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História Geral Da Arte

Araçatuba-
São Paulo
2020
Atividade complementar entregue
como requisito parcial para
composição da nota NP1 da disciplina
História Geral Da Arte.

Kaio RA:N6221E5
Bianca RA: N556GH-7
Disciplina: História Geral Da Arte
Professora: Marilisa Bertechinni
Autor Leonardo da Vinci

Ano 1503-1506

Técnica Óleo sobre madeira

Localização Museu do Louvre


MONA LISA

Mona Lisa, originalmente La Gioconda (em italiano), é um dos quadros mais


famosos do mundo e a obra mais célebre de Leonardo da Vinci. Foi produzida no
século XVI e atualmente está exposta no Museu do Louvre, na França. Trata-se de
uma pintura a óleo sobre madeira que foi produzida entre os anos 1503 e 1506.

Ela apresenta o retrato de uma mulher serena. No mundo da arte é a obra mais
cara do mundo, avaliada em muitos milhões

O quadro possui apenas 77 cm de altura por 53 cm de largura.

A técnica utilizada é chamada de sfumato. Isso porque o material usado é esfregado


na tela, o que oferece um estilo esfumaçado. Leonardo da Vinci é considerado o
criador dessa técnica, onde procurou demonstrar a perfeição e o equilíbrio das
formas e das cores.

Em sua pintura, Da Vinci buscou harmonizar a relação entre o homem e a natureza,


o que pode ser observado na paisagem no plano de fundo.
Existem diversas discussões sobre quem seria a pessoa retratada na obra de Da
Vinci. Alguns acreditam ser o autorretrato do pintor, outros, no entanto, acreditam
que a figura retratada é Isabel de Aragão, a Duquesa de Milão.

A teoria mais aceita entre os historiadores e cientistas da arte, na atualidade, é de


que a pessoa retratada é Lisa Gherardini (1479-1542). Lisa foi uma italiana nascida
em Florença e seu marido, Francesco del Giocondo, foi quem encomendou a obra
para o pintor.
Área 5.500 m²

Ano 1163-1345

Estilo dominante Estilo Gótico

Localização Paris
Catedral de Notre Dame

A construção da Catedral de Notre-Dame de Paris foi iniciada no ano de 1163,


sendo unaugurada em 1345. A obra foi dedicada à mãe de Jesus Cristo, Maria, de
quem se originou o nome Notre-Dame, que em português significa "Nossa
Senhora". A estrutura em estilo gótico é considerada uma das mais tradicionais e
antigas da capital francesa. A catedral localiza-se na praça Parvis, que fica na Île de
la Cité, uma pequena ilha situada no meio do Rio Sena.

A Catedral de Notre-Dame de Paris foi construída com profunda ligação ao ideal


esplendoroso do estilo gótico. Sua edificação focou-se em atender aos desejos e
aspirações da elite francesa daquele período.

Catedral de Notre-Dame de Paris apresenta diversas curiosidades. Uma delas é o


Marco Zero, localizado na frente da fachada da parte ocidental da construção na
praça Parvis. O elemento consiste em uma placa feita em bronze que simboliza o
marco inicial com que se calcula as distância das estradas do país. Além disso, na
edificação são encontrados cerca de 200 vitrais, sendo que alguns são
considerados os maiores já construídos no mundo. Em um período marcante da
literatura romântica, o escritor de origem francesa Victor Hugo escreveu "Notre-
Dame de Paris" (1831), um romance que tinha a Catedral de Notre-Dame como
cenário principal.

Em abril de 2019 a catedral pegou fogo causando danos na torre e no telhado. A


extensão do dano foi inicialmente desconhecida como foi a causa do incêndio,
embora tenha sido sugerido que ele estava ligado a reforma da catedral.

Fonte: http://www.france.fr/pt/arte-e-cultura/reims-catedral-notre-dame-antiga-abadia-de-
sao-remigio-e-o-palacio-de-tau
Autor Hagesandro, Atenodoro e Polidoro

Ano 1506

Técnica Escultura de mármore

Localização Museus do Vaticano


Laocoonte e seus dois filhos
Esculpida por Hagesandro, Atenodoro e Polidoro, em mármore, a obra se trata de
cópia de um original anterior, feito em bronze, que não durou até os presentes dias.
Atualmente, é considerada uma das mais bonitas representações da arte e da
mitologia grega. Datada de mais ou menos 1750-50 a.C e descoberta em 1506,
período em que a Europa vivia o Renascimento.

A escultura mostra um adulto e dois jovens, enroscados por duas


serpentes assustadoras, como na descrição da Eneida de Virgílio.
Remete a um episódio da Guerra de Troia, que consta da Ilíada, de
Homero. Laocoonte, troiano, era um sacerdote do deus Netuno e tratava
de alertar seus patrícios contra a armadilha do enorme cavalo de
madeira, onde estavam escondidos soldados gregos, numa artimanha
para entrar na cidade fortificada. Alguns deuses , adeptos da causa grega,
trataram de acabar com a denúncia de Laocoonte, fazendo vir do mar as
serpentes.

Como num flash, a cena mostra o sacerdote e seus filhos aterrorizados,


sentido a proximidade da morte. Olhos abertos, músculos distendidos e
corpos retorcidos traduzem o esforço e desespero dos figurantes para se
libertar do abraço letal das serpentes, mostrando o sacerdote de forma
heróica.
Autor Desconhecido

Ano 60 a.C

Técnica Afresco

Localização Pompéia, Itália

Autor Desconhecido

Ano 60 a.C

Técnica Afresco

Localização Pompéia, Itália


Afresco – A vila dos mistérios

A cidade de Pompeia pertencia ao Império Romano e ficava a poucos quilômetros


de Nápoles, na Itália. No ano 79 d.C., ela foi soterrada pelas cinzas do vulcão
Vesúvio, durante uma violenta erupção, que a cobriu totalmente, matando tudo o
que tinha vida. O lugar permaneceu soterrado durante 1600 anos, quando, em
1748, foi descoberta por acaso.
Pompeia tornou-se patrimônio mundial da humanidade, sendo tombada pela
UNESCO, e transformou-se numa das mais procuradas atrações turísticas da Itália.

Seu nome tem origem no afresco triclínio (Na Roma antiga tratava-se de um
refeitório com três ou mais leitos inclinados, dispostos ao redor de uma mesa.),
pintado cerca de 70-60 a.C. Era ali que muitas famílias ricas romanas ficavam
durante as férias. Para restaurar essa atração foram necessários dois anos de
trabalho intensivo. Além de reforçar as estruturas do ambiente, havia uma grande
preocupação em recuperar os muitos afrescos ali existentes.

Os afrescos, ainda em estudo, parecem mostrar as diversas fases do ritual de


iniciação ao culto do deus do vinho e do prazer, conhecido por Baco (Dionísio, em
grego), em que a personagem central parece ser uma jovem da nobreza, para que
pudesse ter seu acesso à sociedade da época. Em algumas das fases ritualísticas
encontra-se o próprio deus. Há também a presença de seres mitológicos.

Fonte: https://virusdaarte.net/pompeia-a-vila-dos-misterios/
Autor Desconhecido

Ano 1180 – 1190

Técnica Mosaico

Localização Basílica Monreale, Sicília, Itália

Tamanho 7m x 13m
O CRISTO PANTOCRATOR

A palavra Pantocrator é de origem grega e significa “Todo Poderoso”, “Onipotente”


ou “o Rei de Todos”. Ela também possui variante com acento gráfico no segundo
“a”: pantocrátor. Provém de pan (tudo ou todo) e krátos (alto, em cima e, daí,
governo, poder).

O Cristo Pantocrator, acima representado, trata-se de um gigantesco mosaico do


período bizantino, que se encontra localizado na abside principal, acima do altar-
mor da Basílica Ortodoxa de Monreale, na Sicília, Itália, podendo ser assim
analisado:

• Cristo traz os braços abertos, num largo gesto, que segue a forma da abside,
como se recebesse o observador. A auréola ortodoxa com uma cruz no meio,
simbolizando a Paixão de Cristo, demonstra a sua grandiosidade como rei
espiritual e juiz supremo do Céu e da Terra.

• A arte bizantina observava com rigor a simetria e a hierarquia. Logo abaixo


da imagem de Cristo Pantocrator está a Virgem Maria com o Menino Jesus, e
à sua direita encontra-se o Arcanjo Gabriel e à esquerda o Arcanjo Miguel.
Ao lado de cada arcanjo estão seis apóstolos. Abaixo, estão quatorze santos,
sendo sete de cada lado da janela.

• À esquerda e à direita da cabeça de Cristo encontra-se o Cristograma


(monograma) que significa “Jesus Cristo”. As barras vistas acima dessas
letras (IC e XC) são um símbolo que indica a divindade do nome.

• As imagens do Cristo Pantocrator sempre trazem esta expressão séria e


meio triste. Embora abra os braços para os fiéis, seus olhos não estão
direcionados a eles e sim voltados para cima, ou seja, direcionados ao reino
espiritual.

• Cristo traz na mão esquerda o Evangelho, aberto em João 8:12: “Eu sou a
luz do mundo; quem me segue não andará em trevas.” A luminosidade dos
mosaicos de ouro ao redor de Cristo reafirma o fato de que Ele é a luz do
mundo.

• A mão direita de Cristo está levantada, na mesma altura da esquerda, num


gesto de bênção, muito comum em muitos ícones do Cristo Pantocrator,
encontrados na Igreja Ortodoxa tradicional.

• A postura dos dedos de Cristo expressam as letras gregas “I, C, X, C”,


formando o Cristograma “ICXC (Jesus Cristo). Este gestual ainda é usado
nos dias de hoje por padres da Igreja Ortodoxa Oriental.

Fonte: https://virusdaarte.net/o-cristo-pantocrator/

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