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DE
INTERVENÇÃO
Idade
A idade além de um fator epidemiologicamente associado aos transtornos
mentais e também tem mostrado associação com o bem estar. algumas
pesquisas mostram uma distribuição em que os adultos mais jovens e os mais
velhos tendem a um maior grau de bem estar quando comparados aos adultos
na meia idade.
Já no que se refere às patologias, uma grande parte dos distúrbios
psiquiátricos tem início entre o final da puberdade e começo da fase adulta,
mas existem alguns quadros presentes desde a infância e outros que se
iniciam em idades mais avançadas da fase adulta.
As prevalências dos transtornos mentais também variam de acordo com as
faixas etárias. na depressão por exemplo as taxas de prevalência são maiores
entre os adultos de idade entre 55 e 74 anos (média de 7,5% para mulheres e
5,5% para homens, contra 5,1% e 3,6% respectivamente, na população geral).
Sexo
A relação entre o grau de bem estar entre homens e mulheres já foi diferente e
é uma proporção que vem se modificando ao longo do tempo.
Atualmente eles apresentam níveis de bem estar bastante semelhantes, apesar
das variações com a idade já descritas.
Com relação às alterações da saúde mental existem grandes diferenças entre
os gêneros. alguns quadros mostram maior prevalência no sexo masculino,
como a esquizofrenia por exemplo, outros mostram maior prevalência no sexo
feminino, como o transtorno depressivo por exemplo, e certas patologias
psíquicas mostram uma distribuição muito semelhante entre os sexos, como
por exemplo o transtorno afetivo bipolar.
Renda
A relação entre renda e doença mental é bem estabelecida, alguns quadros
específicos estão fortemente ligados a condições econômicas desfavoráveis,
como por exemplo os relacionados às complicações do parto. alguns estudos
mostram associação entre transtornos mentais crônicos graves e tentativas de
suicídio com baixa renda familiar e também uma relação entre redução da
renda familiar com aumento do risco de incidência de distúrbios mentais. há
ainda indicadores que mostram aumento da prevalência dos transtornos
mentais como um todo em populações de baixa renda. por outro lado, a
relação entre renda e bem-estar é bastante complexa. as pesquisas neste
âmbito mostram resultados muito variáveis, dependendo da forma de
mensuração e das comparações realizadas. em geral há uma correlação
positiva entre renda e bem-estar que é mais robusta nas classes mais pobres,
nas classes mais abastadas os efeitos são mais discretos.
Educação
O acesso à educação durante a vida está associado a melhores níveis de
saúde mental e os baixos índices de alfabetização mostram relação com
precariedade da saúde mental. experiências educacionais positivas e bons
resultados acadêmicos contribuem para a saúde mental e melhor
Desenvolvimento dos jovens. sendo também importante lembrar que a escola
pode ser um elemento importante no desenvolvimento de habilidades sociais e
emocionais que são protetoras em saúde mental.
Estrutura familiar
A exposição de crianças a ambientes familiares conturbados ou
desestruturados são fatores de risco para diversas doenças psiquiátricas e
comportamentos negativos na vida adulta. falhas de comunicação,
precariedade de vínculos, abandono, lares inseguros, ausência de laços
afetivos e de suporte são aspectos que mostram relação com piora da saúde
mental e do bem estar.
Relacionamentos
Contar com relacionamentos que trazem apoio é um dos maiores preditores de
bem estar e de saúde, não só da saúde mental. por outro lado, a solidão
mostra influência negativa na saúde das pessoas, está associada com maior
risco de transtornos mentais e de doenças clínicas, bem como piores
prognósticos destes.
Trabalho
A interligação entre o trabalho e a saúde mental é inegável apesar de
complexa. em geral o trabalho remunerado contribui para o bem estar e para a
saúde mental individual, não só por compor parte da renda, mas também por
promover satisfação, sentido e propósito para alguns. no entanto, algumas
vezes o trabalho pode representar uma sobrecarga de stress e uma ameaça a
saúde mental das pessoas.
O desemprego está normalmente associado a prejuízo da saúde mental e bem
estar, apesar de algumas vezes significar alivio de condições de trabalho
insuportáveis.
o desemprego afeta negativamente o bem-estar e a saúde mental, tanto a curto
quanto a longo prazo. ele se relaciona a aumento no risco de suicídio, nos
níveis de ansiedade, no número de casos de depressão e nos sentimentos de
incerteza, raiva, vergonha e baixa autoestima.
Diversas situações vivenciadas no ambiente de trabalho podem contribuir para
o aparecimento de alterações psiquiátricas e piora do bem estar. violência, falta
de reconhecimento, cargas de trabalho excessivas, ausência de suporte social,
isolamento, assedio e incerteza são fatores de risco bem descritos.
Existem ainda doenças mentais que estão diretamente relacionadas ao
exercício profissional. tais patologias são decorrentes da exposição a algumas
substâncias, tais como o chumbo e o mercúrio, que ocorre nos trabalhos que
envolvem o manuseio destes metais.
Sim, é importante lembrar que a saúde mental de uma pessoa pode mudar
com o tempo, dependendo de muitos fatores. Quando as demandas feitas a
uma pessoa excedem seus recursos e habilidades de enfrentamento, sua
saúde mental pode ser afetada. Por exemplo, se alguém está trabalhando
longas horas, cuidando de um parente doente ou passando por dificuldades
econômicas, pode ter problemas de saúde mental.
Quão comuns são as doenças mentais?
Os transtornos mentais representam hoje um dos principais desafios na
agenda de saúde, tanto de países desenvolvidos como de países em
desenvolvimento, constituindo um ônus importante para os serviços públicos.
Estima-se que 30% dos adultos em todo o mundo atendam aos critérios de
diagnóstico para qualquer transtorno mental, e cerca de 80% daqueles que
sofrem com transtornos mentais vivem em países de baixa e média renda.
Um estudo sobre a carga global de doenças mostrou que, mundialmente, os
transtornos mentais respondem por 32,4% dos anos de vida vividos com
incapacidade e, no Brasil, estimativas recentes mostraram que os transtornos
depressivos e ansiosos respondem, respectivamente, pela quinta e sexta
causas de anos de vida vividos com incapacidade.
Estudos conduzidos nas últimas décadas têm evidenciado que também entre
crianças e adolescentes houve uma mudança nos padrões de adoecimento
físico e psíquico, com um aumento considerável na prevalência de problemas
emocionais e de conduta.
Um trabalho recente de base nacional e escolar mostrou que, no Brasil, 30%
dos adolescentes apresentavam transtornos mentais comuns, caracterizados
por sintomas de ansiedade, depressão e queixas somáticas inespecíficas, e
um estudo de base populacional conduzido em São Paulo (São Paulo Megacity
Mental Health Study) mostrou que a idade média de início de transtornos
psiquiátricos é mais precoce para os transtornos de ansiedade (13 anos de
idade) e transtornos do controle de impulsos (14 anos), quando comparados
aos transtornos de abuso de substâncias (24 anos) e transtornos do humor (36
anos).
Tais transtornos representam uma carga de doença importante e que resultam
em prejuízo na vida escolar e nas relações familiares e sociais dessas crianças
e adolescentes. Além disso, problemas de saúde mental são altamente
persistentes, fazendo com que uma parcela importante desses adolescentes
tenha algum prejuízo, em decorrência de tais transtornos, na vida adulta.
Dinâmica de Intervenção
Notamos uma dificuldade de interação entre os usuários e entre a relação do
mesmo com seus familiares.
https://bvsms.saude.gov.br/saude-mental-no-
trabalho-e-tema-do-dia-mundial-da-saude-mental-2017-
comemorado-em-10-de-outubro/#:~:text=De%20acordo
%20com%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,a%20aus
%C3%AAncia%20de%20doen%C3%A7as%20mentais.
https://www.nationalgeographicbrasil.com/ciencia/2022/11/o-
que-e-saude-mental-segundo-a-oms
https://www.marianasaadeh.com.br/determinantes-
saude-mental
https://saudementalatibaia.com.br/blog/saude-
mental-x-doenca-mental/
chrome-extension://
efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://www.redalyc.org/
pdf/420/42000607.pdf
https://www.studocu.com/pt-br/document/centro-
universitario-do-norte/tecnicas-de-grupo-e-relacoes-
humanas/dinamica-dos-baloes-dinamica-para-ser-aplicada-em-
grupo-de-2-ou-mais-pessoas/24595980