Bombas Industriais

Bombas Industriais
Parte 2
Rio de Janeiro – 06/2006
04-2006 Rev 0 Curso Bombas - slide 1

Solutions for the Process Industry
Bombas Centrífugas –
Principais Partes Construtivas
• Impelidor
• Carcaça
• Eixo
• Vedação - Selo Mecânico/Caixa de Gaxetas
• Mancais
• Anéis de segmento
04-2006 Rev 0 slide 2

Impelidor
Fechado Semi-aberto Aberto
04-2006 Rev 0 slide 3

Impelidor
• Quanto mais largo-> Mais vazão

• Quanto maior o diâmetro ->Mais pressão
• Quando uso impelidor de dupla sucção?

– Quando preciso de maiores vazões;
– Quando preciso balancear esforços axiais;
– Quando preciso de mais NPSH.
04-2006 Rev 0 slide 4
Carcaça
04-2006 Rev 0 slide 5

Selo Mecânico
• Vazamento não tolerável (1 gota/min)

• Muito mais caro
04-2006 Rev 0 slide 6

Caixa de Gaxetas
• Uso com fluidos não-letais, não-inflamáveis, etc

• Vazamento tolerável (30 – 60 gotas/min)
• Mais Barato (menos “engenheirado”)
04-2006 Rev 0 slide 7
Eixo e Mancais
• Eixo
– Resistir aos esforços radiais e axiais;
– Cuidados com flecha máxima (desalinhamento) e
freqüências naturais de vibração;
• Mancais
– Absorvem as cargas
– Um é fixo e o outro é móvel, para absorver dilatações e
esforços axiais
– Tipos
Rolamento (bombas pequenas)
Deslizamento
De escora
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Mancais
Mancal de rolamento
Mancal de deslizamento
04-2006 Rev 0 slide 9

Anéis de desgaste
• Anéis de desgaste
– O fluido tende a ir para regiões de baixa pressão então
deve-se evitar a recirculação diminuindo o espaço entre
carcaça e impelidor;
04-2006 Rev 0 slide 10

Bombas Centrífugas
Orientação do Eixo
{ Horizontal
Vertical
Impelidor
{ Em Balanço
Entre mancais
Estágios
{ Simples
Multiestágios
04-2006 Rev 0
Carcaça
{ Partida Axialmente
Partida Radialmente
slide 11
Bombas Centrífugas
RADIAL
{ 200 – 300 m³/h
200 m (AMT)
MISTA
{ 300 – 700 m³/h
100 m (AMT)
AXIAL
{ 10000 m³/h
10 - 20 m (AMT)
04-2006 Rev 0 slide 12

Princípio de Operação da Bomba

Centrífuga
• O aumento de energia se dá em duas etapas:
– 1ª Etapa:
Aumento a quantidade de movimento (mV) com impulso
no impelidor (Fdt)
Aceleração do fluido
Ocorre no elemento girante (impelidor)
– 2ª Etapa:
Transforma a energia cinética em energia de pressão
Ocorre no difusor/voluta
04-2006 Rev 0 slide 13

Desempenho e determinação do ponto de

trabalho
• Estudar as curvas da bomba

– O que a bomba pode fornecer
• Estudar as curvas do sistema

– O que o sistema pede
• Estudar ambas as curvas em conjunto

– Determino o ponto de trabalho
04-2006 Rev 0 slide 14

Curvas Características
• Teoria do Impelidor e Triângulos de

Velocidades
04-2006 Rev 0 slide 15

• Head x Vazão (H x Q)
H H
Rising Drooping
Q Q
H H
Steep Flat
04-2006 Rev 0 Q Q slide 16

• Potência absorvida x Vazão (Pot x Q)

Pot
Potência fornecida à bomba via eixo do acionador
04-2006 Rev 0 slide 17

• Rendimento x Vazão (η x Q)
Potência Cedida ao Fluido

η=
Potência Absorvida
04-2006 Rev 0 slide 18

• As curvas são função de:

– Diâmetro do Impelidor
– Orientação das pás do impelidor
– Rotação
• Shut-off –> Q=0

– Maior altura que posso bombear o fluido
– Partida
– Válvula de descarga fechada
04-2006 Rev 0 slide 19

• O rendimento é um composição de:

η = η H ×η M ×ηV
Rendimento Rendimento Rendimento

hidráulico mecânico volumétrico
Rendimento Hidráulico: Atrito, choques (pás, carcaça) -> 85 - 90%

Rendimento Mecânico: Atrito mecânico (mancais, selagem) -> ± 98%
Rendimento Volumétrico: Recirculações internas, fugas -> ± 98%
04-2006 Rev 0 slide 20

Exemplo
Potência Ativa Potência Hidráulica

(elétrica) Potência Eixo P=γQH
Perdas
Potência Absorvida
Pot= γQH/η
PotH = 80 HP η=80% Pot ABS= 80/0.8= 100 HP

Perdas = 20 % = 20 HP -> 2 HP (perdas mecânicas) e 18 HP (fluido)
Potência da Bomba:
POTÊNCIA ABSORVIDA = POTÊNCIA NA PONTA DO EIXO
Pot Ativa = Potência da rede elétrica (cedida ao motor elétrico)
Eficiência de motor elétrico ± 95% -> Pot Ativa = 105 HP
04-2006 Rev 0 slide 21
• Para que servem as curvas:
• HxQ
– É a mais importante – mostra a função da bomba;
• Potência
– Dimensiona o motor elétrico e o consumo de energia;
• Rendimento
– Melhora as condições do projeto; Refina a seleção;
04-2006 Rev 0 slide 22

IMPORTANTE :
• As curvas são feitas para ÁGUA
• HxQ e ηxQ
– Não dependem do peso específico (γ)
– Exceto para líquido ALTAMENTE viscosos, onde há
maiores perdas e o regime de escoamento é diferente.
• Deve-se corrigir a curva de potência para o fluido

de operação -> multiplicar por γ do fluido
04-2006 Rev 0 slide 23

Qual o melhor tipo de curva?

• Plana: ↑ H -> ↓ MUITO a vazão
• Steep:
– Shut-off muito alto se comparado com o ponto de
operação;
– Tudo projetado para o shut-off -> posso
superdimensionar facilmente
• Drooping: Instável – deve ser evitada
• Para dimensionar
– Shut-off > 110% da vazão Rated
– Shut-off < 120% da vazão Rated } CURVA
RISING
04-2006 Rev 0 slide 24

• QRATED
H
HNORMAL
10%
Q
Q Q RATED ou NOMINAL
• Selecionar sempre com folga de ± 10% na vazão

• Selecionar sempre com folga de 10 a 15% no H devido à
incrustração
04-2006 Rev 0 slide 25
• Vazão Mínima
Radial Axial
(bomba de processo) (captação, resfriamento)
η η
H H
Q Q
Q20% Q 100% Q80% Q 100%
• Fluxo misto (curva drooping)

− Em torno de 50% da nominal
− Pegar informação com fabricante sempre para esse tipo
04-2006 Rev 0 slide 26
• Vazão Mínima – Problemas

– Recirculação no impelidor gerando aquecimento e
turbulência
– Aquecimento devido ao baixo rendimento e menor
refrigeração
– Aumento dos esforços radiais
– Vibração
• Nunca operar abaixo do Qmim!!
• Sempre checar com o fabricante!!
• Volumétricas H
– Mudo o ponto de operação
Q
04-2006 Rev 0 slide 27
Curvas do Sistema
• Altura Manométrica do Sistema (AMT SIST)

– É a energia por unidade de peso que o sistema
(instalação) precisa para uma dada vazão
SISTEMA = TUDO – BOMBA
• AMT SIST depende de:

– Altura estática de elevação do fluido;
– ∆P nos trechos de sucção e descarga;
– Perdas nas tubulações
04-2006 Rev 0 slide 28

Curvas do Sistema
• Deve-se projetar o diâmetro da tubulação

considerando as velocidades recomendas para
sucção e descarga
04-2006 Rev 0 slide 29

Curvas do Sistema
• Altura Manométrica do Sistema (AMTSIST)

– Compensar h;
– Compensar ∆P entre reservatórios;
– Compensar perdas nas tubulações (trecho reto
e acidentes).
Pd
d
Ps
h
a Zd
Zs b c
04-2006 Rev 0 slide 30

Curvas do Sistema

⎛ Pd − Ps ⎞
AMTSIST = H = ( Z d − Z s ) + ⎜⎜ ⎟⎟ + h f
⎝ γ ⎠
onde
h f = h fs + h fd
– Por partes:
H = hd − hs
– hd=Energia específica que deve estar disponível no ponto c
para entregar o fluido no reservatório de descarga
– hs=Energia disponibilizada pelo sistema no ponto b
Pd Ps
hd = Z d + + h fd hs = Z s + − h fs
γ γ
04-2006 Rev 0 slide 31
Curvas do Sistema
• Pode-se também determinar usando Bernouilli,

interpretando como sendo a energia, disponível
ou requerida, no respectivo flange da bomba
2
PFLANGE V
hd ou hs = + FLANGE
γ 2g
• Neste caso leva-se em consideração a pressão e a
velocidade da carga no flange analisado (sucção
ou descarga)
04-2006 Rev 0 slide 32

Curvas do Sistema
• Configurações pra hs e hd
04-2006 Rev 0 slide 33

Curvas do Sistema
04-2006 Rev 0 slide 34

Curvas do Sistema
04-2006 Rev 0 slide 35

Curvas do Sistema
• Configurações pra hd
04-2006 Rev 0 slide 36

Curvas do Sistema
04-2006 Rev 0 slide 37

Curvas do Sistema
04-2006 Rev 0 slide 38

Curvas do Sistema

⎛ Pd − Ps ⎞
AMTSIST = H = ( Z d − Z s ) + ⎜⎜ ⎟⎟ + h f s + h f d ( )
⎝ γ ⎠ Depende
H FIXO da Vazão
H10
H9
H8
H7 hf10
H6
hf9
H5 hf7 hf8
H4 hf5 hf6
H3 hf4
H2 Hestático
H1 hf2 hf3
Q
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10
04-2006 Rev 0 slide 39

Determinação do Ponto de Trabalho
H
AMTSIST x Q
HOP
HxQ
QOP Q
04-2006 Rev 0 slide 40

Determinação do Ponto de Trabalho
• Para mexer no ponto de trabalho:

– Fura o equilíbrio do sistema – SEMPRE
– Alterar a curva da bomba
Mudar diâmetro do impleidor;
Mudar RPM.
– Alterar a curva do sistema:
Restringir válvula;
Mudar diâmetro de tubulação.
04-2006 Rev 0 slide 41

Ponto de Trabalho
ηOP
AMTSIST x Q
PotOP ηxQ
HOP Pot x Q
HxQ
QOP Q
04-2006 Rev 0 slide 42

Catálogo – Campo de Aplicação
04-2006 Rev 0 slide 43

Catálogo – Curvas Características
04-2006 Rev 0 slide 44

Catálogo – Exemplo de Seleção
04-2006 Rev 0 slide 45

Catálogo – Exemplo de Seleção
04-2006 Rev 0 slide 46

Seleção da bomba
• Dados:
– Vazão desejada;
– Características do fluido (viscosidade);
– Diâmetro da tubulação;
– Níveis dos reservatórios;
– Pressões;
– Temperatura de operação;
– NPSH disponível.
– Calcular H (AMTSIST) para todos os possíveis

casos de operação
Mudança em níveis de operação;
Vazões de operação;
04-2006 Rev 0 slide 47
Seleção da bomba
N1 – Nível normal
N2 – Nível eventual
H (RPM2)
H (N2)
H (N1) RPM2
RPM1
Q (N2) Q (N1) Q
04-2006 Rev 0 slide 48
Controle de Capacidade
• Considerar o pior dos casos para selecionar a

bomba e depois usar de técnicas de controle de
capacidade para a operação
– Diminuição de RPM (P3)
– Reciclo (P4)
– Estrangulamento da descarga (P2)
H P2 ∆P2
H2
∆P1
P1= P4
H1 = H4
RPM1
P3
H3
RPM2
Q/2 Q Q
04-2006 Rev 0 slide 49
Controle de Capacidade
Pot
P1 = P4
Pot1 = Pot4
Pot2 P2
Pot3 P3
Q/2 Q Q
• Recircular: Mais caro e gasta mais energia;

• Estrangular: Mais barato com gasto intermediário
de energia
• Variar RPM: Maior investimento e menor gasto de
04-2006 Rev 0 energia slide 50
Cavitação
• Fenômeno devido à vaporização do fluido;

• As bolhas formadas atingem regiões de alta
pressão, voltando à fase líquida;
• Pabs < Pvapor na temperatura do flange de sucção;
• Volume ocupado pelo líquido é muito menor do
que aquele ocupado pela fase vapor, criando
vazios que geram ondas de choque – igual uma
implosão;
VAPORIZA REGIÃO VOLTA A VLIQ < VVAPOR
DE “ALTA” FASE
BOLHAS PRESSÃO LÍQUIDA
IMPLOSÃO
• Baixa pressão: do flange de sucção ao olho do impelidor;

• Alta pressão: ao entrar no impelidor a pressão aumenta;
04-2006 Rev 0 slide 51
Cavitação - Conseqüências
• Ruído e Vibração;
• Erosão do impelidor (piora dependendo do fluido);
– H2O tem bolhas maiores -> Piores efeitos;
• Cai a performance (η) da bomba.
OCORRE PARA ALTAS VAZÕES
• Para corrigir:
– Diminuir a vazão, quando possível;
• Para evitar:
– Aumentar o NPSH disponível;
– Diminuir o NPSH requrido;
– Manter a pressão no olho do impelidor sempre maior do
04-2006 Rev 0
que a pressão de vapor do fluido (para não vaporizar)
slide 52
NPSH
• Parâmetro para checar e controlar a cavitação;

• Net Positive Suction Head
• Dois parâmetros:
– Um que depende do sistema –> NPSH disponível
Calculado pelo projetista da linha ou pelo processo.
– Outro que depende da bomba ->NPSH requerido
Fornecido pelo fabricante da bomba.
NPSHDISP > NPSHREQ -> Para não cavitar
04-2006 Rev 0 slide 53

NPSH
• NPSHREQ pode ser visto como:

– Perda de carga entre flange de sucção e olho do
impelidor ou;
– Energia (de pressão) acima da pressão de vapor que se
precisa no flange de sucção da bomba
• NPSHDISP pode ser visto como:

– Energia absoluta por unidade de peso disponível no
flange de sucção acima da pressão de vapor
• Para cálculos: NPSHDISP = NPSHREQ + Allowance

– 1m para bombas de processo (HC);
– 4m para água de resfriamento e alimentação de caldeira;
– 4m para bombas de transferência, oleodutos.
04-2006 Rev 0 slide 54
NPSH
• Cálculo do NPSHDISP
Patm − Pv
NPSH DISP = hs +
γ
Cuidado: ver se hs foi calculado usando pressão absoluta ou manométrica!!!
• Vazão máxima para não ocorrer cavitação
Q1 Q2 Ps Patm − Pv
± Zs +
hfs1 hfs2 γ γ
NPSHREQ
NPSHDISP
QMAX Q
04-2006 Rev 0 slide 55
Recirculação Interna
• Quando operando com vazão abaixo do BEP
Operando Operando
no BEP fora do BEP
Fluido entra tangente às pás Fluido com outro ângulo
Gera turbulência
Entra com ↑Velocidade
ângulo Vai para zona de
↓Pressão alta pressão (saída
maior
Vaporiza do impelidor)
Descolamento
Turbulência Condensa com
Zona de Baixa
↑Velocidade
Pressão
04-2006 Rev 0 Volta para Sucção slide 56
Recirculação Interna
• Cavitação
– Ocorre na parte frontal da pá
• Recirculação interna
– Ocorre na parte traseira da pá
• Recirculação interna
– Volta por fora e por dentro do impelidor;
– Para melhorar deve-se aumentar a vazão;
– Parece muito com cavitação, mas não é!!!
04-2006 Rev 0 slide 57

Velocidade Específica
• Velocidade específica da sucção (Nss)

N Q
N ss =
( NPSH REQ ) 0.75
– O usual é pedir que seja limitada em 11000, pois acima
desse valor verificou-se estatisticamente aumento da
incidência de falha da bomba e cavitação;
– Analiso as condições da sucção para evitar cavitação
• Velocidade específica (Ns)
N Q
N=
(H ) 0.75
– Usado para semelhança entre bombas e determinação
04-2006 Rev 0 da rotação máxima slide 58
Semelhança Física e Modificação do

Ponto de Trabalho
• O novo ponto de trabalho é a nova interseção
entre a nova curva do sistema e nova curva da
bomba
• Fatores que afetam as curvas da bomba:

– Rotação;
– Diâmetro do impelidor;
– Natureza do líquido.
• Fatores que modificam a curva do sistema:
– Traçado do sistema;
– Pressões dos reservatórios;
– Temperatura do fluido bombeado;
– Níveis dos líquidos bombeados.
04-2006 Rev 0 slide 59

Ponto de Trabalho
• Variação de rotação e/ou diâmetro do impelidor
3
Q2 N 2 ⎛ D2 ⎞
= × ⎜⎜ ⎟⎟
Q1 N1 ⎝ D1 ⎠
2 2
H 2 ⎛ N 2 ⎞ ⎛ D2 ⎞
= ⎜⎜ ⎟⎟ × ⎜⎜ ⎟⎟
H1 ⎝ N1 ⎠ ⎝ D1 ⎠
3 5
Pot 2 ρ 2 ⎛ N 2 ⎞ ⎛ D2 ⎞
= × ⎜⎜ ⎟⎟ × ⎜⎜ ⎟⎟
Pot1 ρ1 ⎝ N1 ⎠ ⎝ D1 ⎠
04-2006 Rev 0 slide 60


Ponto de Trabalho
• Para a variação do diâmetro do impelidor pode-se
usar as relações aproximadas:
Q2 D2
=
Q1 D1
2
H 2 ⎛ D2 ⎞
= ⎜⎜ ⎟⎟
H1 ⎝ D1 ⎠
3
Pot 2 ⎛ D2 ⎞
= ⎜⎜ ⎟⎟
Pot1 ⎝ D1 ⎠
04-2006 Rev 0 slide 61


Ponto de Trabalho
• Curva do Sistema – Influência dos Níveis e
pressões
H
Aumento (Zd –Zs)
Diminuo (Zd –Zs)
Q
– Se desloca paralelamente à original, dependendo da
configuração do sistema
04-2006 Rev 0 slide 62


Ponto de Trabalho
• Curva do Sistema – Influência dos Níveis e
pressões
Aumento ∆P
Diminuo ∆P
Q
– Se desloca paralelamente à original, dependendo da
configuração do sistema
04-2006 Rev 0 slide 63


Ponto de Trabalho
• H x Q:
Aumento Rotação
H ou Ø Impelidor
Diminui Rotação
ou Ø Impelidor
– Se desloca paralelamente à original
04-2006 Rev 0 slide 64


Ponto de Trabalho
• Pot x Q
Aumento Rotação
ou Ø Impelidor
Pot
Diminui Rotação
ou Ø Impelidor
04-2006 Rev 0 slide 65


Ponto de Trabalho
• ηxQ
Aumento Rotação
η ou Ø Impelidor
Diminui Rotação
ou Ø Impelidor
– Eficiência máxima constante para tosos os casos
04-2006 Rev 0 slide 66

Associação de Bombas
• Em série
– Para grandes H
H1+H2
H2
H1
Q Q
04-2006 Rev 0 slide 67

• Em Paralelo
– Para grandes vazões.
H
H1+H2
H3≠ H1+H2
H2
H1
Q1 Q2 Q1+ Q2 Q
04-2006 Rev 0 slide 68

• Importante:
– Uma bomba pode por outra em shutoff quando
operando em paralelo, para bombas diferentes;
– Não deixar que a AMT máxima do sistema seja
maior que o Hshutoff de qualquer uma das
bombas.
H 2 kgf/cm²
Operação 8 kgf/cm²
Shutoff
2 kgf/cm²
Q 7 kgf/cm²
04-2006 Rev 0 slide 69
Seleção de Materiais
• A seleção depende principalmente do

fluido de operação e da temperatura de
operação
• O API 610 determina classes de materiais
• O melhor é considerar experiências
anteriores
• O fabricante tem suas próprias
especificações. Sempre é bom consultá-los
04-2006 Rev 0 slide 70

Referências Bibliográficas
• De Falco, R. e Matos, E. E. – Bombas

Industriais, Ed. Interciência, 2ª ed,1998
• Material do Curso “Informação sobre
Bombas” – IBP, São Paulo, Maio/2006
• www.sulzer.com
• www.flowserve.com
• Centrifugal Pumps for General Refinery
Services, API Std. 610 – 10ª ed.
04-2006 Rev 0 slide 71

Contato: Daniel Lustosa
Eng. Equipamentos
(21) – 2333-5144
daniel.lustosa@chemtech.com.br
04-2006 Rev 0 Curso Bombas - slide 72

Bombas Industriais - Parte 2

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04-2006 Rev 0 Curso Bombas - slide 1

04-2006 Rev 0 slide 2

Fechado Semi-aberto Aberto

04-2006 Rev 0 slide 3

• Quanto mais largo-> Mais vazão

• Quando uso impelidor de dupla sucção?

04-2006 Rev 0 slide 5

• Vazamento não tolerável (1 gota/min)

04-2006 Rev 0 slide 6

• Uso com fluidos não-letais, não-inflamáveis, etc

04-2006 Rev 0 slide 8

04-2006 Rev 0 slide 9

04-2006 Rev 0 slide 10

04-2006 Rev 0 slide 12

Princípio de Operação da Bomba

04-2006 Rev 0 slide 13

Desempenho e determinação do ponto de

• Estudar as curvas da bomba

• Estudar as curvas do sistema

• Estudar ambas as curvas em conjunto

04-2006 Rev 0 slide 14

• Teoria do Impelidor e Triângulos de

04-2006 Rev 0 slide 15

04-2006 Rev 0 Q Q slide 16

• Potência absorvida x Vazão (Pot x Q)

Potência fornecida à bomba via eixo do acionador

04-2006 Rev 0 slide 17

Potência Cedida ao Fluido

04-2006 Rev 0 slide 18

• As curvas são função de:

• Shut-off –> Q=0

04-2006 Rev 0 slide 19

• O rendimento é um composição de:

Rendimento Rendimento Rendimento

Rendimento Hidráulico: Atrito, choques (pás, carcaça) -> 85 - 90%

04-2006 Rev 0 slide 20

Potência Ativa Potência Hidráulica

PotH = 80 HP η=80% Pot ABS= 80/0.8= 100 HP

• Para que servem as curvas:

04-2006 Rev 0 slide 22

• Deve-se corrigir a curva de potência para o fluido

04-2006 Rev 0 slide 23

Qual o melhor tipo de curva?

04-2006 Rev 0 slide 24

• Selecionar sempre com folga de ± 10% na vazão

• Fluxo misto (curva drooping)

• Vazão Mínima – Problemas

• Altura Manométrica do Sistema (AMT SIST)

SISTEMA = TUDO – BOMBA

• AMT SIST depende de:

04-2006 Rev 0 slide 28

• Deve-se projetar o diâmetro da tubulação

04-2006 Rev 0 slide 29

• Altura Manométrica do Sistema (AMTSIST)

04-2006 Rev 0 slide 30

• Altura Manométrica do Sistema (AMTSIST)

• Pode-se também determinar usando Bernouilli,

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04-2006 Rev 0 slide 33

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04-2006 Rev 0 slide 35

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