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VÉNUS

DE
MILO
• TRABALHO REALIZADO POR:
RAQUEL BARREIRO
• CURSO: COMUNICAÇÃO
• H C A - M O D U L O 1 ( A C U LT U R A D A
ÁGORA)
INTRODUÇÃO
O meu trabalho é sobre a escultura Vénus de Milo que foi proposto
pela professora Berta Carvalho.
Vénus de Milo é uma estátua da Grécia Antiga,
cuja autoria suspeita-se ser de Alexandre de
Antioquia. Foi descoberta em 1820, na ilha de
Milo. ​
Desde então, foi levada para a França e exposta
no Museu do Louvre, onde se encontra até
hoje.​
A escultura está envolvida em mistério,
existindo mais do que uma versão acerca da sua
descoberta, partindo de fontes pouco seguras.​
Embora a verdade nunca tenha sido apurada, a
imagem da "deusa sem braços" se tornou numa
das mais divulgadas, reproduzidas e
reconhecidas obras da História da Arte.​
Tornada uma “celebridade instantânea” pelo
governo francês desde que foi descoberta, a
Vénus de Milo continua despertando a atenção
e a curiosidade do público que visita o Louvre.
DESCRIÇÃO
•A obra, de 2,02 m de altura, é composta basicamente de
dois grandes segmentos de mármore de Paros, com várias
outras partes menores trabalhadas em separado e ligadas
entre si por grampos de ferro, uma técnica comum entre os
gregos antigos. A deusa usava joias de metal — braçadeira,
brincos e tiara — presumidas pela existência de orifícios de
fixação. Pode ter tido outros adereços, e sua superfície
pode ter recebido pintura, que entretanto não deixou
traços.Seu acabamento é desigual, sendo mais refinado na
frente do que na parte traseira, uma prática comum quando
as estátuas deveriam ser instaladas em nichos, como ela
foi.
POSTURA CORPORAL

De pé, a figura feminina se encontra com a


perna esquerda dobrada e ligeiramente
levantada, a apoiar o seu peso na perna direita.
O corpo torcido e a posição sinuosa acentua as
suas curvas naturais, a marcar a cintura e
o quadril.
Acredita-se que o autor da obra estaria
a prestar homenagem à deusa do
Amor, Afrodite, conhecida e venerada por sua
feminilidade e sensualidade.
Com a parte superior do seu corpo despida,
revelando seus ombros, seios e barriga, a deusa
é humanizada, representada num cenário
cotidiano. Por estar apenas com um pano
enrolado na cintura, muitos defendem que a
Vénus estaria entrando ou saindo do banho.
VESTES Existe um contraste evidente entre a parte
superior e a parte inferior da estátua.
Assim, o artista contrapôs a delicadeza do
corpo feminino ao peso do manto, criando
texturas opostas.
Para reproduzir a textura do manto,
esculpiu várias dobras e pregas no
mármore, como aconteceria num tecido,
jogando com luzes e sombras.
Algumas interpretações defendem que a
posição da deusa, com o corpo torcido,
teria o objetivo de segurar o manto que
escorregava.
ROSTO
•Representando o ideal de beleza e a tradição clássica, a
mulher tem um rosto sereno, que não transmite grandes
emoções. Sua expressão enigmática e seu olhar distante
permanecem impossíveis de decifrar.
•Como aconteceu com outras obras que marcaram a
História da Arte, a expressão misteriosa da Vénus e a
suavidade de seus traços têm conquistado admiradores ao
longo dos tempos.
•Os seus cabelos, longos e divididos no meio, estão
presos, mas revelam a textura ondulada, recriada no
mármore pelo escultor.
•Embora também não tenha o pé esquerdo, a ausência
que mais se destaca na estátua, e também aquela que a
imortalizou, é a ausência dos braços.
•Talvez por se tratar de uma característica tão marcante,
E L E M E N T O são várias as lendas que procuram adivinhar o que a
S Q U E S E deusa carregava e como perdeu os membros.
P E R D E R A M •Algumas fontes narram que, junto com a Vénus,
também foi encontrada uma mão que segurava uma
maçã. O elemento parece fazer sentido na estátua, já que
a deusa por vezes era representada com o fruto, que
recebeu de Páris quando a elegeu a mais bela de
divindades.
•Embora a teoria do chamado “pomo da discórdia” era
adequada, “Milo” significa “maçã” em grego, podendo
ser uma referência ao local onde a estátua foi feita.
Desenho anônimo •A questão dos braços faltantes é igualmente confusa. Sobrevive
da Vênus de Milo realizado um desenho anônimo da obra no estábulo de Kentrotas mostrando-
em 1820 a íntegra, Voutier fez outro registro visual e a mostrou separada em
duas partes, sem os braços, e D'Urville disse que os braços estavam
separados do corpo, embora claramente fizessem parte do
conjunto.Uma versão da história derivada do relato de Marcellus
diz que o padre teria sido intimado a devolver a relíquia, mas,
recusando-se a fazê-lo, os franceses teriam recorrido ao uso da
força, acabando por quebrar-lhe os membros. Preocupados em sair
logo dali, uma vez capturada a estátua, não teriam voltado atrás
para recuperar os fragmentos perdidos. Marcellus, contudo, não é
considerado atualmente de todo fidedigno.
•Por outro lado, Matterer disse que os braços achados não lhe
pertenciam. Mais tarde retirou esta declaração, dizendo: "Quando
eu vi a estátua.... o braço esquerdo estava unido ao torso e (a mão)
segurava uma maçã acima do nível da cabeça". De qualquer forma,
quando chegou em Paris já estava mutilada, mas outros fragmentos

OS seguiram com ela, incluindo a mão com a maçã e parte do braço


esquerdo. Lange, o Conservador do Louvre, declarou que certos
padrões nas escoriações sofridas pela Vénus, que corriam pelo
BRAÇOS ombro esquerdo e se repetiam na mesma direção no dorso da mão,
indicavam que esse fragmento originalmente fazia parte da obra.
ORNAMENTAÇÃO
Embora tenham desaparecido sabemos que a Vénus usava ornamentos de metal (brincos, pulseira, tiara), o que podemos
verificar pela existência de orifícios onde as peças encaixavam.
Acredita-se também que a estátua possuísse mais adereços e que foi pintada na época de sua criação, não sobrevivendo
vestígios que comprovem.

ACABAMENTO
O acabamento da estátua não é todo igual, sendo mais aperfeiçoado na
parte frontal e menos na traseira. Esta prática era bastante usada para
estátuas concebidas para serem colocadas em nichos.

Detalhe da parte traseira, mostrando a rustici


do acabamento
D E S C O B E R TA

Segundo a versão mais popular, a descoberta aconteceu em


abril de 1820, na ilha de Milo. Algumas fontes narram que
foi o camponês Yorgos Kentrotas quem achou a estátua,
enquanto procurava pedras para a construção de um muro.
Um homem da marinha francesa que estava no local teria
Uma placa em Milo assinala o local da descoberta visto a peça e reconhecido seu valor histórico e artístico,
comprando a Vénus dos nativos.
A estátua foi levada para França e oferecida ao rei Luís
XVIII, sendo posteriormente exposta no Museu do Louvre
e muito promovida perante o público.

Relevo de Dominique Molknecht,


1844, comemorando a descoberta da estátua
IDENTIFICAÇÃO
A autoria da estátua e a data da sua criação geraram muita polêmica, embora
o tempo tenha nos permitido chegar a algumas conclusões. Inicialmente,
quando foi levada para o Louvre, a obra foi identificada como pertencente
ao período clássico, o mais prestigiado na época (480 a.C. - 400 a.C.). Sua
autoria era atribuída ao ilustre artista Praxíteles.
Entretanto, existiam indícios de que a estátua seria de um artista bem
menos antigo e conceituado: Alexandre de Antioquia, filho de Menides. A
possibilidade foi abafada pelo governo francês, para quem não interessava
que a obra fosse neoclássica, período que era considerado decadente na arte
grega.
Posteriormente, o Museu teve que reconhecer o erro de identificação, já que
diversos peritos atestavam que a obra era posterior e possivelmente de
Alexandre de Antioquia.
De fato, alguns estudos apontam que foi concebida entre 190 a.C. e 100
a.C. Segundo os especialistas, isso pode ser concluído pelas próprias
técnicas aplicadas, assim como a postura da mulher e as suas vestes.
V É N U S D E
M I L O
•Essa figura representa a deusa Afrodite, deusa do amor e da
beleza na mitologia grega. Ela era uma das deusas mais
cultuadas pelo povo grego e os romanos a chamavam de
Vénus.
•Representando Afrodite, uma das deusas mais importantes
e veneradas da Antiguidade Clássica, a Vénus de
Milo simboliza o ideal de beleza facial e corporal da época.
•Sendo uma das poucas obras originais da Antiguidade que
chegaram aos nossos dias, sua imperfeição mutilada
contrasta com um trabalho preciso do escultor.
•Segundo alguns especialistas, além da propaganda feita
pelo governo francês para promover a obra, a sua fama seria
também por ser uma peça singular.
•Pela posição do corpo e as ondulações no manto e nos
cabelos, a mulher parece estar em movimento, vista de todos
os ângulos.
CONTEXTO
HISTÓRICO
NA FRANÇA
Nesse período, o país foi forçado a restituir
algumas obras de arte, saqueadas durante o
domínio de Napoleão (entre as quais uma
Vénus de Medici, italiana). Assim, a Vénus de
Milo surgiu como fonte de orgulho nacional,
aumentando o espólio artístico francês e o
seu status.
A necessidade de mostrar Vénus de Milo
enquanto obra de arte do mais alto valor, a fim
de prestigiar o próprio povo francês,
complicou em muito o processo de
Vénus de Mecidi
identificação da obra.
C U R I O S I DA D E S
•A Vénus de Milo é considerada uma das obras mais caras do mundo.
•Os braços de Vénus de Milo nunca foram encontrados, mas ainda intriga muitos pesquisadores, historiadores
e arqueologistas.
•Além dos braços, a estátua não possui o pé esquerdo.
•Por ser muito famosa, hoje em dia é possível encontrar milhares de reproduções para consumo artístico.
•A estátua foi encontrada em 8 de abril de 1820 na cidade de Milos, pelo camponês Yorgos Kentrotas que
procurava pedras para construir um muro.
•Atualmente, os gregos pedem aos franceses o retorno da estátua. Nesse contexto, foi realizada uma campanha
na cidade de Milos em 2017, para que a Vénus regresse ao seu lugar de origem.
Não é uma Vénus
Apesar do nome pelo qual ficou eternizada, a estátua
não é uma Vénus. Tendo em conta que prestaria
homenagem à deusa grega, seria uma Afrodite, nome
que davam à deusa do amor.
Ainda assim, existem dúvidas acerca da sua
identidade. Algumas teorias sugerem que
representaria Anfitrite, esposa de Poseidon, a quem
prestavam culto na ilha de Milo.

Concurso para encontrar a sósia da Vénus


Tida como protótipo da beleza clássica, a Vénus de
Milo continuou sendo sinônimo do encanto
feminino. Nos Estados Unidos, em 1916, as
universidades
de Wellesley e Swarthmore promoveram um
concurso para encontrar a sósia da Vénus de Milo
entre as suas alunas.
G R É C I A Q U E R A
V É N U S D E V O L T A

•Tendo sido adquirida pela França logo depois


de ser descoberta, uma das obras mais
emblemáticas da cultura grega nunca mais
voltou ao seu país de origem. A Grécia reclama o
seu direito à obra da qual foi privada por tanto
tempo, pedindo a devolução da estátua até 2020.
•A Escultura Grega foi uma das importantes manifestações
artísticas da Grécia Antiga e inspirou de maneira
significativa a arte ocidental. Sabe-se que as primeiras obras
escultóricas gregas surgiram no período Arcaico, entre os
séculos VIII e VI a.C. e evoluíram durante muitos séculos.

•Aspectos como a representação do homem, a busca pela


perfeição, o idealismo das formas por meio da simetria,
E S C U L T U R A volume, a riqueza de detalhes e movimento são algumas das
principais características da escultura grega que foram
G R E G A sendo aperfeiçoadas ao longo do tempo. Vale destacar que
ela foi também um instrumento de retratação dos valores da
época.
•As esculturas mais conhecidas são as gregas. Elas
alcançaram uma perfeição nunca antes obtida, de modo que
deixaram um legado e inspiram artistas até hoje. Elas se
inspiraram nas esculturas egípcias e foram copiadas pelos
romanos.
E X E M P L O S D E E S C U LT U R A S
GREGAS

Escultura helenística

Discóbolo de Míron

Afrodite de Menofanto
REPRESENTAÇÕE
S DA VÉNUS DE
MILO
•Apesar de todo o debate e polêmica, a obra
continuou sendo apreciada e valorizada tanto
pelo público como pela crítica. A figura da
Vénus de Milo se tornou icônica na cultura
ocidental, sendo copiada, reproduzida e
reinventada sob várias formas, até aos dias que
correm.
ALGUNS EXEMPLOS DE
RELEITURAS DA VÉNUS DE
MILO

Bernardo Bertolucci, The


Dreamers, (2003).

Salvador Dali, Venus de


Milo com gavetas (1964). René Magritte, Quand
l'heure sonnera (1964-65).
•Eu concluo dizendo que neste trabalho pode aprender
mais sobre a escultura grega, sobre alguns Deuses,
também pode conhecer mais esculturas gregas e gostei
de elaborar este trabalho.

C O N C L U S Ã O
BIBLIOGRAFIA
https://www.culturagenial.com/escultura-venus-de-milo/
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%AAnus_de_Milo
https://www.todamateria.com.br/venus-de-milo/
https://www.historiadasartes.com/sala-dos-professores/voce-conhece-a-venus-de-milo/
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/escultura-grega
https://www.todamateria.com.br/escultura-grega/

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