Dignidade

Dignidade é uma palavra que faz parte do vocabulário da grande

maioria das pessoas. Mas qual será realmente o significado de
dignidade? Dignidade é uma característica/qualidade relacionada ao
merecimento de honra e respeito, que predomina mais nas pessoas
que exibem brio, decência e grandeza moral. Existe vários tipos de
dignidade, mas a que se sobressai é a dignidade humana.
O princípio da dignidade humana ou da pessoa humana consiste na
garantia das necessidades vitais de cada individuo, ou seja, um valor
intrínseco como um todo. Este princípio é violado sempre que o
individuo seja denegrido a objeto, a mero instrumento, tratado como
uma coisa.
Um indivíduo, pelo só fato de integrar o gênero humano, já é
possuidor de dignidade. Esta é a qualidade ou atributo inerente a
todos os homens, decorrente da própria condição humana, que o
torna merecedor de igual consideração e respeito por parte dos seus
semelhantes. A despeito de todas as suas diferenças físicas,
intelectuais, psicológicas, as pessoas são donas de igual dignidade.
Embora diferentes individualmente, apresentam, pela sua condição
humana, as mesmas necessidades. A dignidade pressupõe, portanto,
a igualdade entre os seres humanos, sendo este um dos seus pilares.
O outro pilar da dignidade é a liberdade. É a liberdade, em sua
conceção mais ampla, que permite ao homem exercer plenamente
os seus direitos existenciais. O homem necessita de liberdade
interior, para sonhar, realizar as suas escolhas, elaborar planos e
projetos de vida, refletir, ponderar, manifestar as suas opiniões. Por
isso, a censura constitui um grave ataque à dignidade humana.
Liberdade exige responsabilidade social, porque sem ela constitui um
simples capricho.
A dignidade humana é um valor inviolável, faz parte da nossa
existência. Existem algumas atitudes que funcionam para fortalecê-la
e fazer com que ela esteja sempre presente nas nossas vidas, como
por exemplo:
 Sentir-se útil- O senso de utilidade é bastante importante para que uma
pessoa se sinta digna.
 Tratar os outros de igual forma que gostarias que te tratassem a ti-
Empatia e dignidade andam juntas, quando uma pessoa se lembra de
tratar os outros da mesma forma que gostaria de ser tratado, mostra
que sabe que todos são iguais.
 Praticar o bem- No dia a dia, deparamo-nos com várias situações em que
um pequeno gesto pode fazer a diferença na vida de uma pessoa, pode
ser um favor a um amigo, uma doação a quem precisa ou o simples fato
de se oferecer para segurar um saco pesado a alguém.
 Incentivar as pessoas- Em vez de criticar os outros, incentive, motive as
pessoas que estão ao seu redor a reconhecerem os seus talentos,
adquirirem novas habilidades e conhecimentos!
 Ser flexível e estar aberto ao novo- Mostrar-nos flexíveis e abertos
ao novo é muito importante, através dessa postura conseguiremos agir
de modo mais respeitoso e empático em relação aos outros.

No quotidiano existe muitos destes casos em que apenas um gesto,

um elogio ou até um bom dia seja exemplo da nossa dignidade e da
nossa simpatia. Na minha opinião acho que não deveríamos usar a
dignidade como um motivo para nos acharmos melhor que os outros
e sim para sentirmo-nos bem por ter feito uma ação bondosa. Á uns
dias atrás, consegui fazer uma coisa que á muitos anos não
conseguia fazer, que era ouvir os problemas do meu irmão e dar-lhe
conselhos. O meu irmão falou-me dos seus problemas da escola e da
vida, apesar de ele só ter 14 anos e ter vivenciado menos que eu,
conseguiu com que eu ficasse com os olhos em lágrimas porque é
uma sensação enorme ao ver os teus familiares/amigos desabafarem
contigo e saber que essa pessoa te acha muito importante e que
confia em ti.
Em suma, acho que na minha opinião a dignidade é uma qualidade
muito boa e que as pessoas deveriam «utilizar» mais vezes, pois se
formos uns para os outros a sociedade irá melhorar radicalmente e
haverá mais amizades e menos conflitos pois iremos estar a ajudar-
nos uns aos outros sem qualquer recompensa. Para terminar
gostaria de citar uma frase que toda a gente deveria ler e tirar as
suas próprias interpretações:
«A humanidade não é um estado a que se ascenda. É uma dignidade
que se conquista»

André Assunção N3 12C