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SUM
ÁRI
UNIDADE DE ENSINO Nº 05
ETSP
CURSO ESPECIAL PARA TRIPULAÇÃO DE EMBARCAÇÕES DE ESTADO NO SERVIÇO PÚBLICO (ETSP)
SUMÁRIO
NAVEGAÇÃO
2- Tipos de navegação;
- Lista de faróis, avisos aos navegantes, roteiro, tábua das marés e publicação 12000
(símbolos e abreviaturas); e
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS
Coordenador Pedagógico
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05 NAVEGAÇÃO 06 HORAS
Para que isto seja conseguido, é necessário um estudo prévio da derrota, isto é, do
caminho a ser seguido, que deverá ser o mais livre de perigos e o mais curto possível.
O caminho mais curto representa menor gasto de combustível e viagem mais rápida.
TIPOS DE NAVEGAÇÃO
Navegação Costeiras
É aquela feita à vista da terra, valendo-se o navegante de acidentes naturais e artificiais
tais como: montanhas, pontas, cabos, ilhas, faróis, torres, edifícios, etc, existentes ou
dispostos, adequadamente, em terra, para determinar a posição no mar. É realizada,
normalmente, quando a embarcação se encontra entre 3 e 50 milhas da costa.
Navegação Estimada
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Navegação Astronômica
É aquela que se vale da observação dos corpos celestes (Sol, Lua, planetas, estrelas)
para a determinação da posição da embarcação. Normalmente, só é utilizada em alto-
mar e a mais de 50 milhas da costa.
Navegação Eletrônica
Para cada tipo de navegação existem certos requisitos a serem observados; a tabela a
baixo os resumem:
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Latitude e Longitude
As Latitudes têm como símbolo a letra grega Phi (lê-se “fi”) (φ) e vão de 0 a
90 graus, para Norte (N) e para Sul (S).
Latitude Longitude
As Longitudes têm como símblo a letra grega Lâmbda (λ) e vão de 0 a 180
graus, para Leste (E) e para Oeste (W).
Muito bem, agora podemos concluir que, com as coordenadas geográficas, isto é, com a
latitude e a longitude, conseguiremos determinar a posição de qualquer ponto na
superfície da Terra e, sem dúvida, isto é de fundamental importância para o navegador.
Pontos Cardeais
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Assim sendo, tomou este lado, ou seja, o lado no qual o Sol nasce como referência para
criar os pontos cardeais.
O lado no qual o Sol nasce foi denominado de LESTE, que tem como abreviatura a letra
E; o lado onde o Sol se põe denominou-se de OESTE, cuja abreviatura é a letra W.
Conhecidos esses dois pontos (onde o Sol nasce e onde ele se põe), foram criados mais
dois outros: o NORTE, com abreviatura a N, e o SUL com abreviatura S.
Pois bem, esses quatro pontos são denominados de pontos cardeais. Observe a figura
abaixo e veja como é simples determinar os pontos cardeais.
Para se localizar em qualquer lugar que você esteja, estenda o braço direito na direção
em que o sol nasce, este é o lado Leste (E); o braço esquerdo estendido para o lado
oposto, onde o sol se põe, é o lado Oeste (W). Na frente estará o Norte (N) e atrás o Sul
(S).
Você deve ter percebido que os pontos cardeais nos dão apenas 4 direções (Norte, Sul,
Leste e Oeste). Entretanto, entre estas, existem outras direções. Em vista disso, foram
criadas, entre os pontos cardeais, direções que foram denominadas de pontos laterais.
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Para concluir, podemos dizer que o conjunto formado pelos pontos cardeais, laterais e
colaterais formará a rosa dos ventos, também conhecida como rosa dos rumos, ou
ainda rosa circular.
É a rosa dos ventos que fornece ao navegante as direções de que ele necessita para
executar a navegação.
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Tipos Agulha
A agulha giroscópica é uma agulha eletrônica moderna, mais precisa e de fácil utilização.
São as agulhas que indicam os rumos, e com elas são tomadas as marcações veja as
figuras abaixo:
Rumo: é o ângulo formado entre a direção de referência e a direção a ser seguida pelo
navio Sendo a direção de referência o norte e a direção a ser seguida a indicada pela
proa da embarcação.
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Em navegação três são as unidades básicas: distância, velocidade e tempo. Veja a figura
abaixo:
Unidade de distância
É a milha náutica. Como é fácil compreender, a menor distância entre dois pontos
quaisquer na superfície terrestre pode ser medida sobre o grande círculo que passa por
esses pontos. É lógico, portanto, que a unidade de arco, o minuto, seja a unidade padrão
para a medida de distância.
A milha náutica (ou marítima) mede 1852 metros. Esse valor foi adotado pelo Bureau
Hidrográfico Internacional em 1929 como o seu valor padrão internacional.
Para todos os propósitos práticos,, um minuto de latitude, é igual a uma milha náutica.
Unidade de Velocidade
É o Nó, que é a velocidade desenvolvida pela embarcação em milhas por hora. Ou seja, é
a distância em milhas percorridas pela embarcação no intervalo de uma hora.
Unidade de Tempo
A unidade de tempo é a hora, que, como sabemos, tem 60 minutos, e cada minuto, 60
segundos.
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Para determinar a direção de uma linha traçada na carta, a régua de paralelas deve ser
deslocada para uma das rosas dos ventos, representada na carta náutica, com o cuidado
de mantê-la sempre paralela à direção de referência.
Para movimentá-la, fixe uma das réguas com uma das mãos e com a outra movimente-a
de forma a abri-la e fechá-la. Desta forma, você poderá caminhar com a régua de
paralelas para qualquer ponto da carta, transportando a direção (rumo ou marcação) para
o ponto desejado. Veja a figura abaixo:
Compasso de navegação
Medida de direções
Uma direção e sua recíproca sempre são diferenciadas de 180º. (no exemplo são 60º e
240º)
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Para traçar uma linha de rumo ou marcação em uma determinada direção, parte-se da
rosa dos ventos e desloca-se a régua de paralelas para a posição desejada, com o
cuidado de mantê-la sempre paralelas à direção de referência.
Medida de velocidade
Noções de magnetismo
Desde a mais remota Antiguidade, observou-se que certos corpos têm a propriedade de
atraírem e serem atraídos ou repelidos por outros corpos que se encontrem nas suas
vizinhanças. Essa propriedade ficou conhecida como magnetismo. Os minerais que
possuem essa propriedade são denominados de ímãs ou magnetos.
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Ao aproximar dele um outro ímã, haverá uma atração através dos polos contrários
(positivo de um e negativo do outro) e vão se repelir através dos polos iguais (positivo de
um e positivo do outro, ou negativo e negativo).Aqui para facilitar o entendimento
chamaremos os polos dos ímãs norte e sul.
Existe uma área em volta do ímã, onde a ação magnética exerce influência, que é
conhecida como campo magnético.
O campo magnético é formado por inúmeras linhas de força nas quais o magnetismo
atua. As linhas de força vão de um polo a outro do ímã.
O MAGNETISMO TERRESTRE
Entretanto, sabemos que a Terra comporta-se como um grande ímã de forma irregular,
este fato faz com que os meridianos magnéticos se apresentem também irregulares e que
os polos magnéticos da Terra não coincidem com os polos geográficos (polos
verdadeiros).
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ECOBATÍMETRO
Funcionamento do ecobatímetro
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ODÔMETRO
O odômetro de fundo tipo pressão utiliza um tubo de Pitot que mede a pressão dinâmica,
isto é, a pressão ocasionada pelo deslocamento da embarcação através da água. A partir
da pressão dinâmica é obtida a velocidade que, por sua vez, é convertida em distância
navegada.
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RADAR
Dessa forma, apresentam-se em sua tela objetos fixos e móveis detectados pelas ondas
de rádio, a distâncias e marcações reais em relação à embarcação e dentro da escala em
que está operando.
A imagem radar necessita ser interpretada, pois nem sempre coincide com a visão real.
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Além disso, o radar é muito útil para a segurança da navegação na entrada e saída de
portos, para detetar as embarcações que estejam navegando próximo, a fim de identificar
se existem riscos de colisão.
Um sistema RADAR básico é constituído por seis componentes principais, cujas funções
podem ser vistas na figura abaixo:
Antena do Radar
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GPS
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Sinais Laterais
Esses sinais são utilizados em canais, entradas de portos e rios, e indicam bombordo e
boreste da rota a ser seguida. Onde um canal se bifurca, um sinal lateral modificado pode
ser usado para indicar a via preferencial. Os sinais laterais são compostos por quatro
categorias (boias e balizas).
♦ Sinal lateral de Bombordo – deve ser deixado por bombordo de quem entra nos portos
ou rios. As boias ou balizas são numeradas, sua numeração é par e cresce da barra para
o porto (do mar para a terra).
Cor: verde.
Formato: cilíndrico, pilar ou charuto.
Tope: cilindro verde.
Luz: verde. Ritmo: qualquer um, exceto Lp (2 + 1)
♦ Sinal lateral de Boreste – deve ser deixado por boreste de quem entra nos portos ou
rios. As boias ou balizas são numeradas, sua numeração é ímpar e cresce da barra para
o porto (do mar para terra).
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CANAL PREFERENCIAL
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PERIGO ISOLADO
♦ Sinais de Perigo Isolado – São sinais utilizados para indicar ao navegante um perigo
isolado de tamanho limitado, cercado por águas navegáveis. Observe a figura 4.6, que
mostra os sinais (boias e balizas) que indicam perigo isolado.
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Águas Seguras
♦ Sinais de Águas Seguras – são sinais que indicam que, em torno de sua posição, as
águas são navegáveis e seguras.
SINAIS ESPECIAIS
♦ Sinais Especiais – são sinais utilizados para indicar uma área especial, que tenha sido
especificada em carta náutica ou em outro documento náutico apropriado. Os sinais
geralmente não têm o objetivo de orientar a navegação, mas sim o de indicar ao
navegante uma área onde ocorram exercícios militares, dragagem, tubulação submarina e
outras, onde se requer maior atenção e cuidado.
Cor: amarela.
Formato: opcional, mas sem conflitar com outros sinais.
Tope: um “X” amarelo.
Luz: amarela
Ritmo: qualquer um, diferindo dos ritmos dos sinais
cardinais, perigo isolado ou águas seguras.
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SINAIS CARDINAIS
♦ Sinais Cardinais – são empregados para indicar o setor onde as águas são
navegáveis. E como o próprio nome está dizendo os sinais cardinais são: Norte, Sul,
Leste e Oeste.
- indicar que as águas mais profundas estão no quadrante designado pelo sinal;
- indicar o quadrante seguro em que o sinal deve ser deixado para ultrapassar um perigo;
- chamar a atenção para um ponto notável num canal tal como uma mudança de direção,
uma junção, uma bifurcação ou o fim de um baixio.
É importante que você entenda que o nome de um sinal cardinal (Norte, Sul,
Leste e Oeste) indica o quadrante em que o navegante deve se manter, para
ficar “safo” de um perigo.
Cada um dos quatros quadrantes cardinais (norte, leste, sul e oeste) é limitado por duas
das direções verdadeiras: NW-NE; NE-SE; SE-SW e SE-NW. Estas direções verdadeiras
são tomadas a partir do ponto a ser coberto pelo sinal.
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Cardinal Norte:
Cor: preta sobre amarela Tope: dois cones pretos, um
sobre o outro, com os vértices para cima.
Formato: pilar ou charuto.
Luz (quando houver): branca. Ritmo: (R) rápido ou
(MR) muito rápido (intermitente).
Cardinal Leste:
Cor: preta com uma faixa larga horizontal amarela.
Tope: dois cones pretos, um sobre o outro, base a
base. Formato: pilar ou charuto. Luz (quando houver):
branca. Ritmo: (R) rápido (3) 10 segs ou (MR) muito
rápido (3) 5segs
Cardinal Sul:
Cor: amarela sobre preta. Tope: dois cones pretos, um
sobre o outro, com os vértices para baixo. Formato:
pilar ou charuto. Luz (quando houver): branca. Ritmo:
(R) rápido (6) + LpL. 15segs ou (MR) muito rápido (6) +
LpL. 10segs
Cardinal Oeste:
Cor: amarela com faixa larga horizontal preta. Tope:
dois cones pretos, um sobre o outro, ponta a ponta.
Formato: pilar ou charuto. Luz (quando houver):
branca. Ritmo: (R) rápido (9) 15segs ou (MR) muito
rápido (9) 10segs
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NOVOS PERIGOS
Se o novo perigo oferecer risco especialmente grave à navegação, o sinal usado para
balizá-lo deverá ser duplicado por um sinal adicional exatamente igual.
Um novo perigo pode ser defendido por um sinal de racon codificado com a letra D do
código Morse, mostrando um comprimento de uma milha na tela do radar.
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Quadro ilustrativo dos sinais na entrada de um porto, de dia e à noite (Região B).
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- Farolete – normalmente tem uma construção menor do que um farol e possui luz com
alcance inferior a 10 milhas, sendo, geralmente, empregados para orientação do
navegante em águas abrigadas ou restritas.
- Radiofarol – são faróis que emitem sinais codificados em Morse (pontos e traços), e
através deles podem ser feitas marcações, determinando-se a posição da embarcação.
Os faróis e faroletes por não serem padronizados, são construídos com características
físicas próprias e sempre exibirão sinais luminosos distintos para uma melhor
identificação noturna
Faróis
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- Lista de faróis
A Lista de Faróis é uma publicação de auxílio à navegação, que contém todos os detalhes
sobre luzes, descrição de faróis, aerofaróis, boias de luz e sinais de cerração,
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- Roteiro
III – Costa Sul – do cabo Frio ao Arroio Chuí, Lagoas dos Patos e Mirim; e
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São tábuas que contêm a previsão das marés com horas e alturas das preamares e
baixa-mares dos principais portos e barras da costa brasileira e alguns portos
estrangeiros, para todos os dias do ano.
https://www.marinha.mil.br/chm/tabuas-de-mare
Esta publicação, que você já conhece, relaciona todos os símbolos, abreviaturas e termos
utilizados nas cartas náuticas, ela tem por finalidade facilitar a interpretação dos símbolos,
abreviaturas e termos utilizados nas cartas náuticas e publicações editadas pela DHN e
também nas cartas náuticas estrangeiras.
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Uma derrota é uma reta que o navegador traça em uma carta náutica indicando o seu
ponto de partida e de chegada, mitigando os perigos e imprevistos.
Isto significa navegar em condições seguras com sua embarcação, com observação que
não há riscos iminentes na derrota a ser planejada e executada.
Uma reta é a distância mais curta que o navegante vai percorrer, é importantes que sejam
observados todos os obstáculos à navegação, no qual o navegador vai encontrar na
trajetória de sua derrota.
É importante traçando a derrota de forma que a sua viagem seja mais curta, consuma
menos combustível e tenha menos riscos.
Ao traçar a sua derrota deverá avaliar com antecipação as obstruções como rochas, os
baixios, cascos soçobrados, profundidades e tantos outros perigos â navegação, para isto
deve observar na carta náutica ao traçar o seu rumo, e no caso de dúvidas consultarem a
carta de nº 12000 da DHN (Símbolos, Abreviaturas e Termos Usados nas Cartas Náuticas
Brasileiras).
O conhecimento desta carta náutica 12.000 é de suma importância de ter a bordo para
que os símbolos e abreviaturas possam auxiliar na identificação no trajeto que vai traçar
na sua derrota, para isso existe um Catálogo de Cartas e Publicações que poder
selecionar as cartas de diversas escalas que poderá utilizar em sua derrota.
Além disso, é importante ficar atento aos Avisos aos Navegantes (publicação quinzenal),
em caso de dúvidas recorrerem ao Roteiro, Lista de Faróis, Lista de Auxílios-Rádio e
Tábua de Marés.
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Uma observação importante é que ao planejar a sua navegação deve ser levada em
conta a escala da carta, que traz para aos navegantes informações mais detalhada, como
balizamento, topografia do mar, etc.
Planejar uma derrota segura é uma avaliação de risco envolvendo informações oceânicas
da rota da navegação que tem pretensão, e para isto é necessário pensar e criar uma
avaliação dos riscos, e criar meios de mitigar desses riscos.
Quando o navegador traça a sua derrota ele deve levar em conta todas estas
observações acima, traçar um plano, marcando o seu ponto de partida, a velocidade e o
rumo, e para isto o conhecimento das águas pela quais irá navegar, seja no mar , represa,
rios, lagoas, qualquer que seja deve conhecer a carta náutica para a sua segurança.
É importante frisar que podem ocorrer situações que a derrota precisa ser alterada, como
no exemplo de uma avaria, que precisa buscar reparos e no caso ter que arribar em
determinado porto, nesse caso deverá precisar estar preparado para as emergências, e
ao traçar a derrota esta possibilidade deve ser pensada também quanto a questão da
navegação se será perto ou longe da costa, se ficar longe terá maiores problemas de
obter recursos.
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Quando se fala em derrota segura, a atenção às embarcações deve ser constante, pode
ocorrer aproximação de barcos desgovernados, com capacidade de manobra restrita,
barcos a vela e engajados na pesca, que pelas regras do RIPEAM tem sua preferência
em manobras.
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