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1/2022
https://www.museunacional.cat/es/colleccio/calvario-
san-sebastian/joan-mates/042340-000
Na leitura de Panofsky, antes de o Concílio de Trento condenar o casamento clandestino, era possível que duas pessoas
"contraíssem um matrimônio perfeitamente válido e legítimo quando e onde quisessem, sem nenhuma testemunha e
independentemente de qualquer rito eclesiástico, desde que a condição essencial de um consentimento mútuo expresso por
palavras e ações fosse cumprida. “Pois, de acordo com a lei canônica", prossegue Panofsky, "o casamento era concluído com
um juramento, e esse juramento (fides) implicava duas ações: a de juntar as mãos (fides manualis) e por parte do noivo, a de
levantar o antebraço (fides levata, gesto ainda mantido por nosso procedimento legal).“
In HALL, Edwin. The Arnolfini Betrothal – Medieval marriage and the enigma of Van Eyck’s double portrait.
[1] Fragmento de sarcófago romano, c. 200 d.C. Roma, Palazzo Giustiniani. Pietro Santi Bartoli, Admiranda romanarum antiquitatum
ac veteris sculpturae vestigia, Roma, 1693, ill. 56. Ann Arbor, Special Collections Library, University of Michigan; [2] Sarcófago de um
general romano (detalhe), segunda metade do séc. II d.C. Mântua, Palazzo Ducale.
[1] Hugo van der Goes
(1435/40-1482). Queda
do Homem. Díptico de
Viena. 1477. óleo sobre
madeira; 32,3 × 21,9 cm.
Viena, Kunsthistorisches
Museum.