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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)

Autorização Decreto nº 9237/86. DOU 18/07/96. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95
GABINETE DA REITORIA
UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
(UNEAD)
Criação e Implantação Resolução CONSU nº 1.051/2014. DOU 20/05/14

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ANDRÉIA MEIRA GONÇALVES

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO “VISÃO LOGÍSTICA INTEGRADA A


PARTIR DE PROCESSAMENTO DE PEDIDOS E NÍVEL DE SERVIÇO”
(ARIMA e CAÉZZUTTI, 2002).

Brumado/BA
2022

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Autorização Decreto nº 9237/86. DOU 18/07/96. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95
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(UNEAD)
Criação e Implantação Resolução CONSU nº 1.051/2014. DOU 20/05/14

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

ANDRÉIA MEIRA GONÇALVES

RESENHA CRÍTICA DO ARTIGO “VISÃO LOGÍSTICA INTEGRADA A


PARTIR DE PROCESSAMENTO DE PEDIDOS E NÍVEL DE SERVIÇO”
(ARIMA e CAÉZZUTTI, 2002).

Atividade apresentada ao Curso


de Administração Pública da
Universidade do Estado da
Bahia – UNEB, como requisito
parcial para aprovação na
disciplina: Gestão de
Operações e Logística I.

Professor: José Gileá

Brumado/BA
2022

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB)
Autorização Decreto nº 9237/86. DOU 18/07/96. Reconhecimento: Portaria 909/95, DOU 01/08-95
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(UNEAD)
Criação e Implantação Resolução CONSU nº 1.051/2014. DOU 20/05/14

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

RESENHA CRÍTICA

ARIMA, Carlos Hideo; CAPEZZUTTI, David. Controladoria e processamento de


pedidos: a necessidade de uma visão logística integrada. UFRGS, Porto Alegre,
v. 1, n. 1, p.1-17, jun. 2004. Semestral.

1. INTRODUÇÃO

O principal objetivo da resenha é analisar as atividades da logística,


possibilitando a identificação das melhorias. Nesse sentido, com base de no
artigo de ARIMA E CAEZZUTTI “A visão logística integrada a partir de
processamento de pedidos e nível de serviço”, visto que possui uma importância
fundamental para empresas.
Isso em razão do contato direto com a empresa e seu nível de satisfação está
diretamente atrelado ao atendimento recebido e a qualidade do produto
consumido, de modo que, a qualidade no atendimento ao cliente quando este
chega à empresa, e agilidade para preparar e entregar o produto escolhido pelo
mesmo em prazo rápido, é fator decisivo para o sucesso da empresa.
Com efeito, nota-se que as principais dificuldades existentes nas empresas
devem ser resolvidas ao elaborar propostas gerenciais com o intuito de sanar os
mesmos e melhorar a situação da empresa, de forma geral, uma vez que
logística também dialoga com demais questões gerenciais, incluindo a parte
estratégica de um negócio.

2. DESENVOLVIMENTO

Importante ressaltar que as empresas que utilizam o gerenciamento da


cadeia de abastecimento estão conseguindo significativas reduções de estoque,

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eliminação de perdas, maior confiabilidade e flexibilidade, ou seja, a gestão da


cadeia de suprimentos envolve a coordenação de todas as atividades ligadas ao
processamento dos pedidos dos clientes, desde a pré-produção até a entrega.
Assim, temos um grande o volume de negócios em escala mundial e maior ainda
o número de produtos transportados diariamente, razão pela qual, é necessário
ser tratado adequadamente para evitar trabalho e custos extras.
Nesse sentido, surge a logística que é a área responsável por este fluxo de
produtos seja qual for o motivo: reciclagem, devoluções, etc. Porém, existe
também, o fluxo de produtos do consumidor de volta ao vendedor por iniciativa
do usuário quando não está satisfeito com o produto gerando a devolução. A
logística não é uma função isolada, ela interage com outros setores da empresa,
troca informações e gerencia conflitos.
Segundo ( BAUGLIN, 1990), a função da logística interage com o marketing,
finanças, controle da produção e a gestão de recursos humanos e com o
aumento da tecnologia, as empresas podem reduzir espaços de
armazenamento, diminuir níveis de estoque, reduzir tempo de manuseio e
melhorar o acompanhamento do pedido.
Com efeito, uma visão integrada da cadeia de suprimentos pode gerar um
intercâmbio eletrônico de dados entre comprador e fornecedor para diminuir o
tempo de espera de remessa de produtos e diminuir os custos de estocagem.
Para o comprador, esse processo é muito bom porque ele passa a conhecer
melhor o seu negócio, analisa o que está vendendo e o que ele necessita de
estoque. Além disso, o gestor tem melhor gestão de suprimentos e adaptação
da produção à demanda.
Desse modo, entende-se por logística o processo de gerenciamento do fluxo de
materiais desde os fornecedores de matéria prima até o ponto a fase final de
consumo, de maneira eficiente, atendendo as necessidades desses
consumidores. (BALLOU, 2004).
O sistema de informações logísticas auxilia a empresa a se adaptar a
concorrência, as mudanças no mercado e a identificar problemas e solucioná-
los de forma rápida. Os principais ganhos que a empresa tem com o aumento da

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eficiência logística é entregas mais rápidas de acordo com a demanda, redução


dos custos, aumento do giro de mercadorias, redução de estoques, redução de
perdas, melhor aproveitamento da área interna da empresa.
Como se vê, um dos principais desafios da logística hoje, é conseguir gerenciar
a relação entre custo e nível de serviço, pois os clientes e consumidores estão
cada vez mais, exigindo melhores níveis de serviço e ao mesmo tempo, não
estão dispostos a pagar mais por isso. Assim, a logística tem como
responsabilidade agregar valor aos produtos e serviços para satisfazer o
consumidor e assim, aumentar as vendas. (LIMA, 1998).
As atividades da logística, quando são bem executadas, com ênfase no tempo e
no controle operacional criam uma vantagem competitiva para a organização.
De acordo com BERTAGLIA (2003), uma boa administração traz para a
organização uma vantagem competitiva em termos de serviços, redução de
custos, respostas rápidas as necessidades de mercado porque essas
organizações precisam ser competitivas em relação a preço, qualidade e
diferenciação. Sistemas logísticos se compõe de fluxos de informações e de
materiais, onde os fluxos de informações acionam e controlam os fluxos de
materiais.
Portanto, uma forma prática de melhor entender o ciclo do pedido e o sistema de
processamento de pedidos, é examinar os fluxos de informações e materiais, ou
seja, as atividades que ocorrem desde o instante em que o cliente decide
considerar a possibilidade de efetuar um pedido, até o momento em que recebe
este pedido e efetua o pagamento.
A primeira etapa, normalmente denominada de preparação do pedido, tem início
a partir da identificação de uma necessidade de aquisição de produtos ou
serviços, e se completa com a seleção de potenciais fornecedores. Uma vez
decidida a aquisição dos produtos ou serviços, tem início a segunda etapa do
ciclo, ou seja, a transmissão do pedido para o fornecedor. A terceira etapa, que
ocorre após o recebimento do pedido por parte do fornecedor, consiste na
entrada do pedido no sistema de processamento. Após a entrada do pedido,
diversas verificações e decisões precisam ser efetuadas, antes que o pedido

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seja confirmado, e a expedição do mesmo seja autorizada. Duas importantes


verificações que necessitam ser feitas, dizem respeito á disponibilidade de
estoques e a confirmação do crédito do cliente. uma vez confirmada a existência
de crédito e a disponibilidade de estoque pode ser dada a partida nas atividades
físicas de separação, embalagem e expedição do pedido.
Três problemas comuns são percebidos na gestão do ciclo do pedido:
percepções conflitantes, entre clientes e fornecedores, sobre o real desempenho
do ciclo do pedido; a ocorrência de variabilidades significativas nos tempos do
ciclo; flutuações exageradas da demanda ao longo do tempo. As percepções
conflitantes sobre o real desempenho do ciclo de pedidos estão diretamente
relacionadas à utilização de métricas diferentes por parte de clientes e
fornecedores para avaliar o mesmo fenômeno. Um segundo tipo de problema
normalmente presente nos processos de gestão do ciclo do pedido, está
relacionado à variabilidade dos processos, que resulta e variabilidade dos
tempos de ciclo. Quanto menor a padronização de processos e menos
sofisticados os sistemas de controle, maiores tendem a ser as variações dos
tempos de ciclo. A melhor alternativa para atacar este problema é certamente
buscar reduzir a variabilidade das etapas, através da identificação de suas
principais causas, e do estabelecimento de sistemas eficazes de planejamento
e monitoramento dos processos. Dentre as causas da variabilidade do ciclo do
pedido podemos destacar os atrasos na transmissão do pedido; demora na
aprovação de crédito; demora na negociação de descontos; prioridade no
atendimento; problemas de disponibilidade de estoque; espera para
consolidação de carga; atrasos diversos no transporte e dificuldades de entrega
para os clientes.
É preciso investir em conhecimento, tais com conhecimento dos padrões de
mercado e suas respectivas demandas, modelos de distribuição, nível de serviço
e sua relativa importância, distância, modos de transportes, elementos de
custos, características dos produtos, canais de distribuição, distribuição
geográfica entre outros fatores, levando em consideração os fatores variáveis da
organização e não de um determinado setor. Com a globalização, em que a

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concorrência aumentou em razão do maior número de ofertas de produtos,


aliada a maior disponibilidade de informações, consumidores e distribuidores
passaram a exigir mais na hora da compra.

3. CONCLUSÃO

Desse modo, pode se concluir que, todas essas ações se tornam mais viáveis
se a tecnologia da informação estiver contribuindo para a integração
empresarial, suportando as operações de maneira adequada e sendo utilizada
como um instrumento do negócio, de forma a contribuir preponderantemente
para alavancar maiores e melhores indicadores globais.

REFERÊNCIAS

ARIMA, Carlos Hideo; CAPEZZUTTI, David. Controladoria e processamento de


pedidos: a necessidade de uma visão logística integrada. UFRGS, Porto
Alegre, v. 1, n. 1, p.1-17, jun. 2004. Semestral. Disponível em: Acesso em: 27
out. 2014.

BALLOU, Ronald. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística


empresarial. 5 ed. São Paulo: Bookman. 2004.

BAGLIN, Gérard et al. Management industriel et logistique. Paris: Economica,


1990.

LIMA, Maurício. Custos Logísticos: uma visão geral. Disponível em: Acesso
em: 03 nov. 2014.

BERTAGLIA, P. R. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento.


São Paulo: Atlas, 2001.

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