Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LÍNGUA PORTUGUESA
QUESTÃO 11
No texto aparecem numerados trechos em que há o uso dos dois-pontos. Em qual deles, os
dois-pontos NÃO introduzem um argumento em relação ao que foi dito anteriormente?
A) 1.
B) 2.
C) 4.
D) 3.
QUESTÃO 12
QUESTÃO 13
QUESTÃO 14
QUESTÃO 15
Quem não lê nem escreve nunca, embora saiba como fazer as duas coisas, não
tem realmente nenhuma vantagem prática em relação a quem não sabe ler nem
escrever – como ensina Mark Twain, não vale mais que um analfabeto puro,
simples e legítimo. É um sujeito que conhecemos muito bem no Brasil: aquele
infeliz que tem de decorar a cor do seu ônibus, porque não é capaz de ler os
números e letras que aparecem no letreiro, ou assina o seu nome com um X,
porque não aprendeu a escrever. Caso você esteja entre a população que nunca lê
um livro, ou uma frase com mais de 140 toques, e nunca escreve nada mais longo
do que isso, aqui vai uma notícia interessante: você é um analfabeto. Eu? Sim,
você mesmo. É uma pena; infelizmente, também é verdade. Tanto faz que tenha se
formado na universidade, seja um alto executivo multinacional ou nacional,
disponha de um certificado de “celebridade”, por ser top model ou alguma coisa
“famosa”, possa utilizar 150 “apps” no seu celular, conte com 1000 amigos no
Facebook. O indivíduo que nunca lê nada é uma vítima do analfabetismo – vítima
voluntária, mas analfabeta do mesmo jeito. Exagero? Se você se recusa a ler ou
escrever porque acha chato, inútil, obsoleto ou por qualquer outro motivo, faça o
seguinte teste: tente explicar, no duro, qual é a diferença entre você e um
analfabeto – além, naturalmente, da capacidade de ler letreiros, assinar seu nome
num pedaço de papel e outras miudezas. Vamos ver quem consegue. [...]
QUESTÃO 16
QUESTÃO 17
QUESTÃO 18
QUESTÃO 19
( ) Como mostrou reportagem do jornal "The New York Times", avanços no campo
do reconhecimento de faces por computador lançam novos dilemas. Empresas
podem reter dados faciais de seus clientes? Devem obter autorização para
fazê-lo? E o que dizer do governo?
*Distopia: qualquer representação ou descrição de uma organização social futura caracterizada por
condições de vida insuportáveis, com o objetivo de criticar tendências da sociedade atual, ou parodiar
utopias, alertando para os seus perigos.
Folha de S. Paulo, 12 de junho de 2014 (adaptado).
A) 2, 7, 4, 6, 1, 5, 3.
B) 3, 5, 6, 4, 7, 2, 1.
C) 2, 6, 3, 7, 4, 1, 5.
D) 1, 2, 4, 5, 3, 6, 7.
QUESTÃO 20
Há três métodos pelos quais pode um homem chegar a ser primeiro-ministro. O primeiro é
saber, com prudência, como servir-se de uma pessoa, de uma filha ou de uma irmã; o
segundo, como trair ou solapar os predecessores; e o terceiro, como clamar, com zelo furioso,
contra a corrupção da corte. Mas um príncipe discreto prefere nomear os que se valem do
último desses métodos, pois os tais fanáticos sempre se revelam os mais obsequiosos e
subservientes à vontade e às paixões do amo. Tendo à sua disposição todos os cargos,
conservam-se no poder esses ministros subordinados à maioria do senado, ou grande
conselho, e, afinal, por via de um expediente chamado anistia [...], garantem-se contra futuras
prestações de contras e retiram-se da vida pública carregados com os despojos da nação.