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ESTATUTO

PASTORAL JUVENIL
PARÓQUIA SANTOS MÁRTIRES DE UGANDA

ESTATUTO APROVADO
PELA ASSEMBLEIA JUVENIL
NO DIA 5 DE SETEMBRO DE 2021
DATA DA PUBLICAÇÃO - 6 DE SETEMBRO
ENTRADA EM VIGOR – 03 DE OUTUBRO DE 2021

MALANJE-2021
ESTATUTO
COMISSÃO DA PASTORAL JUVENIL
PARÓQUIA SANTOS MÁRTIRES DE UGANDA

ESTATUTO
PASTORAL JUVENIL
PREÂMBULO

A Pastoral Juvenil da Paroquia Santos Mártires de Uganda com a sua sede


paroquial no bairro da Katepa zona 7, tem como principal objectivo, firmar a
unidade entre todos os jovens da referida Paróquia, isto sem exclusão dos outros
que se encontram em outras comunidades e aldeias, sem o favorecimento de
nenhum irmão, em detrimento de fazer parte da cede paroquial, ou qualquer
outra causa motivadora; reaproximar cada vez mais a juventude ao Nosso Senhor
Jesus Cristo, porque o único caminho é Jesus, como Ele mesmo ensinou:_ “Disse-
lhe Jesus, eu sou o caminho a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por
mim”. (Jo.14.6). Esta Pastoral é coordenada sob o princípio da igualdade, ela não
visa ascender ou descender ninguém, ela concentra-se apenas na expansão do
evangelho em todo o território, onde o nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda
não é conhecido nem é louvado e nem é glorificado.

Somos todos filhos do mesmo Deus, e filhos da mesma igreja da qual,


comungamos e professamos o mesmo Credo. Assim é ou deverá ser a juventude
da nossa Paróquia, una indivisível e forte na fé, firmado na vida fraterna e banhado
pelo amor e justiça que o Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou. Esta Pastoral
deve se espelhar nos mesmos desígnios de liderança do maior Líder da história da
humanidade, aquele que deu sua vida para nos salvar, aquele que aceitou sem
hesitar morrer na cruz e ser humilhado para que a humanidade não vivesse numa
condenação de morte eterna. “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu
filho unigênito para que todo aquele que n’Ele crê, não pereça, mas tenha vida
eterna. ” (Jo.3.16). Restabeleceu a aliança da humanidade com o nosso Deus,
assim, esta Pastoral deverá ser a que cria pontes que ligam todos os jovens, e não
uma Pastoral que cria muros que nos separam dos nossos irmãos.

Pretendemos com a Graça de Deus, Jesus, Maria, José, de todo clero e todos
aqueles que querem o bem dessa juventude, dessa massa que torna a igreja cada
vez mais jovem, com vida e esperança de uma nova comunidade, que este Estatuto
nos ajude a sermos uma boa Pastoral e ajude-nos a termos jovens justos,
bondosos, carismáticos, misericordiosos e com uma fé inabalável, e que
compreendam que a fé, é um dom de Deus para nós. “Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. ” (Ef.2;8).

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CAPÍTULO I

Disposições Gerais

"Âmbito de aplicação do estatuto" Artigo 1º

1. O Estatuto aplica-se a todo território da Paróquia Santos Mártires de Uganda,


concomitantemente a todos os jovens que se encontram vinculados a Pastoral Juvenil
da Paróquia em questão.
a) As comunidades que se encontram na jurisdição da Paróquia, cumprem
igualmente o Estatuto, em casos justificados as suas disposições poderão ser
adaptadas tendo em função a realidade daquela circunscrição, mas sem ferir de
modo absoluto os princípios deste Estatuto.
2. O vínculo que se refere o número anterior, não se baseia apenas na relacção que o
jovem tem com a Pastoral Juvenil mediante o seu enquadramento efectivo a um
grupo, movimento ou associação.
3. Considera-se jovem, mediante a idade estabelecida pelo Secretariado Arquidiocesano
da Juventude de Malanje, que compreende os 16 a 35 anos de idade.
4. Os menores de 16 que se encontram inseridas num grupo, movimento ou associação,
cumprem igualmente o Estatuto, mas com as devidas restrições de alguns direitos e
deveres.
"Objectivo" Artigo 2º

Este estatuto contém normas e princípios que visam fundamentalmente a promoção


de uma relacção saudável dos jovens vinculados à Pastoral Juvenil, pautados em base
dos princípios da boa-fé, fraternidade, unidade, igualdade, respeito, fé, disciplina e
justiça dos padrões da igreja universal.

"Exercício, estatuto" Artigo 3º

1. As normas que integram este estatuto, são de carácter obrigatório no que


concerne o seu cumprimento.
2. A não observância poderá resultar em consequências nos termos deste Estatuto
partindo sempre pela admoestação ou aviso

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"Pastoral Juvenil" Artigo 4º

A Direcção da Pastoral Juvenil deve criar programas coesos e eficazes, que visam
essencialmente promover e fortificar a unidade e a fé da juventude e que consiga cada
vez mais, levar o evangelho as comunidades distantes da sede paroquial.

"Invalidade dos actos e de outras disposições" Artigo 5º

1. Tornam-se inválidos as disposições contidas nos estatutos de grupos, movimentos


e associações que não estão em conformidade com às disposições contidas no
Estatuto da Pastoral Juvenil.
2. Tornam-se igualmente inválidas, os actos emanados pelos grupos, movimentos e
associações que lesarem quer de forma parcial ou global o Estatuto da Pastoral
Juvenil.
"interpretação e analogia da norma" Artigo 6º

1. A interpretação não deve cingir-se à letra da norma, mas reconstituir a partir dos
textos o pensamento legislativo, tendo sobretudo em conta a unidade da norma,
as circunstâncias em que o Estatuto foi elaborado e as condições específicas do
tempo em que é aplicada.
2. Não pode, porém, ser considerado pelo interprete, o pensamento legislativo que
não tenha na letra da norma um mínimo de correspondência verbal, ainda que
imperfeitamente expresso.
3. Aos factos análogos ou que este Estatuto não prevê, o interprete poderá recorrer
à analogia (interpretação).
4. Na impossibilidade do meio previsto no número anterior, para se dissipar litígios,
o Conselho Juvenil, poderá criar uma norma supletiva que vincule para aquele caso
e para outros casos daquela natureza.
"Algumas proibições" Artigo 7º

1. Ficam proibidas nas actividades ou reuniões da Pastoral juvenil, o uso de camisolas,


chapéus, ou qualquer outro material que comporta nele a insígnia, bandeira ou
qualquer representação gráfica, que exponha uma determinada organização
político-partidária.
2. De igual forma a Comissão da Pastoral Juvenil repudia os actos discriminatórios e
outros de naturezas diversas, que lesem o bom nome desta Pastoral e da igreja.

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"Programa Anual de Actividades" Artigo 8º

1. O Programa Anual de Actividades, é um documento oficial aprovado no início de


cada ano, em Assembleia Juvenil, com vista a efectivação dos objectivos ora
traçados pela Direcção.
2. Neste documento, estão afixadas todas actividades programadas para o ano.
3. Na feitura dos programas dos grupos, movimentos e associações, devem observar
e respeitar, as datas e o tipo de cada actividade, para não entrarem em colisão.
Verificada esta colisão, dá-se a primazia da realização da actividade prevista no
Programa Anual de Actividades da Pastoral Juvenil.
"Actividades" Artigo 9º

1. São convidados a participar das actividades organizadas pela Pastoral juvenil,


todos os jovens da paróquia, sem separação de ninguém por qualquer motivo,
desde que cumpram com protocolos ou requisitos estabelecidos pela comissão
organizadora.
2. As actividades organizadas pela Pastoral em cumprimento do Programa Anual de
Actividades, são de comparência obrigatória dos grupos, movimentos e
associações.
a) Na falta de algum grupo, movimento ou associação sem a prévia justificativa,
haverá consequências chegando mesmo a despoletar as vias disciplinares.

"Adesão à Pastoral da família" Artigo 10º

1. Regra geral; adesão à Pastoral da família é automática, quando o jovem


ultrapassa a idade dos 35 anos e contrai o sacramento do matrimonio.
a) Aconselha-se que estas transições devem ser de modo gradual, e podendo
ser revista em detrimento da realidade corrente, sem o desprimor do nº 1
deste artigo.
2. Os jovens casados, mediante as suas disponibilidades e escolhas por parte de
algum grupo, movimento ou associação, podem ser designados como
assessores ou assistentes.

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CAPÍTULO II

Organização e funcionamento dos órgãos

"Órgãos de liderança" Artigo 11º

1. São órgãos de liderança, à Direcção da Pastoral Juvenil, o Conselho Juvenil e a


Assembleia Juvenil.
2. A formação e a composição do Conselho e da Assembleia Juvenil são definidas pelo
o Estatuto, na falta de disposição, poderá o corpo directivo tomar as rédeas de
formar e compor.
"Direcção da Pastoral Juvenil" Artigo 12º

1. A Direcção da Pastoral Juvenil é o órgão executório, e é composta pelos seguintes


membros:
i. Coordenador Geral;
ii. Vice-Coordenador;
iii. Secretário;
iv. Vice- Secretário;
v. Tesoureiro;
vi. Vice-Tesoureiro;
vii. Coordenador Litúrgico;
viii. Coordenador para área de Recreação e Desporto;
ix. Coordenador para área de Protocolo e Acolhimento;
x. Coordenador Disciplinar;
xi. Coordenador para área de Formação e Informação;
xii. Assistente espiritual.
2. O Coordenador da Pastoral juvenil, tem a legitimidade de criar outras comissões
quer temporárias ou permanentes, e membros com função da sua Direcção que
não constam das alíneas do número anterior.

"Coordenador da Pastoral Juvenil" Artigo 13º

1. O coordenador é o líder da Pastoral Juvenil.


2. As tarefas e competências do Coordenador:
a) Liderar a Pastoral Juvenil com sabedoria;
b) Criar e executar programas;
c) Convocar Conselho Juvenil com anuência do Assistente espiritual;
d) Convocar eleições com anuência do Conselho Juvenil;
e) Convocar Assembleia Juvenil ouvida o Conselho Juvenil;
f) Formar o corpo directivo;
g) Acompanhar os grupos, movimentos, associações e as comunidades;

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h) Presidir o conselho e a Assembleia Juvenil;


i) Colaborar no crescimento espiritual e social dos Jovens;
j) Representar a Pastoral Juvenil no Conselho, Assembleia ou qualquer outro
encontro que necessite da sua presença, quer a nível paroquial ou
arquidiocesano;
k) Em situações urgentes, o Coordenador tem a competência de tomar qualquer
decisão sem o prévio consentimento do conselho.
3. As demais tarefas e competências não definidas, tornam-se válidas se propostas a
um conselho e aprovadas pela maioria, nos termos das disposições deste Estatuto.

"Mandato" Artigo 14º

O mandato do Coordenador Geral da Pastoral Juvenil tem a duração de 2 anos,


inicia com a sua tomada de posse e termina com a posse do novo Coordenador da
Pastoral. E pode exercer até dois mandatos como Coordenador da Pastoral Juvenil.

"Vacatura" Artigo 15º

1. Há vacatura do cargo de Coordenador da Pastoral Juvenil se observadas as


seguintes situações:
a) Morte;
b) Destituição;
c) Auto demissão;
d) Sacramento do matrimonio;
e) Incapacidade física ou mental permanente;
f) Abandono de funções;
g) Quando o mesmo perde a graça de participar da Ceia do Senhor.
2. O Conselho Juvenil, é chamado a decretar a vacatura e orientar o cumprimento
dos procedimentos a serem efectuados nestas situações, a luz do Estatuto.

"Incompatibilidades" Artigo 16º

1. O coordenador da Pastoral Juvenil, fica impossibilitado de exercer outras funções


a nível paroquial, os quais o dificultem na gestão e liderança da Pastoral Juvenil.
a) Assim sendo, o Coordenador da Pastoral Juvenil não poderá ser Coordenador,
Vice-Coordenador, Secretário, Vice-Secretário, Tesoureiro, Vice-Tesoureiro,
Assistente ou Assessor de nenhum grupo, movimento ou associação desta
Paróquia.

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"Vice- Coordenador da Pastoral Juvenil" Artigo 17º

1. O Vice-Coordenador é o auxiliar do Coordenador da Pastoral no exercício da


função executiva.
2. É nomeado pelo Coordenador da Pastoral Juvenil nos termos deste Estatuto.
3. O Vice-Coordenador, substitui o Coordenador da Pastoral Juvenil nas suas
ausências e quando impossibilitado de exercer as suas funções, e nas situações de
impedimento temporário, cabendo-lhe neste caso, assumir a gestão corrente da
Pastoral Juvenil.
"Substituição do Coordenador da Pastoral Juvenil" Artigo 18º

1. Nos casos de vacatura do cargo de Coordenador da Pastoral Juvenil eleito, as


funções deste são assumidas pelo Vice-Coordenador, o qual cumpre o
mandato até ao fim com plenitude das funções do Coordenador da Pastoral
Juvenil.
2. Verificada a incapacidade ou impossibilidade do Vice-Coordenador, o
Secretário da Pastoral irá assumir as funções efectivas do Coordenador da
Pastoral Juvenil até o fim do mandato.
3. Verificada a incapacidade ou impossibilidade do Secretário da Pastoral Juvenil,
o Conselho Juvenil irá eleger um novo Coordenador em exercício da Pastoral e
convocar novas eleições no prazo de 90 dias.

"Assistente espiritual da Pastoral Juvenil" Artigo 19º

1. É da competência primária do Pároco, designar o Assistente espiritual da


Pastoral Juvenil.
2. Na falta de pronunciamento do Pároco sobre este assunto, o Assistente
espiritual é eleito pelo Conselho Juvenil, mediante apresentação da proposta
da Direcção da Pastoral. Na falta da apresentação da proposta, o Conselho
poderá deliberar sobre este assunto.

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"Conselho Juvenil" Artigo 20º

1. O Conselho Juvenil é o órgão consultivo e auxiliar da Comissão da Pastoral


Juvenil e com funções ou competências específicas.
2. O Conselho Juvenil é presidido pelo Coordenador da Pastoral Juvenil, auxiliado
pelo Secretário geral e composto pelos seguintes membros:
a) Vice-Coordenador;
b) Assistente espiritual;
c) Todos Coordenadores e seus secretários, na falta destes, os seus adjuntos
dos grupos, movimentos e associações com fixação na sede paroquial.
d) Todos os representantes das comunidades;
e) Na disponibilidade destes, todos antigos coordenadores da Pastoral que
não tenham sido destituídos de seus cargos.
f) Fieis idôneos designados pelo Coordenador da Pastoral Juvenil.
3. O Conselho é convocado pelo Coordenador da Pastoral juvenil, como também
pode ser proposta a sua convocatória pela metade dos membros do Conselho.
4. O Conselho, reúne não obedecendo a uma agenda ordinária ou pré-definida,
mas sempre que se verificar a sua necessidade, o conselho é convocado,
respeitando um período útil para a convocatória, que são 10 dias, para os
conselhos ordinários e 5 dias para os extraordinários.
5. Orienta-se que em um ano o Conselho reúne no mínimo três vezes.

"Competências do Conselho Juvenil" Artigo 21º

1. Convocar eleições nos casos de vacatura.


2. O Conselho detém a competência de emitir circulares que não ultrapassem a
sua alçada. E exerce também funções de fiscalizador dos actos da Direcção da
Pastoral Juvenil.
3. O Conselho tem a competência de revogar os actos do Coordenador da
Pastoral Juvenil, quando não estão em conformidade com o Estatuto.
4. O Conselho em última instância, tem a legitimidade e a competência de
suspender um grupo, movimento ou associação num prazo convencionado, e
nunca superior a 5 meses e somente com consentimento do Pároco.
5. O Conselho em última instância, tem a legitimidade e a competência de
suspender o Coordenador de um referido grupo, movimento e associação num
prazo não superior a 3 meses, e retirar o mesmo de suas funções e ordenar novas
eleições, isto mediante a gravidade dos factos.
6. Em casos de suspenções, estes actos devem obedecer a um processo com vista
a se chegar a verdade factual.

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7. Tudo que não pode ser resolvido pela Direcção da Pastoral, fica pela
responsabilidade resolutiva do Conselho.
"Assembleia Juvenil" Artigo 22º

1. Assembleia Juvenil representa a Juventude da Paróquia.


2. Assembleia Juvenil é presidido pelo Coordenador da Pastoral Juvenil, auxiliado
pela sua equipe directiva.
3. Assembleia Juvenil é composto pelos membros que ganham a denominação de
Delegados e que são:
a) Todos os Coordenadores, Vice-coordenadores, Secretários, Tesoureiros e
Assistentes dos grupos, movimentos e associações;
b) Corpo directivo de cada comunidade.
4. A Direcção da Pastoral, poderá ainda convidar outras figuras distintas para
participação da Assembleia.
5. Assembleia Juvenil, reúne ou entra em sessão no início ou no final de cada ano, o
ciclo poderá ser quebrado em caso de eleição do Coordenador da Pastoral Juvenil.
6. As sessões podem ser ordinárias e extraordinárias.
a) As sessões extraordinárias são realizadas mesmo com a presença de 45% dos
delegados.
7. As deliberações da Assembleia Juvenil, têm o carácter vinculativo.

"Competências da Assembleia Juvenil" Artigo 23º

1. Assembleia Juvenil é o órgão legislativo.


2. Compete a Assembleia Juvenil o seguinte:
a) Eleger o Coordenador da Pastoral Juvenil;
b) Aprovar o Programa Anual de Actividades;
c) Aprovar o relatório de actividades e econômico da Pastoral Juvenil;
d) Aprovar planos de trabalho;
e) Aprovar métodos e outros programas apresentados pela Direcção da
Pastoral;
f) Aprovar o Estatuto da Pastoral Juvenil;
g) Revisar o Estatuto da Pastoral Juvenil;
h) Criar recomendações e conclusões as quais deverão ser seguidas.
3. Os relatórios dos grupos, movimentos, associações e comunidades devem ser
lidos em Assembleia.
4. Os demais assuntos que não podem ser resolvidos pelo conselho Juvenil, podem
ser resolvidos em Assembleia.

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"Forma dos Actos" Artigo 24º

1. Os actos oficiais emanados pelo Coordenador da Pastoral Juvenil, ganham o nome


de Circulares e devem sempre estar acompanhados de sua assinatura, número da
circular, carimbo oficial da Pastoral, caso exista e publicados em uma celebração
dominical, destinada aos jovens ou em uma outra via oficial da Pastoral Juvenil.
a) A assinatura do Pároco, Assistente Espiritual, nos documentos oficiais, são
facultativos mediante a natureza do acto.
2. Cumprem igualmente, os mesmos procedimentos, os actos de todos os membros
da Direcção da Pastoral Juvenil, Conselho Juvenil e Assembleia Juvenil.

Título I

Finanças, economia.

"Subsistência financeira e econômica" Artigo 25º

A Pastoral Juvenil, vive primariamente das quotas vindas de grupos, movimentos,


associações e comunidades, e de modo secundário de outras vias de arrecadação
de receitas criadas pela Direcção da Pastoral.

"Dever de contribuição" Artigo 26º

Os grupos, movimentos, associações e comunidades têm o dever de contribuir


para as despesas úteis e necessárias da Pastoral Juvenil e da Igreja.

"Quotas" Artigo 27º

1. As quotas, devem ser efectuadas no final de cada mês, ou numa data definida pela
Direcção da Pastoral, num valor proposto em Conselho ou Assembleia Juvenil.
2. Os Juros e outras modalidades de sansão por atraso ou falta de pagamento, devem
ser apresentados e aprovados em conselho ou Assembleia Juvenil.
3. O não pagamento das quotas e de outras contribuições com o cunho obrigacional,
poderá despoletará medidas diversas partindo pela admoestação.
4. Uma delas, poderá ser a proibição de realização de actividades e impedimentos de
participar de actividades da Pastoral num período convencional e nunca superior
a 4 meses. Isto em última instância e com anuência do Pároco.

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Título II

Procedimentos eleitorais

"Coordenação Eleitoral" Artigo 28º

1. A Coordenação eleitoral, poderá ser permanente ou temporária.


2. A Coordenação eleitoral permanente, deverá ser criada mediante
pressupostos próprios definidos em Assembleia.
3. O presidente da Coordenação eleitoral temporária, deverá ser eleito em um
conselho, auxiliada e supervisionada pelo conselho.
4. Os membros para a coordenação eleitoral temporária, podem ser propostos
pelo presidente ou pelo próprio conselho e estes podem ou não serem
membros efectivos do Conselho Juvenil.
a) A coordenação temporária eleitoral, é criada 45 dias, antes do final de
mandato do actual Coordenador e de forma imediata, nos casos de
vacatura, sem exceder os 15 dias úteis.
b) A coordenação eleitoral responsabilizar-se-á do processo eleitoral, antes,
durante e depois das eleições e finda com a posse do novo Coordenador da
Pastoral juvenil eleito.
5. A Coordenação Eleitoral, deve ser apresentada a comunidade num prazo
inferior ou igual a 10 dias, depois da sua criação e composição.
6. Todos os actos desta coordenação, devem cumprir os procedimentos
apresentados pelo artigo 24º.
"Início das funções" Artigo 29º

A Coordenação Eleitoral temporária, dá início a suas funções 48 horas depois, da


sua apresentação oficial a comunidade e encerra as suas funções 7 dias depois, da
posse do Coordenador da Juventude eleito.

"Requisitos para a candidatura a Coordenador da Pastoral" Artigo 30º

1. Ter uma idade compreendida de 18 a 30 anos de idade.


2. Ter recebido o sacramento da eucaristia e da confirmação.
3. Estar em comunhão com a Sagrada Eucaristia.

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"Ilegibilidade" Artigo 31º

1. São ilegíveis a cargo de Coordenador da Pastoral Juvenil, aqueles que não estão
em conformidade com o disposto no artigo anterior.
2. Aqueles antigos Coordenadores da Pastoral Juvenil que foram destituídos.
3. Aqueles que já tiverem contraído o sacramento do Matrimónio, em ajuste com
o artigo 10º.

"Candidaturas" Artigo 32º

1. As candidaturas devem decorrer num prazo de 30 dias.


2. As candidaturas devem ser remetidas por escrito e em duplicados a
Coordenação eleitoral.
3. No processo deve constar o seguinte:
a) Documento que declara a voluntariedade para este acto e apresenta os
dados pessoais do candidato;
b) O cartão de Identidade Cristã;
4. As candidaturas, são nulas se não cumprirem com os pressupostos
apresentados por este Estatuto.
5. Mesmo na existência de apenas um candidato, o processo eleitoral seguirá
com os seus parâmetros normais definidos pelo Estatuto.

"Divulgação das candidaturas" Artigo 33º

1. Findo o período de entregue e aprovação das candidaturas, os candidatos


devem ser apresentados a comunidade, e lidas as suas candidaturas. Estas
devem ser igualmente, apresentados a comunidade na primeira celebração
dominical, ou em uma data oportuna para o efeito.
2. As candidaturas passarão a ser lidas em Missas dominicais, num período não
superior a 30 dias antes da data das eleições.
"Eleições" Artigo 34º

1. Cumprindo com todas fases anteriores, o Coordenador da Pastoral poderá


convocar as eleições.
a) Na impossibilidade deste, o presidente da Coordenação Eleitoral ouvindo
o Conselho poderá convocar as eleições.

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"Divulgação dos resultados e posse" Artigo 35º

1. Os resultados, são divulgados imediatamente após o término das eleições.


2. A posse é feita depois da divulgação do candidato eleito as eleições a
Coordenador da Pastoral Juvenil.
a) A data da realização da cerimónia poderá ser convencional;
b) A nova Direcção da Pastoral Juvenil deve ser apresentada na cerimónia da
posse do novo Coordenador da Pastoral.
CAPÍTULO III

"Grupos, movimentos, associações e comunidades"

"Direcção" Artigo 36º

1. Os grupos, movimentos e associações, devem constar na sua Direcção as


funções ou membros de acordo ao artigo 12º nº 1.
2. Para os grupos corais e aqueles que lidam diretamente com a liturgia
eucarística ou a Santa Missa, é fundamental a existência de um secretário da
liturgia.
3. Os membros da Direcção, devem ser maiores de 18 anos e ter no mínimo o
sacramento do baptismo e frequentar a catequese para aqueles que ainda não
forem crismados.
"Ilegibilidade" Artigo 37º

Tornam-se ilegíveis a Coordenador de um grupo, movimento ou associação o


candidato que não possui o sacramento da eucaristia e aquele que contraiu o
sacramento do matrimônio.

"Perda de mandato" Artigo 38º

O coordenador perde o seu mandato quando é afastado por motivos que seus
estatutos tipificam, e nos termos deste Estatuto quando é afastado de participar
da ceia do Senhor ou de comungar o Corpo de Cristo, num período não superior a
6 meses, e quando contrai o sacramento do matrimônio.

"Catequese" Artigo 39º

A Pastoral Juvenil orienta que todos os membros de grupos, movimentos e


associações que ainda não receberam o Sacramento do Baptismo, devem
inscrever-se para recebe-lo e dar a continuidade efectiva na busca da vivência de
outros sacramentos.

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"Notificação, eleição" Artigo 40º

1. Sempre que houver eleição a Coordenador, o grupo, movimento ou associação


tem o dever de enviar uma notificação a Direcção da Pastoral Juvenil, num
prazo mínimo de 15 dias antes da eleição.
2. O candidato eleito a Coordenador deve ser apresentado a comunidade.
3. Consideram-se nulas e fraudulentas, as eleições feitas sem a presença de um
membro da Direcção da Pastoral Juvenil.

"Duração de mandato" Artigo 41º

A cada mandato não deve ser superior a 4 anos, e cada Coordenador de um grupo,
movimento e associação desta Pastoral Juvenil tem o direito de cumprir somente
dois mandatos.
"Coordenador designado" Artigo 42º

Em situações últimas e necessárias a Direcção da Pastoral Juvenil tem a faculdade


de designar um Coordenador interino, para um referido grupo, movimento ou
associação, num período não superior a 4 meses.

"Dever de cooperação" Artigo 43º

Os grupos, movimentos, associações e comunidades, têm o dever de facilitar a


cooperação no âmbito da prossecução de algum objectivo ou outro de natureza
diversa, para o interesse da Pastoral.

"Início das actividades" Artigo 44º

As actividades em torno dos grupos, movimento e associações, só têm o seu início,


após a autorização de abertura destas, vinda da Comissão da Pastoral Juvenil
mediante a realização de sua actividade com vista a dar o início das actividades a
nível juvenil.

"Programas" Artigo 45º

1. Orienta-se que os programas anuais, ou outros, criados pelas direcções dos


grupos, movimentos e associações, tenham sempre integradas as seguintes
actividades:
a) Actividades de Evangelização;
b) Actividades com vista a fortificação do ideal ou carisma destes;
c) Actividades com vista a fortificação da unidade, quer interna ou
externa;

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2. Que estes programas, não se baseiem apenas na fortificação da


espiritualidade dos jovens, mas que englobem até os aspectos sociais, criando
também actividades filantrópicas.
"Identidade católica" Artigo 46º

Os líderes devem sempre procurar preservar no seio de seus membros, a


consciência da sua identidade católica cuja espiritualidade inclui a Adoração ao
Santíssimo, a Via Sacra, a Devoção à Maria e aos Santos, Liturgia das Horas, a
peregrinações aos santuários e aprofundar cada vez mais o conhecimento da vida
dos Santos Mártires de Uganda, e levar o seu testemunho e exemplo de vida em
todos os lugares.

"Envio de dados" Artigo 47º

1. Às Direcções, devem enviar à Comissão da Pastoral Juvenil no início de cada


ano, antes mesmo da realização das suas primeiras actividades o seguinte:
a) O seu programa anual de actividades;
b) O seu organograma;
c) O nome dos membros acompanhado de suas idades, gêneros e a
especificação dos sacramentos recebidos ou ainda se frequenta ou não a
catequese, e caso frequente, especificar o ano.
2. Estes dados devem ser enviados dentro de uma capa de processo ou envelope,
e em formato digital.
3. Em situações de actualização do organograma da Direcção, notificar a CPJ
enviando dados atualizados, num período não superior a trinta dias, contando
com início da atualização registada.

"Notificação, suspenção e expulsão" Artigo 48º

A suspensão que ultrapassar os cinco meses, deve sempre ser enviado a Direcção
da Pastoral Juvenil a notificação da ocorrência do facto. O processo segue a mesma
linha em caso de expulsão.
"Direito à recurso" Artigo 49º

Em caso de expulsão e suspenção que ultrapassem os cinco meses, de um membro


de um referido grupo, movimento ou associação, o implicado tem o direito de
recorrer até o Conselho da Juventude, para a reapreciação do caso.

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COMISSÃO DA PASTORAL JUVENIL
PARÓQUIA SANTOS MÁRTIRES DE UGANDA

"Em última instância" Artigo 50º

Orienta-se que se deve recorrer para as vias de suspensão e expulsão, em situações


extremas, ou em forma de último recurso a ser usado, e o primeiro sempre deve
ser a admoestação ou aviso.

"Criação de Novos Grupos ou movimentos" Artigo 51º

1. A Pastoral Juvenil louva e apoia iniciativas que visam a criação de um novo


grupo ou movimento.
2. O Novo grupo a ser criado, o responsável ou a equipe encarregue deve
apresentar um processo à CPJ sobre os objectivos deste.
3. Mediante o processo apresentado deverá o conselho decidir sobre este
assunto. Na reunião os responsáveis deste novo grupo ou movimento deverão
comparecer e deverão ser ouvidos.
4. Caso justificar-se, notificar o Pároco.

"Assistência espiritual obrigatória" Artigo 52º

1. Aos grupos, movimentos e associações vinculadas a esta Pastoral, cumpre-se a


necessidade obrigatória de cada um destes existir um Assistente Espiritual que
poderá cumprir o papel cumulativo de assessor.
2. Quem pode ser Assistente Espiritual; como regra geral, preferencialmente que
seja um missionário, ou um leigo casado.
a) Na falta destes, um fiel idôneo e com maturidade espiritual;
b) E, aconselha-se que o Assistente Espiritual seja alguém que conheça ou
terá vivido o carisma daquele grupo, movimento ou associação.
3. Urge a necessidade extrema de conservação e resgate da espiritualidade
juvenil, no entanto, é fundamental que estes Assistentes, ajudem a conservar
e resgatar este valor precioso.

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ESTATUTO
COMISSÃO DA PASTORAL JUVENIL
PARÓQUIA SANTOS MÁRTIRES DE UGANDA

TÍTULO I

"Comunidades"

"Subcomissão da Pastoral Juvenil" Artigo 53º

1. As comunidades podem criar uma subcomissão da Pastoral Juvenil que


encaminhem os interesses da juventude local aos desideratos da Pastoral
Juvenil a nível Paroquial.
2. Na falta desta subcomissão, a comunidade deverá nomear ou eleger um
responsável da juventude.
3. E na falta deste a Direcção da Pastoral poderá designar um Jovem ou uma
equipe para estas funções.
4. A composição deve sempre estar em consonância com o artigo 12º e o seu
funcionamento estar em consonância com os termos deste Estatuto.

CAPÍTULO IV

Disposições finais

"Fases de aprovação do estatuto" Artigo 54º

1. O Estatuto até a sua entrada em vigor, cumpre as seguintes fases obrigatórias:


a) Apresentação do projecto estatutário;
b) Discussão;
c) Aprovação;
d) Promulgação;
e) Publicação;
f) Vacância do estatuo;
g) Entrada em vigência.
"Discussão" Artigo 55º

A discussão sobre o projecto do estatuto, deve ser feita em reuniões de


conselho, e exige-se a presença de todos os líderes que representam a
juventude da Paróquia ou a metade deles sempre representado a maioria.

"Aprovação" Artigo 56º

A fase de aprovação, é sempre feita em Assembleia obedecendo a disposição


estatutária nos termos do artigo 23º nº 2 al. F.

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ESTATUTO
COMISSÃO DA PASTORAL JUVENIL
PARÓQUIA SANTOS MÁRTIRES DE UGANDA

"Promulgação" Artigo 57º

Promulgação é o acto do Coordenador da Pastoral Juvenil que confirma a


existência do Estatuto, atesta que ela proveio do órgão competente, seguindo
o regular processo. A falta de promulgação implica a sua inexistência jurídica.

"Vacância" Artigo 58º

É o intervalo de tempo entre a fase de publicação e a entrada em vigor. A


vacância é a fase em que se considera haver o vazio do estatuto, a sua
inexistência jurídica por um tempo determinado, mesmo depois da sua
publicação, esta fase tem como o propósito o conhecimento geral do Estatuto
antes do seu cumprimento obrigatório.

"Revisão estatutário" Artigo 59º

1. A iniciativa de revisão do Estatuto é da competência do Coordenador da


Pastoral Juvenil e do Conselho. As alterações a serem feitas, devem ser
aprovadas em Assembleia.
2. O estatuto é revisado depois de 2 anos, isso quando necessário.

"Conflito de normas" Artigo 60º

1. Em casos de conflito de normas deste Estatuto, com as do Estatuto do


Secretariado Arquidiocesano da Pastoral Juvenil, ou de algum Órgão
hierarquicamente superior, vincula a norma do órgão hierarquicamente
superior a Pastoral Juvenil desta Paróquia.
2. E, imediatamente ajustar essa norma, ou declarar nulidade nos casos em
que o vício for insanável.

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ESTATUTO
COMISSÃO DA PASTORAL JUVENIL
PARÓQUIA SANTOS MÁRTIRES DE UGANDA

"O EMBLEMA OFICIAL DA PASTORAL JUVENIL"

A insígnia é representada pela


cor verde, branca, vermelha e
roxo. Quatro cores que a igreja
considera como sendo cores
litúrgicas; ao centro possui
uma cruz, simbolizando a
presença de Jesus Cristo; e na
parte exterior duas barras
como sentinelas gigantes,
guardando o que está ao
centro, toda a juventude
paroquial, refletindo a
unicidade e a unidade ao meio
a diversidade; estas barras
representam a igreja de Deus.

ESTATUTO APROVADO
PELA ASSEMBLEIA JUVENIL
NO DIA 5 DE SETEMBRO DE 2021
DATA DE PUBLICAÇÃO - 6 DE SETEMBRO
ENTRADA EM VIGOR – 03 DE OUTUBRO DE 2021

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