O curta-metragem "Mocinha" retrata o casamento infantil no Irã, mostrando uma cerimônia interrompida quando descobrem que a noiva é na verdade uma criança brincando com bonecas. A história aborda esta questão que viola os direitos humanos de forma sutil em apenas um minuto, mas com grande impacto.
O curta-metragem "Mocinha" retrata o casamento infantil no Irã, mostrando uma cerimônia interrompida quando descobrem que a noiva é na verdade uma criança brincando com bonecas. A história aborda esta questão que viola os direitos humanos de forma sutil em apenas um minuto, mas com grande impacto.
O curta-metragem "Mocinha" retrata o casamento infantil no Irã, mostrando uma cerimônia interrompida quando descobrem que a noiva é na verdade uma criança brincando com bonecas. A história aborda esta questão que viola os direitos humanos de forma sutil em apenas um minuto, mas com grande impacto.
A curta-metragem “Mocinha” do “Mobile Film Festival Stand Up 4 Human Rights,” dirigido por Fatemeh Saeedi e Saeed Aghakhani, pretende mostrar a dura realidade que existe em diversas partes do mundo, como por exemplo no Irão, o país representado no vídeo. Esta realidade baseia-se no casamento infantil, questão que viola os direitos humanos, uma vez que uma das pessoas é criança, estando ainda em processo de desenvolvimento e, por isso, sem ter poder de consentir tal decisão. No primeiro enquadramento observam-se várias pessoas alegres num ambiente festivo. Dá-se a entrada do noivo, vestido formalmente e com um sorriso na cara. Um dos convidados ordena trazer a noiva e uma mulher vai buscá-la, voltando de seguida dizendo “A noiva não está aqui.”. A cerimónia é interrompida e os convidados saem todos de cena, incluindo o próprio noivo, em busca da “Zahra”. Nos segundos seguintes é nos mostrado os convidados à procura da noiva, percorrendo as várias divisões da casa, destacadas pela constante abertura das diferentes portas, acompanhada por uma música de suspense e por um sussurro de uma pessoa a falar. No enquadramento seguinte, o noivo abre uma porta de um alçapão escuro, onde se encontra o tal “sussurro”: uma criança a brincar com uma boneca, a qual o noivo reconhece ser a sua noiva. Esta última cena, é marcada por um longo tempo focado no olhar inocente e assustado da criança, que demonstra a sua confusão. Consideramos que esta curta-metragem possui uma história impactante, representada de forma subtil, mas com uma boa qualidade, não sendo de admirar o seu prémio de melhor roteiro. É de aplaudir a maneira simples e rápida como foi representada e filmada a realidade que por muitas vezes não temos consciência, isto através de somente um telemóvel e durante 1 minuto. Em suma, é um pequeno filme que é aconselhável ver. Capta a total atenção e é capaz de mudar a mente ou consciência de muitas pessoas. Desde a atuação até à mensagem que é dada, não existiria uma melhor maneira de representar esta ideia do casamento infantil.