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CONDICIONAMENTO DE AR

&
REFRIGERAÇÃO
CONDICIONAMENTO DE AR E REFRIGERAÇÃO
CONDICIONAMENTO DE AR E REFRIGERAÇÃO

AULA 5
CONDICIONAMENTO DE AR E REFRIGERAÇÃO

PROCESSOS PRÁTICOS DE
REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO
CONDICIONAMENTO DE AR E REFRIGERAÇÃO
PROCESSOS PRÁTICOS DE
REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO

O processo de
refrigeração e desumidificação
mostrado na figura ao lado é
puramente hipotético.
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PROCESSOS PRÁTICOS DE
REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO

Já que o trajeto
ABC somente pode ser
seguido se todas as
porções de ar passando
através da serpentina
atenderem a duas
condições:
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REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO

1) Entrarem realmente em
contato com a superfície
de refrigeração;

2) Forem resfriadas
simultaneamente da
condição inicial A para a
condição final C
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REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO

A hipótese ignora:
• A existência do ar de
derivação;
• O fato de que a
temperatura de todas as
partes da superfície de
desumidificação não são
uniformes.
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REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO

Em qualquer processo
real de refrigeração e
desumidificação, há sempre
certa quantidade de ar de
derivação, de modo que, o ar
quando deixa a serpentina, é
sempre uma mistura de ar
tratado e não tratado.
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Nestes casos, pode


se considerar que a porção de
ar tratada (aquela que entra
em contato com a superfície
de refrigeração), segue o
trajeto ABC e deixa a
serpentina saturada à
temperatura da superfície da
mesma (ponto C)
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Enquanto que a porção


não tratada (o ar de derivação),
deixa a serpentina na condição
da entrada (ponto A).
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Portanto, o ar que
deixa a serpentina é realmente
uma mistura de dois fluxos de
ar, cujas condições iniciais são
representadas, neste momento,
pelos pontos A e C.
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A condição de
qualquer mistura de dois
fluxos de ar é tal que ela pode
ser traçada como um ponto
situado em qualquer parte ao
longo de uma reta unindo os
pontos de estado que
representam as condições
iniciais dos dois fluxos de ar.
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A condição do ar que
deixa a serpentina de
refrigeração e desumidificação,
sempre acabará sendo
marcado como um ponto
qualquer, tal como D ao longo
de uma reta (AC), conforme
figura ao lado.
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A condição exata do ar
em saída, e portanto, a
localização exata do ponto D
sobre a linha AC, dependerá da
porcentagem do ar em
derivação (o FD da serpentina).
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Quanto maior for a


porcentagem do ar em
derivação (FD da serpentina
mais elevado) mais a condição
do ar que sai (D) se aproximará
da condição da entrada de ar
(A).
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No diagrama
psicrométrico, a condição da
serpentina de desumidificação
pode ser representada por um
ponto traçado na curva de
saturação, na temperatura
correspondente à temperatura
efetiva da superfície da
serpentina (ponto C).
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Este ponto, algumas


vezes, é denominado sistema
de ponto de orvalho (SPO) da
serpentina.
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A temperatura da
superfície de uma serpentina
de desumidificação (ou
qualquer serpentina de
aquecimento ou refrigeração)
não é a mesma em todas as
partes da serpentina.
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Para a serpentina de
desumidificação as
temperaturas reais da
superfície nas várias partes
da serpentina, podem ser
colocadas entre os limites da
temperatura grosseiramente
definidos pelos pontos B e R.
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O ponto B indica a
temperatura PO da entrada do
ar.
O ponto R indica a
temperatura do fluido
refrigerante nos tubos da
serpentina.
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A temperatura da
superfície da serpentina (ponto
C) então, é um equivalente
teórico.
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A temperatura da
superfície da serpentina (ponto
C) indica a temperatura efetiva
da superfície, considerada
como a temperatura uniforme
da superfície que poderia
produzir as mesmas condições
de saída de ar.
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A reta AC foi definida


como a reta FCSS, e dessa
maneira, é a linha onde se
encontram todas as condições
possíveis do ar que sai,
condições essas que
fornecerão a relação entre o
calor sensível e o calor total
removido.
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Contudo, isto poderia


não ser interpretado para
significar que a reta FCSS
representa o curso verdadeiro
do processo de
desumidificação através de
uma serpentina de
desumidificação.
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REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO

O ar que passa
através de uma serpentina de
desumidificação, é uma série
de misturas de ar tratado e não
tratado, cujos pontos de estado
poderiam ser traçados ao longo
de um trajeto curvo.
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Porém, o trajeto real


do processo não é importante,
já que para qualquer condição
de ar entrando ou saindo, a
quantidade de calor sensível e
umidade removida do ar será a
mesma, independentemente do
curso do trajeto.
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PROCESSOS PRÁTICOS DE
REFRIGERAÇÃO E DESUMIDIFICAÇÃO

A reta FCSS define o


sistema do ponto de orvalho e é a
trajetória de todas as condições
possíveis de ar que sai, que
fornecerão a refrigeração
sensível desejada pela taxa de
refrigeração total, é conveniente
considerar que o curso do
processo de desumidificação
segue ao longo da reta FCSS.
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Freqüentemente, na
prática de ar-condicionado, é
necessário achar o SPO, o
FCSS e o FD da serpentina
que assegurarão uma certa
condição de ar que sai
quando a condição do ar que
entra é conhecida.
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EXERCÍCIO 1

Uma certa massa de ar que entra numa serpentina de


desumidificação tem temperaturas iniciais BS e BU de 85°F e 67°F,
respectivamente. Se for necessário que o ar que sai da serpentina tenha
uma temperatura BS de 63°F e urna temperatura BU de 57°F, determine:
a) O sistema de ponto de orvalho (SPO) exigido.
b) O fator de desvio (FD) exigido.
c) O fator de calor sensível da serpentina (FCSS) exigido.
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SOLUÇÃO 1

Uma certa massa de ar que entra numa serpentina de desumidificação tem temperaturas iniciais BS e
BU de 85°F e 67°F, respectivamente. Se for necessário que o ar que sai da serpentina tenha uma temperatura BS
de 63°F e urna temperatura BU de 57°F, determine: (a) o SPO exigido (b) o FD exigido (c) o FCSS exigido

a) Trace as condições de entrada e saída do


ar, como pontos de estado A e B no diagrama
psicrométrico, e então desenhe uma reta da
condição da entrada de ar (A) através da
condição de saída (B), para intersecção com a
curva de saturação no ponto C
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SOLUÇÃO 1
Uma certa massa de ar que entra numa serpentina de desumidificação tem temperaturas iniciais BS e
BU de 85°F e 67°F, respectivamente. Se for necessário que o ar que sai da serpentina tenha uma temperatura BS
de 63°F e urna temperatura BU de 57°F, determine: (a) o SPO exigido (b) o FD exigido (c) o FCSS exigido

a) Esta é a reta de fator de calor sensível da


superfície de desumidificação requerida para
assegurar simultaneamente a refrigeração e a
desumidificação do ar nas proporções
próprias, e o SPO requerido, pode ser lido na
intersecção desta reta com a curva de
saturação (ponto C), como 50,3 °F.
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SOLUÇÃO 1
Uma certa massa de ar que entra numa serpentina de desumidificação tem temperaturas iniciais BS e
BU de 85°F e 67°F, respectivamente. Se for necessário que o ar que sai da serpentina tenha uma temperatura BS
de 63°F e urna temperatura BU de 57°F, determine: (a) o SPO exigido (b) o FD exigido (c) o FCSS exigido

b) O FD requerido da serpentina é a relação


entre as retas BC e A C.
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SOLUÇÃO 1
Uma certa massa de ar que entra numa serpentina de desumidificação tem temperaturas iniciais BS e
BU de 85°F e 67°F, respectivamente. Se for necessário que o ar que sai da serpentina tenha uma temperatura BS
de 63°F e urna temperatura BU de 57°F, determine: (a) o SPO exigido (b) o FD exigido (c) o FCSS exigido

(c) Para determinar o FCSS requerido,


é desenhada, paralela à reta AC uma
reta de referência, começando no
ponto de referência do diagrama e
prolongando-se até à escala de fator
de calor sensível. O FCSS é lido como
a intersecção da reta de referência com
a escala, como 0,775.
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EXERCÍCIO 2

Uma certa massa de ar que entra numa serpentina de


desumidificação tem temperaturas iniciais BS e BU de 30°C e 20°C,
respectivamente. Se for necessário que o ar que sai da serpentina tenha
uma temperatura BS de 17°C e urna temperatura BU de 14°C, determine:
a) O sistema de ponto de orvalho (SPO) exigido.
b) O fator de desvio (FD) exigido.
c) O fator de calor sensível da serpentina (FCSS) exigido.
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FIM

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