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ÍNDICE DE REVISÕES
00 Emissão Inicial
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Relatório de Recomposição de Espécies Vegetais
Arbóreas para recomposição de Arborização na
Refinaria Henrique Lage
SUMARIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 2
2 OBJETIVO..................................................................................................................... 2
3 LISTA DE ESPÉCIES....................................................................................................2
4 DESCRIÇÃO DAS ESPÉCIES INDICADAS..................................................................3
4.1 MUTAMBO (GUAZUMA ULMIFOLIA).........................................................................3
4.2 AÇOITA-CAVALO GRAÚDO (LUEHEA GRANDIFLORA)..........................................3
4.3 JACARANDÁ MIMOSO (JACARANDÁ MIMOSIFOLIA)............................................4
4.4 ANGICO BRANCO (ANADENANTHERA COLUBRINA)............................................6
4.5 JEQUITIBÁ BRANCO (CARINIANA ESTRELLENSIS)...............................................6
4.6 LOURO PARDO (CORDIA TRICHOTOMA)................................................................7
4.7 CANAFÍSTULA (PELTOPHORUM DUBIUM)..............................................................8
4.8 JACARANDA DA BAHIA (DALBERGIA NIGRA).......................................................9
4.9 OITI (LICANIA TORMENTOSA)................................................................................10
5 BIBLIOGRAFIA............................................................................................................11
INDICE DE ILUSTRAÇÕES
INDICE DE TABELAS
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Relatório de Recomposição de Espécies Vegetais
Arbóreas para recomposição de Arborização na
Refinaria Henrique Lage
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
Este documento tem como finalidade indicar espécies vegetais arbóreas para composição
de arborização nas dependências da refinaria Henrique Lage (REVAP), sugerindo espécies
presentes e indicadas pelo manual de arborização urbana publicado pela Secretaria
Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo, que tambem atendam a
demanda técnica da refinaria.
3 LISTA DE ESPÉCIES
Grande Porte
Cariniana estrellensis Jequitibá-branco 35-45m 90-120cm globosa semide cídua
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O Mutambo é uma espécie arbórea com altura entre 8-16 m, sendo muito indicada para
ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização urbana, paisagismos ou
plantios domésticos. O reflorestamento, por exemplo, corresponde a implantação de
florestas em áreas que já foram degradadas, seja pelo tempo, pelo homem ou pela
natureza.
Já quando há a finalidade de arborização urbana ou paisagismo, é necessário avaliar o
espaço em que a muda será plantada para que não haja problemas com a fiação elétrica ou
rachaduras na calçada.
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Árvore de médio porte, pioneira com rápido crescimento, resistente a solos secos e pobres,
muito utilizada em projetos paisagísticos e de arborização urbana. Com alturas variando de
06m a 14m. Resistente a ataques de organismos xilófagos (como cupins e besouros).
Ocorre em formações abertas e secundárias, nos biomas mata atlântica e cerrado. O Açoita-
cavalo é uma espécie heliófila, que apresenta tolerância a sombreamento na fase juvenil. É
recomendado para plantios em áreas de preservação permanente, em encostas íngremes,
margens de rios e em áreas com o solo permanentemente encharcado. Suporta inundações
periódicas de rápida duração e encharcamento moderado.
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Espécie pioneira de médio porte com altura variando de 12 m a 15 m com grande valor
ornamental devido ao seu porte e beleza de floração e folhas. Comumente utilizada no
paisagismo de avenidas e parques, caracterizada pela sua rusticidade e rápido crescimento.
Deve ser cultivada em solos drenados em sol pleno, com boa fertilidade e matéria orgânica.
Pela composição de sua arquitetura arbórea dispensa podas de condução. Resistente a
doenças e poluição urbana.
O Jacarandá Mimoso é muito indicado para ações de reflorestamento, preservação
ambiental, arborização urbana, paisagismos ou plantios domésticos. Para o uso em
arborização, é necessário avaliar o espaço em que a muda será plantada com atenção ao
recuo da calçada de pelo menos 2 metros.
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Árvore de grande porte com altura variando de 35m a 45m, com tronco reto e cilíndrico.
Ocorrendo principalmente na Mata Atlântica (floresta ombrófila densa).
Sua presença é importantíssima em reflorestamento, ótima para paisagismo de áreas
grandes, tolera meia sombra e acontece em solo úmido a seco. É uma arvore longeva
compondo florestas clímax, mas é encontrada em matas secundárias. o ocorre em solos de
baixa fertilidade natural, porém cresce melhor nos solos com propriedades físicas
adequadas, como profundos e férteis, com textura areno-argilosa a argilosa. Devem ser
evitados solos muito arenosos e pouco drenados.
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O oiti ou oitizeiro é uma espécie originária das restingas costeiras do nordeste do Brasil e
muito utilizada na arborização urbana. Sua copa é globosa, bem formada e cheia,
produzindo excelente sombra e efeito ornamental. Suas raízes são profundas, não
agressivas. O tronco é ereto e geralmente apresenta casca cinzenta e fuste curto,
ramificando em seguida. A madeira é de boa qualidade, resistente, pesada, durável e pode
ser utilizada em postes, moirões, construção civil, etc.
Por sua sombra farta e bela copa, o oiti é uma escolha frequente na arborização urbana.
Não é raro vê-la verdejando em parques, praças, avenidas e calçadas dos estados de São
Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco e Rio de Janeiro. Seu uso ajuda a
refrescar o ambiente e reduz os ruídos. É também muito tolerante à poluição dos grandes
centros urbanos. Não obstante, é interessante seu plantio também em áreas de
reflorestamento, sombreando e protegendo espécies de sucessão secundária e fornecendo
alimento para a fauna silvestre.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, profundo, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Prefere clima ameno a
quente. Não tolera encharcamentos por períodos prolongados. Após bem estabelecidos
tornar-se resistente à estiagem.
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5 BIBLIOGRAFIA
CNCFlora. Dalbergia nigra in Lista Vermelha da flora brasileira versão 2012.2 Centro Nacional de
Conservação da Flora. Disponível em <http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Dalbergia
nigra>. Acesso em 15 março 2023.
EMBRAPA. Paulo Emani Ramalho Carvalho. Circular nº 34, de novembro 2002. Colombro, PR,
ano 34, novembro 2002.
RAMALHO, Paulo Ernani. Espécies Arbóreas Brasileiras. 21. ed. Colombro, PR: Embrapa
Florestas, 2003. 1044 p. v. 1. Disponível em: https://www.embrapa.br/florestas/publicacoes/especies-
arboreas-brasileiras. Acesso em: 15 mar. 2023.
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