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Introdução à Automação

Industrial
18.01.2006 – Salvador

062005 Rev 0 SGQ - slide 1


Solutions for the Process Industry

Ementa

• Instrumentação Industrial – conceitos básicos e principais instrumentos


utilizados na indústria

• PLC – conceitos básicos, principais componentes e aplicações

• SDCD – conceitos básicos, principais componentes e aplicações

• Sistemas SCADA – conceitos básicos, principais componentes e


aplicações

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Solutions for the Process Industry

O Início do Controle de Processos

Início Instrumentos
Controladores
de Controle

TT

TY TIC

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Solutions for the Process Industry

Instrumentação – Conceitos Básicos

Tipos de Instrumentos

• Instrumentação de Processo – variáveis fundamentais


– Pressão
– Temperatura
– Nível
– Vazão
• Instrumentação analítica (analisadores) – demais variáveis
– Composição
– pH
– Densidade
– Viscosidade
– Condutividade, etc.
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Solutions for the Process Industry

Instrumentação – Conceitos Básicos

Classes de Instrumentos:

• Instrumentos cegos – sem indicação do valor medido. Ex.:


pressostatos, termostatos, chaves de fluxo, transmissores sem indicação
local, etc.

• Instrumentos indicadores – dispõem de indicação (local) do valor


medido. Ex.: Termômetros, Manômetros, Indicadores de Nível,
Transmissores com display local, etc.

• Instrumentos registradores – registram o valor da variável ao longo


do tempo. Podem ser contínuos ou discretos (coleta periódica).

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Instrumentação – Conceitos Básicos

Classes de Instrumentos:
• Elementos primários (sensores) – contato direto com a variável
medida. Utilizam ou absorvem a energia do meio e respondem em
função da variação da variável medida. Ex.: termopar, placa de orifício,
diafragmas, etc.
• Transmissores – convertem o sinal do elemento primário em um sinal
padrão e o enviam à distância. O elemento primário pode ou não ser
parte integrante do transmissor.
• Conversores – convertem tipos de sinais padrões. Ex.: Conversor I/P.
• Controladores – comparam o valor medido com o valor desejado (set
point) e atuam na variável manipulada, em função da diferença (erro) e
da equação de controle.
• Elementos finais de controle – recebem o sinal do controlador e
modificam a variável manipulada ou agente de controle. Ex.: válvulas de
controle,
03-2005 Rev 0 inversores de freqüência, etc. slide 6
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Instrumentação – Conceitos Básicos

Definições:
• Faixa de medida (range) – valores compreendidos entre o limite
mínimo e máximo de medição. Ex.: 0 – 10 bar, 100 – 1000º C, etc.
• Alcance (span) – diferença entre os valores máximo e mínimo de
medição.
• Erro (offset) – diferença entre o valor medido e o valor real da
variável. Pode ser estático (regime permanente) ou dinâmico (atraso de
leitura).
• Precisão (acurácia) – erro máximo do instrumento, nas condições
definidas no seu projeto. Pode ser expressa em:
– % do span
– % do valor medido
– % do valor máximo do range
03-2005–
RevUnidades
0 da variável medida
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Instrumentação – Conceitos Básicos

Definições:
• Sensibilidade – valor mínimo de mudança da variável necessário para
que haja mudança no valor medido pelo instrumento.
• Repetibilidade – capacidade de reprodução da medição para valores
idênticos da variável medida, nas mesmas condições de operação e no
mesmo sentido de variação.
• Histerese – diferença no valor medido, para um mesmo valor real,
quando há diferença no sentido de variação da variável.

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Instrumentação – Identificação e
Simbologia

• Normas de simbologia – propósito de uniformizar a codificação utilizada


em documentação de projeto.
• Instrumentation, Systems and Automation (ISA) S5.1 – norma mais
utilizada mundialmente.

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Instrumentação – Pressão

• Tubo em U

• Vantagens: baixo custo, confiável, construção simples.


• Desvantagens: dinâmica lenta, precisão depende da escala do tubo,
líquido não pode interagir com o meio, vapores do líquido podem causar
contaminação (especialmente em pressões baixas)
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Instrumentação – Pressão

• Bourdoun

• Vantagens: portátil, não necessita nivelamento.


• Desvantagens: medições de pressão estáticas ou quase estáticas, baixa
precisão.

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Instrumentação – Pressão

• Diafragma

• Vantagens: dinâmica rápida, precisão, linearidade.


• Desvantagens: custo.

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Instrumentação – Vazão

• Placa de Orifício

• Vantagens: simplicidade, baixo custo, podem ser usadas para gases e


líquidos.
• Desvantagens: precisão, somente mede vazões volumétricas

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Instrumentação – Vazão

• Coriolis

• Vantagens: precisão, mede vazão mássica, baixa perda de carga.


• Desvantagens: alto custo, tamanho, sujeito a entupimentos, aplicação
limitada para gases, não disponível para linhas de grandes diâmetros.

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Instrumentação – Vazão

• Medidor magnético

O deslocamento de um
condutor em um campo
magnético gera uma FEM,
proporcional à intensidade
do campo, seu comprimento
e à velocidade de
deslocamento

• Vantagens: baixa perda de carga, baixa manutenção, alta linearidade,


pode ser usado em meios severos ou corrosivos.
• Desvantagens: requer que o fluido seja condutor elétrico, baixa
estabilidade do zero, mede somente a vazão volumétrica.
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Instrumentação – Temperatura

• RTD (Resistance Temperature Detectors)

R2 = Rc1 + Rc2
Rc1
R2 R1 = Rc2 + Rc3 + Rs
Rc2 Supondo Rc1 = Rc2 = Rc3
Rs R1

Rc3 Rs = R1 – R2

• Vantagens: precisão, estabilidade, repetibilidade, ampla faixa de


operação, sensores padronizados (Ex.: Pt 100).
• Desvantagens: maior custo.

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Instrumentação – Temperatura

• Termopares

• Vantagens: baixo custo, ampla faixa de operação, Baixo tempo de


resposta.
• Desvantagens: baixa sensibilidade e precisão, requer uma temperatura
de referência, não linearidade.
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Instrumentação – Nível

• Ultra-som

• Vantagens: inexistência de partes móveis, sem contato com o fluido, não


requer e não depende de variações nas propriedades do material.
• Desvantagens: geração de ecos em caso de presença de espuma, névoa
ou material particulado.
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Instrumentação – Nível

• Radar

• Vantagens: precisão, baixa manutenção, sem contato com o fluido, pode


ser utilizado em ambientes com vapores, espumas ou poeiras.
• Desvantagens: custo elevado, pode depender da constante dielétrica do
material
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Instrumentação – Nível

• Capacitivo

• Vantagens: simples, robusto, utilização em produtos corrosivos.


• Desvantagens: alta dependência com a composição do fluido, formação
de filmes na sonda.

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Instrumentação – Transmissores

Objetivo:

– Converter o sinal de um sensor em sinal padrão

– Outras funçoes: filtro, linearização

Classificação quanto ao tipo de sinal:

– Pneumático – sinal de saída pneumático (3 a 15 psig)

– Eletrônico – sinal de saída elétrico (4-20 mA / 0-20 mA / 1-5 V / 0-5


V)

Classificação quanto à instalação elétrica:

– Transmissor a 4 fios – fonte externa alimentação elétrica

– Transmissor a 2 fios – fonte de alimentação na corrente de saída


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Instrumentação – Transmissores

Transmissor a 2 fios:

A alimentação pode vir


do cartão de I/O ou de
Transmissor uma fonte dedicada

Geralmente são
Fonte
utilizadas fontes de
correntes contínuas de
24 V

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Instrumentação – Transmissores

Transmissor a 4 fios:

A alimentação vem de
Transmissor uma fonte externa
Fonte
Geralmente são
utilizadas fontes de
correntes alternada
(115 / 220 VAC)

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Instrumentação – Válvulas de controle

• Componentes básicos:

• Atuador – fornece a força para o trabalho da


vávula

•Castelo – conecta o atuador ao corpo da


válvula, além de guiar a haste da mesma.

•Corpo e Internos – define o tipo da válvula


(globo, esfera, borboleta, etc.)

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Instrumentação – Válvulas de controle

• Atuador:

Atuador direto Atuador reverso


(falha abre) (falha abre)
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Instrumentação – Válvulas de controle

• Principais tipos:
– Válvula globo
– Válvula esfera
– Válvula borboleta
• Acessórios
– Posicionador
– Chaves de fim de curso
– Válvulas solenóides
– Transmissores de posição

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Instrumentação – Válvulas de controle

• Posicionador:
Assegura o posicionamento da haste da válvula,
em função do sinal de controle.
Podem ser:
- Pneumáticos (3-15 psig)
- Analógicos (I/P)
- Digitais (fieldbus, profibus, etc.)

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Controladores de Processo

• Objetivos:
– Automatizar o cálculo do controle regulatório
– Automatizar a atuação nos elementos finais de controle
– Centralizar as informações
– Facilitar o registro das informações
– Propiciar menor risco aos operadores
• Ligação com o campo
– Linhas pneumáticas (3 a 15 psig)
– Eletrônicas (4-20 mA, 1-5 V)
– Redes digitais (fieldbus)

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PLC - Definição

Definição
Computador industrial que, continuamente, monitora o estado de variáveis
de entrada e toma decisões, baseadas em um programa dedicado, atuando
nos dispositivos de saída conectados a ele.

Origem e Finalidade
Inventado, inicialmente, para substituir os painéis de relé
Concebido em 1968 na G.M., com o nome de Modular Digital Controller
(MODICON)

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PLC – Principais Componentes

Principais componentes
- Fonte de Alimentação – pode estar acoplada ou externa ao PLC. As
alimentações típicas são 24 Vdc, 120 Vac, 220 Vac.
- CPU – computador onde a lógica é armazenada e processada. Também
armazena (temporariamente os dados das variáveis processadas).
- Módulos de I/O – recebem os sinais dos sensores do campo e convertem
em sinais digitais lógicos para a CPU
- Módulos de comunicação – cartões que permitem a troca de dados da
CPU com outros dispositivos através de meios e protocolos de comunicação
específicos (serial, Modbus, Ethernet / TCP/IP, Fieldbus, etc.)
- Rack (chassis) – compartimento que contém todos os módulos do PLC
(fonte, CPU, cartões de I/O, comunicação, etc.)
- Software de Programação – permite a configuração e monitoramento da
lógica e das variáveis do PLC.
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PLC – Principais Componentes

Visão geral do sistema

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PLC - CPU

Leds Indicadores de
CPU – Funções principais Staus
Tranca Física
- Acessar os dispositivos de entrada
- Executar a lógica programada
- Aciona os dispositivos de saída
Portas de Comunicação
CPU – Outras Funções externa

- Temporização, contagem, retenção,


comparação
- Armazenamento de informações
- Execução de operações aritméticas
- Execução de algoritmos de controle
- Manuseio de dados
Bateria CPU – Painel frontal
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PLC – CPU – Tempo de Varredura

Definição
Tempo necessário para execução de 1 ciclo de varredura (monitorar
entradas, executar lógicas e atuar nas saídas).
Varia entre dezenas a centenas de ms, dependendo de:
-Tipo da CPU
-Número de I/O
-Tamanho e complexidade da lógica
-Quantidade de memória alocada
Recursos para modificação do tempo de varredura

-Processamento paralelo (utilização de mais processadores)


-Processo de “interrupção” da lógica

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PLC - Memórias

Tipos de memórias
- RAM (Random Access Memory) – é a mais rápida, porém seus dados são
perdidos quando o PLC é desligado (“memória volátil”). A memória RAM é
usada para acesso da CPU quando o PLC está em funcionamento.
- ROM (Read Only Memory) – é permanente e não pode ser apagada.
Usada para armazenar o sistema operacional do PLC.
- EPROM (Erasable Programmable Read Only Memory) – usada para
armazenamento do programa lógico do PLC. Se comporta como uma
ROM, podendo ser apagada ou reprogramada com luz UV (geralmente,
fora do PLC).
- EEPROM (Electronically Erasable Programmable Read Only Memory) –
também usada para armazenamento do programa lógico do PLC, também
podendo ser apagada ou reprogramada, só que por meio elétrico
(voltagem). Em geral, são partes integrantes do PLC.

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PLC – Módulos de I/O

Função
Também chamados “cartões de I/O”, responsáveis por converter os sinais
de processo em sinais digitais lógicos e vice-versa.
Tipos
- Discretos – Entradas ou saídas, Corrente alternada ou contínua, Com ou
sem relé auxiliar, etc.
- Analógicos – entradas ou saídas com sinais de corrente (4-20 mA) ou
voltagem (1-5 V)
- Temperatura – Termopares ou RTD
- Especiais – contadores, controladores rápidos, etc.

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PLC – Endereços de Memória

Tipos de arquivos
- Arquivos de programas – onde são
armazenadas as diferentes lógicas
(subrotinas) do PLC.
- Arquivos de dados – armazenam
diferentes tipos de dados, desde
entradas e saídas até dados
internos auxiliares ou de
comunicação.

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PLC – Endereços de Memória

Arquivos de dados
- I/O – a combinação de letras
indica o tipo de ponto e a
sua localização no PLC
- Pontos internos ou de
comunicação – utilizam
caracteres para identificar o
tipo de variável (status,
binário, inteiro, real, float,
string, etc.)

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PLC – Linguagens de Programação

Histograma de Contatos (Ladder Diagrams)


É a mais popular e simboliza contatos de relés e bobinas. Pode vir
associadas com blocos de funções específicas.

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PLC – Linguagens de Programação

Lista de Instruções
Linguagem de baixo nível, assemelhando-se à linguagem de máquina

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PLC – Linguagens de Programação

SFC (Sequency Function Chart)


Similar a diagramas de blocos, representando a seqüência que o processo
deve seguir.

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PLC – Comunicação

Tipos de comunicação mais comuns


- Devicenet
- CANbus
- Controlnet
- Ethernet
- Profibus
- Modbus
- Serial
- Redes proprietárias (DH+)

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PLC – Arquiteturas

PLC + Supervisório

CAMPO SALA DE CONTROLE

PV SA EA CPU
TT
4-20 mA

AI
ETH
AO COM
MV
TY
4-20 mA SP

PV MV

INTERFACE FIX

SP

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PLC – Arquiteturas

PLC + SDCD

CAMPO SALA DE CONTROLE

PV SA EA CPU
TT
4-20 mA

AI
Modbus
AO
MV
TY
4-20 mA SP

PV MV

SP

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PLC – Confiabilidade

PLC x Painéis Relé

Painel de Relé PLC

Falha individual de relé – Falha do PLC – parada de toda


parada de parte da planta a planta

Falhas conhecidas Falhas desconhecidas

Aumento da confiabilidade
- Técnicas de diagnósticos (votação entre CPU’s, etc.)
- Watch-dog timer
- Bits de paridade

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PLC – Limitações

Tempo de resposta
Apesar do alto tempo de resposta do PLC, para algumas aplicações
específicas, ele pode não ser suficiente ou incapacitar o PLC para realizar
outras funções (controle anti-surge, intertravamento de circuitos elétricos,
etc.)
Histórico de dados
Não recomendável, devido à pequena capacidade de memória do PLC.
Algoritmos avançados
Devido à capacidade limitada da CPU, não é recomendável a utilização de
PLC’s para algoritmos pesados, tais como:
- Controle avançado
- Otimização
- Estudos estatísticos, etc.
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SDCD – Sistema Digital de Controle


Distribuído

Definição
Sistema de controle microprocessado destinado ao controle de variáveis
analógicas e (recentemente) digitais.
Inicialmente concebido para substituir os controladores analógicos
dedicados e permitir melhor visualização do processo.

Componentes principais
Interface com o processo
Interface Homem-Máquina
Via de dados
Estação de Engenharia

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SDCD

Arquitetura típica

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SDCD – Interface com o processo

Definição
Também chamadas estações de controle, são
destinadas à coleta e envio de sinais para os
instrumentos de campo.
Componentes
Painel e chassis (racks)
Fontes
Processador
Cartões de comunicação
Cartões de I/O

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SDCD – IHM

Definição
Também chamadas estações de
operação, são destinadas à operação do
sistema e monitoramento das variáveis de
processo.

Inicialmente, concebidas em consoles


dedicadas.
Atualmente, utilizam o PC como base.

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SDCD – Via de dados

Na via de dados estão conectadas as estações de operação e as estações


de controle. Em geral, o protocolo é proprietário e não aberto.
A via de dados permite a interligação entre as estações de controle e de
operação.
Os controladores podem estar distribuídos ao longo do campo ou
localizados próximos à sala de controle.
O arranjo deve permitir a independência entre os componentes da rede
(estações de controle e operação). Em geral, utiliza-se vias de dados
redundantes para aumentar a disponibilidade da rede. Outra maneira de
aumentar a disponibilidade é a ligação em anel.
Meio físico geralmente utilizado é o cabo coaxial. Atualmente, a tendência
é a utilização do cabo ethernet ou fibra ótica.

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SDCD – Configuração

Carregamento
Quantidade de malhas controladas (carregamento de HW) e a quantidade
de funções (carregamento de SW) executadas pelo SDCD. O carregamento
influencia diretamente no desempenho do controlador.
Instruções pré-programadas
Pode utilizar diagramas de blocos (CFC ou SFC).

CFC

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SDCD – Características principais

Processamento e controle distribuído


As interfaces com o processo, bem como o processamento e controle estão
distribuídos em diferentes estações de controle.
Vocação para controle analógico
Não se destina a intertravamentos, principalmente se for para segurança da
planta.
Integração entre os componentes
Total integração entre os controladores, base de configuração e estações de
operação.
Rede de dados proprietária
Via de dados proprietária, em geral não aberta. Difícil comunicação com
outros sistemas.

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SDCD – Características principais

Funcionalidades
Telas sinóticas, telas de alarme, telas de tendência, telas de grupo,
ferramentas de controle de bateladas, ferramentas de sintonia e controle
avançado

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SDCD – Tendências

Comunicação com outros sistemas


Utilização de cartões que permitem a comunicação com outros sistemas
através de protocolos padrões (modbus, profibus, ETH/TCP, etc.)
Comunicação digital com elementos de campo
Utilização de protocolos digitais (Fieldbus, HART, Profibus) para
comunicação com elementos de campo (transmissores, válvulas, etc.).
Recursos de configuração
Recursos de configuração mais amigáveis, através da utilização de
diagramas de blocos, construção de telas através de objetos pre-
configurados ou importados de outros aplicativos.
Plataforma PC Windows
Substituição dos antigos consoles de operação pelas máquinas tipo PC, bem
como a utilização da plataforma Windows.

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Sistemas SCADA

Definição
Supervisory Control And Data Acquisition. São sistemas que ficam acima
dos dispositivos de controle (interface com o processo) e que visam a
funções de supervisão e aquisição de dados.
Também podem ser considerados como softwares que permitem a troca de
dados com os dispositivos de controle (PLC, SDCD, etc.) e a visualização
das variáveis de processo de forma gráfica e amigável.
A troca de dados é bidirecional, de maneira que o SCADA permite também
o envio de comandos para os dispositivos de controle.
As antigas plataformas eram baseadas em Unix, VMS e DOS. Atualmente,
grande parte dos sistemas SCADA já operam em plataforma Windows.
Por usarem plataformas menos robustas, não lhes são conferidas funções
essenciais para o funcionamento da planta, tais como PID,
intertravamentos, etc.
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Sistemas SCADA - Arquiteturas

Arquiteturas de hardware
-Servidor de dados
- Comunica com os
dispositivos de controle
- Manipula os dados
- Contém toda a base de
dados e arquivos de
configuração (telas,
tendências,etc.)
-Estação cliente
- Provê a interface com o
usuário
Toda a comunicação entre as
estações e servidores é feita via
rede local.

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Sistemas SCADA - Arquiteturas

Arquiteturas de software Interface com usuário

Gerenciamento
de Receitas

Base de dados

Gerenciamento de
Alarmes e eventos

Drivers e tabela de
comunicação (troca
de dados com os
dispositivos de
controle)
Ambiente de
desenvolvimento /
configuração

Interface com outros


aplicativos
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Sistemas SCADA - Arquiteturas

Arquiteturas de nós
Para arquiteturas cliente-servidor onde os mesmos ocorrem em máquinas
distintas, ocorre a denominação de nós, onde o nó SCADA possuiria
atributos de servidor e cliente, enquanto o nó vista somente possuiria
atributos de cliente.
NÓ SCADA NÓ DE GERÊNCIA

MODEM

NÓ VISTA
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Sistemas SCADA - Comunicação

Interna (Cliente - Servidor)


Geralmente utiliza rede local (Ex.: TCP/IP) e a atualização dos dados é feita
por scan ou por exceção, onde se define uma margem de folga para o valor
do dado.
Com os dispositivos de controle
Geralmente através de drivers de comunicação, com protocolos
proprietários ou abertos.
Em geral o SCADA usa uma tabela intermediária para escrita e leitura dos
dados do controlador (DIT – Data Image Table).

VP 150 BASE DE DADOS


DIT TAG VALOR ENDEREÇO

DRIVER SAC VP1 150 CD6:0:0 VP1 150


PROCESSO VP2 300 CD6:0:1
VP2 300
ciclo do poll scan
controlador time POLL RECORD
time Instântaneo
Endereço inicial : 0 TELA
Valores :
150 300 .......

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Sistemas SCADA – Base de dados

Onde são configurados todos os pontos (também chamados blocos) de comunicação


e internos do SCADA.
Tipos de blocos
-Primários – recebem ou enviam dados para a DIT. Possuem tempo de scan e estão
associados a entradas e saídas dos controladores. Ex.: AI, AO, DI, DO, etc.
-Secundários – estão associados e geralmente tratam e/ou manipulam os dados de
blocos primários. Ex.: blocos de cálculo.
-Outros blocos – usados para funções diversas, tais como PID, histograma, rampa,
blocos sql, etc.

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Sistemas SCADA – Funcionalidades

Controle de acesso (segurança)


Possibilita definir diferentes permissões de escrita e leitura em parâmetros de
processo e em funcionalidades, em função do usuário ou do grupo de usuários.
Tendência de variáveis
Capacidade de armazenamento histórico de variáveis, permitindo a configuração de
gráficos personalizados, além de facilidades tais como zoom, definição de diferentes
escalas de tempo, etc.

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Sistemas SCADA – Funcionalidades

Gerenciamento de Alarmes
Consiste na apresentação e reconhecimento dos alarmes em telas específicas,
ordenados por prioridade e tempo de ocorrência. Podem também ser agrupados por
área da planta, equipamento, ente outros.
Armazenamento de dados históricos
Como funcionam em máquinas com grande capacidade de memória e
processamento, podem compactar e armazenar um grande volume de dados
históricos.
Geração de relatórios
Relatórios podem ser gerados através de consultas SQL (ODBC) ou através de links
com aplicativos como o Excel (DDE, OPC).
Automação
Permitem comando de ações automáticas, acionadas por eventos. As ações podem
ser configuradas em scripts os quais podem executar atividades especificas, chamar
outros aplicativos, carregar receitas, executar seqüenciamentos, etc.
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Sistemas SCADA – Etapas de Configuração

Configuração da base de dados


Definição tipos de blocos, tags,
tempos de scan, limites de alarme,
endereço de comunicação, EU, etc.

Configuração do driver
Definição dos devices, tipo de
hardware, endereços dos poll
records, tempo de scan e demais
parâmetros de comunicação
(endereço de placa, timeout, baud
rate, etc.)
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Sistemas SCADA – Etapas de Configuração

Configuração das telas sinóticas


Desenho das telas sinóticas,
representando os equipamentos e
instrumentos do processo e
interligando aos blocos da base de
dados.

Configuração das telas de alarme e


tendência
Desenho das telas sinóticas,
representando os equipamentos e
instrumentos do processo e
interligando aos blocos da base de
dados.
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Solutions for the Process Industry

Sistemas SCADA – Ferramentas de


Configuração
Editores gráficos
Fornecem recursos padrões para elaboração de desenhos, alem de possuírem
bibliotecas de símbolos pré-configurados ou permitirem a importação de arquivos de
figuras de outros aplicativos.
As figuras podem ser ligadas dinamicamente a variáveis de processo e é possível
configurar navegações entre diferentes telas.
Ferramenta de configuração da base dados
Ambiente para configuração da base de dados, podendo se conectar a planilhas
eletrônicas, arquivos csv, txt, etc.
Interface de programação
Ambiente para configuração desenvolvimento de aplicações em outras linguagens,
tais como C++, VB, etc.

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Sistemas SCADA – Tendências

Configuração baseada em entidades maiores que o tag


Permite a configuração através da definição de equipamentos ou sistemas inteiros,
que por sua vez encapsulam diversos atributos e funcionalidades. Essa visão é
diferente da configuração por tags e tem a vantagem de diminuir o número de
blocos na base de dados, uma vez que as aplicações são cada vez maiores e o
número de tags aumenta proporcionalmente.

Outros
Tecnologia web
Comunicação via OPC internamente entre servidor e cliente, facilitando a
comunicação com outros aplicativos.

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