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Industrial
18.01.2006 – Salvador
Ementa
Início Instrumentos
Controladores
de Controle
TT
TY TIC
Tipos de Instrumentos
Classes de Instrumentos:
Classes de Instrumentos:
• Elementos primários (sensores) – contato direto com a variável
medida. Utilizam ou absorvem a energia do meio e respondem em
função da variação da variável medida. Ex.: termopar, placa de orifício,
diafragmas, etc.
• Transmissores – convertem o sinal do elemento primário em um sinal
padrão e o enviam à distância. O elemento primário pode ou não ser
parte integrante do transmissor.
• Conversores – convertem tipos de sinais padrões. Ex.: Conversor I/P.
• Controladores – comparam o valor medido com o valor desejado (set
point) e atuam na variável manipulada, em função da diferença (erro) e
da equação de controle.
• Elementos finais de controle – recebem o sinal do controlador e
modificam a variável manipulada ou agente de controle. Ex.: válvulas de
controle,
03-2005 Rev 0 inversores de freqüência, etc. slide 6
Solutions for the Process Industry
Definições:
• Faixa de medida (range) – valores compreendidos entre o limite
mínimo e máximo de medição. Ex.: 0 – 10 bar, 100 – 1000º C, etc.
• Alcance (span) – diferença entre os valores máximo e mínimo de
medição.
• Erro (offset) – diferença entre o valor medido e o valor real da
variável. Pode ser estático (regime permanente) ou dinâmico (atraso de
leitura).
• Precisão (acurácia) – erro máximo do instrumento, nas condições
definidas no seu projeto. Pode ser expressa em:
– % do span
– % do valor medido
– % do valor máximo do range
03-2005–
RevUnidades
0 da variável medida
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Solutions for the Process Industry
Definições:
• Sensibilidade – valor mínimo de mudança da variável necessário para
que haja mudança no valor medido pelo instrumento.
• Repetibilidade – capacidade de reprodução da medição para valores
idênticos da variável medida, nas mesmas condições de operação e no
mesmo sentido de variação.
• Histerese – diferença no valor medido, para um mesmo valor real,
quando há diferença no sentido de variação da variável.
Instrumentação – Identificação e
Simbologia
Instrumentação – Pressão
• Tubo em U
Instrumentação – Pressão
• Bourdoun
Instrumentação – Pressão
• Diafragma
Instrumentação – Vazão
• Placa de Orifício
Instrumentação – Vazão
• Coriolis
Instrumentação – Vazão
• Medidor magnético
O deslocamento de um
condutor em um campo
magnético gera uma FEM,
proporcional à intensidade
do campo, seu comprimento
e à velocidade de
deslocamento
Instrumentação – Temperatura
R2 = Rc1 + Rc2
Rc1
R2 R1 = Rc2 + Rc3 + Rs
Rc2 Supondo Rc1 = Rc2 = Rc3
Rs R1
Rc3 Rs = R1 – R2
Instrumentação – Temperatura
• Termopares
Instrumentação – Nível
• Ultra-som
Instrumentação – Nível
• Radar
Instrumentação – Nível
• Capacitivo
Instrumentação – Transmissores
Objetivo:
Instrumentação – Transmissores
Transmissor a 2 fios:
Geralmente são
Fonte
utilizadas fontes de
correntes contínuas de
24 V
Instrumentação – Transmissores
Transmissor a 4 fios:
A alimentação vem de
Transmissor uma fonte externa
Fonte
Geralmente são
utilizadas fontes de
correntes alternada
(115 / 220 VAC)
• Componentes básicos:
• Atuador:
• Principais tipos:
– Válvula globo
– Válvula esfera
– Válvula borboleta
• Acessórios
– Posicionador
– Chaves de fim de curso
– Válvulas solenóides
– Transmissores de posição
• Posicionador:
Assegura o posicionamento da haste da válvula,
em função do sinal de controle.
Podem ser:
- Pneumáticos (3-15 psig)
- Analógicos (I/P)
- Digitais (fieldbus, profibus, etc.)
Controladores de Processo
• Objetivos:
– Automatizar o cálculo do controle regulatório
– Automatizar a atuação nos elementos finais de controle
– Centralizar as informações
– Facilitar o registro das informações
– Propiciar menor risco aos operadores
• Ligação com o campo
– Linhas pneumáticas (3 a 15 psig)
– Eletrônicas (4-20 mA, 1-5 V)
– Redes digitais (fieldbus)
PLC - Definição
Definição
Computador industrial que, continuamente, monitora o estado de variáveis
de entrada e toma decisões, baseadas em um programa dedicado, atuando
nos dispositivos de saída conectados a ele.
Origem e Finalidade
Inventado, inicialmente, para substituir os painéis de relé
Concebido em 1968 na G.M., com o nome de Modular Digital Controller
(MODICON)
Principais componentes
- Fonte de Alimentação – pode estar acoplada ou externa ao PLC. As
alimentações típicas são 24 Vdc, 120 Vac, 220 Vac.
- CPU – computador onde a lógica é armazenada e processada. Também
armazena (temporariamente os dados das variáveis processadas).
- Módulos de I/O – recebem os sinais dos sensores do campo e convertem
em sinais digitais lógicos para a CPU
- Módulos de comunicação – cartões que permitem a troca de dados da
CPU com outros dispositivos através de meios e protocolos de comunicação
específicos (serial, Modbus, Ethernet / TCP/IP, Fieldbus, etc.)
- Rack (chassis) – compartimento que contém todos os módulos do PLC
(fonte, CPU, cartões de I/O, comunicação, etc.)
- Software de Programação – permite a configuração e monitoramento da
lógica e das variáveis do PLC.
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Solutions for the Process Industry
PLC - CPU
Leds Indicadores de
CPU – Funções principais Staus
Tranca Física
- Acessar os dispositivos de entrada
- Executar a lógica programada
- Aciona os dispositivos de saída
Portas de Comunicação
CPU – Outras Funções externa
Definição
Tempo necessário para execução de 1 ciclo de varredura (monitorar
entradas, executar lógicas e atuar nas saídas).
Varia entre dezenas a centenas de ms, dependendo de:
-Tipo da CPU
-Número de I/O
-Tamanho e complexidade da lógica
-Quantidade de memória alocada
Recursos para modificação do tempo de varredura
PLC - Memórias
Tipos de memórias
- RAM (Random Access Memory) – é a mais rápida, porém seus dados são
perdidos quando o PLC é desligado (“memória volátil”). A memória RAM é
usada para acesso da CPU quando o PLC está em funcionamento.
- ROM (Read Only Memory) – é permanente e não pode ser apagada.
Usada para armazenar o sistema operacional do PLC.
- EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) – usada para
armazenamento do programa lógico do PLC. Se comporta como uma
ROM, podendo ser apagada ou reprogramada com luz UV (geralmente,
fora do PLC).
- EEPROM (Electronically Erasable Programmable Read Only Memory) –
também usada para armazenamento do programa lógico do PLC, também
podendo ser apagada ou reprogramada, só que por meio elétrico
(voltagem). Em geral, são partes integrantes do PLC.
Função
Também chamados “cartões de I/O”, responsáveis por converter os sinais
de processo em sinais digitais lógicos e vice-versa.
Tipos
- Discretos – Entradas ou saídas, Corrente alternada ou contínua, Com ou
sem relé auxiliar, etc.
- Analógicos – entradas ou saídas com sinais de corrente (4-20 mA) ou
voltagem (1-5 V)
- Temperatura – Termopares ou RTD
- Especiais – contadores, controladores rápidos, etc.
Tipos de arquivos
- Arquivos de programas – onde são
armazenadas as diferentes lógicas
(subrotinas) do PLC.
- Arquivos de dados – armazenam
diferentes tipos de dados, desde
entradas e saídas até dados
internos auxiliares ou de
comunicação.
Arquivos de dados
- I/O – a combinação de letras
indica o tipo de ponto e a
sua localização no PLC
- Pontos internos ou de
comunicação – utilizam
caracteres para identificar o
tipo de variável (status,
binário, inteiro, real, float,
string, etc.)
Lista de Instruções
Linguagem de baixo nível, assemelhando-se à linguagem de máquina
PLC – Comunicação
PLC – Arquiteturas
PLC + Supervisório
PV SA EA CPU
TT
4-20 mA
AI
ETH
AO COM
MV
TY
4-20 mA SP
PV MV
INTERFACE FIX
SP
PLC – Arquiteturas
PLC + SDCD
PV SA EA CPU
TT
4-20 mA
AI
Modbus
AO
MV
TY
4-20 mA SP
PV MV
SP
PLC – Confiabilidade
Aumento da confiabilidade
- Técnicas de diagnósticos (votação entre CPU’s, etc.)
- Watch-dog timer
- Bits de paridade
PLC – Limitações
Tempo de resposta
Apesar do alto tempo de resposta do PLC, para algumas aplicações
específicas, ele pode não ser suficiente ou incapacitar o PLC para realizar
outras funções (controle anti-surge, intertravamento de circuitos elétricos,
etc.)
Histórico de dados
Não recomendável, devido à pequena capacidade de memória do PLC.
Algoritmos avançados
Devido à capacidade limitada da CPU, não é recomendável a utilização de
PLC’s para algoritmos pesados, tais como:
- Controle avançado
- Otimização
- Estudos estatísticos, etc.
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Solutions for the Process Industry
Definição
Sistema de controle microprocessado destinado ao controle de variáveis
analógicas e (recentemente) digitais.
Inicialmente concebido para substituir os controladores analógicos
dedicados e permitir melhor visualização do processo.
Componentes principais
Interface com o processo
Interface Homem-Máquina
Via de dados
Estação de Engenharia
SDCD
Arquitetura típica
Definição
Também chamadas estações de controle, são
destinadas à coleta e envio de sinais para os
instrumentos de campo.
Componentes
Painel e chassis (racks)
Fontes
Processador
Cartões de comunicação
Cartões de I/O
SDCD – IHM
Definição
Também chamadas estações de
operação, são destinadas à operação do
sistema e monitoramento das variáveis de
processo.
SDCD – Configuração
Carregamento
Quantidade de malhas controladas (carregamento de HW) e a quantidade
de funções (carregamento de SW) executadas pelo SDCD. O carregamento
influencia diretamente no desempenho do controlador.
Instruções pré-programadas
Pode utilizar diagramas de blocos (CFC ou SFC).
CFC
Funcionalidades
Telas sinóticas, telas de alarme, telas de tendência, telas de grupo,
ferramentas de controle de bateladas, ferramentas de sintonia e controle
avançado
SDCD – Tendências
Sistemas SCADA
Definição
Supervisory Control And Data Acquisition. São sistemas que ficam acima
dos dispositivos de controle (interface com o processo) e que visam a
funções de supervisão e aquisição de dados.
Também podem ser considerados como softwares que permitem a troca de
dados com os dispositivos de controle (PLC, SDCD, etc.) e a visualização
das variáveis de processo de forma gráfica e amigável.
A troca de dados é bidirecional, de maneira que o SCADA permite também
o envio de comandos para os dispositivos de controle.
As antigas plataformas eram baseadas em Unix, VMS e DOS. Atualmente,
grande parte dos sistemas SCADA já operam em plataforma Windows.
Por usarem plataformas menos robustas, não lhes são conferidas funções
essenciais para o funcionamento da planta, tais como PID,
intertravamentos, etc.
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Solutions for the Process Industry
Arquiteturas de hardware
-Servidor de dados
- Comunica com os
dispositivos de controle
- Manipula os dados
- Contém toda a base de
dados e arquivos de
configuração (telas,
tendências,etc.)
-Estação cliente
- Provê a interface com o
usuário
Toda a comunicação entre as
estações e servidores é feita via
rede local.
Gerenciamento
de Receitas
Base de dados
Gerenciamento de
Alarmes e eventos
Drivers e tabela de
comunicação (troca
de dados com os
dispositivos de
controle)
Ambiente de
desenvolvimento /
configuração
Arquiteturas de nós
Para arquiteturas cliente-servidor onde os mesmos ocorrem em máquinas
distintas, ocorre a denominação de nós, onde o nó SCADA possuiria
atributos de servidor e cliente, enquanto o nó vista somente possuiria
atributos de cliente.
NÓ SCADA NÓ DE GERÊNCIA
MODEM
NÓ VISTA
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Solutions for the Process Industry
Gerenciamento de Alarmes
Consiste na apresentação e reconhecimento dos alarmes em telas específicas,
ordenados por prioridade e tempo de ocorrência. Podem também ser agrupados por
área da planta, equipamento, ente outros.
Armazenamento de dados históricos
Como funcionam em máquinas com grande capacidade de memória e
processamento, podem compactar e armazenar um grande volume de dados
históricos.
Geração de relatórios
Relatórios podem ser gerados através de consultas SQL (ODBC) ou através de links
com aplicativos como o Excel (DDE, OPC).
Automação
Permitem comando de ações automáticas, acionadas por eventos. As ações podem
ser configuradas em scripts os quais podem executar atividades especificas, chamar
outros aplicativos, carregar receitas, executar seqüenciamentos, etc.
03-2005 Rev 0 slide 62
Solutions for the Process Industry
Configuração do driver
Definição dos devices, tipo de
hardware, endereços dos poll
records, tempo de scan e demais
parâmetros de comunicação
(endereço de placa, timeout, baud
rate, etc.)
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Solutions for the Process Industry
Outros
Tecnologia web
Comunicação via OPC internamente entre servidor e cliente, facilitando a
comunicação com outros aplicativos.