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Qual é a importância de conhecer o histórico familiar?

Um histórico médico familiar é um registro de informações de saúde de uma pessoa e dos


parentes próximos dela. Ter parentes com algum problema de saúde não significa que você
desenvolverá essa condição, mas as chances aumentam. Isso porque as famílias têm muitos
fatores em comum, incluindo os genes e, muitas vezes, o ambiente e o estilo de vida.

Então, conhecendo o histórico familiar, você pode procurar um médico para que ele tome
algumas medidas que ajudem a diminuir o risco e até prevenir possíveis problemas de saúde.
Neste sentido, o médico pode recomendar:

Exames de rastreamentos mais frequentes - como mamografia ou colonoscopia, a partir de


uma idade mais precoce para pessoas com maior risco de certos tipos de câncer;

Exames ou testes regulares - para pessoas que tenham familiares próximos com alguma
condição médica, como diabetes e problemas cardíacos;

Mudanças de estilo de vida - como a adoção de uma alimentação mais saudável, a


prática de exercício físico e a interrupção do tabagismo.

Quais as principais doenças que têm o histórico familiar como fator de risco?

Câncer;

Diabetes;

Doenças cardiovasculares;

Alzheimer;

Asma;

Colesterol alto;

Pressão alta;

Distúrbios psiquiátricos;

Doenças raras, como fibrose cística, hemofilia e distrofias musculares.

Como descobrir o histórico familiar de problemas de saúde?


Com quais parentes falar – os familiares mais importantes são os pais, irmãos e filhos. Em
seguida, você pode conversar com avós, tios sobrinhas e meio-irmãos. Pode não ser fácil, pois
é possível que alguns relutem em falar sobre doenças. Mas, é importante começar a conversa
e explicar o motivo de você querer saber.
Faça perguntas – pergunte sobre doenças crônicas e problemas de saúde. As perguntas podem
ser as seguintes:

Você tem algum problema de saúde, como doença cardíaca, diabetes, pressão alta, colesterol
alto ou qualquer outra condição?

Você teve alguma doença grave, como câncer ou acidente vascular cerebral (AVC)?

Quantos anos você tinha quando cada uma dessas doenças e cada um desses problemas de
saúde foi diagnosticado?

Registre a informação – é importante anotar tudo que souber sobre o histórico familiar. Não
tente guardar tudo na memória. Anote as informações sobre principais condições médicas,
causas de morte, idade no diagnóstico da doença etc.

Obtenha registros médicos – documentos de apoio como registros médicos e atestados de


óbitos podem ajudar a completar um histórico familiar de saúde. É importante manter esta
informação atualizada e compartilhá-la com um médico.

Mesmo que você não conheça todas as informações do histórico familiar, passe para o clínico
geral o que você souber. As informações sobre a história de saúde da sua família, mesmo que
incompletas, podem ajudar o médico a decidir quais os exames de rastreio que você precisa e
quando devem começar.

Stress - definição
O stress é uma resposta fisiológica e comportamental normal a algo que aconteceu ou está
para acontecer que nos faz sentir ameaçados ou que, de alguma forma, perturba o nosso
equilíbrio. Quando nos sentimos em perigo real ou imaginado, as defesas do organismo
reagem rapidamente, num processo automático conhecido como reação de "luta ou fuga” ou
de “congelamento", é a resposta ao stress.

Stressada, stressado
A vida moderna é cheia de dificuldades, prazos, frustrações e exigências. Para muitas pessoas
o stress é tão comum que se tornou, quase, um modo de vida.

Mesmo de curta duração, o stress pode ter impacto no organismo. O stress agudo causado por
uma desavença com o seu cônjuge ou por um evento mais dramático como um terremoto, um
acidente, entre outros, pode assumir um impacto ainda maior. Quando sujeito a períodos mais
longos, o stress pode tornar-se crónico ou atingir uma situação limite, conhecida como
burnout.

Tipos, fases de stress


Podemos identificar dois tipos de stress: O stress positivo e negativo. A fase positiva (stress
positivo) também é conhecida como eustress e a fase negativa (stress negativo) como distress.
Além disso, o stress não surge apenas em consequência de acontecimentos desagradáveis.
Acontecimentos positivos, mas que constituem uma mudança significativa na nossa vida, como
por exemplo casar, uma nova atividade profissional, uma gravidez, mudança de casa ou
cidade, etc, também nos podem deixar tensos e provocar stress e ansiedade

Nível de stress
O nível de stress varia de pessoa para pessoa. Ou seja, o que é stressante para determinada
pessoa (muito stress), pode não o ser para outra e o que parece resultar como atenuante do
stress numa pessoa pode não ser eficaz com outra.

O stress pode causar danos generalizados, por isso, é importante conhecermos as suas
diferentes fases e o nosso próprio limite. Algumas pessoas são capazes de desmoronar perante
um obstáculo ou frustração, enquanto outras parecem prosperar sobre a emoção e o desafio
de um estilo de vida de alto stress.

Stress - sintomas
Os sintomas de stress são a forma que o nosso organismo encontra para nos informar das
alterações a que está a ser sujeito. Certamente que já sentiu as mãos transpiradas ou o seu
coração a bater mais depressa, antes de efetuar uma apresentação ou participar numa reunião
importante ou até enquanto visualiza um filme de terror. Estes são alguns dos sintomas de
stress na pele e no coração, mas muitos outros afetam o nosso corpo (sintomas físicos) e
mente (sintomas psicológicos). sintomas de stress e ansiedade stress causa diarreia, dor no
peito, queda de cabelo, manchas na pele, dor de barriga, dor nas costas, tonturas,

Stress mental
Os sintomas de stress emocional são, vulgarmente, os que se seguem:

Cansaço mental;

Perda de memória;

Falta de concentração;

Apatia e desânimo (pensamentos negativos);

Ansiedade;

Preocupação excessiva;

Alterações no humor (mau humor constante, ou mais frequente);

Irritabilidade excessiva (a pessoa sente-se frequentemente irritada);

Agitação psicomotora, incapacidade de relaxar;

Sentimentos de estar sobrecarregada ou sobrecarregado;

Sentimento de solidão e isolamento (isolar-se dos outros);

Depressão ou tristeza;
Negligenciar responsabilidades, evitar situações;

O uso de café, álcool, tabaco ou drogas para tentar relaxar.

Stress - sintomas físicos


Os sintomas físicos do stress são, geralmente, os seguintes:

Sensação de cansaço;

Dor de costas, dor muscular;

Diarreia ou obstipação (prisão de ventre);

Dor na barriga (estômago);

Azia;

Tensão arterial alta;

Tonturas e náuseas;

Dor de cabeça;

Dor no peito;

Frequência cardíaca mais acelerada (taquicardia);

Perda do desejo sexual (falta de desejo);

Alergias e constipações frequentes;

Alterações no apetite (comer muito ou falta de apetite);

Perturbações do sono (excesso de sono, dificuldade em dormir - sem sono);

Tiques nervosos (roer as unhas, por exemplo);

Queda de cabelo;

Alteração dos níveis de colesterol e triglicerídeos;

Alterações na menstruação;

Mãos transpiradas;

Herpes.

Obesidade é uma condição médica em que se verifica acumulação excessiva de tecido


adiposo ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde.[1] Considera-se que uma pessoa
tem excesso de peso quando o seu índice de massa corporal (IMC) é de 25–30 kg/m2 e obesa
quando o IMC é superior a 30 kg/m2.[nota 1] O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa
pelo quadrado da sua altura.[1] A obesidade aumenta a probabilidade de ocorrência de várias
doenças, em particular de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia do sono
obstrutiva, alguns tipos de cancro, osteoartrite, e depressão.[2][3]
A causa mais comum de obesidade é uma combinação de dieta hiperenergética, falta de
exercício físico e suscetibilidade genética.[1][4] Alguns casos são causados por genes, doenças
endócrinas, medicamentos ou perturbações mentais.[9] Não há evidências que apoiem um
metabolismo lento como causa de obesidade em pessoas obesas que comem pouco.[10] Em
média, as pessoas obesas consomem mais energia do que as restantes, uma vez que quanto
maior a massa corporal, maior a necessidade de energia.[10][11]

A prevenção da obesidade consiste em alterações sociais e escolhas pessoais.[1] O tratamento


da obesidade baseia-se na dieta e no exercício físico.[2] A qualidade da dieta pode ser
melhorada reduzindo o consumo de alimentos ricos em energia, tais como os que têm grande
quantidade de gordura e açúcar, e aumentando a ingestão de fibra dietética.[1] Para
acompanhar a dieta adequada pode ser administrada medicação anti-obesidade para reduzir o
apetite ou diminuir a absorção de gordura pelo corpo.[5] Quando a dieta, o exercício e a
medicação não demonstram ser eficazes, pode ser considerada a aplicação de uma banda
gástrica ou uma cirurgia bariátrica para reduzir o volume do estômago ou o comprimento do
intestino, o que faz com que a pessoa se sinta cheia mais cedo e que haja menor capacidade
de absorção de nutrientes dos alimentos.[6][12]

A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis em todo o mundo, com taxas de
prevalência cada vez maiores em adultos e crianças.[1][13] Em 2015, 600 milhões de adultos
(12% do total) e 100 milhões de crianças eram obesas.[7] A obesidade é mais comum entre
mulheres do que entre homens.[1] As autoridades de saúde consideram a obesidade um dos
mais graves problemas de saúde pública do século XXI.[14] Em grande parte do mundo
contemporâneo, particularmente na sociedade ocidental, a obesidade é alvo de estigma social,
embora ao longo da História tenha sido vista como símbolo de riqueza e fertilidade,
perspectiva que ainda se mantém em algumas partes do mundo.[2][15]

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