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A importância do ESTUDO DAS

ARTES nas escolas brasileiras


ou de sermos DOM QUIXOTES
O CORPO HUMANO DENTRO DA LINHA DO TEMPO EM HISTÓRIA DA ARTE
Professor Durval Mantovaninni
Ana Mae Barbosa – Doutora em Educação

 (...) Há um enorme arsenal de conhecimento acerca da arte. A arte é tão importante


que existe desde o tempo das cavernas. E apesar de todos os embates contra a arte,
apesar de a arte ser em geral colocada como um dos últimos valores humanos - por que
afinal de contas, quando você tem uma crise econômica no país, a primeira coisa que
se corta é o dinheiro para a cultura, o dinheiro para a arte. Na escola a mesma coisa.
Quando há uma crise educacional, a primeira disciplina que se corta é a arte. Mas
apesar disso, resiste até os dias de hoje porque a arte é o esforço do ser humano para
representar o mundo ao seu redor e representar também os ritmos constantes da vida.
Corpo humano ao longo da história da arte

Vênus de Willendorf, 11 cm. de altura – calcário.

Encontrada perto de Willendorf –Áustria.

Esculpida entre 22.000 a 24.000 anos atrás.

Idealização da figura feminina.

Seios e barriga volumosos nos dão a ideia de


fertilidade.
O CORPO – ontem e hoje

Os Gêmeos – Londres
Caverna de Lascaux - França Street Art, 2008, Tate
Arte rupestre, aprox. 15 mil anos a. C. Modern (museu de arte
moderna.)
O CORPO para a Pré-História aprox. 15 mil anos a. C.

Arte rupestre, desenho de homens e


animais, data não precisa, Parque
Nacional da Serra da Capivara, Piauí (BR)
O CORPO para os egípcios 3.000 a. C. – IV d. C.

Pintura egípcia em papiro Escultura egípcia, escriba Templo de Abu Simbel - Egito
O CORPO para os egípcios 3.000 a. C. – IV d. C.
O CORPO para os gregos 1.100 a. C. – 146 a. C.

Esculturas gregas ao longo dos séculos da civilização.


Detalhe de uma ânfora grega, homens
numa luta chamada “pankration”, onde
não havia regras.
O CORPO para os gregos 1.100 a. C. – 146 a. C.
Escultura Grega, Vênus de Milo,
Escultura Grega, Discóbolo, Escultura Grega, Dionisio, Museu do Louvre (Paris - FR).
450 a.C. Museu Nacional Romano, Sem localização e data precisas. Possivelmente feita no séc. II a. C.
Roma (IT)
Cópia romana em
mármore do original
em bronze.
O CORPO para os romanos VI a. C. – V d. C.

Camafeu mostrando
Constantino
Sendo coroado em
Constantinopla, séc. IV,
museu Hermitage.

Panteão (área externa) Roma Panteão (área interna) Roma (IT),


(IT), construído entre 118 - 128 construído entre 118 - 128
O CORPO para os romanos VI a. C. – V d. C.

Augusto César, aprox. séc. V a. C.,


Escultor desconhecido, mármore,
Atualmente no Museus Vaticano.
O CORPO para a Arte Cristã Primitiva nascimento de Cristo

Bom Pastor, autor desconhecido,


II d. C., pintura no mural
nas catacumbas de Priscilla,
Roma (IT)

Catacumba de Santa Domitilla,


autor desconhecido,
II d. C., Roma (IT)
O CORPO para a Idade Média (Bizâncio) V d. C. – XIII d. C.

À direita,
representação do
Imperador Justiniano
junto de seus guardas,
Mosaico (detalhe) da
Igreja de São Vital,
Ravena (IT)

À esquerda, Cristo
Pantocrator, séc. XII
Basílica de Santa
Sofia, Constantinopla,
Atualmente Istambul
(Turquia)
O CORPO para a Arte Gótica VII d. C. – XVI d. C.

A Lamentação de
Cristo, 1.305, Giotto di
Bondone, afresco,
Capela da arena de
Pádua (IT)
O CORPO para a Arte Gótica VII d. C. – XVI d. C.

Catedral de Notre Dame, início 1.163, imagem da


esquerda vista de fora (noite), da direita vista interna.
O CORPO para os renascentistas 1.300 – 1.650

O Nascimento de Vênus (1.484/86),


de Sandro Botticelli, têmpera ovo,
Palácio da Galeria dos Ofícios
(Florença - IT)
O CORPO para os renascentistas 1.300 – 1.650

La Gioconda (Mona Lisa) 1.503,


de Leonardo da Vinci,
77cm X 53cm, tinta à óleo.
Museu do Louvre (Paris, FR)

O Homem Vitruviano, de
Leonardo da Vinci,
35cm X 26cm, tinta, estudos.
O CORPO para os renascentistas 1.300 – 1.650

A Criação do Homem, (detalhe do teto da Capela Sistina), 1.508/12 Pietà, 1.506, escultura 137 m, de
de Michelangelo, Capela Sistina, residência oficial do Papa, Michelangelo, Basílica de São Pedro
Cidade Estado do Vaticano (Roma, IT) Cidade Estado do Vaticano (Roma,
IT)
O CORPO para os renascentistas 1.300 – 1.650

Davi, 1.501/04, escultura 5,17 m,


mármore, de Michelangelo, Galeria
da Academia (Florença IT)

Joel, (detalhe do teto da


Capela Sistina), 1.508/12
de Michelangelo, Capela
Sistina, residência oficial do
Papa, Cidade Estado do
Vaticano (Roma, IT)
O CORPO para a Arte pré-colombiana antes de 1.492

Pintura Maia, data e


autor desconhecidos.
O CORPO para o barroco 1.600 – 1.700

Narciso, 1.594/96,
de Caravaggio, Galeria
Nacional de Arte Antiga,
Roma (IT)

A Captura de Cristo, 1.602


de Caravaggio, Galeria
Nacional da Irlanda,
Dublin (IR)
O CORPO para o rococó 1.700 – 1.800

Diana no Banho, 1.742,


François Boucher, tela,
tinta à óleo, Museu do
Louvre, Paris (FR).
O CORPO para o Neoclassicismo 1.800 – 1.900

A Sagração do Imperador
Napoleão I, 1.806/07, Jacques-
Louis David, tela, tinta à óleo, alt.
6,21m. X comp. 9,79, Museu do
Louvre, Paris (FR).
O CORPO para o Neoclassicismo 1.800 – 1.900

A Grande Odalisca, 1.814,


Jean-Auguste-Dominique
Ingres, tela, tinta à óleo, Museu
do Louvre, Paris (FR).
O CORPO para o Romantismo 1.800 – 1.900

A Jangada da Medusa, 1.819,


Thèodore Gèricault, tela, tinta à óleo,
Museu do Louvre, Paris (FR).
O CORPO para o Romantismo 1.800 – 1.900

A Liberdade guiando o povo,


1.830, Eugène Delacroix, tela, tinta
à óleo, Museu do Louvre, Paris (FR).
O CORPO para os Realistas 1.800 – 1.900

Gustave Coubert, “O ateliê do


artista” (1854-1855), óleo sobre
tela, 3,61m X 5,98m, Museu
d’Orsay, Paris, França.
O CORPO para os Realistas 1.800 – 1.900

Nikolai Kasatkin, “Pobres recolhendo


carvão de uma mina exaurida” (1894),
óleo sobre tela, 80cm X 107cm, Museu
Russo, São Petersburgo, Rússia.
O CORPO para os Impressionistas 1.800 – 1.930

Edgar Degas, “A aula de dança” (1873-


1875), óleo sobre tela. 85cm X 75cm,
Museu d’Orsay, Paris, França.
O CORPO para os Impressionistas 1.800 – 1.930

Pierre-Auguste Renoir, “Baile no


Moulin de la Galette” (1876), óleo
sobre tela, 1,31m X 1,75m, Museu
d’Orsay, Paris, França.
O CORPO para os Impressionistas 1.800 – 1.930

Auguste Rodin, “O pensador” (1880-1881),


bronze, 68,5cm de altura, Burrel Collection,
Glasgow, Reino Unido.
O CORPO para os Pós - Impressionistas 1.870 – 1.910

Paul Cézanne, “As banhistas”


(1894-1905), óleo sobre tela,
1,27m X 1,96m, National Gallery,
Londres, Reino Unido.
O CORPO para os Pós - Impressionistas 1.870 – 1.910

Henri de Toulouse-Lautrec,
“No Moulin Rouge – A
dançarina” (1890), óleo
sobre tela, 1,16m X 1,50m,
Museu de Arte de Filadélfia,
Pensilvânia, EUA.
O CORPO para os Pós - Impressionistas 1.870 – 1.910

Georges-Pierre Seurat,
“Tarde de domingo na ilha
da Grande Jatte” (1884-
1886), óleo sobre tela,
2,07m X 3,08m, Instituto de
Arte de Chicago, Chicago,
EUA.
O CORPO para os Pós - Impressionistas 1.870 – 1.910

Vincent van Gogh,


“Autorretrato” (1889), óleo
sobre tela, 65cm X 54,5cm,
Museu d’Orsay, Paris, França.
Simbolistas e
O CORPO para os Primitivistas
1.880 – 1.920

Paul Gauguin, “A visão depois do


sermão” (1888), óleo sobre tela,
72cm X 91cm, National Gallery of
Scotland, Edimburgo, Reino Unido.
Simbolistas e
O CORPO para os Primitivistas
1.880 – 1.920

Paul Gauguin, “Arearea” (1892),


óleo sobre tela, 73cm X 94cm,
Museu d’Orsay, Paris, França.
O CORPO para os Fotógrafos* 1.900 – 1.945

Alfred Stieglitz, “The Steerage” (1907),


fotografia sobre velino, 33,5cm X 26,5cm,
Museu Whitney, New York, EUA.

* A fotografia foi uma descoberta em 1826


por Joseph Nicéphore Niépce.
O CORPO para os Fotógrafos 1.900 – 1.945

Dorothea Lange, “Mãe migrante”


(1936), fotografia, 10cm X 12,5cm,
Biblioteca do Congresso,
Washington, D.C., EUA.
O CORPO para os Fauvistas 1.900 – 1.910

Henri Matisse, “A dança”


(1910), óleo sobre tela,
2,6m X 3,91m, Museu
Hermitage, São
Petersburgo, Rússia.
O CORPO para a Escola de Paris 1.900 – 1.940

Amadeo Modigliani,
“Nu reclinado”
(1917), óleo sobre
tela, 60cm X 92cm,
Acervo particular.
O CORPO para a Escola de Paris 1.900 – 1.940

Marc Chagall, “O
violinista” (1912),
óleo sobre tela,
1,88m X 1,58m.

Chaïm Soutine, “O
camareiro ou O
mensageiro” (1925-
26), óleo sobre tela,
98cm X 80cm,
Museu Nacional de
Arte Moderna,
Centro Pompidou,
Paris, França.
O CORPO para os Expressionistas 1.900 – 1.920
alemães
Ernst Ludwig Kirchner,
“Duas mulheres na rua”
(1914), óleo sobre tela,
120,5cm X 91cm,
Kunstsammlung
Nordrhein-Westfalen,
Düsseldorf, Alemanha.

Erich Heckel, “Dois


homens à mesa” (1912),
óleo sobre tela, 97cm X
120cm, Hamburger
Kunstalle, Hamburgo,
Alemanha.
O CORPO para os Cubistas 1.908 – 1.935

Marcel Duchamp, “Nu descendo a escada, n.


02” (1912), óleo sobre tela, 147cm X 89cm,
Museu de Arte de Filadélfia, EUA.
O CORPO para os Cubistas 1.908 – 1.935

Pablo Picasso, “Les Demoiselles


d’Avignon” (1907), óleo sobre tela,
2,44m X 2,34m, MoMA, New York, EUA.
O CORPO para os Futuristas 1.910 – 1.935

Umberto Boccioni,
“Dinamismo de um ciclista”
(1913), óleo sobre tela, 70cm X
95cm, acervo particular.
O CORPO para os Suprematistas e 1.912 – 1.925
Construtivistas

Alexander Rodchenko, “Ilustração para


“Pro eto” (Sobre isto)” (1923), fotocolagem
em papelão, 42,5cm X 32,5cm, Museu
Maiakóvski, Moscou, Rússia.
O CORPO para os Dadaístas 1.912 – 1.925

Raoul Hausmann, “O crítico de arte” (c.


1919), litografia e fotocolagem em papel,
32cm X 25,5cm, Tate Collection, Londres,
Reino Unido.
O CORPO para os Surrealistas 1.925 – 1.945

Giorgio de Chirico, “A
recompensa do adivinho” (1913),
óleo sobre tela, 1,36m X 1,80m,
Museu de Arte de Filadélfia, EUA.

Joan Miró, “Hirondelle


Amour” (1933-34), óleo
sobre tela, 1,99m X
2,48m, MoMA, New
York, EUA.
O CORPO para os Surrealistas 1.925 – 1.945

Joan Miró, “Hirondelle


Amour” (1933-34), óleo sobre
tela, 1,99m X 2,48m, MoMA,
New York, EUA.
O CORPO para os Surrealistas 1.925 – 1.945

Roberto Matta, “Estar


com” (1946), óleo
sobre tela, 2,21m X
4,47m, Metropolitan
Museum of Art, New
York, EUA.
O CORPO para os Artistas mexicanos 1.910 – 1.950

Diego Rivera, “A vendedora de


flores”, óleo sobre masonite,
1,22m X 1,22m, acervo particular.
O CORPO para os Artistas mexicanos 1.910 – 1.950

Frida Kahlo,
“Autorretrato com
vestido de veludo”
(1926), óleo sobre
tela, 31cm X 23cm,
acervo particular.

Frida Hahlo, “Autorretrato


com colar de espinhos e
beija-flor” (1940), óleo sobre
tela, 61cm X 47cm, Harry
Ransom Center, Austin, Texas,
EUA.
Escultores
O CORPO para os modernistas
1.902 – 1.942

Naum Gabo, “Cabeça nº 2”


(versão aumentada 1964), aço
patinável, 1,75m X 1,34m
X1,22m, Tate Britain, Londres,
Reino Unido.
Escultores
O CORPO para os modernistas
1.902 – 1.942

Henry Moore, “Figura


reclinada” (1938), chumbo
fundido, 14,5cm X 33cm,
MoMA, New York, EUA.
Expressionistas
O CORPO para os abstratos
1.930 – 1.967

Jackson
Pollock,
“Mastros azuis:
número 11”
(1952), óleo,
esmalte e tinta
de alumínio
com
fragmentos de
vidro sobre
tela, 2,13m X
4,89m,
National
Gallery of
Australia,
Canberra,
Austrália.
Pintores figurativos
O CORPO para os europeus
1.945 – 1.960

Frank Auerbach,
“Cabeça de J. Y.
M.” (1973), óleo
sobre tela,
Sheffield Galleries
and Museums
Trust, Sheffield,
Reino Unido. Georg Baselitz,
“A grande noite
perdida” (1962-
63), óleo sobre
tela, 2,50m X
1,80m, Museu
Ludwig, Colônia,
Alemanha.
Pintores figurativos
O CORPO para os europeus
1.945 – 1.960

Francis Bacon, “Três


estudos para uma
crucificação”
(1962), óleo com
areia sobre tela,
1,98m X 1,45m
(cada painel),
Museu
Guggenheim, New
Your, EUA.
Artistas do oriente
O CORPO para os 1.954 – atual.

Yue Minjun,
“Execução” (1995),
óleo sobre tela,
1,50m X 3,00m,
acervo particular.
Artistas do oriente
O CORPO para os 1.954 – atual.

Zhang Huan, Performance de “Árvore genealógica” (2000), realizada em New York, EUA.
O CORPO para os Artistas do POP-ART 1.955 – 1.965

Andy Warhol, “Vinte Marilyns”


(1962), serigrafia, 1,97m X 1,16m,
acervo particular.
O CORPO para os Novos realistas 1.947 – 1.980

Yves Klein, “Mortalha


mundo cão” (1961),
pigmento, resina
sintética sobre gaze,
2,74m X 3,01m, Walker
Art Center,
Minneapolis,
Minnesota, EUA.
Artistas de
O CORPO para os instalações 1.942 – atual.

Ed Kienholz, “Memorial de guerra portátil” (1968), moldes em gesso, lápide, quadro-negro, bandeira, pôster,
mobília de restaurante, fotos, máquina de Coca-Cola, cão de pelúcia, madeira, metal, fibra de vidro,
2,89m X 9,75m X 2,44m, Museu Ludwig, Colônia, Alemanha.
Artistas Latino-
O CORPO para os americanos
1.960 – atual.

León Ferrari,
“Civilização cristã
ocidental” (1965),
óleo sobre gesso e
plástico, 200cm X
120cm X 60cm,
acervo de Alicia e
León Ferrari, Buenos
Aires, Argentina.

Vik Muniz, “Medusa


Marinara” (1997),
impressão colorida
instantânea, 9cm X
11cm, Metropolitan
Museum of Art, New
York, EUA.
Artistas da
O CORPO para os performance
1.950 – atual.

Marina Abramovic,
“Os lábios de São
Tomé” (2005), registro
performático de
reencenação e parte
da série Sete peças
fáceis, Museu
Guggenheim, New
York, EUA.
Artistas da
O CORPO para os performance
1.950 – atual.

Joseph Beuys, “Eu


amo a América e a
América me ama”
(1974), registro
performático na
Galeria René Block,
New York, EUA.
O CORPO para os Artistas da vídeo arte 1.965 – atual.

Nam June Paik,


“Charlotte Moorman
com violoncelo-tevê
e óculos” (1971), foto
vídeo.
O CORPO para os Artistas da vídeo arte 1.965 – atual.

Bill Viola,
“Surgimento” (2002),
víd colorido de alta
definição, projeção
sobre tela instalada
numa parede de
uma sala escura, 12
minutos de duração
2,00m X 2,00m
(tamanho da
projeção), sala de
dimensões variadas,
foto: Kira Perov,
Museu J. Paul Getty,
Los Angeles, EUA.
O CORPO para os Hiper-realistas 1.968 – atual.

Denis Peterson, “Do


pó ao pó” (2006),
acrílico e óleo sobre
tela, 1,01m X 1,01m,
acervo do artista.

Duane Hanson,
“Queenie II” (1988),
bronze policromado
com acessórios,
tamanho natural,
Galeria Saatchi,
Londres, Reino Unido.
O CORPO para os Neoexpressionistas 1.977 – 1.987

Julian Schnabel, “O
estudante de Praga”
(1983), óleo, folhas,
chifres e massa sobre
madeira, 2,94m X
5,79m, Museu
Guggenheim, New
York, EUA.
O CORPO para os Artistas urbanos 1.968 – atual.

Banksy, “Mural
grafitado com
estêncil de um
trabalhador
removendo pinturas
rupestres pré-
históricas” (2008),
mural, Leake Street,
Londres, Reino Unido.
Ana Mae Barbosa

 (...) Hoje, além disso, eu acho importantíssima a expressão através da arte na escola - é
uma maneira de aprender a se conhecer - há também a ênfase do aprender a arte, no
analisar a obra de arte, no ver a obra de arte, inclusive até em aprender conhecimentos
históricos acerca da arte. Eu acho que essa ideia de ver arte na escola, de analisar obra
de arte é muito importante para a alfabetização visual. O mundo que nos cerca está
cheio de imagens, ele informa através de imagens; é a televisão, o computador, o
outdoor, enfim, somos bombardeados pelo conhecimento através da imagem, que até
é captado inconscientemente por nós.

Entrevista para Roda Viva, fonte: http://www.rodaviva.fapesp.br/materia/370/entrevistados/ana_mae_barbosa_1998.htm

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