O documento discute a violência urbana no Brasil e como ela altera os hábitos da população. A violência é parte da natureza humana desde os tempos antigos, embora tenhamos avançado cientificamente. A sociedade civiliza o homem e o torna menos violento, ao contrário do que pensava Rousseau.
O documento discute a violência urbana no Brasil e como ela altera os hábitos da população. A violência é parte da natureza humana desde os tempos antigos, embora tenhamos avançado cientificamente. A sociedade civiliza o homem e o torna menos violento, ao contrário do que pensava Rousseau.
O documento discute a violência urbana no Brasil e como ela altera os hábitos da população. A violência é parte da natureza humana desde os tempos antigos, embora tenhamos avançado cientificamente. A sociedade civiliza o homem e o torna menos violento, ao contrário do que pensava Rousseau.
A questão da violência será posta sempre que nos depararmos com situações-limites, ou, dito ainda, quando nos sentirmos diretamente atingidos ou por ela ameaçados. Ela ganha status cinematográfico nos noticiários de TV e somos, queiramos ou não, por ela persuadidos (diria seduzidos): um misto de temor e curiosidade, à primeira vista inexplicável. O mesmo impulso que prende nossa atenção diante do noticiário, de outro modo se manifesta quando ficamos perante a tela, seja do cinema ou da TV, respiração ofegante, assistindo ao mais terrível filme de terror. Dito de um modo mais simples, somos, por natureza, seres de violência.
A violência tem feito parte do cotidiano da humanidade desde os seus
primórdios e, embora tenhamos avançado cientifica e tecnologicamente, ainda nos falta muito para uma renúncia definitiva a qualquer ato violento. Não étem lá sua porção de razão ao afirmar que o homem é o lobo do homem (Homo homini lúpus); ou, noutras palavras, vivemos numa constante guerra de todos contra todos (Bellum omnium contra omnes). Essa tese se contrapõe claramente ao que defendia Jean Jacques Rousseau, ao afirmar que “o homem é bom por natureza.” E que “é a sociedade que o corrompe.” Ora, a Filosofia (e também a Antropologia Cultural) nos mostra que, ao contrário do que pensava Rousseau, é a sociedade que civiliza o homem, tornando-o dócil e obediente às leis. Ou seja, quanto mais me relaciono com outras pessoas, mais em humano me transformo.