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Engenharia Física em Equipamento de Movimento Perpétuo: compreensão

para o mundo autossustentável com dignidade humana e cidadania – com


fontes de energias híbridas

Wilson José Gonçalves


wilson.goncalves@ufms.br

Resumo:
Trata-se da Engenharia Física na potencialização de equipamento de movimento perpétuo, advindo
dos preceitos da cinética, sendo compreendido para o mundo autossustentável, sobretudo, na
geração de energia elétrica de fontes híbridas, de maneira a ter um instrumento acessível e que
possa contribuir na dignidade humana e na cidadania no que tange ao fornecimento de energia
elétrica, de modo autossustentável, renovável e limpa ao meio ambiente. A preocupação com o
meio ambiente, a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais, alternativa de produção
de energia autossustentável. O objetivo é compreender, a perspectiva da Engenharia Física,
equipamento de movimento perpétuo que passa a produção de energia elétrica autossustentável
com a contribuição para a dignidade humana e cidadania, com seus resultados. A metodologia de
pesquisa foi a bibliográfica em bancos de dados oficiais, bem como a investigação de vídeos
demonstrando o funcionamento de equipamentos e a observação empírica do equipamento elegido
para a reflexão teórica. Os resultados encontrados indicam que a cinética, em particular, a energia
cinética, como grandeza física, planejada e combinada pode ser uma fonte de produção de energia
elétrica, pelo uso dos movimentos perpétuos e do planejamento de percurso com vetores e
unidades precisa, pode-se ter um equipamento autossustentável, com energia limpa e fontes
híbridas. As conclusões apontam para efetiva contribuição da Engenharia Física em equipamento
de movimento perpétuo, cuja compreensão sinaliza para o mundo autossustentável, por
consequência benefício à sociedade, ao bem-estar, a composição da matriz energética, a dignidade
humana e a cidadania, pautada em fontes de energias híbridas.

Palavras-chave: Cinética; Energia; Sustentabilidade; Agenda 2030 da ONU; Máquina.

Sumário: 1 Introdução. 2 Engenharia Física em Equipamento de Movimento Perpétuo. 3 Incompreensão


para o Mundo Autossustentável com Dignidade Humana e Cidadania. 4 Compreensão para o Mundo
Autossustentável com Dignidade Humana e Cidadania. 5 Metodologia. 6 Resultados. 7 Discussão. 8
Conclusões. 9 Referências.

1 Introdução
A Engenharia Física, com ênfase na potencialização de equipamento de
movimento perpétuo cuja dimensão busca a superação das Leis da Termodinâmica (1ª
Lei estabelece a conservação de energia em qualquer transformação; 2ª Lei estabelece
condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer
espontaneamente), como também a denominada Lei Áurea da Mecânica, no qual “o
trabalho aplicado é igual ou maior que o trabalho realizado”. O que sinalizaria para a
impossibilidade de existir moto-contínuo ou máquina de movimento perpétuo
(perpetuum mobile). Sobretudo, nos preceitos da cinética, em especial destinação, para a
geração de energia elétrica. Tal propositura indicaria como sendo compreendido para o
mundo autossustentável, o que se atribuiria ao instrumento acessível e de contribuição
para a dignidade humana e na cidadania ao tratar do fornecimento de energia elétrica,
configurando o modo autossustentável, renovável e limpa ao meio ambiente.
Ainda que se tenha utopia, a ciência deve caminhar para a sociedade ideal, e
que as leis que a regem serem leis justas e comprometidas com o bem-estar da
coletividade. O que reafirma a preocupação com o meio ambiente, com a
sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais e as gerações futuras de modo a
buscar fontes alternativas de produção de energia autossustentável, pois, inegável que a
energia é um bem coletivo que propicia condições de dignidade, igualdade e demais
valores de um Estado de Direito, porém, a Engenharia Física deve se voltar, entre tantos
seguimentos e aplicação ao setor de produção de fontes de energia elétrica, no qual deve
ter qualidade, custos reduzidos e um preço justo. O que cumpre com sua finalidade e
existência na resolução de problema e encontro de soluções.
A Engenharia Física nos ditames e parâmetros das Leis da Termodinâmica,
poderia aceitar as condições que o atrito e outras forças dissipativas afastasse a
concepção de máquinas ou equipamentos de movimento perpétuo. E por consequência o
desacreditar na existência ou possibilidade de uma máquina geradora de energia
elétrica, todavia, a compreensão para o mundo autossustentável que propicia dignidade
da pessoa humana e a cidadania, exige a discussão sobre moto-contínuo, senão isolado,
mas, em conjunto com outras contribuições de modo a formular um conceito de geração
elétrica por sistema hibrido, que atenda a universalização das benesses que a energia
elétrica traz para a humanidade, e que as fontes de energias híbridas pode atender os
quesitos de qualidade, custo reduzido e preço justo. O que justifica a reflexão e
superação do paradoxo das teorias físicas com outras concepções ou em conjunto com
outras teorias.
A proposta não irá discutir ou rediscutir as Leis da Termodinâmica ou mesmo
romper com tais leis. A delimitação investigativa parte do ideal do moto-contínuo ou
máquina de movimento perpétuo com auxílio de outras fontes ou mecanismo que
possam propiciar a produção de energia elétrica a partir de fontes alternativas com
qualidade, custo reduzido e preço justo. Estabelecendo no conjunto uma concepção
híbrida na produção e geração de energia elétrica.
Estabeleceu como objetivo compreender, a partir da perspectiva da Engenharia
Física, e não da física pura ou aplicada, a dinâmica de equipamento de movimento
perpétuo que possa produzir ou passa a produção de energia elétrica para o mundo
autossustentável, com a combinação híbrida de fontes e que possa ter uma contribuição
para a dignidade da pessoa humana e a cidadania, com efeitos benéficos ao meio
ambiente e com seus resultados ao contexto social.
A questão problema se direciona para seguinte pergunta: a Engenharia Física
pode atuar em equipamento de movimento perpétuo, superando as dificuldades das
Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida para fins de
geração de energia elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade
humana e a cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Para responder ao problema de pesquisa estabeleceu três hipóteses que são:
a) equipamento ou máquina de movimento perpétuo, não existe em decorrência
da violação da primeira e segunda Lei da Termodinâmica e da Lei Áurea da Mecânica,
o que não viabiliza seu funcionamento para geração de energia elétrica;
b) a Engenharia Física, pela liberdade e campo de atuação pode viabilizar a
produção de energia elétrica a partir de máquina de movimento perpétuo, ainda que com
obstáculo as Leis da Física, no entanto, a Engenharia Física pode encontrar meios e
alternativas de superar estas dificuldades;
c) a Engenharia Física pode, a partir da ideia de equipamento de movimento
perpétuo permite estabelecer uma compressão para o mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, a partir da integralidade ou complementariedade de
fontes de energias híbridas, sem desprezar ou focar as Leis da Termodinâmica, seja ela a
1ª Lei que estabelece a conservação de energia em qualquer transformação, como a 2ª
Lei que estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam
ocorrer espontaneamente, e de igual modo na combinação com Lei Áurea da Mecânica.
A metodologia de pesquisa foi a investigação bibliográfica, pautando-se nos
bancos de dados oficiais, ente eles o site Google Acadêmico, Domínio Público, Portal
Periódico Capes, Bibliotecas digitais e de pós-graduação, periódicos e livros. As
concepções das moto-perpétuas ou máquinas perpétuas, foram pesquisadas no
YouTube, pois, permitia a visualização de seu funcionamento, ainda que a devida
cautela, vez que poderia ocorrer edição. Para tanto, optou-se pela observação empírica
do equipamento elegido para a reflexão teórica, adquirido no site da Amazon, mesmo
tendo a ciência que se tratava de um brinquedo. Procedeu-se, ainda, pela análise
comparativa entre as fontes e suas possíveis combinações de modo a alcançar um
modelo de fonte híbrida.
Para compor a fundamentação teórica da pesquisa, pautou-se nos seguintes
autores e obras: Ángel Hernando Gómez – Tradução: Lola Lerma Sanchis
(UMinho/Portugal). A importância de uma boa Discussão; Bruno Vaiano. O que são
máquinas de movimento perpétuo; Catherine Pinheiro Dantas Lancellotti; Fabiana
Fonseca Caetano; Larissa Zink Carneiro Meira Bergamaschi; Rafael João Pedro
Scheremeta. Roda de Movimento Perpétuo; Caio Carvalho. 5 coisas improváveis das
leis da física que a ciência provou serem viáveis; Gabriela Siqueira Dias, Márcio
Eduardo Ribeiro da Silva, Mariele Maia Dourado, Glaucielle Celestina de Sá e Walmir
Jacinto de Sousa. Moto Perpétuo: uma alternativa para a geração de energia sem
impactos socioambientais e autossuficiente; e Jennifer Egues. Físicos da Austrália
criam maior cristal do tempo até o momento.

Os resultados encontrados indicam que a cinética, enquanto influência das


forças sobre os movimentos dos corpos podem sinalizar, na combinação ou em modelos
híbridos. A energia cinética, como grandeza física, planejada e combinada pode ser uma
fonte de produção de energia elétrica autossustentável, associada ao uso dos
movimentos perpétuos e do planejamento de percursos com vetores e unidades precisa,
pode-se alcançar um equipamento híbrido autossustentável e com energia limpa.
A compreensão do modelo híbrido para a concepção do mundo
autossustentável pode, como intervenção da realidade propiciar a dignidade da pessoa
humana e sua cidadania a partir de energia de qualidade, custo reduzido e preço justo.
Para desenvolver a temática em sua plenitude estabeleceu uma subdivisão em
nove tópicos que são: i) uma introdução que apresenta a visão geral da temática, sua
justificativa e delimitação entre outros elementos para subsidiar a leitura e entendimento
ao leitor; ii) a conceituação e definição da Engenharia Física e os contornos do
equipamento de movimento perpétuo, com características híbridas, como objeto de
estudo; iii) a problemática na incompreensão para o mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania diante da ausência de fontes de geração de energia
elétrica de qualidade, custo reduzido e preço justo; iv) a busca da solução e
esclarecimento com discussão das hipótese e a inferência que se pode alcançar acerca
do problema firmado; v) a descrição da metodologia utilizada e seu detalhamento; vi) a
síntese e os principais resultados encontrados que foram registrados na formação do
banco de dados sobre a temática; vii) a discussão, tópico significativo para o
entendimento a as inferências sobre os estudos alcançados; viii) as principais conclusões
dos tópicos; e ix) o registro das referências consultadas e citadas ao longo do texto.
Na física, o veredito sobre energia perpétua é que está seja impossível, em
decorrência das Leis Físicas que regem está mecânica. Todavia, na Engenharia Física,
os pressupostos do moto-perpétuo ou moto-contínuo é um desafio que a noção híbrida
ou máquinas integradas podem ser um instrumento eficaz na geração de energia elétrica,
bem da humanidade que resgata a dignidade da pessoa humana e da própria cidadania,
se tiver viabilidade técnica, com qualidade, custo reduzido e preço justo. Diante disto, a
propositura e o desafio de superar das Leis da Física com a recombinação da
transformação da força, o que constitui, pelo modelo híbrido, um ciclo de fonte que se
retroalimenta, em seus momentos de perda ou dissipação de calor ou perca de energia.
O que vale e expressa as razões para se ler e refletir sobre a contribuição que a pesquisa
traz ao contexto e a temática, para a Engenharia Física que se volta para construir
equipamento de movimento perpétuo, com base em fontes de energias híbridas, para um
conceito de mundo autossustentável que possa gerar dignidade humana e cidadania a
todos.

2 Engenharia Física em Equipamento de Movimento Perpétuo


A Engenharia Física, como engenharia de resoluções de problemas com
fundamento, de prioridade, dos preceitos e leis da física e suas subdivisões de
conhecimento não poderia ficar alheia a discussão dos motos-perpétuo, máquina de
movimento contínuo ou equipamento de movimento perpétuo. É o desafio travessa
séculos, nos quais tem-se nome significativos nesta empreitada ou desafio. Entre os
nomes que se dispuseram a acreditar na ideia tem Leonardo da Vinci, Bhaskara e tantos
outros:

As tentativas não lograram êxito, porém, a ciência não desistiu da ideia da


máquina de movimento perpetuo, sendo os últimos projetos do físico Frank Wilczek
que afirma a possibilidade do funcionamento desta máquina com “"cristais do tempo" -
que são estruturas físicas que se movem em um padrão de repetição, comparadas como
os ponteiros de um minúsculo relógio, que se movem sem depender de energia, ou seja,
nunca terminam seu ciclo”.

Ainda na concepção de
Físicos da Austrália criam maior cristal do tempo até o momento
05/03/2022 às 09:30
Na Austrália, físicos conseguiram formar o maior cristal do tempo já feito até o
momento. A simulação foi realizada de modo remoto, através da programação do
computador quântico da IBM nos Estados Unidos. Os cristais do tempo são uma
recente linha de pesquisa da física quântica, sendo um possível novo estado da
matéria que é bastante curioso, pois eles variam sua estrutura atômica não
somente em relação ao espaço, mas também no tempo.
Os pesquisadores Philipp Frey e Stephan Rachel, da Universidade de Melbourne,
conseguiram simular cristais do tempo com tamanho de 57 unidades quânticas!
Como comparativo, no ano anterior, pesquisadores do Google conseguiram fazer
simulações com o tamanho de até 20 unidades quânticas.
Frank Wilczek, ganhador do Prêmio Nobel e Físico teórico do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts, foi o primeiro a refletir sobre a existência dos cristais
do tempo. No entanto, em 2012 sua teoria não foi bem recebida. Mas em 2016, com
o uso dos computadores quânticos, foi possível pela primeira vez, observar
experimentalmente as teorias de Wilczek, que se mostraram não apenas possíveis,
como também testáveis.
A pesquisa com os cristais do tempo traz avanços não somente para o campo da
Física, mas também demonstram toda a capacidade da computação quântica, que é
uma aliada de extrema importância para que mais estudos e experimentos possam
ser realizados, proporcionando ganhos em diversas áreas do conhecimento
científico.
Embora a simulação tenha obtido sucesso em formar um cristal tão grande, ainda há
muito o que ser feito para que o movimento, que tende a ser perpétuo, se mantenha e
seja estável. Tempo é a chave para novos avanços.
Fonte: Jennifer Egues. Físicos da Austrália criam maior cristal do tempo até o
momento. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234852-fisicos-
australia-criam-maior-cristal-tempo-momento.htm. Acesso em: 9 jun. 2022.
Nota-se que a ideia do “cristal do tempo” ganha reforço e se apresenta como
possíveis, como também testáveis.
O que conduz que a ideia ou concepção de máquina de movimento perpétuo
ainda é uma realidade a ser construída. Sua ideia, quando posto em confronto com as
leis da física indica sempre algo a ser conhecido e explorado. Razão por qual, a ideia,
mesmo não funcionando, causa fascínio pela racionalidade e o desafio.
Todavia, a Engenharia Física pode, a partir de uma perspectiva hibrida,
estabelecer um equipamento de movimento perpétuo, capaz de gerar energia por seus
movimentos e combinações. Focando num custo benefício de gasto e geração de força e
transformação em energia elétrica.
Em estudos de Catherine Pinheiro Dantas Lancellotti; Fabiana Fonseca
Caetano; Larissa Zink Carneiro Meira Bergamaschi; Rafael João Pedro Scheremeta,
sobre a “Roda de Movimento Perpétuo”, indica que:
O movimento perpétuo deveria ocorrer, pois, em teoria, as energias dentro do
sistema deveriam se conservar em todos os instantes. As bolinhas que caem dão à
roda energia cinética, que faz com que as bolinhas do outro lado sejam levantadas e
ganhem energia potencial, que será novamente transformada em cinética do outro
lado, criando assim, um sistema infinito.
Mas, devido à dissipação de energia em diversas formas, como térmica, sonora,
principalmente atrito, e pela colisão inelástica entre a estrutura da roda e as bolinhas
de gude, isso não ocorre. As forças externas também influenciam na
descontinuidade do movimento, por exemplo, a resistência do ar. Até mesmo os
sons ao redor podem alterar o sistema, uma vez que o som se propaga pela
movimentação das partículas do ar, as quais podem colidir na parede da roda.
De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, toda energia é conservada, nunca
é criada ou destruída [2]. A Segunda Lei afirma que é impossível construir um
dispositivo que aproveite toda a energia térmica inicial e consiga transformá-la de
modo a ser utilizada [3]. Todos esses fatores são essenciais para concluir que a
energia continua se conservando, mas “foge” do sistema para o ambiente, reduzindo
o seu movimento até que pare.
Os cálculos foram apenas baseados em considerações justamente pelo fato de o
movimento perpétuo não existir.
Fonte: Catherine Pinheiro Dantas Lancellotti; Fabiana Fonseca Caetano; Larissa
Zink Carneiro Meira Bergamaschi; Rafael João Pedro Scheremeta. Roda de
Movimento Perpétuo. Unesp. Universidade Estadual Júlio de Mesquita. Campus de
Sorocaba. Laboratório de Física II. Disponível em:
https://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/relatoriothorq_legal.pdf
. Acesso em: 11 abr. 2022.
A conclusão dos autores acima, de forma inicial, sinaliza para uma roda ou
ciclo entre energia cinética e energia potencial levando a um sistema infinito. Porém,
infere que as leis da física não permitiriam o movimento perpétuo. A conclusão não
condiz com a expectativa, mas, a noção de roda ou ciclo de energia é algo que agrega e
permite a condução de um equipamento de natureza hibrida e não puro, vez que as
conclusões não recepcionam a máquina de movimento perpétuo.
Os estudos de Gabriela Siqueira Dias, Márcio Eduardo Ribeiro da Silva,
Mariele Maia Dourado, Glaucielle Celestina de Sá e Walmir Jacinto de Sousa, em
“Moto Perpétuo: uma alternativa para a geração de energia sem impactos
socioambientais e autossuficiente”, traz a seguinte reflexão:
O moto perpétuo e suas variações tem como função por si só gerar energia auto
suficiente para si mesmo, fazendo a realização de um movimento sem fim, pois a
energia produzida pelo sistema é usada completamente pelo mesmo, não havendo
energia externa para a conclusão do seu movimento, além de não ter um fim após o
início pelo fato da energia inicial ser capaz o suficiente para permanecer com uma
cinética perpétua e dessa forma “gerar energia” para si mesmo.
Fonte: Gabriela Siqueira Dias, Márcio Eduardo Ribeiro da Silva, Mariele Maia
Dourado, Glaucielle Celestina de Sá e Walmir Jacinto de Sousa. Moto Perpétuo:
uma alternativa para a geração de energia sem impactos socioambientais e auto
suficiente. In.: Jornada de Iniciação Científica e Extensão. Instituto Federal do
Tocantins. Ciência para a Redução das Desigualdades – Campus Palmas. Disponível
em: https://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/jice/9jice/paper/view/9317/4133. Acesso
em: 11 abr. 2022.
A própria máquina ou moto-perpétuo, se funcionasse, para geração de energia
autossuficiente não seria capaz de gerar energia excedente, e sim energia para si mesmo.
Reafirma a ideia do moto-perpétuo, mas, descarta a possibilidade da geração de
energia. Esta concepção e observação permite despertar que uma máquina geradora de
energia devesse ter elementos de produção e controle de energia e não apenas a
repetição de um único movimento. O que sinaliza para a viabilidade de sistema híbrido
e combinativos de movimento continuo e variável, bem como a produção de energia
elétrica.
A máquina perpétua ou moto-continua por si só, e em razão das Leis da
Termodinâmica, não responde ou atende ao sentido de gerar energia elétrica, mas, a
tendência de combinação de motores ou equipamentos já se apresenta como forma
viável. É o caso dos veículos elétricos que possuem essa concepção híbrida que pode ser
associada ao movimento perpétuo e de forma efetiva gerar energia elétrica.
Ter a máquina de movimento perpétua como ponto de partida, associada a
outras fontes ou equipamentos, que se pode
No site do NeoCharge, traz no texto “Conheça os tipos de carros elétricos”,
uma visão híbrida de motores, que em sua combinação é capaz de movimentar um
veículo, como se discorre abaixo:
CONHEÇA OS TIPOS DE CARROS ELÉTRICOS
Assim como existem uma variedade de tecnologias disponíveis para os carros a
combustão, os veículos elétricos (também conhecidos como VE) podem acomodar
as diferentes necessidades de motoristas. A maior característica de um carro elétrico
é que ele pode ser colocado na tomada (plugue) para carregar através de uma fonte
de energia externa. Isto os diferenciam dos veículos elétricos híbridos, no qual
complementam um motor a combustão com a energia da bateria, mas não podem ser
carregados por uma tomada.
Existem três tipos básicos de veículos elétricos: os totalmente elétricos, híbridos e
híbridos plugin. Dentro de totalmente elétricos pode-se encontrar os elétricos a
bateria (BEV) e os carros elétricos a célula de combustível (FCEV). Estes são
carregados pela energia da rede, e também podem ter parte da bateria recarregada
pelos freios regenerativos, no qual reaproveitam um pouco da energia perdida na
frenagem do veículo.

Fonte: NeoCharge. Conheça os tipos de carros elétricos. Disponíveis em:


https://www.neocharge.com.br/tudo-sobre/carro-eletrico/tipos-veiculos-
eletricos#:~:text=%E2%80%8B%E2%80%8BVE%C3%8DCULO%20EL
%C3%89TRICO%20H%C3%8DBRIDO%20(HEV)&text=Al%C3%A9m%20de
%20usar%20o%20motor,motor%20el%C3%A9trico%20e%20uma%20bateria.
Acesso em: 11 abr. 2022.
O texto permite inferir combinações, a partir dos tipos de carros elétricos,
expandir essa ideia para o moto-perpétuo. Na combinação de motores seja nas
combinações HEV – veículo híbrido elétrico, em que o motor a combustão compartilha
com o motor elétrico, sem necessidade de energia externa para o motor elétrico. O
mesmo ocorre com o PHEV – que exige ser plugado na tomada para carregar a bateria e
acionar o motor elétrico. O BEV – que é o veículo elétrico por bateria. E a último tipo o
FCEV – que é o elétrico com combustível a hidrogênio. Com isto, indica uma tendência
da duplicidade de motores, bem como, a concepção flex nos combustíveis e a
combinação entre os motores de combustão e os elétricos. É a afirmação dos
conjugados, híbridos e a diversidade.
Na seara do híbrido inclui, um outro fator de eficiência energética, que é
poupar o máximo possível de energia durante o processo e seu consumo de energia. O
uso e aproveitamento do sistema start stop desliga o motor de forma automática quando
seu funcionamento é desnecessário, voltando a ligar de maneira instantâneo quando
solicitado. Situação que propicia um ganho de consumo de energia.
Estas combinações ou tipos de carros elétricos, poderia ser inserido na
concepção de máquina de movimento perpetuo. Uma máquina perpétua com
combinação de força para a geração de energia. Um exemplo, desta tipologia, é a
“Perpetual Motion Machine”, que se apresenta com movimento perpétuo, porém, existe
um eletroímã na base para atrair e, no caso de motor de giro na base superior,
impulsionar a bolinha em seu giro ou movimento:

Esta concepção de equipamento de movimento perpétuo agregado e ajustado


alguns elementos se torna uma usina geradora de energia ajustando os seguintes pontos:
a) permite-se na base receptora da bolinha, seja revestida de piso com placas de
matérias piezoelétrico, aproveita o movimento da bolinha, seja no impacto ou em sua
circularidade no aparelho;
b) instalar um suporte para guardar e armazenar as bolinhas para aumentar ou
diminuir a produção de energia;
c) colocar uma trava para o bloqueio da máquina perpétua, em seu momento de
repouso.
Elementos que se observa na figura abaixa:
Ainda, na guia de lançamento da bolinha, aproveitar o movimento, seja com
material piezoelético, como implantar sistema de movimento por camada, o que permite
um aproveitamento dos movimentos, como se verifica na figura abaixo:

E o espaço vazio de percurso da bolinha também poderia ser aproveitado, ainda


que seja um espaço, é possível aproveitar o movimento da bolinha para gerar energia
elétrica. A compreensão desta conjugação de fontes é o que se permite inferir e
estabelecer a máquina de movimento perpétuo de fontes híbridas, capaz de gerar energia
elétrica. Para tanto, basta colocar um sensor de movimento que é acionado quando a
bolinha passa pelo vazio. Com ilustra a figura abaixo:

Com isto, pode-se pensar que a concepção de uma máquina ou equipamento de


movimento perpétuo pode ser o estarte de uma máquina hibrida que possa desenvolver
energia elétrica, a partir de um movimento combinado. E sua composição e arranjos.
Todavia, o ciclo de aproveitamento do movimento da esfera, quando lançada
para a base, no qual se tem o material piezoelético precisa ser aproveitada de forma
integral angularizando a queda na plataforma de maneira espiral, o que propiciaria um
ganho de energia em relação ao gasto realizado. Ou seja, precisa de uma atenção na
base e sua angularização espiral, não só para permanecer circulando, mas, de forma
efetiva aproveitar ao máximo os movimentos. O que se sugere na figura abaixo:
Sugerindo ainda, que a espiral seja escalonada em dimensão de profundidade,
como também aplicar a variação da espiral de Arquimedes, em razão do movimento de
recuo, no caso da bolinha se projetar na borda de proteção, ou seja, haver a combinação
entre a espiral tradicional com as curvas de níveis e a espiral de Arquimedes, como se
verificam, nas figuras abaixo:

Assim, a Engenharia Física, pode voltar a pensar um equipamento de


movimento perpétuo, no entanto, diante das Leis da Física, e que o movimento
transformaria energia de modo que permitisse a geração de energia. Porém, com a ideia
básica do equipamento e o agregar da noção híbrida é possível pensar, a partir da moto-
perpétua a geração de energia elétrica com a integração e combinação híbrida de outros
fatores de produção e geração de energia elétrica, no exemplo da configuração e
desenho apresentado. No qual tem-se o movimento pela gravidade, pela atração do
eletroímã, ou pela rotação de um motor, do salto e ângulo no retorno da base,
movimento que se repete. E com isto, pode-se utilizar piso de placa de piezoelétrica,
suportes e trava, além de aproveitamento do vazio e dos movimentos e mecanismos que
são gerados e transformados em energia elétrica.
Da Engenharia Física em equipamento de movimento perpétuo, passa a
descrever o problema que é incompreensão para o mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, que será visto no próximo tópico.

3 Incompreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade Humana e


Cidadania
O mundo tecnológico virtual em que a internet, aplicativos, inteligência
artificial, recursos financeiros, pagamento eletrônico (pix) e outros recursos que
aproximam pessoas, serviços, produtos e experiências, necessidade e consolida a
relevância na energia elétrica na existência humana e a integração com a sociedade e as
benesses que ela oferece. Neste sentido, os profissionais de Engenharia Física, ganha
espaço e relevância na solução do problema da incompreensão para o mundo
autossustentável, em energia elétrica, por exemplo, em equipamento de movimento
perpétuo, no qual poderia ofertar dignidade humana e cidadania aqueles que não
tivessem acesso à energia elétrica com baixo custo, por máquinas autossustentáveis.
Com isto, surge a questão problema a ser investigada que é: a Engenharia
Física pode atuar em equipamento de movimento perpétuo, superando as dificuldades
das Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida para fins de
geração de energia elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade
humana e a cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Nota-se que o foco investigativo se volta para os profissionais de Engenharia
Física, que tenham por base a atuação em equipamento de movimento perpétuo ou
moto-perpétuo ou moto-continuo, sobretudo, com a superação das dificuldades das Leis
da Termodinâmica e da Mecânica, que pela impossibilidade, no estado da arte, possa
contribuir ou agregar de forma a ter uma combinação híbrida para fins de geração de
energia elétrica, e que está geração seja autossustentável, de maneira a permitir a
dignidade humana e a cidade, com o acesso à energia elétrica de qualidade, com baixo
custo e preço justo.
A questão de ter um mundo autossustentável, do ponto de vista da produção de
energia limpa, e que propiciasse a dignidade humana e cidadania é uma preocupação
real e material da Organização das Nações Unidas – ONU, que estabeleceu uma lista de
17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, cuja materialidade encontra-se
expresso na Agenda 2030. Com especial atenção ao ODS 7, que estabelece a defesa da
energia limpa e acessível. Isto, pode ser confirmado pela leitura textual do Objetivo 7,
que se registra abaixo:
Objetivo 7 - Energia Limpa e Acessível
Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos
7.1 - Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços
acessíveis a serviços de energia
7.1.1 - Percentagem da população com acesso à eletricidade
7.1.2 - Percentagem da população com acesso primário a combustíveis e tecnologias
limpos
7.2 - Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na
matriz energética global
7.2.1 - Participação das energias renováveis na Oferta Interna de Energia (OIE)
7.3 - Até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética
7.3.1 - Intensidade energética medida em termos de energia primária e de PIB
7.a - Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa
e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética
e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais limpas, e promover o
investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa
7.a.1 - Fluxos financeiros internacionais para países em desenvolvimento para apoio
à pesquisa e desenvolvimento de energias limpas e à produção de energia renovável,
incluindo sistemas híbridos
7.b - Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o
fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis para todos nos países
em desenvolvimento, particularmente nos países menos desenvolvidos, nos
pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento
sem litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio
7.b.1 - Capacidade instalada de geração de energia renovável nos países em
desenvolvimento (em watts per capita)
Veja que o objetivo é “Garantir acesso à energia barata, confiável,
sustentável e renovável para todos [...] até 2030, assegurar o acesso universal,
confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia”. Bem como destaca
outros pontos, do acesso à eletricidade, a geração e preocupação com a energia limpa e
renovável.
Veja que o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a
serviços de energia, tem como reflexo a dignidade da pessoa humana, a conquista da
cidadania plena e o desenvolvimento humano. E, em sentido contrário, está agindo a
conduta humana na incompreensão para o mundo autossustentável com dignidade
humana e cidadania, como preconiza os objetivos da ONU, visto acima. Está percepção,
que os profissionais de Engenharia Física, na projeção, a partir de equipamento de
movimento perpétuo, no qual possa agregar outras fontes geradoras de energia elétrica,
de modo está geração de energia permita a compreensão de um mundo autossustentável,
que autoriza as condições mínimas com dignidade humana e cidadania, formulando em
suas finalizações a concepção de fontes de energias híbridas, com propulsor em
equipamento de movimento perpétuo.
Assim, a incompreensão para o mundo autossustentável, que possa ter, por
exemplo, energia de fontes híbridas, partindo da concepção de equipamentos moto-
perpétuo, e promovendo o acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável,
como também, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a
serviços de energia, salvo contrário não alcançaria a concepção de mundo
autossustentável com dignidade humana e cidadania.
Da descrição do problema que é a incompreensão para o mundo
autossustentável com dignidade humana e cidadania, passa a busca da solução que é o
sentido inverso encontrado na compreensão para o mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, que será visto a seguir.

4 Compreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade Humana e


Cidadania
A Engenharia Física, no exercício da atuação dos profissionais tem o dever
para com a profissão, para com os colegas, para o Estado e, sobretudo, para a sociedade
no sentido, não só de resolver problemas, mas, contribuir para soluções justas que
promovam desenvolvimento humano, social e econômico. Neste sentido, é necessário a
compreensão para o mundo autossustentável, no qual o desenvolvimento e proteção e
recuperação do meio ambiente e dos seres vivos que integram o planeta, precisa de uma
atenção especial, nas ações e condutas que permitem, ao promover o mundo
autossustentável, que incluam o destaque na dignidade humana e na cidadania. E um
dos meios é o incremento de equipamento de movimento perpétuo como desafio em
propiciar fontes de geração de energia híbridas, a partir dos movimentos moto-perpétuos
e outras combinações.
Observa-se que o problema de pesquisa é direcionado para seguinte questão: a
Engenharia Física pode atuar em equipamento de movimento perpétuo, superando as
dificuldades das Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida
para fins de geração de energia elétrica de modo autossustentável e que permite a
dignidade humana e a cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Na questão problema, impõem um diferencial especifico que é a “superação
das Leis da Termodinâmica e da Mecânica”, sinalizando para uma situação de
combinação híbrida, o que presume ser a máquina ou equipamento de movimento
perpétuo, apenas uma referência de ponto de partida, vez que se volta a integração de
outros equipamentos ou máquinas para geração de energia elétrica de modo
autossustentável. E ainda, que se tenha a geração de energia elétrica não só para o
desenvolvimento econômico e social, como também a promoção da dignidade humana e
a cidadania, de modo que a energia gerada seja de qualidade, baixo custo e preço justo.
Da visão do problema de pesquisa, passa a formular e investigar as hipóteses
formuladas como possíveis respostas que são:
A primeira hipótese ou provável resposta a questão problema indica que
equipamento ou máquina de movimento perpétuo ou moto-perpétuo, não tem existência
real de funcionamento, pois, conforme preconiza a primeira e segunda Lei da
Termodinâmica e da Lei Áurea da Mecânica, indica que é inviável a geração de energia
elétrica a partir da máquina ou equipamento moto-perpétuo
A hipótese, ao se pautar pela negativa do funcionamento, e fundamentando na
primeira e segunda Lei da Termodinâmica e da Lei Áurea da Mecânica, que diz: i)
primeira Lei da Termodinâmica estabelece a conservação de energia em qualquer
transformação, ou seja, a energia se conserva na transformação. No entanto, o trabalho
da energia transformada tem um consumo de energia, para compor o gasto igual de
trabalho e do calor produzido; ii) segunda Lei da Termodinâmica estabelece condições
para as transformações termodinâmicas; e iii) a Lei Áurea da Mecânica, indica que o
trabalho aplicado é igual ou maior que o trabalho realizado. Veja que tais leis impede o
funcionamento cíclico de um equipamento, seja pelo consumo de energia necessário ao
funcionamento, as condições transformações e o desequilíbrio entre força de trabalho,
energia consumida, calor dissipado ou atrito verificado e a energia produzida. No jargão
popular “a conta não fecha”. Razão de se refutar está hipótese.
A segunda hipótese conduz que a Engenharia Física, pela liberdade e campo de
atuação poderia viabilizar a produção de energia elétrica a partir de máquina de
movimento perpétuo, ainda que com obstáculo as Leis da Física, no entanto, a
Engenharia Física poderia encontrar meios e alternativas de superar estas dificuldades.
A hipótese tem uma visão otimista, porém, sem explicar ou indicar qual ou
quais os meios e alternativas de superação das dificuldades. O que leva a refutação da
hipótese por indeterminação na resposta.
A terceira hipótese discorre que a Engenharia Física pode, a partir da ideia de
equipamento de movimento perpétuo permite estabelecer uma compressão para o
mundo autossustentável com dignidade humana e cidadania, a partir da integralidade ou
complementariedade de fontes de energias híbridas, sem desprezar ou focar as Leis da
Termodinâmica, seja ela a 1ª Lei que estabelece a conservação de energia em qualquer
transformação, como a 2ª Lei que estabelece condições para que as transformações
termodinâmicas possam ocorrer de modo espontâneo, e de igual modo na combinação
com Lei Áurea da Mecânica.
Observa-se que a terceira hipótese expressa no sentido que a Engenharia Física
pode, de forma condicionada, a superar as dificuldades da Lei da Termodinâmica e da
Lei Áurea da Mecânica, a partir da ideia de equipamento de movimento perpétuo, cujo
sentido e prioridade se adequa a uma estrutura híbrida, no qual o moto-perpétuo
desempenha apenas a função de “partida” ou “starter”, associando-se a demais modos
de produção de energia que possa compensar e gerar energia transformada. Com a
concepção híbrida dos equipamentos de forma a alinhar ao objetivo de geração ou
produção de energia elétrica pode-se superar as Leis da Termodinâmica, como também
da Lei Áurea da Mecânica. Hipótese que passa a ser aceitável para responder à questão
problema de pesquisa e atuar no conjunto híbrido equipamento de movimento perpétuo,
associando-se a outros equipamentos em cadeia, como o eletromagnetismo, as placas de
piezoelétrica e outras formas que de aproveitamento do percurso ou ciclo de movimento
da moto-perpétua.
Sistema de combinação híbrida pode resultar na geração de energia elétrica de
modo autossustentável e, por consequência trazer a dignidade humana e a cidadania,
com a oferta de geração de energia elétrica com qualidade, baixo custo e preço justo.
Assim, firma o entendimento que a máquina moto-perpétua em si, não tem seu
funcionamento ou possibilidade de geração de energia elétrica, diante da primeira e
segunda Lei da Termodinâmica e da Lei Áurea da Mecânica, mas, a combinação, a
partir de um equipamento de movimento perpétuo e a compreensão para o mundo
autossustentável, pode-se alcançar a geração de energia, e por consequência a dignidade
humana e a cidadania pode se beneficiar, em especial, com fontes de energias híbridas.
Da compreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, que a máquina ou equipamento de movimento perpétuo pode gerar energia
elétrica de fontes híbridas, passa a descrever a metodologia utilizada. A ser vista no
próximo tópico.

5 Metodologia
A metodologia em pesquisa científica corresponde ao domínio de busca de
conteúdo a ser investigado, e ao mesmo tempo, registra o percurso da pesquisa de modo
que outros pesquisadores possam, não só conferir o caminho realizado, mas, também,
checar a credibilidade dos achados e concluídos na pesquisa.
Por estas razões, o registro do tópico da metodologia garante que a pesquisa foi
realizada e pode ser acompanhada em seu percurso, confrontando, no caso de pesquisa
bibliográfica e documental, quais foram os locais, sites e bancos de dados que se buscou
a informação, tanto para as citações, como para a formação das referências.
A metodologia de pesquisa foi a investigação bibliográfica no qual se apoio no
site Google Acadêmico, Domínio Público, Portal Periódico Capes, Bibliotecas digitais e
de pós-graduação, periódicos e livros.
Também se pautou em pesquisa no YouTube, para visualizar o funcionamento
e a compreensão dos mecanismos e das leis da física, como a observação empírica do
equipamento elegido para reflexão teórica, no qual foi adquiro no site da Amazon, ainda
que ciente de se tratar de um brinquedo. Isto não comprometia a reflexão, pois,
procedeu-se pela análise comparativa entre as fontes e suas possíveis combinações de
modo a alcançar um modelo, funcional-teórico, com base em fonte híbrida.
Buscou no Google Acadêmico as referências e os suportes teóricos de
relevância e credibilidade. O que se utilizou as palavras do título e subtítulo, com ênfase
nas expressões: movimento perpétuo e moto-perpétuo ou moto-contínuo.
Numa primeira análise, a expressão “movimento perpétuo”, gerou no Google
Acadêmico 55.700 ocorrências ou resultados, o que indicava para viabilidade de
material bibliográfico e suporte teórico da temática, inclusive relatos de experiência
similar a busca e utilização de movimento perpétuo em alternativa para geração de
energia. Como se confirma na imagem abaixo:

O mesmo procedimento foi feito para a expressão “moto-perpétuo” que deve


32.800 ocorrências, o que se confirma na imagem abaixo:
No site do Domínio Público, por busca de conteúdo, resultou em temáticas
diversas, o qual deve pouco resultados significativos, como se confirma na imagem
abaixo:

No site do Portal Periódico Capes encontrou-se 2.344 resultados para


“movimento perpétuo”, como se configura na imagem abaixo:

Nas Bibliotecas digitais e de pós-graduação, bem como, em periódicos e livros


encontrou-se material de apoio e referência.
No YouTube, tem-se uma gama significativa de vídeos e modelos de
equipamentos e máquinas ditas com movimento perpétuo, o que levou a visualizar e
buscar uma compreensão a partir de vídeos, porém, ciente que estes poderiam ser
editados ou mesmo conter fraude ou ser fake.
Para fins de registro apresenta abaixo dois print de tela:

Por ter encontrado uma máquina no site da Amazon, fez-se a opção da compra
para compreender os detalhes, ângulos e funcionamento do equipamento:
Com o equipamento em mãos, pode proceder em uma avaliação e compreensão
do funcionamento, medidas e outros dados.
Todavia, a ideia ou concepção híbrida para geração de energia elétrica surge
com os avanços e notícias da indústria automobilística, que já faz uso de motores
híbridos, tecnologia que busca eficiência energética como o sistema start stop que
desliga o motor, enquanto não está em uso ou sendo exigido sua força.
A concepção de motores ou fontes de energia híbrida permite a combinação de
dois ou motores ou fontes de energia, capaz de produzir energia elétrica.
Assim, a metodologia de pesquisa, pautou-se na investigação bibliográfica,
documental, na análise de vídeos e na observação empírica de um equipamento dito
como “moto-perpétuo” que se encontra disponível no mercado. O que permitiu avançar
na concepção de um modelo de fonte de geração de energia híbrida, no qual se pode
combinar duas ou mais fontes de energia.
Da descrição da metodologia passa a indicar os resultados obtidos.

6 Resultados
Os resultados compreendem na somatória dos dados coletados ao longo da
pesquisa, sendo que diferencia sua apresentação, quando se trata de pesquisa
quantitativa e qualitativa. Como a pesquisa foi investigação bibliografia e de observação
empírica, os resultados, serão apresentados, em forma de síntese, evidenciando os dados
mais significativos e relevantes do ponto de vista de integrar, complementar e integrar o
texto enquanto unidade de pensamento.
Com isto, os resultados encontrados sinalizam que a cinética, força sobre os
movimentos dos corpos, em uma combinação ou em um modelo híbrido, pode gerar
uma grandeza física, se planejada e equilibrada como fonte de produção de energia
limpa, cujo insumo seja a própria energia inicial, conduzindo a uma produção
autossustentável, associada ao uso dos movimentos perpétuos e do planejamento de
percursos com vetores e unidades precisa.
E para organizar o banco de dados apoiou-se na sequência estabelecida pelo
sumário que foi a ordem do título e subtítulo. Com isto, passa a apresentar o objeto de
estudo, a problemática, a solução e a metodologia, conforme se segue.
a) Engenharia Física em Equipamento de Movimento Perpétuo
Na compreensão da Engenharia Física, encontrou-se na pesquisa, as
habilidades e competências dos profissionais de engenharia estabelecido na Resolução
nº CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, estabelecendo as seguintes
competências e habilidades gerias que são:
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades
gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
As competências e habilidades, evidenciadas por negritos, indicam, no agregar
específico do conhecimento da física no contexto da Engenharia Física. O que permite
inferir as preocupações com a máquina ou moto-perpétua, vez que seus princípios e
base de funcionamento são regidos pelas leis da física. E destaca-se que insistir em algo
que ainda não se revelou de forma efetiva, não significa que o fracasso seja um
indicador de se encerrar as pesquisas ou mesmos utilizar, na parte ou no todo de
preceitos que se intui viável ou factível.
A negativa da existência ou da possibilidade da máquina de movimento
perpétuo, tem sua consagração na exposição do texto abaixo:
O que são máquinas de movimento perpétuo?
São máquinas hipotéticas que reciclam infinitamente a energia gerada por si próprias
– algo impossível de acordo com as leis da física.
São máquinas hipotéticas que reutilizariam infinitamente a energia gerada por seu
próprio movimento. Ou seja: uma geringonça capaz de funcionar para sempre sem
ninguém espetá-la na tomada. Alguns inventores pensaram máquinas do tipo com o
único objetivo de provar que seriam possíveis. Outros tentaram criá-las com uma
finalidade prática.
É um objetivo louvável – até o matemático indiano Bhaskara projetou a sua em 1159
–, mas as máquinas de movimento perpétuo são impossibilidades epistêmicas, ou
seja: sua existência é impossível por princípio, não importa o quanto a tecnologia
avance. Isso acontece porque elas desobedeceriam a primeira e a segunda leis da
termodinâmica, que são dois pilares do funcionamento do Universo.
A primeira lei diz que a energia é uma coisa que não pode ser criada nem destruída,
apenas transformada. Se você criar uma máquina de movimento perpétuo para
manter uma lâmpada acesa, por exemplo, parte da energia disponível no sistema
inevitavelmente será dissipada pela lâmpada em forma de luz e calor. Essa energia
não pode voltar para a máquina para reiniciar o ciclo.
Por sua vez, a segunda lei diz que a entropia de um sistema (isto é, o grau de
desordem) sempre tende a aumentar. Um vaso, ao se quebrar, atinge um estado mais
desordenado – é impossível fazer com que ele volte à forma original sem gastar um
bocado de energia recolhendo os cacos e colando todos de volta nas posições
originais.
Mesmo que sua máquina não desobedecesse à primeira lei (por não ter nenhum
objetivo além de conservar toda sua energia) a energia que a mantém rodando
eventualmente se dissiparia por causa do atrito com o ar ou a fricção entre os
próprios componentes da máquina – e não poderia ser recuperada, em acordo com a
segunda lei. Afinal, para recuperá-la, você precisaria usar um mecanismo que, por
si, gastaria energia.
Em resumo: “Se a sua teoria desobedece a segunda lei da termodinâmica, eu não
posso dar nenhuma esperança a você; não se pode fazer nada além colapsar na mais
profunda humilhação”, escreveu Arthur Eddington em 1927.
Fonte: Bruno Vaiano. O que são máquinas de movimento perpétuo? In. Revista
Super Interessante. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-que-sao-
maquinas-de-movimento-perpetuo/. Acesso em: 23 maio 2022.
Todavia, firma-se o entendimento que a ciência se perpetua e se confirma,
ainda que seja na demarcação e comprovação que um experimento não seja possível de
sua realização, ou seja, a hipótese na ciência sempre está à disposição para confirmar ou
nega-la. Porém, ciente que o moto-perpétuo, em si, não gera e não conserva energia, em
razão que a máquina não observa a primeira lei, como também, desobedece a segunda
lei a termodinâmica. E com isto, a ideia, pura e simples, como afirma Arthur Eddington,
porém, associado a concepção híbrida é possível um arranjo funcional, em que a
Engenharia Física possa propor um equipamento de movimento perpétuo, cujo sentido
seja a produção de energia elétrica, no qual se tenha a compreensão para o mundo
autossustentável com dignidade humana e cidadania, projetado a partir de fontes de
energias híbridas ou combinativas.
Ainda como resultados, o fascínio do movimento perpétuo, sempre é retomada,
e com a proposta feita pelo desenvolvimento ou parte dele, atribui-se a Leonardo da
Vinci que se registra a seguinte notícia:
Leonardo e o movimento perpétuo. Desenhos e modelos expostos em Florença
14 de outubro de 2019
É possível reproduzir
artificialmente o movimento
perpétuo dos planetas? Esta
questão tem interessado
engenheiros e cientistas há
séculos. Entre eles, até mesmo
Leonardo da Vinci. Uma
exposição no Museo Galileo
reúne seus estudos sobre o
assunto.
A questão do movimento
perpétuo envolveu e fascinou o
mundo da ciência durante
séculos. De fato, foram muitos
os engenheiros naturais e
filósofos que, a partir da Idade
Média, foram confrontados
com a ideia de construir máquinas capazes de operar para sempre, reproduzindo os
movimentos das esferas celestes sem a aplicação de forças externas. Entre os que
mais exploraram a questão, demonstrando a impossibilidade do movimento perpétuo
na natureza, certamente estava Leonardo da Vinci. Uma exposição em andamento
no Museo Galileo, em Florença, dedica atenção aos seus estudos sobre o assunto.
Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo oferecem ao público uma emocionante
viagem pela produção do gênio toscano e dos principais protagonistas da pesquisa
sobre o movimento perpétuo, através da encenação de desenhos, maquetes de
dispositivos mecânicos e filmes. Uma jornada exaustiva e fascinante, também
enriquecida por uma seção inédita dedicada à realidade aumentada, para ver as
máquinas de Leonardo e outros cientistas em uma versão virtual.
Aberta até 12 de janeiro, com curadoria de Juliana Barone e Andrea Bernardoni, a
exposição é organizada pelo Galileo Museum em colaboração com Birkbeck –
University of London e Ravensbourne University. Promovida pelo Ministério da
Educação, Universidade e Pesquisa, a exposição faz parte das iniciativas promovidas
quinhentos anos após a morte do grande artista.
[Imagem de abertura: Leonardo da Vinci, Estudos de rodas perpétuas, Codex
Atlanticus, f. 1062r (1493-1495), detalhe]
Tradução livre.
Fonte: Sky Arte HD. Leonardo e il moto perpetuo. Esposti a Firenze disegni e
modelli. Disponível em: https://arte.sky.it/archivio/2019/10/leonardo-da-vinci-
mostra-firenze. Acesso em: 23 maio 2022.
Reforçando a tese que a temática recebeu e recebe atenção de personalidades
que se destacaram no mundo da física, da engenharia e das artes.
Ainda, no desdobramento da notícia acima, tem-se a origem do despertar da
ideia de Leonardo da Vinci no seguinte comentário:
Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo. A curadora Andrea Bernardoni
conta a exposição
No palco do Museo Galileo, em Florença, os desenhos e maquetes de Leonardo da
Vinci e os principais protagonistas da pesquisa sobre o movimento perpétuo. Até 12
de janeiro de 2020.
Desde a Idade Média a ideia de reproduzir o movimento perpétuo das esferas
celestes com dispositivos mecânicos estimulou a imaginação e a engenhosidade de
técnicos, engenheiros e filósofos naturais, que enfrentaram o desafio de construir
máquinas que, uma vez colocadas em movimento, pudessem funcionar
perpetuamente sem a aplicação de força. Um nó fundamental dessa história secular é
representado pelos estudos em que Leonardo da Vinci tentou estabelecer se é
realmente possível construir máquinas de movimento perpétuo.
No entanto, chegou à conclusão de que o movimento perpétuo não pode existir na
natureza, antecipando assim em mais de três séculos a demonstração definitiva da
verdade desse princípio fornecida por James Clerk Maxwell, protagonista da
afirmação da termodinâmica na segunda metade do século XIX.
A exposição "Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo", com curadoria de
Juliana Barone e Andrea Bernardoni, é organizada pelo Galileo Museum em
colaboração com Birkbeck – University of London e Ravensbourne University, no
âmbito do projeto de investigação FISR "Science, history, company Na Itália. De
Leonardo a Galileu às 'casas' da inovação", promovido e apoiado pelo Ministério da
Educação, Universidade e Investigação, e conta com o patrocínio da Comissão
Nacional para a celebração dos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci.

Leonardo da Vinci, studi per la progettazione di una ruota perpetua, Codice


Atlantico, 1493-1495
Leonardo da Vinci, Ruota perpetua a sbilanciamento, 1480

Leonardo da Vinci, Pompa a moto perpetuo, 1480-1482


Fonte: ArtsLife. Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo. A curadora Andrea
Bernardoni conta a exposição. Disponível em:
https://artslife.com/2019/10/16/leonardo-da-vinci-moto-perpetuo-museo-galileo-
andrea-bernardoni/. Acesso em: 23 maio 2022.
A exposição mostra a atualidade da temática e o fascínio que ela atraída, como
desafio a mente humana. Em particular pela necessidade de se criar ou descobrir fontes
de energia, que possa produzir energia elétrica.
Também, como resultados, foram encontrados desenhos que se propõem a
gerar ou fazer os movimentos perpétuos que se registram abaixo:

Fonte: Epic compilation of perpetuum mobiles. Disponível em:


https://br.pinterest.com/pin/410320216031254338/. Acesso em: 8 jun. 2022.
Encontrando vários outros modelos, porém, todos com a mesma dificuldade de
superar as Leis da Termodinâmica.
b) Incompreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade
Humana e Cidadania
A busca por fontes de energia elétrica conduz para a incompreensão para o
mundo autossustentável que pode ou não promover por meio dos bens de consumo
derivados da geração de energia elétrica, a dignidade humana e cidadania, em
decorrência do que a energia acessível, com preço justo e de igual forma para todos,
poderia propiciar a humanidade.
Este desafio ou está incompreensão de se ter uma máquina de movimento
perpétuo poderia levar a condição de uma fonte autossustentável de energia elétrica, e
por consequência levar a condição de dignidade humana e cidadania para todos.
A noção do moto-perpétuo, como fonte de geração de energia elétrica, em sua
concepção, poderia propiciar um mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, todavia está incompreensão ou insucesso de tentativas para o mundo
autossustentável, no tocante a produção, geração e transformação de energia se
apresenta como desafio aos profissionais de Engenharia, em especial atenção, aos
profissionais de Engenharia Física.
Destaca-se que a incompreensão para o mundo autossustentável com dignidade
humana e cidadania, se projeta na preocupação da ONU com sua Agenda 2030, que
registra a seguinte mensagem:
O que são e quais são os ODS?
A Agenda de 2030 entende planeta, pessoas, prosperidade, paz e parceria como
áreas cruciais para o desenvolvimento saudável da vida e determina objetivos a
serem atingidos até 2030 para a erradicação de problemas relacionados a cada uma
delas. Ao todo são 17 Objetivos, conforme mencionado anteriormente, compostos
por 169 metas e 232 indicadores, que apontam a urgência de colocar a sociedade
em um caminho mais sustentável.
A ONU define os ODS como “integrados e indivisíveis”. Em outras palavras, esses
dois adjetivos significam, respectivamente, o equilíbrio dos três pilares do
desenvolvimento sustentável, (social, econômico e ambiental) e a relação
interligada entre cada um deles. Entende-se que não é possível avançar em um
Objetivo sem trabalhar e desenvolver outros de forma conjunta.
Resultado de mais de dois anos de ampla consulta pública e participação da
sociedade civil e outros grupos de interesse do mundo, com atenção especial às
vozes dos grupos mais pobres e vulneráveis, os Objetivos e metas incluem trabalhos
realizados pelo Grupo de Trabalho Aberto sobre Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da Assembleia Geral e pelo Secretariado das Nações Unidas.
Apesar de ser criada com aplicabilidade global, a nova Agenda reconhece as
diferentes realidades, capacidades, níveis de desenvolvimento e por isso respeita
as políticas e prioridades nacionais, valorizando dimensões regionais, subregionais e
a integração econômica da região. Desta forma, reforça a maleabilidade dos ODS e
suas adaptações para atender as necessidades e particularidades de cada
região.
No Brasil, o trabalho de adaptação das metas foi feito pelo Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (IPEA) e resultou no documento "AGENDA 2030 - Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável - Metas Brasileiras".
[...]
7 - Energia limpa e acessível
“Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à
energia para todos”
Exemplos de metas globais
Para a transição ocorrer de forma responsável até 2030, os países, principalmente
aqueles em desenvolvimento, precisam expandir a infraestrutura e modernizar a
tecnologia para o fornecimento de serviços de energia modernos e sustentáveis.
Também é preciso reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso à
pesquisa e tecnologias de energia limpa, incluindo energias renováveis,
eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e mais
limpas.
Metas nacionais
No Brasil, não ocorreram muitas modificações nas metas globais. Contudo, ainda é
preciso aumentar a taxa de melhoria da eficiência energética da economia
brasileira, sendo a eficiência energética o nível de intensidade energética da
economia. Quanto mais baixa a intensidade energética, maior a eficiência da
conversão de energia em produtos e serviços.
Fonte: Pólen. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU: tudo o
que você precisa saber. Disponível em:
https://www.creditodelogisticareversa.com.br/post/t-objetivos-de-desenvolvimento-
sustentavel-ods-da-onu-tudo-o-que-voce-precisa-saber. Acesso em: 7 jun. 2022.
Observa-se que a AGENDA 2030 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
– Metas Brasileiras, busca equacionar e estabelecer como urgência a colocação da
sociedade em um caminho sustentável. O que implica, num sentido inverso, a
incompreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e cidadania. Isto,
se projeta, por exemplo na meta 7 – Energia limpa e acessível, de modo a “assegurar o
acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos”.
c) Compreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade Humana
e Cidadania
Por sua vez, a compreensão para o mundo autossustentável, sobretudo, com as
preocupações ambientais, econômicas e sociais, postas na sistematização da Agenda
2030 da ONU, no qual se tem 17 Metas, entre elas a questão da “Energia Limpa e
Acessível” compreende o ponto central para se atingir e consolidar a dignidade humana
e a cidadania, pois, a energia elétrica é um dos indicadores na aferição da qualidade de
vida.
Razão que nos resultados a Agenda 2030 se destaca, vez que resume a
essencialidade do que se busca de forma global, ou seja:
Objetivo 7: Energia limpa e acessível
Entre 1990 e 2010, o número de pessoas com acesso à eletricidade cresceu 1.7
bilhão, e como a população global continua a crescer, também crescerá a demanda
por energia barata. Uma economia global dependente de combustíveis fósseis e o
aumento das emissões de gás carbônico está criando drásticas mudanças no clima, o
que impacta diretamente todos os continentes.
Esforços para promover o uso de energias limpas garantiram, segundo dados de
2011, que 20 por cento da energia consumida no planeta venha de fontes renováveis.
Mas ainda uma em cada sete pessoas no planeta não tem acesso à eletricidade e
como a demanda continua a crescer há a necessidade de substancialmente aumentar
a produção de energias renováveis.
Garantir o acesso universal à energia e a um preço justo até 2030 significa investir
em fontes de energia limpa, como a energia solar, eólica e térmica. Adotar padrões
de custos sustentáveis para uma vasta gama de tecnologia também pode reduzir o
consumo global de energia em 14 por cento. Isso significa 1300 centrais elétricas a
menos no planeta. Expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para fornecer
energia limpa em todos os países em desenvolvimento é um objetivo crucial para
que o crescimento econômico colabore com o meio ambiente.
Fonte: Brasil – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Objetivo 7:
Energia limpa e acessível. Disponível em:
https://www.br.undp.org/content/brazil/pt/home/sustainable-development-goals/
goal-7-affordable-and-clean-energy.html#:~:text=Garantir%20o%20acesso
%20universal%20%C3%A0,energia%20em%2014%20por%20cento. Acesso em: 8
jun. 2022.
Nota-se que promover o uso de energia limpa e renováveis é um objetivo que
reflete no meio ambiente, vez que o uso de fontes de energia limpa, como a energia
solar, eólica e térmica reduz os impactos ambientais. E ao mesmo tempo universaliza a
energia a um custo ou preço justo, que ao permitir o acesso universal tem-se a
concretização dos Direitos Humanos e a proteção da própria pessoa humana, como
também o reconhecimento da cidadania.
Surgindo com a concepção de busca por fontes limpas e renováveis, a
concepção do moto-perpétuo, ainda que, de maneira pura e simples, a máquina ou
equipamento de movimento perpétuo esbarra nas Leis da Termodinâmica, a ideia ainda
traz fascinação e esperança. Como é o caso, que Caio Carvalho questiona as coisas
improváveis das leis da física que a ciência provou serem viáveis, como se depreende
do texto abaixo:
5 coisas improváveis das leis da física que a ciência provou serem viáveis
Quem já assistiu ao seriado Fringe, produzido por J.J. Abrams (que também
produziu Lost), deve se lembrar de um episódio que o personagem William Bell
(Leonard Nimoy) leva a agente do FBI Olivia Dunham (Anna Torv) a um universo
paralelo. Após um breve diálogo entre os dois, Bell diz que, às vezes, "a física é
cruel", dando a entender que não se pode confiar totalmente em suas leis.
Só o fato de Olivia estar em um universo igual ao nosso, mas com pequenas
diferenças, já quebraria vários limites dessa área que é objeto de estudo por milhares
de cientistas - a policial, no caso, tinha uma habilidade que a permitia usar buracos
de minhoca para transitar entre os mundos. E mesmo que não possamos prever o
futuro, algumas pesquisas recentes conseguiram o impossível: ir contra as regras
impostas pela física. Conheça abaixo cinco desses estudos.
Máquinas de movimento perpétuo

Hoje, qualquer dispositivo eletrônico ou industrial precisa de energia para se mover


e manter em funcionamento, mas a ideia de aparelhos que podem operar sem a
necessidade de um poder externo tem sido estudada há séculos. Leonardo da Vinci,
por exemplo, trabalhou em vários projetos envolvendo uma roda de movimento
contínuo; o filósofo e químico Robert Boyle, por sua vez, imaginou um garrafão-
funil que se alimenta sozinho, enquanto o teólogo Blaise Pascal inventou a roleta.
Gadgets que conseguem se mover por conta própria e sem parar ofendem todos os
tipos de leis da física, principalmente as leis da termodinâmica, que estudam os
efeitos da mudança de temperatura, volume e pressão em escalas macroscópicas de
sistemas físicos. Contudo, o teórico Frank Wilczek ganhou um Prêmio Nobel de
Física ao apresentar o chamado "cristal do tempo", uma nova forma de matéria em
que os átomos seguem um padrão de repetição (como já acontece em outros
cristais), só que no tempo. Resumindo: são materiais que repetem eternamente seu
movimento no tempo sem uma fonte de energia externa.
Desde então, alguns grupos de cientistas já conseguiram comprovar em laboratório
que a criação de cristais do tempo é possível, e que sua utilização poderia
revolucionar áreas como tecnologia e computação quântica.
Fonte: Caio Carvalho. 5 coisas improváveis das leis da física que a ciência provou
serem viáveis. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/fisica/116664-5-
coisas-improvaveis-leis-fisica-ciencia-provou-serem-viaveis.htm. Acesso em: 8 jun.
2022.
Ou seja, numa combinação híbrida, em que equipamento de movimento
perpétuo com a combinação de outros elementos é possível a ideia prosperar e tornar
viável está concepção.
d) Metodologia
Na metodologia os resultados indicaram, de forma satisfatória dados
suficientes, tanto em quantitativo, como em qualitativo para subsidiar a pesquisa e seu
encaminhamento.
Também se contou com a técnica de parágrafos e da sistematização da escrita e
do pensamento, contribuindo para o encaminhar dos objetivos e da problemática
elegida.
Com isto, firmou-se o entendimento que a temática do moto-perpétuo, fascinou
e ainda fascina um número significativo ou mesmo uma legião de cientistas, pensadores
e inventores na busca de uma máquina que tenha movimento perpétuo, em especial com
a nova concepção do teórico Frank Wilczek, com o chamado “cristal do tempo”, que
compreende uma nova forma de matéria, que se repete de forma eterna seu movimento
no tempo sem uma fonte de energia externa. O estado de repouso é como fosse o estado
constante de movimento.
A ideia do “cristal do tempo” associada a outros mecanismos, num sentido
híbrido, pode-se resultar em geração e transformação de energia elétrica com qualidade,
baixo custo e acessível, de modo a garantir energia limpa e sustentável para todos. O
que asseguraria dignidade da pessoa humana e a cidadania.
Assim, os resultados encontrados indicam que a concepção do moto-perpétuo
ou movimento continuo, foi e é uma ideia que fascina, mesmo contrariando as Leis da
Termodinâmica, as pesquisas e concepções foram avançando, até que Frank Wilczek,
apresentou a concepção do chamado “cristal do tempo”, no qual se tem um estado
constante de movimento, com isto redefine o moto-perpétuo, e significado, com a
associação de outras fontes de energia elétrica, estabelecendo um sistema híbrido, que
permitisse o movimento perpétuo e, por consequência, a compreensão para o mundo
autossustentável com dignidade humana e cidadania.
Dos resultados passa a discussão.

7 Discussão
A discussão, em texto científico, compreende o momento em que o
pesquisador se faz presente, promovendo um diálogo entre as fontes ou referências
encontradas, o objeto de estudo, o objetivo estabelecido, a problemática ou problema de
pesquisa, a solução e, sobretudo, a visão crítica e reflexiva sobre a temática e seu
percurso metodológico. É o momento em que se faz o alinhamento entre o apresentado
em cada tópico, sua coerência interna e a preparação para adentrar nas conclusões.
Isto se confirma no texto de Ángel Hernando Gómez que diz:
A importância de uma boa Discussão
Apesar de que uma das partes em que se estrutura um manuscrito científico é a
Discussão, tal como reconhece o formato IMReD (Introdução, Método, Resultados e
Discussão) para a organização do artigo científico entre os investigadores, muitas
vezes encontramos que esta é omissa. Não falamos apenas de trabalhos de fim de
licenciatura, de mestrado ou de outros relatórios de investigação, onde raramente
surge, mas em muitos dos artigos de investigação submetidos à avaliação de revistas
científicas.
Todos os artigos que apresentem os resultados de uma investigação têm que concluir
numa seção de discussão de resultados e conclusões. Estas secções do artigo não
devem ser confundidas, uma vez que respondem a três perguntas claras: o que foi
encontrado?, para a secção de Resultados; que significado tem o que se encontrou?,
quando nos referimos à secção de Discussão, e quais são os achados mais
importantes do nosso trabalho? Não devemos confundir a discussão dos resultados
com as conclusões, uma vez que respondem a duas perguntas diferentes. Também
não a devemos confundir com os Resultados, que servem para apresentar os dados
obtidos, ou seja, apresentar aquilo que encontramos da forma mais objetiva possível,
sem a presença de qualquer opinião ou interpretação.
Para a elaboração da discussão utilizamos frases do tipo: “Os resultados obtidos
confirmam… e estão na linha de…”, “Além disso, encontramos na nossa pesquisa
que…são vários os trabalhos que mostraram previamente esta relação…”, “A nossa
proposta apresenta semelhanças…”, “… o que coincide com o encontrado na
maioria de trabalhos…”, “Além disso, como se verifica no nosso estudo e
recomendam outros trabalhos…”, “Não pode dizer-se que estes resultados sejam
inesperados, dado que há uma evidência empírica acumulada…” Frases como estas
ou semelhantes nos permitem situar os resultados encontrados dentro do quadro
teórico prévio.
Ao realizar corretamente a secção da Discussão, o que fazemos é interpretar os
resultados obtidos e as suas implicações. Confrontamos os nossos resultados com os
que previamente foram apresentados na Introdução, onde estabelecemos o “estado
da arte” da temática sobre a qual investigamos. Principalmente, o que fazemos nesta
seção é comparar os resultados obtidos no nosso trabalho com os resultados obtidos
em anteriores pesquisas. Isso nos permite situá-los no contexto dos antecedentes da
investigação, ou seja, situar os nossos dados entre as ideias atuais sobre o tema
pesquisado (que, obviamente, terá sido identificado no quadro teórico).
Ao realizar a Discussão temos de estabelecer com clareza, caso isso aconteça, quais
os dados contradizem os nossos resultados ou quais as investigações prévias,
apresentadas no quadro teórico, poderiam ser refutadas. Cabe indicar ainda se os
nossos resultados coincidem com os encontrados anteriormente, e se complementam
ou atualizam algumas daquelas investigações. E, certamente, se for o caso, quais são
as novidades encontradas após a análise dos resultados obtidos. Portanto, na
Discussão comparamos e contrastamos os nossos resultados com os objetivos e/ou
as hipóteses que tínhamos proposto e com o modelo teórico que sustenta a nossa
investigação, interpretamos os resultados e, se possível, fazemos generalizações.
Algumas publicações introduzem também neste ponto as Conclusões (na epígrafe
“Discussão e conclusões”), aqui, é feita uma recapitulação dos principais resultados,
que não se limita a um conjunto de frases, como se faz no resumo. Agora, realizar-
se-á uma exposição clara sobre os contributos da nossa investigação. Não devemos
confundir a discussão dos resultados com as conclusões, nem, como dissemos,
repetir textualmente o que foi dito no resumo. Nas conclusões apresentaremos as
principais contribuições da nossa pesquisa que dependem, obviamente, dos
resultados e da análise realizados, tendo em conta tanto o quadro teórico como os
objetivos a que nos tínhamos proposto. Neste ponto há um contributo fundamental
do pesquisador, dado que as conclusões são obtidas a partir de algo mais que os
simples dados registados. É preciso destacar os principais contributos da nossa
pesquisa, e para isso usamos frases do tipo: “Os resultados deste estudo permitem
extrair algumas conclusões face a uma possível intervenção. A primeira é
constatar…”, “Assim, uma primeira conclusão que se pode extrair do estudo face à
intervenção…”, “Tendo em consideração os resultados deste estudo pode-se
concluir que…”, “Outro resultado deste estudo que vale a pena destacar…”, etc.
Fonte: Ángel Hernando Gómez – Tradução: Lola Lerma Sanchis
(UMinho/Portugal). A importância de uma boa Discussão.
https://doi.org/10.3916/escola-de-autores-076. Disponível em:
https://www.revistacomunicar.com/wp/escola-de-autores/a-importancia-de-uma-
boa-discussao/. Acesso em: 9 jun. 2022.
O que se infere que a discussão assume o ponto de convergência entre o
percurso da pesquisa, a definição do objeto de estudo, a problemática, a solução, o
método e resultados, dialogando com o pesquisador e se preparando para o tópico da
conclusão. É o tópico de amarração das ideias e pensamentos encontrados e posto em
discussão.
Para construir o percurso da discussão, de forma inicial, buscou recuperar a
síntese do objeto de estudo, o problema, a solução e a metodologia. Pontos que se
passam a discorrer:
a) Engenharia Física em Equipamento de Movimento Perpétuo
Na construção do objeto de estudo destacou-se a perspectiva da Engenharia
Física em equipamento de movimento perpetuo, vez que o predomínio e a aproximação
temática com os preceitos e as leis da física encontravam uma zona de conforto ou
desconforto investigativo.
No percurso investigativo a história revelou que o desafio de construir uma
máquina de movimento perpétuo ou continuo foi empreita e desafio de personalidades e
gênios da humanidade como Leonardo da Vinci, Bhaskara e outros tantos. Ainda que a
ideia não logrou êxito, a ciência mantém a temática na agenda, tanto é, que Frank
Wilczek, afirma sobre a possibilidade ou viabilidade da máquina com “cristais do
tempo”, vez que seus movimentos não dependem de energia, colocando seu ciclo em
um percurso interminável. Logo, a ideia, do moto-perpétuo ou continuo, se tem na
agenda da ciência e não pode o profissional, em especial, quem busca soluções, como é
a Engenharia e a Engenharia Física, de modo especial.
As descrições sobre a “roda de movimento perpétuo”, vídeos, desenhos e
maquetes sinalizam que a teoria que visualizam a energia dentro do sistema, mesmo que
as leis da física depõem contra, a concepção e as variáveis de modelos e propostas
indicam caminho de viabilidade, vez que se comprovam que as Leis da Termodinâmica
podem ter exceções.
A insistência na ideia de moto-perpétuo é que ela, máquina ou equipamento, é
uma alternativa de geração ou produção de energia elétrica sem impacto socioambiental
e, sobretudo, autossuficiente, o que resgata a dignidade da pessoa humana e sua
cidadania, pelas condições que passa a ofertar em energia limpa, de baixo custo e
acessível a todos, sem investimentos significativos de seu montante.
Além, da proposta dos “cristais do tempo”, e as concepções de disponíveis
impraticáveis de Motos Perpétuos surge a interação colaborativa, com uma visão híbrida
no qual o equipamento ou máquina assume a integralidade com duas ou mais formas de
geração e produção de energia elétrica. Como são os carros elétricos híbridos, que usam
a combinação entre motor a combustão e motor elétrico, apenas o motor elétrico e
aquele que combina motor elétrico, células de combustível, bateria e tanque de
hidrogênio.
A noção do híbrido ou de fontes combinada na geração de energia elétrica, no
qual se visualiza uma concepção flex que conjuga motores e equipamentos
compensadores de perca de energia que possa ocorrer dentro do sistema. É a afirmação
dos conjugados, híbridos e a diversidade. Passando a ter uma nova concepção de usina
de geração de energia elétrica. A máquina apresentada, ainda que numa concepção de
desenho e não de protótipo, serviu como base reflexiva que a ideia, ainda é viável e
possível de se realizar.
b) Incompreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade
Humana e Cidadania
A incompreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, em especial, em sociedade tecnológica, cuja dependência da energia elétrica
e o próprio desenvolvimento humano, social e econômico se volta para a capacidade de
geração de energia, todavia, sem que tal expansão possa agredir ou comprometer o meio
ambiente e a sustentabilidade. Com isto, tem-se a problemática da pesquisa que se
encontra definido na seguinte pergunta: a Engenharia Física pode atuar em
equipamento de movimento perpétuo, superando as dificuldades das Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida para fins de geração de
energia elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade humana e a
cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Percebe-se que a problemática, traz de forma implícita três questões de fundo
que são: a) Engenharia Física pode atuar em equipamento de movimento perpétuo?; b)
pode superar as dificuldades das Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a
combinação híbrida para geração de energia elétrica?; e c) gerar energia elétrica de
modo autossustentável e que assegure a dignidade humana e a cidadania, com
qualidade, baixo custo e preço justo?
Está incompreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania precisa ser equacionada pelo profissional da Engenharia Física. E um dos
indicadores é a moto perpétua combinada com outros equipamentos para geração de
energia elétrica, conforme preconiza os objetivos da Agenda 2030, da ONU.
c) Compreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade Humana
e Cidadania
Em um sentido técnico-científico, a pesquisa sinalizou que os profissionais de
Engenharia Física podem e devem se envolver com máquina e equipamentos de moto-
perpétuo, sobretudo, na busca e no avanço da resolução da superação das Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, como já sinalizou Frank Wilczek (Mineola, 15 de maio
de 1951) é um físico estadunidense, que recebeu o Prêmio Nobel de Física de 2004, pela
descoberta da liberdade assintótica na teoria da interação forte.
A ideia de Frank Wilczek, recebeu um reforço significativo com “os
pesquisadores Philipp Frey e Stephan Rachel, da Universidade de Melbourne,
conseguiram simular cristais do tempo com tamanho de 57 unidades quânticas”. O que
veio a ser confirmado em 2016, com uso de computadores quânticos, pode-se observar
os experimentos das teorias de Frank Wilczek, “que se mostraram não apenas
possíveis, como também testáveis”.
Com isto, traz uma compreensão e viabilidade do moto-perpétuo ser parte
híbrida na transformação e produção de energia elétrica, para o mundo autossustentável,
no qual o desenvolvimento e proteção e recuperação do meio ambiente e dos seres vivos
sejam prioridades.
Indicando que a ideia de equipamento de movimento perpétuo estabelece uma
compreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e cidadania, o que
poderia ser alcançado com uma unidade integral e de complementariedade de fontes e
equipamentos híbridos, de modo a superar as Leis da Termodinâmica e da Lei Áurea da
Mecânica. Isto se confirma nas tendências dos veículos de natureza híbrida. Possuindo,
por exemplo, dois motores para impulsionar ou tracionar o veicula em sua combinação,
com um motor a combustão e um motor elétrico, utilizados em uma combinação de
parceria.
d) Metodologia
Na metodologia estabelecida, a pesquisa foi a investigação bibliográfica, no
qual permitiu uma investigação abrangente sobre a temática, vez que a literatura se
apresentou, nos bancos de dados, sempre referências e conteúdo de forma significativa
para o entendimento da matéria.
Também se subsidiou de pesquisa em vídeos, pois, o movimento e a simulação
do equipamento ou moto-perpétuo contribuíam para visão e o potencial da ideia. Ainda
que com a devida cautela, vez que encontrou vídeos com informações ou cortes que
induzia a erro diante da apresentação ou filmagem. Todavia, também, encontrou um
significativo montante de vídeos fazendo o trabalho de testar e transmitir as impressões
de seus experimentos, sobre o moto-perpétuo e o funcionamento do mesmo.
Com isto, a metodologia cumpre um papel significativo, no contexto da
pesquisa, pois revela caminho, indica o percurso registrado, e permite a reconstrução do
percurso realizado, de modo a autorizar que outros pesquisadores, mediante da coleta de
dados possam compreender a visão e perspectiva do objeto de pesquisa, no caso, moto-
perpétuo numa reavaliação técnica científica do potencial para integral seu uso na
geração de energia elétrica, na inclusão do “movimento perpétuo”.
Inclusive a opção metodológica, permitiu a aquisição de uma máquina perpétua
ou movimento continuo para formar o juízo de valor e grau de aceitabilidades que o
mundo vem ocorrendo.
E como resultados obtidos durante a pesquisa, cuja somatória dos dados
permitiu condições de inferir, diante dos materiais coletados, uma projeção em face dos
objetivos e do problema estabelecido. Com isto, os resultados como aporte de discussão,
indicou que a cinética, força sobre os movimentos dos corpos, em uma combinação ou
modelo híbrido, pode, dentro da grandeza física, constituir uma nova fonte de produção
de energia limpa, cujo base de insumo seja a própria energia inicial e dela decorrer
dentro dos pressupostos de produção autossustentável, associada ao uso dos
movimentos perpétuos a de outros equipamentos e máquinas que seus vetores e
unidades possam, diante da soma dos esforços, troca de energia e a própria
potencialização ter uma resultante capaz de gerar e produzir energia elétrica limpa e
sustentável, com preço justo e acessível a todos.
Isto é possível, não só pelas inúmeras tentativas frustradas de alcançar uma
máquina de movimento perpétuo, vez que a física se renova, em particular com as
tecnologias e os recursos atuais, surge ideias, como a de Frank Wilczek, com os
“cristais do tempo”, além dos modelos produzidos, cuja possibilidade de unificar um
modelo híbrido, não só pela inteligência humana, mas, também com auxílio da
inteligência artificial e programa de simuladores virtuais, um avanço que sai do papel e
caminha para a construção de protótipo com os devidos ajustes necessários.
A Engenharia Física, diante de equipamento de movimento perpétuo, em
especial, no que tange sua formação profissional e conhecimentos, pode-se habilitar em
projetos desta natureza, vez que possui todos os requisitos de formação.
As experiências de fracasso são nortes para não se repetir os mesmos erros,
porém, o insucesso de um experimento não pode ser determinação final para que a
ciência não continue a descobrir outros caminhos, modelos e designer para máquina e
equipamento de moto-perpétuo.
Com o surgimento da noção “híbrida” os modelos podem assumir dimensões
diversas e inimagináveis até então praticadas. Os modelos e desenhos de Leonardo da
Vinci, bem como outros tantos, são base propulsora para a continuidade da ideia,
aprimorando em modalidades de fusão como de duplicar em híbrido. Um exemplo de
fusão de ideia disto seria:
E a concepção de um moto-perpétuo híbrido pode ser uma realidade na
produção de energia elétrica.
O reforço da incompreensão, ou exclusão da ideia de moto-perpétuo, para o
mundo autossustentável, que possa ter energia limpa e acessível atinge e fere a
dignidade humana e cidadania, pois, está incompreensão ou desistência da ciência
coloca em primazia o desafio da inteligência humana em prol do semelhante e do
planeta que se habita.
Por outro lado, a busca da compreensão para um mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, exige o empenho de todos profissionais, em especial,
aos profissionais da Engenharia e da Engenharia Física, pelo preparo e as condições de
conhecimento, e por consequência atender a Agenda 2030 da ONU, no quesito
“Energia Limpa e Acessível”, o que garante e assegura o respeito aos Direitos Humanos.
Por fim, firma-se o entendimento que aquilo que é improvável para as Leis da
Física a ciência vem provando ser viável e testável, como é o caso dos “cristais do
tempo”.
E com os avanços, e as possibilidades da metodologia é possível alcançar uma
reflexão com grau de aprimoramento constante.
Desta forma, a Engenharia Física, pode atuar em equipamento de movimento
perpétuo, com uma compreensão para o mundo autossustentável que pode propiciar a
dignidade humana e a cidadania, ao se pensar fontes de energias híbridas.
Estabelecendo, pela Engenharia Física, como ponto de partida, equipamento de
movimento perpétuo para poder gerar, transformar e produzir energia limpa e
sustentável, sem olvidar que um moto-perpétuo de forma pura e simples, nem sempre
alcança a viabilidade de produção de energia em escala, o que pode ser ou ter sua
complementariedade a partir de um sistema híbrido.
Veja que a questão problema: a Engenharia Física pode atuar em
equipamento de movimento perpétuo, superando as dificuldades das Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida para fins de geração de
energia elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade humana e a
cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo? Pode encontrar sua viabilidade e
superação das Leis da Termodinâmica e da Mecânica com os respaldos dos avanços da
ciência, sem esquecer que o conhecimento é uma construção da própria humanidade em
seu tempo de existência. O que poderia ter uma geração de energia elétrica de modo
autossustentável e que permite a dignidade humana e a cidadania, com qualidade, baixo
custo e preço justo.
A solução proposta indica que a ideia de equipamento de movimento perpétuo
permite uma compressão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, a partir da integralidade ou complementariedade de fontes de energias
híbridas, sem desprezar ou focar as Leis da Física, mas, enfatizar os domínios e as
conquistas da ciência como é o caso dos “cristais do tempo”.
Tem-se como objetivo compreender, a partir da perspectiva da Engenharia
Física, cujo sentido é buscar solução aos problemas sociais e individuais ou coletivos,
pautando-se em equipamento de movimento perpétuo que possa ou passa a produzir
energia elétrica autossustentável com a contribuição para a dignidade humana e
cidadania, com seus resultados.
Este objetivo foi alcançado no momento que se identificou uma viabilidade que
rompe com as Leis da Termodinâmica e da Mecânica, surgindo pela ciência uma nova
concepção, no caso, “cristais do tempo”, bem com a dimensão híbrida na composição
de máquinas, motores e equipamentos.
Reafirma que a ideia ou concepção da moto-perpétuo ou máquina de
movimento perpétuo foi e é um ideário que persegue a compreensão para o mundo
autossustentável com dignidade humana e cidadania – com fontes de energias híbridas,
vez que a energia elétrica assume relevância social, econômica e ambiental, o que
coloca a questão na categoria de Meta na Agenda 2030 da ONU.
O que conduz a discussão com a descoberta de Frank Wilczek, com o chamado
“cristal do tempo”, que coloca em xeque as Leis da Física, que até então eram
obstáculos a efetivação concreta da ideia da máquina de movimento perpétuo.
Somando-se a isto, a possibilidade de fusão e, sobretudo, de equipamentos e máquinas
de natureza híbrida em seu funcionamento. Ganhando, a discussão, com isto, um novo
capítulo a ser desenhado pelos profissionais da Engenharia Física. E ao mesmo tempo,
permitindo que a moto-perpétuo possa incorporar no contexto social e dela se projetar
para o mundo autossustentável com dignidade humana e cidadania, como também, de
ser fontes de energia elétrica híbrida.
Assim, a Engenharia Física em atuação com equipamento de movimento
perpétuo, impõem como compreensão para mundo autossustentável com dignidade
humana e cidadania, vez que alcançada um grau de funcionamento, pode ser fonte de
energia elétrica híbrida, e por consequência fazer o cumprimento da Meta da Agenda
2030, da ONU, em atender a geração de energia limpa e acessível.
Da discussão passa para as conclusões.

8 Conclusões
Nas conclusões tem-se que a contribuição efetiva da Engenharia Física, em
especial, pelo domínio da área de conhecimento, possa reinventar equipamento de
movimento perpétuo, de modo a permitir a compreensão para o mundo
autossustentável, o que poderia conduzir tais benefícios para à sociedade, ao bem-estar
de todos, a composição da matriz energética, ao resgate da dignidade humana e a
cidade, em especial se estabelecer como fontes de energias híbridas.
Por sua vez o objeto de estudo, tendo como base a Engenharia Física, que se
volta a preocupar com equipamento de movimento perpétuo, mesmo diante do
obstáculo das Leis da Física, a concepção da ideia do movimento contínuo
transformaria em energia elétrica. Destacando que a ideia é um equipamento agregado
com a noção híbrida, o que pode ser possível pensar, a partir do moto-perpétua na
geração de energia elétrica com a integração e combinação híbrida com outras fontes e
fatores de produção e geração de energia elétrica. A exemplo do modelo e desenho
proposto no tópico 2. No qual o movimento inicial pela gravidade, seguido por tração,
atração do eletroímã ou pela rotação de um motor, permite o salto e retorno à base,
movimento que se repete. E com a utilização de piso de placa de piezoelétrica, suportes
e trava, permite de forma híbrida a geração e transformação em energia elétrica. Tem-se
que a Engenharia Física se permite refletir e compreender o funcionamento e
operacionalidade de equipamento de movimento perpétuo.
Todavia, surge a problemática da incompreensão para o mundo
autossustentável, e os profissionais da Engenharia Física, poderia pensar, de forma
efetiva, a busca de uma fonte de energia híbrida, partindo da concepção de equipamento
moto-perpétuo, ou de movimento continuo, que permitisse a geração e, sobretudo, o
acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável. E ainda, que se assegura o
acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de fornecimento
de energia limpa. O que resgataria a dignidade humana e cidadania a quem não tem
acesso à energia a um preço justo.
Como solução, o entendimento da máquina moto-perpétua em si, no estado da
arte, não tem seu funcionamento ou possibilidade de geração de energia elétrica, diante
da primeira e segunda Lei da Termodinâmica e da Lei Áurea da Mecânica. No entanto,
a combinação de equipamento de movimento perpétuo e a compreensão para o mundo
autossustentável, permite visualizar ou mesmo alcançar a geração de energia. E
conseguindo a geração de energia pode-se obter um resgate da dignidade humana e
cidadania em condição de fornecer energia elétrica para todos a um preço justo e com
acesso, a partir de fontes de energias híbridas.
Pela metodologia da pesquisa bibliográfica, inferiu-se que a máquina de
movimento perpétuo não tem registro de sucesso ou que de fato venha a funcionar em
decorrência das Leis da Física, todavia, as notícias que Frank Wilczek, com os “cristais
do tempo”, como também as afirmações dos pesquisadores Philipp Frey e Stephan
Rachel, conseguiram simular “cristais do tempo”, com tamanho de 57 unidades
quânticas. O que revela ser possível e testáveis, e por consequência a efetivação real e
empírica de uma máquina com movimento perpétuo.
No que tange aos resultados encontrados, a concepção do moto-perpétuo ou
máquina de movimento continuo, é uma ideia que fascina e gera desafio, pois, mesmo
contrariando as Leis da Termodinâmica, a ciência vem apresentando elementos que
rompe com está zona de conforto e contradiz estas Leis. É o caso do físico Frank
Wilczek, que apresentou os “cristais do tempo”, ainda como teoria, porém, os
pesquisadores Philipp Frey e Stephan Rachel, conseguiram simular “cristais do tempo”,
com tamanho de 57 unidades quânticas, o que deixa uma concepção teórica para uma
concepção possível e testável. O que reativa a noção de associar, o moto-perpétuo, de
forma híbrida a permitir uma compreensão para o mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, na medida que se possa gerar energia limpa e acessível,
com preço justo e de qualidade.
Esta preocupação, que os profissionais de Engenharia Física, podem apresentar
uma solução, por meio de máquina ou equipamento de movimento perpétuo, no qual
impõem a compreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, pois, pode alcançar um grau de funcionamento em que se tem uma fonte de
energia elétrica híbrida, e por consequência, contribuir com o cumprimento da Meta da
Agenda 2030, da ONU, que é atender a geração de energia limpa e acessível.
O sentido e objetivo da pesquisa é compreender, a partir da perspectiva da
Engenharia Física, se o equipamento de movimento perpétuo pode gerar ou produzir
energia elétrica autossustentável com a contribuição da dignidade humana e cidadania,
em seus resultados. O que num segundo momento, a pesquisa indicou a viabilidade da
proposta, de se ter uma máquina híbrida com propulsão em movimento perpétuo e que
gerasse energia elétrica. Isto se confirmou com a tese do físico Frank Wilczek, com os
“cristais do tempo”, e a validação de Philipp Frey e Stephan Rachel, ao demonstrar que
os “cristais do tempo”, são possíveis e testáveis.
O que resultou na retomada da pergunta problema de pesquisa, qual seja: a
Engenharia Física pode atuar em equipamento de movimento perpétuo, superando as
dificuldades das Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida
para fins de geração de energia elétrica de modo autossustentável e que permite a
dignidade humana e a cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Como resposta ao problema firma-se o entendimento, que até a descoberta de
Frank Wilczek, com os “cristais do tempo”, e a confirmação de Philipp Frey e Stephan
Rachel, conseguiram simular “cristais do tempo”, a ideia do moto-perpetua, como
máquina ou equipamento, tinha uma barreira ou dificuldade pelas Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, porém, o quadro atual, indica que os profissionais de
Engenharia Física, pautados na ciência, pode recuperar o conceito de moto-perpétuo,
sobretudo, com a combinação híbrida para criar uma máquina de geração de energia
elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade humana e a cidadania, com
qualidade, baixo custo e preço justo.
Está inferência e novo desafio, não só para os profissionais de Engenharia
Física, mas, para as Engenharias que devem aceitar sempre o desafio de encontrar
soluções aos problemas sociais, e a questão da produção de energia elétrica
autossustentável e que permite a dignidade humana e a cidadania, com qualidade, baixo
custo e preço justo, e ainda que respeita os pressupostos e a Meta da Agenda 2030, da
ONU, é uma alternativa viável e que se enquadra no sentido de atender as vertentes
sociais, econômicas e ambientais. O que torna uma alternativa viável e factível, com as
novas projeções dos “cristais do tempo”, e visão híbrida que se predomina nas
tecnologias atuais.

9 Referências
ARTSLIFE. Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo. A curadora Andrea
Bernardoni conta a exposição. Disponível em:
https://artslife.com/2019/10/16/leonardo-da-vinci-moto-perpetuo-museo-galileo-andrea-
bernardoni/. Acesso em: 23 maio 2022.
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The ball guides are attached to the crossed legs that are set on the seesaw balance board
https://br.pinterest.com/pin/211174973081370/

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