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Não deixe o leitor confuso. Nas primeiras linhas do texto, esclareça qual é a
obra resenhada. Apresente o nome do autor, ano de publicação e outras
informações bibliográficas importantes.
Agora assim, hora de resenhar! Conte, em suas palavras, o que foi dito no
texto. Cuidado com o tamanho, não estamos trabalhando nem com sinopses e
nem com uma releitura da obra. Encontre o meio termo trabalhando com
aquele recorte que já falei acima.
Ao fazer esta análise, cuidado: opiniões devem ter embasamento. Busque por
autores que pensam como você, justifique as ideias a partir de exemplos
concretos e tome cuidado para não transformar esta parte em algo “pessoal
demais”, pois o fato pode tirar toda a sua credibilidade enquanto autor.
Não estou dizendo que existem itens “não importantes” em um livro ou artigo,
por exemplo. Todo o material é rico e, caso aquilo não valesse a pena, não
teria sido publicado.
Ao fazer uma resenha, porém, não dá para reproduzir tudo o que foi dito no
material original. Isso faria com que a sua produção ficasse tão grande ao
ponto de não haver a necessidade das resenhas existirem!
Uma das características de resenhas são o tamanho que elas devem ter. Por
mais que não existam regras estritamente rígidas a respeito disso, é
interessante produzir um conteúdo que não seja muito grande já que, dessa
forma, a objetividade (que é tão importante na produção de uma resenha) seria
perdida.
Sabendo que vai ser preciso tirar as principais opiniões de um material grande
(em sua maioria das vezes) e “enxugá-lo”, é importante ter o discernimento de
enxergar o que merece ir para a resenha e o que pode apenas ser mencionado
de maneira mais distante.
Cuidado com os exemplos. O autor pode trabalhar com muitos estudos de caso
ao longo da produção, porém, não cabe à você transcrever cada um deles na
resenha. Diga, de forma ampla, quais foram os exemplos usados e a que eles
dizem respeito. Padronize, então, a ideia em um tópico maior.