Você está na página 1de 13

GESTÃO DE OBRAS: Um estudo de caso sobre os impactos

gerados pela falta de gerenciamento de obras na construção


civil no bairro Solidariedade na cidade de Teófilo Otoni.

RESUMO
O presente artigo discute sobre a gestão de obras, e como tal ferramenta contribui para a
construção de edificações mais sustentaveis, econômcas e funcionais.Ter acesso a
moradia é um direito de todos, mas infelizmente milhares de pessoas ainda nao
desfrutam deste direito e os poucos que possuem sua casa propria, muitas vezes não são
moradias descentes, seguras e confortáveis, pois o custo para fazer uma edificação ou
uma reforma são elevados e na maioria das vezes se tona inviável de arcar. Muitas
pessoas sonham em ter um lar ou simplismente fazer uma reforma por mais básica que
seja, no entanto, por falta de informação nao contratam um profissional adequado por
julgar ser muito caro. Mas a verdade é que a contratação de um profissional poderia
trazer inumeros beneficios para essas familias, como segurança conforto e
principalmente economia.

Palavras-chaves: Gestão de obras; Construção civil; Desigualdade Social.

Introdução

Na perspectiva atual da economia, percebe-se que, no mundo dos negócios, a


sustentabilidade está em pauta e nota-se que o interesse pelo desenvolvimento
sustentável se fortalece na medida em que a sociedade apura os limites do modelo de
progresso inerente aos recursos não renováveis, da demanda de segurança energética e
das novas possibilidades de produção (LOPES, 2018).
Neste contexto de busca por uma menor degradação ambiental, surge a
bioeconomia, que visa o uso inteligente da natureza, de forma a assegurar o bem-estar
social e ambiental. Ela está associada à evolução do nosso desenvolvimento,
empenhando-se em novas tecnologias que priorizem a qualidade de vida da sociedade e
do meio ambiente, reunindo vários setores da economia que dispõem de recursos
biológicos (CAMARGO BARROS, 2007).
Comportamentos que influenciam em um desenvolvimento sustentável se
tornaram uma urgência e necessitam de ser inseridos de forma concludente na agenda
da sociedade, pois são muitos os desafios produzidos pelo aumento populacional, pela
crescente urbanização e pelo uso exagerado dos recursos naturais, que geram como
consequência enorme degradação. Da mesma maneira em que a população cresce em
número e em capacidade de consumo, também cresce o desejo de que a economia
utilize mais recursos de base biológica, recicláveis e renováveis que sejam mais
sustentáveis.
É crucial ter consciência de que ações humanas estão devastando a biosfera de
forma intolerável, o ser humano vem realizando extermínio deliberado dos ecossistemas
desde a Revolução Industrial. A natureza já solucionou inúmeros dos contratempos que
estamos enfrentando, os animais, plantas e micróbios são engenheiros especialistas.
Segundo Benyus (2012),

Depois de 3.8 bilhões de anos de evolução, a natureza tem descoberto


o que funciona, o que é apropriado e o que é perdurável começa uma
era baseada não no que podemos extrair do mundo natural, mas no que
este pode nos ensinar (BENYUS, 2012).

Mesmo após milhões de anos de evolução, a natureza conduz segredos de uma


gestão satisfatória de recursos para a sobrevivência, encontram o que realmente
funciona; de forma que, suas criações são cuidadosamente articuladas para caber no
contexto existente e otimizar suas necessidades de energia e materiais, arquitetam a
reciclagem e não praticam o desperdício, seus sistemas parecem funcionar melhor que
boa parte das tecnologias mais avançadas da atualidade criadas pelo homem, e isso
manifesta a emulação consciente da genialidade da vida sendo uma estratégia de
sobrevivência para a raça humana (SPAHO, 2011).
Daí surge o interesse em encontrar um caminho para um futuro sustentável,
maneiras fundamentadas na inteligência da natureza desenvolvida nesses milhares de
anos, a perspectiva biomimética tem sido uma das soluções mais revolucionárias dos
últimos anos para resguardar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida por meio
de novos hábitos de consumo e produção sustentáveis (RUANO, 2018).
De acordo com Meira (2008),

A ciência biomimética (de bios, significando vida, e mimesis,


imitação) é elaborada por um método inovador que visa soluções
sustentáveis buscando exemplos na natureza. A qual se aplica padrões
e estratégias de sobrevivência dos sistemas biológicos (MEIRA,
2008).

A biomimética identifica a importância de proteger os seres vivos da extinção,


tendo também como objetivo não perder soluções naturais que auxiliam a sobrevivência
(MEIRA, 2008). Além disso,
a biomimética é também uma maneira para impulsionar a inovação,
em sintonia com o meio ambiente, e vem sendo chamada de "a nova
revolução industrial” (SILVA et al., 2011).

Essa área, no entanto, não objetiva apenas replicar as formas, mas compreender
como os organismos funcionam e se mantêm. Nas edificações, por exemplo, usa a
inspiração na natureza para a solução de diversos problemas, gerando projetos mais
efetivos, harmônicos e eficientes no que diz respeito aos aspectos estético, energético,
estrutural e funcional.

Objetivos

O objetivo deste artigo é relatar a construção de um texto dramatúrgico referente


ao tema Tecnologias biomiméticas associadas à eficiência energética, elaborado com a
colaboração do Grupo de Teatro Universitário Arte (com)Ciência.

Metodologia

Inicialmente, foram realizadas pesquisas bibliográficas e discussões sobre o


tema Bioeconomia.
Para a elaboração dos textos, foram utilizadas técnicas do Storytelling, termo
que significa a capacidade de construir histórias relevantes, descritas por Andrighetti e
Freitas (2017). Inicialmente, foi definida a premissa da história. Uma premissa é a ideia
inicial, o ponto de partida para se construir o Storytelling. A etapa seguinte consistiu na
caracterização dos personagens, conferindo a eles atributos físicos e psicológicos.
Posteriormente, a escrita foi iniciada por meio da elaboração do plot, que é a síntese da
história em uma frase. Para tal, foi considerado o seguinte esquema: Personagem +
Desejo
+ Conflito. A partir do plot, a premissa começou a ser desenvolvida e avançou-se
também para a redação do storyline, que é basicamente um resumo da história contendo,
no máximo, cinco linhas. Ele também pode ter três linhas, cada uma representando um
ato. No storyline, estarão os conflitos principais da trama e como serão resolvidos
(ANDRIGHETTI e FREITAS, 2017).
Para a elaboração deste texto dramatúrgico, se contou com a colaboração Grupo
de Teatro Universitário Arte (com)Ciência. Este grupo se reúne semanalmente, com
encontros que duram aproximadamente uma hora e trinta minutos e em que estão
presentes estudantes e professores da UFVJM, Campus do Mucuri, bem como
representantes do Instituto Cultural In-Cena, totalizando aproximadamente 50
participantes. O Arte (com)Ciência, bem como os autores deste artigo, tem
entendimento semelhante ao apresentado por Gardair e Schall (2009) de que “o
espetáculo teatral, no campo da educação em ciências, deve funcionar como ponto de
partida para gerar o debate sobre temas relacionados à prática científica”. Além disso, o
teatro, enquanto ferramenta de divulgação científica, “democratiza a ciência, que deixa
de ser só dos cientistas e passa a lembrar ao público de suas próprias responsabilidades
diante dos rumos que o conhecimento científico pode gerar em nossa civilização
(THÜRLER, 2011).
Resultados e Discussões

De acordo com Andrighetti e Freitas (2017), “uma premissa é a ideia inicial da


sua história, o ponto de partida para você construir o seu storytelling”. Para a construção
do texto dramatúrgico que será apresentado neste artigo, partiu-se da seguinte premissa:
Em um cenário de degradação, em que uma grande metrópole sente o peso do
crescimento populacional, o impacto ambiental decorrente disto faz surgir a necessidade
de uma maior eficiência em diversos setores, que precisam suprir demandas como, por
exemplo, o abastecimento de água potável e de energia elétrica. Partindo de um
panorama onde os excessos humanos passam a entrar em conflito com o que é
ecologicamente correto, surge uma acusação judicial contra uma empresa de energia
nuclear e fóssil chamada Polubrás. Neste contexto, Jenifer, advogada da acusada,
passará por um julgamento que definirá o futuro da empresa. Segue texto dramatúrgico
na íntegra:

O JULGAMENTO BIOMIMÉTICO

Dramaturgia: Karolaine Rocha e Rafael Leite, com colaboração das autoras deste
artigo e do Grupo de Teatro Universitário Arte (com)Ciência.

Personagens:
Jenifer (humana): Acionista, representante e engenheira geral da empresa Polubrás,
empenhada.
Dr. Cachorro: Advogado de defesa, animal de estimação e melhor amigo de Jenifer,
manipulado.
Cupim: Representante dos interesses animais, ativista.
Dr. Peixe: Promotor, persistente, experiente na profissão.
Juíza Leoa: Mediadora e justa.

CENA: O julgamento se inicia com as alegações.

Juíza Leoa: Ordem, ordem no tribunal! Bom dia, senhoras e senhores aqui presentes.
Na audiência de hoje, teremos o julgamento em que o Sr. Cupim acusa a empresa
Polubrás de práticas nada sustentáveis contra o meio ambiente, utilizando energias
nuclear e fóssil de forma indiscriminada, as quais agridem diretamente e indiretamente a
fauna e flora, podendo também levar a desastres naturais. Com a palavra agora o
advogado Dr. Peixe, que acusa a empresa pelas infrações citadas.

Dr. Peixe: Bom dia a todas e todos! Meritíssima, há vários dias meu cliente tem andado
preocupado e angustiado com tamanha falta de responsabilidade dos seres humanos
com as questões ambientais, eles que há vários anos vem atuando num processo de
destruição dos recursos naturais. Essa preocupação do meu cliente aumentou ao saber
que a Srta. Jenifer, representante, acionista e engenheira da empresa Polubrás, tem
agido com completa incoerência, visando exclusivamente o benefício dos humanos, sem
sequer pensar em reduzir o enorme impacto ambiental que tem causado com essa
contínua produção de energias nocivas. A natureza vem sendo afetada, espécies animais
e vegetais estão entrando em extinção. Queremos, através desse julgamento, provar que
ela, e sua empresa, são culpados por grande parte dos desastres e desequilíbrios que
vem acontecendo recentemente. Esses tipos de energias são causas de alguns dos
problemas que são vistos hoje como, por exemplo, os derramamentos de petróleo, que
acabam tendo
proporções negativas incalculáveis. Queremos nossas águas limpas, despoluídas, sem
ser depósito desses resíduos gerados por esses seres bárbaros!

Juíza Leoa: Ouviremos agora o Dr. Cachorro, advogado de defesa da Srta. Jennifer.

Dr. Cachorro: Meritíssima, gostaria de dizer que isso não passa de um mal-entendido.
Os humanos fazem tudo em nome de uma causa muitíssimo nobre que é o conforto, não
só deles, mas também pelo bem dos animais. Eu sou a prova viva disso, graças a essas
maravilhas, eu consigo ter o meu pelo tosado por máquinas inventadas por eles, a água
que bebo é devidamente tratada, a ração que como é produzida em larga escala, utilizo
shampoos próprios para meu tipo de pelo, tenho os devidos cuidados veterinários e até
uso roupas no inverno para me manter ainda mais aquecido. Logo, devemos levar em
conta os benefícios que o uso desses bens energéticos implica em nossas vidas!

Juíza Leoa: Agora daremos a palavra a Srta. Jenifer para que conte sua versão dos
fatos. A acusação terá o direito de fazer perguntas ao final de seu depoimento.

Jenifer: Na conjuntura atual da sociedade humana, houve uma série de avanços


tecnológicos que nos impedem de voltar atrás. O ser humano teve um aumento latente
de sua população hoje, tem suas necessidades básicas como um lar aconchegante para
morar, veículos potentes e bem equipados que possibilitem a sua mobilidade com
conforto e segurança. Tenho buscado inovar nos meus projetos justamente para sempre
atender essas necessidades. Trabalho com muitas pesquisas e foi assim que consegui
descobrir na natureza matérias-primas que pudessem proporcionar a execução de todos
os meus projetos. Minha empresa e eu somos completamente inocentes de tudo que nos
acusam aqui neste tribunal, apenas estamos fazendo nosso trabalho.

Juíza Leoa: Agora o Sr. Peixe tem direito a fazer perguntas para a ré.

Dr. Peixe: Srta. Jenifer, você diz que sua companhia é inocente e que todo esse
julgamento é desnecessário, mas a senhorita já parou para observar o tamanho do
impacto ambiental que você e todos os seus comparsas causam ao meio ambiente? Já
parou pra pensar na quantidade de espécies que vem se prejudicando para que apenas a
sua espécie seja beneficiada? Você diz que todo o seu trabalho é voltado para melhorar
a qualidade de vida do ser humano, mas e a qualidade de vida destas espécies afetadas?
Você em algum momento levou em conta o sofrimento que trouxe para elas?

Juíza Leoa: A ré tem o direito de responder.

Jenifer: (Com semblante abatido) De fato, realmente nós, da Polubrás, não levamos em
conta alguns desses fatores levantados, mas não foi apenas pensando nos seres
humanos. Cachorros, gatos, animais em risco de extinção e tantos outros acabam por
desfrutar dos benefícios dos nossos serviços. Isto tem que ser levado em conta e
também colocado na balança do julgamento de nossas ações.

Juíza Leoa: Muito bem, agora o Sr. Cupim tem a palavra e nos contará sua versão do
caso.

Cupim: Os seres humanos vêm sendo tão inconsequentes em suas ações que acabam por
não perceber que elas podem voltar como malefícios para eles mesmos. O uso
desenfreado de energias fósseis vem contribuindo para o aumento do aquecimento
global e potencialização do efeito estufa. Há no uso de energia nuclear um risco muito
grande de contaminação. Depois vão querer terceirizar a culpa deles classificando estes
possíveis desastres como naturais. Isto porque ainda não entrei no mérito dos animais
prejudicados por essas práticas. (Ele faz uma pausa em sua fala). A senhorita alega que
nossos amigos, hoje em risco de extinção, desfrutam de seus benefícios. Claro! Vocês
têm destruído nossos lares, poluído as nossas águas, queimado as nossas florestas, nossa
saída é correr para um lugar onde vamos encontrar abrigo e alimentos, fazendo com que
muitos de nós sejamos obrigados a aceitar as condições humilhantes que vocês nos
oferecem: comidas industrializadas e cárcere privado. Ou aceitamos ou morremos de
fome, de sede, de frio. Vocês deviam pensar um pouco mais em seus atos antes de
vender uma imagem de bonzinhos da história!

Juíza Leoa: O advogado Dr. cachorro tem o direito de fazer perguntas ao acusador.

Cena: Dr. Cachorro é interrompido antes de iniciar sua fala.

Jenifer: Chega! Tudo bem, eu aceito que falhamos em vários pontos, mas não podemos
simplesmente abrir mão de nossas atividades para sermos completamente
ecologicamente corretos. O que vocês querem que façamos?

Juíza Leoa: Controle-se, Srta. Jenifer, isto aqui é um tribunal! Exijo decoro aqui! (Juíza
Leoa se dirigindo a Dr. Cachorro) Dr. Cachorro, controle a sua cliente! Talvez a
acusação queira abrir espaço para uma negociação. O Sr. Cupim tem alguma proposta
para que possamos entrar em acordo nesse julgamento?

Cupim: (Com aspecto aliviado faz uma sugestão) E se a Srta. Jenifer adotasse medidas
sustentáveis para sua empresa? Ela poderia aprender conosco, os animais, como
desfrutar dos benefícios naturais sem destruí-los.

Jenifer: Mas de que forma?

Cupim: Bom. Como a senhorita pode notar, nós não cometemos desperdícios, não
produzimos lixo, não precisamos degradar o meio ambiente para poder habitar nele.
Vocês poderiam começar pela utilização de energias renováveis e pelo manejo
adequado dos resíduos sólidos, fazendo coleta seletiva ou, simplesmente, aplicando o
conceito de biomimética.

Jenifer: Biomimética? O que seria isso?

Cupim: A imitação de funcionalidades e estruturas da natureza que possam ser úteis a


vocês. Ou seja, sua empresa vai adaptar para o mundo humano formas de
comportamento observados na natureza. Como exemplo, teríamos a minha casa, um
espetáculo da arquitetura! Graças a seu design, não há necessidade do uso de ar
condicionado e nem lâmpadas, como na casa de vocês. Ela é muito bem arejada, a
forma como a edifiquei faz com que a ventilação natural entre pelos corredores,
deixando-a assim muito confortável termicamente. Então... está interessada em assumir
este desafio?
Cena: Jenifer, um pouco relutante, balança a cabeça positivamente.

Dr. Cachorro: Você tem certeza, Srta. Jenifer?


Jenifer: Sim! Sempre me destaquei por ser a mais competente da empresa, mas na
verdade eu fui ignorante e ambiciosa. Me sinto até envergonhada de apenas pensar nos
interesses humanos e peço perdão a todos vocês. Sei que será uma tarefa difícil, mas
prometo fazer o que for preciso para contornar esta situação. É claro que não será do dia
para noite, mas acredito que, começando com pequenas mudanças, conseguiremos
produzir impactos muito positivos, levando não somente a biomimética para a empresa,
mas para a sociedade humana como um todo. Obrigada, Sr. Cupim, por abrir os meus
olhos.

Juíza Leoa: Bom, pelo visto chegamos a um acordo. A sentença da empresa Polubrás
será alterar seu funcionamento de modo a buscar a eficiência energética com base na
biomimética, além de incentivar e promover ações sustentáveis dentro da empresa e em
toda a sociedade. Com o acordo de ambas as partes, declaro esse julgamento encerrado
(a juíza bate o martelo, encerrando o julgamento).

Narrador: Meses após o julgamento, a Polubrás passou por mudanças conjunturais em


sua forma de atuar. A empresa passou a promover estudos na área da biomimética, de
forma a buscar fontes de energia mais limpas do que as que vinham sendo utilizadas. A
ideia inicial é replicar o movimento do atum e do tubarão em geradores, se aproveitando
do movimento das marés para produção de energia elétrica. Ainda estão buscando, no
entanto, maneiras de realizar isto em larga escala. Além disto, a companhia, com a ajuda
de Jenifer, vem promovendo palestras em campos acadêmicos de forma a divulgar a
biomimética como área de atuação. Assim se iniciaram os primeiros passos de um
futuro biomimético na sociedade humana.

Com a estimativa de crescimento da população, reflexões podem ser feitas ao


ponto que, se providências não começarem a ser tomadas, em nível individual e
coletivo, o planeta não tem como sustentar tamanha exploração. O aumento da
população mundial leva consequentemente ao aumento do consumo e a um esgotamento
dos recursos que a natureza proporciona. O consumo hoje pode ser entendido como
antropocêntrico, sendo que acima dele, existe outra população, a não humana, sendo
afetada, mas essa visão os torna coadjuvantes em meio ao caos. Já a sustentabilidade se
comporta de forma circular, e não linear que vai de encontro a acumulação (BOFF,
2012). A mudança pode vir como iniciativa individual, de forma a incentivar outras.
Para que isso ocorra, devem haver alterações estruturais e funcionais na sociedade, na
economia e nas formas de consumo em sua forma mais geral.
Muitas opções cercam o ser humano a favor do meio ambiente, com destaque
para as formas mais sustentáveis de viver, de produzir e consumir. A economia circular
pode ser destacada como uma opção. Neste tipo de economia, os resíduos produzidos,
por exemplo, são revertidos em insumos produtivos (LAURINDO, 2016). Outro
exemplo é a biomimética, que pode ser utilizada na busca da sustentabilidade em
diversas esferas.
A biomimética surge então como uma forma de solucionar problemas em
diversos setores produtivos. Dado que os organismos vivos, que são a fonte de
observação, apresentam inegável adaptação às condições de vida na Terra, de acordo
com os anos de perpetuação da maioria das espécies, eles possuem mecanismos
sofisticados e eficientes de sobrevivência. Deste modo, utilizando dessa observação
consegue trazer a tona maneiras mais sustentáveis de viver, como por exemplo, a
natureza realiza suas funções de forma maximizada utilizando o mínimo de energia.
Alguns autores compuseram uma série de pré-requisitos para a prática desta ciência,
como o uso apenas de energias
renováveis no desenvolvimento de produtos, as interações estejam e permaneçam em
equilíbrio com a biosfera em conformidade com a ação humana, a otimização, entre
outras premissas (MEIRA, 2008). Segundo Benyus (1997) o homem enfrenta os
mesmos desafios físicos que os outros seres vivos, e indubitavelmente a natureza supera
esses desafios com tranquilidade, enquanto os seres humanos buscam incessantemente
na tecnologia, essa mesma habilidade, mas poderiam ser observados e imitados, falando
de forma mais simplista, esses comportamentos tão inteligentes e perfeitos. Houve
demora para se perceber o potencial de tal prática.
Ambientalmente hoje, como já dito anteriormente, é necessário haver mudanças
nas formas de consumo e também na produção de todos os tipos de recursos/produtos,
pois geralmente haverá problemas no excesso, independente de qual tipo se trata. A
preocupação não é só mais sobre como se utilizam os recursos, mas também com
relação a quanto se usam, e o que causam, inclusive no sentido da produção, quais os
seus impactos, não mais só o descarte. Ao passo que a iniciativa individual é
importante, a coletiva não deixa de ter peso maior na mudança, sendo que ações
públicas poderiam ser financeiramente mais viáveis e mais efetivas, provocando
mudanças nos impactos ambientais (PORTILHO, 2005).
A partir do texto dramatúrgico produzido, também é possível discutir outro
desafio ambiental importante que é o consumismo, considerando-se a fala do cachorro,
que realça um processo bastante comum atualmente, a humanização dos animais,
definida por Zambello (2013), como a “transferência de necessidades e vontades
humanas para os animais”, também chamada de antropomorfismo.
A humanização é fortemente incentivada pelo mercado que desenvolve,
progressivamente, produtos e serviços a serem destinados aos animais de estimação.
Muitos destes produtos e serviços atendem mais aos anseios dos donos dos animais do
que às reais necessidades dos bichos. Esse mercado vem crescendo tanto no país que, de
acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de
Estimação (Abimpet), em 2017, o faturamento do setor pet foi de 20,3 bilhões de reais,
terceiro maior faturamento do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos da
América e do Reino Unido (ABIMPET, 2019).
Neste processo de humanização, um dos erros que se comete em relação aos
cães, por exemplo, é o banho semanal, pois ele retira a oleosidade da pele e pode trazer
problemas à saúde do animal em função disso. Ademais, o cão não se reconhece com o
cheiro que possui após o banho, visto que o seu cheiro natural é substituído pelo cheiro
dos produtos utilizados nesse processo de higienização e que ficam impregnados em seu
corpo. O ideal, portanto, é um banho por mês (ZAMBELLO, 2013).
A raça humana ao longo de sua evolução adquiriu muitas habilidades que
levaram ao seu desenvolvimento, mas que se mostram cada vez mais contrárias à
sobrevivência das espécies adjacentes, todos estes avanços decorreram em função de
benefício próprio, o que demonstra um extremo egoísmo e a colocação
de si como centro (antropocentrismo). Ao agir visando essa corrida em melhora
econômica e aumento de consumo, a exploração dos recursos está sendo maior do que a
capacidade de recomposição do planeta. A modificação do ambiente em prol das
necessidades individuais afeta todo um coletivo e as mudanças nesse modo de interagir
com a natureza se mostram emergenciais (SILVA, 2015).
O crescimento econômico, de certa perspectiva, é proveniente em grande parte
das áreas urbanas, consequentemente é onde acontece a maior parte das interações do
homem com natureza (MARTINE, 2007), em diversos aspectos, as transformações
ocorrem (são impulsionadas), a ideologia é de estímulo do crescimento contínuo; até
mesmo para suprir a demanda de recursos incessante. Ainda segundo Martine (2007)
essa
tendência do crescimento populacional faz parte de uma das maiores discussões do
século vinte e um e, nas cidades, é onde se concentra a maioria dos problemas
ambientais gerados pelos padrões atuais de consumo. Essa má utilização do meio
ambiente acarreta, além de outros problemas, a extinção de espécies, a diminuição da
biodiversidade, que afeta não somente a própria natureza, mas também os seres
humanos que coexistem nesse habitat e que se dá como resultado de suas ações, onde
essa degradação afeta diretamente as condições de sobrevivência das espécies,
colocando em risco todo o equilíbrio dos ecossistemas; daí surge a imensa necessidade
de meios e políticas de preservação, um enfoque nesse tema se torna de profunda
importância, ao passo que há falta de subsistência (ROOS, 2012).
Dentro da então biomimética, tem-se, como já visto, algo voltado à pegada
ecológica, esse conceito foi criado por William Rees e Mathis Wackernagel, baseados
no estudo do que é necessário para sustentar o estilo de vida da sociedade moderna,
calculando se há biocapacidade em cada ambiente, se os recursos envolvidos estão
correlacionados à quantidade de recursos demandados (MATOS, 2009) e, também, se as
formas de viver garantem a manutenção da vida futura. Considerando esses aspectos, é
possível observar certos padrões destrutivos dentro da sociedade, sendo um deles a
produção de energias poluentes, que possuem desvantagens e impactos que poderiam
ser reduzidos com diversos mecanismos como, por exemplo, por meio da supracitada
biomimética.
A energia nuclear, apesar de ter seus defensores, pela eficiência que ela possui,
causa impactos na sua produção, desastres os quais não são naturais e ainda pouco
dimensionados, deixa de ter característica natural, sendo causados pelo homem. Mas
não só sobre os grandes desastres contidos na história se trata (como o mais conhecido
pela proporção dos danos, ocorrido em Chernobyl), o que se refere aqui, são outros,
como pode ser citado, desastres relacionados ao ciclo de minério, sendo que o
procedimento de enriquecimento químico do urânio (elemento utilizado na produção
nessa energia) não é um processo limpo, necessitando de armazenamento e descarte de
resíduos, podendo causar deslocamentos de terra, a radioatividade que é um ponto
especialmente perigoso ambientalmente, a poluição das águas, já nesse viés sequencial,
com a poluição da água, conduz a um impacto incalculável na vida aquática, que está
relacionado a toda a operação dessa produção (ANACHE, SANTOS, 2018).
Um outro tipo de energia é a energia fóssil, sendo proveniente do carvão,
petróleo e gás natural. O histórico de produção de energia fóssil tem demonstrado
crescimento consecutivo (PIVA, 2010). Essa fonte de energia carrega consigo uma
carga pesada de impactos negativos ao meio ambiente e os custos ambientais não são
incluídos no preço de mercardo. Índices apontam para um crescimento de 35% nas
emissões de gases do efeito estufa só de 1998 até 2012, e uma perda de até 30% na
biodiversidade (BOFF, 2012). Ainda segundo Piva (2010), as emissões de gases do
efeito estufa, são em grande parte consequência dos combustíveis fósseis, as alterações
climáticas, o aquecimento global, entre outras sequelas ambientais que vão surgindo ao
longo dos anos. Com todos esses fatores, fica nítido que mesmo de forma indireta,
atuando sobre o aquecimento da Terra, esses poluentes gerados, ocasionam por exemplo
o derretimento das geleiras, que leva a inundações em regiões litorâneas, causando uma
série de transtornos não só ambientais como também sociais, eventos que não podem ser
incluídos na categoria desastre natural, claramente sendo causados pelo homem, mesmo
que de forma indireta, em alguns casos.
O petróleo foi historicamente um propulsor de desenvolvimento (CARVALHO,
2008), mas se continuar a ser considerado esse motor, já é possível ter uma boa visão do
que se espera que aconteça com o planeta, fica cada vez mais clara a necessidade de
adoção de um novo comportamento ambiental e produtivo. Desde o início da
exploração, os impactos já começam a ser percebidos, e já são definidos e previstos,
sobre a fauna marinha da região explorada, o derramamento no transporte desse ouro
preto danifica substancialmente não só o ambiente marinho, uma cadeia inteira é afetada
com essa atividade. Na fase em que é utilizado então como fonte de energia, libera
gases responsáveis pelo aumento do efeito estufa, além de questões sísmicas, que ainda
são um pouco contraditórias.
Segundo Miller e Spoolman (2015),

o petróleo contaminou pântanos costeiros, manguezais, leitos de algas


marinhas, alguns recifes de corais profundos e a vida aquática do
fundo do oceano, e serão necessários muitos anos para que possamos
conhecer a exata extensão desse dano ecológico (MILLER e
SPOOLMAN, 2015).

Como alternativa a essas supracitadas energias, que poluem e causam impactos


negativos em diferentes âmbitos, não sendo renováveis, surge a biomimética, que se
utiliza de sistemas mais eficientes, baseando-se na natureza, que podem ser empregados
na geração de energia renovável como, por exemplo, na geração de energia maremotriz,
que é proveniente das marés, com o uso de equipamentos que, com o movimento das
ondas, produzem eletricidade e, no caso, para obter uma maior eficiência, essa
tecnologia fundamenta-se na cópia do movimento de peixes como o atum e o tubarão.
Esse tipo de energia pode ser apresentado de várias formas, sendo esse modelo
semelhante ao de usinas convencionais hidrelétricas (NASCIMENTO, 2017).
Também como opção sustentável de energia pode-se citar a energia solar, sendo
esta de baixa emissão direta de gás carbônico e outros poluentes do ar. Outra fonte seria
a eólica, que diferentemente do petróleo e do carvão, possui o vento como artifício
amplamente distribuído e inesgotável, e também como a solar, é livre de emissões de
poluentes. Os biocombustíveis líquidos, como o biodiesel e o etanol, vêm sendo
utilizados em detrimento de combustíveis à base de petróleo, diminuindo assim, as
emissões de gás carbônico decorrentes da utilização e produção dos não renováveis
(MILLER e SPOOLMAN, 2015).
Já como alternativa de economia de energia, existe um sistema biomimético na
construção civil, que visou o conforto térmico, o que levou de encontro duas coisas que
se unem perfeitamente, o bem-estar tão almejado do ser humano e a sustentabilidade. O
cupinzeiro foi então o precursor dessa ideia de eficiência energética, onde foi construído
um prédio na África, o Eastgate Center, na cidade de Hare, no Zimbábue, que teve seu
projeto baseado na casa de uma espécie de cupins; esse prédio possui uma estrutura de
ventilação que, ao longo da noite, dissipa todo o calor através de dutos. A estrutura foi
feita para imitar o cupinzeiro, ao final disso, houve uma redução de cerca de 65% de
consumo de energia. Por fim, há também outras estruturas que utilizam da premissa
biomimética como, por exemplo, o complexo cultural Esplanade, que se encontra em
Singapura (SILVA et al., 2011). Apesar de parecer uma estrutura não aplicável em
outros âmbitos, pesquisas já em andamento apontam que este método pode ser utilizado
em construções de casas populares.

Considerações finais
Através do processo de pesquisa feito no presente trabalho, foi possível perceber
os diversos pontos negativos consequentes da utilização de energias não limpas. Os
estudos realizados mostraram as implicações ambientais dessas atividades antrópicas
sobre a natureza, impactos de grande dimensão em prol da evolução contínua do ser
humano. Além disso, foi possível perceber a grande importância da biomimética,
principalmente quando ela pode ser associada a processos que já possuem menor
impacto ambiental, como é o caso das energias renováveis. A biomimética se mostra
cada vez mais eficiente, dada a inteligência dos sistemas vivos que ensinam diversas
formas de sustentabilidade. Se os pesquisadores se voltarem um pouco mais para esse
ramo relativamente novo, avanços em vários setores da sociedade, no que diz respeito à
questão socioambiental, irão ocorrer, o que é extremamente importante, considerando o
alto nível de degradação do ambiente na atualidade.
Esse tipo de contextualização do tema, trazendo as ideias centrais da pesquisa
para o texto dramatúrgico, torna a informação, de certa forma, mais acessível, sendo
menos formal, podendo estar ao alcance do entendimento de pessoas diversas.

Bibliografia

ABIMPET. 2018 – Mercado Pet Brasil. Disponível em: <http://abinpet.org.br/mercado/>.


Acesso em: 03 mar. 2019.

ANACHE, P.; SANTOS, W., S. da. Impactos da energia nuclear no âmbito da


sustentabilidade ambiental: um olhar atento ao ODS 7. Engajamundo. S.l, 6 abr. 2018.
Disponível em: <http://portalanet.com/2018/04/06/secao-ods-impactos-da-energia-
nuclear-no-ambito-da-sustentabilidade-ambiental-um-olhar-atento-ao-ods-
7/#prettyPhoto>. Acesso em: 17 ago. 2019.

ANDRIGHETTI, M., FREITAS, T. Os 7 passos para criar uma história. Disponível em:
<https://docero.com.br/doc/xv8x18>. Acesso em: 26 jul. 2019.

BENYUS, J., M. Biomimética: Inovação Inspirada pela Natureza. 5. ed. São Paulo:
Cultrix, 2010.

CAMARGO BARROS, G. S.; MACHADO NETO, R. A velha e a nova bioeconomia:


desafios para o desenvolvimento sustentável. Disponível em: www.cepea.esalq.usp.br ,
2007. Acesso em: 28 set. 2019.

CARVALHO, J. F. de. Combustíveis fósseis e insustentabilidade. Ciência e Cultura,


São Paulo, v. 60, n. 3, p. 30-33, jul-set, 2008.

CHIAPETTA, M. S. Biomimética na construção: as soluções inovadoras do design


inspirado na natureza para projetos arquitetônicos. ECYCLE. S.d. Disponível em:
<https://www.ecycle.com.br/component/content/article/5-eco-design/4610-
biomimetica-na-construcao-as-solucoes-inovadoras-de-design-inspirado-natureza-para-
projetos-arquitetonicos-arquitetura-engenharia-formas-funcoes-predios-biomimicy-
funcionalidade-ciencia-biologica-impactos-integracao-eficiencia-energetica-ambientes-
.html>. Acesso em: 28 de set. 2019.
CHIAPETTA, M. S. Entenda a Bioeconomia. ECYCLE. S.d. Disponível em:
<https://www.ecycle.com.br/4518-bioeconomia?lb=no>. Acesso em: 28 de set. 2019.
GARDAIR, T. L. C.; SCHALL, V. T. Ciências possíveis em Machado de Assis: teatro e
ciência na educação científica. Ciência e Educação, v.15, n.3, p. 695-712, 2009.

LAURINDO, M. A viabilidade da economia circular à luz da política Nacional de


resíduos sólidos: Lei 12.305 de 02 de agosto de 2010. 2016. 62 f. Monografia
(Bacharelado em Ciências Econômicas) - Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2016.

LOPES, M. A. O Brasil na Bioeconomia. EMBRAPA,2015. Disponível em:


<https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/3382121/artigo---o-brasil-na-
bioeconoma>. Acesso em: 28 de set. 2019.
MARTINE, G. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. Revista
Brasileira de Estudos de População, v. 24, n. 2, p. 181-190, 2007.

MATOS, A., C. A pegada ecológica como ferramenta de percepção do ecossistema


urbano. In: Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, 2., ago. 2009, Porto Alegre.
Anais. Porto Alegre, não paginado. Disponível em: <
http://www.institutoventuri.org.br/ojs/index.php/firs/issue/view/4>. Acesso em: 17 ago.
2019.

MEIRA, G., L. A biomimética utilizada como ferramenta alternativa na criação de


novos produtos. In: ENCONTRO DE SUSTENTABILIDADE EM PROJETO DO
VALE DO
ITAJAÌ, 2., 2018. Itajaí. Artigos por sessões temáticas. 2018, Itajaí. Não paginado.
Disponível em: <http://ensus2008.paginas.ufsc.br/sessoes-tematicas/>. Acesso em: 05
ago. 2019.

MILLER, G. T.; SPOOLMAN, S. E. Ciência Ambiental 14º Ed. São Paulo: CEBGAGE
Learning, 2015.

NASCIMENTO, R., L. Aproveitamento da energia dos oceanos para produção de


eletricidade. 2017. Disponível em:
<file:///C:/Users/M%C3%A1yra%20Leal%20Rodrigues/Downloads/aproveitamento_en
ergia_nascimento.pdf>. Acesso em: 28 set. 2019.

PORTILHO, F. Consumo sustentável: limites e possibilidades de ambientalização e


politização das práticas de consumo. Cad. EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v.3, n.3, jul. 2005.

PRADO, T. Biomimética: a indústria sustentável imita a natureza. 2010. Disponível em:


< https://super.abril.com.br/blog/planeta/biomimetica-a-industria-sustentavel-imita-a-
natureza/>. Acesso em: 14 set. 2019.

ROOS, A. A biodiversidade e a extinção das espécies. Rev. Elet. em Gestão, Educação


e Tecnologia Ambiental, Rio Grande do Sul, v.7, n. 7, p. 1494-1499, mar-ago, 2012.

RUANO, J. C. Um olhar transdisciplinar e Biomimético à educação para a cidadania


planetária e aos objetivos de desenvolvimento sustentável. Currículo sem Fronteiras, v.
18, n. 2, p. 500-529, maio/ago. 2018.

SILVA, A., C., B. et al. Século XXI cupinzeiro: estrutura e construção sustentável. E-
xacta, Belo Horizonte, v. 4, n. 2, p. 75-85. set-out, 2011.
SILVA, K. C. da; SAMMARCO, Yanina Micaela. Relação Ser Humano e Natureza:
Um Desafio Ecológico e Filosófico. Revista Monografias Ambientais, Santa Maria, v.
14, n. 2, p. 01−12, mai-ago, 2015.

SILVA, M. F. O; PEREIRA, F. S; MARTINS, J. V. B. A Bioeconomia Brasileira em


Números. Bioeconomia | Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) Setorial 47, p. 277-332, 2018.

SPAHO, Kostika, "Biomimicry: Architecture that Imitates Nature’s Functions, Forms


and Parts" (2011). Architecture Theses. Paper 72.

THÜRLER, D. A ciência não é só dos cientistas. In. PORTO, C.; BROTAS, A. M. P.;
BORTOLIERO, S. T. (Org.). Diálogos entre ciência e divulgação científica: leituras
contemporâneas. Salvador: Edufba, 2011.

VLAHOS, J. Animais de estimação movidos a drogas. Revista Latinoamericana de


Psicopatologia Fundamental, v. 11, n. 3, p. 449-469, 2008.

ZAMBELO, J. Praticamente uma pessoa. Revista Vida Simples, ed. 132, p. 49-53, 2013.

Agradecimentos

A execução deste trabalho simboliza um desfecho de uma importante fase em


nossas vidas e desejamos exprimir nossos agradecimentos a todos aqueles que, de
alguma forma, permitiram que o mesmo se concretizasse. Queremos destacar em
especial a Profª. Drª. Valéria Cristina da Costa, agradecendo-a por todas as sugestões,
conhecimento e momentos partilhados, e da mesma forma os colegas que durantes as
reuniões colaboraram direta ou indiretamente para o desenvolvimento deste projeto.
Agradecemos também aos demais membros do Grupo de Teatro Universitário
Arte (com)Ciência, pelas contribuições dadas durante a produção deste artigo. À Pró-
Reitoria de Extensão e Cultura (PROEXC) da UFVJM e ao Instituto de Ciência,
Engenharia e Tecnologia do Campus do Mucuri pelo apoio financeiro, estrutural e
logístico dado ao Projeto “Arte (com)Ciência: o teatro como possibilidade de formação
de público e de discussão/divulgação de conhecimentos científicos”.

Você também pode gostar