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ARTE CLÁSSICA

E MEDIEVAL

Trabalho realizado por Henrique Miguel Pereira


e Francisco Menezes.
BASÍLICA DE Arquitetura
SAINT-DENIS Gótica
HISTÓRIA DA BASÍLICA

Está em Saint-Denis, França, e foi construída no século VII por Dagoberto I para
ser a sepultura a Saint-Denis, mártir cristão decapitado por volta de 250.
HISTÓRIA DA BASÍLICA –
RECONSTRUÇÃO DE ABADE
H I S T Ó R I A D A B A S Í L I C A

SUGER
Em 1137, Abade Suger reconstruiu a
basílica, introduzindo várias inovações,
dando origem a um novo estilo
arquitetónico: o Gótico.
A abadia foi anexada a uma residência real,
tornando-se o local de sepultura de um grande
número de reis e rainhas de França.
PENSAMENTO
REVOLUCIONÁRIO
DE SUGER

Influência de Summa Theologiae, de S. Tomás de


Aquino, na inovação de Suger
• Como a beleza e a harmonia nas obras humanas
refletem a perfeição divina.
• Uma experiência espiritual e uma conexão mais
profunda com Deus.
• Ideia de Luz como Divina.
INOVAÇÕE
S
ARQUITET
ÓNICAS
FORMA E
ELEMENTOS
ARQUITETÓNICOS
Esta fachada (34 metros de largura e 20 metros de profundidade) possui duas rosácea (a inovação)
Pode-se ver os três portais, o central maior do que os laterais, sendo uma solução de Suger para o
problema do congestionamento.
 Este portal foi uma das últimas obras
encomendadas por Suger; ele faleceu em
1151, antes de ser concluído.

O tímpano do portal sul ilustra os últimos


dias de Denis e os seus companheiros antes
do seu martírio.
ESTRUTURA INTERNA
LAOCOONTE E ESCULTURA
SEUS FILHOS HELENÍSTIC
A
LAOCOONTE E
SEUS FILHOS
A famosa escultura em mármore do
período Helenístico é da autoria dos
escultores gregos Agesandro, Atenodoro
e Polidoro.
Representa o sacerdote troiano e os seus
dois filhos a serem atacados por duas
gigantes serpente, enviadas pela fúria
dos deuses gregos.
INCERTEZA Infelizmente, a assinatura de obras de arte
não era uma prática comum na época em
que a escultura foi criada, os escultores do
S SOBRE OS Grupo Laocoonte são desconhecidos.
Porém, estes são identificados como

ESCULTORE "Agesandro, Atenodoro e Polidoro de


Rodes“.

S E DATA DE  Alguns historiadores sustentam que ela


seria cópia de uma estrutura de bronze que
não chegou até nós, moldada por volta de
ACABAMEN 140 a.C.
Por outro lado, reconhecendo que o
TO mármore fosse a peça original, as
estimativas variam entre 40 a.C. a 37 d.C.
ENQUADRAMENT
O: PERÍODO
HELENÍSTICO 

Posterior ao período
clássico, o período
helenístico situa-se entre o
séc. IV a.C. e séc. I a.C.
Caracteriza-se por
apresentar um aumento
assimetria, um movimento
exuberante, dinamismo e
pathos extremo.
RECONSTITUIÇÃO DO BRAÇO
Embora considerada uma obra
impressionante, o grupo de Laocoonte foi
uma estátua incompleta, uma vez que faltava
o braço direito da figura de Laocoonte. 
Esta omissão provocou um debate na
comunidade artística romana, que estava
polarizada entre duas opiniões.
Em 1957, o verdadeiro braço perdido de
Laocoonte foi descoberto num antiquário
italiano e, como Michelangelo previra,
estava de facto dobrado sobre o ombro.
HISTÓRIA DA
LOCALIZAÇÃO
A escultura "Laocoonte e seus filhos" foi
encontrada em 1506 no Palácio do
Imperador Tito, em Roma.
Em 1816, a escultura foi devolvida ao
Vaticano por iniciativa britânica e
exposta em diferentes locais no
Vaticano, incluindo a  os Museus
Vaticanos, onde se encontra atualmente. 
INFLUÊNCIAS E
IMPORTÂNCIA DA
OBRA
No Renascimento, a escultura inspirou
artistas como El Greco, na sua pintura
Laocoonte. 
Para além disso, Michelangelo e Rafael
procuraram incorporar a sua
expressividade dramática nas suas próprias
obras. 
A escultura também teve impacto na
literatura e teoria de arte. Os escritores e
teóricos do século XVIII ficaram
fascinados pela sua beleza clássica e estilo.
SÍMBOLOS E
MITOLOGIA
O episódio de Laocoonte é narrado por Virgílio na
sua obra "Eneida".
A figura de Laocoonte é geralmente associada ao
tema da sabedoria e da advertência, enquanto as
serpentes simbolizam a vingança divina.
 A escultura é  alvo de diversas interpretações pela
sua extensa carga simbólica. O gesto de luta das
personagens, em sofrimento, pode simbolizar a
resistência e o sacrifício diante das adversidades.
A tragédia que se abate sobre Laocoonte e seus
filhos é vista como uma punição divina pelos
antigos gregos, que acreditavam no destino
inexorável dos mortais.
comenta
r a arte,
robert
cumming

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