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O reconhecimento das mudanças na sociedade e nas relações familiares tem propiciado, via o

sistema judiciário, a legitimação de direitos conquistados gerando novas demandas ao


trabalho de profissionais da psicologia juridica, também conhecida como psicologia forense.
Considerando essas informações redija um texto, cite e explique duas demandas atuais ao
trabalho da psicóloga e do psicólogo que atuam na interface da Psicologia e do Direito.

Uma das demandas atuais do trabalho do psicólogo na interface da psicologia e do direito é a


mediação. Estudos indicam que a mediação remonta a uma origem muito antiga, pois desde
Confúcio, que viveu entre 550-479, já se valorizava a resolução de contendas de modo a se
encontrar uma solução negociada, a mediação tem como proposta não o diagnóstico, como é
o caso da perícia, mas o restabelecimento da comunicação, a fim de que os envolvidos possam
ver -se como parte que deu origem ao problema e como parte que pode dar outras soluções
ao mesmo problema. Outra área de atuação do psicólogo na interface da psicologia e do
direito é a pericia que trabalha diretamente com o juiz , ela não visa o tratamento das relações
familiares, nem necessariamente o acordo, mas sim o diagnóstico, ainda que, com o
desenrolar do trabalho de avaliação, possa surgir nos envolvidos a compreensão da
necessidade do diálogo

A resolução CFP Nº 008/2010, dispõe sobre a atuação da psicóloga e do psicólogo como perita,
perito e assistente técnico no Poder Judiciário, é citada no texto para explicar o que vedado a
esses profissionais, considerando que a Psicologia pode contribuir com profissionais
desempenhando diversos papeis, explique as difrenças entre assistentes técnicos e peritos em
sua atuação.

O perito oficial é de confiança do juiz, designado por ele, ficando sujeito às mesmas
determinações de impedimento e suspeição. Sua função é auxiliar o juiz em suas tomadas de
decisão, e seu trabalho consiste em um exame no qual verifica e comprova os fatos de
determinada questão. Ao final, deve elaborar um documento denominado laudo pericial, que
será entregue ao juiz. Já o assistente técnico é aquele psicólogo é contratado por uma das
partes envolvidas no litígio. Assim, por ser de confiança da parte, não se encontra sujeito a
impedimentos ou suspeição. Sua função será auxiliar a parte naquilo que considerar correto,
evitando práticas não éticas, que aviltem os limites da ciência e dos procedimentos esperados
a sua profissão. Em sua prática, poderá formular quesitos ao perito e, posteriormente, analisar
os procedimentos e os achados do perito, redigindo um documento chamado de parecer
crítico

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