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Assim como no período adulto jovem, a nutrição, o tabagismo, o consumo de álcool e drogas e

a atividade física continuam a afetar a saúde na meia-idade e mais tarde. Em média, os norte-
americanos que fumam, estão acima do peso e têm pressão arterial alta e açúcar sanguíneo
alto têm a probabilidade de cortar quatro anos de sua expectativa de vida (Danaei et al., 2010).
Pessoas que não fumam, que se exercitam regularmente, bebem álcool com moderação e
comem muitas frutas e vegetais têm quatro vezes menos risco de morrer na meia-idade e na
velhice do que pessoas que não seguem esses comportamentos (Khaw et al., 2008). De fato,
elas não apenas vivem mais tempo, como também têm períodos mais breves de incapacidade
no fim da vida (Vita et al., 1998). Homens e mulheres de meia- -idade que param de fumar
diminuem os riscos de doenças cardíacas e de AVC (AHA, 1995; Kawachi et al., 1993; Stamler
et al., 1993; Wannamethee et al., 1995). Infelizmente, apenas cerca de um terço de adultos
norte-americanos demonstram uma boa aderência às recomendações de saúde, e os norte- -
americanos são particularmente menos propensos a aderir às diretrizes dietéticas sugeridas
(Wright, Hirsch e Wang, 2009). O excesso de peso na meia-idade aumenta o risco de
problemas de saúde e de morte, mesmo em pessoas saudáveis (Yan et al., 2006) e naquelas
que nunca fumaram (Adams et al., 2006). Em um estudo prospectivo de 12 anos com
1.213.929 adultos coreanos, com idades de 30 a 95 anos, aqueles que estavam acima ou
abaixo do peso tinham taxas de mortalidade mais altas do que aqueles com peso normal (Jee
et al., 2006). Mesmo pequenas alterações no peso podem fazer uma grande diferença (Byers,
2006).

Como podemos observar à partir da entrevista feita com R., ele cita muitos acontecimentos
presentes na sua vida adulta intermediária descrita por PAPALIA, principalmente o seu
sobrepeso, que pode ter acontecido devido ao seu trabalho na área da tecnologia onde exige
que passe maior parte do seu dia sentado em frente ao computador, o entrevistado também
comenta o hábito de comer por ansiedade, tristeza e outras emoções, o que pode ter sido a
causa do seu sobrepeso

R. passou por uma grande mudança em sua vida principalmente no aspecto físico durante sua
idade adulto intermediário onde possuía sobrepeso, pesava 130kg, tinha diabetes tipo 2,
possuía tabagismo e tinha hábitos sedentários. Porém há 1 ano e 4 meses teve uma reviravolta
em seu aspecto físico realizando a cirurgia bariátrica que foi motivada devido ao diagnóstico
de excesso de açúcar no sangue, diabetes tipo 2, após o processo cirúrgico já eliminou 45 kg e
assim se curou da diabetes, ele também não faz mais o uso de cigarros, álcool ou outra droga
ilícita.

Agora com novo estilo de vida R. pratica atividade física andando de bicicleta 2 vezes por
semana, diz ter qualidade de vida melhor , auto estima, não sente cansaço excessivo , é mais
desperto, e percebeu até mudança intelectual. Segundo Papalia agora nosso entrevistado tem
expectativa maior de vida, após deixar o tabagismo e o sobrepeso.

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