de àasàpessoasàfe idasàouàdoe tesà ueà
estão a morar no abrigo.
I teg aç oàdasà ia çasàdaàpopulaç oàafetadaà asàes olasàp i asàaoàa igoàte po io.
Acesso a mercados com produtos básicos para a população afetada.
Capacidade atual de gestão doàa igoà ta toàdoàedií ioà o oàdaàpopulaç oàafetada .
Doàedií io:àoàusoàatualàdoàedií ioàpodeàga a i àu aà e taà oo de aç oà o oàu aàdi eç oàouà
est utu aào ga izaivaàdoàusoàj àesta ele idoà ueàajudeà aàgest oàfutu aàdoàa igo.
Cruz Vermelha de Moçambique 27

Daà o u idade:àaàe ist iaàdeà o it sà aàp p iaà o u idadeàpodeàau e ta àaà apa ida-
deàdeàgest oàdoàa igoàpelaàe pe i iaàp eviaàdasàpessoasàafetadasà aàpa i ipaç oàaivaàdeà
comités.
Disponibilidade doàedií ioàeàdoàte e oà p op iedadeàeà o pai ilidadeà o àoàusoàatual .
Dispo i ilidade:àdeveà o he e -seàoàatualàusoàdoàedií ioàeàdoàte e o.à
Deveàseàte àe à o taàoài pa toàdoàusoàatualàdoàedií ioà o oàa igoàte po io.

Boa p ái a

Ide ii aç o pa i ipaiva de a igos o u it ios os dist itos de Na a u a e Maga -


ja da Costa p oví ia de )a zia

áàC uzàVe elhaàdeàMoça i ueà CVM àfezàu àt a alhoàdeàide ii aç oàdeàedií iosàlo-


alizadosàpe toàdasàzo asàdeà is oàdeà heias,à ueàpode ia àse àuilizadosà o oàa igoàe à
asoàdeào o iaàdeàu aàe e g ia,àuiliza doàosà it iosàa uiàdes itosà oà a ual.à
áàpes uisaà o touà o àaàpa i ipaç oàdasà o u idadesà ueà o a à asàzo asàdeà is oàeà
o à e osàdasà o u idadesàhospedei asà gesto esàdasài f aest utu asàeàvizi hosà ueà
o a àpe to .
Noàtotalàfo a àavaliadosà àa igos;àfo a àdese volvidasài hasàpo à adaàedií ioà ueài -
luía àasà a a te ísi asàdeà adaàu àeàsugest esàdeà elho a.àTa àfo a àfeitasàta elasà
esu oàpa aàse e ài luídasà osàpla osàdeà o i g iaàdosàgove osàdist italàeàp ovi ial.à
Manual para a gestão de centros de acomodação
28

Deveàevita -seàaài te upç o,à eduç oàouà a ela e toàdosàse viçosàatuaisàdoàedií ioà ua doà
se usar como abrigo.
Oàusoàdualàdeàes olasà o oàa igoàeàedu aç oàdeveàse àp ofu da e teà eleidoàpo ueàpodeà
olo a àe à is oàaàp oteç oàdosàalu osàpeloà ueàoà is oàdeveà iiga -se.
P op iedadeàdoài vel:àpodeàse àpú li oàouàp ivado.àá tesàdaàa e tu aàdoàa igoàte po ioà
àp e isoà ia àa o dosàdeàe te di e toà o àasàe idadesàpú li asàeàp ivadasàpa aàuiliza àosà
edií iosà o oàa igosà oleivosàte po ios.

Preparação das infraestruturas


Refo ço est utu al do edií io
Co àoài àdeà ueàoàedií ioàpossaàse àusadoà o oàa igoà osà o e tosàdeà ises,à àfu da-
e talà ueàoàedií ioà oàsejaàda ii adoàpelosài pa tosàdoàdesast e.àIstoàpode-seà o segui à
ide ii a doàa igosàe à easà e osàe postasàaoàpe igoà po àe e ploàe à easà oài u d -
veis ,àouà elho a doàaàp p iaà ualidadeà o st uivaàdoàedií ioàpa aà ueà esistaàse àp o le-
asàosàpossíveisàda osà po àe e ploà o st ui doàelevadoàe à easài u d veis .
Noà asoàdeàedií iosàe iste tes,àoà ueàpode osàfaze à à efo ça àosàele e tosà o st uivosàdoà
i vel,àe àespe ialàsuaàest utu a.àOsà efo çosàdepe de oàdoàipoàdeà is o.àFa eàaàaç oàdoà
ve to,àONU-Ha itatàju toà o àoàGove oàdese volveuàu à a ualà ueàe pli aà o oàpode -
seà efo ça àosàedií ios;àaàsegui às oà ep oduzidosàalgu sàdosàf ag e tosà aisài te essa tes.

ás pa tes ais vul e veis das o st uções fa e aos ve tos fo tes

Oàve toàata aàasà o st uç esàfu da e tal e teà osàpo tosàsegui tes:


1. a cobertura,
.àaàju ç oàdoàtetoà o àasàpa edes,à
.àasàpo tasàeàasàja elas,à 2 1
4. as paredes
5. as fundações

3 4

5
Cruz Vermelha de Moçambique 29

A cobertura

áà o e tu aà àaàpa teàdaà o st uç oà aisàvul e velà àaç oàdoàve to.


As formas a a te ísi asàdasà o e tu asàusadasàt adi io al e teàs oàdeà u aà gua ,à duasà
guas ,à uat oà guas àouà i a.àásàduasàp i ei asàe p e -seà aisàaoàve to.

Nas casas construídas com materiais locais

U aà gua Duasà guas

Quat oà guas
Quat oà guasàC i a

ásà o e tu asàdeà uat oà guas àeàaà i aàs oàasàfo asà aisàade uadasàpa aà o st ui àe à
egi esàdeà is oàdeà i lo eàeàve davaisàpo ueàest oà e osàe postasàaoàve to.àál àdisso,àaà
o e tu aàdeà uat oà guasàadapta-seà e àaoàusoàdeà ate iaisàdeà o st uç oà o ve io aisà
hapaàdeàzi o,àet . àáàapli aç oàdeà hapasàdeàzi oàpa aà o st ui àtetosà i osà àpossívelà
mas bastante complicado.
A força de sucção é maior quanto mais plano é o teto. Assim, os tetos mais seguros mostram
u aài li aç oàe t eà àeà àg aus.
Para construir um teto plano e àzo asàdeàve tosàfo tesà à e o e d velàoàusoàdeàlajesà a içasà
ou prefabricados de betão para dar maior peso e resistência à estrutura de suporte.

Estaà asaài haàoàtetoàpou oài li adoàeà alài- Esteàtetoàte àaài li açãoà e o e dadaàeàasàja e-
ado.àOàve toàe t ouàpelaàja elaàdei adaàa e taà lasàfo a à e àfe hadas.àMes oà o àve toàfo te,àaà
eàaàfo çaàdeàsu çãoàe te io àa a ouàoàtetoàpo à asaà ãoàteveàda os!
o pleto!
Manual para a gestão de centros de acomodação
30

A hapa de zi o àu à ate ialàdeà o st uç oà o side adoà aisàdu velà ueàosà ate iaisàt a-
di io aisà o oàoà api àouà a ui ,à o àu àp eçoà elaiva e teàa essível.àáà hapaàdeàzi oà
àleve,àeàpo àta toàasà o e tu asà ueàuiliza àesteà ate ialàs oà asta teàvul e veisà àaç oàdoà
ve to.àPa aà efo ça àasà o e tu asàdeàzi oà àp e isoàusa à hapasà o àu à í i oàdeà . à à
deàespessu a.àTa à ài po ta teàte ta àfaze àu àtetoàdeàa o doà o àoà u p i e toàdasà
hapas,àdeà a ei aàaàevita àaàu i oàe t eàv iasà hapasàpa aào te -seàu aà gua.àEstaàu i oà
ep ese taàu àpo toàf a oàdaà o e tu aà ueàoàve toàpodeàata a .
Pa aà eduzi àoà is oàdeàve àoàtetoàdaàp p iaà asaàa astadoàpeloà i lo eà àfu da e talàixa
fo te e te a o e tu a o a sua est utu a.
Po à isso,à oà espaça e toà o etoà e t eà asà ad esà deà adei aà pa aà i a à u aà o e tu aà deà
hapaà àdeà à .àOsàp egosàs oà avadosàdeàa o doà o àesteàespaça e toàeàaà adaà ào dasà
oàse idoàdasà ad es.àCasoàosàp egosàult apasse àaàespessu aàdaà ad e,àestesàdeve àse à
do adosà aàpa teài fe io .àOsàp egosàpa aài a àasà hapasàdeàzi oàs oàest iados,à o à a eçaà
a ilhadaàeà o àu aàju taàdeà o a ha.à
Osàp egosàdeve oàse àse p eàapli adosà aàpa teàsupe io àdaào daàdeà a ei aàaàevita ài ilt a-
ç esàeà oài te o pe àoàes oa e toàdaà guaàdeà huva,àpoisàistoàa o te eà aàpa teài fe io à
da onda.
Ta àpodeàseà efo ça àoàtetoàsi ples e teàpassa doà o dasàouà edesàdeàpes aàpo à i aàeà
p e de -lhesà sàpa edesàouàaoàsolo.

U aàvezà ueàte osà e àligadaàaà hapaà


aos barrotes, temos que assegurar que
também os a otes i a e liga-
dos entre eles. Podemos melhorar a li-
gação com pedaços de chapa e pregos,
arame ou cordas.
Também pode acontecer que com o
ve toàaà o e tu aà oàseàdesligaàdaàes-
trutura mas a estrutura quebra-se, ou
sai voa do toda a est utu a ju to o
a hapa.
Geralmente a estrutura da cobertura é composta por asnas e madres de madeira apoiadas na
parte superior das paredes. Para assegurar que as asnas não irão colapsar, podemos reforçar-
lhas mediante a colocação de reforços nos pontos de união das diferentes peças:
Cruz Vermelha de Moçambique 31

áàju ç oàdoàtetoà o àasàpa edesà

U aàvezà ueàte osàassegu adaàaàligaç oàdaà hapaà o àosà a otesàeàas as,àta àte osà
que assegurar a ligação da estrutura de cobertura com as paredes e colunas.
Um modo simples de reforçar a ligação das asnas às paredes é atá-las com arame:
Manual para a gestão de centros de acomodação
32

N oà à e o e d velà ueà os beirais eà aàpa teàsupe io àdasàpa edesài ue à hapasà et li asà


e postasàaoàve to.àáàigu aàaàsegui à ost aà ueàu aàfo aàdeà iiga àestaàsituaç oà ài a ài -
memente as chapas à estrutura da cobertura usando elementos metálicos, e fechar o espaço
entre a parede e o teto com blocos e peças de madeira.
Pa aàal àdeà e olhe à guaàdeà huva,ào se vou-seà ueàasà alei asàp otege àdeà a ei aàei azà
osàe t e osàdoàtetoàdaàaç oàdoàve to.

Tetosàa e osà va a das

Tanto em construções tradicionais como nas modernas, são anexados frequentemen-


te tetos adicionais à estrutura principal da casa.

Beiral sem reforço Bei alà efo çadoà o à a otesàeà etal


Cruz Vermelha de Moçambique 33

Tetoàa e oàe à o i uidadeà o àaàest u- Tetoàdaàva a daàsepa adoàdaà o e tu aà


tu aàdoàtetoàp i ipala p i ipal

“eàaà o e tu aàdaàva a daà àleva tadaà “eàoàtetoàdaàva a daà àleva tadoàpeloà


peloàve toàafetaàoàtetoàp i ipal! ve to,àoàtetoàp i ipalà ãoài aàafetado.

ásàpo tasàeàasàja elas

Calei aàfeitaàe à etão Calei aàfeitaà o à ha-


paà et li aàeàpeçasà
de madeira

As portas e as janelas representam os pontos de entrada mais prováveis do vento


dentro da casa.
Sugere-se que as janelas sejam devidamente protegidas com tampas de madeira.
Estas até podem ser ixadas ao muro de maneira a estar sempre disponíveis em caso
de necessidade (venezianas).
ásàpo tasàta ,àpa aàal àdeàfo tesàeà o ustas,àdeve àpode -seàfe ha à o à efo çosàdeà
peçasàdeà adei aàouàdeà etalàdeà a ei aàaà esisi à àaltaàp ess oàeàaoàefeitoàdeàsu ç oàdoà
ve toàdoà i lo e.
Manual para a gestão de centros de acomodação
34

Nas casas construídas com materiais locais

Em geral, as coberturas feitas com material ve-


getal (capim) são mais pesadas e por tanto mais
resistentes aos ventos do que as coberturas de
chapa.

Tratando-se de construções leves, a ideia é de reforçar e estabilizar a estrutura sem


perder a elasticidade. Neste caso a junção entre o teto e as paredes pode ser reforça-
da utilizando arame, cordas ou correias de metal.

As paredes

Sendo mais leves, a boa junção dos diferentes elementos das casas tradicionais é
muito importante. Em particular, a fundação ou ligação das paredes com o solo deve
ser forte para evitar que a construção seja completamente levada pelo vento.
As paredes deste tipo de casas devem ser reforçadas com elementos diagonais e
ancoradas ao solo com ferros chumbados no betão da fundação.
Cruz Vermelha de Moçambique 35
Manual para a gestão de centros de acomodação
36

As fundações

Qua toà aisàleveà àaà o st uç o,à aisàg a deà ouàpesada àdeveàse àaàfu daç o.
U aà a ei aàdeàsegu a ài e e teàosàpila esàdeà adei aà oàsoloà ài p eg -losà o àal a-
t oà pa aàevita à ueàseja àata adosàpelosà i hos àeàa o -losà oà et oà o àajudaàdeàfe osà
e pregos.
Cruz Vermelha de Moçambique 37

Reabilitação das instalações de Água e


Saneamento
áà guaàpot velàpa aà e e à ài dispe s velàpa aàaàvida.àásà o diç esàhigi i o-sa it iasàs oà
e t e a e teài po ta tesàpa aàevita àaàp opagaç oàdeàdoe çasà o oàdia eiasàeà le aàe -
t eàaàpopulaç oàa igada,àoà ueàta àte àaàve à o ài stalaç esàade uadasàdeàsa ea e -
to.àÉàpo àissoà ueàoàa igoàte àdeàfo e e ài stalaç esàdeà guaàeàsa ea e toàe à ua idadeà
eà ualidadeàsui ie teàpa aàasàpessoasà ueàuiliza àoàedií io.
E à te posà o ais,à podeà a o te e à ueà aà de a daà deà a essoà à guaà eà sa ea e toà sejaà
uitoà e o àdoà ueàdu a teàoàusoà o oàa igo;àoà ueà ue àdize à ueàp ovavel e teàdu a teà
oà - %àdoàte poàoà u e oà e ess ioàdeàpo tosàdeà guaàeàsa ea e toàsejaà e o .à
Oàidealàse àpo àta toàassegu a à ueàoàedií ioàte haà o diç esà i asàdeàusoàpa aàpe íodosà
o aisà oàdeàe e g ia ,à o àoà ú e oàdeàpo tosàdeà guaàeà lo osàdeàsa ea e toàdeà
a o doà o àosàpad esà a io aisà peloà e osàu àpo toàdeà guaàfu io alàpo à adaà àpes-
soasàeà ú e oàdeàlat i asàdeàa o doà o àoàipoàdeàedií io àeài te a io aisà pad esàOM“ .à
Eà ueàdu a teàoàusoà o oàa igoàpossa-seàau e ta à apida e teàaà ua idadeàdeà guaàdis-
po ívelà dist i uiç oà o à ta uesà deà agua,à aptaç oà deà aguaà deà huva... à eà o st uç oà deà
latrinas de emergência.
Pa aà aà p epa aç oà dosà a igosà oleivos,à oà idealà à epa a à osà po tosà e iste tesà e à vezà deà
o st ui .àássi ,àpodeàa o te e à ueà oàedií ioàide ii adoà o oàa igoà oàte haàpo toà
deà guaà asàe isteàu àpo toàdeà guaàdaà o u idadeàouà oà e t oàdeàsaúdeà ueài aà uitoà
pe to;à asoàesteja àava iadosàessesàpo tosàdeà gua,àpode iaàseài vesi à aàsuaà epa aç o,à o à
oài àdeà ueà aisàpessoasàseà e ei ie àdasà elho iasàfeitasàdu a teàosàte posà o aisà se à
e e g ias .
Pa aà assegu a à aà suste ta ilidadeà dasà i stalaç es,à à e o e d velà aà iaç oà deà o it sà deà
guaà pa aàaàgest oàdosàpo tosàdeàagua àeàdeàhigie eàeàsa ea e toà pa aàaàli pezaà o i uaà
dosàa edo esàeàlat i as ,à ueàv oàfu io a àtodoàoàa o.

Pontos de Água

Distância. Deàa o doà o àosàpad esài te a io aisà Esfe a ,àosàpo tosàdeà guaàdeve ài a àaà
u aàdist iaà i aàdeà à et osàdoàa igo.à

I stalações segu as.à“e p eà ueàfo àpossívelàosàpo tosàdeà guaàsele io adosàpa aàa aste e à
aoàa igoà oleivoàdeve oàse àsegu os.àásàfo tesàdeà guaà oàsegu aàpode àse àusadasàpa aà
asàp i asàdeàhigie eàeàe à asoàdeàte às àdispo íveisàpo tosàdeà guaà oàsegu osàaà guaàdaià
p ove ie te,àdeveàse àt atadaàáàta elaàaàsegui à ost aàosàdife e tesàiposàdeàpo tosàdeà guaà
oà o te toà oça i a o:
Manual para a gestão de centros de acomodação
38

Tipo de
Segu o / N o segu o e
Ponto de Imagem Descrição
po ue
água

Torneira Água que circula por tubagens √ Segu o


eàve àj àt atadaàpelaàDNáà Po ueà aà guaà v à t atadaà pelaà
Di eç oàNa io alàdeàãgua DNA e circula pelo tubagem sem
possibilidade de contaminação ate
a sua saída da torneira

Furo com ãguaà su te eaà o à u à √ Segu o


bomba furo que foi perfurado de for- Po ueàaà guaàsu te eaàaàg a -
aà e i aàeào deàaà guaà à de profundidade não esta contami-
e t aídaà edia teà tu age à eà adaàeàdepoisà àe t aídaà edia teà
bomba, a grande profundidade tubagem e bomba sem possibilida-
de de contaminar-se

Poço Poço feito manualmente que √ Segu o


com alcança menor profundidade Po ueà aà guaà su te eaà oà
bomba que o furo e tem maior largura. est à o ta i adaàeàdepoisà àe t aí-
áà guaàsu te eaà àe t aídaà da mediante bomba sem possibili-
mediante uma bomba dade de contaminar-se

Coleta de Sistema de captação da água ± Mais ou e os


água de desdeàoàte toàeà o duzidaàat à Po ueàpa aàse àsegu aàdeveàte àu à
huva um depósito mediante a calei- siste aà deà ilt age ,à eà oà dep sitoà
ra deà o se vaç oàdeveàse àfe hadoàeà
aà guaàdeveàse àe t aídaà edia teà
o aàouàto ei aàpa aàevita àsuaà
contaminação. Em caso de não ser
ilt adaàouàte àu àdep sitoàa e toà
pa aàe t ai àaà gua,àe t oàoàsiste aà
não é seguro
Poço Furo feito de forma manual, ± Mais ou e os
melhora- pou oà p ofu doà pa aà e t ai à Porque mesmo com tampa, o poço
doà o à guaà su te ea,à o à pas- à a e toà pa aà i t oduzi à oà u oà eà
ta pa seio, feito de betão, tampa e e t ai àaà gua,àpodeàseà o ta i a à
cubo. mediante o cubo que é manipulado
eài aà oàe te io .
A água precisa de ser tratada com
lo oàouàCe teza,àouàfe vida.
Cruz Vermelha de Moçambique 39

Poço tradi- Furo aberto de forma manual X N o segu o


cional pouco profundo, não tem estru- Porque mesmo se a água é subter-
tura de betão, não tem tampa ea,à oà poçoà est à a e toà eà oà
nem passeio protegido frente a contaminação.
A água precisa de ser tratada com
lo oàouàCe teza,àouàfe vida.

Rio Massaà deà guaà supe i ialà o à X N o segu o


u àlu oàeà audalà Porque não está protegido frente a
o ta i aç oà podeàseà o ta i a à
o àa i aisà o tos,àli o,à ate iaisà
t i os…
A água precisa de ser tratada com
lo oàouàCe teza,àouàfe vida.

Lagoa Massaà deà guaà supe i ialà se à X N o segu o


lu oà deà g a deà ua idadeà eà Po ueà aà guaà supe i ialà est à e -
duradoura posta a contaminação e além disso
por ser água estagnada não é reno-
vadaàoà ueàap ese taà aio à is o
A água precisa de ser tratada com
lo oàouàCe teza,àouàfe vida.

Charco Massaà deà guaà supe i ialà se à X N o segu o


lu oà deà pe ue aà ua idadeà eà Po ueà aà guaà supe i ialà est à e -
temporária posta a contaminação e além disso
por ser água estagnada não é reno-
vadaàoà ueàap ese taà aio à is o
A água precisa de ser tratada com
lo oàouàCe teza,àouàfe vida.

Nú e o de po tos de gua: Osàpad esài te a io aisài di a àoà ú e oà i oàdeàpessoasà


po àpo toàdeà guaàdepe de doàdoàipoàdeàfo teàdeà guaàeàpo ta toàta toàdoà audal:

Tipo de ponto Nu e o pessoas Caudal de l ulo


Torneira àpessoas Baseadoà u à audalàdeà , àlit osà/à i uto
Bomba manual àpessoas Baseadoà u à audalàdeà àlit osà/à i uto
Poço àpessoas Baseadoà u à audalàdeà , àlit osà/à i uto
Manual para a gestão de centros de acomodação
40

Sendo assim, o número de pontos de água funcionais depende do número de pessoas que têm
de abastecer e também do caudal que terá de ser estudado em cada caso.
Deve -seàte àe à o taàoà ú e oàdeàpessoasàdaà o u idadeàhospedei aàpa aà al ula àaà ua -
idadeàdeà guaàeàassi àevita àoà o litoàe t eà o u idadeàhospedei aàeà o u idadeàhospe-
dada.àNoà o te toà oça i a o,àoàp p ioàgove oàte àesta ele idoàu àfu oàpo à adaà à
pessoasà asà easà u aisà pa aàte posà o ais .

Repa ações. Podeàa o te e à ueàoàpo toàdeà guaàestejaàava iado,àouàtalvezàp e iseàdeà elho-


ias,àeàpo àta toàva osàte à ueà ea ilita .àOsàt i osàdeà guaàdaàDi eç oàP ovi ialàdeàO asà
Pú li asàouàdoà“e viçoàDist italàdeàI f aest utu asàpode àfaze àosàt a alhosàdeà epa aç o.

Acessibilidade. Ve àoà apítuloàsegui te.

Coleta de gua da huva. Oàpo toàdeà guaàpode àse à o i ado/ o ple e tadoà o àsis-
te asàdeà oletaàdeà guaàdeà huvaà ge al e teà ua doàh à heiasàest àaà hove ,àoà ueàpodeà
se à uitoàúilàpa aàasàpessoasà aisàvul e veisà ueà oàpode ài à o àf e u iaàaàp o u aàdeà
guaàaoàfu oà dei ie tes,àidosos,àdoe tes,à ulhe esàg vidas…

Co it s de gua. Para dar sustentabilidade aos pontos de água construídos ou reparados,


p e isa osà ia àu à o it àlo alàdeà guaàpa aàge i àesseàpo to.à“eàj àe isteàu à o it àdeà guaà
aà o u idadeàhospedei a,àdeve à esolve -seàe à adaà asoàoà o litoàe t eàaà o u idadeà
hospedei aà ueàpagaàta asàpelaà guaà ueà o so eàeàaà o u idadeàhospedada.àU aàsoluç oà
que pode-se oferecer à comunidade hospedeira é a melhora das instalações que depois do
encerramento do abrigo temporário irão passar a ser propriedade da comunidade hospedeira.
Oà o it àdeà guaàdeveàse à o postoàpo àpessoasàvolu t iasàdaà o u idadeàeàdeveàesta àfo -
mado no mínimo por 4 pessoas: presidente, secretário, tesoureiro e cobrador, além do grupo
de higiene que podem ser as mesmas 4 pessoas ou mais integrantes do comité de água. “Para
ve àasàta efasàdoà o it àdeà gua,àvejaàoà apítuloàdeàsu g upos”.
Cruz Vermelha de Moçambique 41

Saneamento

U àsoloà alàd e adoài pedeàaàeva uaç oàdasà guasàdaà huva,àpo àta toàte à ueàseàfaze à
d e age sà ta àpa aàeva ua àasàaguasà i zas .
U aài ade uadaàeli i aç oàdeàaguasàsujasà o ta i aàoàsoloàeàasàfo tesàdeà gua,àp opi iaàoà
aumento de moscas e mosquitos criando rotas de contaminação de diarreias, cólera e até ma-
l iaà oà asoàdoà os uitoàa feles .Nosàa igosà oleivos,àdeve oàe isi àsui ie tesàlat i asà
o à apa idadeàdeàsupo ta àoàvolu eàdeàuso,àe à elaç oàaoà ú e oàdeàpessoasàhospedadas.

Número de latrinas

Oà l uloàdeà ú e oàdeàlat i asà ueàdeveàte àoàa igoàte po ioàà àesta ele idoàpelosàpa-
d esài te a io aisàEsfe a,à ueài aàu aàlat i aàpa aàu à i oàdeà àpessoas,àdife e iadasà
po àse o.àPeloà e osàoà %àdasàlat i asàdeveàse àa essívelàpa aàpessoasà o àdei i iaàísi aà
vejaà apítuloàsegui te .
P ovavel e teàoà ú e oàdeàlat i asà e ess ioàdu a teàoàpe íodoàdeàe e g iaàsejaà aio à
ueàdu a teàosàpe íodosà o ais,àj à ueàoà ú e oàdeàpessoasà ueàuiliza àoàedií ioàeàseuà
te poàdeàpe a iaà à e o .àCo àvistasàaàesta àp epa ados,àoà ueà ostu a-seàfaze à estesà
asosà à o st ui àlat i asàe à ú e oàsui ie teàpa aà o i àasà e essidadesàe àpe íodosà o -
mais, e preposicionar material para a construção de latrinas de emergência.
Osàpad esài te a io aisàEsfe a,ài a àu aàs ieàdeàvalo esàpa aàoàusoàdeàedií iosàpú li osà
e àte posà o ais,à ueàpode àse vi àdeà efe ia.

Tipo de edií io Nu e o de lat i as

Escolas àlat i aàpa aà adaà à apa igas


àlat i aà+àu i ioàpa aà adaà à apazesà

Centros de Saúde àlat i aàpa aà adaà àpa ie tesài te os


àlat i aàpa aà adaà àpa ie tesàe te os

Edií iosà o u it ios àlat i aàpa aà adaà àpessoas


Raioà : àdeàlat i asàpa aà ulhe esàeàho e s
Manual para a gestão de centros de acomodação
42

á az s àlat i aàpa aà àpessoas

Edií iosà eligiososà àlat i aàpa aà adaà àpessoas


Proporção 3:1 de latrinas para mulheres e ho-
mens

Po ta to,à oà asoàdeà ueàaài f aest utu aà ueàp ete deàse àuilizadaà oàfutu oà o oàa igoà
oà u p aà o àestesàpad esà í i osàdeàusoàpa aàte posà o ais,àdeve e osàfaze àu à
i vesi e toàpa aàpeloà e osà hega àat àelesà–àpode àse àlat i asàdei iivasàouàt adi io aisà
i po ta teàaàpa i ipaç oàdaà o u idadeà aà o st uç oàdesteàipoàdeài stalaç es .

Dist ia das lat i as at o a igo e po to de gua. ásàlat i asàdeve àsitua -se:


ii.ààNu aàdist iaà i aàdeà à et osàdoàa igoà oleivo.àáà aio àdist iaàpodeàe isi àoà
is oàdeà ueàasàpessoasàp ai ue àoàfe alis oàaà uàa e toàpo à uest esàdeàsegu a çaàpo à
e e ploàdu a teàaà oiteàouàe à asoàdeà ulhe esàeà e i as.
iii.ààNu aàdist iaà í i aàdeà à et osàdesdeàoàpo toàdeà gua
iv.ààáàfossaàdaàlat i aàte àdeài a àpeloà e osà , à et osàa i aàdoàle çolàf e i o.
Cruz Vermelha de Moçambique 43

Co dições í i as das lat i as

a ààDeve àte àpa edesàpa aàfo e e àp iva idade.


ààDeve àte àtetoàpa aàevita àaàe t adaàdeàaguaàdeà huva.
ààDeve àte àta paàpa aàevita àaàe t adaàdeài setos.
d ààDeve àfo e e à eiosàpa aàlava àasà osà i zaàouàsa oàeàagua à
e ààásàlat i asàt à ueài a àdife e iadasàpo àse oà po à uest esàdeàsegu a ça,àa uelasà aisà
p i asàeà o àpo tasàvi adasàpa aàoàa igoàse oàpa aàasà ulhe es .
f ààPeloà e osàoà %àdasàlat i asàdeà adaàse oàte à ueàse àa essívelàpa aàdei ie tesàísi osà
ve àp i oà apítulo .

Co it s de higie e. De t oàdaà o u idadeàhospedei a,àpodeàse àúilàdeàesta ele e à ouà ea-


iva àseàe isi àu à o it àdeàhigie eàpa aàte posà o aisà po àe e ploà u aàes ola .àEsteà
o it àpodeàte àu àpapelà uitoài po ta teà asoàa o te e àu aàe e g ia,àu aàvezà ueà
podeàse vi à o oà aseàpa aàaà o ilizaç oàdeàpopulaç oàa igadaàpa aàfaze àli pezaàdoàa igo.
Manual para a gestão de centros de acomodação
44

Boa p ái a

Es olas p epa adas pa a a igo de e e g ia: ea ilitaç o de i stalações e iaç o de


o it s de gua e higie e

OàINGCàeàaàDi eç oàP ovi ialàdeàEdu aç oà DPE àe àpa e iaà o àaàO fa àsele io a a à


v iasàes olasàe àNi oadalaà )a zia ,àpa aàse vi à o oà easàsegu asàe à asoàdeàfutu asà
inundações.
E à adaàu aàdasài f aest utu asàfo a à epa adosàouài staladosàpo tosàdeà guaà poçosàeà
siste asàdeà aptaç oàdeà guaàdaà huva ,à ea ilitadasàasàlat i asàe iste tesàeà o st uídasà
ovasàdeà aizàat àoà ú e oài di adoà osàpad esài te a io aisàdaàO ga izaç oàMu dialà
daà“aúdeà OM“ àpa aàes olasàe àte posà o ais.
Fo a à iadosà o it sàdeà guaàpa aà adaàfo te iaà ueài avaàpe toàdasàes olasàsele io-
adasà o situídoà po à e osà daà o u idade ,à eà ta à fo a à iadosà o it sà deà
higie eàligadosàaosà ú leosàes ola es,à o situídosàpo àp ofesso esàeàestuda tes .à
Deà esteà odo,à osà alu os,à p ofesso esà eà vizi hosà o u idadeà hospedei a à fo a à e e-
i iadosà aà pa i à deà fu dosà dedi adosà aà Reduç oà deà Ris oà deà Desast eà u aà vezà ueà asà
i stalaç esàfo a à ea ilitadasàpa aàoàseuàusoàtodoàoàa o;àeà asoào o e à huvasàfo tesà aà
o u idade,àasài f aest utu asài a àp o tasàpa aàa iga àpessoasàafetadas,àpa aàal àdaà
apa idadeàdeàgest oà iadaàlo al e teà o it sàdeà guaàeàsa ea e to .

Me osàdoà o it àdeà
higie eà u aàes olaàide -
ii adaà o oàa igo
Cruz Vermelha de Moçambique 45

Acessibilidade
Noà o te toàdeàe e g iaàasàpessoasàaàse e àp io izadasàs oàasà aisàvul e veisàpo àissoà à
e t e a e teài po ta teà ueàoàa igoà oleivoàsejaàa essível.
U àa ie teàliv eàdeà a ei asàpe iteàoà ovi e toàliv eàeàsegu oàdeàtodasàasàpessoasài de-
pe de te e teàdaàidade,àg e oàeàha ilidade.àU àa ie teàliv eàdeà a ei asà oà ue àdize à
s àfaze àu àedií ioàa essívelà o àu aà a pa.àI luiàfaze àtodasàasà easàfa il e teàa essíveisà
pa aàtodasàasàpessoas,ài lui doàedií ios,à a i hos,àt a spo te,àse viçosàeàsiste asàdeà guaà
e saneamento.
Faze àu àa ie teàliv eàdeà a ei asà oàs à o sisteàe àfaze à elho iasà oàa ie teà o st uí-
do,à asàta àe volveàu aà uda çaàdeàaitudeàdosà e osàdaà o u idadeà ueàdeve à
a eita à ueàtodasàasàpessoasàt àoàdi eitoàdeà ovi e ta -seàliv e e te.
U àa ie teà ueà àliv eàdeà a ei asà o t i uiàpa aàaàdig idadeàeài depe d iaàdeàtodasàasà
pessoas.àEsteàipoàdeàa ie teà oàs à e ei iaàaosàdei ie tesàísi os,à à e i oàpa aàout asà
pessoas,à o oàasà ia ças,à ulhe esàg vidas,àidosos,àdoe tes…

á essi ilidade os edií ios


áàsegui àu aàlistaà o àasàdi asà aisài po ta tesàpa aàassegu a àaàa essi ilidadeà oàedií io:
Rampasàpa aàa ede àaoàedií io,à o à o i osàe àa osàlados,à o àu àg adie teà i oà
deà : àeàla goà í i oàdeà à à.
Es adas,àosàdeg ausàdeve àte àaoà i oà à àdeàaltu aàeà í i oàdeà à àdeàp ofu dida-
de e com corrimãos em ambos lados.
Va a da, com material do chão que não se deteriore e que não faça as pessoas escorregar,
deà í i oà à àdeàla gu a,à o à o i osà oàladoàe te io àpelaàsegu a ça,à o àpo tasàdeà
a essoàaoà es oà ívelàdaàva a daà se àdeg au .
Para as po tas,àa o selha-seàpo tasà ueàte ha à í i oà à àpa aàpe ii àaàpassage àdasà
pessoasà ueàusa à adei aàdeà odas,àeà oàdeve àte àdeg ausàdeàu à ua toàaàout o.àásàpegasà
dasàpo tasàdeve àpode àa i -seà o àfa ilidadeàeàse àa essíveisàaàpessoasà o à adei aàdeà o-
das.
Fornecer ilu i aç oà ade uadaà atu alà eà a ii ial à pa aà ajuda à asà pessoasà o à dei i iaà
visualàeàfaze àoàa igoà o u it ioà aisà o fo t vel
Manual para a gestão de centros de acomodação
46

á essi ilidade os po tos de gua


Nasà easàp ope sasà sà heias,àosàpo tosàdeà guaàdeve àesta àelevadosàpa aàp otege àaàfo teà
deà guaàdeài a à o ta i adaàpelasà guasàdasài u daç es,àistoà ue àdize à ueàpeloà e osàse à
p e isoà a pasàpa aàa ede àaosàpo toàdeà guaàelevados.àOàespaçoàelevadoàesta à o à o i-
osàeàtodoàseuà edo àpa aàsegu a çaàeàfavo e e àaàa essi ilidade.
Co àoài àdeà eduzi àaàdist iaàat àoàpo toàdeà guaàpa aàasàpessoasà aisàvul e veisà dei-
ie tes,àidosos,à ulhe esàg vidas,àdoe tes… àu aàsugest oàse iaàaài stalaç oàdeàsiste asàdeà
oletaàdeà guaà oàp p ioàedií ioà

Acessibilidade em saneamento
Noà o te toà oça i a o,àaàsoluç oàdeàsa ea e toàa eiteà ultu al e teà àaàlat i a.àásà e-
lho iasà ueàdeve àseàfaze à ua doàfo aàpossívelàpa aàau e ta àaàa essi ilidadeàdasàlat i asàaà
pessoasàdei ie tesàs o:
Cruz Vermelha de Moçambique 47

•ààNoàa essoàasàlat i asà oàdeveàhave àes adasàouàdes íveis.àáàlajeàdeveàesta à oà ívelàdoàsoloà


se àap ese ta à o desà ueàpossa àdii ulta àoàa esso.à
•ààPa aàfa ilita àoàusoàpodeàseàuiliza àe àvezàdu aàlaje,àu aàlat i aàadaptadaà ueài aàelevadaà
e pode se sentar nela com uma altura de 45 cm do solo.
•ààásàpo tasàdasàlat i asàdeve àa i -seàpa aàafo aàeàdu àla goàdeà à àpeloà e os.àNoài te-
io àdaàpo taàpodeàseà olo a àu aà a aàaàu aàaltu aàdeà àaà à àpa aàajuda àaàfe ha àaà
po taà ua doàesive àde t o.
•ààCo i osàaàa osàladosàdaàlajeàpa aàpe ii à ueàasàpessoasà ueàte àdii uldadeàe àusa à
aàlat i aàpo àp o le asàdeà o ilidade,àpossa àseàsuste ta àe à ua toàfaze àusoàdela.àáà
altu aàdosà o i osàdeveàse àdeà àaà à .à
•ààPeloà e osàoà %àdasàlat i asàdeà adaàse oàte à ueàse àa essívelàpa aàdei ie tesàísi osà ve à
p i oà apítulo .
Manual para a gestão de centros de acomodação
48

Preposicionamento de Equipamento
Co àoài àdeàassisi àade uada e teàasàpessoasàafetadasàpelaàdeslo aç o,àdeve-seàte à ate-
rial de socorro preposicionado.
U aàdasà uest esà haveà ào deàp eposi io a àoà ate ial.àCadaà asoàpodeàse àdisi to,àpo -
ta toàdeve -seà elei àso eàasàva tage sàeài o ve ie tesàdeàp eposi io a àoà ate ialàlo al-
e teàouà oàdist itoàouà aàp oví ia.à
ásàva tage sàdeàp eposi io a à oàdist itoàouàp oví ia,às oà ueàoà ate ialà àge idoàpelasài s-
ituiç esàdeàso o o.àTe doàoà ate ialà e t alizado,àasà ua idadesàs oà aisài po ta tesàeà
oà p i ípioà pe iteà oi iza à aà ua idadeà deà ate ialà aà se à ad ui ido.à Oà p o le aà à ueà
algu asà o u idadesài a à uitoàdista tesàdasàsedesàdosàdist itosàeài a essíveisà aà po aà
huvosa.
Po àout oàlado,àaoàp eposi io a àpe toàdosàa igos,àoà ate ialài aà aisàpe toàdaàpopulaç oà
pote ial e teàafetada.àDeve-seàade ua àu àlo alàsegu oàdeàa aze age à o àpo tas,à a-
deado à oàp p ioàedií ioàouàpe toàdeleà po àvezesà aà asaàdoàlíde à o u it ioàouàdoà oo -
de ado àdoàCLGRDà-àCo it àLo alàdeàGest oàdeàRis osàdeàDesast esào deàoà ate ialài aà aisà
segu o .
Po ta toàpa aà adaà asoàpode-seàopta àpo àp eposi io a àlo al e teàouà e t aliza àoà ate ialà
deàso o o,àouà ealiza àu aà istu aàdasàduasàpossi ilidadesà ge i àpa teàdoà ate ialàlo al e -
te,àoà estoàe àa az sà e t alizadosàge idosàpelasài situiç esàdeàajudaàhu a it ia .

TABELA RESUMO DE MELHORIAS NO ABRIGO E EQUIPAMENTO

A seguir mostra-se uma tabela de sugestões de melhoras no abrigo e material a se-


rem preposicionados, adaptado à realidade de Moçambique:

I stalações E uipa e to

Espaço coberto Espaço interior: -àLo as,à o dasàeàfe a e tasà pa aàau e toàdeàes-
- Reforçar a estrutura de asnas e barro- paçoà o e to .
tes do teto. - Tendas grandes.
-ààRepa a à hapaà hapaà o à u a osàe/ - Tendas familiares
ouàfe uge
- Reparar o teto de capim ou folhas de
o uei oà pod esàouàdei it ias...
Espaço exterior:
- Construção dum alpendre para au-
mento do espaço coberto.
-ààColo a à a ilhasà oà edií ioà pa aà pe -
ii àata àlo asà au e ta àespaçoà o-
e toàdu a teàasà heias .
-ààPla ta à vo esàdeàso a.
Cruz Vermelha de Moçambique 49

ãgua e sa ea- -ààCo st ui à /à Repa a à fo teà deà guaà eà -àKitàpa aà o it àdeà guaà es olaàeà e t oàsaúde .
mento ia à o it àdeà gua . - Kit para comité de higiene da escola.
-ààI stala à/àRepa a àsiste aàdeà aptaç oà -àLajesàdeàpl si oàeàlo asàpa aàlat i asàdeàe e g -
deà guaàdaà huvaà alei as,àta ue .
iaà eàfe a e tas .
-ààRea ilita à lat i asà e iste tesà epa a à
gretas, colocar tampas, rebocar e pin- - Jerricans, baldes, sabão...
ta ,àdife e ia àpo àse o,à ia à o it à
deàhigie eàeàsa ea e to .
- Construir mais latrinas até o numero
de acordo com padrões da OMS.
-àà %à dasà lat i asà t à ueà se à a essí-
veis
Pa edes, po tas -ààRepa a àpa edesàdeà ate ialàlo alà ai- -àBa asàpa aàfe ha àpo tasàeàja elas.
e janelas a à o àoàapoioàdaà o u idade .
-ààRepa a àpo tasàeàja elas
-ààColo a à edesà os uitei asà asàja elas.
-ààRefo çosà o t aà ve tosà ve ezia asà eà
a as .
-ààRepi ta à pa edesà ate ialà o ve io-
al .
P -posi io a - -ààCo st ui /Rea ilita à eaàdeàa aze- - Os bens de socorro poderiam se preposicionados
ento de bens a e toà po tas,àja elas,à adeado... na casa do líder.
de socorro -àCo e to esà a tas .
- Redes mosquiteiras.
- Jerricans, baldes.
-àRoupaà apula as...
Acessibilidade -ààMelho a àaàa essi ilidadeà aà otaàeva- - Canoas, barcos.
uaç oà po tes...
-ààáu e ta àaàla gu aàdaàva a daàat à , à
m
-ààCo st ui à a pasà i li aç oà e o à
%
-ààColo a à o i oà asàva a das,àes a-
das e rampa.
-àà %à dasà lat i asà te à ueà se à a essí-
veis.
Visibilidade e -ààColo a àlet ei oà o à o eàdoàedií io -ààBa dei asàdeà o esà avisoàp vio
o u i aç o -ààPi ta à tetoà deà ve elhoà o à o eà -ààPai elàsola àeài hasàpa aà a ega à ate iaàdeàtele-
doàedií io fones, rádio
- Colocar mastro para bandeiras de co-
esàdeàavisoàp vio.
Gestão - Criar comité de gestão do abrigo. - Manual de gestão de abrigos
-à I stala à uad oà deà avisosà e à pa edeà - Fichas de registo e monitoria
e te io . -àPai elàsola à pa aà o u i aç oàpo à elula es
Manual para a gestão de centros de acomodação
50

Preparação Utilização Encerramento

Fase de UTILIZAÇÃO
I t oduç oàaàuilizaç oàdoàa igo
Gestão do Abrigo
•ààEst utu aào ga izaivaà
• Gestor e comité geral
•àà“u - o it sàte i osà
•ààáividadesàdeàMo ito iaà

Osà e ei i iosàdoàa igoà


• Pessoasàvul e veisà p oteç o à
•ààPad esà í i osàpa aàa igosà oleivosà Esfe a
• Áreas do abrigo
• Distribuição de bens
•ààReg asàdeà o viv iaà
•ààPa i ipaç oà o u it iaà
Cruz Vermelha de Moçambique 51

Introdução a utilização do abrigo


O Ciclo de Vida do Abrigo inclui três fases: preparação, utilização e encerramento. A fase de
utilização muitas vezes a fase ais lo ga e dií il dado que, frequentemente, os centros de
acomodação precisam de estar operacionais – a fornecer assistência e proteção à população
deslocada – por muito mais tempo do que o previsto na fase de preparação.
Nesta fase intermédia do ciclo, as atividades de cuidados e manutenção ao nível local preci-
sam de ser feitas di ia e egula e te com o objetivo de continuar a satisfazer os padrões,
necessidades básicas e direitos da população deslocada.
Uma série de participantes estará envolvida na oo de aç o das aividades de cuidados e
manutenção – com base nas suas funções e responsabilidades.
A fase de utilização do abrigo é uma fase di i a, na qual as necessidades humanas variam
à medida que a comunidade deslocada se adapta às realidades de um determinado contexto
de deslocamento.
A hegada de ovos deslo ados pode exigir mais tendas assim como maiores instalações e
serviços básicos; as questões de proteção, preocupações e/ou incidentes podem exigir ações
imediatas e enérgicas por parte dos vários atores, a im de melhorar e manter a segurança e
o carácter civil do centro.

Durante esta fase também é importante adaptar as atividades de Gestão do Abrigo para res-
po de a situações i p evistas, como problemas relacionados com a drenagem (no centro de
acomodação) e possível desenvolvimento e propagação de doenças.
Manual para a gestão de centros de acomodação
52

Com o tempo e o uso, as i stalações do e t o de a o odaç o irão necessitar de manuten-


ção e/ou melhoramentos. Por exemplo, as latrinas e os depósitos de lixo terão de ser esvazia-
dos, substituídos e/ou retirados de serviço, e as infraestruturas gerais, tais como a drenagem,
precisarão de atenção consoante as estações e os padrões climáticos. De igual modo, sur-
girão novas necessidades com as variações na população dentro do centro de acomodação.
Com vista a garantir as melhores condições possíveis para uma vida digna durante a deslo-
cação, bem como boas práticas em gestão de abrigos, é importante o ito a e egista , de
forma coordenada e regular, de que modo o centro está a responder ao uso e desgaste geral e
às mudanças ao longo do tempo, e de que forma afeta o dia-a-dia dos seus moradores. Ao fa-
zer isso, não só haverá uma maior compreensão das atividades que estão sendo realizadas,
mas também os responsáveis pela gestão do abrigo podem identiicar problemas e lacunas
na assistência e proteção que precisam de ser resolvidos.
Nesta fase é essencial que os funcionários do governo e parceiros atuem e demonstrem o seu
o p o isso o o i pe aivo hu a it io, a defesa dos direitos humanos dos deslocados,
a promoção da participação direta em todas as atividades planeadas, tanto da população
deslocada como da comunidade de acolhimento, e também com a procura de uma solução
duradoura para acabar com a deslocação.
Cruz Vermelha de Moçambique 53

Gestão do abrigo coletivo

Gestão do abrigo
colevo

Assistência

Proteção
Quadro legal e padrões Parcipação
mínimos

Est utu a o ga izaiva


áàgest oà à efe e teà sàope aç esàde t oàdoàa igoà oleivo.àU àa igoà e àge idoàp opo -
io aàu àa ie teàsegu oàeàsaud vel,à estau aàeà a t àaàdig idadeàdasàpopulaç esàdes-
locadas, ao mesmo tempo que as suas necessidades básicas são atendidas e os seus direitos
respeitados.
“egu doàaà atu ezaàdoàdesast e,àaà oo de aç oàdosàa igosài i ial e teà àfeitaàpelasàauto i-
dadesàlo aisà asàoào jeivoà à ueàaà oo de aç oàdoàa igoà oleivoàpasseàoà aisà edoàpossívelà
para os membros da comunidade.
áàgest oàdoàa igoà oleivoàdeveàfaze -seà o àaà o u idadeàafetadaàdeàfo aàpa i ipaivaàeà
volu t iaàpa aàga a i à ueàaà o u idadeàa eiteàasà o asà ueà egula àoàa igo.

Gestor de Abrigo colectivo/


Comité geral do abrigo

Organização humanitária
que suporta a gestão: ex..

Subcomité Subcomité Subcomité


Água Proteção Saúde

Comunidade
Manual para a gestão de centros de acomodação
54

A boa ou má gestão do centro de acomodação, depende de três fatores principais:


ààCapa idadeàeàvo tadeàdoàgesto àdoàa igoàeàdosàsu o it sàe ào ga iza àeà oo de a àasà
a ividadesàdi iasà oàa igoà oleivo.
ààPa i ipaç oàaivaàdaàpopulaç oàdeslo adaà asàest utu asàdeà oo de aç oàeàaividadesàdi -
iasàdoàa igoà oleivo.
ààVo tade,à e à o oàapoioàeà e u sosà oo de adosàeàei azesàfo e idosàpelosàato esàaoà
ívelà a io al,àp ovi ial,àdist italàeàlo alà–àe à e eí ioàdasàpopulaç esàa igadas.

Gesto e o it ge al
O o it ge al está formado pelo gestor do abrigo e representantes de cada subcomité téc-
i o.àT àoàpapelàeàaà espo sa ilidadeàdeàge i àoà e t oàdeàa o odaç oàeà oo de a àasàaivi-
dadesàdosàsu o it s;àfa ilita doàeà o ito a doàaàpa i ipaç oà o u it iaàge alà oà es o.
Os su o it sà s oà i teg adosà pelosà ep ese ta tesà daà o u idade;à s oà pessoasà o p o-
eidasà o à aà suaà o u idadeà eà ueà ofe e e à suaà ajudaà asà aividadesà deà gest o.à Cadaà
su o it àest àfo alizadoà u àse to àt i oàespe íi o,à o oà gua,àhigie eàeàsa ea e to,à
proteção, educação, saúde, alimentação, etc. Os subcomités também podem ser estabeleci-
dosàpa aàassisi àasàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàeàvul e a ilidadesà es e tes,àtaisà
o oà ulhe es,àjove s,à ia çasàeàidosos.àOsàsu o it sàpode àse à o ilizadosà o àsu essoà
seàest oàe volvidosà oàpla ea e to,àdese hoàeài ple e taç oàdeàa ividadesà ela io adasà
o àaàp epa aç o,àuilizaç oàeàe e a e toàdoàa igo.
O gestor do abrigo e os subcomités desempenham um papel central e fundamental na orga-
izaç o,ài ple e taç oàeà o ito iaàdasàaividadesàdi ias,àe àpa e iaà o àasàpopulaç esà
deslo adas,à eà ta à o à osà ato esà a io ais,à p ovi iais,à dist itaisà eà lo ais.à ásà p i ipaisà
responsabilidades de gestão incluem:
Re olhe i fo ações e a te egistos atualizados da população no abrigo, incluindo a
ide ii aç oà deà pessoasà o à e essidadesà espe íi as.à Co à aseà oà o he i e toà dasà
a a te ísi asàdaàpopulaç oàdeslo ada,àpode -seàto a àde is esài fo adasàe à elaç oà
à proteção e assistência dentro do abrigo. Toda a heterogeneidade das pessoas em termos
deàidade,àse oàeà apa idadeàísi aàafeta àasàest at giasàdeàaç oàeàso eviv iaàe t eàaà
populaç oàdu a teàaàdeslo aç o.àIde ii a àasà e essidadesàdeàpessoasà o à e essidadesà
espe íi as,à f e ue te e teà asà aisà vul e veisà eà e à situaç oà deà is oà de t oà doà a i-
goà oleivo,à àfu da e talàpa aàga a i àosàseusàdi eitosàeàa essoàaosàeàse viçosà si os.à
Ma te à egistosàatualizadosàdaàpopulaç oàa igada,ài lui doàosà e - hegadosàeàosà ueà
est oàaàsai ,à à uitoàúilàpa aà o ito a àaàsituaç oà oàseuà o ju to.àI fo aç esàp e isasàeà
atualizadasàta às oà e ess iasàpa aàosàfo e edo esàdeàse viços,àaài àdeàpla ii a ,à
i a ia àeà o ito a àosàse viçosà si osà ueàajuda àaà a te àu aàvidaàdig aàde t oàdoà
a igoà oleivo.
Pa ilha i fo ações e epo ta so e uestões i po ta tes,àju toàdosàato esà eleva tesà
aà ívelà a io al,àp ovi ial,àdist italàeàlo alà-ài lui doàoàGove oà at av sàdaàCOE ,àpa ei osà
hu a it iosàeàout osàfo e edo esàdeàse viços.àáàpa ilhaà egula àdeài fo aç esàp e isas,à
eleva tesàeàopo tu asà àesse ialàpa aàu aà oo de aç oà e -su edida,àoà ueàpo àsuaàvezà
Cruz Vermelha de Moçambique 55

ajudaà aà ga a i à u aà espostaà oe e teà pa aà oà pla ea e toà eà aç esà hu a it iasà e t eà


todos os atores. São necessários telefonemas regulares, reuniões e canais de informação
la osàpa aàaàdivulgaç oàdaài fo aç o.àFo a àpa e iasà o àato es,àtaisà o oàasàauto-
idadesàlo aisà eleva tesàeào ga izaç esàhu a it ias,à àpa i ula e teài po ta teàpa aà
oàa o pa ha e toàeà o ito iaàdosàp o le asàdeàp oteç oàide ii adosàeài t oduç oàdeà
medidas de segurança.
Coo de a o v ios ato es o àoài àdeàassegu a àu aà espostaài teg alà ueàsaisfaçaà
as necessidades da população deslocada, procurando ao mesmo tempo cumprir os padrões
a io aisàeài te a io aisàeàga a i àosàdi eitosàhu a os.àIssoài luiàaàdei iç oàdeàpap isà
eà espo sa ilidadesà la osàeà ealiz veis,àeàu aàdivis oàdeàta efasàa o dadaàpelasàpa tesàe -
volvidasàaoà ívelàlo al.àEstaàta efaàdeà oo de aç oàaoà ívelàlo alà àu àp o essoàdií il,à ul-
ifa etadoàeà o í uo.àI luiàaà o ito iaàdeàtodaàaàp estaç oàdeàse viçosàde t oàdoà e t oà
e elaboração de recomendações para adaptar a assistência e proteção fornecida à medida
ueàasà e essidadesàdaàpopulaç oàdeslo adaàv oàva ia do.à
Mo ito a as aividadesàdoàa igo,ài lui doàaàp estaç oàdeàse viçosàeàaàp oteç oà oàa igoà
oleivo.àáàofe taàdeàse viçosàdeveàse àe uitaiva,ài pa ialàeàdeàf ilàa essoàpa aàaàpopu-
laç oàdeslo ada,ài lui doàasàpessoasà o à e essidadesàespe íi asà ueà uitasàvezesàs oà
a uelasà aisà vul e veis .à Oà usoà deà pad esà a io aisà e/ouà i te a io aisà aà o ito iaà
daàp estaç oàdeàse viçosàfo e eào ie taç esàso eàoà u p i e toàdosà íveisà í i osàdeà
se viçosàeàp oteç oà oàa igoà oleivo,àeàga a teàosàdi eitosàhu a osà si osàdaàpopulaç oà
deslo ada.àOàGesto àdoàa igoàeàosàsu o it sàs oà espo s veisàpo àide ii a àeà o ito a à
asà e essidadesàdaàpopulaç oàdeslo adaàeàeve tuaisàla u asà asài stalaç esàeài f aest utu-
as.àNu àa igoà à e ess ioà ealiza àoàa o pa ha e to,àaài àdeà o ito a àei az e teà
ueà e u sosà eà apa idadesà t i asà est oà dispo íveisà pa aà saisfaze à asà e essidadesà eà
preencher as lacunas. Como uma abordagem geral na Gestão do abrigo, as necessidades
eàla u asà aàassist iaàeàp oteç oàdoàa igoàdeve àse àaiva e teà epo tadasàaàtodosàosà
ato esàe volvidos.àU aà o ito iaà o sta teàga a teàu àa ie teàsegu oàeàsaud velàpa aà
asàpopulaç esàdeslo adas,ào deàasà e essidadesà si asàs oàsaisfeitasàeàosàdi eitosàhu a-
nos respeitados.
Ga a i a a ute ç o das i f aest utu as e i stalaçõesà oàa igoà oleivo.àCo àoàte poà
usoàeàdesgasteà o al ,àeà o diç esà li i asàadve sas,àasài f aest utu asàeài stalaç esàdoà
a igoàv o-seàdete io a do.àálgu sàe e plosàdeài stalaç esà ueà e essita àdeà a ute -
ç oà egula àeà o í uaàs oàasàlat i as,ài stalaç esàpa aàlavage ,àoàp p ioàedií io,àli ei as,à
ozi haàeài stalaç esàdeàsaúdeàeàedu aç o.à
P o ove o e volvi e to e pa i ipaç o aiva da populaç o deslocada na manutenção
ge alàdi iaàdoàa igoà oleivo.àU aàdasà espo sa ilidadesà aisài po ta tesàdoàGesto àdoà
a igoàeàosàsu o it sà àide ii a ,à apa ita àeà o iliza àaàpopulaç oàdeslo adaàpa aàga-
a i àaiva e teàaàsuaà ep ese taç o,àe volvi e toàeàpa i ipaç o,àdeàa o doà o àasàsuasà
apa idadesàeàha ilidades,à aà oo de aç oàeài ple e taç oàdasàaividadesà oàa igo.àIstoà
i luiàaàide ii aç oàeàoàe volvi e toàdeàpessoasà o à e essidadesàespe íi asà g uposà
vul e veis ,à o oàu aàfo aàaivaàdeà eduzi àaàsuaàdepe d iaàeàp epa a àaàtodosàosà
e osàdaàpopulaç oàdeslo adaàpa aàaàvidaàfo aàdoàa igo.à
Manual para a gestão de centros de acomodação
56

Su - o it s te i os
O ú e o de su o it sàte i osàvaiàdepe de àdasà e essidadesàdeà adaàa igoà oleivoàeà
daà ua idadeàdeàpessoasà ueàest àaàhospeda .àPa aàga a i à ueà adaà e oàdosàsu o i-
t sàestejaài fo adoàeàe volvidoà oàseuàpapel,àdasàsuasà espo sa ilidadesàeàta efas,à àp i aà
eà e o e dadoà ueà adaàsu o it àdei aàasàta efasàeàaividadesàdeàsuaà eaàdeàt a alhoàeà
estabeleça as regras comuns que irão guiar o comportamento dos seus membros.
É importante elaborar um documento (Termos de Referência)à ueà la ii ueàasàaividadesàeà
tarefas acordadas pelos membros de cada subcomité. O subcomité pode procurar o conselho
doàgesto àdoàa igo.àU aàvezà ueàide ii adasàasàaividadesàeàta efas,àtodosàosà e osàdoà
su o it àdeve àapoia àseuà o teúdoàeàaàsuaài ple e taçao.àE àalgu sà asos,àpode àas-
si a àoàdo u e toàeàpa ilha àaài fo aç oà o àaà o u idadeàafetadaàeàout osàa to esà ueà
pa i ipe à oàa igo.à
Suge e-se ue e aso de j exisi o it s a o u idade deslo ada, estes seja os es-
os ue pa i ipe o o su o it s a gest o do a igo j ue te o o he i e to e a
expe ie ia pa a pode faze as aividades.
A seguir apresenta-se um guião para estabelecer as tarefas dos subcomités:
áividadesà o u sàpa aàtodosàosàsu o it s:
•ààO ga iza àe o t osàpe i di osàdeàtodosàosà e osàdoàsu o it .
•ààPa ilha ài fo aç oà o àaà o u idadeàafe tada,àoà o it àge al,àoàgesto àdoàa igoàeà
out osàa to esàe volvidosà aàgest oàdoà es o.
•ààP o ove àaàpa i ipaç oàdosà e osàdaà o u idadeàe àtodasàasàaividadesà ealizadasà
pelo subcomité.

E e plosàdeàsu o it sàeàsuasàaividades:
• Subcomité de água1:
Monitoria das condições dos pontos de água e do acesso.
Monitoria dos atores que fornecem água no abrigo
àà“ess esàdeàt a spo teàeà o se vaç oàdeà gua
ààP oduç oàeàpa ilhaàdeài fo aç esà haveàso eà guaà o àaà o u idadeàafetadaà ua-
d oàdeàavisos .
ààMo ito ia,àe à oo de aç oà o àoàgesto àdoàa igo,àso eàaà ua idadeàeà ualidadeà
da água.
ààO ga izaç oàdeàsess esàdeàli pezaà o u it iasà osàpo tosàdeà gua.

• Subcomité de higiene:
Monitoria da condição do aterro sanitário.
1ààNasà o u idadesà ostu aàe isi à o it àdeà guaàpa aàge i àosàpo tosàdeà gua,àeà o it àdeàhigie eà o àpessoasàdife e tesà
para a promoção de higiene dentro da comunidade e dependendo do tamanho do abrigo e da comunidade deslocada, pode
seà ia àsepa adosàouàdeàfo aà o ju taàu às à o it àdeà gua,àsa ea e toàeàhigie e.
Cruz Vermelha de Moçambique 57

Monitoria das condições das instalações sanitárias e do acesso.


Monitoria dos atores que fornecem saneamento e higiene no abrigo.
Sessões de promoção de higiene, incluindo o usso correto das latrinas e doenças rela-
cionadas com o fecalismo a céu aberto. Palestras sobre higiene nos centros de saúde.
ààP oduç oàeàpa ilhaài fo aç esà haveàso eàsa ea e toàeàhigie eà o àaà o u ida-
deàafe tadaà uad oàdeàavisos .
Monitoria da condição das latrinas e manutenção das mesmas, incluindo a disposição
deàsa oàouà i zaàpa aàlavage àdeà os.
ààO ga izaç oàdeàsess esàdeàli pezaà o u it ias.

• Subcomité de proteção
ààIde ii aç oàdeàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàeàdeàest at giasàpa aàga a i à
suaàpa i ipaç oà asàa ividadesàdoàa igo.
ààádaptaç oàdoàa igoà ssà e essidadesdasàpessoasà o à e essidadesàespe íi asà a es-
si ilidade .
ààP o oç oà doà a essoà aosà se viçosà pa aà asà pessoasà o à e essidadesà espe íi asà te-
ha àa essoàaosàse viços.
ààO ga izaç oàdeà a pa hasàso eàviol iaà aseadaà oàg e o.
ààI stalaç oàeà o ito iaàdeàp og a asàdeàvigil iaàeàsegu a çaà o u it ios.
Estabelecimento dum sistema de referência e reporte sobre os incidentes de proteção.
ààEsta ele i e toàdeà edesàdeàvolu t iosàpa aà o ito a àasà easà o u s,àtaisà o oà
os espaços para crianças.

• Subcomité da mulher:
ààIde ii aç oà dasà ulhe esà ueà p e isa à deà uidadosà espe iaisà ouà ueà esteja à e à
situaç oàdeà aio àvul e a ilidade,àeàp o ove àseuàa essoà àse viçosà si osàeà à edi-
dasàdeàp oteç oàade uadas,àe àpa e iaà o àato esài situ io aisàdeàgest oàdoàa i-
go.àPo àe e plo,à ulhe esàg vidasàouàla ta tes,à ulhe esà hefeàdeàfa ília,àviúvas,à
víi asàdeàviol iaàse ualàouà aseadaà oàg e o,àet .
ààP o oç oàdeàespaçosàeàopo tu idadesàdeàlide a çaàeàpa i ipaç oàdeà ulhe esàe à
eve tosà o u it ios,àespaçosàdeàfo aç oàeà apa itaç o,àet .
ààP o oç oàdeàespaçosàpa aàaàpa i ipaç oàeàlide a çaàdasà ulhe esàe àaividadesàdeà
dist i uiç oàdeàajudaàhu a it ia.
ààVe ii aç oà o i uaàdasà o diç esàdeàsegu a çaàdasài stalaç esàsa it iasàeàdasà easà
o u s,à o à oà i à deà ide ii a à is osà o oà viol iaà se ual,à e plo aç oà eà a usoà
se ual,àet .
ààP o oç oàdaàpa i ipaç oàe uitaivaàdeàho e sàeà ulhe esà asàta efasàfa ilia esà dis-
t i uiç oàe uitaivaàdeàpapeisàdeàg e o .
Manual para a gestão de centros de acomodação
58

• Subcomité de educação:
Monitoria de crianças que abandonam ou não frequentam a escola.
ààO ga izaç oàeài ple e taç oàdeàse i iosàso eà eiosàdeàvidaàpa aàasàfa ílias.
ààO ga izaç oàdeàe o t osà o àosàpaisàouàe a egadosàdeàedu aç oàeàp ofesso es.
ààP ovis oàeà oo de aç oàdoà espaçoàa igoàdaà ia ça ài lui doàaàpla ii aç oàdeàai-
vidadesà e eaivasàpa aàasà ia ças
Estabelecimento de parcerias com os representantes do ministério de educação da
o u idadeàhospedei aàpa aài teg a àasà ia çasàeàjove sàdaà o u idadeàafetadaà asà
escolas.
ààO ga izaç oà eà lide a çaà dosà ú leosà es ola esà pa aà aà p o oç oà deà higie e,à saúde,à
proteção da criança entre alunos e professores.

• Subcomité de saúde:
Monitoria dos surtos de doenças tais como malária, diarreia, cólera, etc.
ààIde ii aç oàdeàpessoasà o àdoe çasà i asàtaisà o oàHIV/“IDá.
ààRefe iaàdeà asosàdeàdoe çasàaosàato esàdeàsaúdeà havesà aàgest oàdoàa igoà t -
i osàdeàsaúde,àso o istas... à
ààPla ii aç oàeàlide a çaàdeà a pa hasàdeàse si ilizaç oàso eàsaúdeà sess es,àpales-
t asàeào asàdeàteat o à ueàa o de àosàp o le asàdeàsaúdeà ueàaà o u idadeàafetadaà
possa ter.
ààápoioàaosàp og a asàeàse viçosà di osà oàa igo.
ààápoioàaosàse viçosàespe íi osàpa aà ulhe esàg vidasàeà esàla ta tes,à o t i ui doà
pa aà ueàestesà e osàdaà o u idadeàesteja àide ii ados.
ààP epa aç o,àpla ii aç oàeào ga izaç oàdoàt a spo teà eva uaç o àpa aàoàhospitalà aisà
p i oàe à asoàdeàu g ias.
ààDisposiç oàeà a ute ç oàdaà olsaàdeàp i ei osàso o osàeàga a i à ueàestejaàfo aàdoà
alcance das crianças.

• Subcomité de alimentação:
ààMo ito iaàdaàdist i uiç oàdeàali e tosàdeàfo aàe uitaivaàe t eàasàfa ílias,àp io iza -
doàasàpessoasà aisàvul e veisàde t oàdoàa igoà oleivo.
ààIde ii aç oàdeàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàali e t ias:à e s,à ia ças,à
ulhe esàg vidas,àdoe tes...eàga a i à ueàsuasà e essidadesàs oà o e tasà aàdist i-
buição de alimentos.
Referência e endereço dos casos de desnutrição ao subcomité de saúde.
ààCoo de aç oà o à oà o it à deà logísi aà pa aà oà ap ovisio a e toà eà dist i uiç oà deà
alimentos.

•àà“u o it àdeàlogísi a:
Cruz Vermelha de Moçambique 59

ààIde ii aç oàeàesta ele i e toàdeàu aà eaàespe íi aàpa aàa az .


Receção e coordenação da receção e distribuição de bens.
ààClassii aç oàdeà e sàpo àipoà ali e tos,àhigie e,à oupa,àout os àpa aàsuaàdist i uiç o.
ààMa ute ç oàdoà o t oloàeà egistoàdosàali e tosàe iste tes.
ààI fo aç oàdasà e essidadesàdaà o u idadeàafetadaà oà ueàdizà espeitoàaosà e s.

• Subcomité de idosos:
ààO ga izaç oàdeàu àsu o it àdedi adoàaàidosos,à ueài luaàaàpessoasàidosas.
ààIde ii aç oàdeàidososà ueà e essite àdeàu à uidadoàespe ial.
ààO ga izaç oàdeàassist iaà o u it iaàpa aàidososàse àapoioàfa ilia .
ààFo e i e toà deà espaçosà eà opo tu idadesà aosà idososà pa aà lide a à ouà pa i ipa à e à
eve tosà o u it ios,à ele aç esàeàe si a e tosàt adi io ais,àet .
ààIde ii aç oàdeàfa íliasà heiadasàpo àidososàeàfo e e àse viçosàeàp oteç oàade ua-
dosàe àpa e iaà o àa to esài situ io ais.
ààMo ito iaàdoàa essoàísi oàasài stalaç es,à easà o u sàdoàa igoàeàse viçosàpa aàosà
idosos.
ààO ga izaç oàeà o ito iaàdeàaividadesàdeàdist i uiç oàpa aàidosos.
ààO ga izaç oàeài ple e taç oàdeàse i iosàdeà apa itaç oàso eà eiosàdeàvidaàpa aà
idosos.

•àà“u o it àpa aàdei ie tesà


ààO ga izaç oà deà u à su o it à dedi adoà asà pessoasà dei ie tes,à ueà i luaà pessoasà
dei ie tesà o oà e os.
Ide ii aç oàdeàpessoasàdei ie tesà o à e essidadeàdeà uidadosàespe iais.
ààápoioà àpessoasàdei ie tes,àsegu doàasà e essidadesàespe íi as.
ààGa a iaàdaàa essi ilidadeàdasài stalaç esàeà easà o u sàpa aàasàpessoasàpo tado asà
deàdei i iaàeà ueàestesàseja ài lusosà aàsuaà a ute ç o.
ààápoioào ga izadoàpa aàfa íliasà o à ia çasàdei ie tes.
ààI fo aç oàaoàgesto àdoàa igoàso eàasà e essidadesàdeàse viçosàdeàp oteç oàpa aà
pessoasàdei ie tes.
ààPla ii aç oàeàlide a çaàdeàsess esàdeàse si ilizaç oàso eàaàfo aàdeàapoia àasàpes-
soasàdei ie tes.
ààO ga izaç oàeài ple e taç oàdeàse i iosàdeà apa itaç oàso eà eiosàdeàvidaàpa aà
pessoasàdei ie tes.

Ta àpodeàse ài te essa teàdese volve àu àdo u e toà ueà la ii aàu aàse ieàdeà eg asà
o o dadasàso eàoà o po ta e toàdosà e osàdoàsu o it .àásà egasàdeve àdese vol-
ve àeà o u i a àu àse idoàdeà espo sa ilidadeàeàta ài spi a àu àespi itoàdeà oope aç oà
Manual para a gestão de centros de acomodação
60

entre os membros. Adicionalmente, as regras estabelecidas irão guiar o comportamento, coor-


de aç oàeài te aç oàefeivaàdosà e osàdoàsu o it ,àaà o u idadeàafe tadaàeàosàa to esà
da gestão do abrigo.
Guião para estabelecer as regras comuns dos subcomités:
•ààTa a hoàdoàsu o it à ua tosà e osàvaiàte àoàsu o it ?
•ààF e u iaàdosàe o t osàdoàsu o it à deà ua toàe à ua toàte poàvaiàseàe o t a ?
•ààLide a çaà deà ua toàe à ua toàte poàvaià uda àdeàlíde àeàdeà e os?
• Como manter a disciplina dentro do subcomité.
•ààRep ese taividadeàdaà o u idadeàde t oàdoàsu o it à o oàga a i àaà ep ese taç oàdeà
ia ças,à ulhe es,àidosos,àdei ie tes?
•ààE uidadeàdeàg e oà p o ove àaàpa i ipaç oàeàlide a çaàpo àigualàdeàho e sàeà ulhe esà
osàsu o it s .
•ààI pa ialidadeà o oàevita àfavo iis osàdosà e osà ua doàest oàaàfaze àsuasàa ivida-
desà oàa igo?
•ààPa ilhaàdeài fo aç oà o oàpa ilha àaài fo aç oàe t eàosà e os,à o àout osà o it sà
eàout osàa to esàe volvidosà aàgest oàdoàa igo?
•ààRespo sa ilidadeàeàt a spa iaà o oàoàsu o it àvaiàaàse si iliza àaosàout osà e osà
daà o u idadeàafe tadaàso eàsuasàta efas?
•ààI lus oà o oàfaze àpa i ipa àosà e osàdaà o u idadeàafe tadaàeàout osàa to esàe vol-
vidosàe àsuasàa ividades?

áividades de Mo ito ia
A monitoria é fundamental e implica o se vações egula es e a e olha pad o izada e siste-
i a de i fo aç oà o àe fo ueà aàvastaàga aàdeà e essidadesàe àte osàdeàassist iaà
eàp oteç oà oàa igoà oleivo.àáà o ito iaàta àe volveàoà egistoàdetalhadoàeàaàp oduç oà
egula àdeà elat iosàdeàa o pa ha e toàdasàaç esàaàse e à ealizadas,à o àoào je ivoàge alà
deàate de àasà e essidadesà si asàdaàpopulaç oàdeslo adaàaài àdeàga a i àu àa ie teà
saud velàeàha o ioso.à
Para isso, podemos usar pad ões e oas p i as como referência para a monitoria na Gestão
doàá igo.àPo àe e plo,àaoà o ito a àaàdispo i ilidadeàdeà guaà oàa igoà oleivo,àdeve osà
te àe à e teà ueàoàpad oà í i oàdeà guaà àesi adoàe à , à–à àlit osàpo àpessoaàeàpo àdia.à
áà ua idadeàtotalàdeà guaàdispo ívelà oàa igo,àpo ta to,àp e isaàdeàse àajustadaà o fo eàasà
va iaç esà oàta a hoàdaàpopulaç o.à
É importante que todos os atores concordem com as ferramentas de monitoria que serão
usadasàa tesàdaàsuaàapli aç o,àeà ualàvaiàse àaàsuaàpe iodi idade.àáà o ito iaà àge al e teà
feita por sectores, como educação, saúde, água e saneamento, e proteção. Dado que o mo-
ito a e toàp e isaàdeàse àpla eadoàeà oo de adoà o oàu aàaividadeà o í uaàeà egula à
du a teàaàfaseàdeàuilizaçaoàdoàa igo,à e o e da-seàfo te e teàoàusoàdeài hasàdeà o ito iaà
espe ii a e teà ela o adasà pa aà aà Gest oà deà á igosà eà po à seto es.à E à a e oà e isteà u aà
Cruz Vermelha de Moçambique 61

se ieàdeà odelosàdeài hasàdeà o ito iaà ueàpode àse àadaptadasàdeàa o doà o àoà o te toà
espe íi oàdeà adaàa igoàte po io.
A monitoria inclui visitas siste i asàaoà edo àdoàa igo,ào deàdeve àse àfeitasào se vaç es.à
A interação com a população deslocada pode fornecer informações adicionais sobre o estado
ge alàdosàse viçosàeài stalaç esà oàa igo.àPa aà o ito a àdete i adosàaspetosàt i osàeàso-
ciais no centro de acomodação, é preciso o sulta g upos espe íi os de pessoas.àPo àe e -
plo,àpa aà uest esà ela io adasà o àaàsegu a çaàdasà ulhe es,àse à e ess ioàe t evista à
v iasà ulhe esà jove s,à ulhe esà aisàvelhas,à ulhe esà hefesàdeàfa ília,àet . .àDaà es aà
fo a,àse ài po ta teà o sulta àosàdife e tesàato esàe volvidosà aà a ute ç oàdaàlei,ào de à
e segurança no abrigo.
át av sàdeà a aisàdeà o sultaàeàaividadesàdeà o ito ia,àpode -seàide ii a àasà e essidadesà
eàosàp o le asà asàta à oasàp i asàaàse e àapoiadasàeài e ivadas à oà e t oàdeà
a o odaç oàeàosàgesto esàeàosà o it sàdoàa igoà–àe à o ju toà o àasàauto idadesàlo ais,à
e osà daà o u idadeà lo alà eà out osà a to esà –à esta oà elho à p epa adosà pa aà pla ea à
asàaç es.àCo oàpa teàdestaàa o dage àdeàpla ea e to,àdeve àse àdis uidoàeàa alisadoàoà
seguinte:
•ààáç esàaàse e àto adasà-àoà ueàdeveàse àfeitoàaài àdeàate de à à e essidadeàide ii ada?
•ààáto esà e volvidos:à Que à podeà se à e volvido,à aà i à deà ate de à à e essidade?à Issoà podeà
se à esolvidoàde t oàdaà o u idadeàdeslo adaàouàse à e ess ioà e o e àaàa to esà/apoioà
e te os?
•ààU g iaàdaàaç o:àQua doà à ueàaà e essidadeàe igeàate ç o?àÉài po ta teàp io iza ,àu aà
vezà ueàpode àsu gi àv iasà e essidadesàaoà es oàte po,àte doàta àe à o taà ueàh à
u aàdife e çaàsig ii aivaàe t eàdesejoàeà e essidade.àáà e essidadeàdeveàse p eào ie ta à
aàdei iç oàdeàp io idades,à o à aseà oàp i ípioàdoàdi eitoà àp oteç oàeàassist ia.

áàaç oàpla eadaàdeveàse àse p eà ealizadaàdeàfo aà oo de adaàeàate pada,à o àvistaàaà


u p i àasàfu ç es,à espo sa ilidadesàeào igaç es,àtaisà o oàest oàdei idasà osàpad es,à
leisài te a io aisàeà a io ais,àet .àOàp i ípioàdaà iaç oàdeàpa e iasàdeveàse p eào ie ta à
o trabalho de Gestão de Abrigos - incluindo a população deslocada e a comunidade de acolhi-
e toà asàaividades.
Nosàa e osàap ese ta osàu àe e ploàdeàu àpla oàdeà o ito iaàeàaç oà ueàpodeàse vi àdeà
aseàpa aàaà o u idadeàeàasàauto idadesàlo aisàdei i e ,àa o da e àeàpla ea e àasàsuasàai-
vidadesàdeà o ito ia.àRe o e da-seà ueàtodasàasàfe a e tasàge i asàdeà o ito iaàseja à
adaptadasàdeàa o doà o àoà o te toàespe íi oàdeà adaàgest oàdeàa igo.
Manual para a gestão de centros de acomodação
62

Boa p ái a

Co it s Lo ais de Gest o de Ris os. Co issões de Eva uaç o e á igo.

OàINGCàju toà o àosàseusàpa ei osàlevaàa osàt a alha doà u àp og a aàdeà iaç oàdeà
Co it sàLo aisàdeàGest oàdeàRis osà CLGR à asàzo asàp ope sasàaàdesast esàpo àtodoàoà
país.
OàCLGRà àu àg upoàdeàpessoasàvolu t iasàdaà o u idade,à ueàseàdedi aàaàdese volve à
a ividadesà deà p eve ç o,à iigaç oà eà p o id oà asà suasà o u idades,à e volve doà osà
líde esàeàasàauto idadesàlo aisà dist itaisàeà o u it ias .
Alguns membros são treinados para eva ua as pessoas afetadas desde os locais de origem
at àosàa igosàp evia e teàide ii ados.

De t oàdoàCLGRàta àe isteàu aà o iss o de a igo, composta por 2 ou 3 pessoas


o à apa idadesàdeà o iliaç oàeà ue,àpeloà e osàu a,àsai aàle àeàes eve .à

Ta efasà oà itoàdeàp epa aç oà te poà al o


•ààIde ii a ,àe à oo de aç oà o àout asàe idades,àosàedií iosàouàlo aisàsegu osà ueàpo-
derão ser usadas como abrigos temporários, assim como postos de saúde, fontes de água
e centros de distribuição de alimentos em caso de emergência.
• Solicitar a capacitação sobre a gestão dos centros de abrigo em matérias de: condições
sa it ias,àa aste i e to,à e essidadesà si as,àaividadesà ultu ais,àp oduivas,à e ea-
ivas,àsaúdeà e talàeàout asà o diç esà si as.
Cruz Vermelha de Moçambique 63

•àà“e si iliza àaà o u idadeàso eàoàusoàdoà e t oàdeàa igosàte po ios


• Elaborar um regulamento interno sobre o funcionamento dos centros de abrigo e asse-
gurar que a comunidade o conheça.

Ta efasà oà itoàdeàe e g ia.


•ààCoo de a à o àosàlíde esà o u it ios,àpa ei osàlo ais,à“aúdeàeàout osàpa aào ga iza-
ção e funcionamento do Centro de Acomodação.
•ààE à oo de aç oà o àlíde esà o u it iosàfaze àoà egistoàdasàpessoasàafetadasà osà e -
tros de abrigo.
•ààGa a i àaàdist i uiç oàdeà e sàaosàafetadosàdeà a ei aàt a spa e te.à
Manual para a gestão de centros de acomodação
64

Os beneficiários do abrigo
Pessoasàvul e veis.àP oteç o
De t oàdaà o u idadeàdeàdeslo ados,àh àg uposàdeài divíduosà ue,àdevidoàaà i u st iasà
ú i as,àt à e essidadesàespe íi as,àeà e ue e àate ç oàespe ial.

Que te e essidades Exe plos de is os e vul e a ilida-


G upos de
espe íi as de t o da des a falta de proteção dentro da
i divíduos
o u idade deslo ada o u idade deslo ada
Crianças e •ààC ia çasà desa o pa hadasà eà sepa a- •ààViol ia,àa usoàeàe plo aç oàse ual,àa usoàe o io al,à
jove s das. ísi oàeàpsi ol gi o.à
•ààC ia çasàa te io e teàligadasàaàfo çasà •ààRe uta e toàfo çadoàe/ouàt a alhoàfo çado.à
ou grupos armados.
•ààFa íliasàlide adasàpo à ia ças.à •ààRe usaàdeà egistoàdeà as i e toàeàdo u e tos.à
•ààJove sàfo aàdaàes olaàeàdese p egados.à •ààRe usaàdeàa essoà àedu aç o.à
Mulhe es •ààMulhe esà ueàso evive a àaàatosà •àMaio à is oàdeàviol iaà aseadaà oàg e o.à
e raparigas deàviol iaàouàto tu aà aseadosà oà •àFaltaàdeàp iva idadeàísi aàeàsegu a çaà osàa igos,ài s-
género. talações sanitárias e outros espaços comuns.
•ààMulhe esà i lui doà viúvas,à u- •àDis i i aç o,àass dio,àe plo aç oàse ual,àestup oàe/ouà
lheres chefes de família, mães lac- a usoàísi o.à
ta tes,àeàidosasàa a do adas àse à
p oteç o/apoioàfa ilia .à
Idosos •àIdososàse àapoioàfa ilia àouàdaà o- •àMaio à is oàdeàviol iaà aseadaà oàg e o.à
munidade. •àFaltaàdeàp iva idadeàísi aàeàsegu a çaà osàa igos,ài s-
•àáv sà hefesàdeàfa ília.à talações sanitárias e outros espaços comuns.
•à Idososà o à p o le asà deà saúde,à •àDis i i aç o,àass dio,àe plo aç oàse ual,àestup oàe/ouà
e taisà ouà ísi os,à i apazesà deà ui- a usoàísi o.à
darem de si próprios.
Pessoas •ààPessoasàdoe tesàse àapoioà daàfa- •ààMa gi alizaç oàeàt ata e toàdis i i at io.à
com íliaà/à o u idade .à •ààDii uldadesà oàa essoàaàse viçosà si osàe/ouàsalva àa-
dei i - •ààPessoasà o àdoe çasà o i as.à vida.à
ia e /ou
•àPessoasà o àdei i iasàísi as.à •ààá essoàli itadoàaàt ata e toà di o.à
problemas
de saúde •àPessoasà o àdei i iasà e tais.à •ààIsola e to,àsolid oàeàdep ess o.à
•ààPessoasà ueàvive àouà o e à is oà
deà o t ai àHIVà/à“IDá.à
•àà“o evive tesàdeàto tu a.à

O dese ho do a igoàdeveàte àe à o side aç oàaà elho àfo aàdeàapoia àasàpessoasàvul e veisà


eà o à e essidadesàespe íi as;àassi ,àdife e tesài i iaivasàpode àse àto adasàpa aàga a i à ueàoà
e t oàdeàa o odaç oàp ovide ieàoàa essoàaosàse viçosàeàp oteç oàaàessesàg upos.
Cruz Vermelha de Moçambique 65

•ààCo st ui àeàdesi a àlat i asàespe íi asàpa aàasàpessoasà o àdei i iaàeà/àouàidosos.


•ààFo e e àa igosàp otegidosàeà o àsui ie teàespaçoàeàp iva idadeàpa aà ia ças,à ulhe esà
g vidasàe/ouàla ta tes,àeàag egadosà heiadosàpo à ulhe es.
•ààGa a i àaàilu i aç oàdeà easà o u s,àtaisà o oàlat i as,à easàdeà ozi haà o u sàseàfo àoà
caso e casas de banho.
•ààGa a i à ueàasài stalaç esà o u sà u idadeàdeàsaúde,àes ola,àad i ist aç o,àet . às oàfa il-
e teàa essíveisàpa aàtodosàosà e osàdaà o u idade,ài lui doàosà ueàt à o ilidadeà
limitada.
Alguns riscos de proteção comuns nos abrigos comunitários são os seguintes:
•ààViol ia:àoàatoàouàa eaçaàdeàag ess oàísi aàouàpsi ol gi a.
•ààCoe ç oàeàe plo aç o:àfo ça àalgu àaàfaze àalgoà o t aàsuaàvo tade,àa usa doàdoàseuàesta-
doàdeàvul e a ilidade,àfaltaàdeàpode ,à o ia çaàouàa essoàaà e u sosàeàajudaàhu a it ia.
•ààP ivaç oàeà eglig ia:ài pedi àalgu àdeàte àa essoàaàse viçosà ueà e essite ,àdeli e ada-
mente ou não, direta ou indiretamente.

Noàe ta to,àasà e essidadesàespe íi asàdeàp oteç oàdeà ual ue àpopulaç oàdeslo adaàta àde-
pe de àdoà o te to.àOsài divíduosàeàg uposàafe tadosàe à ual ue àsituaç oàpode àta àva ia ,à
depe de doàdoà o te toàlo alàeàdasà i u st ias.àPo àe e plo,à e àtodasàasà ulhe es,à ia çasàeà
jove sàdoàa igoàt à e essa ia e teàasà es asà e essidadesàespe íi as;àissoàdepe deà asta teàdoà
o te toàeàdasà i u st iasàdoài divíduoàeàdaàso iedade.à
áài àdeàp o ove àaàp oteç oàde t oàdeàu àa igoà oleivo,àpode àseà ealiza àalgu asàaividadesà
espe íi as,à o o:
•ààColo aç oàdeàluzesàpe toàdeà e tasài stalaç esà osàa igos,àespe ial e teàlat i asàeàpo tosà
de água.
•ààRealizaç oàdeàavaliaç esàpe i di as,àaài àdeà o p ee de àaàsituaç oàdeàsegu a çaà oàa i-
goàte po ioàeàide ii a àpote iaisàa eaças.
•ààEsta ele i e toàdeà o ta toà o àasàauto idadesàlo aisà/àpolí ia.
•ààDivulgaç oàdeài fo aç esàso eà uest esàdeàsegu a ça.
• Criação dum subcomité de segurança.
•ààO ga izaç oàdeàpat ulhasà desa adas àdeàvigil iaà oàa igoàte po ioà o u it io.

Ta à ài po ta teàide ii a àasàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàeàga a i à ueàasà


suas necessidades são atendidas.àPo àe e plo,ài lui à edidasàpa aàga a i àaàa essi ilidadeà
eà o ilidadeàpa aàasàpessoasà o àdei i iasàde t oàdoàedií ioàeàa edo es.àCasoàasà e es-
sidadesàespe íi asàdesteàg upoà aoàte ha àsidoào se vadasàdu a teàaàfaseàdeàp epa aç o,à
ta àdeve àse àa o dadasàdu a teàasàfasesàdeàuilizaç oàeàdeàe e a e to.
Manual para a gestão de centros de acomodação
66

Agentes de proteção: o modelo da Cebola de Proteção

V iosàato esàdese pe ha àpap isàdife e tesàeàespe íi osà oà itoàdaàp oteç oà osàa i-


gosàte po iosà o u it ios.àDive sosàato esàt à espo sa ilidadesàespe íi asàe àte osà
deàaividadesàdeàp oteç o,àa o pa ha e toàeà esposta.àOà odeloàdeàp oteç oà e olaà os-
t aàosàdive sosàato esà espo s veisàpelaà iaç oàdeàu àa ie teàsegu oàpa aàasàpopulaç esà
deslocadas.

Poli ia,à e ito,à t i u ais,à gove oà a io- ESTADO


alàeàdist ital,àse viçosàdeàe e g ia,àsaú-
de,àedu aç o,àse viçosàso iais,àMídias COMUNIDADE
“e viçosà lo ais,à es olas,à g uposà eligiosos,à FAMÍLIA
empresas, amigos

Família imediata e comprida INDIVÍDUO


I divíduos

ásà e essidadesàespe íi asàdasàpessoasàe àsituaç oàdeà is oàeà aisàvul e veisàdeve àse à


ide ii adas,à o p ee didasà eà t atadasà pelaà populaç oà deslo ada,à i lui doà osà líde esà o-
munitários e outros agentes da gestão do abrigo que trabalham no centro de acomodação
du a teàtodasàasàfasesàdoàCi loàdeàVidaàdoàá igo.àáàp oteç o o u it ia pode ser uma das
fe a e tasà aisàpode osasàdeàp oteç oàeà àdei idaàdaàsegui teàfo a:à ua doàaà o u i-
dadeà–à o oàu àtodoà-àageàpa aàal a ça àoà espeitoàpelosàseusàdi eitos.àIstoài lui:à àapoia à
eà o t i ui àpa aàoàe pode a e toàdosà aisàvul e veisàdeà odoàaàto a e àde is esàa e -
tadasàso eàoàseuàfutu o,à ào ga iza à e u sosàeàdese volve àest at giasàlo aisàpa aàp o u a à
eduzi àaàe posiç oàaà aio esàda os,àeà à oo de a à o àato esà a io aisàeài te a io aisà
mandatados e não-mandatados para criar um ambiente mais protegido.

“iste asàdeàe a i ha e toàeà o ide ialidade

áài àdeàp opo io a àu aàp oteç oàei azà sàpessoasà o à e essidadesàespe íi asàeà aio à
vul e a ilidade,à à e ess ioàte àu àsiste aàdeàa o pa ha e toàeà o ito iaàei ie teà ueà
e olhaà egula e teài fo aç esàso eà asosàespe íi osàdeàp oteç o.àOàGesto àdoàá igoàeà
osàsu o it sàdeve àesta àe volvidosà aàide ii aç oàdosà asosàdeàp oteç oàeàt àaà espo -
sabilidade de encaminhar os membros da comunidade até aos agentes de proteção manda-
tados e não-mandatados consoante o necessário. É importante notar que o gestor do abrigo
oà àu àespe ialistaàe àp oteç o,à e àdeveàdese pe ha àoàpapelàdeàespe ialistaàe àp ote-
ç o.àU àsiste aàei ie teàdeàe a i ha e toà otaàdeàate di e to ,à o àoàapoioàdeàout osà
agentes é, portanto, altamente recomendado.
Cruz Vermelha de Moçambique 67

ásà otasàdeàate di e to,àaoà ívelàdoà e t o,àasse tesà oàp i ípioàdeàpa ilhaàdeài fo aç oà


o àout osàage tesà eleva tesàeà a datados,àpodeàajuda àaàto a àasà edidasàade uadasàe à
resposta a preocupações, problemas e incidentes ligados à proteção. As rotas de atendimento
e àpla eadasàeào ga izadasàs oàesse iaisà aà edidaàe à ueà e hu àato àpodeàsozi hoà
fornecer toda a gama de respostas e apoio necessários para lidar com um problema ou inci-
de teàligadoà àp oteç o.àPo àe e plo,àu aàso evive teàdeàestup oàpodeàp e isa àdeàv iosà
iposàdeàse viçosàeàapoioà-àate di e toà di o,àapoioàpsi osso ialàeàaàassist iaàju ídi aàpa aà
epo ta àoà asoà sàauto idadesà o pete tes.àV iosàato esàte oàdeàdese pe ha àoàseuàpapelà
espe íi oàpa aàga a i àaàp estaç oàdeàapoioàeàa o pa ha e toàap op iadoàeàholísi o.àOsà
i ist ios,à g osàoi iaisàdeàdefesaàeào ga izaç esàhu a it iasàespe íi asàdeve àespe ia-
liza -seàe à easàdeàp oteç oàespe ial.àLo aliza àeàe a i ha àpa aàu àpo toàfo alàap op iadoà
de t oàdosàv iosàage tesà àesse ialàpa aàu aà espostaàei azàdeàp oteç oà aàGest oàdeàá i-
gos.àÉà e ess ioàesta ele e àu aà otaàdeàate di e toàe à uest esàdeàp oteç o,àap ovadoà
po àtodosàosàato es,àdeà odoàaàga a i àu aà espostaà pidaàeàei az.
áoàge i àaài fo aç oà espeita teàaàu àp o le aàouài ide teàdeàp oteç o,àdeve-sese p eà
te à e à o taà aà aio à o ide ialidadeà possível.à ásà p eo upaç es,à p o le asà eà i ide tesà
ela io adosà àp oteç o,àge al e teài lue ài fo aç esàse síveisàeà sàvezes,à aàte taivaà
deàajuda ,àpode-seà olo a àaàpessoaàe à aio à is o.àáàaç oàdeàate di e toàdeveà esulta àdeà
u aà o sultaàdetalhadaàeàdeà o se so.àáàpessoaàp eo upadaà o àu àp o le aà elaivoà à
p oteç oàdeveà o o da àple a e teà ueàaàsuaài fo aç oàpessoalàeàse sívelàsejaàpa ilhadaà
o à osà age tesà deà p oteç oà ap op iados.à Issoà vaià ajuda à asà pessoasà víi asà doà i ide teà aà
o p ee de e àtodoàoàp o essoàdeàate di e toàeàasà az esàpo àt sàdaà e olhaàdeài fo a-
ç es,àpa ilha,à o ta toà o àespe ialistasàeàapoioàdeàu aàe uipeà aisàvasta.àásài fo aç esà
s àdeve àse à o pa ilhadasà o àage tesàdaàp oteç oà a datadosàe/ouà o- a datadosà
asà ueàestesàúli osàofe eça à o ia ça,à o ide ialidadeàeà o odidadeà sàvíi as.
E àMoça i ueàe iste àv iasài situçoesàdoàgove oàeàpa ei osàt a alha doà asà uestoesà
de proteção:
•ààGove o:àMi ist ioàdaàMulhe àeàáçaoà“o ialà MMá“ ,àDi eç esàP ovi iaisàdaàMulhe àeàáç oà
“o ialà DPMá“ ,à “e viçosà Dist itaisà deà “aúdeà eà áçaoà “o ialà “D“á“ ,à I situtoà Na io alà deà
áçaoà“o ialà INá“ ,àPolí ia...
•ààPa ei os:àe àto oàaoàG upoàTe i oà lúste àdeàP oteç oà,àv iasào ga izaç esàhu a it -
iasàt a alha àestasà uestoes,àlide adosàpelaàU i efàeàaà“aveàtheàChild e .

Pad ões í i os pa a a igos oleivos Esfe a


Éà esse ialà o sulta à eà apli a à osà pad esà i te a io ais,à taisà o oà osà efe idosà oà p ojetoà
Esfe a.àOsàpad esàs oàu ive saisàeà ep ese ta àaàe p ess oà o etaàeàoà u p i e toàdosà
direitos humanos na Gestão de abrigos.
Pode àse à e ess iosà o he i e tosàt i osàpa aàassegu a à ueàosàpad esàeà íveisà í i-
osàdeà ualidadeàs oàlevadosàe à o taàaoàdei i àasà asesàpa aàoàa igoà oleivo.à
Manual para a gestão de centros de acomodação
68

Ne àse p eà àpossívelàai gi àosàpad es,àdevidoà sàespe ii idadesàdoà o te toàlo al.à“eàissoà


a o te e ,àasà az esàeàaàfo aàdeàult apassa àestasàla u asàdeve àse àa otadasàpa aài sàdeà
monitoria.
Todosà osà i te ve ie tesà eà ato esà ueà dese pe ha à u à papelà aà espostaà deà e e g iaà
deve àt a alha àe à o ju toàpa aàide ii a àasài sui i iasàe à e u sosà e ess iosàeàp io-
iza àu aàa o dage à oo de adaà ueài luaàaàpopulaç oàdeslo adaàeàta àosà e osà
da comunidade de acolhimento.
Co oà e o e daàoàMa ualàdoàP ojetoàEsfe aà ve s oà ,àasà a a te ísi asà í i asàdosà
se viçosà ueàseàofe e e à oàa igoàs oàasàsegui tes:

Aspetos a ter em
Sectores Indicadores Imagens
conta
Abrigo Espaço mínimo para garan- Pelo menos 45 m2 por pessoa da área to- 45 m2
i à o diç esàdeàvidaàdig a tal do centro
Pelo menos 3.5 m2 de área coberta por
pessoa
3,5 m2 7 m2 10,5 m2
Peloà e osà à àdeàdist iaàe t eàte das

2 m2

Pontos Qua idadeà sui ie teà po à 7,5 -15 Litros por dia por pessoa.
de gua pessoa para beber, higiene -àU aàto ei aàdeà guaàpo à àpessoas
pessoalàeà ozi ha
-àU aà o aà a ualàpa aà àpessoas
Dist iaàaoàpo toàdeà guaà
-àU àpoçoàa e toàpa aà àpessoas
eà ua idadeà deà pessoasà
por ponto de água Po toàdeà guaàsituadoà oà i oàat à à
metros do abrigo.
Latrinas Nú e oà deà lat i asà sui- U aàlat i aàpa aà adaà àpessoasà i o,à
ie teà pa aà ga a i à o di- sepa adasàpo àse o.
ções higiénicas “ituadasà oà i oàaà à et osàdeàdist -
Dist iaàpa aàa ede àaàes- cia do abrigo temporário
tesàse viços 1x20
50 mt max

Aterro Deveàesta àpe toàdoàa igo M i oà u aà dist iaà deà à et osà doà
sanitário abrigo
Lixo 100 mts

áoà ívelà aisàge al,àoàP oje toàEsfe aàta àd àsugest esàdeài stalaç esà e ess iasàpe toà
doàedií ioàdeàa igo:
Cruz Vermelha de Moçambique 69

- Unidade de saúde
Se viços de
- Escola
Atendimento
Básicos - Pontos de distribuição
-àád i ist aç oà/àGest oàdoàa igo

-àà“e p eà ueàpossível,àaàest adaàp i ipalàdeveàte àalgu aàilu i aç oàdu a teàaà oite.àáàui-


Est adas, lizaç oàdeàpai isàsola esàpodeàse àu aàalte aivaàseà oàhouve àelet i idadeàdispo ível.à
a i hos,
-ààPo à az esàdeàsegu a çaàeàp oteç o,àdeve-seàevita à ueàoàa igoàte po ioà o u it ioà
ue a- fogos
sejaàat avessadoàpo àest adasàpú li as.à

- Áreas de recreação.
ã eas o u s, - Área para reuniões gerais.
comerciais e
de laze - Espaço para encontros religiosos.
-àEspaçoàou/eàlo aisàpa aà ia çasàjoga e à

ág i ultu a e -ààDeve-seàte àe àvistaàte e oàadi io alàseàaà o u idadeàte àgadoàouàest àe volvidaàe à


Pe u ia aividadesàag í olas.à

-ààásà o side aç esàso iaisàeà ultu aisàdeve àse àlevadasàe à o taà aàp epa aç oàdoàa igoà
Questões ul- o u it io.àNesteàse ido,àoàe volvi e toàdaà o u idadeàdeslo adaà àesse ial.à
tu ais e so iais -ààáàdisposiç oàge alàdoàa igoà o u it ioàdeveàse à ultu al e teà o te tualizada,àdeà odoà
à o espo de àasà e essidadesàdasàest utu asà/àpad esàdasàfa íliasàeà o u idadeàdaà
elho àfo aàpossível.à

ã eas do a igo oleivo


Oàa igoà oleivoàpodeàseàdividi àe àdife e tesà eas,àdedi a doàu àusoàdife e teàpa aà adaà
u aàdelasàeào deàe ige-seàoàsegui e toàdasà eg asàdeàusoàade uadoàpa aà adaà ea.àássi àoà
a igoàpode-seàdividi àe :
Manual para a gestão de centros de acomodação
70

“e viçosà i luià e eç o,àsaúde,àdist i uiç o

áà eaàdeàse viçosài lui:àaà e eç oàeàad i ist aç oào deàseàfazàoà egistoàdasàfa íliasàa igadasà
eàaàgest oàdoàa igo;àaàzo aàdeàsaúdeào deàosàse viçosàdeàsaúdeàate de àaosàdoe tes;àaàzo aà
deàdist i uiç oàdeàali e tos,à guaàeà e sà oàali e ta esà…
Re o e da-seà ueàaà eaàdeàse viçosàestejaàlo alizadaà aàzo aàdeàe t adaàdoàa igoà oleivoà
pa aàfa ilita àoàt a alhoàdosàfo e edo esàdeàse viçosàeàsuaào ga izaç o.

Dormitórios

Éàu aà eaàe lusivaàpa aà ueàasàpessoasàdes a se àde t oàdoàedií io,ào deà oàseàpe i-


te àout asàaividades.
Pa aàaàat i uiç oàdoàespaçoàde t oàdoàedií io,àdeve -se- te àe à o taàoà ú e oàdeàpessoasàaà
serem abrigadas e a disponibilidade e capacidade do local.
Os padrões Esfera indicam que cada pessoa precisa 3,5m2 de espaço coberto. Para conseguir
ai gi àesteàvalo ,àpo àvezesàoàedií ioà oàte àoàespaçoàsui ie teà-à osàp i ei osàdiasàpode -
se- àto a àoàvalo àdesig adoàpa aà e t osàdeàeva uaç o:à , à àpo àpessoa.à
Cruz Vermelha de Moçambique 71

Passados os primeiros momentos da emergência, pode-se aumentar o espaço coberto do abri-


goà o àlo asàouàte das,àaà olo a àaoà edo àdoàedií ioàdeàa igo.àTa àpode -se- àuiliza à
out osàedií iosàpe toàdoà e t oàdeàa o odaç oàpa aàa iga àasàpessoas.
Co àoài àdeàpoupa àespaço,à adaàfa íliaài a à aà eaàat i uídaàde t oàdoàa igoà o àosà e-
o esàpe te esàpossíveisà p epa a doàu à ua toà o oàzo aàdeàa az àpa aà ueàasàpessoasà
possa à ete àosàseusà e s .
Noàa igoàt ata -se- àdeà o se va àaoà i oàaàu idadeàfa ilia àeà o u it ia.àPo àta toàseà
houve àpossi ilidadeàseàat i ui àu à ua toà ouàte da àpa aà adaàfa ília,à o àu aào ga iza-
ção geral por comunidades de origem.

Boa p ai a

Co u idades isoladas eva uadas pa a lo ais segu os as se sui ie te espaço o e to

I feliz e teà oà o te toàdeàMoça i ueàh à easào deàaàe ist iaàdeàlo aisàsegu osà
o ài f aest utu asà à í i aàeàpo ta toà oàh àsui ie teàespaçoà o e toàpa aàa iga àaà
todas as pessoas deslocadas.
áàe pe i iaàdasàp p iasà o u idadesà àdeàp io iza àasà ia ças,àpessoasà o àdei i -
iaàeàidosasàpa aàdo i àde t oàdoàa igoà oà estoàdeàpessoasài a àaoà ale to .à
Doàladoàdasài situiç es,àte ta-seàse p eàdeàassisi àaàpopulaç oàdeslo adaàau e ta doà
o espaço coberto com lonas e tendas, ou facilitando que as pessoas deslocadas procurem
a igoàe à asasàdeàfa íliasàhospedei asà asasàdeàfa ilia es,àa igosàouàvizi hos .

Comunitária
Manual para a gestão de centros de acomodação
72

Éàu àespaçoàísi oàsepa adoàdoàedií ioàdeàa igo.àEsteàespaçoà o àso aàat av sàdeà vo esà
ouàalpe d e,àse veàpa aàfaze àout asàaividadesàdosàag egadosàfa ilia esà o o:
-àCozi ha
-àJogosàdasà ia çasà Espaçoàa igoàdaà ia ça
- Encontros comunitários e reuniões dos subcomités
-àáividadesàeà ostu esàlo ais

Higie eàeà“a ea e to

Éàu aàzo aàsepa adaàdoàedií ioàdeàa igoà ueài luiàoàsa ea e toà asàlat i as ,àoàate oàsa-
it ioàouà o te do esàdeàli oàeàasà asasàdeà a hoà ouà io ào deàasàpessoasàpode à ealiza à
aàsuasàp i asàdeàhigie eà o àdig idadeàeàsegu idade.àásài stalaç esàesta oàsi alizadasàeà
a essíveisàassi à o oàsepa adasàpo àse o.à“uge e-seàlo aliza àaà eaàdeàhigie eàeàsa ea e toà
na parte posterior do abrigo.

Boa p ái a

Espaços Amigos da Criança

áà“aveàtheàChild e àju toà o àoàINGCàeàv iosàpa ei osàdoàg upoàte i oà luste àdeà


Edu aç oàeàP oteç oàe àe e g ias,àte àdese volvidoàu à o eitoàdeàespaçoàsegu oà
para crianças em Centros de Acomodação.
Nasàe e g ias,àasà ia çasàs oàu àdosàg uposàdeàpessoasà aisàafetados;à oàs às oà
vul e veisàaosàefeitosàísi osàdasài u daç esàeàosà is osàsu se ue tesàdaà al ia,à le aà
eàsu ut iç o,à asàta àaoà ho ueàe o io alàdeàte à ueàdei a àsuasà asas.àNoà o -
te toàdu aàe e g ia,àfa íliasàeà o u idadesà oàs oàse p eà apazesàdeàfo e e àoà
cuidado necessário e a proteção a suas crianças.
Nosà e t osà deà a o odaç o,à aà es olaà eà asà zo asà deà laze à s oà uitoà i po ta tesà pa aà
fornecer um elemento de estabilidade porque permite as crianças de esquecer por um
o e toàoàt au aà ueàte àsof idoàeàaoà es oàte poàga a i à ueàsuaàedu aç oàeàe -
si a e toà o i ua .
Cruz Vermelha de Moçambique 73

Estesàespaços,àge idosàpo àvolu t iosàdaà o u idade,àfo e e àp oteç o,à e eaç oàeà


laze ,àapoioàpsi osso ialàeài fo aç oà ueàpodeàsalva àvidasàaàjove sàeàpessoasàdeàv iasà
idades.àTa àse ve àpa aàvigil iaàdaà o u idadeàeà o oà e a is oàdeà efe iaà
de t oàdosà e t osàdeàa o odaç oào deàasà ia çasàs oà o e tadasà o àse viçosài po -
ta tesàgove a e taisàeà o-gove a e tais.
Estesàespaçosàta àofe e e àu àse viçoài po ta teàaosàpaisàeà uidado esàj à ueàlhesà
pe ite ,àe àpa i ula àasà es,àu àluga àsegu oàpa aàdei a àsuasà ia çasàeàassi àpo-
der dedicar-se a outras tarefas no abrigo.
Co oàfaze àu àespaçoàa igoàdasà ia ças:
•ààIde ii a àpa ei osà o àosà uaisàt a alha à MI“áU,àpoli ia,àONG…
•ààIde ii a àasà e essidadesàe volve doàaàtodosàosàato es,ài lui doàasà ia ças.
•àà“ele io a à oà espaçoà ísi oà oà podeà esta à pe toà daà es olaà pa aà evita à aà te taç oà deà
falta àasàaulas,àdeveài a àpe toàdoàa igo,à u àte e oàpla oàeàfo aàdeào st ulosàeà
pe igos .
•àà“ele io a àosàvolu t iosà o àaàpa i ipaç oàdaà o u idadeà e volve àa osà ulhe esà
eàho e s .àT ei a àaosàa i ado es.
•ààCo st ui à o àaà o u idadeàoàespaçoà li pa àaàzo a,à o st ui àlat i asàpa aà e i osàeà
e i as,à olo a àu aàvedaç o,à o st ui àu àalpe d e .
• Fornecer de materiais e equipamento.
•àà“ele io a àasàaividadesàpa aàasà ia ças.

Espaçoàá igoàdaàC ia çaà oà e t oàdeàa o odaçãoàdeàB igoda,àdist itoàdeàNa a-


u a,àp oví iaàdeà)a ziaà Ma çoà .
Manual para a gestão de centros de acomodação
74

Dist i uiç o de e s e t e a populaç o afetada


áàdist i uiç oàdeà e sàeàali e tosàe t eàaàpopulaç oàafetadaàdeveàseàfaze àdeàfo aà o t o-
ladaàeàleva àaà a oàu à egistoàdosàkitsàeàp odutosàe t egues,àse p eàp io iza doàasàpessoasà
aisàvul e veisà aàdist i uiç oàeàfaze doàu àp o essoàpa i ipaivoàe volve doàasàauto ida-
des, líderes locais e a comunidade afetada.

Bens não Alimentares

As famílias precisam de ter acesso a produtos básicos para estar preparados para consumir
comida e agua, proteger-se do frio e do calor, cobrir as necessidades de higiene e todo isso
mantendo a dignidade.

Kits:àosà e sà oàali e ta esàe àMoça i ueàa ostu a àaàesta ào ga izadosàe àpa otesàouà
ha adosàkitsà e e plos:àkitàdeàhigie e,àkitàdeàdig idade,àkitàdeàa igo,àkitàdeà ozi ha… à ueà
oàGove oàju toà o àosàpa ei osàj àte àesta ele idoàoà o teúdoàdeà adaàpa oteàpa aà ueà
possa àse àad ui idosàeàp eposi io adosàe àa az sàp o tosàpa aàaàdist i uiç oàe à asoà
deàe e g ia.àPa aàaàdist i uiç oàdosàkits,àoàpessoalàdeàe e g iaàdeve à o side a àoà ú-
mero de pessoas deslocadas, número de famílias, número de mulheres e homens e conhecer
aàidadeàuiliza doàaà i haàdeà egistoàfa ilia ,àpa aàassi àpode àp epa a àosàkitsà e ess iosà
para a população afetada.

IMPORTáNTE:à asoà oàhouve à e sàpa aàtodos,àh àdeàseà


p io iza àasàpessoasà aisàvul e veisà idosos,à ulhe esàg vi-
das,à ia ças,àpessoasà o àdei i ia

Dist i uiç o:àDeveàseàpla ea àu à todoàdeàdist i uiç oàei ie teàeàigualit ioàju toà o àaà
o u idadeàafetada,ào deàdeve-seàp io iza àasàpessoasà aisàvul e veis.àáàpopulaç oàdeveà

IMPORTáNTE:à asoà oàhouve à e sàpa aàtodos,àh àdeàseà


p io iza àasàpessoasà aisàvul e veisà idosos,à ulhe esàg vi-
das,à ia ças,àpessoasà o àdei i ia
Cruz Vermelha de Moçambique 75

Todas as pessoas têm acesso a roupa apropriada para o clima


eàaà ultu aàdoàluga à e àMoça i ueàdeve à o side a -seàaà
dist i uiç oàdeà apula as

Ga a i à ueàasàpessoasàte ha àa essoàaàsa oàpa aàto a à


a hoàeàpa aàlava àaà oupaàpo à sà kitàdeàhigie e

As mulheres, meninas adolescentes recebam material de


menstruação.

As mães recebam fraldas de tecido para os bebes

ásàfa íliasàt àu àkità si oàpa aà ozi ha à ouàv iosàdepe -


de doàdoà ú e oàdeàag egadosàfa ilia es à

Todasàasàfa íliasàt à o oà í i oàdoisà e ipie tesàdeà à


litros com tampa, um para transportar a água e outro para
o se va àeàt ata àaà gua.à
E à asoàdeàse à guaà oàsegu aàdeve oàte àa essoàaàCe -
tezaàpa aàt ata e toàouàaàpossi ilidadeàdeàfe ve àa tesàdeà
o se va .
Manual para a gestão de centros de acomodação
76

esta ài fo adaàso eàoà todoàdeàdist i uiç oàeàsuaàpa i ipaç oà oàp o essoàdeà egistoàpa aà
pode à e e e àosà e s.àOàpla ea e toàdaàdist i uiç oàdeveà o side a àaà diaàdeà o su oà
da população, a duração do uso dos bens e habilidade da população de repor os bens.
Ao nível de bens não alimentares, tem que se-garantir, na medida do possível, que as
pessoas hospedadas no abrigo tenham:

Alimentação e Água

Dist i uiç o de ali e tos


Deve-seàdese ha àu aàdist i uiç oàdeàali e tosàei ie teàeàe uitaivaà ueàapoieàaàdig idadeà
dasàfa íliasàdeslo adas,àju toà o àosàpa ei osàhu a it ios,àasàauto idadesàlo aisàeàosà e-
ei i ios.
Osàpo tosàdeàdist i uiç oàt à ueàse àsegu osàpa aàosà e ei i iosàeàp opi ia àu aàfo aàdeà
distribuição fácil.
-ààE à asoàdaàdist i uiç oàdeàali e tosàpo àfa ília,àdeve -se- àto a àe à o taàasà e essidadesà
por pessoa por dia.
-ààE à asoàdeàali e tosà oà ozidos,àdeve-seàassegu a à ueàasàfa íliasàt à ate iaisàpa aà o-
zi ha à pa elas,àp atos àeà o usível.àIde ii a àoàipoàdeà o idaàeàoàipoàdeàdist i uiç oà
o ida,àvou he s,àdi hei o…
-ààE volve àaà o u idadeàa igadaà aàdist i uiç oàdeà o idaàpa aà i i iza àosà is osàdeà a-
nipulação.
-ààMo ito a àosà asosàdeàdes ut iç oàeàide ii a àpossíveisà asos.
-ààÉàp e isoàide ii a àasà e essidadesàdasàpessoasàvul e veisàeàosà e a is osàdeà eiosàdeà
vidaàdaàpopulaç oàafetada.
-àà“e oàp io izadasàasà ia ças,à ulhe esàg vidas,àdoe tesàeàidosos.
Cruz Vermelha de Moçambique 77

Dist i uiç o e uilizaç o o eta da gua


Todasàasàpessoasàa igadasàdeve àte àa essoàe uitaivoàaà guaàsui ie teàe à ua idadeàeà
qualidade para suas necessidades básicas.
A tabela a seguir mostra o número de litros de água por pessoa por dia, segundo os padrões
internacionais Esfera:

Necessidades
Litros por
básicas de Imagens Comentários
pessoa e dia
gua

Água para , à–à àlit os Depe de doàdoà li aàeàdaàisiologiaài dividualà


beber de cada pessoa

Água para à–à àlit os Depe de doà doà ipoà deà o idaà eà asà o asà
ozi ha sociais e culturais

Água para as 2- 6 litros Dependendo das normas sociais e culturais


p i asà si asà
de higiene

TOTáL gua , – ãgua pa a e e e ozi ha h de se pot vel


necessária litros ãgua pa a higie e pode o se pot vel

“eàaà guaàdaàfo teà oà àsegu aà pot vel ,àte à ueàseàtratar pa aà e e àeà ozi ha .àálgu asà
vezesàpode-seàt ata à oà es oàpo toàdeà guaàeàout asàaoà ívelàfa ilia .àásàt i asàpa aàt ata à
aà guaà oàsegu aàaoà ívelàfa ilia à oà o te toàdeàMoça i ueàs o:
•àà“eàaà guaàap ese ta-seàtu a,àilt a àaà guaà o àu àpa oàli poà ouàag ega à o i ga .
•àà“eàdisp eàdeàCe tezaà lo i a ,àdeiteàu aàta paàdoàp odutoàe à adaà id àdeà àlit osàeàes-
pere meia hora para beber.
•àà“eà oàdisp eàdeàCe teza,àfe ve àaà guaàdu a teà à i utos.
Manual para a gestão de centros de acomodação
78

Também a água tem que se t a spo ta e o se va à o eta e te.àPo -ta toàdeveàseàga a i à


ueàasàpessoasàafetadasàdisp e àdeà ate ialàade uadoàpa aàoàt a spo teàeà o se vaç oàdaà
guaàdesdeàoàpo toàdeàa essoàat àoàa igoàte po io.àE à asoàdasàpessoasà aisàvul e veisà
o oà ia ças,à ulhe esàg vidas,àidosos,àdoe tes,àdeve-seàadapta àoàt a spo teàdeà guaàasà
suasà o diç es.àEsteà ate ialàpodeàse àu à id ,à alde,àta o ,àse p eàga a i à ueàestejaà
li poàeàte haàta pa.àáà guaàdeveà o se va -seà u à e ipie teàade uadoà id àfe hado à u à
lugar fresco, seguro e fora do alcance de animais ou outros meios de contaminação, e sempre
deveàte àaàta pa.

Boa p ái a

áu e to dos se viços dispo íveis de gua e sa ea e to

Pa aàal àdosàpo tosàdeà guaàeàlat i asàe iste tesà oàCe t oàdeàá o odaç o,àoàMu i ípioà
deàQueli a eàe àpa e iaà o àaàONGàlo alàCECOHá“à Ce t oàpa aàaàCoo de aç oàdaàHi-
gie e,àáguaàeà“a ea e to ,ài stala a àta uesàdeà guaà veisà ladde s ,àlat i asàeà asasà
deà a hoàdeàe e g ia,à ate ialà ueài ha àp eposi io adoà aà idade.

I stalaçãoàdeàta ueàdeàaguaà
deàe e g iaà ladde à oà
centro de acomodação de
“a pe e,àQueli a e.àFeve ei-
oàdeà .
Cruz Vermelha de Moçambique 79

Co st uçãoàdeà asasàdeà a hoàeàlat i asàdeàe e g iaà oàCe t oàdeàá o odaçãoàdeà


“a pe e,àQueli a e.àFeve ei oàdeà .

Reg as de o viv ia o a igo


A seguir oferece-se um guião com uma serie de recomendações para o funcionamento do
a igoà o asàdeà o viv ia à ueàpode-seàadapta àaà adaàa igo:

ã eaàdoàedií io

•ààásàfa íliasà oàpode oàleva à o sigoà ate iaisà o oàli oàouài la veis.
•ààOsàali e tosàdeve àpe a e e àe à e ipie tesàfe hadosàpa aàevita àaàp olife aç oàdeài se-
tos e roedores.
•ààP oí e-seà ozi ha àde t oàdoàedií io.àPode-se- à ozi ha à oàe te io àouà oàa e oàide ii a-
doàpa aàesseài àpa aàevita àoà is oàdeài dio.
•àà“ àpode-seàuiliza àasàligaç esàel t i asàdispo íveisàe à asoàdeàhouve ,àse àpossi ilidadeàdeà
adapta à o e esàadi io ais.
•ààP oí e-seàoàusoàouàa aze a e toàdeà o usívelàfo aàdasà easàide ii adasàpa aàesteà
i .
•ààPa aàu aà elho à o viv ia,à àp efe ívelà a te àoàto àdaàvoz,àso àdaà adioàeàtelefo esà
ueà oài o ode àasàpessoasàvizi has.
•ààáàli pezaàeàade uadaà a ute ç oàdoàa igoà à espo sa ilidadeàdeà adaàfa íliaàeàdeveà ea-
liza -seàtodosàosàdias.
•ààP oí e-seàaàe t adaàaoàedií ioàdeàa i ais;àdeve -se- àdei i àu àluga à oàe te io àpa aàgua -
da-los.
Manual para a gestão de centros de acomodação
80

•ààTodosàosàag egadosàfa ilia esà o p o ete -seàaàpa i ipa à osàsu o it sàeà asàaividadesà
do abrigo temporário comunitário.
• Proíbe-se o consumo de álcool dentro da área do abrigo.
•ààE à asoàdeà ou o,àse à oivoàdeài vesigaç oàpoli ial,àde u iaàeàe puls oàdoàa igoàdaà
pessoa indiciada.
•ààE à asoàdeàte àu aàdoe çaà o tagiosaàdeve àsegui àest ita e teàoàt ata e toàeàa eita àoà
isola e toàdosàse viçosà di os.
•ààOài u p i e toàdeà ual ue àdasà o asàesta ele idasàse à oivoàdeàe puls oài ediataà
do abrigo, decisão que será tomada pelo comité geral do abrigo.

Instalações

•ààCadaàpessoaàhospedadaà oàa igoà oleivoà à espo s velàpeloàusoàade uadoàeà a ute ç oà


dasài stalaç esà asasàdeà a ho,à eaàpa aà ozi ha ,àlat i as .
•ààCadaàu aàdasà easdoàa igoàse àuilizadaàpa aàoài àpeloà ualàfoiàdei ido.
•ààOà o su oàdeà gua,àe e giaàeàta à oàusoàdeàtodosàosàse viçosà o u sàdeve àse àfeitoà
de forma racional por todos os membros do abrigo.
•ààOsàda osàdetetadosà oàa igoàdeve oàse ài fo adosài ediata e teàaosàgesto esàdoàa i -
goà pa aà p o u a à u aà soluç oà p i aà deà epa aç oà aà pa i à dasà apa idadesà dasà pessoasà
hospedadas.
•ààLi o:à adaàpessoaàdeve àdeita-loà asàlatasàdeàli oàouàli ei asà olo adosàpa aàesteài àouàdi-
retamente no aterro sanitário.
• Latrinas:
Colocar sempre a tampa depois do uso.
ààLi pa àse p eàasà osà o à i zaàouàsa oàdepoisàdoàuso.
Manter limpo o solo, ao redor e as paredes da latrina.
ààEvita àfaze à i ià aàlat i aàeàpe toàdelaà elho àuiliza àu i ios .
•ààN oàp ai a àfe alis oàaoà uàa e to.

Pa i ipaç o o u it ia
De t oàdeàu àa igoà oleivo,àaàpa i ipaç oà o u it iaàpodeàse àdei idaà o oà u àp o es-
soàpla eadoàpeloà ualài divíduosàeàg uposàpe te e tesà à o u idadeàdeàdeslo adosàpode à
ide ii a àeàe p essa àosàseusàp p iosàpo tosàdeàvistaàeà e essidades,àeào deàaàaç oà oleivaà
àfeitaàpa aà elei àessesàpo tosàdeàvistaàeàate de àaàessasà e essidades .
Cruz Vermelha de Moçambique 81

Depe d ia-vul e a ilidadeàeàpa i ipaç o

áài teg aç oàdeàp i ípios,àfe a e tasàeàest at giasàdeàpa i ipaç oà o u it iaà asàaivida-


desàdeàgest oàdeàa igos,àp o oveàaài depe d ia,àaàdig idade,àoà e -esta àeàaàautogest oà
ei azàe t eàaàpopulaç oàdeslo ada.àQua doàosàp i ípios,àfe a e tas,àest at giasàeàa o da-
ge sàpa i ipaivosà oàs oàp o ovidosàeài ple e tados,àaà populaç oàdeslo adaài aà aisà
sujeitaà àvul e a ilidadeàeàdepe d ia.
áàdepe d iaàeàvul e a ilidadeà aàaividadeàdeàgest oàdeàa igosàpode àse àdes itasàeàe -
tendidas da seguinte forma:
•ààQua doàaàpopulaç oàdeslo adaàdepe deàdeàout osà po àe e plo,àfo e edo esàdeàse viços à
para todos os aspetos de assistência e proteção durante o período em que encontra-se na
situaç oàdeàdeslo adosa.àIssoàau e taàaàvul e a ilidade.
•ààQua doàaàpopulaç oàdeslo adaà àvul e vel,àest à aisàe à is o,àpoisàpe deàoà o t oloàdasà
suasàvidas,àte à aisàdii uldadeàe àfaze àes olhasàeàve e àasàdii uldadesà ueàe f e ta.
•ààQua doàaàpa i ipaç oàdaà o u idadeà àfo te e teàp o ovidaàpelosàato esàdaàgest oàdoà
abrigo, a independência aumenta.
•ààQua doàaàpopulaç oàdeslo adaà ài depe de te,àapoia-seà asàsuasàfo çasà oleivasàpa aàe -
f e ta àasàadve sidadesàeà elho a àasàsuasà o diç esàdeàvida.àUsa doàasàsuasàfo çasàeà apa-
cidades, mantém a sua independência e aumenta a sua dignidade.

áàpa i ipaç oà o u it iaà o oàu àp o essoàpla eadoàeà oo de adoàe t eàosàage tesàeàaà


populaç oàdeslo ada,àdeveà eduzi àaàdepe d iaàeàvul e a ilidadeàat av sàdeà íveisàpad o-
izadosàeàap op iadosàdeàp estaç oàdeàse viçosàeàp oteç oà-àofe e idosàe àpa e iaàaivaà o à
a comunidade.

Co te toàdaàdeslo aç o,àpa i ipaç oàeàgest oàdeàa igos

Naàgest oàdeàa igos,àaàpa i ipaç oà àu àfato àfu da e talàpa aàu aà espostaàa a ge teà
eàei azàe à elaç oà populaç oàdeslo adaàCo oài di adoà oàsí oloàdaàCasaàdeàGest oàdoà
á igo,àaàpa i ipaç oà àu à lo oàfu da e talà-àigualàaoàdi eitoàeàpad esài te a io ais.à“e à
esteà lo o,àaàCasaàdeàGest oàdoàá igoài a àf gilàeà alà o st uída.à“e doàassi ,àasà e es-
sidadesà o ple asàeàe à o sta teà uda çaàdaàpopulaç oàdeslo adaà oàse oàdevida e teà
ate didas.àáàpa i ipaç oà ,àpo ta to,àfu da e talàpa aàaàgest oàdeàu àa igo.
Manual para a gestão de centros de acomodação
82

Gestão do abrigo
colevo

Assistência

Proteção
Quadro legal e padrões Parcipação
mínimos

Co diç esà e ess iasàpa aàaàpa i ipaç oà o u it ia

No abrigo comunitário, a população deslocada raramente é homogénea. Pode estar composta


po àpessoasàdeàdife e tesào ige sàgeog i as,àet ias,àlí guas,à eligi es,ào upaç esàeà odosà
deàvida.àDevidoà àdive sidadeàeàdi i asà oàseioàdaàpopulaç o,àpodeàse àu àdesaioàga a i à
u aàpa i ipaç oài lusiva.àNoàe ta to,àh àg uposàde t oàdasàpopulaç esàdeslo adasà ue,àse à
dúvida,àpa ilha àdeàalgu asàse elha ças.àElesàpode àta àp ovi àdasà es asàaldeiasà
ouàdist itos,àfala àasà es asàlí guas,àouà o pa ilha àe pe i iasà o u sàdeàvidaàa tesàdaà
deslo aç o.àáài lus oàpodeàse àp o ovidaàat av sàdaàide ii aç oàdeàde o i ado esà í i-
mos comuns entre a população deslocada.
Oà o te toào deàoàa igoà oleivoàseài se e,àasà a a te ísi asàeà e essidadesàdaàpopulaç oà
deslo ada,àdeve àse àlevadasàe à o side aç oàaoàp o ove àaàpa i ipaç oàdaà o u idade.à
ásà oasàp i asàglo aisàde o st a à ueàap oveita àasàest utu asàdeàpode àj àe iste tesàaoà
ívelà o u it ioàfa ilitaàaàp o oç oàdeàu aà oe ist iaàpa íi aàeàaàpa i ipaç oàaivaàdaà
o u idade.àNosàa igosà o u it iosào deàe iste àest utu asàso iaisàeàdeàlide a çaàf a as,à
pou aà oes oà o u it ia,àte s esàouà o litos,àasà o diç esà e ess iasàpa aàaàpa i ipaç oà
o u it iaàpode àse à eduzidas.
Éàta efaàdoàgesto àdoàa igoàeàdosàsu o it s,àe te de àestaàdi i aàaài àdeàp o ove àu aà
oe ist iaàpa íi aà oàa igoà o u it io,àeàsa e à uaisàest utu asàdeàpode àe iste à oàa i-
go,à ualà àoàseuàestatutoàeà o oàpode àse à elho àuilizadasàpa aàau e ta àaàpa i ipaç oà
o u it iaàat av sàdaàsuaàades o/e volvi e toà osà o it sàeàsu o it s.
Cruz Vermelha de Moçambique 83

Etapasàdeàpa i ipaç oà aàgest oàdoàa igo

Éà possívelà ide ii a à seteà etapasà disi tasà íveis à deà pa i ipaç oà –à oà ívelà à oà aisà alto à
ep ese taàoàg auà i oàdeàpa i ipaç o;àeàoà ívelà à ep ese taàu àe volvi e toà o u i-
t ioà uitoà ai o,àouài e iste te.àáà adaàu aàdestasàseteàetapasà o espo de àdete i adasà
fe a e tas,àa o dage sàeàest utu as.àásàta elaàa ai oàdes eveàasàdife e tesàetapasàdeàpa -
i ipaç o.

G au de pa i ipaç o
G au Dei iç o Est utu as e e a is os
1. A comunidade é informada das decisões e Reu i esà u i ipaisà o í ios ,à ge al e teà oà e isteà
Passivo aç es,à asà oàte àvozàaivaà ue à oàp o- nenhuma outra estrutura comunitária a funcionar. Os
cesso quer no resultado. líde esà o u it iosàju ta -seàaosàout osà e osàdaà
comunidade apenas para serem informados sobre as
ações e decisões.
2. As informações são recolhidas na comu-
Transferência idade,à asàestaà oà àe volvidaà asàdis-
de cussões posteriores que dão origem às
G uposàfo ais,àasse leias,àe t evistas,àg uposàdeài te-
informação decisões.
resse especiais, grupos de trabalho, etc., liderados por
3. A comunidade é consultada sobre o que age tesàe te osà àgest oàdoà a poà e,à ua doàpossível,à
Consulta gosta iaà deà ve ,à asà aà suaà opi i oà te à e à o sultaà o àosàlíde esà o u it ios .à
pou aà i lu iaà oà p o essoà deà to adaà
de decisões.
4. A comunidade recebe bens ou dinheiro G uposà deà t a alho/p oje tos,à es ue asà deà e p ego,à
Moivaç oà e àt o aàdeàu àse viçoàouàfu ç o.à di hei oà po à t a alho,à volu ta iadoà e/ouà o ilizaç oà
material sazo alàdeà o-de-o aàespe ializadaà uitasàvezesàdi-
igida,àsupe visio adaàeài a iadaàpo àage tesàe te osà
àgest oàdoàa igo .à
5. A comunidade cumpre apenas um papel es- Co it s/su o it sà pa aà uest esà t a sve saisà eà seto-
Funcional pecial, com um poder de decisão limitado. res técnicos, grupos focais, reuniões dirigidas por líderes
comunitários, mecanismos para reclamações e sistemas
6. áà o u idadeàest àtotal e teàe volvidaà aà o u it iosàdeàe a i ha e to,àg uposàdeàadvo a ia,à
I te aivo tomada de decisões com outros actores. grupos de interesse especiais, esquemas de emprego,
7. A comunidade controla a tomada de de- g uposàdeàt a alho/p oje tos,àeàg uposà o u it iosàes-
Propriedade cisões. pe ializadosà elei doàosài te essesà ultu aisàeàso iaisàdaà
comunidade, etc.
Manual para a gestão de centros de acomodação
84

Preparação Utilização Encerramento

Fase de ENCERRAMENTO
• Duração do Abrigo
• Encerramento e soluções duradouras
• Reparação do abrigo
Cruz Vermelha de Moçambique 85

Duração dum Abrigo Temporário


Podeàse àu àdosàte asà aisà o t ove sosàso eàosàa igosàte po ios,àj à ueà oà àu aàde-
is oàu ilate alàdosàgove osàouàasàe idadesàhu a it iasàouàp ivadasà ueà espo de àpelaà
ope aç oàdosàa igos,à asàta à àdei idoàpelaà o u idadeàa igada,à ueàdeveàse àidaà
em conta.
Éàdete i a teàte àu aàa i ulaç oà gilàeà e taà o àosà espo s veisàdaàate ç oàge alàdaàe e -
g iaàeàaàpla ii aç oà ueàseàte haàpa aàoà eto oàdasà o diç esà o aisàdaàvidaàdasàpes-
soas.àOàa igoàdeveàse àpe e velàeàpa i ipaivoà aàetapaàult apassadaàdaàe e g iaà o à
osàp og a asàdeà ea ilitaç oàeà e o st uç oà ueàoàgove oàestejaàaàge i .àáàdu aç oàdoàa igoà
se àt oà u taà o oàasàsoluç esàdei iivasàseja àdadasàaosàda ii ados.à
Noàe ta to,àosàa igosàpode àse à uitoàva i veisàe àsuaàdu aç oàeàoàp i ipalà oivoàpodeà
sedar pela magnitude da emergência e a capacidade local de reabilitação e reconstrução. Por
issoàseàp op e àosàsegui tesàpa et osàpa aàdei i àaàdu aç oàdosàa igos.
A Cu to P azo: se apresentam no geral em emergências pequenas ou de menor dimensão,
o deàoà ú e oàdeàpessoasàafetadasà à í i o,àeàaà apa idadeàlo alà àsui ie teàpa aà espo -
der a emergência. No geral se estabelecem centros de acomodação nos pontos de encontro e
ge al e teài a àa e tosàdu a teàu aàse a aàdeà edia.
A M dio P azo: quando as emergências são mais complicadas, a afetação for maior, e onde
i te v àosàgove osàlo aisàeài lusoàoàgove oà a io al.àEstesàa igosàte po iosàpode à
te àu à ívelàdeàope aç oàdeàu aàse a aàat àu à s.
A Lo go P azo:àseàfala osàdeàeve tosà atast i osàdeàg a deà ag itude,àpode osàfala àdeà
eve tosà e o e tesà o oàosà atu ais,à osà so iais,à deào de àpú li oà ouà te ol gi oà ueà e-
ue e àate ç oàpe a e te.àNesteàpa et oàosàa igosà ueàs oàuilizadosàpode àse àdeà
ual ue àipo.àOà ívelàdeàope aç oàpodeàda -seàdeàu àaàt sà esesàeàpode àse àp o og veisà
segu doàoàava çoàdasàaç esàdeà ea ilitaç oàeà e o st uç oàeàaà apa idadeà ueàte haàoàpaísà
afetado.àEstesàa igosàs oà uitoà a os,àpo ta toàdeve-seàt a alha àpa aàga a i àoà aisà edoà
possívelàasà o diç esà o aisàdeàvidaàdaà o u idadeàesipula doàu aàest at giaàdeàsaídaàdoà
a igoàofe e e doàsoluç esàdu adou asàpa aàoà oivoà ueàlevouàaàpopulaç oàaàdeslo a -seà
até o abrigo.
E à ual ue àdosà íveisàa te io es,àaàde is oàdeàp o oga àouà oàoàte poàdoàa igoàdeveà
se àdoàgove oà lo al,àdist italàouà a io al à ueà àoà espo s velàpelasàope aç esàdeà espostaà
eàgest oàdaàe e g ia.àE à asoàdeà o i aç oàdaà e essidadeàdeàp o ogaç oàdoàte poà
doàa igo,àdeveàesta àsuste tadaàeàga a idaàaàdispo i ilidadeàdeà e u sosàpa aàsuaàope aç o.
Manual para a gestão de centros de acomodação
86

Encerramento e soluções duradouras


Ge al e teàosàa igosàte po iosà oleivos,à o oàseuà o eài di a,à oàs oàpla eadosàpa aà
se e àusadosà o oàsoluç esàdeàlo goàp azoàouàpe a e tesàpa aàaàdeslo aç oàdaàpopulaç o.à
Éà e ess ioàide ii a àsoluç esàdu adou asà ueàv oàa a a à o àaàdeslo aç oàdaàpopulaç oà
eà esulta à u àe e a e toà oo de adoàeàsuste t vel.àÉàesse ialàoàe volvi e toàdaàpopu-
laç oàdeslo adaà aàide ii aç oàdeàsoluç esàdu adou as,àpoisàissoàga a teàaàsuaàpa i ipaç o,à
o oàu àdi eitoàhu a oà si o,àeàaàe ig iaàdeà ueàaàsoluç oàdu adou aàdeveàse àvolu ta-
riamente aceite pela população deslocada.
ásàsoluç esàdu adou asà aàfaseàdeàe e a e toàdoàa igoàte po ioà oleivoàs oàguiadasà
peloàdi eitoài te a io al,àpelosàP i ípiosàO ie tado esà elaivosà àDeslo aç oàI te a,à e à
como pelo Quadro de Soluções Duradouras para as PDI do I te -áge à“ta di gàCo itee
Iá“C .àU aàsoluç oàdu adou aàpa aàaàdeslo aç oàdeveàte àe à o taàtodosàosàdi eitosàhu a-
osàdosàdeslo ados.àásàsoluç esàdu adou asàf e ue te e teàdivide -seàe àt sàopç es:
.ààReg essa àpa aàoàluga àdeào ige ;
.ààFi a à aà eaào deàosàdeslo adosàseà efugia a à uitasàvezesà efe idoà o oài teg aç o ,àou
.ààReasse ta e toà u aàout aàpa teàdoàpaísà úli aàopç o .

Osà gove osà s oà osà p i ipaisà espo s veisà po à ia à o diç esà pa aà u à a essoà volu t io,à
segu oàeàdig oàaàsoluç esàdu adou as.àásà o u idadesàdeslo adasàdeve àse ào ie tadasàeà
es la e idasàdeà odoàaàfaze e àu aàes olhaàliv eàeà o s ie teàe àte osàdeàa essoàaàu aà
solução duradoura da sua preferência, dentro dos limites das possibilidades locais. As condi-
ç esàpa aàu à eg essoà/ài teg aç oà/à easse ta e toàsegu oàeàdig oài lue àsegu a çaà a-
te ial,àísi aàeàju ídi a.àPo àe e plo,àoàlo alàdeào ige àdeveàesta àsegu oàe àte osàdeà is osàeà
ofe e e àa essoàade uadoàaàte as,àp op iedadesàeà eiosàdeàvida.
•ààáàpopulaç oàdeslo adaà ueàteveàa essoàaàu aàsoluç oàdu adou aàdeve àgoza àdosàsegui tesà
direitos, sem discriminação:
•àà“egu a çaàeàli e dadeàdeà ovi e toàaàlo goàp azo;
•ààCo diç esàdeàvidaàade uadas,ài lui doàa essoàdig oàaàali e taç o,à gua,àa igo,àse viçosà
deàsaúdeàeàedu aç oà si a;
•ààá essoàaàe p egoàe/ouà eiosàdeàvida;àe
•ààá essoàaà e a is osàei azesàdeà esituiç oàouà o pe saç oàe à elaç oàaàte as,àa igoàeà
bens.

N oàe iste,à o tudo,àu aà e eita àú i aàpa aàoàe e a e toàdeàu àa igoàte po ioà ole-
ivoàeài àdaàdeslo aç o,àeàaàsituaç oàdeveàse àavaliadaà aso-a- aso,ài lui doà o sultasà o à
todas as partes interessadas.
áàde is oàdeàdei a àu àa igoàte po ioà oleivoàdeveàse àse p eàdeàliv eàvo tade,àto a-
daàdi eta e teàpelaàpessoaàdeslo ada;àaàde is oà àf e ue te e teài lue iadaàpo àfato esà
o ple osàe àp osàeà o t asà ueài oài lue ia àoàte poàeàaà atu ezaàdoàp o essoàdeà eto oà
da população deslocada.
Cruz Vermelha de Moçambique 87

Fatores pró: Fatores contra:

Osà fato esà ueà i e iva à aà pessoaà aà sai à doà a igoà oleivoà Fato esà ueài e iva àaàpessoaàaàpe a e-
podem incluir: cer podem incluir:
-àOpo tu idadesàdeà eiosàdeàvidaà e ovadas. -àMelho esà o diç esàdeàvidaà pad esà aisà
- Reconstrução de casas e condições de segurança melhoradas elevados .
no lugar de origem. -àOfe taàp evisívelàdeàse viçosà oàlo alàdeàa o-
modação - em comparação com o lugar de
origem.

Oàe e a e toàdoàa igoàte po ioà oleivoà àaàfaseài alàdoàCi loàdeàVidaàdoàa igoà-à oà


àu àp o essoàisoladoà–àeà e essitaàdeàu àpla ea e toà uidadosoàeà oo de adoàe t eàtodosà
osài te ve ie tes.àásàvezes,àasàpopulaç esàdeslo adasà eto a àaosàseusàluga esàdeào ige à
deàfo aàespo t eaàeàvolu t iaà deài i iaivaàp p ia ,àeà out osà asos,àoà eto oàeàe e a-
e toàdoàa igoà oleivoà à aisàest utu ado.àNoàe ta to,àoàe e a e toàdei iivoàdoàa igoà
te po ioà à o al e teàaàfaseà e osàpla eadaàdoà i loàdeàvidaàdoàa igo.à
Éài po ta teàle a à ueàoàe e a e toàdoàa igoàe glo aàeàe igeàaà oo de aç oàdeà úl-
iplasàaividadesàeàato esàe à elaç oàaoà eg essoàp evistoàdaàpopulaç oàdeslo ada,àaà eduç oà
g adualàdosàse viçosàeàassist ia,àoàdes a tela e toàdasài f aest utu asàeài stalaç esà–ài -
lui doàesfo çosàdeà ea ilitaç oàa ie talà–àeàaàdevoluç oàtotalàdosà e sà à o u idadeàlo alà
e/ouàaoàgove o.àáàdivis oà la aàdeàta efasàeà espo sa ilidadesàe t eàosàato esà oàseuà o ju -
toà àesse ialàpa aàga a i àu àp o essoàdeàe e a e toàdoàa igoà o etoàeà oo de ado.à“eà
aàsituaç oàe igi ,àaà o u idadeàlo alàta àdeveàse à o sultadaàeàe volvidaà esteàp o esso.à
O processo de encerramento de um abrigo requer análise, consulta, coordenação e planea-
e toàe t eàtodosàosàato esà-àaoà ívelà a io al,à egio alàeàlo alà i lui doàaoà ívelàdoàp p ioà
a igo .àPo àisso,à àe t e a e teài po ta teàestuda àeàpla ea àaàfaseàdeàe e a e toàdoà
abrigo nas primeiras fases, principalmente na fase de preparação.
ásàp i ipaisàaividadesàdaàfaseàdeàe e a e toàdoàa igoàpode àse àdivididasàe àt sà a-
tego ias:à àpessoas,à àse viçosàeài f aest utu as,àeà à eioàa ie te.àPa aà adaàu aàdestasà
atego ias,àh àu à o ju toàdeàaividadesà e o e dadas,àaài àdeàga a i àoàe e a e toà
coordenado e atempado do abrigo temporário comunitário.
áàlistaàaàsegui àdes eveàasàp i ipaisàaividadesàdeàe e a e toàdoàa igo,àeàsuge eàalgu asà
su -aividadesàde t oàdeà adaà o po e te.àDepe de doàdoà o te toàespe íi oàdeà adaàa i-
goà oleivo,àpodeàse à e ess ioàoàdese volvi e toàdeàout asàaividadesàaàse e àfeitasàpo à
ato esàespe íi osàide ii ados.
Manual para a gestão de centros de acomodação
88

Co side ações Padrão e Orientação Ilust aç o Sim Não

Pessoas
Soluç o Será que todas as pessoas deslocadas interna-
du adou a mente têm acesso a uma solução duradoura de
suaàes olha?à
volta à aoà luga à deà o ige ,à i teg aç oà lo al,à ouà
ealo aç oàpe a e te à

Transporte Todas as pessoas deslocadas estão cientes dos


odosà deà pa idaà eà detalhesà e à te osà deà e-
to osàsegu osàeàdig os?à

Apoio admi- Será que todos os deslocados têm acesso a apoio


ist aivo ad i ist aivoàdeàa o doà o àasàsuasà e essida-
des/di eitos?à
e iss oà deà do u e tosà oi iais,à espeitoà pelaà
posseàdaàte a,àet . à
Pacotes de “eà eleva te,à fo a à dist i uídosà pa otesà deà e-
retorno to oà sàPessoasàDeslo adas?à

Cancelamento TodasàasàPessoasàDeslo adasàI te a e teàive-


do registo ram o seu registo de entrada cancelado antes da
pa idaài alàdoàa igoà oleivo?à

Pessoas com ásà e essidadesà espe íi asà dasà pessoasà deslo-


necessidades adasà i te a e teà fo a à esolvidasà deà fo aà
espe íi as ade uada?à

Se viços e i f aest utu as


Entrega de Todaàaàdo u e taç oà elaivaà sàpessoasàdeslo-
listas adasàfoiàdevida e teàe t egueà sàauto idades?à
Cruz Vermelha de Moçambique 89

Bens do Todosà osà e sàfo a ài ve ta iados, egistadosàeà


abrigo gua dadosà o àsegu a çaà oàlo alàade uado?à

Todosà osà e u sosà fo a à at i uídos/devolvidosà


aosàfo e edo esàdeàse viçosà/àouàe t eguesà sà
auto idades?à

I stalações As instalações usadas para a gestão dos abrigos


temporários, saúde e educação foram desmon-
tadosà o eta e te?à

I stalações As instalações usadas para a gestão dos abrigos


de gua, temporários, saúde e educação foram desmon-
saneamento e tadosà o eta e te?à
higie e

ásàlat i asàeàate osàsa it iosàfo a àe hidos/


fe hados?à

Cozi has e ásà ozi hasàeàosàlo aisàdeàfoguei asàfo a àli posà


foguei as eàdes o tadosàdeàfo aàsegu a?à

Fornecedores Osà o t atosà o à osà fo e edo esà deà se viçosà


de se viços foram cancelados ou entregues às autoridades
lo ais?à

Ambiente
Li peza Oàlo alàdoàa igoàfoiàli po?
Manual para a gestão de centros de acomodação
90

Ambiente Oàa ie teàfoià estau adoàeà ea ilitado?

Geral
Relatório de Foià dist i uídoà u à elat ioà so eà asà aividadesà
encerramento deà e e a e toà doà a igoà eà esultadosà i aisà
do abrigo aà todosà osà ato esà e volvidosà asà auto idadesà eà
pa ei os?à

Boa p ái a

Pessoas idosas s o levadas pa a asas de fa ilia es

OàMi ist ioàdaàMulhe àeàáç oà“o ialàju toà o àosàseusàpa ei osàide ii a à osà e t osà
deà a o odaç oà asà pessoasà idosasà oà a o pa hadasà eà ajuda -lhesà aà o ta ta à o à
familiares para serem hospedadas nas casas destes.

Ce t oàdeàá o odaçãoàe àXai-Xai,àP oví iaàdeàGaza,àá ilà .


Cruz Vermelha de Moçambique 91

Reparação do abrigo
Durante o tempo de uso das instalações como abrigo, pode acontecer que as paredes i-
cam sujas, alguma porta ou janela quebrou-se, o ponto de água avariou, as latrinas icaram
cheias...
Por isso, tem que se considerar estas questões ao fechar o abrigo para deixar reparados to-
dos os possíveis danos ocorridos.
Seria bom fazer um relatório de avaliação da situação do edifício quando seja aberto para
uso como abrigo, e assim ter a certeza do que já estava roto antes da abertura, e mais um
relatório quando seja encerrado, para aperceber o que icou daniicado durante a utilização
das infraestruturas como abrigo.
Nos encontros do COE e também junto com a comunidade, pode-se discutir sobre um plano
para reparar e até melhorar os edifícios que foram utilizados como abrigos coletivos para que
possam voltar ao seu estado de uso normal. Os membros da comunidade podem participar
ativamente nos trabalhos de reabilitação e até de forma consistente para garantir/reforçar a
sua estrutura face a futuros eventos.

Boa p ái a

Repa aç o das i stalações de sa ea e to

áp sàoàe e a e toàdosà e t osàdeàa o odaç o,àaàONGàlo alàKuku iàe àpa e iaà o à


aàO fa àeàoàINGCàize a àaà epa aç oàdasàlat i asà asàes olasàuilizadasà o oàa igoàe à
Ni oadalaàdu a teàasài u daç esàdeà .àà

Rea ilitaçãoàdeàlat i asàe àNi uadala,àP oví iaàdeà)a -


zia.àMaioà .
ANEXOS

Annex 1: Bi liog aia


Annex 3:ààààààFi haàdeàavaliaç oàdeàedií iosàpa aàa igo
Annex 4:ààààààModelosàdeài hasàpa aàgest oàdoàa igo
Annex 5: Ata de compromisso de uso instalações
Annex 6:ààààààRegistoà e t adaàdeàpessoasà oàa igo
Annex 7:ààààààRegistoà e t adaàdeàfa íliasà oàa igo
Annex 8: Controlo diário de pessoas no abrigo
Annex 9: Mo ito iaàdeàaividades
Annex 10: Fi haàdeà o t oloàdeàa az
Annex 11: Fi haàdeàpedidoàdeàa az
Annex 12: Ata de encerramento do abrigo
Annex 13: Medidas de Proteção antes, durante e depois
Annex 14: Listaàdeàve ifi aç oàpa aàusa àaàes olaà o oàa igoàeà o ti ua àoàp o essoà
edu ativo
Annex 15: Ca tazesàso eà efo çoàdeàedií ios
Manual para a gestão de centros de acomodação
94

Anexo 1:
Bi liog aia

Título I situiç o País Data


OàP ojetoàEsfe a.àCa taàHu a it iaàeàPad esàMí i osàdeà Theà“phe eàP oje tà Reino Unido
RespostaàHu a it ia
Colle iveà“helte àGuideli es ACNUR e OIM
T a siio alà“etle e tàDispla edàPopulaio s OXFAM Reino Unido
“helte àate àdisaste .àGuideli esàfo àassista e UNDRO Suíça 1982
Ma ejoàdeàa igosàte po ios FICV,à egi oàá i- Costa Rica -
ca Central
Guíaàpa aàlaàGesi àdeàál e guesàTe po alesà Sistema nacional Col ia
pa aàlaàp eve -
i à àate i àdeà
desastres
Ma ualà a io alàpa aàelà a ejoàdeàál e guesàTe po ales C uzàVe elhaà Col ia
Col ia
Gestão de Centros de Acomodação OIM Moçambique
Gesi àdeàal e guesà Ce t osàCole ivos .à Theà“phe eàP oje tà Reino Unido
Cajaàdeàhe a ie tas
Guíaàpa aàlaàgesi àdeàal e guesà ole ivosàdeàe e ge iaà Gove oàdaàRepú- Guatemala
àte po ales blica de Guatemala

Guideli esàfo àC eai gàBa ie -f eeàE e ge à“helte s Ha di apàI te a- Nepal


io al
Preparando-se para desastres TearFund Reino Unido
Eva uaio àCe t eàFieldguide C uzàVe elhaà Australia
Australiana
ERIEàál e gueàP ovisio al C uzàVe elhaà Espanha
Espanhola
ál e guesàe àes uelas,à¿ u do?,à¿ o?,à¿po à u ? UNICEF Panamá
áàPla eào àHighe àG ou d. “aveàtheàChild e Moçambique
ChildàF ie dl à“pa esài àlood-afe tedàMoza i ue
áp e de àaàvive à o àasà heias ONU-Ha itat Moçambique
Co st ui à o àosàve tos ONU-Ha itat Moçambique
Estudo sobre Reforço de Escolas ONU-Ha itat Moçambique
Co i ge àPla i gàGuide FICV Suíça
Guião de Formação Básica em Gestão de Risco de Calami- Ação Agrária Moçambique
dades Alemã
Cruz Vermelha de Moçambique 95

Anexo 2:
Fi haàDeàávaliaç oàDeàEdií iosàPa aàá igo

Dados da avaliação

No eàdoàavaliado :
I situição:
Dataàdaàavaliação:
Dados gerais da infraestruturas

No eàdoàEdií io:
P oví iaàeàdist ito:à
Postoàád i ist aivo:à
Lo alizaçãoàGP“:à

UsoàdoàEdií ioà a az ,à eligioso,àes ola…


Casoàsejaàu aàes ola:à u e oàdeàalu osà desag egadosàpo àse o
Tipoàdeàp op iedadeà pú li a/p ivada :
PessoaàdeàCo ta toà o e,àposição,àtelefo e :

Histó i o de desast es

á o te euàalgu àdesast eà atu alà osàúli osàa os?àOà ueàa o te eu?à


Oàedií ioàsof euàda osàdu a teàaà ala idade?
Qua tasàpessoasài a a àa igadasà oàedií io?à
P opo çãoàho e s/ ulhe es/ ia ças?
Co pai ilidadeàdoàusoà o alàeàe e g ias

A eso

Oàa esoàpa aàasà o u idadesà à o ? utaàdeàeva uação


Oàa esoàpa aàasài situiç esàdeàso o oà à o ?à ideal e teàdeà a o
Tipo de o st ução

Tipoàdeàest utu aà etãoàa ado,às à u osàdeà lo oàouàijolo,à adei a... àeàestadoà


atual
Mate iaisàuilizadosà asàpa edesà ijolo,à lo o,à ate iaisàlo ais... àeàestadoàatual
Tipoàdeàest utu aàdaà o e tu aà fe o,à a otes,à ate iaisàlo ais... àeàestadoàatual
Mate ialàdeà o e tu aà hapa,àtejas,à api ... àeàestadoàatual
Te àpo tasàeàja elas?àEstadoàatual?à
Te à efo çoàpa aàve tosàfo tes?à ve ezia as
á essi ilidadeà a pas,à o i ãos...
Manual para a gestão de centros de acomodação
96

Supe í ie o e ta do a igo

àdeàsupe í ieà o e taàtotal


Nu e oàdeàsalas/ ua tosàeàsupe í ieàdeà adaàu a

Se viços Bási os

á esoàaà gua:à
Lat i as:à ú e o,àipoàdeà o st uçãoàeàestadoàatualà
Lo alàpa aàto a à a ho?àCo diç esàdaà gua?
Te àe e giaàelet i a?
Fi aàpe toàdu à e t oàdeàsaúde?
Fi aàpe toàdu aàes ola?

Gestão

E isteàalgu àipoàdeàgestãoàdoài vel?à di eto àdaàes ola,à o it àdeàagua...

E uipa e to de e e gê ia

Te àzo aàdeàa aze age ?


Te àalgu àipoàdeàe uipa e toàp eposi io ado?

Espaço exterior:

Fi aài u dadaàaà eaàe te io ?


“upe í ieàe te io à ap o à
E iste àzo asà o àso a?à“upe í ie?à po àe e ploàseàhouve à vo esàdeàso a
“upe í ieàdispo ívelàpa aà o ta àte dasà
E isteàsupe í ieàdispo ívelàpa aàate a àheli pte o?à ideal e teàaà e taàdista iaà
pa aà ueàoàve toàdasàh li esà ãoà oleste

Sugestões de melhora:

Rea ilitaçãoàdoàedií io:


Rea ilitaçãoàdasài stalaç esàdeà guaàeàsa ea e to:
E uipa e toàaàp eposi io a :
Cruz Vermelha de Moçambique 97

Anexo 3:
átaàdeàCo p o issoàpa aàUilizaç oàdoàEdií ioàeàasàI stalaç esà o oàá i-
go Comunitário

Ata Nº.....................

Na Comunidade de ......................................................................................................................
Postoàád i ist aivoàdeà...............................................................................................................
NoàDist itoàdeà...................................................àP oví iaàde.......................................................
Noàluga ào deàest àoàedií ioàeàasài stalaç es..............................................................................

Sendo no dia ................ do mês ............................. do ano ..............

Encontram-se reunidas as seguintes pessoas: .............................................................................


.....................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................

Pa aàfaze à o sta àoàsegui te:à


-àP i ei o:àosà e osàdoà o it àge alàdoàa igo/àouàgove oàlo alàse oàosàe a egadosàdaà
o ga izaç oàdoàedií ioàeài stalaç esà o oàa igoà o u it ioàdu a teàoàte poàdaàe e g -
cia.
-à“egu do:àoàse ho /aà....................................................................................................àfazàaàe -
t egaàfo alàdoàedií ioàeài stalaç es,àaàà.....................................................................................
......................................................à o oà espo s velàdoàusoàdoàa igo,àoà ualà o staàdeàà….....
......................................................................................................
- Terceiro:àosà e osàdoà o it àge alàdoàa igoà e e e àoàedií ioàeài stalaç esàeà o p o-
ete -seàaà a te àasà edidasàdeàsegu a çaàeào de àp e isasàpa aàevita à ueàseja àfeitosà
da osàeà ueàosà es osàseja àe t eguesà asà es asà o diç esàe à ueàfo a à e e idos,àaoà
término da emergência.
- Qua to:à“eàpo àalgu aà ausaàoàedií ioàe/ouàasài stalaç esàsof e a àalgu àda oàpelosàhos-
pedesàdaàe e g ia,àosà e osàdoà o it à o p o ete -seàaà ealiza àasà epa aç esàp e-
isas,àateà ueàseà e e aà o àsaisfaç o.

N oàhave doà aisà ueàfaze à o sta àd -seàpo àfe hadaàap ese teà oà es oàluga àeà aà es aà
data.
ássi a doàosà ueài te vie a à ela:

ANEXO:àEstadoàatualàdoàedií ioàeài stalaç es


Manual para a gestão de centros de acomodação
98

Anexo 4:
Regist oà E t adaàdeàpessoasà oàa igo

FICHA DE REGISTO POR FAMILIA NOS CENTROS DE ACOMODAÇÃO


PROVINCIA: ______________________ Distrito de: ______________
Centro de Acomodação: _______________________________________________________
Nome do Chefe de Familia: _______________________________
N/O Nome do agregado Grau de parentesco “e o EstadoàCivil Idade Lo alizaç o NivelàdeàEs- P oissao/
familiar M F colaridade á ividade
1
2
3
4
5
6
7
8
9

11
12
13
14

BENS FAMILIARES
áoà hega àaoàCáàoàáFài haàalgu à e ?

Bens Recebidos no CA
# Descrição Quant Data
1 Tendas
2 Kit de abrigo
3 Rede Mosquiteira
4 Panelas
5 Pratos
6 Mantas
7 …
Cruz Vermelha de Moçambique 99

Anexo 5:
Regist oà E t adaàdeàfa iliasà oàa igo

FICHA DE REGISTO DE ENTRADAS DE FAMILIAS NOS CENTROS DE ACOMODAÇÃO


PROVINCIA: ______________________ Distrito de: ______________ DATA:____________
Centro de Acomodação: _______________________________________________________
Nº de No eà/à hefeàdeàfa íliaà “e o Lo aliza aoàGeog ai aàdaàHa ita aoà/àP ove i ia Nr. de O se vaç es
Orden ouàdaàCo viv ia M F P ovi ia Distrito PA Localidade )o aà/àBai o agregados
/àVila familiares
1
2
3
4
5
6
7
8
9

11
12
13
14
15
16
17
18
19

21
DOENÇAS
# Nome da pessoa Tipo de doença M F Crianças Jove Adulto Idoso Total
1
2
3
4
5
6
7
Manual para a gestão de centros de acomodação
100

Anexo 6:
Controlo diário de pessoas no abrigo
FICHA DE CONTROLO DIARIO DE PESSOAS NOS CENTROS DE ACOMODAÇÃO
PROVINCIA: ______________________ Distrito de: ______________
Centro de Acomodação: _______________________________________________________
N/O Data 12 Meses 1-7 anos 8-18 anos 19-44 anos - àa os >à àa os Total pessoas Total famílias
M F M F M F M F M F M F abrigadas abrigadas
1
2
3
4
5
6
7
8
9

11
12
13
14
15
16
17
18
19

21
22
23
24
25
26
27
28
29

31
32
33
34
35
36
37
Cruz Vermelha de Moçambique 101

Anexo 7:
Mo ito iaàdeàá ividades
EXEMPLO DE FICHA DE MONITORIA E ACTIVIDADES
Ca a te ísi as Padrão e orientação Imagens Sim Não O se vaçoes

Comida
Acesso a alimentos Oàali e toà àa essível,àúilàeàdeà oaà
ualidade?

Distribuição H àalgu aà uei aà ela io adaà o àaà


dist i uiç o?

ãgua, Sa ea e to e Higie e
Acesso à água Todos os residentes do campo têm
a essoàaà guaà e t eà , àeà àlit osà/à
dia ?
Qualidade da água áà guaàdispo ívelàte àsui ie teà ua-
lidade?à Uiliza àoàkitàpa aàfaze àteste,à
seà oà te à kità o ito a à oà hei o,à oà
cor, o sabor e o crescente número de
dia eiasà oàa igo
Latrinas H àlat i asàsui ie tesà oàa igoà
àpa aà adaà àpessoas ?à
H à algu aà lat i aà ueà e essitaà deà
epa aç es?à i luídoàoàip-tap
H àdispo i ilidadeàdeà i zaàeàsa o?
Saneamento Foià o se vadoà algu à destesà p o le-
do meio mas:
•ààH àpessoasà ueàp ai a àdefe aç oà
aà uàa e to?à
•ààE isteà u à siste aà deà d e age à aà
fu io a ?àH àpa tesàdoàa igoà ueà
est oài u dadas?à
•ààásàlatasàdeàli oàouàate oàsa it ioà
est oà heios?à
Higie e ásà pessoasà t à oasà p i asà deà hi-
gie e?

Saúde
á essoàaosàse vi- As pessoas no abrigo têm acesso aos
ços de saúde se viçosàdeàsaúde?à
Manual para a gestão de centros de acomodação
102

Transporte para o E isteà aà possi ilidadeà deà t a spo teà


hospital e equipe pa aàoàhospitalà aisàp i oàpa aà a-
médica sosàdeàe e g ia?à
H àa essoàaoà di oà asàp o i ida-
des,àseà e ess io?à
Problemas impor- H à algu asà p eo upaç esà deà saúdeà
tantes de saúde o se vadasà oà e t oà deà a o oda-
ção:
•àDoe çasà egistadas?à
•à“u tosàdeàdoe ças/epide ias?à
•àMo tesà egistadas?à
á igo e i f aest utu as?
Área coberta ásà pessoasà t à espaçoà sui ie teà
de t oàdoàa igoà pad o:à . ²àpo à
pessoa ?à

Estado do abrigo E isteàalgu àipoàdeàda oà osàedií-


cios ou instalações que precise ser
epa ado?

Proteção
Incidentes de E iste à asosàdeàviol iaàde t oàdasà
viol ia famílias, entre famílias ou entre gru-
posàdisi tosàdeàpopulaç oàdeslo adaà
de t oàdoàa igo?à

Incidentes de Houveài ide tesàdeàsegu a çaàde -


segurança tro do abrigo temporário comunitá-
io?

Pessoas com H àalgu aàp eo upaç oà ela io adaà


necessidades espe- o àasà e essidadesàespe íi asàdasà
íi as mulheres em situação de risco, crian-
ças, adolescentes, idosos, pessoas
o àdei i iaàeà/àouàp o le asàdeà
saúde, ou outras pessoas com neces-
sidadesàespe íi as?à
E iste à edidasà deà p oteç oà sui-
cientes para pessoas com necessida-
desàespe íi asàeà aisàvul e veis?à

Interação com a H à i ide tesà deà viol iaà e t eà osà


comunidade de moradores do abrigo e membros da
acolhimento o u idadeàdeàa olhida?à
Cruz Vermelha de Moçambique 103

Documentação As pessoas têm acesso a documenta-


ç o?à
ásàpessoasàt àa essoà àsu situiç oà
deàdo u e tosàdeàide idadeàpe di-
dos?à
Segurança E isteàu aàp ese çaà egula àdeàsegu-
a çaàpat ulha doàoàa igo?àOàsiste-
aàdeàsegu a çaàdispo ívelà àe uili-
adoàe àte osàdeàg e o?à

P eve ç o E iste àout asà edidasàdeàp oteç o/


p eve ç oàaàfu io a ?à

Iluminação H à ilu i aç oà ade uadaà oà a igoà


p i oà sà i stalaç esà p i ipais:à
lat i as,à asasà deà a ho,à ozi has,à
et . ?à
P iva idade H à e la aç esàso eàfaltaàdeàp iva-
cidade nas latrinas ou casas de ba-
ho?à
ásà lat i asà deve à esta à sepa adasà
po àse o.à
Acesso às escolas Os meninos e meninas têm acesso à
edu aç o?à
E iste à e i osàeà e i asà oàa igoà
ueà oàest oàaàf e ue ta àaàes ola?à

Suste to
Acesso a meios Os adultos têm acesso a formação
de subsistência e técnica ou capacitação para melhorar
aumento de capa- seusà eiosàdeàvidaàet .?à
cidades

Pa i ipaç o
Representação O comité geral de gestão do abrigo e
su o it sàest oàaàfu io a ?

Ide ii aç o de soluções du adou as


Soluções duradou- Estão em processo ou discussão solu-
ras ç esàdu adou as?
Manual para a gestão de centros de acomodação
104

Anexo 8:
Fi haàdeà o t oloàdeàa az

FICHá DE INVENTáRIO DE áRMá)EM


GE“TáOàDOàáBRIGOà–à“UBCOMITEàDEàLOGI“TICá

Nome do abrigo: Data: En-


dereço do abrigo:
Co u idade:àà à à à à àPostoàad i ist aivo:ààà à à à
Dist ito:àà à à à à P oví ia:

Nº Tipo de produto Qua idade Estado Lo alizaç o Comentários

No eàeàassi atu aàdoà espo s vel: Nome e assinatura do gestor do abrigo:


Cruz Vermelha de Moçambique 105

Anexo 9:
Fi haàdeàpedidoàdeàa az

Data:
Nome do abrigo:
Endereço do abrigo:
Comunidade:
Postoàad i ist ativo:ààà à à à à à à à à Dis-
t ito:à à à à à à àààààP oví ia:àà à à à Pessoasà oà
abrigo: Famílias no abrigo:

Nº Tipo de produto Qua idade

No eàeàassi atu aàdoà espo s vel: Nome e assinatura do gestor do abrigo:


Manual para a gestão de centros de acomodação
106

Anexo 10:
Ata de encerrameto do abrigo

MODELO DE ATA DE COMPROMISSO


PARA FECHE DO EDIFÍCIO E AS INSTALAÇÕES COMO ABRIGO COMUNITÁRIO

Ata Nº__________________

NaàCo u idadeàdeà__________________àPostoàád i ist aivoàdeà_______________________à


NoàDist itoàde______________________________àP oví iaàde_________________________
Noàluga ào deàest àoàedií ioàeàasài stalaç es___________________________________________
Sendo no dia ___________________ do mês ________________do ano ____________________
Encontram-se reunidas as seguintes pessoas:_________________________________________
___________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________

Pa aàfaze à o sta àoàsegui te:à


P i ei o:àPa aàfaze àe t egueàdoàedií ioàeàasài stalaç esàuilizadasà o oàa igo
o u it ioàdesdeàaàdata_________________àat àaàdataàdeàhojeà_________________________à
“egu do:à Oà se ho /a_______________________________________________à gesto /aà doà
a igoà o u it ioàfazàe t egaàdoàedií ioàeài stalaç esàuilizadasàa_________________________
______________________________à o oà p op iet io/aà ouà ad i ist ado /aà doà edií io,à oà
qual consta de _______________________________________________________________
Te ei o:àO/áàp op iet io/aàouàad i ist ado /aà e e eàoàedií ioàeàasài stalaç esàdeà o fo i-
dade,à o o da doà o àasà o diç esàísi asà asà ueàseàfazàaàe t ega
N oàhave doà aisà ueàfaze à o sta àd -seàpo àfe hadaàap ese teà oà es oàluga àeà aà es aà
data, _______________________________________________________________________
ássi a doàosà ueài te vie a à ela________________________________________________
Assinaturas:
Cruz Vermelha de Moçambique 107

Anexo 11:
Medidas de protecção antes, durante e depois

Medidas de p oteç o a se e to adas os a igos o u it ios

Para todos os •ààI stala àluzesà oàa igoàte - •ààRealiza àavaliaç esàpe i di- •ààGa a i àoàa essoàsegu oàaà
residentes do porário comunitário. cas de potenciais ameaças soluções duradouras para
abrigo •ààEsta ele e à o ta toà o à de segurança e proteção. os residentes do abrigo.
asàauto idadesàlo ais/po- •ààDivulga ài fo aç esàso- •ààFo e e àapoioà sàpessoasà
lícia. bre ameaças de segurança deslo adasà ueàdei a àoà
•ààEsta ele e àu àsu o it à e proteção. abrigo temporário comuni-
de segurança. •ààRealiza à a pa hasàdeà tário.
•ààO ga iza àpat ulhasà desa - informação sobre direitos
adas àdeàsegu a ça. hu a os,àviol iaàdeàg -
nero e outros problemas
•ààEsta ele e àu àsiste aàdeà
de proteção.
encaminhamento na área
de proteção. •ààGa a i à ueàosà o ado esà
do abrigo têm documen-
tos legais e bilhetes de
ide idade.

Para pessoas com •ààIde ii a àpessoasà o à •ààMo ta àpla asài fo ai- •ààFo e e àapoioàadi io alà
necessidades e essidadesàespe íi as.à vas,ài lui doàdadosàso eà para o retorno seguro e dig-
espe íi as ia - •ààCe ii a -seà ueàaà o - osàse viçosàdeàapoioàaà no aos locais de origem.
ças e jove s, pessoas com necessidades
tagem do abrigo garante •ààCe ii a -seàdeàe t egaàdeà
pessoas o dei- acesso seguro às instalações espe íi as.à
•ààO ga iza àaàdist i uiç oà pastasàe/ouà egistosàpa aà
i ia e/ou o para pessoas com mobili- asài situiç esà osàlo aisàdeà
ade uada;à
problemas de dadeà eduzidaà po tosàdeà o ige à-àpa aàaà o i uida-
•ààFo e e àapoioàpsi osso-
saúde, ulhe es água, casas de banho, latri- cial adequado. de do apoio que possa ser
e situaç o de nas, pontos de distribuição •ààCa pa hasàdeàse si ili- necessário.
risco e Idosos eàout asà easà o u s .à zaç oàpa aàaà o u idadeà
•ààI t oduzi àu àsiste aàdeà sobre proteção e assistên-
cia a pessoas com necessi-
encaminhamento para a
dadesàespe íi as.
ide ii aç oàdeàpessoasà •ààássegu a àoàa essoàaà
com necessidades especí- assistência complementar,
i as.à como alimentação suple-
•ààEsta ele e àsu o it sàdeà e ta ,àva i aç oàeàa o -
proteção para pessoas com selha e toàespe íi o.à
e essidadesàespe íi as.à •ààRealiza àaç esàdeà apa-
itaç oàe àa ividadesà
geradoras de renda para
pessoas com necessidades
espe íi as.
•ààássegu a à ueàasàpes-
soas com necessidades
espe íi asàpa i ipe à oà
processo de tomada de
decisões.
Manual para a gestão de centros de acomodação
108

C ia ças e jove s •ààC ia àespaçosàdeàlaze àeà •ààC ia àsiste as/p og a asà •ààFaze àa a josàespe iaisà
escolas para crianças vejaà deà ast ea e toàeà eu ii- para o regresso de crianças
apa tadoàsegui teàso eàoà cação para crianças desa- desa o pa hadasà i fo -
espaçosàa igosàdaà ia - companhadas, separadas, mação, regresso acompa-
ça . f sà/àvul e veis.à hado .
•ààI ple e ta àaividadesà
•ààRegista àasà ia çasàdesa- so iaisàeàdeàlaze à oàa igoà •àà
R eavalia àoàsiste aàdeàado-
companhadas, separadas, comunitário. ç oà asoàsejaà e ess io.à
f sàeàvul e veis,àeàfaze à
encaminhamento para o
Ministério da Mulher e
Ação Social.
•ààEsta ele e àu àsu o it à
pa aà ia çasàeàjove s.à

Mulhe es •àà“epa a àa igos,à asasàdeà •ààápoia àasà ulhe esàg vi- •ààFaze àa a josàespe iaisà
e meninas banho e latrinas por agrega- das e lactantes no acesso a para o regresso de mulhe-
doàfa ilia àouàpo àse o. o sultasà di as;à esàg vidas,à ulhe esà o à
•ààRealiza à a pa hasàdeà ia ças;à
•ààIde ii a àosàg uposàdeà
se si ilizaç oàpa aàaà o-
maior risco, em termos u idadeàso eàaàviol - •ààP esta àapoioàaàfa íliasà he-
deàviol iaà aseadaà oà iaà aseadaà oàg e oà–à iadasàpo à ulhe esàpa aà
género. também direcionadas para reconstruirem seus abrigos
•ààEsta ele e àu àsu o it à jove s,àho e s,àlíde esàdeà eà eiosàdeàvidaà osàluga esà
de direitos das mulheres. o u idades;à de origem.
•ààO ga iza àa ividadesàpa aà
p o ove àaàedu aç oàdasà
raparigas e recreação.

Idosos •ààápoia àoàp o essoàdeài sta- •ààI lus oàe àp og a asàdeà •ààFo e e àapoioàpa aà e-
lação. alimentação suplementar. gressar ao lugar de origem,
•ààFa ilita àoàa essoàaosàpo - incluindo assistência em
tos de distribuição e instala- transporte,
ções do abrigo para idosos •ààFo e e àapoioàpa aà e-
o à o ilidadeà eduzida.à construirem seus abrigos e
•ààEsta ele e àu àsu o it à eiosàdeàvidaà oàluga àdeà
para idosos ou um conselho origem.
de anciãos.

Pessoas com •ààápoia àoàp o essoàdeài sta- •ààássegu a àoàa essoàaosà •ààápoia àoà eg essoàaoàluga à
dei i ia e / lação. se viçosàdeàsaúdeàassist - de origem incluindo assis-
ou p o le as de •ààFa ilita àoàa essoàaosà cia médica e reabilitação. tência em transporte.
saúde •àà
á ssegu a àoàa essoàaàp e-
pontos de distribuição e •ààFo e e àapoioàpa aà e-
ve ç oàeàt ata e toàdeà
instalações do abrigo. HIV/“IDá.à construirem seus abrigos e
•ààEsta ele e àsiste aàdeà o- eiosàdeàvidaà oàluga àdeà
nitoria e encaminhamento origem.
para questões de saúde.
•ààEsta ele e àu àsu o it à
de saúde.
Cruz Vermelha de Moçambique 109

Anexo 12:
Listaàdeàve ii aç oàpa aàusa àaàes olaà o oàa igoàeà o i ua àoàp o essoà
edu aivo

áspeto a se avaliado Propósito Ta efas e ações


I f aest utu a •àReduzi àaàvul e a ilidadeàísi a •ààP og a aà deà a ute ç oà dosà pla osà
•ààGa a i àasà o diç esàpa aàoàdese volvi- edu aivos
mento da educação •ààCu p i à o àasà o asà si asàdeàse-
•ààGa a i àasà o diç esà í i asà espaço,à gurança
se viçosà si os,à segu a ça à pa aà a i- •ààCu p i à o àosàpad esàdeà o st uç oà
gar determinado número de pessoas estabelecidos pelo país.
áuto idades lo ais •ààFaze à u p i àoàpla oàdeàsegu a çaàes- •àDesi a à e u sosàeào ça e to
colar e assistência no caso de emergên- •àGa a i àaàsegu a ça
cias
•àDivulga àeàfaze à u p i àasàleis
•ààPe ii à ueàaàes olaà o i ueàoàp og a-
aàedu aivo
Re uisitos í i os •ààFaze à u p i àaàte po alidadeàdaàesta- •ààC ia à u à fu doà deà e e g iaà pa aà aà
pa a usa a es ola dia dos abrigados reparação das escolas usadas como
como abrigo abrigos
Re uisitos í i os •ààRespo de àasà e essidadesàpsi oafe - •ààP i aà deà odalidadesà le íveisà deà
para restabelecer as ivasàdosà e i osàeà e i as,àajuda àaà acordo com cada país.
a ividades edu ai- ep oduzi àosà o he i e tosàedu a- •ààQueà e ista à asà o diç esà í i asà
vas. P azos? ivosà si osàeà o t i ui àaoàfutu oà pa aàvolta àaàes ola
dese volvi e toàdasà apa idadesàeà
recursos
Manual para a gestão de centros de acomodação
110

Anexo 13:
Ca tazesàso eà efo çosàdeàedií ios
Cruz Vermelha de Moçambique 111
Manual para a gestão de centros de acomodação
112
Cruz Vermelha de Moçambique 113
Os Princípios Fundamentais do
Movimento Internacional da Cruz
Vermelha e do Crescente Vermelho

Hu a idade.àOàMovi e toàI te a io alàdaàC uzàVe elhaàeàdoàC es e teàVe elhoà


as eàdaàp eo upaç oàdeàp esta àau ílioàse àdis i i aç oàaosàfe idosà oà a poàdeà
atalha:àesfo ça-se,à aàsuaà apa idadeài te a io alàeà a io al,àdeàp eve i àeàalivia àoà
sof i e toàhu a oàsejaàl àoà ueàpodeàse àe o t ado.àOàseuàp op sitoà àdeàp otege à
aàvidaàeàaàsaúdeàeàdeàp o ove àoà espeitoàpelaàpessoaàhu a a.àFavo e e àaà o p ee -
s o,àaà oope aç oàeàaàpazàdu adou aàe t eàosàpovos.
Imparcialidade.àN oàfazà e hu aàdis i i aç oà ua toàaà a io alidades,à aças,à e-
dosà eligiosos,à o diç esàso iais,àouàopi i esàpolíi as,àe pe ha do-seàe lusiva e -
teàe àso o e àtodosàosài divíduosà aà edidaàdosàseusàsof i e tosàeàdaàu g iaàdasà
suas necessidades, e dar prioridade aos casos mais urgentes de infortúnio.
Neut alidade.àáài àdeà o se va àaà o ia çaàdeàtodos,àa st -seàdeàto a àpa teàe à
hosilidadesàouàe à o t ov siasàdeào de àpolíi a,à a ial,à eligiosaàouàideol gi a.
Independência.àOàMovi e toà ài depe de te.àásà“o iedadesàNa io ais,àe ua toàau-
ilia esàdosàse viçosàhu a it iosàdosà espe ivosàgove osàeàsujeitasà àleiàdosà espe -
ivosàpaíses,àt àdeà a te àse p eàaàsuaàauto o iaàpa aàpode e àse p eàa tua àdeà
a o doà o àosàp i ípiosàdoàMovi e to.
Volu ta iado.àÉàu à ovi e toàdeàalívioàvolu t io,à oàseà ove do,àdeà odoàalgu ,à
peloàdesejoàdeàga ho.
Unicidade.àE à adaàpaís,àpodeàe isi àape asàu aà“o iedadeàdaàC uzàVe elhaàouàdoà
C es e teàVe elho.àTe àdeàse àa e taàaàtodos.àTe àdeà ealiza àoàseuàt a alhoàhu a-
nitário em todo o seu território.
U ive salidade.à Oà Movi e toà daà C uzà Ve elhaà eà doà C es e teà Ve elho,à e à ueà
todasà asà so iedadesà t à igualà estatutoà eà pa ilha à asà es asà espo sa ilidadesà eà
deve esàdeàajudaà útua,à àu ive sal.

Você também pode gostar