● Duarte Fontainh r: a Qualidade de ● Eva Gomes ● Filipa Dias
vida ● Maria Roriz
● Raquel Barreiro Conceito de qualidade de vida O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, compreende não só a saúde física como o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na escola e no trabalho e até a sua relação com o meio ambiente.
O conceito de qualidade de vida está diretamente
associado à autoestima e ao bem-estar pessoal e compreende vários aspetos, nomeadamente, a capacidade funcional, o nível socioeconómico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o suporte familiar, o estado de saúde, os valores culturais, éticos e religiosos, o estilo de vida, a satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que se vive. Qualidade de vida Para a OMS, a definição de qualidade de vida é a “a perceção que um indivíduo tem sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está inserido e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”. Trata-se de uma definição que contempla a influência da saúde física e psicológica, nível de independência, relações sociais, crenças pessoais e das suas relações com características inerentes ao respectivo meio na avaliação subjetiva da qualidade de vida individual. Neste sentido, poderemos afirmar que a qualidade de vida é definida como a “satisfação do indivíduo no que diz respeito à sua vida quotidiana”.
Não devemos confundir qualidade de vida com padrão de vida.
Muitas pessoas têm uma noção errada de qualidade de vida, confundindo os termos. Padrão de vida é uma medida que calcula a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis. Fatores de Risco HIPERTENSÃO Ter pressão alta, não significa ter problemas no coração. Muitas vezes a hipertensão arterial não apresenta sintomas, mas ela pode estar lá! A hipertensão arterial, na grande maioria das vezes, não tem uma causa conhecida. Sabe-se que além da herança familiar, hábitos como comer alimentos com excesso de sal, stresse, peso acima do ideal, sedentarismo e tomar bebidas alcoólicas em excesso, aumentam os riscos de desenvolver hipertensão. Alguns sintomas de hipertensão são dor na nuca, dor de cabeça, sangramento nasal, tontura e vermelhidão facial. As pessoas com hipertensão não controlada apresentam um risco três vezes maior de apresentar um ataque cardíaco e sete vezes de ter um derrame cerebral. Uma pressão mais alta que 14 por 9 medida duas vezes, em dias diferentes, evidencia a hipertensão. COLESTEROL
o peso corporal não está relacionado com o
nível de colesterol no sangue. Existem pessoas magras com taxas elevadas de colesterol e obesos com colesterol equilibrado. O abuso na ingestão de gorduras saturadas (aquelas presentes nos alimentos de origem animal) até mesmo para quem não tem predisposição à elevação do colesterol, pode acarretar um acúmulo de gorduras nos vasos sanguíneos.
Altos níveis de colesterol e triglicérides não
apresentam sintomas e contribuem para as doenças cardíacas. Entretanto, uma dieta saudável ajuda a normalizar os níveis de colesterol e triglicérides. BEBIDA ALCOÓLICA
A ingestão excessiva e regular de
bebidas alcoólicas desgasta o organismo, comprometendo a disposição para trabalhar e viver com bem estar. No sistema cardiovascular o uso sistemático do álcool pode ser danoso ao tecido do coração e também elevar a pressão sanguínea. Histórico Familiar Um histórico médico familiar é um registro de informações de saúde de uma pessoa e dos parentes próximos dela. Ter parentes com algum problema de saúde não significa que você desenvolverá essa condição, mas as chances aumentam. Isso porque as famílias têm muitos fatores em comum, incluindo os genes e, muitas vezes, o ambiente e o estilo de vida. Stress O stress é uma resposta fisiológica e comportamental normal a algo que aconteceu ou está para acontecer que nos faz sentir ameaçados ou que, de alguma forma, perturbar o nosso equilíbrio. Quando nos sentimos em perigo real ou imaginado, as defesas do organismo reagem rapidamente, num processo automático conhecido como reação de "luta ou fuga” ou de “congelamento", é a resposta ao stress. Obesidade É uma condição médica em que se verifica acumulação excessiva de tecido adiposo ao ponto de poder ter impacto negativo na saúde. Considera-se que uma pessoa tem excesso de peso quando o seu índice de massa corporal (IMC) é de 25–30 kg/m2 e obesa quando o IMC é superior a 30 kg/m2. O IMC é calculado dividindo o peso da pessoa pelo quadrado da sua altura. A obesidade aumenta a probabilidade de ocorrência de várias doenças, em particular de doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, apneia do sono obstrutiva, alguns tipos de cancro, osteoartrite, e depressão. Diabetes A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica, que pode ter várias causas e que resulta de várias alterações fisiopatológicas que conduzem à elevação permanente da glicemia (concentração de açúcar no sangue). Tabagismo O tabagismo é o maior fator de risco para ataques cardíaco. Mais de mil milhões de pessoas no mundo fumam, das quais 80% vivem em países de médio e baixo rendimento. Todos os anos, o tabagismo mata cinco milhões de pessoas e o tabagismo passivo mata 600 mil pessoas.
Apesar da redução massiva das doenças cardiovasculares nos
últimos 30 anos, estas continuam a ser a principal causa de morte em todo o mundo. A maioria das doenças cardiovasculares é evitável. Um estilo de vida saudável poderia prevenir mais de 80% da doença cardiovascular. Sedentarismo O sedentarismo é uma situação em que a pessoa não pratica qualquer tipo de atividade física regularmente, além de permanecer muito tempo sentado e não ter disposição para realizar atividades simples do dia-a- dia, o que tem influência direta na saúde e bem-estar da pessoa, já que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes e perda de massa muscular.