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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNIBH

Arthur De Oliveira Cunha

Huander Luiz De Almeida

Keila Hosana Alves Amorim

Mateus Felipe Teixeira Gonçalves

Pamela Fernandes Silva

Vítor Villaça Lopes Gomes

PORTFÓLIO DE MOVIMENTO HUMANO

Belo Horizonte
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE – UNIBH

Arthur De Oliveira Cunha

Huander Luiz De Almeida

Keila Hosana Alves Amorim

Mateus Felipe Teixeira Gonçalves

Pamela Fernandes Silva

Vítor Villaça Lopes Gomes

PORTFÓLIO DE MOVIMENTO HUMANO

Professores: Roberta Faria e Bruno Victor

Belo Horizonte
2020
Movimento Humano é, segundo Damásio (1994/1996) e Schilder (1950/1999)
tudo que envolve a expressão do ser humano consigo mesmo e o meio em que
vive, desde os sinais vitais até mesmo ao instinto de sobrevivência, proteger-se
e caçar alimentos. Para que o movimento humano possa ocorrer existe um
processo que envolve todo o corpo, desde e o batimento cardíaco, comando
cerebral, contração muscular e relaxamento muscular, movimentação articular,
etc. Aqui abordaremos vários conceitos que se relacionam com o movimento
humano, desde a formação tecidual do nosso corpo até os estímulos
psicomotores.

ARTICULAÇÕES
Articulações ou junturas, são encontros que ocorrem entre ossos e tecidos
cartilaginosos no nosso corpo e, elas possuem três tipos de classificam de
acordo com o tipo de tecido que as liga e os níveis de movimento que elas
permitem. As articulações são classificadas em: Sinartrose, Anfiartrose e
Diartrose.
Sinartroses: são articulações fibrosas, ou seja, sua juntura de um osso com
outro é formada por uma fina camada de cartilagem ou tecido conjuntivo, sendo
inflexíveis.
Os exemplos mais comuns estão nas suturas do crânio e dos dentes com o
mandibular e o maxilar.

Anfiartroses: são articulações cartilaginosas, que nos permitem um nível


pequeno de movimento, compostas por osso e cartilagem, consegue absorver
impactos e reduzir o desgaste dos ossos nela envolvidos. Por exemplo, nas
vértebras e no quadril.

Diartroses: são articulações flexíveis, contém bolsas sinoviais que contém


líquido sinovial, que evitam o desgaste gerado pelo atrito. São a maioria das
nossas articulações, como cotovelo, punho, ombro e joelho.

MÚSCULOS
São estruturas individualizadas que cruzam uma ou mais articulações e pela
sua contração são capazes de transmitir-lhes movimento. Este é efetuado por
células especializadas denominadas fibras musculares, cuja energia latente é,
ou pode ser, controlada pelo sistema nervoso. Os músculos são capazes de
transformar energia química em energia mecânica. O músculo vivo é de cor
vermelha. Essa coloração denota a existência de pigmentos e de grande
quantidade de sangue nas fibras musculares. Os músculos representam 40-50%
do peso corporal total, existem classificações para os tipos de músculos de
acordo com suas principais funções.
Músculo estriado cardíaco: Os músculos estriados cardíacos, como o próprio
nome indica, são exclusivos do coração. Eles possuem aparência estriada, como
o esquelético, mas apresentam contrações involuntárias e vigorosas.

Músculo estriado esquelético: estão normalmente associados ao sistema


esquelético e possuem contração voluntária, ou seja, ordenada pelo SNC.

Músculo liso não estriado: apresentam contração involuntária e lenta e são


encontrados no sistema digestório e respiratório, bem como em algumas
estruturas ocas, como a bexiga urinária e o intestino delgado. Uma de suas
características mais marcantes é a ausência de estriações, o que é observado

nos outros tipos musculares.

FIBRAS
Sabemos que os músculos são capazes se contrair para exercer a suas
funções, tanto de locomoção, quando manter-se vivo, mas do que os músculos
são compostos? Os músculos são formados por células alongadas e
multinucleadas, as quais são chamadas também de fibras musculares. Uma das
características marcantes desse tipo de tecido muscular é a presença
de estriações transversais. As fibras musculares são formadas por sarcômeros
em série, que possuem filamentos de actina e miosina, que são 2 proteínas que
geram a capacidade de contração muscular.
A actina e algumas outras proteínas que estão associadas formam os
chamados filamentos finos. Já a miosina forma os filamentos grossos, assim eles
se alternam formando bandas claras e escuras. Cada fibra é inervada por uma
terminação nervosa, que é de onde vem o estímulo de contração. Existem dois 3 tipos
de fibra, as fibras tipo 1 (fibras lentas), fibras 2A (intermediárias) e as fibras 2x
(fibras rápidas).

SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO E VISCERAL


(AUTÔNOMO)
O Sistema Nervoso Somático é constituído de fibras nervosas periféricas que
enviam informações para o Sistema Nervoso Central (SNC), além de fibras
motoras que inervam os músculos esqueléticos, que tem movimento voluntário.
O corpo da célula é localizado no encéfalo ou medula espinhal e se liga
diretamente ao efetor específico do Sistema Nervoso Simpático (SNS), o músculo
esquelético, onde ocorre a sinapse química. As fibras destes neurônios são longas
e contém nas suas terminações a Acetilcolina (ACC) armazenada.
O Sistema Nervoso Autônomo ou Visceral é responsável pela regulação de
funções subconscientes no nosso organismo, como: frequência cardíaca, pressão
arterial, dilatação pupilar, etc. Eles são controlados por nervos da medula, tronco
cerebral e hipotálamo e opera através do reflexo. Um neurônio localizado no
encéfalo ou na medula espinhal leva informações a um gânglio autonômico
(neurônio pré-ganglionar), enquanto que outro sai do gânglio (neurônio pós-
ganglionar) e passa a informação adiante para um órgão (efetor). Os órgãos
efetores inervados pelo SNA são: músculo liso, cardíaco e as glândulas. Tem seus
estímulos nervosos divididos em Simpáticos e Parassimpáticos.
TENDÕES
Os tendões são formados por um tecido conjuntivo fibroso denso e regular, no
qual os feixes de colágenos apresentam uma orientação paralela, cuja direção é
devida às trações impostas em um determinado sentido. Os tendões são
estruturas que ligam os músculos esqueléticos aos ossos, dessa forma
permitindo o movimento das articulações ou a manutenção da postura do corpo
(JUNQUEIRA; CARNEIRO, 1990; NORDIN; FRANKEL, 2003; WHITING;
ZERNICKE, 2001). Sua composição é principalmente de fibras colágenas tipo I
e pouca quantidade de fibras elásticas (WHITING; ZERNICKE, 2001), o que
caracteriza o tendão com uma baixa capacidade de se alongar.

LIGAMENTOS
Ligamento é um feixe de tecido fibroso, formado por tecido conjuntivo denso
modelado, e é mais ou menos comprido, largo e robusto, ele pode ser articular
(que une duas cabeças ósseas de uma articulação) ou suspensor (que mantém
no seu local fisiológico habitual um órgão interno). É constituído por fibras
colágenas ordenadas em feixes compactos e paralelos, o que lhe constitui
grande resistência mecânica. Pode ligar dois ou mais ossos. Está presente
na capsula articular. Além do mais, eles servem como amortecedores de impacto
e transmissor de informações para o sistema nervoso central.
Unidade Motora
Uma unidade motora é composta por um moto neurônio alfa e todas as fibras
que ele inerva. A interface entre um neurônio motor e uma fibra muscular é uma
sinapse especializada chamada junção neuromuscular. Após a estimulação
adequada, o neurônio motor libera neurotransmissores de acetilcolina dos
terminais axônicos das vesículas sinápticas que se ligam à membrana
plasmática. As moléculas de acetilcolina se ligam aos receptores pós-sinápticos
encontrados dentro da placa motora. Uma vez que dois receptores de
acetilcolina foram ligados, um canal iônico é aberto e íons de sódio são
permitidos fluir para dentro da célula. O influxo de sódio na célula causa
despolarização e desencadeia um potencial de ação muscular. Os túbulos T
do sarcomela são então estimulados para induzir liberação de íons cálcio
do retículo sarcoplasmático. É essa liberação química que faz com que a fibra
muscular alvo se contraia. (Tortora, G. J., Derrickson, B., 2011). Logo a unidades
motoras são responsáveis por todos os movimentos voluntários que o nosso
corpo executa. Do mesmo jeito que existem três tipos de fibras musculares,
também existem três calibres de moto neurônio, cada um compatível com um
dos três tipos de fibras. Eles possuem diferentes níveis de excitabilidade para
gerar uma resposta, quanto maior o limiar de excitabilidade maior o tamanho do
moto neurônio, esses níveis são em ordem crescente a capacidade de gerar
energia da fibra, sendo as fibras tipo I com menor limiar de excitabilidade, as
fibras IIA com o 2º limiar e as fibras do tipo IIX com o maior limiar. Essa diferença
nos níveis de ativação e resposta são conhecidos como Princípio do Tamanho.
PLANOS DE MOVIMENTO

Os planos de movimento ou planos anatômicos, são linhas imaginárias que


passam pelo corpo humano com o objetivo de facilitar a análise do movimento
de um segmento em relação ao outro. Assim podemos compreender melhor
como o movimento acontece. Existem três planos de movimento, são eles:
frontal, sagital e transverso.

Plano frontal (coronal): divide o corpo em metade ântero-posterior.

Plano sagital: divide o corpo em metade esquerda e direita.

Plano transverso: divide o corpo em metade superior e inferior.


EIXOS DE MOVIMENTO

São linhas imaginárias paralelas as linhas dos planos de movimento que são
traçadas no indivíduo para melhor observação dos movimentos.

Eixo sagital (ântero-posterior): é formado pelo encontro do plano sagital com


o plano transversal.

Eixo longitudinal (craniocaudal): é formado pelo encontro do plano frontal


com o plano sagital.

Eixo transversal (látero-lateral): é formado pelo encontro do plano transversal


com o plano frontal.
ANÁLISE DOS MOVIMENTOS

MOVIMENTO I

Movimentos: flexão e extensão de quadril, flexão e extensão de joelhos, dorsi-


flexão e flexão plantar.

Plano: sagital

Eixo: látero-lateral
MOVIMENTO II

Movimentos: circundução de ombros, flexão e extensão de cotovelos, flexão e


extensão dos dedos, hiperextensão do tronco.

Planos: frontal e sagital e transverso.

Eixos: ântero-posterior, látero-lateral e longitudinal.


MOVIMENTO III

Movimento: flexão e extensão de quadril, flexão e extensão e joelhos, dorsi-


flexão e flexão plantar.

Plano: sagital

Eixo: látero-lateral.
CADEIAS CINÉTICAS

Os primeiros conceitos de cadeia cinética vieram da mecânica. No tocante a


mecânica, se trata de um conjunto de elos rígidos capazes de fazer um
movimento em resposta a um estímulo. O que se parece muito com os nossos
movimentos articulares se compararmos que um elo faz ligação entre duas ou
mais coisas, assim como nossas articulações. O primeiro autor a utilizar estes
termos referente ao movimento humano foi Stendler em 1973, utilizando a
cinemática e a cinética aplicada aos movimentos humanos. Assim utilizamos
dois conceitos a mais para diferenciar os tipos de movimentos necessários para
as atividades, que são as cadeias cinéticas aberta e fechada. A definição
comumente utilizada para classificar exercícios em cadeia cinética é a de que,
se o segmento distal estiver livre para se mover no espaço e não sustentar o
peso corporal, a cadeia é considerada aberta, e na ocorrência do contrário a
cadeia é considerada fechada.
EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS EM CADEIA CINÉTICA
ABERTA MMSS

Abdução Vertical de Ombros


Desenvolvimento com Halteres
(Abdução vertical de ombros + Extensão de cotovelos)
Tríceps Francês (Extensão de cotovelos em Flexão Isométrica de Ombros)

CADEIA CINÉTICA FECHADA EM MMSS


Barra Fixa (Adução Vertical de Ombros + Flexão de Cotovelos)

Desenvolvimento em Parada de Mãos


Push Up “Flexão de Braços”
(Adução Horizontal de Ombros + Extensão de Cotovelos)
CADEIA CINÉTICA ABERTA DE MMII

Cadeira Extensora de Joelhos

Mesa Flexora de Joelhos


Broad Jump
CADEIA CINÉTICA FECHADA MMII

Agachamento Livre
Agachamento Pistol

(Perna esquerda executora do movimento conjunto de extensão de quadril e


joelho em cadeia cinética fechada, perna direita se mantém em cadeia cinética
aberta porquê deve estar à frente do tronco e não pode tocar o solo, mas não é
a executora do movimento)
Stiff
PARA CADA ATIVIDADE FUNCIONAL:

• Analisar a articulação circulada:


• Articulação/Classificação.
• Movimento fundamental.
• Plano e eixo de movimento.
• Músculos ativos/Classificação.
• Cadeia Cinética.
ARTICULAÇÃO DO COTOVELO

• A articulação do cotovelo é uma articulação sinovial


encontrada no membro superior entre o braço e
antebraço. É o ponto de articulação de três ossos:
o úmero do braço, o rádio e ulna do antebraço.
• Também é classificado estruturalmente como
uma articulação composta, pois há duas
articulações na articulação.

Movimento da articulação

• Flexão - músculos bíceps braquial, braquial,


braquiorradial.
• Extensão - músculo tríceps braquial.
• E o plano em que se encontra esses
movimentos é o sagital.
• Na articulação umeroulnar (entre úmero e
ulna) a flexão e extensão do antebraço são
os movimentos possíveis em cadeia
cinética aberta.
Articulação do QUADRIL

• É a articulação existente entre a cabeça do fêmur e a cavidade do


acetábulo. É classificada como sinovial esferoide.
Movimento da articulação

• Flexão - iliopsoas, reto femoral, sartório, pectíneo, tensor da fascia lata e


os seis rotadores externos.
• Extensão - são os isquiotibiais: Semitendinoso. Semimembranoso. Bíceps
femoral.
• Adução – pectíneo, adutor curto, adutor longo, grácil e adutor magno.
• Abdução – glúteo médio, glúteo mínimo, tensor da fascia lata e os seis
rotadores externos.
• Rotação interna e externa – ilíaco, psoas maior e menor, obturador
externo e interno, gêmeo inferior e superior, piriforme e quadrado femoral,
glúteo máximo, médio e mínimo e tensor da fascia lata.
• O quadril realiza movimentos tridimensionais, nos planos; sagital
(flexão\extensão), frontal (adução\abdução) e transverso (rotação interna
e externa).

O quadril realiza movimentos tanto de cadeia cinética aberta quanto


fechada.
ARTICULAÇÃO DO JOELHO

• O joelho é uma articulação sinovial complexa. Na verdade, ele possui


duas articulações separadas:
• A articulação fêmoro-patelar consiste
na patela, um osso sesamóide que
reside no interior do tendão do
músculo anterior da coxa (músculo
quadríceps femoral), e na superfície
patelar na frente do fêmur, na qual ele
desliza.
• A articulação fêmoro-tibial liga o fêmur
(osso da coxa) à tíbia, o principal osso
da perna. A articulação é banhada por
um fluido sinovial viscoso, que está
contido dentro da membrana sinovial,
ou cápsula articular.
• O joelho permite os seguintes
movimentos: flexão, extensão, assim
como uma leve rotação lateral e
medial.
• Realiza movimentos tanto na cadeia
cinética aberta, quanto na cadeia
cinética fechada.
• Realiza movimentos no plano sagital,
eixo latero-lateral
ARTICULAÇÃO DO JOELHO

• Flexão do joelho: os músculos responsáveis por este movimento são:


bíceps femoral; semitendinoso; semimembranoso; sartório e grácil.
Gastrocnêmicos e poplíteo são auxiliares.
• Durante a extensão os músculos responsáveis por este movimento é o
quadríceps femoral (reto femoral, vasto lateral, vasto medial, vasto
intermédio). Tensor da fáscia lata e glúteo máximo são auxiliares.
ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO

A articulação do tornozelo é uma juntura entre a perna (tíbia e fíbula) e o pé, é


uma articulação sinovial nela possuem 2 articulações, a superior (tíbio-tarsal) e
a inferior (talo-tarsal).

É uma articulação classificada como gínglimo apesar de que além dos


movimentos de flexão e extensão (dorsi-flexão e flexão plantar) também executa
movimentos de eversão e inversão (pronação e supinação).
MOVIMENTO FUNCIONAL

O movimento analisado é do pé direito da bailarina, o movimento executado é o


de Flexão Plantar.

É um movimento de plano sagital e eixo látero-lateral, os músculos envolvidos


na flexão plantar são: gastrocnêmios lateral e medial, sóleo, plantar, fibulares
longo e curto, tibial posterior, flexor longo do halux, flexor longo dos dedos.

É um movimento de cadeia cinética fechada, pois o ponto distal articular se


encontra fixo ao solo.

ARTICULAÇÃO DO TRONCO

A coluna vertebral (coluna espinhal ou espinha dorsal) é uma estrutura curva


composta por vértebras ósseas que são conectadas através de discos
intervertebrais cartilaginosos, que servem para trazer mobilidade e amortecer os
impactos.

Faz parte do esqueleto axial e se estende desde a base do crânio até a ponta do
cóccix, a medula espinhal atravessa o seu centro. A coluna vertebral é dividida
em quatro regiões (cervical, torácico, lombar e sacrococcígeo) e consiste em 33
vértebras interligadas por fortes articulações e ligamentos.

Composta pelas articulações Discos intervertebrais, articulações uncovertebrais,


(facetas) zigoapofisárias, carniovertebrais (atlanto-occipital, atlantoaxial),
costovertebrais, sacroilíaca.

Os principais músculos são: reto abdominal, oblíquos, grande dorsal, quadrado


lombar e psoas maior. Os movimentos da coluna vertebral são flexão (inclinação
para frente), extensão (inclinação para trás), flexão lateral (direita /
esquerda), extensão lateral (retorno ao normal a partir da flexão lateral)
e rotação (torção).

Vértebras cervicais

As sete vértebras cervicais formam a coluna cervical no pescoço. Elas estão


localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas, e têm os discos
intervertebrais menores e mais finos. As vértebras cervicais têm características
específicas, como o forame transverso, dois tubérculos (anterior e posterior)
e processos espinhosos divididos (bífidos).

Três vértebras cervicais são atípicas. O atlas (C1) consiste em dois arcos
(anterior e posterior) e contém duas massas laterais. As massas articulam com
os côndilos occipitais do crânio, sustentando o seu peso. O axis (C2) contém
uma projeção em formato de dente direcionada para cima (dente ou processo
odontoide) e duas facetas articulares superiores. Estas facilitam a articulação
com o atlas e a rotação da cabeça.

Vértebras torácicas

As doze vértebras torácicas formam a segunda região da coluna vertebral,


a coluna torácica (dorso superior). Elas têm um papel na formação da caixa
torácica. As vértebras torácicas contêm várias características
específicas: facetas costais que articulam com as costelas, corpos vertebrais em
formato de coração, forames vertebrais menores e processos transversos e
espinhosos longos e resistentes que apontam para baixo.

Vértebras lombares

As cinco vértebras lombares formam a coluna lombar (dorso inferior). Elas


possuem os maiores corpos vertebrais de toda a coluna vertebral, uma
característica que facilita a sustentação de peso. Os pedículos e as lâminas são
espessos e fortes. Seus processos espinhosos são curtos e resistentes para a
fixação de fortes músculos lombares.
Sacro

O sacro consiste em cinco vértebras sacrais fundidas. Está localizado entre a


coluna lombar (ângulo lombossacral) e o cóccix e faz parte da pelve. Seu
principal papel é transmitir todo o peso da parte superior do corpo à pelve para
que daí alcance os membros inferiores.

Movimento Funcional

O movimento analisado acima é a flexão do tronco, e as musculaturas exigidas


para tal movimento são reto abdominal e oblíquos externos. O exercício é de
CCA (cadeia cinética aberta – a extremidade distal está livre). Plano sagital, eixo
latero-lateral.
Referência Bibliográfica

MOSER, A., D., L., et. al. Cadeia cinética aberta e fechada: uma revisão
crítica. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curitiba, 2010.

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