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Disciplina: Segurança do Trabalho, Acessibilidade e Ambiente - EAD

Prof. Dra. Cristine Santos de Souza da Silva

Grupo #:03

Nome: Davi Jessé Xavier Kumbartzki


Cidade: Esteio
Curso: Tecnólogo em Automação Industrial
Nome: Octavio Marques de Oliveira Neto
Cidade: Esteio
Curso: Tecnólogo em Automação Industrial
Nome: RobisonDecarli
Cidade: Canoas
Curso: Engenharia Mecânica
Nome: Andrey Cardoso de Melo
Cidade: Capão da Canoa
Curso: Engenharia Mecânica

Nome: Sérgio Sanches Bastos da Silva


Cidade: Canoas
Curso: Engenharia Mecânica

AP2 - LEVANTAMENTO DE DADOS

Local ou setor:Produção de Gesso

Transporte e armazenamento de materiais, mistura e moldagem de peças de gesso, descarte de


resíduos provenientes de sobras do gesso, limpeza e tratamento do local de trabalho, utilização de
ferramentas manuais para realização da mistura e tratamento de efluentes.

Descrição detalhada das atividades e processos envolvidos

Descarregamento e armazenagem da matéria prima:

Caminhão estaciona em frente a empresa carregado e o descarregamento é realizado via


empilhadeira a gás e dependendo do material é descarregado manualmente, após, o material é armazenado
no estoque e empilhados em paletes.

Company Use
Separação e movimentação para a produção:

A quantidade de material necessária para a o produção de um lote é separada em um palete e


levado para a área de mistura através de carrinhos paleteiros.

Mistura:

Para a realização da mistura a matéria prima é colocada em um recipente e depois colocado em uma
máquina misturadora ou dependendo é utilizado um misturador manual onde o colaborador segura o
equipamento com as mãos e realiza a mistura do material.

Produção:

Com a mistura de gesso pronta se inicia a confecção das peças, em uma bancada é derramado o
gesso ainda líquido e de forma manual o operador desliza um molde sobre o gesso na mesa dando o
formato necessário a peça, esse processo se repete diversas vezes até a peça não ter nenhuma imperfeição,
após com o uso de uma espátula se corta a peça na medida necessária e aguarda até a secagem completa
para poder armazenar.

Company Use
Principais riscos à segurança e à saúde das pessoas

Utilização de Equipamentos de transporte;


A produção de gesso conta com operação de empilhadeira glp, onde na operação possui a interação
máquinas e pessoas no mesmo ambiente, gerando o risco de queda de materiais, atropelamentos,
esmagamento. Para operação de equipamentos de transporte o operador deve ser habilitado com CNH e
curso conforme NR11.
Utilização de Ferramentas Manuais:
A produção de gesso conta com operações manuais, como corte com utilização de espátula e serras,
os operadores desta tarefa não contam com materias de segurança como luvas, óculos de proteção e roupas
específicas ( avental de raspa), podendo assim ter algum corte acidental ou mesmo alguma rebarba de
gesso que possa penetrar na sua pele ou visão.
Máquina Elétrica/ Misturador de gesso
A máquina utilizada para fazer a homogeneização do gesso não conta com dispositivos de
segurança listados para utilização da mesma, não a proteção elétrica como disjuntor com diferencial
dielétrico ou botão de emergência caso tenha algum imprevisto. A máquina por ser com pás rotativas
deveria contar com proteções para NR12 ( segurança de máquinas) pois o operador tem fácil acesso a sua
parte girante podendo assim trancar algum membro do seu corpo a máquina.
Manuseio do Gesso
O gesso é um produto químico utilizado constantemente nas obras, para decoração, móveis, entre outros. As
características do gesso são: ser um material branco, fino, que quando entra em contato com a água passa por um
processo de reação química chamada de reação exotérmica, que libera calor para o meio. As suas propriedades são de
ser elevada plasticidade da pasta, finura equivalente ao cimento e estabilidade volumétrica.
A inalação do pó de gesso pode trazer malefícios a saúde do trabalhador por ser este um produto químico,
podendo atacar doenças como rinite, sinusite e outras doenças pulmonares para a contenção dessas substâncias é
fundamental a utilização de equipamentos de proteção individual que trataremos a seguir, porém como podemos ver
na imagem a seguir, os colaboradores da empresa não utilizam EPI para se proteger, ocasionando assim alto risco para
a saúde. Também o ambiente não possui local para assento durante as pausas das atividades.

Company Use
Riscos na atividade
Uma das normas que rege a atividade é a norma regulamentadora – 9, esta Norma
Regulamentadora – NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração do Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho.
Esta normal também define alguns parâmetros importantes como o risco ergonômico, que fala sobre
qualquer fator que possa interferir em riscos psicológicos ou físicos dos colaboradores deve ser controlada,
como por exemplo, levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia, etc.
Nas atividades desenvolvidas na empresa, podemos ver o manuseio de máquinas elétricas, o
processo de mistura do gesso com a água é realizado por essa máquina que pode ocasionar riscos a saúde
do colaborador, também quando o pó de gesso é introduzido ao balde de água, quando o colaborador leva
o gesso já misturado até a bancada de trabalho, esses esforços podem gerar lesões musculares, dores e
outros fins que são prejudiciais para o colaborador.

Legislações e normas aplicadas à Segurança do Trabalho

Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais


Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento
específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função (NR11).
NR 11
1.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se equipamento de proteção
individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (NR6).
1.2 A circulação de pessoas nas áreas de movimentação de materiais deve ser interrompida durante a
realização desta atividade.
1.3 As áreas de movimentação de materiais devem propiciar condições para a realização do trabalho com
segurança.
1.4 As movimentações de cargas devem seguir instruções definidas em procedimentos específicos para
cada tipo de carga, objetivando a segurança da operação para pessoas e materiais.
1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento
específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
1.6 Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, a sua identificação, carga máxima de
trabalho permitida, nome e CNPJ do fabricante e responsável técnico.
Para a utilização de equipamentos de transporte , o operador deve ser habilitado para a função, possuir
CNH B e curso de operação NR11, óculos de proteção e demais equipamentos de proteção individual a
observar a NR06.
Utilização de Ferramentas Manuais:
A utilização de máquinas e equipamentos no trabalho visando aumentar a produtividade remonta a
revolução industrial sendo que desde então muitos acidentes envolvendo máquinas e trabalhadores foram
relatados, muitos deles fatais. Visando melhorar a segurança dos trabalhadores em sua atividade laboral o
ministério do trabalho publicou na portaria nº 3.214 de 08 de junho de 1978 a primeira versão da Norma
Regulamentadora 12 (NR-12) visando estabelecer padrões e sistemas de segurança mínimos na utilização
com segurança de máquinas e equipamentos nas atividades laborais. Após esta primeira versão a norma
passou por diversas atualizações sendo que a de 2010 merece destaque, pois foi a que tornou a norma mais

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abrangente e completa estabelecendo padrões técnicos específicos para a aplicação de proteções tanto
mecânicas como elétricas.
Para utilização de ferramentas manuais devemos observar a NR06 “Norma regulamentadora sobre
equipamento de proteção individual (EPI).
NR06
1.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se equipamento de proteção
individual – EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
1.2 Todo equipamento de proteção individual deve conter o Certificado de aprovação – CA, expedido pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do trabalho e
Emprego.
1.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito
estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
1.3.1 sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes
do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
1.3.2 enquanto as medidas de proteção coletiva estiveram sendo implantadas;
1.3.3 para atender a situações de emergência;
Para a utilização de ferramentas manuais, devemos observar a utilização de luvas ( apropriada ao tipo de
serviço executado), óculos de proteção e demais equipamentos de proteção individual a observar a NR06.
Máquina Elétrica/ Misturador de gesso
A máquina utilizada para fazer a homogeneização do gesso não conta com dispositivos de
segurança listados para utilização da mesma, não há proteção elétrica como disjuntor com diferencial
dielétrico ou botão de emergência caso tenha algum imprevisto. A máquina por ser com pás rotativas
deveria contar com proteções para NR12 ( segurança de máquinas) pois o operador tem fácil acesso a sua
parte girante podendo assim trancar algum membro do seu corpo a máquina.
1-Segurança em Máquinas Elétricas.
O artigo 186 da CLT e NR 12 em seu item 12.2.2 determinam que as máquinas e os equipamentos
com acionamento repetitivo deverão receber proteção adequada. Segundo a NBR NM 272 Segurança de
Máquinas – Proteções – Requisitos gerais para o projeto e construção de proteções fixas e móveis. Proteção
é definida como parte da máquina especificamente utilizada para prover proteção por meio de uma
barreira física, devendo:
*Não apresentar facilidade de burla;
*Prevenir o contato (NBR NM 13852/13853/13854)
*Ter estabilidade no tempo;
*Não criar perigos novos, como por exemplo, pontos de esmagamento ou agarramento, com partes da
máquina ou de proteções, extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
*Não criar interferência;
1.1 Instalações elétricas
As máquinas e equipamentos devem possuir instalações elétrica projetadas, conforme NBR 5410 e
NBR 5419, devidamente aterradas e mantidas em perfeitas condições, de modo a prevenir, por meios
seguros os perigos de choque elétrico, incêndio, explosão e outros tipos de acidentes, conforme previsto na
NR10.

Company Use
Os componentes de partida, parada, acionamento e outros controles que compõem a interface de
operação das máquinas devem operar em extrabaixa tensão de até 25V (vinte e cinco volts) em corrente
alternada ou até 60V (sessenta volts) em corrente contínua.
1.2 Circuitos elétricos de segurança
As chaves de segurança das proteções móveis, as cortinas de luz, os comandos bimanuais, as chaves
seletoras de posição tipo Yale, para seleção do número de comandos bimanuais e os dispositivos de parada
de emergência devem ser ligados a comandos elétricos de segurança, ou seja, CLP ou relês de segurança,
com redundância e autoteste, classificados como tipo ou categoria 4, conforme a NBR 14009 e 14153, com
rearme manual.
1.3 Acionamentos
Conforme recomenda a Norma NBR 13759, qualquer ação no acionador de uma máquina que
resulte na geração de movimento, deve possuir um sistema de instalação com comando seguro, garantindo
que o mesmo não gere comando de movimento por si só, e possibilite o controle total da máquina, tanto no
acionamento como em um desacionamento por emergência, levando a máquina a uma parada segura.
Todos os dispositivos de segurança utilizados em uma proteção de máquina devem ter a sua
instalação elétrica interligada de forma adequada, não apresentar facilidade de burla, ter estabilidade no
tempo, não criar perigos novos e não gerar interferência aos demais componentes do circuito elétrico.
Manuseio do Gesso
A NR que trata da atividade de gesseiro na indústria ou na Construção Civil é a NR-17 (Fala sobre os riscos
ergonômicos), que estabelece diretrizes para tornar cuidado com a saúde do colaborador no ambiente de trabalho das
empresas. Sendo a empresa responsável por fornecer obrigatoriamente os EPI’s que é tratada na NR-6 (Equipamento
de Proteção Individual-EPI) e a minimização ou eliminação dos riscos existentes de acordo com a NR-9 (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais).
NR-9
9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de
todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:
a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados;
d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.
NR-17
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho
às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por
um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição da carga.

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17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja
suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5 / I1)
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados meios técnicos apropriados.
17.3.2. Para trabalho manual sentado ou que tenha de ser feito em pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis
devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura, visualização e operação e devem atender aos seguintes
requisitos mínimos:
a) ter altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida
dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento; (117.007-4 / I2)
b) ter área de trabalho de fácil alcance e visualização pelo trabalhador; (117.008-2 / I2)
c) ter características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação adequados dos segmentos
corporais. (117.009-0 / I2)
17.3.5. Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados de pé, devem ser colocados assentos para
descanso em locais em que possam ser utilizados por todos os trabalhadores durante as pausas. (117.016-3 / I2)
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial, geral ou suplementar,
apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminaçâo geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
NR-6
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual -
EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou
de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.

As normas regulamentadoras foram criadas no intuito de justamente controlar e cuidar do bem estar e saúde
do trabalhador, visando assim o desempenho do mesmo e a segurança que é tão fundamental para o seu futuro. Estes
cuidados básicos aparentemente podem ser simples e desnecessários, mas se não houver um cuidado e atenção, podem
ocasionar diversos problemas na saúde do colaborador.

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Principais riscos e impactos ambientais associados

Contaminação do solo
Empresa é geradora de resíduos sólidos a partir do beneficiamento da matéria prima. Tal matéria prima é
convertida em artefatos utilizados na construção civil.
Os impactos dos resíduos de gesso no meio ambiente são acentuados: constituído de sulfato de cálcio di-
hidratado, em contato com o oxigênio da água oxida-se e torna-se tóxico para o meio ambiente: a solubilização do
material provoca a sulfurização dos solos e a contaminação dos lençóis freáticos. Sua disposição inadequada ou em
aterros sanitários comuns pode provocar a dissolução dos componentes e torná-lo inflamável.
A Resolução 307/2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA que disciplina a gestão e
gerenciamento dos resíduos da construção civil – RCC que classificava os resíduos do gesso como Classe C para os
quais não existiam tecnologias ou aplicações economicamente viáveis para sua reciclagem ou recuperação, foi
atualizada através da resolução 431/2011 que reclassificou o gesso como Classe B que são os resíduos de construção
civil recicláveis como plásticos, papéis, metais, vidros e madeiras.
Atualmente os resíduos sólidos de gesso produzidos pela empresa são descartados através de uma empresa
licenciada para realizar a reciclagem. A empresa responsável se encarrega do transporte e manejo do resido deforma
correta.

Contaminação do ar
Durante os processos realizados com o a matéria prima, pode se ocorrer à dissipação do pó proveniente da
mesma.

A norma que regulamentadora NR-9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte
de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da
antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüentemente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou
que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais.

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Contaminação da Água

A deposição inadequada do resíduo de gesso pode contaminar o solo e o lençol freático, devido às
características físicas e químicas do material, que, em contato com o ambiente, pode se tornar tóxico. "O resíduo do
gesso é constituído de sulfato de cálcio di-hidratado. A facilidade de solubilização promove a sulfurização do solo e a
contaminação do lençol freático.

Do mesmo modo, a deposição do resíduo em aterros sanitários comuns não é recomendada. Neste caso, além
de tóxico, a dissolução dos componentes do gesso pode torná-lo inflamável, explica a pesquisadora. "O ambiente
úmido, associado às condições aeróbicas e à presença de bactérias redutoras de sulfato, permite a dissociação dos
componentes do resíduo em dióxido de carbono, água e gás sulfídrico, que possui odor característico de ovo podre.

A incineração do gesso também pode produzir o dióxido de enxofre, um gás tóxico. As possibilidades de
minimizar o impacto ambiental, portanto, são a redução da geração do resíduo, a reutilização e a reciclagem.

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Legislações ambientais aplicadas

RESOLUÇÃO 307 CONAMA - Resíduos da Construção Civil

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) através da Resolução Nº 307 estabeleceu diretrizes,
critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a
minimizar os impactos ambientais, tendo pára esse fim definido as especificações de resíduos da construção civil.

Definiu as responsabilidades dos geradores, dos transportadores, o gerenciamento interno e externo, a


reutilização, a reciclagem, o beneficiamento, aterro de resíduos, áreas de destinação de resíduos, assim como a
classificação segundo as caraterísticas físico-químicas. Esta resolução prevê, ainda o Plano Integrado de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil como instrumento para implementação da gestão da construção civil,
a ser elaborado pelos Municípios e Distrito Federal, o qual deverá incorporar o Programa Municipal de
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. A Resolução define que os resíduos da construção civil são os
provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da
preparação e da escavação de terrenos tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais,
resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos,
tubulações, fiação elétrica.

Condições de acessibilidade

Hoje a empresa não conta com nenhum tipo de condição de acessibilidade, pois devido ao seu
número de funcionários não é obrigatório a inclusão de pessoas com problemas de mobilidade, porém
mesmo a empresa não sendo obrigada a se adaptar ela já vem fazendo estudos para uma possível
implementação no seu local de trabalho para atender qualquer condição dos trabalhadores.

Legislações e normas aplicadas à acessibilidade e inclusão

A LEI 8213 (LEI DE COTAS PARA DEFICIENTES) de 1991, determina que as empresas com 100 ou
mais funcionários, tornam-se obrigadas a inserir pessoas com algum tipo de deficiência em seu efetivo,

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respeitando as cotas mínimas para quantidades de funcionários superior a 100 pessoas.
A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - que garante a todos os brasileiros e brasileiras direitos
iguais.
A LEI N. 13.146/2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência).
Para determinar os padrões de como devem ser feitos os acessos para deficientes temos a norma
NBR 9050 e a NBR 16537 que atuam diretamente incluindo pessoas que possuem mobilidade debilitada,
fazendo com que elas tenham uma maior facilidade para se locomover em determinados locais e fornecer
uma qualidade de vida um pouco melhor com acessos específicos.
Exigências das normas que se aplicam as atividades da área:
 As maçanetas das portas devem ser preferencialmente do tipo alavanca e devem ter altura de 0,80 a
1,10 metros e a largura das portas devem ter no mínimo 0,80m
 Corredores devem possuir largura mínima de 0,80m e uma área para rotação da cadeira de no
mínimo 1,20m x 1,20m;
 As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima de 0,90 m
e altura entre 0,75 m e 0,85 m do piso acabado, assegurando-se largura livre mínima sob a superfície
de 0,80 m; Deve ser assegurada altura livre sob o tampo de no mínimo 0,73 m, com profundidade
livre mínima de 0,50 m, de modo que a P.C.R. tenha a possibilidade de avançar sob a mesa ou
superfície;
 As áreas públicas ou de uso comum em edificações, espaços e equipamentos urbanos devem ter
sinalização tátil de alerta no piso para:

 a) informar à pessoa com deficiência visual sobre a existência de desníveis ou outras situações de
risco permanente, como objetos suspensos não detectáveis pela bengala longa;
 b) orientar o posicionamento adequado da pessoa com deficiência visual para o uso de
equipamentos como elevadores, equipamentos de autoatendimento ou serviços;
 c) informar as mudanças de direção ou opções de percursos;
 d) indicar o início e o término de escadas e rampas;
 f) indicar o local de travessia de pedestres.
Desenho Universal e a Acessibilidade
O conceito de Desenho Universal nasceu com a proposta de uma arquitetura e um design mais
centrado no ser humano e sua diversidade.
Ele estabelece critérios para que as edificações, espaços internos, áreas urbanas e mobiliários desses
locais possam atender ao maior número de usuários independentemente de suas características físicas,
habilidades sensoriais ou faixa etária.
O principal objetivo do desenho universal é favorecer a biodiversidade humana e proporcionar uma
melhor ergonomia para todos.
7 Princípios do Desenho Universal conforme NBR9050
 Equitativo: Utilização por diversas pessoas;
 Flexível: É a característica do ambiente que deve atender grande parte da maioria das preferências,
especificidades e habilidades das pessoas;
 Simples e intuitivo: De fácil compreensão, dispensando experiência prévia, conhecimento ou grande
nível de concentração;

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 Fácil percepção: O item deve comunicar ao usuário todas as informações necessárias de forma
efetiva, independentemente das suas condições ambientais ou habilidades sensoriais;
 Tolerância ao erro: minimiza os riscos e consequências adversas de ações acidentais ou não
intencionais na utilização do ambiente ou elemento espacial.
 Baixo esforço físico: Utilização de forma eficiente e confortável, com o mínimo de fadiga muscular.
 Dimensão e espaço para aproximação e uso: Essa característica diz que o ambiente ou elemento
espacial deve ter dimensão e espaço apropriado para aproximação, alcance, manipulação e uso,
independentemente de tamanho de corpo, postura e mobilidade do usuário.

Alguns desenhos universal

Referências utilizadas

www.guiatrabalhista.com.br
www.gov.br
www.normaslegais.com.br
Graduação - Turismo (faccat.br)
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/nr/nr11.htm
http://www.anp.gov.br/images/DISTRIBUICAO_E_REVENDA/REVENDEDOR/GLP/ABNT-NBR-
15.5142007.pdf
https://www.gov.br/trabalho/pt-br/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-
11.pdf
Desenho Universal e o Gerenciamento de Facilities - Inteligência Predial (inteligenciapredial.com)
http://www.reciclagem.pcc.usp.br/ftp/Alternativas%20para%20gest%C3%A3o%20de%20resiudos%20de
%20gesso%20v2.pdf.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=reciclagem-de-gesso&id=010125130117
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep.pdf
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=29&Cod=1321

Anotação de Responsabilidade (ART)

Davi Jessé Xavier Kumbartzki – Condições de acessibilidade;

Company Use
Legislações e normas aplicadas à acessibilidade e inclusão.
Octavio Marques de Oliveira Neto – Utilização de ferramentas manuais;
Utilização de ferramentas elétricas;
Legislação e normas aplicadas a ferramentas manuais;
Legislação e normas aplicadas a ferramentas elétricas.
RobisonDecarli - Utilização de Equipamentos de transporte;
Legislações e normas aplicadas a movimentação de cargas.
Sérgio Sanches Bastos da Silva - Riscos no manuseio do Gesso;
Legislações e normas aplicadas no manuseio do gesso.
Andrey Cardoso de Melo – Contaminação do Solo, água e ar;
Legislações e normas aplicadas ao meio ambiente.

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