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Resumo:
Trata-se da Engenharia Física na potencialização de equipamento de movimento perpétuo, advindo
dos preceitos da cinética, sendo compreendido para o mundo autossustentável, sobretudo, na
geração de energia elétrica de fontes híbridas, de maneira a ter um instrumento acessível e que
possa contribuir na dignidade humana e na cidadania no que tange ao fornecimento de energia
elétrica, de modo autossustentável, renovável e limpa ao meio ambiente. A preocupação com o
meio ambiente, a sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais, alternativa de produção
de energia autossustentável. O objetivo é compreender, a perspectiva da Engenharia Física,
equipamento de movimento perpétuo que passa a produção de energia elétrica autossustentável
com a contribuição para a dignidade humana e cidadania, com seus resultados. A metodologia de
pesquisa foi a bibliográfica em bancos de dados oficiais, bem como a investigação de vídeos
demonstrando o funcionamento de equipamentos e a observação empírica do equipamento elegido
para a reflexão teórica. Os resultados encontrados indicam que a cinética, em particular, a energia
cinética, como grandeza física, planejada e combinada pode ser uma fonte de produção de energia
elétrica, pelo uso dos movimentos perpétuos e do planejamento de percurso com vetores e
unidades precisa, pode-se ter um equipamento autossustentável, com energia limpa e fontes
híbridas. As conclusões apontam para efetiva contribuição da Engenharia Física em equipamento
de movimento perpétuo, cuja compreensão sinaliza para o mundo autossustentável, por
consequência benefício à sociedade, ao bem-estar, a composição da matriz energética, a dignidade
humana e a cidadania, pautada em fontes de energias híbridas.
1 Introdução
A Engenharia Física, com ênfase na potencialização de equipamento de
movimento perpétuo cuja dimensão busca a superação das Leis da Termodinâmica (1ª
Lei estabelece a conservação de energia em qualquer transformação; 2ª Lei estabelece
condições para que as transformações termodinâmicas possam ocorrer
espontaneamente), como também a denominada Lei Áurea da Mecânica, no qual “o
trabalho aplicado é igual ou maior que o trabalho realizado”. O que sinalizaria para a
impossibilidade de existir moto-contínuo ou máquina de movimento perpétuo
(perpetuum mobile). Sobretudo, nos preceitos da cinética, em especial destinação, para a
geração de energia elétrica. Tal propositura indicaria como sendo compreendido para o
mundo autossustentável, o que se atribuiria ao instrumento acessível e de contribuição
para a dignidade humana e na cidadania ao tratar do fornecimento de energia elétrica,
configurando o modo autossustentável, renovável e limpa ao meio ambiente.
Ainda que se tenha utopia, a ciência deve caminhar para a sociedade ideal, e
que as leis que a regem serem leis justas e comprometidas com o bem-estar da
coletividade. O que reafirma a preocupação com o meio ambiente, com a
sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais e as gerações futuras de modo a
buscar fontes alternativas de produção de energia autossustentável, pois, inegável que a
energia é um bem coletivo que propicia condições de dignidade, igualdade e demais
valores de um Estado de Direito, porém, a Engenharia Física deve se voltar, entre tantos
seguimentos e aplicação ao setor de produção de fontes de energia elétrica, no qual deve
ter qualidade, custos reduzidos e um preço justo. O que cumpre com sua finalidade e
existência na resolução de problema e encontro de soluções.
A Engenharia Física nos ditames e parâmetros das Leis da Termodinâmica,
poderia aceitar as condições que o atrito e outras forças dissipativas afastasse a
concepção de máquinas ou equipamentos de movimento perpétuo. E por consequência o
desacreditar na existência ou possibilidade de uma máquina geradora de energia
elétrica, todavia, a compreensão para o mundo autossustentável que propicia dignidade
da pessoa humana e a cidadania, exige a discussão sobre moto-contínuo, senão isolado,
mas, em conjunto com outras contribuições de modo a formular um conceito de geração
elétrica por sistema hibrido, que atenda a universalização das benesses que a energia
elétrica traz para a humanidade, e que as fontes de energias híbridas pode atender os
quesitos de qualidade, custo reduzido e preço justo. O que justifica a reflexão e
superação do paradoxo das teorias físicas com outras concepções ou em conjunto com
outras teorias.
A proposta não irá discutir ou rediscutir as Leis da Termodinâmica ou mesmo
romper com tais leis. A delimitação investigativa parte do ideal do moto-contínuo ou
máquina de movimento perpétuo com auxílio de outras fontes ou mecanismo que
possam propiciar a produção de energia elétrica a partir de fontes alternativas com
qualidade, custo reduzido e preço justo. Estabelecendo no conjunto uma concepção
híbrida na produção e geração de energia elétrica.
Estabeleceu como objetivo compreender, a partir da perspectiva da Engenharia
Física, e não da física pura ou aplicada, a dinâmica de equipamento de movimento
perpétuo que possa produzir ou passa a produção de energia elétrica para o mundo
autossustentável, com a combinação híbrida de fontes e que possa ter uma contribuição
para a dignidade da pessoa humana e a cidadania, com efeitos benéficos ao meio
ambiente e com seus resultados ao contexto social.
A questão problema se direciona para seguinte pergunta: a Engenharia Física
pode atuar em equipamento de movimento perpétuo, superando as dificuldades das
Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida para fins de
geração de energia elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade
humana e a cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Para responder ao problema de pesquisa estabeleceu três hipóteses que são:
a) equipamento ou máquina de movimento perpétuo, não existe em decorrência
da violação da primeira e segunda Lei da Termodinâmica e da Lei Áurea da Mecânica,
o que não viabiliza seu funcionamento para geração de energia elétrica;
b) a Engenharia Física, pela liberdade e campo de atuação pode viabilizar a
produção de energia elétrica a partir de máquina de movimento perpétuo, ainda que com
obstáculo as Leis da Física, no entanto, a Engenharia Física pode encontrar meios e
alternativas de superar estas dificuldades;
c) a Engenharia Física pode, a partir da ideia de equipamento de movimento
perpétuo permite estabelecer uma compressão para o mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, a partir da integralidade ou complementariedade de
fontes de energias híbridas, sem desprezar ou focar as Leis da Termodinâmica, seja ela a
1ª Lei que estabelece a conservação de energia em qualquer transformação, como a 2ª
Lei que estabelece condições para que as transformações termodinâmicas possam
ocorrer espontaneamente, e de igual modo na combinação com Lei Áurea da Mecânica.
A metodologia de pesquisa foi a investigação bibliográfica, pautando-se nos
bancos de dados oficiais, ente eles o site Google Acadêmico, Domínio Público, Portal
Periódico Capes, Bibliotecas digitais e de pós-graduação, periódicos e livros. As
concepções das moto-perpétuas ou máquinas perpétuas, foram pesquisadas no
YouTube, pois, permitia a visualização de seu funcionamento, ainda que a devida
cautela, vez que poderia ocorrer edição. Para tanto, optou-se pela observação empírica
do equipamento elegido para a reflexão teórica, adquirido no site da Amazon, mesmo
tendo a ciência que se tratava de um brinquedo. Procedeu-se, ainda, pela análise
comparativa entre as fontes e suas possíveis combinações de modo a alcançar um
modelo de fonte híbrida.
Para compor a fundamentação teórica da pesquisa, pautou-se nos seguintes
autores e obras: Ángel Hernando Gómez – Tradução: Lola Lerma Sanchis
(UMinho/Portugal). A importância de uma boa Discussão; Bruno Vaiano. O que são
máquinas de movimento perpétuo; Catherine Pinheiro Dantas Lancellotti; Fabiana
Fonseca Caetano; Larissa Zink Carneiro Meira Bergamaschi; Rafael João Pedro
Scheremeta. Roda de Movimento Perpétuo; Caio Carvalho. 5 coisas improváveis das
leis da física que a ciência provou serem viáveis; Gabriela Siqueira Dias, Márcio
Eduardo Ribeiro da Silva, Mariele Maia Dourado, Glaucielle Celestina de Sá e Walmir
Jacinto de Sousa. Moto Perpétuo: uma alternativa para a geração de energia sem
impactos socioambientais e autossuficiente; e Jennifer Egues. Físicos da Austrália
criam maior cristal do tempo até o momento.
Ainda na concepção de
Físicos da Austrália criam maior cristal do tempo até o momento
05/03/2022 às 09:30
Na Austrália, físicos conseguiram formar o maior cristal do tempo já feito até o
momento. A simulação foi realizada de modo remoto, através da programação do
computador quântico da IBM nos Estados Unidos. Os cristais do tempo são uma
recente linha de pesquisa da física quântica, sendo um possível novo estado da
matéria que é bastante curioso, pois eles variam sua estrutura atômica não
somente em relação ao espaço, mas também no tempo.
Os pesquisadores Philipp Frey e Stephan Rachel, da Universidade de Melbourne,
conseguiram simular cristais do tempo com tamanho de 57 unidades quânticas!
Como comparativo, no ano anterior, pesquisadores do Google conseguiram fazer
simulações com o tamanho de até 20 unidades quânticas.
Frank Wilczek, ganhador do Prêmio Nobel e Físico teórico do Instituto de
Tecnologia de Massachusetts, foi o primeiro a refletir sobre a existência dos cristais
do tempo. No entanto, em 2012 sua teoria não foi bem recebida. Mas em 2016, com
o uso dos computadores quânticos, foi possível pela primeira vez, observar
experimentalmente as teorias de Wilczek, que se mostraram não apenas possíveis,
como também testáveis.
A pesquisa com os cristais do tempo traz avanços não somente para o campo da
Física, mas também demonstram toda a capacidade da computação quântica, que é
uma aliada de extrema importância para que mais estudos e experimentos possam
ser realizados, proporcionando ganhos em diversas áreas do conhecimento
científico.
Embora a simulação tenha obtido sucesso em formar um cristal tão grande, ainda há
muito o que ser feito para que o movimento, que tende a ser perpétuo, se mantenha e
seja estável. Tempo é a chave para novos avanços.
Fonte: Jennifer Egues. Físicos da Austrália criam maior cristal do tempo até o
momento. Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/234852-fisicos-
australia-criam-maior-cristal-tempo-momento.htm. Acesso em: 9 jun. 2022.
Nota-se que a ideia do “cristal do tempo” ganha reforço e se apresenta como
possíveis, como também testáveis.
O que conduz que a ideia ou concepção de máquina de movimento perpétuo
ainda é uma realidade a ser construída. Sua ideia, quando posto em confronto com as
leis da física indica sempre algo a ser conhecido e explorado. Razão por qual, a ideia,
mesmo não funcionando, causa fascínio pela racionalidade e o desafio.
Todavia, a Engenharia Física pode, a partir de uma perspectiva hibrida,
estabelecer um equipamento de movimento perpétuo, capaz de gerar energia por seus
movimentos e combinações. Focando num custo benefício de gasto e geração de força e
transformação em energia elétrica.
Em estudos de Catherine Pinheiro Dantas Lancellotti; Fabiana Fonseca
Caetano; Larissa Zink Carneiro Meira Bergamaschi; Rafael João Pedro Scheremeta,
sobre a “Roda de Movimento Perpétuo”, indica que:
O movimento perpétuo deveria ocorrer, pois, em teoria, as energias dentro do
sistema deveriam se conservar em todos os instantes. As bolinhas que caem dão à
roda energia cinética, que faz com que as bolinhas do outro lado sejam levantadas e
ganhem energia potencial, que será novamente transformada em cinética do outro
lado, criando assim, um sistema infinito.
Mas, devido à dissipação de energia em diversas formas, como térmica, sonora,
principalmente atrito, e pela colisão inelástica entre a estrutura da roda e as bolinhas
de gude, isso não ocorre. As forças externas também influenciam na
descontinuidade do movimento, por exemplo, a resistência do ar. Até mesmo os
sons ao redor podem alterar o sistema, uma vez que o som se propaga pela
movimentação das partículas do ar, as quais podem colidir na parede da roda.
De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica, toda energia é conservada, nunca
é criada ou destruída [2]. A Segunda Lei afirma que é impossível construir um
dispositivo que aproveite toda a energia térmica inicial e consiga transformá-la de
modo a ser utilizada [3]. Todos esses fatores são essenciais para concluir que a
energia continua se conservando, mas “foge” do sistema para o ambiente, reduzindo
o seu movimento até que pare.
Os cálculos foram apenas baseados em considerações justamente pelo fato de o
movimento perpétuo não existir.
Fonte: Catherine Pinheiro Dantas Lancellotti; Fabiana Fonseca Caetano; Larissa
Zink Carneiro Meira Bergamaschi; Rafael João Pedro Scheremeta. Roda de
Movimento Perpétuo. Unesp. Universidade Estadual Júlio de Mesquita. Campus de
Sorocaba. Laboratório de Física II. Disponível em:
https://www.sorocaba.unesp.br/Home/Extensao/Engenhocas/relatoriothorq_legal.pdf
. Acesso em: 11 abr. 2022.
A conclusão dos autores acima, de forma inicial, sinaliza para uma roda ou
ciclo entre energia cinética e energia potencial levando a um sistema infinito. Porém,
infere que as leis da física não permitiriam o movimento perpétuo. A conclusão não
condiz com a expectativa, mas, a noção de roda ou ciclo de energia é algo que agrega e
permite a condução de um equipamento de natureza hibrida e não puro, vez que as
conclusões não recepcionam a máquina de movimento perpétuo.
Os estudos de Gabriela Siqueira Dias, Márcio Eduardo Ribeiro da Silva,
Mariele Maia Dourado, Glaucielle Celestina de Sá e Walmir Jacinto de Sousa, em
“Moto Perpétuo: uma alternativa para a geração de energia sem impactos
socioambientais e autossuficiente”, traz a seguinte reflexão:
O moto perpétuo e suas variações tem como função por si só gerar energia auto
suficiente para si mesmo, fazendo a realização de um movimento sem fim, pois a
energia produzida pelo sistema é usada completamente pelo mesmo, não havendo
energia externa para a conclusão do seu movimento, além de não ter um fim após o
início pelo fato da energia inicial ser capaz o suficiente para permanecer com uma
cinética perpétua e dessa forma “gerar energia” para si mesmo.
Fonte: Gabriela Siqueira Dias, Márcio Eduardo Ribeiro da Silva, Mariele Maia
Dourado, Glaucielle Celestina de Sá e Walmir Jacinto de Sousa. Moto Perpétuo:
uma alternativa para a geração de energia sem impactos socioambientais e auto
suficiente. In.: Jornada de Iniciação Científica e Extensão. Instituto Federal do
Tocantins. Ciência para a Redução das Desigualdades – Campus Palmas. Disponível
em: https://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/jice/9jice/paper/view/9317/4133. Acesso
em: 11 abr. 2022.
A própria máquina ou moto-perpétuo, se funcionasse, para geração de energia
autossuficiente não seria capaz de gerar energia excedente, e sim energia para si mesmo.
Reafirma a ideia do moto-perpétuo, mas, descarta a possibilidade da geração de
energia. Esta concepção e observação permite despertar que uma máquina geradora de
energia devesse ter elementos de produção e controle de energia e não apenas a
repetição de um único movimento. O que sinaliza para a viabilidade de sistema híbrido
e combinativos de movimento continuo e variável, bem como a produção de energia
elétrica.
A máquina perpétua ou moto-continua por si só, e em razão das Leis da
Termodinâmica, não responde ou atende ao sentido de gerar energia elétrica, mas, a
tendência de combinação de motores ou equipamentos já se apresenta como forma
viável. É o caso dos veículos elétricos que possuem essa concepção híbrida que pode ser
associada ao movimento perpétuo e de forma efetiva gerar energia elétrica.
Ter a máquina de movimento perpétua como ponto de partida, associada a
outras fontes ou equipamentos, que se pode
No site do NeoCharge, traz no texto “Conheça os tipos de carros elétricos”,
uma visão híbrida de motores, que em sua combinação é capaz de movimentar um
veículo, como se discorre abaixo:
CONHEÇA OS TIPOS DE CARROS ELÉTRICOS
Assim como existem uma variedade de tecnologias disponíveis para os carros a
combustão, os veículos elétricos (também conhecidos como VE) podem acomodar
as diferentes necessidades de motoristas. A maior característica de um carro elétrico
é que ele pode ser colocado na tomada (plugue) para carregar através de uma fonte
de energia externa. Isto os diferenciam dos veículos elétricos híbridos, no qual
complementam um motor a combustão com a energia da bateria, mas não podem ser
carregados por uma tomada.
Existem três tipos básicos de veículos elétricos: os totalmente elétricos, híbridos e
híbridos plugin. Dentro de totalmente elétricos pode-se encontrar os elétricos a
bateria (BEV) e os carros elétricos a célula de combustível (FCEV). Estes são
carregados pela energia da rede, e também podem ter parte da bateria recarregada
pelos freios regenerativos, no qual reaproveitam um pouco da energia perdida na
frenagem do veículo.
5 Metodologia
A metodologia em pesquisa científica corresponde ao domínio de busca de
conteúdo a ser investigado, e ao mesmo tempo, registra o percurso da pesquisa de modo
que outros pesquisadores possam, não só conferir o caminho realizado, mas, também,
checar a credibilidade dos achados e concluídos na pesquisa.
Por estas razões, o registro do tópico da metodologia garante que a pesquisa foi
realizada e pode ser acompanhada em seu percurso, confrontando, no caso de pesquisa
bibliográfica e documental, quais foram os locais, sites e bancos de dados que se buscou
a informação, tanto para as citações, como para a formação das referências.
A metodologia de pesquisa foi a investigação bibliográfica no qual se apoio no
site Google Acadêmico, Domínio Público, Portal Periódico Capes, Bibliotecas digitais e
de pós-graduação, periódicos e livros.
Também se pautou em pesquisa no YouTube, para visualizar o funcionamento
e a compreensão dos mecanismos e das leis da física, como a observação empírica do
equipamento elegido para reflexão teórica, no qual foi adquiro no site da Amazon, ainda
que ciente de se tratar de um brinquedo. Isto não comprometia a reflexão, pois,
procedeu-se pela análise comparativa entre as fontes e suas possíveis combinações de
modo a alcançar um modelo, funcional-teórico, com base em fonte híbrida.
Buscou no Google Acadêmico as referências e os suportes teóricos de
relevância e credibilidade. O que se utilizou as palavras do título e subtítulo, com ênfase
nas expressões: movimento perpétuo e moto-perpétuo ou moto-contínuo.
Numa primeira análise, a expressão “movimento perpétuo”, gerou no Google
Acadêmico 55.700 ocorrências ou resultados, o que indicava para viabilidade de
material bibliográfico e suporte teórico da temática, inclusive relatos de experiência
similar a busca e utilização de movimento perpétuo em alternativa para geração de
energia. Como se confirma na imagem abaixo:
Por ter encontrado uma máquina no site da Amazon, fez-se a opção da compra
para compreender os detalhes, ângulos e funcionamento do equipamento:
Com o equipamento em mãos, pode proceder em uma avaliação e compreensão
do funcionamento, medidas e outros dados.
Todavia, a ideia ou concepção híbrida para geração de energia elétrica surge
com os avanços e notícias da indústria automobilística, que já faz uso de motores
híbridos, tecnologia que busca eficiência energética como o sistema start stop que
desliga o motor, enquanto não está em uso ou sendo exigido sua força.
A concepção de motores ou fontes de energia híbrida permite a combinação de
dois ou motores ou fontes de energia, capaz de produzir energia elétrica.
Assim, a metodologia de pesquisa, pautou-se na investigação bibliográfica,
documental, na análise de vídeos e na observação empírica de um equipamento dito
como “moto-perpétuo” que se encontra disponível no mercado. O que permitiu avançar
na concepção de um modelo de fonte de geração de energia híbrida, no qual se pode
combinar duas ou mais fontes de energia.
Da descrição da metodologia passa a indicar os resultados obtidos.
6 Resultados
Os resultados compreendem na somatória dos dados coletados ao longo da
pesquisa, sendo que diferencia sua apresentação, quando se trata de pesquisa
quantitativa e qualitativa. Como a pesquisa foi investigação bibliografia e de observação
empírica, os resultados, serão apresentados, em forma de síntese, evidenciando os dados
mais significativos e relevantes do ponto de vista de integrar, complementar e integrar o
texto enquanto unidade de pensamento.
Com isto, os resultados encontrados sinalizam que a cinética, força sobre os
movimentos dos corpos, em uma combinação ou em um modelo híbrido, pode gerar
uma grandeza física, se planejada e equilibrada como fonte de produção de energia
limpa, cujo insumo seja a própria energia inicial, conduzindo a uma produção
autossustentável, associada ao uso dos movimentos perpétuos e do planejamento de
percursos com vetores e unidades precisa.
E para organizar o banco de dados apoiou-se na sequência estabelecida pelo
sumário que foi a ordem do título e subtítulo. Com isto, passa a apresentar o objeto de
estudo, a problemática, a solução e a metodologia, conforme se segue.
a) Engenharia Física em Equipamento de Movimento Perpétuo
Na compreensão da Engenharia Física, encontrou-se na pesquisa, as
habilidades e competências dos profissionais de engenharia estabelecido na Resolução
nº CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, estabelecendo as seguintes
competências e habilidades gerias que são:
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades
gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de
engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e
ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
As competências e habilidades, evidenciadas por negritos, indicam, no agregar
específico do conhecimento da física no contexto da Engenharia Física. O que permite
inferir as preocupações com a máquina ou moto-perpétua, vez que seus princípios e
base de funcionamento são regidos pelas leis da física. E destaca-se que insistir em algo
que ainda não se revelou de forma efetiva, não significa que o fracasso seja um
indicador de se encerrar as pesquisas ou mesmos utilizar, na parte ou no todo de
preceitos que se intui viável ou factível.
A negativa da existência ou da possibilidade da máquina de movimento
perpétuo, tem sua consagração na exposição do texto abaixo:
O que são máquinas de movimento perpétuo?
São máquinas hipotéticas que reciclam infinitamente a energia gerada por si próprias
– algo impossível de acordo com as leis da física.
São máquinas hipotéticas que reutilizariam infinitamente a energia gerada por seu
próprio movimento. Ou seja: uma geringonça capaz de funcionar para sempre sem
ninguém espetá-la na tomada. Alguns inventores pensaram máquinas do tipo com o
único objetivo de provar que seriam possíveis. Outros tentaram criá-las com uma
finalidade prática.
É um objetivo louvável – até o matemático indiano Bhaskara projetou a sua em 1159
–, mas as máquinas de movimento perpétuo são impossibilidades epistêmicas, ou
seja: sua existência é impossível por princípio, não importa o quanto a tecnologia
avance. Isso acontece porque elas desobedeceriam a primeira e a segunda leis da
termodinâmica, que são dois pilares do funcionamento do Universo.
A primeira lei diz que a energia é uma coisa que não pode ser criada nem destruída,
apenas transformada. Se você criar uma máquina de movimento perpétuo para
manter uma lâmpada acesa, por exemplo, parte da energia disponível no sistema
inevitavelmente será dissipada pela lâmpada em forma de luz e calor. Essa energia
não pode voltar para a máquina para reiniciar o ciclo.
Por sua vez, a segunda lei diz que a entropia de um sistema (isto é, o grau de
desordem) sempre tende a aumentar. Um vaso, ao se quebrar, atinge um estado mais
desordenado – é impossível fazer com que ele volte à forma original sem gastar um
bocado de energia recolhendo os cacos e colando todos de volta nas posições
originais.
Mesmo que sua máquina não desobedecesse à primeira lei (por não ter nenhum
objetivo além de conservar toda sua energia) a energia que a mantém rodando
eventualmente se dissiparia por causa do atrito com o ar ou a fricção entre os
próprios componentes da máquina – e não poderia ser recuperada, em acordo com a
segunda lei. Afinal, para recuperá-la, você precisaria usar um mecanismo que, por
si, gastaria energia.
Em resumo: “Se a sua teoria desobedece a segunda lei da termodinâmica, eu não
posso dar nenhuma esperança a você; não se pode fazer nada além colapsar na mais
profunda humilhação”, escreveu Arthur Eddington em 1927.
Fonte: Bruno Vaiano. O que são máquinas de movimento perpétuo? In. Revista
Super Interessante. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/o-que-sao-
maquinas-de-movimento-perpetuo/. Acesso em: 23 maio 2022.
Todavia, firma-se o entendimento que a ciência se perpetua e se confirma,
ainda que seja na demarcação e comprovação que um experimento não seja possível de
sua realização, ou seja, a hipótese na ciência sempre está à disposição para confirmar ou
nega-la. Porém, ciente que o moto-perpétuo, em si, não gera e não conserva energia, em
razão que a máquina não observa a primeira lei, como também, desobedece a segunda
lei a termodinâmica. E com isto, a ideia, pura e simples, como afirma Arthur Eddington,
porém, associado a concepção híbrida é possível um arranjo funcional, em que a
Engenharia Física possa propor um equipamento de movimento perpétuo, cujo sentido
seja a produção de energia elétrica, no qual se tenha a compreensão para o mundo
autossustentável com dignidade humana e cidadania, projetado a partir de fontes de
energias híbridas ou combinativas.
Ainda como resultados, o fascínio do movimento perpétuo, sempre é retomada,
e com a proposta feita pelo desenvolvimento ou parte dele, atribui-se a Leonardo da
Vinci que se registra a seguinte notícia:
Leonardo e o movimento perpétuo. Desenhos e modelos expostos em Florença
14 de outubro de 2019
É possível reproduzir
artificialmente o movimento
perpétuo dos planetas? Esta
questão tem interessado
engenheiros e cientistas há
séculos. Entre eles, até mesmo
Leonardo da Vinci. Uma
exposição no Museo Galileo
reúne seus estudos sobre o
assunto.
A questão do movimento
perpétuo envolveu e fascinou o
mundo da ciência durante
séculos. De fato, foram muitos
os engenheiros naturais e
filósofos que, a partir da Idade
Média, foram confrontados
com a ideia de construir máquinas capazes de operar para sempre, reproduzindo os
movimentos das esferas celestes sem a aplicação de forças externas. Entre os que
mais exploraram a questão, demonstrando a impossibilidade do movimento perpétuo
na natureza, certamente estava Leonardo da Vinci. Uma exposição em andamento
no Museo Galileo, em Florença, dedica atenção aos seus estudos sobre o assunto.
Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo oferecem ao público uma emocionante
viagem pela produção do gênio toscano e dos principais protagonistas da pesquisa
sobre o movimento perpétuo, através da encenação de desenhos, maquetes de
dispositivos mecânicos e filmes. Uma jornada exaustiva e fascinante, também
enriquecida por uma seção inédita dedicada à realidade aumentada, para ver as
máquinas de Leonardo e outros cientistas em uma versão virtual.
Aberta até 12 de janeiro, com curadoria de Juliana Barone e Andrea Bernardoni, a
exposição é organizada pelo Galileo Museum em colaboração com Birkbeck –
University of London e Ravensbourne University. Promovida pelo Ministério da
Educação, Universidade e Pesquisa, a exposição faz parte das iniciativas promovidas
quinhentos anos após a morte do grande artista.
[Imagem de abertura: Leonardo da Vinci, Estudos de rodas perpétuas, Codex
Atlanticus, f. 1062r (1493-1495), detalhe]
Tradução livre.
Fonte: Sky Arte HD. Leonardo e il moto perpetuo. Esposti a Firenze disegni e
modelli. Disponível em: https://arte.sky.it/archivio/2019/10/leonardo-da-vinci-
mostra-firenze. Acesso em: 23 maio 2022.
Reforçando a tese que a temática recebeu e recebe atenção de personalidades
que se destacaram no mundo da física, da engenharia e das artes.
Ainda, no desdobramento da notícia acima, tem-se a origem do despertar da
ideia de Leonardo da Vinci no seguinte comentário:
Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo. A curadora Andrea Bernardoni
conta a exposição
No palco do Museo Galileo, em Florença, os desenhos e maquetes de Leonardo da
Vinci e os principais protagonistas da pesquisa sobre o movimento perpétuo. Até 12
de janeiro de 2020.
Desde a Idade Média a ideia de reproduzir o movimento perpétuo das esferas
celestes com dispositivos mecânicos estimulou a imaginação e a engenhosidade de
técnicos, engenheiros e filósofos naturais, que enfrentaram o desafio de construir
máquinas que, uma vez colocadas em movimento, pudessem funcionar
perpetuamente sem a aplicação de força. Um nó fundamental dessa história secular é
representado pelos estudos em que Leonardo da Vinci tentou estabelecer se é
realmente possível construir máquinas de movimento perpétuo.
No entanto, chegou à conclusão de que o movimento perpétuo não pode existir na
natureza, antecipando assim em mais de três séculos a demonstração definitiva da
verdade desse princípio fornecida por James Clerk Maxwell, protagonista da
afirmação da termodinâmica na segunda metade do século XIX.
A exposição "Leonardo da Vinci e o movimento perpétuo", com curadoria de
Juliana Barone e Andrea Bernardoni, é organizada pelo Galileo Museum em
colaboração com Birkbeck – University of London e Ravensbourne University, no
âmbito do projeto de investigação FISR "Science, history, company Na Itália. De
Leonardo a Galileu às 'casas' da inovação", promovido e apoiado pelo Ministério da
Educação, Universidade e Investigação, e conta com o patrocínio da Comissão
Nacional para a celebração dos 500 anos da morte de Leonardo da Vinci.
7 Discussão
A discussão, em texto científico, compreende o momento em que o
pesquisador se faz presente, promovendo um diálogo entre as fontes ou referências
encontradas, o objeto de estudo, o objetivo estabelecido, a problemática ou problema de
pesquisa, a solução e, sobretudo, a visão crítica e reflexiva sobre a temática e seu
percurso metodológico. É o momento em que se faz o alinhamento entre o apresentado
em cada tópico, sua coerência interna e a preparação para adentrar nas conclusões.
Isto se confirma no texto de Ángel Hernando Gómez que diz:
A importância de uma boa Discussão
Apesar de que uma das partes em que se estrutura um manuscrito científico é a
Discussão, tal como reconhece o formato IMReD (Introdução, Método, Resultados e
Discussão) para a organização do artigo científico entre os investigadores, muitas
vezes encontramos que esta é omissa. Não falamos apenas de trabalhos de fim de
licenciatura, de mestrado ou de outros relatórios de investigação, onde raramente
surge, mas em muitos dos artigos de investigação submetidos à avaliação de revistas
científicas.
Todos os artigos que apresentem os resultados de uma investigação têm que concluir
numa seção de discussão de resultados e conclusões. Estas secções do artigo não
devem ser confundidas, uma vez que respondem a três perguntas claras: o que foi
encontrado?, para a secção de Resultados; que significado tem o que se encontrou?,
quando nos referimos à secção de Discussão, e quais são os achados mais
importantes do nosso trabalho? Não devemos confundir a discussão dos resultados
com as conclusões, uma vez que respondem a duas perguntas diferentes. Também
não a devemos confundir com os Resultados, que servem para apresentar os dados
obtidos, ou seja, apresentar aquilo que encontramos da forma mais objetiva possível,
sem a presença de qualquer opinião ou interpretação.
Para a elaboração da discussão utilizamos frases do tipo: “Os resultados obtidos
confirmam… e estão na linha de…”, “Além disso, encontramos na nossa pesquisa
que…são vários os trabalhos que mostraram previamente esta relação…”, “A nossa
proposta apresenta semelhanças…”, “… o que coincide com o encontrado na
maioria de trabalhos…”, “Além disso, como se verifica no nosso estudo e
recomendam outros trabalhos…”, “Não pode dizer-se que estes resultados sejam
inesperados, dado que há uma evidência empírica acumulada…” Frases como estas
ou semelhantes nos permitem situar os resultados encontrados dentro do quadro
teórico prévio.
Ao realizar corretamente a secção da Discussão, o que fazemos é interpretar os
resultados obtidos e as suas implicações. Confrontamos os nossos resultados com os
que previamente foram apresentados na Introdução, onde estabelecemos o “estado
da arte” da temática sobre a qual investigamos. Principalmente, o que fazemos nesta
seção é comparar os resultados obtidos no nosso trabalho com os resultados obtidos
em anteriores pesquisas. Isso nos permite situá-los no contexto dos antecedentes da
investigação, ou seja, situar os nossos dados entre as ideias atuais sobre o tema
pesquisado (que, obviamente, terá sido identificado no quadro teórico).
Ao realizar a Discussão temos de estabelecer com clareza, caso isso aconteça, quais
os dados contradizem os nossos resultados ou quais as investigações prévias,
apresentadas no quadro teórico, poderiam ser refutadas. Cabe indicar ainda se os
nossos resultados coincidem com os encontrados anteriormente, e se complementam
ou atualizam algumas daquelas investigações. E, certamente, se for o caso, quais são
as novidades encontradas após a análise dos resultados obtidos. Portanto, na
Discussão comparamos e contrastamos os nossos resultados com os objetivos e/ou
as hipóteses que tínhamos proposto e com o modelo teórico que sustenta a nossa
investigação, interpretamos os resultados e, se possível, fazemos generalizações.
Algumas publicações introduzem também neste ponto as Conclusões (na epígrafe
“Discussão e conclusões”), aqui, é feita uma recapitulação dos principais resultados,
que não se limita a um conjunto de frases, como se faz no resumo. Agora, realizar-
se-á uma exposição clara sobre os contributos da nossa investigação. Não devemos
confundir a discussão dos resultados com as conclusões, nem, como dissemos,
repetir textualmente o que foi dito no resumo. Nas conclusões apresentaremos as
principais contribuições da nossa pesquisa que dependem, obviamente, dos
resultados e da análise realizados, tendo em conta tanto o quadro teórico como os
objetivos a que nos tínhamos proposto. Neste ponto há um contributo fundamental
do pesquisador, dado que as conclusões são obtidas a partir de algo mais que os
simples dados registados. É preciso destacar os principais contributos da nossa
pesquisa, e para isso usamos frases do tipo: “Os resultados deste estudo permitem
extrair algumas conclusões face a uma possível intervenção. A primeira é
constatar…”, “Assim, uma primeira conclusão que se pode extrair do estudo face à
intervenção…”, “Tendo em consideração os resultados deste estudo pode-se
concluir que…”, “Outro resultado deste estudo que vale a pena destacar…”, etc.
Fonte: Ángel Hernando Gómez – Tradução: Lola Lerma Sanchis
(UMinho/Portugal). A importância de uma boa Discussão.
https://doi.org/10.3916/escola-de-autores-076. Disponível em:
https://www.revistacomunicar.com/wp/escola-de-autores/a-importancia-de-uma-
boa-discussao/. Acesso em: 9 jun. 2022.
O que se infere que a discussão assume o ponto de convergência entre o
percurso da pesquisa, a definição do objeto de estudo, a problemática, a solução, o
método e resultados, dialogando com o pesquisador e se preparando para o tópico da
conclusão. É o tópico de amarração das ideias e pensamentos encontrados e posto em
discussão.
Para construir o percurso da discussão, de forma inicial, buscou recuperar a
síntese do objeto de estudo, o problema, a solução e a metodologia. Pontos que se
passam a discorrer:
a) Engenharia Física em Equipamento de Movimento Perpétuo
Na construção do objeto de estudo destacou-se a perspectiva da Engenharia
Física em equipamento de movimento perpetuo, vez que o predomínio e a aproximação
temática com os preceitos e as leis da física encontravam uma zona de conforto ou
desconforto investigativo.
No percurso investigativo a história revelou que o desafio de construir uma
máquina de movimento perpétuo ou continuo foi empreita e desafio de personalidades e
gênios da humanidade como Leonardo da Vinci, Bhaskara e outros tantos. Ainda que a
ideia não logrou êxito, a ciência mantém a temática na agenda, tanto é, que Frank
Wilczek, afirma sobre a possibilidade ou viabilidade da máquina com “cristais do
tempo”, vez que seus movimentos não dependem de energia, colocando seu ciclo em
um percurso interminável. Logo, a ideia, do moto-perpétuo ou continuo, se tem na
agenda da ciência e não pode o profissional, em especial, quem busca soluções, como é
a Engenharia e a Engenharia Física, de modo especial.
As descrições sobre a “roda de movimento perpétuo”, vídeos, desenhos e
maquetes sinalizam que a teoria que visualizam a energia dentro do sistema, mesmo que
as leis da física depõem contra, a concepção e as variáveis de modelos e propostas
indicam caminho de viabilidade, vez que se comprovam que as Leis da Termodinâmica
podem ter exceções.
A insistência na ideia de moto-perpétuo é que ela, máquina ou equipamento, é
uma alternativa de geração ou produção de energia elétrica sem impacto socioambiental
e, sobretudo, autossuficiente, o que resgata a dignidade da pessoa humana e sua
cidadania, pelas condições que passa a ofertar em energia limpa, de baixo custo e
acessível a todos, sem investimentos significativos de seu montante.
Além, da proposta dos “cristais do tempo”, e as concepções de disponíveis
impraticáveis de Motos Perpétuos surge a interação colaborativa, com uma visão híbrida
no qual o equipamento ou máquina assume a integralidade com duas ou mais formas de
geração e produção de energia elétrica. Como são os carros elétricos híbridos, que usam
a combinação entre motor a combustão e motor elétrico, apenas o motor elétrico e
aquele que combina motor elétrico, células de combustível, bateria e tanque de
hidrogênio.
A noção do híbrido ou de fontes combinada na geração de energia elétrica, no
qual se visualiza uma concepção flex que conjuga motores e equipamentos
compensadores de perca de energia que possa ocorrer dentro do sistema. É a afirmação
dos conjugados, híbridos e a diversidade. Passando a ter uma nova concepção de usina
de geração de energia elétrica. A máquina apresentada, ainda que numa concepção de
desenho e não de protótipo, serviu como base reflexiva que a ideia, ainda é viável e
possível de se realizar.
b) Incompreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade
Humana e Cidadania
A incompreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, em especial, em sociedade tecnológica, cuja dependência da energia elétrica
e o próprio desenvolvimento humano, social e econômico se volta para a capacidade de
geração de energia, todavia, sem que tal expansão possa agredir ou comprometer o meio
ambiente e a sustentabilidade. Com isto, tem-se a problemática da pesquisa que se
encontra definido na seguinte pergunta: a Engenharia Física pode atuar em
equipamento de movimento perpétuo, superando as dificuldades das Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida para fins de geração de
energia elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade humana e a
cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Percebe-se que a problemática, traz de forma implícita três questões de fundo
que são: a) Engenharia Física pode atuar em equipamento de movimento perpétuo?; b)
pode superar as dificuldades das Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a
combinação híbrida para geração de energia elétrica?; e c) gerar energia elétrica de
modo autossustentável e que assegure a dignidade humana e a cidadania, com
qualidade, baixo custo e preço justo?
Está incompreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania precisa ser equacionada pelo profissional da Engenharia Física. E um dos
indicadores é a moto perpétua combinada com outros equipamentos para geração de
energia elétrica, conforme preconiza os objetivos da Agenda 2030, da ONU.
c) Compreensão para o Mundo Autossustentável com Dignidade Humana
e Cidadania
Em um sentido técnico-científico, a pesquisa sinalizou que os profissionais de
Engenharia Física podem e devem se envolver com máquina e equipamentos de moto-
perpétuo, sobretudo, na busca e no avanço da resolução da superação das Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, como já sinalizou Frank Wilczek (Mineola, 15 de maio
de 1951) é um físico estadunidense, que recebeu o Prêmio Nobel de Física de 2004, pela
descoberta da liberdade assintótica na teoria da interação forte.
A ideia de Frank Wilczek, recebeu um reforço significativo com “os
pesquisadores Philipp Frey e Stephan Rachel, da Universidade de Melbourne,
conseguiram simular cristais do tempo com tamanho de 57 unidades quânticas”. O que
veio a ser confirmado em 2016, com uso de computadores quânticos, pode-se observar
os experimentos das teorias de Frank Wilczek, “que se mostraram não apenas
possíveis, como também testáveis”.
Com isto, traz uma compreensão e viabilidade do moto-perpétuo ser parte
híbrida na transformação e produção de energia elétrica, para o mundo autossustentável,
no qual o desenvolvimento e proteção e recuperação do meio ambiente e dos seres vivos
sejam prioridades.
Indicando que a ideia de equipamento de movimento perpétuo estabelece uma
compreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e cidadania, o que
poderia ser alcançado com uma unidade integral e de complementariedade de fontes e
equipamentos híbridos, de modo a superar as Leis da Termodinâmica e da Lei Áurea da
Mecânica. Isto se confirma nas tendências dos veículos de natureza híbrida. Possuindo,
por exemplo, dois motores para impulsionar ou tracionar o veicula em sua combinação,
com um motor a combustão e um motor elétrico, utilizados em uma combinação de
parceria.
d) Metodologia
Na metodologia estabelecida, a pesquisa foi a investigação bibliográfica, no
qual permitiu uma investigação abrangente sobre a temática, vez que a literatura se
apresentou, nos bancos de dados, sempre referências e conteúdo de forma significativa
para o entendimento da matéria.
Também se subsidiou de pesquisa em vídeos, pois, o movimento e a simulação
do equipamento ou moto-perpétuo contribuíam para visão e o potencial da ideia. Ainda
que com a devida cautela, vez que encontrou vídeos com informações ou cortes que
induzia a erro diante da apresentação ou filmagem. Todavia, também, encontrou um
significativo montante de vídeos fazendo o trabalho de testar e transmitir as impressões
de seus experimentos, sobre o moto-perpétuo e o funcionamento do mesmo.
Com isto, a metodologia cumpre um papel significativo, no contexto da
pesquisa, pois revela caminho, indica o percurso registrado, e permite a reconstrução do
percurso realizado, de modo a autorizar que outros pesquisadores, mediante da coleta de
dados possam compreender a visão e perspectiva do objeto de pesquisa, no caso, moto-
perpétuo numa reavaliação técnica científica do potencial para integral seu uso na
geração de energia elétrica, na inclusão do “movimento perpétuo”.
Inclusive a opção metodológica, permitiu a aquisição de uma máquina perpétua
ou movimento continuo para formar o juízo de valor e grau de aceitabilidades que o
mundo vem ocorrendo.
E como resultados obtidos durante a pesquisa, cuja somatória dos dados
permitiu condições de inferir, diante dos materiais coletados, uma projeção em face dos
objetivos e do problema estabelecido. Com isto, os resultados como aporte de discussão,
indicou que a cinética, força sobre os movimentos dos corpos, em uma combinação ou
modelo híbrido, pode, dentro da grandeza física, constituir uma nova fonte de produção
de energia limpa, cujo base de insumo seja a própria energia inicial e dela decorrer
dentro dos pressupostos de produção autossustentável, associada ao uso dos
movimentos perpétuos a de outros equipamentos e máquinas que seus vetores e
unidades possam, diante da soma dos esforços, troca de energia e a própria
potencialização ter uma resultante capaz de gerar e produzir energia elétrica limpa e
sustentável, com preço justo e acessível a todos.
Isto é possível, não só pelas inúmeras tentativas frustradas de alcançar uma
máquina de movimento perpétuo, vez que a física se renova, em particular com as
tecnologias e os recursos atuais, surge ideias, como a de Frank Wilczek, com os
“cristais do tempo”, além dos modelos produzidos, cuja possibilidade de unificar um
modelo híbrido, não só pela inteligência humana, mas, também com auxílio da
inteligência artificial e programa de simuladores virtuais, um avanço que sai do papel e
caminha para a construção de protótipo com os devidos ajustes necessários.
A Engenharia Física, diante de equipamento de movimento perpétuo, em
especial, no que tange sua formação profissional e conhecimentos, pode-se habilitar em
projetos desta natureza, vez que possui todos os requisitos de formação.
As experiências de fracasso são nortes para não se repetir os mesmos erros,
porém, o insucesso de um experimento não pode ser determinação final para que a
ciência não continue a descobrir outros caminhos, modelos e designer para máquina e
equipamento de moto-perpétuo.
Com o surgimento da noção “híbrida” os modelos podem assumir dimensões
diversas e inimagináveis até então praticadas. Os modelos e desenhos de Leonardo da
Vinci, bem como outros tantos, são base propulsora para a continuidade da ideia,
aprimorando em modalidades de fusão como de duplicar em híbrido. Um exemplo de
fusão de ideia disto seria:
E a concepção de um moto-perpétuo híbrido pode ser uma realidade na
produção de energia elétrica.
O reforço da incompreensão, ou exclusão da ideia de moto-perpétuo, para o
mundo autossustentável, que possa ter energia limpa e acessível atinge e fere a
dignidade humana e cidadania, pois, está incompreensão ou desistência da ciência
coloca em primazia o desafio da inteligência humana em prol do semelhante e do
planeta que se habita.
Por outro lado, a busca da compreensão para um mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, exige o empenho de todos profissionais, em especial,
aos profissionais da Engenharia e da Engenharia Física, pelo preparo e as condições de
conhecimento, e por consequência atender a Agenda 2030 da ONU, no quesito
“Energia Limpa e Acessível”, o que garante e assegura o respeito aos Direitos Humanos.
Por fim, firma-se o entendimento que aquilo que é improvável para as Leis da
Física a ciência vem provando ser viável e testável, como é o caso dos “cristais do
tempo”.
E com os avanços, e as possibilidades da metodologia é possível alcançar uma
reflexão com grau de aprimoramento constante.
Desta forma, a Engenharia Física, pode atuar em equipamento de movimento
perpétuo, com uma compreensão para o mundo autossustentável que pode propiciar a
dignidade humana e a cidadania, ao se pensar fontes de energias híbridas.
Estabelecendo, pela Engenharia Física, como ponto de partida, equipamento de
movimento perpétuo para poder gerar, transformar e produzir energia limpa e
sustentável, sem olvidar que um moto-perpétuo de forma pura e simples, nem sempre
alcança a viabilidade de produção de energia em escala, o que pode ser ou ter sua
complementariedade a partir de um sistema híbrido.
Veja que a questão problema: a Engenharia Física pode atuar em
equipamento de movimento perpétuo, superando as dificuldades das Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida para fins de geração de
energia elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade humana e a
cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo? Pode encontrar sua viabilidade e
superação das Leis da Termodinâmica e da Mecânica com os respaldos dos avanços da
ciência, sem esquecer que o conhecimento é uma construção da própria humanidade em
seu tempo de existência. O que poderia ter uma geração de energia elétrica de modo
autossustentável e que permite a dignidade humana e a cidadania, com qualidade, baixo
custo e preço justo.
A solução proposta indica que a ideia de equipamento de movimento perpétuo
permite uma compressão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, a partir da integralidade ou complementariedade de fontes de energias
híbridas, sem desprezar ou focar as Leis da Física, mas, enfatizar os domínios e as
conquistas da ciência como é o caso dos “cristais do tempo”.
Tem-se como objetivo compreender, a partir da perspectiva da Engenharia
Física, cujo sentido é buscar solução aos problemas sociais e individuais ou coletivos,
pautando-se em equipamento de movimento perpétuo que possa ou passa a produzir
energia elétrica autossustentável com a contribuição para a dignidade humana e
cidadania, com seus resultados.
Este objetivo foi alcançado no momento que se identificou uma viabilidade que
rompe com as Leis da Termodinâmica e da Mecânica, surgindo pela ciência uma nova
concepção, no caso, “cristais do tempo”, bem com a dimensão híbrida na composição
de máquinas, motores e equipamentos.
Reafirma que a ideia ou concepção da moto-perpétuo ou máquina de
movimento perpétuo foi e é um ideário que persegue a compreensão para o mundo
autossustentável com dignidade humana e cidadania – com fontes de energias híbridas,
vez que a energia elétrica assume relevância social, econômica e ambiental, o que
coloca a questão na categoria de Meta na Agenda 2030 da ONU.
O que conduz a discussão com a descoberta de Frank Wilczek, com o chamado
“cristal do tempo”, que coloca em xeque as Leis da Física, que até então eram
obstáculos a efetivação concreta da ideia da máquina de movimento perpétuo.
Somando-se a isto, a possibilidade de fusão e, sobretudo, de equipamentos e máquinas
de natureza híbrida em seu funcionamento. Ganhando, a discussão, com isto, um novo
capítulo a ser desenhado pelos profissionais da Engenharia Física. E ao mesmo tempo,
permitindo que a moto-perpétuo possa incorporar no contexto social e dela se projetar
para o mundo autossustentável com dignidade humana e cidadania, como também, de
ser fontes de energia elétrica híbrida.
Assim, a Engenharia Física em atuação com equipamento de movimento
perpétuo, impõem como compreensão para mundo autossustentável com dignidade
humana e cidadania, vez que alcançada um grau de funcionamento, pode ser fonte de
energia elétrica híbrida, e por consequência fazer o cumprimento da Meta da Agenda
2030, da ONU, em atender a geração de energia limpa e acessível.
Da discussão passa para as conclusões.
8 Conclusões
Nas conclusões tem-se que a contribuição efetiva da Engenharia Física, em
especial, pelo domínio da área de conhecimento, possa reinventar equipamento de
movimento perpétuo, de modo a permitir a compreensão para o mundo
autossustentável, o que poderia conduzir tais benefícios para à sociedade, ao bem-estar
de todos, a composição da matriz energética, ao resgate da dignidade humana e a
cidade, em especial se estabelecer como fontes de energias híbridas.
Por sua vez o objeto de estudo, tendo como base a Engenharia Física, que se
volta a preocupar com equipamento de movimento perpétuo, mesmo diante do
obstáculo das Leis da Física, a concepção da ideia do movimento contínuo
transformaria em energia elétrica. Destacando que a ideia é um equipamento agregado
com a noção híbrida, o que pode ser possível pensar, a partir do moto-perpétua na
geração de energia elétrica com a integração e combinação híbrida com outras fontes e
fatores de produção e geração de energia elétrica. A exemplo do modelo e desenho
proposto no tópico 2. No qual o movimento inicial pela gravidade, seguido por tração,
atração do eletroímã ou pela rotação de um motor, permite o salto e retorno à base,
movimento que se repete. E com a utilização de piso de placa de piezoelétrica, suportes
e trava, permite de forma híbrida a geração e transformação em energia elétrica. Tem-se
que a Engenharia Física se permite refletir e compreender o funcionamento e
operacionalidade de equipamento de movimento perpétuo.
Todavia, surge a problemática da incompreensão para o mundo
autossustentável, e os profissionais da Engenharia Física, poderia pensar, de forma
efetiva, a busca de uma fonte de energia híbrida, partindo da concepção de equipamento
moto-perpétuo, ou de movimento continuo, que permitisse a geração e, sobretudo, o
acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável. E ainda, que se assegura o
acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de fornecimento
de energia limpa. O que resgataria a dignidade humana e cidadania a quem não tem
acesso à energia a um preço justo.
Como solução, o entendimento da máquina moto-perpétua em si, no estado da
arte, não tem seu funcionamento ou possibilidade de geração de energia elétrica, diante
da primeira e segunda Lei da Termodinâmica e da Lei Áurea da Mecânica. No entanto,
a combinação de equipamento de movimento perpétuo e a compreensão para o mundo
autossustentável, permite visualizar ou mesmo alcançar a geração de energia. E
conseguindo a geração de energia pode-se obter um resgate da dignidade humana e
cidadania em condição de fornecer energia elétrica para todos a um preço justo e com
acesso, a partir de fontes de energias híbridas.
Pela metodologia da pesquisa bibliográfica, inferiu-se que a máquina de
movimento perpétuo não tem registro de sucesso ou que de fato venha a funcionar em
decorrência das Leis da Física, todavia, as notícias que Frank Wilczek, com os “cristais
do tempo”, como também as afirmações dos pesquisadores Philipp Frey e Stephan
Rachel, conseguiram simular “cristais do tempo”, com tamanho de 57 unidades
quânticas. O que revela ser possível e testáveis, e por consequência a efetivação real e
empírica de uma máquina com movimento perpétuo.
No que tange aos resultados encontrados, a concepção do moto-perpétuo ou
máquina de movimento continuo, é uma ideia que fascina e gera desafio, pois, mesmo
contrariando as Leis da Termodinâmica, a ciência vem apresentando elementos que
rompe com está zona de conforto e contradiz estas Leis. É o caso do físico Frank
Wilczek, que apresentou os “cristais do tempo”, ainda como teoria, porém, os
pesquisadores Philipp Frey e Stephan Rachel, conseguiram simular “cristais do tempo”,
com tamanho de 57 unidades quânticas, o que deixa uma concepção teórica para uma
concepção possível e testável. O que reativa a noção de associar, o moto-perpétuo, de
forma híbrida a permitir uma compreensão para o mundo autossustentável com
dignidade humana e cidadania, na medida que se possa gerar energia limpa e acessível,
com preço justo e de qualidade.
Esta preocupação, que os profissionais de Engenharia Física, podem apresentar
uma solução, por meio de máquina ou equipamento de movimento perpétuo, no qual
impõem a compreensão para o mundo autossustentável com dignidade humana e
cidadania, pois, pode alcançar um grau de funcionamento em que se tem uma fonte de
energia elétrica híbrida, e por consequência, contribuir com o cumprimento da Meta da
Agenda 2030, da ONU, que é atender a geração de energia limpa e acessível.
O sentido e objetivo da pesquisa é compreender, a partir da perspectiva da
Engenharia Física, se o equipamento de movimento perpétuo pode gerar ou produzir
energia elétrica autossustentável com a contribuição da dignidade humana e cidadania,
em seus resultados. O que num segundo momento, a pesquisa indicou a viabilidade da
proposta, de se ter uma máquina híbrida com propulsão em movimento perpétuo e que
gerasse energia elétrica. Isto se confirmou com a tese do físico Frank Wilczek, com os
“cristais do tempo”, e a validação de Philipp Frey e Stephan Rachel, ao demonstrar que
os “cristais do tempo”, são possíveis e testáveis.
O que resultou na retomada da pergunta problema de pesquisa, qual seja: a
Engenharia Física pode atuar em equipamento de movimento perpétuo, superando as
dificuldades das Leis da Termodinâmica e da Mecânica, com a combinação híbrida
para fins de geração de energia elétrica de modo autossustentável e que permite a
dignidade humana e a cidadania, com qualidade, baixo custo e preço justo?
Como resposta ao problema firma-se o entendimento, que até a descoberta de
Frank Wilczek, com os “cristais do tempo”, e a confirmação de Philipp Frey e Stephan
Rachel, conseguiram simular “cristais do tempo”, a ideia do moto-perpetua, como
máquina ou equipamento, tinha uma barreira ou dificuldade pelas Leis da
Termodinâmica e da Mecânica, porém, o quadro atual, indica que os profissionais de
Engenharia Física, pautados na ciência, pode recuperar o conceito de moto-perpétuo,
sobretudo, com a combinação híbrida para criar uma máquina de geração de energia
elétrica de modo autossustentável e que permite a dignidade humana e a cidadania, com
qualidade, baixo custo e preço justo.
Está inferência e novo desafio, não só para os profissionais de Engenharia
Física, mas, para as Engenharias que devem aceitar sempre o desafio de encontrar
soluções aos problemas sociais, e a questão da produção de energia elétrica
autossustentável e que permite a dignidade humana e a cidadania, com qualidade, baixo
custo e preço justo, e ainda que respeita os pressupostos e a Meta da Agenda 2030, da
ONU, é uma alternativa viável e que se enquadra no sentido de atender as vertentes
sociais, econômicas e ambientais. O que torna uma alternativa viável e factível, com as
novas projeções dos “cristais do tempo”, e visão híbrida que se predomina nas
tecnologias atuais.
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The ball guides are attached to the crossed legs that are set on the seesaw balance board
https://br.pinterest.com/pin/211174973081370/