Você está na página 1de 2

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


CAMPUS DE PALMAS MESTRADO ACADÊMICO EM COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE
Av: NS 15 ALC NO 14 – Bloco II – Sala 15 | 77020-210 | Palmas/TO

(63) 3232-8116 | www.uft.edu.br/ppgcom | ppgcom@uft.edu.br

Jornais manuscritos do Norte de Goiás: os pasquins da imprensa tocantina

Francisco Gilson Rebouças JÚNIOR 1


Ruy Alberto Pereira BUCAR2

Resumo:
Na medida em que os estudos de mídia regional avançam, habilita-se novas fontes de
pesquisas que permitem ampliar as possiblidades de investigação e que podem levar a novas
descobertas. O resultado destes estudos tem revelado que a produção jornalística e a
diversidade de veículos no Norte de Goiás, que viria a se tornar Estado do Tocantins, é bem
maior do que se pensava. Pesquisa recente catalogou mais de 50 periódicos editados na região
no período anterior a criação do Estado. A pesquisa fez irromper os manuscritos, “estranhos e
insólitos jornais”, no dizer de Barbosa (2019), tem longa tradição no Brasil. Periódicos
influentes no século XIX, e agora, como se observa, com ocorrência expressiva no Norte de
Goiás, paralelo aos tipográficos. Este estudo, inédito, apresenta um panorama dos manuscritos
tocantinos e tenta responder indagações de como eram editados, quem os produziam, o que se
pode inferir de suas materialidades e o que explica o tipo de produção em pleno século XX
quando a tipografia já era popular? Descobertos por acaso nas gavetas empoeiradas de
colecionadores os jornais manuscritos do Norte de Goiás ganham vida nova e podem
contribuir para ampliar os conhecimentos sobre a imprensa tocantina. Integram a ordem
comunicacional manuscrita (BARBOSA,2019) imprensa artesanal (SODRÉ 1983) que tem
como característica a linguagem despojada e bem-humorada. O estudo tem como referencial
teórico Bardin (1977), Burke (1992), Bourdieu (2007), Ribeiro (2004), Bucar (2019) e
Barbosa (2019).

Palavras chave: História do Jornalismo, Jornais Manuscritos, Imprensa Artesanal, Norte de


Goiás, Estado do Tocantins.

1
Francisco Gilson Rebouças Pôrto Júnior é doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Faculdade
de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre em Educação pela Faculdade de Educação
(UnB) e graduado em Comunicação Social/Jornalismo (ULBRA) e Pedagogia (UnB). Atualmente é líder do
Núcleo de Pesquisa e Extensão e Grupo Lattes Observatório de Pesquisas Aplicadas ao Jornalismo e ao Ensino
(OPAJE-UFT). Professor na Fundação Universidade Federal do Tocantins (UFT).
2
Mestre em Comunicação e Sociedade pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Sociedade
(PPGCom/UFT). Pós-graduado Especialização em Ensino de Comunicação e Jornalismo pelo (Opaje/UFT).
Especialização em Marketing Político pelo Centro Universitário Católica (UniCatólica), Especialização em
Gestão Pública e Qualidade do serviço pela Universidade Estadual do Tocantins (Unitins) Graduado em
Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG). E-mail: ruybucarjornalista@gmail.com.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
CAMPUS DE PALMAS MESTRADO ACADÊMICO EM COMUNICAÇÃO E SOCIEDADE
Av: NS 15 ALC NO 14 – Bloco II – Sala 15 | 77020-210 | Palmas/TO

(63) 3232-8116 | www.uft.edu.br/ppgcom | ppgcom@uft.edu.br

Você também pode gostar