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Relatório de Recomposição de Espécies Vegetais

Arbóreas para recomposição de Arborização na


Refinaria Henrique Lage

ÍNDICE DE REVISÕES

Relatório de Recomposição de Espécies Vegetais Arbóreas para recomposição de Arborização na


Refinaria Henrique Lage

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

00 Emissão Inicial

REV. 00 REV. 01 REV. 02 REV. 03 REV. 04 REV. 05 REV. 06 REV. 07


DATA 14/03/2023
ELABORAÇÃO RAA
VERIFICAÇÃO PNC
APROVAÇÃO PNC

VINIL GESTÃO E FACILITIES LTDA


Rua Professor Henrique Costa, Pechincha – RJ
CNPJ 33.412.883/000104
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SUMARIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 2
2 OBJETIVO..................................................................................................................... 2
3 LISTA DE ESPÉCIES....................................................................................................2
4 DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES INDICADAS..................................................................3
4.1 MUTAMBO (GUAZUMA ULMIFOLIA).........................................................................3
4.2 AÇOITA-CAVALO GRAÚDO (LUEHEA GRANDIFLORA)..........................................3
4.3 JACARANDÁ MIMOSO (JACARANDÁ MIMOSIFOLIA)............................................4
4.4 ANGICO BRANCO (ANADENANTHERA COLUBRINA)............................................6
4.5 JEQUITIBÁ BRANCO (CARINIANA ESTRELLENSIS)...............................................6
4.6 LOURO PARDO (CORDIA TRICHOTOMA)................................................................7
4.7 CANAFÍSTULA (PELTOPHORUM DUBIUM)..............................................................8
4.8 JACARANDA DA BAHIA (DALBERGIA NIGRA).......................................................9
4.9 OITI (LICANIA TORMENTOSA)................................................................................10
5 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................11

INDICE DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Individuo adulto de Guazuma ulmifolia (Mutambo)..................................................3


Figura 2: Indivíduo adulto de Luehea grandiflora (Açoita Cavalo)...........................................4
Figura 3: Indivíduo adulto de Jacaranda mimosifolia (Jacarandá Mimoso).............................4
Figura 4: Indivíduo adulto de Anadenanthera colubrina (Angico Branco)................................6
Figura 5: Indivíduo adulto de Cariniana estrellensis (Jequitibá Branco)..................................6
Figura 6: Indivíduo adulto de Cordia Trichotoma (Louro Pardo)..............................................7
Figura 7: Indivíduo adulto de Peltophorum dubium (Canafístula)............................................8
Figura 8: Individuo adulto de Dalbergia nigra (Jacarandá da Bahia).......................................9
Figura 9: Indivíduo adulto de Licania tormentosa (Oiti).........................................................10

INDICE DE TABELAS

Tabela 1: Espécies indicadas para recomposição vegetal......................................................2

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho realizado pela Vinil Engenharia é parte integrante do contrato


5900.121.180.222, celebrado com a PETROBRAS PETRÓLEO BRASILEIRO S/A para
realização das atividades de Manutenção e Enriquecimento florestal em Áreas de
Compensação Ambiental, localizadas na Refinaria Henrique Lage – REVAP.

2 OBJETIVO

Este documento tem como finalidade indicar espécies vegetais arbóreas para composição
de arborização nas dependências da refinaria Henrique Lage (REVAP), sugerindo espécies
presentes e indicadas pelo manual de arborização urbana publicado pela Secretaria
Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, que tambem atendam a
demanda técnica da refinaria.

3 LISTA DE ESPÉCIES

A Tabela 1 abaixo descreve quais as espécies foram sugeridas neste relatório:

Tabela 1: Espécies indicadas para recomposição vegetal.


Diâmetro do
Nome científico Nome Popular Altura Tipo de copa Folhas
caule
Médio Porte
Guazuma ulmifolia Mutambo 8-14m 30-50cm vertical elíptica semide cídua

Luehea grandiflora Açoita cavalo graúdo 6-14m 30-50cm globosa semidecídua

Jacaranda mimosifolia Jacarandá mimoso 12-15m 40-70cm globosa decídua

Grande Porte
Cariniana estrellensis Jequitibá-branco 35-45m 90-120cm globosa semide cídua

Cordia trichotoma Louro pardo 20-30m 70-90cm globosa decídua


globosa a
Peltophorum dubium Canafístula 15-25m 50-70cm decídua
flabeliforme
Anadenanthera colubrina Angico branco 12-18m 50-80cm aberta decídua

Dalbergia nigra Jacarandá da bahia 15-25m 40-80cm flabeliforme decídua

Licania tormentosa Oiti 8-15m 30-60cm globosa atrai fauna

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4 DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES INDICADAS

4.1 MUTAMBO (GUAZUMA ULMIFOLIA)

Figura 1: Individuo adulto de Guazuma ulmifolia (Mutambo).

O Mutambo é uma espécie arbórea com altura entre 8-16 m, sendo muito indicada para
ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou
plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a implantação de
florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela
natureza.
Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o
espaço em que a muda será plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou
rachaduras na calçada.

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4.2 AÇOITA-CAVALO GRAÚDO (LUEHEA GRANDIFLORA)

Figura 2: Indivíduo adulto de Luehea grandiflora (Açoita Cavalo).

Árvore de médio porte, pioneira com rápido crescimento, resistente a solos secos e pobres,
muito utilizada em projetos paisagísticos e de arborização urbana. Com alturas variando de
06m a 14m. Resistente a ataques de organismos xilófagos (como cupins e besouros).
Ocorre em formações abertas e secundárias, nos biomas mata atlântica e cerrado. O Açoita-
cavalo é uma espécie heliófila, que apresenta tolerância a sombreamento na fase juvenil. É
recomendado para plantios em áreas de preservação permanente, em encostas íngremes,
margens de rios e em áreas com o solo permanentemente encharcado. Suporta inundações
periódicas de rápida duração e encharcamento moderado.

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4.3 JACARANDÁ MIMOSO (JACARANDÁ MIMOSIFOLIA)

Figura 3: Indivíduo adulto de Jacaranda mimosifolia (Jacarandá Mimoso).

Espécie pioneira de médio porte com altura variando de 12 m a 15 m com grande valor
ornamental devido ao seu porte e beleza de floração e folhas. Comumente utilizada no
paisagismo de avenidas e parques, caracterizada pela sua rusticidade e rápido crescimento.
Deve ser cultivada em solos drenados em sol pleno, com boa fertilidade e matéria orgânica.
Pela composição de sua arquitetura arbórea dispensa podas de condução. Resistente a
doenças e poluição urbana.
O Jacarandá Mimoso é muito indicado para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. Para o uso em
arborização, é necessário avaliar o espaço em que a muda será plantada com atenção ao
recuo da calçada de pelo menos 2 metros.

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4.4 ANGICO BRANCO (ANADENANTHERA COLUBRINA)

Figura 4: Indivíduo adulto de Anadenanthera colubrina (Angico Branco).

O angico-vermelho é uma espécie pioneira, comum em matas secundárias, muito indicada


para plantios compensatórios, reflorestamentos, arborização urbana e paisagismo. Ocorre
indiferentemente em solos secos e úmidos, porém profundos. Tolera solos rasos,
compactados, mal drenados e até encharcados, de textura média a argilosa (EMBRAPA
FLORESTAS, 2003). É recomendado o plantio em pleno sol, devendo ser plantada a
distancia de via de pelo menos 2 metros devido ao porte elevado da árvore (12 a 18
metros).

4.5 JEQUITIBÁ BRANCO (CARINIANA ESTRELLENSIS)

Figura 5: Indivíduo adulto de Cariniana estrellensis (Jequitibá Branco).

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Árvore de grande porte com altura variando de 35m a 45m, com tronco reto e cilíndrico.
Ocorrendo principalmente na Mata Atlântica (floresta ombrófila densa).
Sua presença é importantíssima em reflorestamento, ótima para paisagismo de áreas
grandes, tolera meia sombra e acontece em solo úmido a seco. É uma arvore longeva
compondo florestas clímax, mas é encontrada em matas secundárias. o ocorre em solos de
baixa fertilidade natural, porém cresce melhor nos solos com propriedades físicas
adequadas, como profundos e férteis, com textura areno-argilosa a argilosa. Devem ser
evitados solos muito arenosos e pouco drenados.

4.6 LOURO PARDO (CORDIA TRICHOTOMA)

Figura 6: Indivíduo adulto de Cordia Trichotoma (Louro Pardo).

Árvore característica de floresta estacional, presente em praticamente todas as regiões do


Brasil. Com altura variando de 20 m a 30 m, é utilizada frequentemente em arborização
urbana e rural, fornecendo sombra e desempenhando papel importante como espécie
secundária, sendo bastante resistente, quando adulta, ao tempo seco e solos bem
drenados. Tolerante a meia sombra. Para o plantio, solos hidromorficos, rasos ou muito
arenosos devem ser evitados. Quando jovem, a espécie suporta sombra leve, podendo ser
plantada em faixas com até 4 m de largura, abertas na vegetação secundária.

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4.7 CANAFÍSTULA (PELTOPHORUM DUBIUM)

Figura 7: Indivíduo adulto de Peltophorum dubium (Canafístula).

A canafístula é uma árvore com florescimento decorativo e muito utilizada na arborização


urbana na América do Sul. Seu porte é grande, alcançando de 15 a 40 metros de altura,
com copa ampla e globosa. Devido ao seu porte deve se manter um recuo de
aproximadamente 3,4m de calçadas e estradas.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica
e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio.
Recomenda-se o plantio da canafístula a pleno sol, em plantio puro, com bom crescimento,
porém forma inadequada. Na maioria dos plantios, apresenta sobrevivência superior a 80%,
mas com heterogeneidade entre as plantas no crescimento em altura e diâmetro e na forma.
Em plantio misto, associado com espécies pioneiras, apresenta poucos ramos, boa desrama
e cicatrizaçâo natural, formando fuste alto e livre de nós.

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4.8 JACARANDA DA BAHIA (DALBERGIA NIGRA)

Figura 8: Individuo adulto de Dalbergia nigra (Jacarandá da Bahia).

O "jacarandá-da-Bahia" (Dalbergia nigra) é uma árvore endêmica da Floresta Atlântica do


Brasil, e sua madeira foi muito explorada devido ao seu alto valor econômico. Mesmo assim
ela é considerada rara em florestas primárias. Outra característica importante é a resistência
a solos deficientes em umidade e com baixo teor de fósforo. Para que a árvore tenha uma
estrutura adequada do fuste, é necessário a partir do primeiro ano de plantada em diante,
podas e desramas sucessivas de condução para reduzir o número de bifurcações. A
espécie tolera sombreamento leve a moderado. Deve-se evitar o plantio em pleno sol puro,
optando por plantios consorciados com outras espécies de crescimento superior para que
seja mantido baixo grau de ramificação e crescimento desorganizado.

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4.9 OITI (LICANIA TORMENTOSA)

Figura 9: Indivíduo adulto de Licania tormentosa (Oiti).

O oiti ou oitizeiro é uma espécie originária das restingas costeiras do nordeste do Brasil e
muito utilizada na arborização urbana. Sua copa é globosa, bem formada e cheia,
produzindo excelente sombra e efeito ornamental. Suas raízes são profundas, não
agressivas. O tronco é ereto e geralmente apresenta casca cinzenta e fuste curto,
ramificando em seguida. A madeira é de boa qualidade, resistente, pesada, durável e pode
ser utilizada em postes, moirões, construção civil, etc.
Por sua sombra farta e bela copa, o oiti é uma escolha frequente na arborização urbana.
Não é raro vê-la verdejando em parques, praças, avenidas e calçadas dos estados de São
Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Seu uso ajuda a
refrescar o ambiente e reduz os ruídos. É também muito tolerante à poluição dos grandes
centros urbanos. Não obstante, é interessante seu plantio também em áreas de
reflorestamento, sombreando e protegendo espécies de sucessão secundária e fornecendo
alimento para a fauna silvestre.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, profundo, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Prefere clima ameno a
quente. Não tolera encharcamentos por períodos prolongados. Após bem estabelecidos
tornar-se resistente à estiagem.

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5 BIBLIOGRAFIA

CNCFlora. Dalbergia nigra in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de
Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Dalbergia
nigra>. Acesso em 15 março 2023.

EMBRAPA. Paulo Emani Ramalho Carvalho. Circular nº 34, de novembro 2002. Colombro, PR,
ano 34, novembro 2002.

RAMALHO, Paulo Ernani. Espécies Arbóreas Brasileiras. 21. ed. Colombro, PR: Embrapa
Florestas, 2003. 1044 p. v. 1. Disponível em: https://www.embrapa.br/florestas/publicacoes/especies-
arboreas-brasileiras. Acesso em: 15 mar. 2023.

Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. A Canafístula. Disponível em:


<https://sites.unipampa.edu.br/programaarborizacao/canafistula/>. Acesso em 14/03/2023.

PATRO, R. Canafistula. Disponível em: < https://www.jardineiro.net/plantas/canafistula-


peltophorum-dubium.html>. Acesso em 14/03/2023
PATRO, R. Oiti. Disponível em: < https://www.jardineiro.net/plantas/oiti-licania-tomentosa.html >.
Acesso em 14/03/2023

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