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NORMA TÉCNICA NT-002


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COELCE
Companhia Energética do Ceará
Fornecimento de Energia Elétrica em
Tensão Primária de Distribuição
Revisão

Emissão
1
MAI/2002

14 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA

O projetista deve apresentar o Memorial Descritivo e demonstrativo de cálculo da demanda máxima


presumível da instalação. Como sugestão, a COELCE apresenta a metodologia seguinte, podendo,
no entanto, o interessado recorrer a outra fórmula de cálculo, desde que devidamente demonstrada
e justificada.

 0,77 
D= a + 0,7b + 0,95c + 0,59 d + 1,2 e + F + G kVA
 Fp 

D - demanda total da instalação, em kVA;


a - demanda das potências, em kW, para iluminação e tomadas de uso geral (ventiladores,
máquinas de calcular, televisão, som, etc.) calculada conforme Tabela 11;
Fp - fator de potência da instalação de iluminação e tomadas. Seu valor é determinado em função
do tipo de iluminação e reatores utilizados;
b - demanda de todos os aparelhos de aquecimento, em kVA (chuveiro, aquecedores, fornos,
fogões, etc.), calculada conforme Tabela 12;
c - demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada conforme Tabela 13;
d - potência nominal, em kW, das bombas d’água do sistema de serviço da instalação (não
considerar bomba de reserva);
e - demanda de todos os elevadores, em kW, calculada conforme Tabela 15.
O valor de F deve ser determinado pela expressão:

F = ∑ (0,87 Pnm × Fu × Fs)

Pnm - potência nominal dos motores em cv utilizados em processo industrial;


Fu - fator de utilização dos motores, fornecido na Tabela 16;
Fs - fator de simultaneidade dos motores, fornecidos na Tabela 17;
G - outras cargas não relacionadas em kVA.
Neste caso o projetista deve estipular o fator de demanda característico das mesmas.

NOTAS:

1) Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de simultaneidade, tal como nas
indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista pode adotar outros valores para Fs;
2) Para o dimensionamento da potência do transformador, é admitido um valor de, no máximo,
30% superior ao da demanda calculada segundo a fórmula apresentada nesta Norma, desde
que este acréscimo seja plenamente justificado pelo projetista;
3) O dimensionamento dos condutores e proteção no secundário do transformador, devem ser
calculados, em função da potência do mesmo. (como orientação veja Tabela 20);
4) É permitido, no máximo 10% da carga instalada de iluminação e tomadas para os circuitos de
reserva.
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TABELA 11 – Fator de Demanda para Iluminação e Tomadas

Descrição Fator de Demanda %


Auditórios, salões para exposições e 100
semelhantes
Bancos, lojas e semelhantes 100
Clubes e semelhantes 100
100 para os primeiros 12 kW
Escolas e semelhantes
50 para o que exceder de 12 kW
100 para os primeiros 20 kW
Escritórios ( edifícios de )
70 para o que exceder de 20 kW
Garagens comerciais e semelhantes 100
40 para os primeiros 50 kW
Hospitais e semelhantes
20 para o que exceder de 50 kW
50 para os primeiros 20 kW
Hotéis e semelhantes 40 para os seguintes 80 kW
30 para o que exceder de 100 kW
70 para os primeiros 5 kW
Residências (apartamentos residenciais) 35 para os seguintes 5 kW
24 para o que exceder de 10 kW
Restaurantes e semelhantes 100
Indústrias em geral 100

NOTA:
As tomadas citadas acima não se referem à tomada de força.
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TABELA 12 – Fator de Demanda de Aparelhos de Aquecimento

(Chuveiro, Fogão, Assadeira, Etc.)


Número Fator de Demanda %
de Pot. Indiv. Pot. Indiv.
Aparelhos até 3,5 kW acima de 3,5 kW

1 80 80
2 75 65
3 70 55
4 66 50
5 62 45
6 59 43
7 56 40
8 53 36
9 51 35
10 49 34
11 47 32
12 45 32
13 43 32
14 41 32
15 40 32
16 39 28
17 38 28
18 37 28
19 36 28
20 35 28
21 34 26
22 33 26
23 32 26
24 31 26
25 30 26
26 a 30 30 24
31 a 40 30 22
41 a 50 30 20
51 a 60 30 18
61 a mais 30 16
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TABELA 13 – Fator de Demanda para Condicionadores de Ar

Número de Aparelhos Fator de Demanda %


1 a 10 100
11 a 20 86
21 a 30 80
31 a 40 78
41 a 50 75
51 a 75 70
76 a 100 65
Acima de 100 60

TABELA 14 – Potência em kW para Condicionadores de Ar

a) Tipo Janela
Capacidade Nominal Potência
BTU kcal (kW)
7.100 1.775 1.10
8.500 2.125 1.50
10.000 2.500 1.65
12.000 3.000 1.90
14.000 3.500 2.10
18.000 4.500 2.86
21.000 5.250 3.08
27.500 6.875 3.70
30.000 7.500 4.00

b) Mini - Centrais e Centrais


Capacidade Nominal Potência
TR kcal (kW)
3 9.000 5.2
4 12.000 7.0
5 15.000 8.7
6 18.000 10.4
7.5 22.500 13.0
8 24.000 13.9
10 30.000 18.9
12.5 37.500 21.7
15 45.000 26.0
17 51.000 29.5
20 60.000 34.7
OBS: 1 TR = 12.000 BTU
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TABELA 15 – Fator de Demanda para Elevadores

N° de Elevadores por Bloco Fator de Demanda %


1 80
2 70
3 65
4 60
5 50
Acima de 5 45

TABELA 16 – Fator de Utilização - FU

Aparelhos FU
Fornos a resistência,
1
secadores, caldeiras
Fornos de indução 1
Motores de 3/4 - 2,5 cv 0,70
Motores de 3 - 15 cv 0,83
Motores de 20 - 40 cv 0,85
Acima de 40 cv 0,87
Soldadores 1
Retificadores 1

TABELA 17 – Fator de Simultaneidade - FS

Número de Aparelhos
Aparelhos
2 4 5 8 10 15 20 50
Motores: 3/4 - 2,5 cv 0,85 0,80 0,75 0,70 0,60 0,55 0,50 0,40
Motores: 3 - 15 cv 0,85 0,80 0,75 0,75 0,70 0,65 0,55 0,45
Motores: 20 - 40 cv 0,80 0,80 0,80 0,75 0,65 0,60 0,60 0,50
Acima de 40 cv 0,90 0,80 0,70 0,70 0,65 0,65 0,65 0,60
Retificadores 0,90 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,70 0,70
Soldadores 0,45 0,45 0,45 0,40 0,40 0,30 0,30 0,30
Fornos resistivos 1 1 - - - - - -
Fornos de indução 1 1 - - - - - -

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