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Combater a violência urbana no Brasil

Reflexão

A violência urbana,

de alguma forma,

altera os hábitos da população.

Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo

Sem saber o calibre do perigo

Eu não sei d’aonde vem o tiro (2x)

Por que caminhos você vai e volta?

Aonde você nunca vai?

Em que esquinas você nunca para?

A que horas você nunca sai?

Há quanto tempo você sente medo?

Quantos amigos você já perdeu?

Entrincheirado, vivendo em segredo

E ainda diz que não é problema seu.

E a vida já não é mais vida

No caos ninguém é cidadão

As promessas foram esquecidas

Não há estado, não há mais nação

Perdido em números de guerra

Rezando por dias de paz

Não vê que a sua vida aqui se encerra

Com uma nota curta nos jornais.

Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo

Sem saber o calibre do perigo

Eu não sei d’aonde vem o tiro (2x)

Violência para filosofia


A questão da violência será posta sempre que nos depararmos com
situações-limites, ou, dito ainda, quando nos sentirmos diretamente
atingidos ou por ela ameaçados. Ela ganha status cinematográfico nos
noticiários de TV e somos, queiramos ou não, por ela persuadidos (diria
seduzidos): um misto de temor e curiosidade, à primeira vista inexplicável.
O mesmo impulso que prende nossa atenção diante do noticiário, de outro
modo se manifesta quando ficamos perante a tela, seja do cinema ou da
TV, respiração ofegante, assistindo ao mais terrível filme de terror. Dito de
um modo mais simples, somos, por natureza, seres de violência.

A violência tem feito parte do cotidiano da humanidade desde os seus


primórdios e, embora tenhamos avançado cientifica e tecnologicamente,
ainda nos falta muito para uma renúncia definitiva a qualquer ato violento.
Não étem lá sua porção de razão ao afirmar que o homem é o lobo do
homem (Homo homini lúpus); ou, noutras palavras, vivemos numa
constante guerra de todos contra todos (Bellum omnium contra omnes).
Essa tese se contrapõe claramente ao que defendia Jean Jacques Rousseau,
ao afirmar que “o homem é bom por natureza.” E que “é a sociedade que o
corrompe.” Ora, a Filosofia (e também a Antropologia Cultural) nos mostra
que, ao contrário do que pensava Rousseau, é a sociedade que civiliza o
homem, tornando-o dócil e obediente às leis. Ou seja, quanto mais me
relaciono com outras pessoas, mais em humano me transformo.

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