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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................ 3
Intersetorialidade ............................................................................ 29
Hierarquização ............................................................................... 29
Humanização .................................................................................. 29
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 53
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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• Mediação.
• Proteção a Testemunhas.
• Vitimologia.
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De acordo com Bessa (2007) Cesare de Beccaria com sua obra Dos
Delitos e das Penas 1764, John Howard 1777 que escreveu The State of Prisions
in England and Wales e Jeremy Bentham autor de Teoria das Penas e das
Recompensas do ano de 1811, foram importantes pensadores nesse período de
humanização das penas.
De acordo com Pedroso (apud SILVA, 2007), foi em 1769 que ocorreu a
instalação da primeira casa de correção no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro,
a mando da Carta Régia do mesmo ano. Porém não fica claro se houve ou não
nesse período a instalação de fato dessa casa de correção, pois segundo Araújo
(2004), esse projeto não saiu do papel por falta de capital.
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Porém, esse modelo criado por Bentham não surtiu o efeito esperado,
pois não se obteve a recuperação das pessoas em cumprimento de pena
privativa de liberdade, fato previsto já naquela época e esperado até os dias
atuais (SILVA, 2007).
Foucault, (apud Silva 2007) afirma que a prisão de alguma forma cola um
rótulo naqueles que ali passam, surgindo uma “[...] patologização do sujeito,
apresentando à sociedade como portador de um vírus imbatível, o vírus da
delinquência” (SILVA, 2007, p. 19).
Criminologia
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A criminologia não possui, então, objeto próprio de estudo, uma vez que
os elementos por ela estudados (o autor do fato, com a vítima do crime e com
os diferentes meios de controle social) também são estudados por outras
ciências, tais como a política criminal e o próprio direito penal. Entretanto, a
principal diferença de abordagem trazida pela criminologia estaria no método
utilizado para a explicação de tais elementos, uma vez que ela se utiliza,
notadamente, de método diverso daquele verificado na dogmática penal.
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Como ciência do “ser”, não é uma ciência “exata”, que traduz pretensões
de segurança e certeza inabaláveis. Não é considerada uma ciência “dura”,
como são aquelas que possuem conclusões que as aproximam das universais.
(SHECAIRA, 2012).
Direito X Criminologia
Para o direito, há uma base axiológica (valores – lida com bem jurídico,
princípios, etc) e na criminologia há uma base ontológica (ontologia – estudo do
objeto, não trata de uma análise normativa ou valorativa mas sim de fatos). O
direito penal valora para ordenar (comportamento conforme à norma é o
desejado devido ao X valor, bem jurídico, etc) e a criminologia observa para
explicar (“analisando, verifica-se seletividade na aplicação da política criminal,
etc”). Para o direito, se está no mundo dos valores (cultura) e para a criminologia
há o mundo dos fatos.
1º conceito – Formal: Crime é aquela conduta que colide com a lei penal.
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Para a escola crítica: a questão não é definir o que é crime mas sim os
processos de criminalização.
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Assim, de acordo com o texto legal vigente desde 2003 (Lei 10.792/03),
caberia à Comissão, com caráter interdisciplinar, a atribuição de:
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garantia da defesa social, portanto úteis ao controle social formal exercido pelo
sistema punitivo.
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Integralidade
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Intersetorialidade
Hierarquização
Humanização
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Participação Social
Além disso, de acordo com o texto em vigor que está sob consulta pública
do PNSSP, a atuação em equipe interdisciplinar (Médico, Psicólogo, Assistente
Social, Odontólogo, Enfermeiro, Auxiliar ou Técnico em Enfermagem),
pressupõe que os profissionais, convivendo com as pessoas em privação de
liberdade, possam induzir mudanças significativas no Sistema Penitenciário
Brasileiro. Apresenta-se, portanto, na seara da assistência à saúde, um vasto
campo de atuação para o psicólogo, em que a constituição de vínculos entre
profissional e atendido é condição para se buscar o resgate dos laços sociais e
a construção de projetos que apontem para a vida extra- muros.
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De acordo com Trindade (2010) imputável diz respeito àquela pessoa que
cometeu o fato delituoso e é capaz de entender sua conduta. Nas palavras de
Davoglio (2010), a pessoa considerada imputável é aquela capaz de
responsabilizar-se por suas condutas. Quando o indivíduo não é legalmente
responsável por seus atos, ou quando “o delito envolve a capacidade de
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Os Direitos Humanos
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De acordo com Assis (2009), O PrEsp visa trabalhar junto aos egressos
do sistema prisional os direitos humanos, seus deveres e direitos, discutir
questões como a vulnerabilidade social, as causas e consequências do seu
ingresso no crime, a família, a afetividade, além de promover formas de
crescimento e inclusão através da educação, profissão e sociedade executando
projetos em prol disso (ASSIS, 2009). Quando os indivíduos saem do sistema
prisional, os mesmos são informados do programa e da obrigatoriedade da
presença para atendimento. Esse programa tem o objetivo de:
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Muitos são os caminhos que estão sendo desenvolvidos para lidar com
esse desafio da reintegração dos egressos na sociedade, onde primeiramente
devem ser resolvidos as lacunas inerentes a baixa escolaridade e, como citado
acima, a falta de documentação, conscientizar e responsabilizar a comunidade
como um todo para a ressocialização dos egressos (CONSELHO FEDERAL DE
PSICOLOGIA, 2009).
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Segundo Lopes (2000) as prisões são vistas pelos agentes penais como
sendo pertencentes a um outro mundo, caracterizado por ser um lugar pesado,
cheio de ameaças, em que as pessoas em cumprimento de pena privativa de
liberdade são o perigo maior. Eles denominam os indivíduos encarcerados como
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avaliar sua saúde mental, dar acolhimento, escutar suas demandas, promover
saúde e defender os direitos humanos.
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REFERÊNCIAS
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