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SIC1LI~NO
J{fameapátíca
DR. NILO CAIRO
21 ~ EDIÇÃO
18 ~ impressão 1992
DR. A . BRICKMANN
" : ....
-"
Esta obra é propriedade dos editores e está
registrada na Biblioteca Nacional do Rio de
Janeiro, para os devidos fins e de acordo com
o Código Civil Brasileiro.
DEDICATóRIA
lropress:Io e Aca.bamento
Grifio. Cuculo
Av. Tucunarl. 299 - '&mboré
Barucri . São PauJo . Bnsil
CaiX2 Poo<al 7413
fuQCO (011) 421-4633
Con1'id'ldo trios srs. /'icira ['(l u/es &: Cio ., ( dil órlJ d( s/n
obra, para fa:: rr a revisà(l da IO .~ ediçâfl, achei-me lia o br igo((j {I
de fazê -In, cultuando drs.<;a forma (1 mOll l;ria. dn JOll d nso pr() -
fessor Dr. llilo Cairo, e presta !'ldo /(Jlt. ser; "-(0 à /' o m (' o pot ,Q.
Esta edição cllcOl1lr' r-sr g r mldl' lIf l' l!t e (JIIIJI Clll cl d a . Hã o ,tu
em palogcllt.'sias 1I01'tlS, com o tO'H/J,ém allmelltados rs.lão os m e-
d/comeu/os que já dl'la constavaJ/l. I ntrnd/t zi ta/llbém, em al-
gU lI s HtcrficQl11f'afos, palogr:nesia~ complrfas, segundo o esquc-
'na de Hn!zncJ}/omt, baseadas I/JQS matérias l'/'Iédicas de La//wlld,
Boerickr e Kent.
O OI/ia do Dr. Nao Ceiro é IHH liíffO a srr usado pn·y fa-
mílIas e p.or médico.ç. Tomo no ('I/Iauto a libC'Tdode d e indicar
aos colega$- que <lescjam conhecer a h omropot1'O os seglfinll's li-
vros, que di7.'idi em série:s, a fim de r 'c ifilar cJ! aq!~isição dos cO-
11hechnentos hahl1emarr!11QUos.
(1) Em 1963 saiu a edição brasileira. traduzIda da 6' eJ1lção DR. A. BRICKMANN
alemã . Trata -se de obra reco mendável.
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GUIA HOMEOPATICO
DE MATÉRIA MEDICA CLíNICA INTRODUÇÃO
pregados do segu inte modo: nas moléstias agudas - as baixas Modo de usar os Medicamentos externos
<!inaminções (de T . M. à .3.'); nas moléstias subagudas que
vão passando à cronicidade - as médias dinamizações (S .1l e
de Homeopatia
6") e nas moléstias crôn,icas - as altas atenuações ( 12:,24.',
30.', 200:, 1.000.'). " É minha opi nião que um tópico adaptac.o
As moléstias agudas exigem doses tanto mais aproxima. :l uma certa superfície ferida deve leva r em si
das, quanto mais intensos são os seus sintomas: ass"im o inter- alguma cni:-:a mais do (Iue suas propriedades
va lo ent re essas doses pode ser de 2 em 2 horas, de h ora em microbi cidas, Cjlle são, de resto, de resulradoj
hora, de meia em meia hora, de quarto em quarto de hora e pllrament e mecân icos; isto é, deve ter uma in-
até mesmo ce 5 em 5 minutos, con.forme '0$ casos. Nas molés- fluência di re ta sôb re os tecidos afetaclçs, onde
tias subagudas, as doses podem ser d'e 3 em 3 ou de 4 em 4 modifica Oll evita a supuração e promove a
horas; nas crônicas, basta uma ou duas doses por dia, fazendo cic<1t ri z;!.ç;io".
pallsa por 6 dias, depois de 24 dias de tratamento.
EstanCo os remédios preparàdos em poção líquida, con- ))1{ . W. TOn . H Ef.MUTH
torme indicamos acima, a dose para um adu1to é de uma co-
lherada das de sopa; para uma criança de 3 a 10 anos, uma Ad iante, na Alaléria Médica , daremos as indicações gerais
colherada das de sobremesa, e para criança de peito, uma co- sobre c.. liSO externo de várias tinturas homeopáticas. Pois bem,
lhe rad inha da's c.e chá. A dose deve ser equivalente a estas, ess .I S tinturas podem se r empregadas externamente por qual-
quando os remédiog' forem tomados a sêco sõbre a língua, quer pe:-~ ni.l, de quatro modos (fistintos Olt formas de prepara-
ções farlHacê- m icas
Nas moléstias agudas febris, uma vez escolhidos os remé-
dios, não devem se r mudados levianamente, só porque, no dia
seg uinte, O estado do doente não melhorou; é preciso esperar. Soluções aquosas (I)
Nas moléstias c rônicas, q uando se toma um r emédio du-
rante meses seguidos, deve-se fazer, como dissemos, paradas As soluções aquosas çOllsistem na mistura simples da tini u-
de 6 d ias todos os meses. ra -mãe co m água fervida e filtrada ou destílã.da . Se rvem para
loções, ga rga rejos, colí ri os, lavagens intestinais e injeções va-
Nunca se devem usa r glóbulos abaixo da 3,' C..inamiza- ginais e uretrais.
ção ( 1) . Loções. - São banhos exte rnos que se dão às partes .fe-
tadas . Em gera l faz-se a mistura nas seguintes proporções i
Agua filtrada e fervida . 10 partes
Tintura-mãe 1 parte
( l ) Ex istem medicamentos, porem, que podem ser usados abaixv ( I) As soluções aquosas estão hoje em desuso, devido à sua fáo::il
da 3. a dill, em glóbulos, como por exemplo Cinna ant. A que no entantO deteriora çãO. Algurnas rermenram e outras são verdadeiros focos rl~
somente devem ser tomados quando prescritos por médicos. ger mes, qualldo não guardadas em c.ondições hiJ{icnic.as , De modo geral ,
A tualmente , com o progresso da indústria farmacêutica podem os nào ê conveniente hzer uso delas, a não ser quando preparadas e
glóbulos ser preparados em qualquer dinamizac;ão, usadas Jogo.
16 -
I; -
Sempre qU I:; se puder, deve-se usar água desti lada, sobretu- de Co/e" duto (I) e Ex/ralo de HOHIGme/is ) ; pode-se então mis-
do para ba nha r ce~tús órgãos como Os olhos, os ouvidos e b turar a infusão ou ExtrOlo. com partes iguais de água fen.ida,
na riz. Nes te s dois últimos casos, pode-se usa r seri nga comum ou ou meSmo usá -lo puro. Isto tudo (em por fim não irrita r a mu-
própria (serin ga nasal, seringa auricular ) , pJra injetar a água cosa da uretra com O âlcooJ forte, de que ~ãa feit as as tinturas-
na venta ou no ouvido. . mães (2). Podem -se fa u r 2 ou 3 injeç ões por dia.
Gargarejos: - )'I i ~ tl1ra-se a tintura-mãe e a ág ua ferv ida As inj eçõe ~ uretrais de tintura. de Hydrasl"is sãc muit o
nas me sm:.iS proporções das loções e gargarej a-se quatrO ou mai,.:; efica ze~ na blenorragia aguda.
vêzl::i por dia. Tem -se usado ultimamente. co m grande re sultado, as in.
. Colírios. - De vem se r feitos com ág ua destilada , na propor- jeções Com soluto de Cord1'a curas .
ção de uma parte da tintura-mãe para 20 de água : o colírio ser-
ve para ser pi:lgado no ôlho, em caso de molés t ias dos olhos. Um
Gliceróleos
dos melhores colí ri"s é a Aglla de Eu,phrasia ( I) , usada pura, nas
inflamações dos ol hos. Tintura·mãe
I pa rte
In jeções 'õ.'ngillois. - Usa-se nas mol éstias do útero e dd G li ce rina purt-t 10 parles
vagina. em injeções neste último órgão. Prepara-se primeiro rt
seguinte mistura: Usa-se em fr icções e em elnbrocações com um p ;ncd n1;:l. .
cio sôb re a parte afetada, em casos de inflamações, ferida",
Tintura-mãe I parte úlceras, Ilev ralg ias, etc, ou em ta mpões (bo nequinhas de al-
Glicerina pura 4 partes godão) no fundo da vagina em casos de mOles l;as do colo do
Água ferv ida o filtrada' 4 pa rt es útero , ou a inda pingados às gõtas na p arte afetada, no nariz
ou no ouv ido,
Depois, toma-se uma <:ol herad i.nha, da s de chá, d-esm. mis·
tura e dissolve-se em mei o litro de água fervida morna, com Para u so vaginal, são· empregados os óv ul os.
que se faz lima i.njeção, seja por meio do ·jrrigador d'Esmarch,
seja por meio de uma se ringa vag inal própria,' 2 vêzes por di a,
Injeçõe s urerruis. - São fei tas em casos de gonorr éia. De- Pomadas
ve-se usar a água destilada e a tintura-mãe na projX)rção . c.~ 1
Servem para se r aplicad as nas inflamações exter nas ou
de T. M. para 20 de água 'filtra<la e fervida. As tinturas ma;, nas fer idas e úlceras; são feitas m istu rando-se a tintura-mãe
u sad~s nesté caso são as de Caletldu/a, Hm"d",~/is e Hyd~a.stis_
("°01 um co rpo go rdu roso cons istente qualq uer. Qua ndo se tra-
Deve-se, no entanto, preferir a simples infusão de stas plan tas , ta de ferida s abertas ou úlreras supurantes, deve-se ajuntar um
encomendadas ce propósito na farmácia h omeopática, ou então pOllCO c.e cânfora em pó, pois sem ela a feri da toma Inau cheiro.
os hi d rolatos ou ext ratos aquosos (E;rtra.to de Hydras tis, 'Agua
A melhor fór mula para Se fazer em sua próp ria casa uma
pomada , é a seguinte ;
O) ~ preferível nã o chamar-se de água de E"u·phra:sia a éste pr..)~
duto e si m ~ol ução de T int. (te Euph r ;:l.~j a. Deve ser preparada no mo-
mento de ser usada, diluindo ·em água fervida e filtrada, OIJ em água
(I)
destilada a tint. ' I!lãe de F.uph:a.~i a na dQ:-. e de 2 a .J g ôta s por 50 g de Vejam o que fo i dito sôb re ti águCl. de ElI ph rót~;a.
água destilada. (2) P ara êste il1coO\'~nitll l e, usam-s e .soluções mais dilu ídas_
IX _ I~ l _
Lanolina (banha ele carneiro) nu É a:;:i1n1 que . . f' fazem DS supvsi tóril ':-. de ./t"s(l rlll .~ CO ntra a ..
Axúndia ' (banha cle porco) ó partes hemorróida;:, sêcas; os (~e- Ha'HlameliJ Ou de PO/Y!JO I/ IIJ/l conlra
Va"lina pura 5 partes as hemor r6idas sangrentas; Os de Raluu"i: . cont ra as rendas 00
Tintura-mãe I parte â nus ; os de H ydrastis, Calend,,/a ou Ni mphl'O odoralo cont ra a
Cânfora pulve rizada 0,50 g ( I ) '1\leda do ânus; o.'" de H)'draslis, Calelldula C lI os de Cordia Con-
tra ti. metri tr hemorrágica, etc., conforme as inc1"cações dadas
Mi stura-se a lanol ina (1)01 a tintura, a frin, em uma xícara ma is arlianL·. P (.de m- ~(' razer ~Llp(" si tórios' com 2 Ou 3 ti'lt ura s:
de louça, mexendo-se CO m C cabo de uma colher de metal, aré iazem-:-e aSSlOl Os de At 'SClf/us com H IIIlaH1 ~/is ou a:nda Acj('u-
q-ue a tintura-mãe fique b ~ m ligada com ela,; depois a junta-50':: I/{s. f,J(JIJ) (1'11Irlis e (olliJl .HlI1 ia, contendo 270 de cada uma dessas
a vaseJina e a câ nfora e torna-se a misturar bem. N unca .se de- fll1tU ra ::..
vr l!" mútu.r ar as tinturas COIU 'Z'osdioo /'11'0, porque não se li- Em geral , para aplicá-l os, introd u z~se um dês s.es con es no
grrnt.COJn ela . ânus alI no ftlndo da vagina, e lá se deixa fic.H : êlc:: derretuá
Isto pôsto, aplica-se aI'"mada sôbre a parte afetada, co- e espa lhará (,1 remédio nas paredes da ca\·idade. Faz-se i:'i tn uma
bre-se com um chumaço de algodão (de preferência algodão ca- Ou dua s vêzes por dia, â ncite ao deitar e pela manhã ·ao leva n-
lendulado) e amarra-se com uma atadura ( de preferência wta- tar; pode-se. entreta nto, aplicá -los mais vêzes, ,) f' 4, confó r rn~
dura elástica) ; renOva-se êste curativo 2 a 3 vêzes por dia. a urgência do caso. As far rnicias homeop~ticas, para u ~o :gine-
cológico, fahricam nvulos de Herm 'l meh\ Hydrnstis 0\1 Cordia.
Supositórios (2)
São pequenos .cones feitos de caçau e ordinà.riamente de. Pós- ( I ) O tt Talcos
grossura do dedo mínimo, contendo em mi stura a tintura-mãe o~ pó;:, mais u ~;, ;jos externamente são 05 pós (OI/I r a assarll~
homeopática que Se quer aplica r, e destinados a serem introdu- J"C/$das prega s da pele (das virilhas ou nádegJ s ela;: crianç1S . ri o.:;
z i d o~ no reto cu na vagina. É um dos modos ~ se aplicar a esc roto::; e debaixo dos se ios nas mulhereS') . Pode-se u ::;.\r para
essas duas cavidades do corpo as tinturas homeopáticas mais isso a seguinte mistura :
adiante indicadas.
Amido
Fazem-se com o cacau puro, amarelo, que se <:Ompra em 20 g
T alco
qualquer far mácia. Raspa-se O cacau com um Cani~te ou uma 30 ..
Ácido bórico 20 ..
faca, dentro de um gral de porcelana, ajunta- se ttido, de modo
Alume pulverizado l O ..
a reduzi -lo a um todo homogêneo. Em seguida, fazem-se os su-
Óxido de zinco . 20 ..
positórios a mão; moldando-os em pequenos cones pontudos,
do tamanho mais ou menos da metade mais fin a do dedo mínimo. Salpica-se com uma bola de algodão sôb re a assadura, 2 ou
3 vêzes por dia. Êste mesmo pó se most ra ainda muito efi caz
(I ) H oj e em dia está se usando como veículo de pomadas o no eclima .
Carbova x. Com o uSO desse ing redi ent e a substância e mais fàcilmente
absorvida e também mais fAcilmente removida.
(2) Aconselhamos a pr <xura de uma farmáCia para o preparo de
supositórios, por r az&:s de higjene e téCDic a farmacêutica, que não
--
esuo ao alca.nce de um ldiq· (O Vid - not a sôbre O p~('~aro de supositórios,
::11 - -21-
Dieta homeopática (1) dos aromatizados, os legumes rneolcmais, () queIJo, as carn,es la·i-
sOlldées,a carne e a gordura de porco, do ganso e do marreoo,
Quanto à dista homefrpática, de um modo geral, aconselhamo<; O veac.o muito nôvo, os alimentos azedos, Tôdas estas coisas exer-
que seja abo li do o uso do c<>fé , do fumo, dos espiri fll() soS (vi- cem uma açã o med.icinal acessória, e devem se r afas tadas, com
nhos, licores ) , dos CO!ldimenlos (pimenta, alho, etc. ) , das lfas- cuidado, do doe nte. Proibir-se-á tam bém o a buso de todos os
tdarias, dos gard,wasas, dos solgados, dos pei.;çes carregadas (tai- prazeres de mesa , as beb ;ua5 espirituo~as , o calor excessi'v'o do
nha, pescada ), dos cDIHwTões e evitados, o mais pos.sí vel, a carne
J
aposento, as vfOstes muito pesadas, a vida sedentária em um 'l.r
de gado e os abusos e excessos de qualquer natureza. Isto quan- confinado, o abuso dos exercícios, do sono, dos prazeres notur-
tO às. moléstias crônicas. Quanto às moléstias agudas, sohretudo nos,' a falta de asse;o, os excessos sexuais e as leituras excitan-
febris, a alimentação deve ser tôda líquida - leite, caldo de ga- tes, ' Evitar-se-ão as causas de cólera, pesar ou de~pe ito., O jogo
linha, água de arroz, água de cevadinha e outras bebidas ino- com paixão, Os trabalhos físicos ou . intelectuais forçados, etc. ,
cente~.
Tôdas essas influencias devem ser. tanto quanto possível, evi·
A êste respeito, seja-nos permitido transcrever o que diz tadas ou afastadas, se se quise r que a cura tenha lugar sem ob s-
HAlülEMANN, !lO seu Organo,,: táculos ou mesmo que ela seja possível. Algu ns dos meus dis-
I< Como é necessário, na prática homeopática, que as doses c.:ipulos, entr etanto, int;erdizendo aos seus c.oen tes outras coisas,
sejam íra ca~ , concebe-se fàcilmente que é preciso retirar do re- além des~as, .que são bastante diferentes, tornam inutilmente o
gime e do gênero de vida dos doentes tudo o que pos," exercer reg ime m~is difícil de suportar pelo doente, o que eu não pode-
sôbre êles uma influência medicinal qualquer, a fim de que {) ria apro var",
efeito de tão exíguas doses não se extinga, perturbado ou su- fiO regime que convém mais, pois, nas moléstias crônicas,
plantado por algum est imulante estra nho. durante o uso de medicamentos, consiste em afastar tudo o que
É sobretudo nas moléstias crônicas que importa afastar possa obstar a cura, e a despertar a necessidace de condições
com cuidado to'.'os os obstáculos dêste gênero, pois que elas já opostas, prescrevendo, por exemplo, distràções ino<:entes, exer-
são ordinàriamente agravadas por êles, ou por outros erros de cícios ativos ao ar livre e sem consideração ao tempo (passeios
regime freqüentemente desconhecidos. Por exemplo, o café, o . cotidianos, exercicio manual moderado), alimentos convenientes,
chá, a cerveja, os licores preparados com substâncias aromáticas nutritivos e privados de virtudes medicinais, etc.".
medicinais, tôdac; as sortes de espirituosos, chocolates, compos- tt Nas moléstias agudas, pelo contrário, com exceção da
tos, os extratos e perfumarias quaisquer, os bouqttets muito odo". alienação mental, o instinto conservadM ê.a vjda, então su~r
rHeros, as preparações dentifrícias, pulverulentas ou líquidas, excitado, fala de um· modo tão claro e preCISO, que o médico
nas quais entram substâncias medicinais, os cachels perfumlJ'á'os, não tem senão que recomendar aos assistentes não contrari"ar a
os alimentos fortemente condimentados, as pastelarias e os gela- natureza, recusando ao doente o que êle pede com instâ ncia, ou
procurar persl:1adi-Io a tomar coisas que não façam mal ".
(1 ) Acho Qu e a dieta depende da moléstia e não do"i rem éd ios. " O s alimentos e bebidas que pede uma pessoa atacada d.
Dei-me sempre uem na minha clínica em adotar dietas. de conf ormidade "."J0léstia aguda não são em geral, é verdade, senão coisas palia-
com as molé!!tias. Quanto a o~ medicamentos, pouca influe:ncia t~m sôbre
t1~a s e aptas, quando muito, a procura r alívio passagein;>; ma~
eles as bebidas e com('':.tiveis jã adaptados à vida de Quem está tomando
os remédios, nao têm qualidades m.edicinais, propriamente falando, e corres-
Existem nq enlanto [(médios Que exigem dieta, um por exemp lo o pondem sõmente a uma e'iPécie de necessidade, Contando· que a
Calo~la.nos, (ab .. lt"nç~o do sal) por razões químicas . e fisiol6gicas.
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Hoje se exphcarn êstes efeitos, .não por cinúnuiçáo da ex-
creção da uréia, que não se dá, mas como um regulador dos
Dieta n.a diarréia das cnanças de peito
gasto~ dos carboidratos, sem perda dos albunlinóides, fazendo SU::'jJe.ll dt'r imedia!<tlllt"nte tcjda alimentação artifi c'a l e dar
por êste modo render o trab alho útil. ;'tgu1 pura ft'n' ida, e a prilllt'ira meuida que se impõe à:; pri -
A vista destes es tudos, os Yegetari~nos deviam i-n cluir na Il lei ras evarua,úes diarréira" d e Ull1a gastroenterit(", Se J crian-
sua die ta o café, não como alimento, pois não repara as perdas ,a esta\'a senuu a limt'lllada alI p~it~" dev~l1I-;-;e regularizar :1:\
albuminóides, mas como um regulador e distribuidor das ener- lllanlJda:-. (de '2 UII 3 t IH ,) huras) e aumentar ue lllllÁ, hClra 0;-;
gias físicas e morais. intervalos dela:-o; ~ I:. ali (' ; .11\ 1 u(" dois dias, a diarréia não ceder,
Sua ação sóbre o orgarüsmo pode ser comparada à das tirar a crialH;a uu seio t' dar ê",~ua pllra- ferv ida, fria t' -arejauia
leucomaínas da série púrica que se encontram .nos diferentes te- simples ou le ,'elllentt.' a~l\(,:araua. Oe\'e-se uar a ;'gua em abun -
cidos, humores, ou excreções do organismo. produzindo as rfa- dância , de hc. ra em hora , por 2..j. hora s, mesm o ~8 hO rél :i, se a
ções da saúde. ci ia rré if'l nàu l iv~r cli lll illllióo.
Isohdamente, porém, essas Jeucomainas são corpos alta- Ao ca bo de 2..j. li; r;, .. , prtJ(,;eder- se-á do s~g,tlillte IlItollo :
mente ativos, como a cafeína, impr.essionando fortemente o cOr- Se a cl iarrl:ia f"l r ,[/lIda, abuudante c ácida , sou PIlXOS, dar -
po huntallo e por isso muito mais ativas que os compostos em- ,\'C-O Ô crinll(1I ti áy utJ tt/llIlJlIi,:tJsfT Ou o caldo de Ira'Hgo nssoprado
pireumáticos' do café, cuja ação predomina no filtrauo brasilei- (s(,1II gorJllrn) , Faz-:;e a úgll(~ cJlbuuÚllostl da segllinte lIIaneira :
ro, e dão a êle seu valer bromatológico, tomam-se dt.. i:) ovos cr us, sepa ra- se a gema da dara e de~(az-s{"
Sendo ass im, O café não interierirá, nem impedirá a ação esta elll UIll pratc (,;0 111 garfo e faca, sem bater, depois mistura-s ~
dos remédios homeopáticos e, por consegu inte, flão deverá ser esta clara a:-.s' l1l desfeita cOm um lilro ue água pura , fervi ch,
banido da dieta , enqual1to êles são usados, i1 chça-::,e COIII UIll pll l1 l'O dt' açucar refinado, jll l! ta-~e unu pit~(~a
Devo ~lotar que me referi ao uso moderado do café, que é de sal, cca-:;e e da-se :. cr;ança , tste reginH;' JI"d~ pro1ongar- 'it'
sempre útil, ~o menOS entre nós, mas não ao abuso, que traz parS a 10 dias (J) .
os males e as desordens de todos os abusos, me~m o das coisas Se a diarréi~, tJorl'm, fôr chl.'ia de ca l ,rro,
pcqu('JW, Ire-
mais inó cuas, ' qii P:ilt L' , COtll·
puxos, e se as
vêzes houver sO!1(jt(e, dar-se-á , t'm
Penso, pois, que não ha verá inconveniente em se peImitir vez de água albuminosa cu do caldo de frango assoprado, a
o uso do café aos doentes que se tratam pelo método da homeo- água de I..lrro;; ou a ágil, de cevodinho, sós Ou C/UrrJ/ados.
patia, podendo tomá-lo duas horas, pelo menos, antes do remé- Faz-se a águn de nrroz do segointe med o:
d io, e v inte minutos a meia hora, depois dêle.
O café deverá se r sempre bebido em filtração recente, por- Anoc - 2 COlherada., das de sopa.
que nova s fervuras dão lug atl ao aparecimento do ácido cafet:â-
AglIG - 1 litro.
oico, que ° torna indigesto, além de alterar seu paladar agradá- Depois de lavar O arroz em um pou co d'agua e pôr fora
vel e volatillzar se,tl perfume esquisito. a águJ de lavagem, jUlltar o litro d'âgua e ceixar'. ,[erver até
DR. TEODORO GOMES reduz ir à metade, Depois, tire do fogo, coe em pano e deixe
K reosotUlH1 Carbo vegetabilis e China. dose do prim eiro cada 15 d.ias no verão, outono e inverno e
Lachesis Carbo vegetabilis e China. uma dose do segundo cada 15 dias na primavera.
Ammonium carborncum, Du1camara, Ni- Em caso de epidemia, poder-se-ão usar como preve nt ivos
tri ac., Psorinum, Sepia e Carbolic os seguintes medicamentos, uma gôta pela manhã e outra à noi-
acidum. te, ao deitar:
Lyssinum Arnica.
Coffea e Sulphur. Alastr.im Vacciwinum. 5.·
Lyeopodium
Silicea. Beribéri Verafru'm alb. 5.·
MercuriuJ'
Cofiea. Caxumba Trifaliu11t ref'e"s T . M.
M i/leloliu ....
Calc. carb. e Lachesis. Cólera asiática Cuprum nut . 5.· e Vera.trum alb. 5.- al-
Nitri acidwn
Nu~ vomico Ignatia e Zincum. ternad os.
Rhus tox., e Apis. Coqueluche Drosera. 30.0. OU Cora/Jium ru brwm 30,-,
Ph osphorus
Socale e Sepia. Dengue . Eupaiorium f'erfolialum 3."
Psorinum
Su!phuf e Staphisagria. Dis::nteria M ercuriws corro 3.-
Pulsa/illa
Apis e Phosphorus. Difteria Mercuritu.s cyQna.tw, 5.", A pis 30.- ou
Ra"""eulus bulbo
S eeale Aconitum, Arsen, Bell .. China. Merc Tarantula cuberrsis 5."
e pulsatiJla. E ri sipela Gnpni/.es 30·
AJlium sat., AJlium cepa e Aloe. Esca rJati na 8ellado>.a 3' O" 30."
Seilla Febre amarela . Crotalus horrichts 5,-
Sele"';_ China.
Nux vomica e Chamomilla. Febre puerp<ral Arn-ica 5."
Çe?Pl0 Gripe
I..achesis, Pulsa ti lia, Psorinum e Bryo- Ge/semiwm La OU Arsenicu-m aJb . 3,-
I"e pio Im pa ludi smo fpeca 5.8. e Nur vomica 5.11. alÚrKadas,
ma.
Me ni ngite cérebro-
Si/ieea :M:ercurius,
espinhal CiCl~ta 5.'"
Sp 07lgw K.;ili carb.
Ranunculus bn\hoSl1s. Sarampo Pulsafilla 5. 11 ou Acomtum 1.-
S/a phisagrÍfl Peste hubônica
Ignatiâ . 1arantula 5."
SuJphur Tracoma
Ranunc ulus bulbosus e Aurum mur . AuYl(tn'j 5. a
Tabae ..", fi!
Chamomilla e Nux vomica, R hus to~. 5.- e Baptisia LI.
Zincu.m Va ricela R hUJ 5.'
Variola R hus 3.", Vaai"'".",. 3.' e T huya 30'
Preservativos Homeopáticos ( 1)
Há dois medicamentos de Homeopatia que conservam a
Corbo vegelabilis 30.' e S ulphur 30.'. Tome-se uma f\ntic o rpos Que o defendem contra a infecção qu.e, dr:ste ..modo, !ie apa .
saúde: rece r. vem COm ca rãte r benigno.
(I) ~ uma Questão ainda muito debatida a dos preservativ os ho- ~a práti ca diária temos visto Que a5 incompatibilidad es não tem
meopaticos . O pre servativo I:m epidemia s é o medica mento semelha nte um rI.gor absolu to. Quando o medicamento é acertado, a sua. assimilaçã o
e efenos são rápidos.
ao .. caso epidcm ico". S e não preserva , Del') mCllos cria no organis m~
- :;2 -
OBSERV AÇÕES
1. - Quem quiser apli car os medicamentos que aconselha-
mos, em várias moléstias , não .se esqueça de pedir °
n. o da di-
namização que indicamos, se-m: esqu.u;er o sinol X, que acompra-
panha o n.' de alguns dêles e que inc.ica a escala decimlll, em TEORIA GERAL DA HOMEOPATIA
que são p repa rados, ou a minúscula, na escala centes.ma1.
2 . - O melhc r mtxlo de pingar as 'gôtas do vidrinho ho -
meopáti co é o seg uinte: uma vez desarrolhado, coloca-se a búca I
do vid ro sôbre a rôlha, vai-se j·n dinando o vidro e pingando por
baixo del a. l!. preferível, entn:: tanto, e para maior segurança.
llsar o conta-gôtas de vid ro recur vado, que existe à venda na:; Natureza e Origem da Homeopatia
farmácias hc moopáticas e que é de fácil limpeza. A H omeopatia (palav ra que deriva do g rego e significa
3. - Nunca se devem guardar na mesma caixa medica- moléstia semelhal1te) é uma doutrinl3, ou siste'ma 'mé~ico vila.
mentOs que, JX' r suas emanações ou cheiro forte, possam alterar lista (1), que, concebendo as moléstias co mo simples grupos d
os outros, tais como a CamphOTa, M oschws, AUium satiwm, sintomas da alteração geral da energÜJ vitpl, cura-as co m agen
Krr-oSOIu.",., ValeriatlG, etc. tcs q !.le produzem no co rpo são grupos de sintomas semellnnte
4. - T odos os rMdicamento, homeopáticos en.contrados à (sim-ilia similibus curanlur), os quais são usados isoladamen tt
ve·nd a na mercado, sem trazer o n.O da dinamização ao lado do ( remédiO's súnples) , em doses míni mas, usualmente infiwitesi-
nome, correspondem às 5." dinamizações cen tesimais; e sempre mais, qu ~ agem sõb re a energia vital alterada por meio da SUl
que lima ce rta dinamização fór designada apenas pelo algarismo, e>lergia curativa posta em liberdade p elo seu modo de prcP"3-
sem o sinal X, quer' dizer t:entMmul. A ssim, quando adi~nte Ct!- ção farmaceuti Cl ou p~los própr ios líquidos c r.;â nicos (d:w.. JlI1·-
sign-amos um medicamento, JX'r exemplo, por 3. t x, quer dizer ,ação) .
3. 11 d'inamização decimal e por 3.& sômente,. qu er dizer 3: dina- Acentuemos, pois, desde já, éste fato: a Homeopatia é um
mizcção centrsimal ( I). sistema 1nédico e não um simples 1nétodo de cura)' tIa repou;a
5. - Aconselhamos muito vivamente aos nossos leitores sôbre um ce rto número de princípios fundam entais (ão int;ma-
que . tenham mu ita cautela na aqu isição de meeicamentos homeo- men te ligados entre si que a recusa de um ~ó dêles equ ivale à
páticos de recoll hecida reputação. Os fal sificadores pululam por neg~ção do conju nto. E êSSl' S princípios fundamentais ~ão:
tôda parte.
1.0 Uma co ncepçãu viralista da moléstia.
Nota : Existem modemamentc: medioamenlos injet áveis, em table: 2.0 Um método pa ra constit uir a matéria médica .
tes e em liquidO que, adiante do numero cor respondente à dinamizaçlo, 3.° Um princí pio. de j-nc!icações d06 agentes terapêuticos.
têm a abreviação coloi, que sig nifica coloid31. São medicamentos estu- 4.(1 Um método ele preparar esses agentes pan. 11 .. 0 tera-
dados segundo os preceitos hah llemann ianos e baseados nas teorias da.
físico-química moder-na. ..,eutico e administrá-los aos doent !s em doses diminU ' as c de
( I ) :\iodernamí:'nte . as d inam izações dec:im.ã.is são de!lignadas pela um modo simples ..
letra D e as cente si mais pela letra C.
Exemplo: Bryonia D3, correspondente à Bryooia 3."x decimal. (1~ O saudoso prof. Sy!vi Q Braga e Costa tem um tra ba lho em
Pryonia CJ, 'correspondênte i. Bryonia 3." cento que drlt'nd~ as ba ses positivistas da HOmeopati'l.
- 35-
onde ve:o enfim a falecer a 2 de julho de .1843, na idade de 88 c.:os oficiais, fôra a prátiCJ da Homec.patia proibida por decreto" de
anos, sendo enterrado na Cemitmo de M ontntartre. Enfim, a 1819. Só mais tarde, em 1837, graças aos esforços do OR,
21 de julho de 1900, foram os seu~ restos mortais transladados FLEfCHMANN, <]"e, em \lma epidemia de cÓ'·era·morbo ha-
p,los membros do, Congresso InternacÚJnal de H otlUopatia, en- vldl em Viena, demonstrcu por e~tatísticas a superioridade do
tão reunido em Paris, para o monumen,to erigido pelos seus dis- I ratamento homeopát :co, aliás f~itf'. sob a fi scalização de dois
cípulos 11 0 CnttÚério de Pbe Lachaise; no mesmo dia do mes- llléc!icos akpatas, em hospital, méJicos homeopatas se multipli-
mO ano, no Scou CiTcle de Washington, o Presidente MACKIN- caram e fU :ldaram revistas. Aí então foi o . decreto revogado.
LEY, dos Estados Unidos da América do Norte, inaugurava a Desde então. como nl Al c.: nn nha, os médicos homeopatas' se
estátua ai levantada a Hahnemann, a qual custava 70 mil dó- mult iplicaram, ftlnrlaram Tt'vislas. sociedades ( hospitais homeo-
lares aos méCicos homeopatas americanos. pâtico-s. E ntre os nomes' d i"~ses p:c. neiros das idéias r'né<Jicas TlO
Tal foi a carreira dêsse homem ilustre a quem a humani- impé rio austro-húngaro, figuram os bem célebres de MAYRHO-
dade deve a renovação da arte médica. FER, WURMB, KAFKA, CAS PAR e ZLATAROWICH,
Foi, vi nda Ca Áus tria, que a Itália recebeu a homeopatia
t l l1 1821 t'. em 1829, fundava-se a primeira revista homeopática
Il Italiana, tendo-se daí em d'iante espalhado por várias provin -
cias da penínsu la; por conve rsões de médicos a10patas às nova~
írléias.
História da Homeopatia
As novas doutrinas tomar3m então da Itália o rumo da
Durante os primeiros tempos da sua descoberta, teve a F rança e da Inglaterra . O OR, GUIOI, ce LYON, de volta
Homeopatia por único advogado seu próprio descobridor. Tal de urna viagem à Itália, onde fõra curado por um seu colega ho-
rneoyata, fêz - s~ por sua vez he meop3ta e converttu ao nÔvo
( I) Aconselho a leitura da .. I niciac;áo Homtopitica" . do ProL Sistema o DR . FEROZ, de Paris. Isto foi em 1830 e essas du ..
Or. Galhardo. onde ex.iste o melhor resumo da historí~ da Homeopat ia çonversões aça rretaram ou,tras; de sorte que, quando.. HAHNE-
(lor mim conhecido.
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MANN, em 1835, e" "fi' '''" para Paris já ai encootrou um grupo Em 10v7 IUIH.!aram os homeopatas um hospital se u, nesta ú1
de discípulos organizado em uma socieóade de médicos home<>- rima cidade, e c.btrveram mais tarde enfermarias suas nos hos-
patas e publicando duas revistas homeopáticas . Desde essa época pitais de Bathurst e Adelaide. Na Tasmânia, em Hobart e
a . Home opatia estabeleceu-se sólidamente na F rança, figurando Launceston, fundaram também hospitais homeopát icos. Na No-
entre os seus aderentes os nomes bem célebres de AMADOR va Zelândia, entrou a Homeopatia em 1853. Pouco depois, en-
TESSIER, FREDAULT, OZONAM, JOUSSET, LEON Irava ela também na Colônia do Cabo e nas Antilhas In -
SIMON, IMBERT, GOUBEYRE, GALLAVARDIN, que glêsas, onde figuram os nomes de KITCHEN, NA VARRO e
..:spalhararn cOm os seus livros a nova doutrina médica. Pode- RE INKE.
ríamos, ainda, citar os nomes de TESTE, CRETlN, CHARGE, Foi pouco depois de 1S30 que apareceram na E spanha os
MEYHOFFER, ROTH, JAHR , ESPANET e CLAUD, primeiros méd icos diplomados, representantes da nova doutri-
cujas obras sáo bem conhecidas pelos médicos homeopatas. Nos na - PIN CIANO HURTADO E QUERAL; mas, só de-
últimos anoS deve-se." DR. VANNlER o grande desenvolvi- pois de 1844, em que o DR. NUNEZ, disópulo de GUIOl
mento da Homeopatia francesa . DE LlNN, veio estabelecer-se em Madrid e foi médico da
Na Inglaterra foi o DR. QUIN quem introc:!uziu a Homeo- Rainha Isabel, é que se fundou a primeira sociedade de mé-
patia; convertido ao nóva sistema na Itália, voltou a fixar-se dicos homeopatas e se publicau -a primeira revista homeopática
em Londr .. em 1832 e, em 1844, ' fundou a primeira sociedac!.e · espanhola . Mas só em i878 fundou -se o primeiro hospital ho-
médica homeopática. Quase ao mesmo tempo, o DR . DRYS- meopático, e desde a morte de NUNEZ, Barcelona tomou·se
DALE introduzia a H omeopatia em Liverpool e BLACK e o principal foco de Homeopatia na Espanha.
RUSSEL, em Edit\1burgo, na Escócia. Daí em diante, O nôvo Da Espanha passou a Homeopatia para Portugal, logo c!.e
sistema médico fêz rápido progressos na ReinQ. Unido e, en tre pois de 1833 e ali espalhou-se ràpidamente, sendo hoje repre·
os nomes mais eminent~s dos médicos homeopatas inglé!ses, fi- sen tada em quase tôdas as capitais. O mesmo aconteceu da
guram, até hoje, os de KrDD, YELDHAM, DUDGEON , Alemanha para a Rússia em 1825 e aí se estabeleceu em Pe-
CHAPMAN, POPE, DYCEBROWN, SHARP, RlCHARD trogrado, Moscou e Varsóvia, figurando entre os nomes dos
HUGHES, RUDDOCK, SHULDHAM, BALES, BURNETT méc.icos homeopatas russos os de BIGEL, BO]ANNO, BRA·
e CLARKE, todos autores de importantes obras sôbre Homeopa- SOL, VILLARES, DAHL, HERMANN, DITTMANN e
tia. Revistas .médicas e hospitais foram então aí fundados e BRZWIECKI. Há vári~s sociedades homeopáticas, dispensá-
ainda hoje se conservam, como os dc>s out ros pa,Íses. Na fnC.1a, o r ios e um hospital em petrogrado (I). Nos paí ses esoancNna-
mais antigo' representante da Homeopatia data de 1867 ( DR . vos penetrou também a Homeopatia de 1820 a 1830 e entre os
MAHENDRA LALS l ~CAR) e daí "para cá espalhou-se ela nomes mais ,eminentes de médicos da Suécia, Nuruega e Di-
por várias cidades dessa ex-colônia britânica, possuindo revistas, nama rca que têm representado a Homeopatia, os de LIDE-
escolas e dispensários. No Canadá, foi a Homeopatia introdu· BECK, HAGEMARK, CRUNDAL, LUND e HANSE são
zida pelo DR. LANCASTER em 1846; os oeoconve rtidos os principais.
fur:xlaram em seguida uma. associação médica e obtiveram err-
fennanas em alguns hospitais e um hospital próprio em Mon- (l) Na Uni~o Soviétiêa a H omeopatia ex iste aO lado da Medicina
treal. Foi em 1851 que a Homeopatia entrou' nas colônias inglê- Oficial.
,as da Oceani."pelas portas das capitais, Sydney e Melbourne . Em Moscou existem 5 dispensári~ homeopáticos e em Leningrado
Outros. Infelizmente o númer o de roMlCOS não corre-sponde a. procura.
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Como era de prever-se, foi por volta de 1830 que ~ H omeo- H ornlopatia naquele pai :) e 4.uas:.: que absolutamente impossíveL
patia peoetrcu n~ Bélgica e >na Ho'anda, onde fundou socie- Cita remos, en tretanto, LUDLAM, LADAM, U PPE, FAR-
dades médicas e dispensários e publicou revistas hom.eopáti~ RIN GTON GUERNSEY, HE:\I PEL; ALLEN, RAUF,
caso O mesínO aconteceu na Suíça. HELMOUTH, ARNDT, BAf.lTLETT, BOERICKE, DE-
A Homeopatia invadira, porém, o mU,ndo inteiro. A rrpú ~ W EY, DOUGLASS, EDDO'\DS, GATCH ELL, HALE,
blica norte-americana, pela liberdade que sempre deu ao livre fO N ES, KENT, LlLlHiTHAL, MITCHE LL, NASH,
pensamento e às doutrinas médicas quaisquer, foi o país em NO RT O:>l, QUAY, WOOD, TALBOT, BU FFUN, CAR -
qu~ o ·nôvo sistema médico mais se desenvolveu. Hoje, seus LETON , FRANK LlN, FISHER, COII'PPERT HWAITE,
médicos homeopatas contam-se pror milhares, suas institui- como autores hcmeopat íl s americancs universalmente ca nsa.
ções, às centenas, SU:lS revi stas médicas e farmacêuticas, às grad os (I).
dezenas. Têm hoje seguramente 12 Faculdades de Medic'na Infelizmente, a H omeopari a não fêz tão rápid os prog ressos
Homeopática, que ensinam exclusivamente a Homeopatia, nu- na America Latina. Sistenut izada pelo catolicismo e pela rea-
meroSOS hospitais e hospícios, policlínicas, dispensários, asso- leza, a colonização latina da America, do M éxico ( 2) para o
ciações médicas estadulis e nacionais, locajs e clubes, socieda- sul, conservou um conjunto de antecedentes próprios para re-
des e estudantes de Medicina., e publica cêrca de 30 revistas tardar a marcha muito ráp ida ce lima inovação qualquer; ao
m~ icas homeopáticas, e anualmente mais ou menos 20 obras passo que a colonização in glêsa, na América do NOrle, resul .
iôbre Homeopatia vêm a lume nOS Estados Unidos. O número tando espontãneamente da iniciativa individual de perseguidos
de mêdicos homeop3tas . existentes neste país é calculado em e revoltados, e tendo sido cQllSagradl pelo protestantismo, con -
10 mil e o do seus hospitais hom.c-oáticos eleva-,e a 270 (I). servOu a sua indisciplina espintual original, inteirame nte avês-
Foi em 1825 que surgiu o primeiro médico homeopata !!la sa à influência cas corporações sábias, sempre prontas a su-
grande re pública americana: era o DR. GRAM, de Nova. focar tôdas as id éias que não seja m as suas (J).
York, que logo <prcvou várias conversões e adesões. Em 1833, Assim mesmo, te lldo a Home up1tia penetrado no Méxjco
apareceu em Filad élfi1 e aí fundou um nôvo foco de homeo- em 1853, com os Drs. ~AVARHETE' e CORNELLAS , aí
patas e uma primeira Faculdade de Mec!.icina Hom(opát'ca. se estabe leceu sólidamente e conseguiu fundar trê s aS:iociações
Em 1844 foi, enfim, ai fundado () atual Instituto Americano médicas, enfermarias em hospitais públicos e publicar várias
de Homeopatia, que cont1 hoje cêrca de 5 mil sóc:os, todos: revistas médicas. Na Amér ica Central p~lletrol1 ela também
méd icos. Desses dois centros prjmitivos, emanOu logo uma por essa rn ~ sllla época e ai tem hoje al g l1 n ~ repr esentantes. O
intensa propaganda por todo o pais, de sorte que, em 1846, o mesmo pode mos dizer de tôdas as ou t ras repu hlicas su l-amerí-
r.úmero de mécicos homeopatas nos E. Unidos elevava-se já canas de língua espanhola, se nna Bogo tá , capital ca República
a 137 e, em 1886, a 535. Dai em diante os progressos da nova da Colômbia, o ,centro mais importante, . possuindo até uma es-
m~dicina marcharam vertiginosamente entre Os americanos e ci-
tar hoje os vultos mais eminentes que pe.rIustraram os anais da (I) O Instituto Americano de llum~opal ia ê amai :) \"elha asS{)-
ciação médica c-xi ... tente nos E ., tados Unidos. Foi fundado antes da
Associação Médica Americana.
(J) Inr~ l izmente o n ú m~ro d~ m~d :cos ~m ('orno o d~ Hospltai ... (2) No Mêxico at ud :mcotc a Homeap.·" ia conta duas faculdades
Homeopáticos tem decrescido na grande República. Esperamos qu~ haja uma livr~ ~ Out ra oficial.
um s oer guim~l1to da liome<>!>atia nesse pais. Há até um grand e trabâlho (3) Af ir mação exagerada. O méd:co do Papa Pio XII era hom eo-
do Instit uto Am~ricano d~ Hom~opalia n~sse sa1tido. D.ata t[~an·se do conhecido proL D r. Galeazo Lisi.
"f
44 - - 45-
cola de medicina hOlúeopàtica. Vários médicos homeopatas cli- foi O DR. THOMAZ DA SILVEIRA, de Santa Catarina;
nicam hoje na República do Uruguai, na Argentina e nO Chile. o terceiro foi o DR. VICENTE LISBOA; o primeiro e o
Há, pois, pouco mais de um 5&ulo que a doutrina de · HAH- te rceiro do Rio de Janeiro. Logo após, ainda em i841, veio
NEMANN entrou e t()!l10U lugar ná ciência; apesar das per- o DR. JOSÉ DA GAMA E CASTRO, que durante muito
-eguições de que tem ~irlo vítima por Parte <!aqueles que não tempo sustentou ard ente ,polêmica pela imprensa, com os seus
querem ver a luz, ida. conseguiu faz.er ,ima verdadeira escola; colegas alopatas . Em 1843, converteu-se à Homeopaü. um dos
fundou sociedades médicas, far'rnácias, drogarias, escolas d~ maiores campeões que ela tem tido no Brasil: o DR. JOAO
medicina, .hospitais, hospícios, casas de saúde , dispensários, p()- VICENTE MARTINS . Ao lado .de MURE, sustentou .<den-
liclínicas, jornais perióé.icos, etc. ; te~ publ icado anualmente te luta contra a p",seguição da medicina ofitial. Foi por essa
numerOsas obras de medicina e, corno os alopatas, ela tem época, a 12 de dezembro de 1843, que se fundou, no Rio de
também 95 seus oculistas, os seu,s aUTistas, os seus cirurgiões. Janeiro, o Instituto Hahnemanniano· do Brasil, então com o
ns seus ginec ologistas, OS seus parteiros . A Homeopatia progridt;. título d<! Institulo Htmw!opáotico d<J Brasil; sua sessão solene de
assim constantemente , vendo diàriam~nte todos os seus postu- instalação teve lugar a 10 de. maio de 1844.
lados cnnfi rmados pelos dados expetimentais da próPria ciêf>- Eram, então, numerosos os 'médi.cos que' praticavam a Ho-
cia oficial ( I ). . meop3tia na capital do Brasil;; além dos nomes · acima cita-
dos, podem-se ainda apontar os dos DRS. FRANCISCO AL-
III VES DE MOURA, DUQUE ESTRADA, AZEVEDO
COUTINHO, RABELO, PEREIRA REGO, NORONHA.
A Homeopatia no Brasil FÉITAL, BENTO MARTINS , COCKRANE, ILDEFON-
SO GOMES , MAXIMILIANO DE LEMOS, COSTA,
Ma~ de tôda a América Latina, é no Brasil que mais 56 ACKERMANN, GUEDES, MONTEI RO, CHlDLOÉ e
tem desenvolvido a Homeopatia. Não há hoje, de-iato, -'-Im só muitos outros, distinguindo-se o OR. SOARES MEIRELES
canto 110 país on de seja desconhecido O sistema méd:co de avô do atual diretor do HO'Spital Hahnemanniano.
Hahnemann; e, se nem sempre existe presente o médico ho- Pouco depois de fundado o Instituto, pensaram êsses mê--
meopata, presentes sempre se acham O nasse' cláss ico formulá- dicas ser azada a oportunidade p'3raJ fundarem também \lIlT1.3
rio, a respect Í\'a botica, essa botica tão mlla~rosa, conhecida escola homeopática. ElaboradQ o projeto por VICENTE
por tõda parte, à beira das mais ásperas estradas dos nossos MARTINS, foi O Curso de Homeoplltia aberto a · 12 de ja-
ioiertões, neiro de 1845 e seus certificados reconhecidos 1"10 Govéorno
Embora já se falasse ,Ia Homeopatia no Brasil desde 181B, Imperial por avisos de 27 de março de 1847 e 30 de julhol do
foi só ell1 1840 que cunn'çou a Sua propaganda. sistemática meSmo ano. Div id ia-se o Curso em 3 anos e era dirttor da
pela voz co Dr. Be"t o .\1 !ire, médico francês recém-<:hegad0 Escola o DR . DUARTE MOREIRA, figurando no seu ccr-
da Europa aQ Rio de Janeiro. O primeiro convertido à nova po docente os nomes dos DRS . JOSÉ VITORINO, SOARES
doutrina foi o DR . J. SOUTO DO AMARAL; o segundp DE SOUZA, LUCIANO PERElRA, VICENTE MAR-
T1NS, J. H. MEDEIROS, MAXIMIANO DE CARVA-
(1) Na Inglaterra, o London Homt'Opathic Hospital dá um curSO
LHO, CHlDLOÉ, ALVES DE MOURA, MURE, LUIZ
oficial e re1:"onhecido de Homtupatia. Pur sua vez. o m&iiço da Casa
~ VIEIRA FIGUEIREDO e LUIZ A. DE CASTRO. O,
Real Inglesa, Sir Dr. John Weir. i: hvmeopata.
'T
- 46 - 47 ~
primeiros <!iplomas desta Escola foram conferidos a 2 de ju- tava agora que ela fizesse por si mesma a sua evolução. E as-
lho de 1847. sim se fêz: não Só O núm€ro de médicos homeopatas foi pr~
A existência da primeira escola de medicina homeopática gressivamente aumentado, mas ainda ela foi conquistando en-
do Brasil foi, porém. efêmera; não foi senão um longo com- fermarias homecpaticas nos seguintes hospitais do Rio de Ja-
bate, como diz o próprio MURE: de um lado as persegui- neiro:
ções dos alopatas, de outro lado, as dissensões, intrigas t:l riva- Hospital da Venerável Ordem Terceira da Penitência, em
Jidades no seio da própr:a escola, deram em terra com esta 1858;
primeira tentativa de ensino da Homeopatia, no Brasil, e nesse Hospital de Beneficência P ortuguêsa, em 1859 ~
mesmo ano fech Gu ela as portas. No ano seguinte, desgostoso Hospital da Ordem Terceira do Carmo, em 1873;
com êsses insucesws, retirava-se MURE para a Eúropa, para Hospital d.a Santa Casa de Misericór<!ia, em 1883;
não mais voltar ao Brasil. Hosp'tal Central do E xército, em 1902;
Todavia, do ponto de vista o. propagand. , a Homeopa.ti.~ Hospital Central da Marinha, em 1909.
progrediu daí em diante constantemente nO Brasil. O seu maior Diversas revistas médicas hc meopáticas vieram à ]uz du-
propaganc!ista foi incon testàvelmente VICENTE MARTINS; rante todo êsse te'mpo no Rio de Janeiro, na Bahia, em Recife
em outubro .de 1847, estêve na Bahia,. onde ccnverteu o DR. no Rio Grande do Sul e no Paraná. Infelizmente, devido à
MELLO MORAES , e, em principias de 1848, em Perna~ crise · mundial. só resta atualmente uma em curso de publi('a-
buco; onde auxiliou g randemente a prcpaganda que começara ção, os A7U'Iú de Meaú:;,Hl. Hvn'/.oi:otática (1), órgão do Insti.
a fazer aí o OR. SABINO. :&.te havia sido convertiqo t1a Irdo HaJl1umuHI-niano ..::' Brasil, e 'lue se pubJica há 22 anos
Bahia por MELLO MORAES e fôra fixar-se em Rede; na Rio de Janeiro. Alem disso ate hoj e têm-se publicado, em
MELLO MORAES conseguira também converter, na Bahia, folhetos e livros, 107 obras originais . sôbre H omeopatia e 14
os ORS . MESQUITA, ROHAN, JERNESTED, EZE- traduções brasileiras de obras homeopáticas estràngeiras.
QUIEL NEVES e outros. Finalmente, em 1914, fund ou-se no Rio, graças aos es-
Foi em 1847 que a H mneopatia penetrou nO Norte do Bra- forços do DR. LICINIO CARDOSO, a Faculdade Hahne-
sil, pelos DRS. AI'iTONIO REGO E JOSÉ MARIA BAR- nlall1lic;,; .; rio Rio de Janeiro, destinada -a ministNr o ensi-
RETO, no Maranhão; no mesmo ano, por JERNESTED e no da Homeopatia e cujos diplomas são oficialmente reconhe-
PORTE, no Ceará, e por ARNAUD, no Pará. Nessa mesma cidos polo Govêrno Federal ; anex'" fundou-se um Hospital
épcéa, deu-se no Rio uma conversã.o importante - a. do OR. Hrnn.eopático (2) estando ambas as instituições funcionando
JACINTHO RODRIGUES PEREIRA REIS, O mesmo f<m- hoje regularmente na ex-ca·frital d~ República.
dador da Academia Nacion,l de Medici." dos alopatas. Felizmente, durante os últimos 30 anos da história da Ho-
Infelizmente, quatro anos depois, em 1852, VICENTE nH:opatia no Brasil, sobretudo em virtude das aquisições cien-
MARTINS, O mais ardente campeão da nOva doutrina no tíficas modernas que vêm confirmando os postulad.os essenciais
Brasil, deixava o nosso pais, impelido pelas perseguições, e só da doutrina homeopática, a primitiva animosidade diminuiu ex-
voltou ao Rio de Janeiro, para ai morrcr a l'\ de julho de 1854,
d~ixando wn nome aureolado da glória, que jamais poderá ser (I) Aqui em S . Paulo publica-'ie a revista da Associação PautiS1a
de Homeopatia e no Rio Grande cio Sul 3 revista da Sociedade de
esquecido pel<> historiadoJ; c!a Homeopatia na Brasil. H omeopatia, frut o do trabalho formi dãvel do Dr. David Castro.
A propaganda das novas idéias médicas estava feita e res .. (2) Atual H ospital Hahnemanniano, sito à Rua Frei Caneca, n. 94·.
1~ - 49
traordinàriamente entre alopatas e homeopatas, que hoje se José de Castro, Lopes <k Cl1Stro, D ..qu. Estrada, Akides No-
c<lnsideram bem mais como colegas do que adversários. (I). gueira da Silva e Francisco M aga/Mas (1) .
Nestes últimos anos: inúmeros foram para o Além. Entre Quando, aqui a S. Paulo, aportou o revisor dês te livra,
êsses podemos citar Joaquim Murtinho, Licinio Ca'fdoso, NikJ vindo do Rio, onde já há anos di"nicava, havia em S. Paulo
Cairo, Dias da Cruz, · Alfredo Magioli, MQfques de Oliveira, apenas o s,"viço de Homeopatia da Cai...a de Apos. e Pen.rões do
Mamede Rocha, Nelson de Va,sconcel<i<s, Alberto de Faria e Lo- S. P. R. Hoje, além daquele serviço, a Homeopatia foi introdu-
bo Viama. Entre os farm;u:êuticos foram-se Adolfo de Vascon - ,ida na 8enef·· Portuguêsa, Centro TrlllnSttlonland,. Sociedo.de
celos e Almeida Ca.r<kso, êste último, médico também, além de Vasco da Gama, Socied. Benef. dos E"'frregados da Lighl, Cai-
farmacêutico. ..,0 de AposentMvria e Pl!1tSões da Light, SCfCied. Ben.pcede das
A família hahnemanniana paulista também se v·iu privada Da·t1!'as Jsraelilas, Sinclica./o dos Bancários, SiM<ca.loi des forna-
de um de seus maiores batalhadores, o grande Alberto Seabra . lisUJs, Cafic esp e C/asses Labvrjosqs. Por sua vt:z, o Govêmo do
Vimo-nos desfalcados também de uma de nOssas maiores propa- Estado, quando dos exames de práticos de farmieia colocou a
ga ndistas, a V;"va Licínio Cardoso que, quase na fim de sua Homeopatia num plano oficial, pois no programa havia a parte
vida, traduziu uma das obras' de Teste. de farmacotécnica homeopata. O número de médicos homeopa-
Não há muito, houve uma séria campanha orientada no tas tem crescido, e as principais cidades do interior, como San-
sentido de fechar a Escola de Medicina e Cirurgia do Inst. Hah- tos, Campinas, Guaratinguetá já dispõem de clínicos homeopa-
nemanniano. O Dr. Sabi,1Q Teodoro, auxiliado pelos colegas e tas. Por sua vez o número de laboratórios de Homeopatia tem
amigos do Hospital e Escola Hahnemannianos, conseguiu, tio também aumentado. Como a parte de farmácia homeopática é
entan to, aparar êsse golpe. Hoje a E scola de Medicina e Cirur- de enorme .importância, pedimos licença para citar OS principais
gia do Inst. Hahnemanniano, dirigida pelo grande homeopata rle S. Paulo: Laboratório <le H omeopatia e Bioquímica Dr.
J(>rge MUTtitl.ho, aí está com cêrca de 800 'alunos, e é cbnside- Willmar Schwabe (2), Laboratório Homeopático Dr. Alberto
rada uma das melhores do país. Ao seu lado, o Hospital Hah- Seabra, Laboratório Homeopá tico Dr. Murtinho Nobre e Labo-
nemanniano , dirigido por Olltro grande batalhador homeopata , ratório Homeopáticr. Fiel (3).
Soare,f 1\1 eirelles, é um dos estabelecimentos hospitalares de Em vista de não ter dados exatos sôbre os últimos labora-
maior movimento da Capital da República e além disso servC tór.jos criaclos no Rio de Janeiro, deixo de' "jazer a sua citação
de campo de experimentação aos alunos da Escola (2). nominal, mO as creio que nO Rio tõdas as farmãcias homeopáticas
Na Escola de Medicina e Cirurgia, as cadeiras homeopáti· podem ser recomendadas.
cas estão confiadas a homeopatas de real valor, como Síl·uio
B raga e Costa., Rodrigues Galhardo, José Dias da Cruz) ArnlGtv-- ( 1) Atua lmente novos nomes surgiram na escola ("orno os de
do Go mes, Jarge Murt;nAo, S amno Teodoro, Batista, Per"ra, Mario Pêssego, Túlio Chaves, Kamel Cury, Soare! Meireles, CadOlO
Brandão "e Vervloet"
(I ) A antiga Faculdade Hahnemanniana é chamada atualmente de Lamentando o desapareciment o" de quase todos os Que são °c;itados
EscOla de Medicina e Cirurgia do Inst" Hahnemanniano, com curso alo - !! I>or um dever Qu ase frateTno, nã o poderei deixar de ci tar o nome de
pata obri gató rio e de homeopatia facultativo, atualmente rederalizado . Sy l\'io Braga e COsIa a quem devem.os a no.'i sa. Cultura teflrica da
(2) H o uve modHic.ação na" direçã o da Escola e do H os pital , qoond'J Homeopatia.
da nova revisão dêste livro, pois já se tinha esgotado o periodo eletivO (2) Atual Laborat6 ri o e F"armácia Homeotelápico, Ltua.
dos colegas citados, sendo escolhidos novos nornes, Que continuarão a (3) Novos laboratórios homcopátim<: <:'lrl!"ira:n em S. Paulo, como
pugnar pelo progresso da Homeopatia . a Homo:>patia Cristal,
."i() - ~l
No anO de 42 passado a Homeopatia hrasil eira perdeu um Trata-s ~, evidentemente, de uma grande homenagem ao
<!os seus mais ardorosos propagandistas, O Prof. Rod. Galhardo. nOSSo pais e aos dirigentes das nossas associações h omeopáticas.
Por vários anos Calhardo manteve no "Corre io da M3nhã" uma
secção sôbre a Homeopatia, que muito serviu para difun di r os A Homeopatia foi introduzida em outros Institutos e Cai-
conhecimentos hahnemannianos na meio dos leigos e dos colegas xas, além dos serviçc·s qu~ já existiam, e na gestão do prefe#o
alopatas . DI', Abraão Rt'bc'iro, gran~e amigo da dOlltril1:\ hahnemanuiana,
Também em Santos tivemos a infelicidade de perder um criou-se o serviço de Homeopatia no Hospital Municipal de São
grande médico e batalhador, Dr. Mago/hães Castro, um dos Paulo, a cargo do Dr. Ca.rlos de Almeida Prado.
mais profundos conhecedores de matéria médica home opata que Tivemos, a o lado das satisfações pelos progressos da Homeo.
teve o Brasil. ' palia, também golpes rude s. Perdemos inúmeros colegas de es-
Inúmeros colegas aderiram à Homeopatia e ainda agora um cola, citando·se deT)tre êles : os Moqiolis. José e FranciscO' DUlS
surto de progresso enorme está havendo no Rio Grande do da CrH 2, Manoel e Antonio Murlinho Nobrr e Brasí/io Mar-
Sul, onde a voz móça e intel}gen te de David Castro tem propa- col/des. Mach,do.
gado pelo rád io a dou trina hah nemanniana.
Em .m atéria de Jivros em português espera-se para muito A Anlo11io Murt:",ho Nobre a H omeopatia bandeirante nlui-
breve a tradução de duas ob ras, pelo Dr. Poixa. Ramos, e já se to deve. Homeopata de el ;te, alia\'a aos grandes conhecimentos
acha à venca a tradução da c1ás>ica obra de Charette, "O que méd icos uma bondade infinita, atendendo do me:imo modo ao
é a Homeop'tia" , que foi feita pelo Or. David Castro. rico e ao pobre. Quando da sua morte, São Paulo inteiro cho-
rou a sua pe rd a.
Tivemos também a felicidade de ver traduzida para o fran-
cês, pelo Or. Nebel Fil s, permitindo assim uma maio r divulga- Não podemos deixar de cita r o nome de dois homeopatas
ção, a extraordinária e fantástica aura de Licínio Cardoso, Di- '1" e , pela idade, já Se acham afastados do trabalho médico, mas
nioteropia AUfon6sica,· qu e reputo um dos melhores trabalhps r'J11t' com SU3S luzes ai nda iluminam e guiam colegas menos ex.
qlle existem sôbre Homeopatia moderna. pe rimel1tad os: Mili/ào Pach eco e Nery G<>ruçaives. A êles, as
Novas obras e traduções a carg o ce Ver11ieri, Rezende Fi- IIOssas hom enagens (1).
lho, Adolfo Corrêa. de Ara1<jo saíram a lume ultimamente.
Também não podemos deixar de aplaudir a criação de H<>-
Por sua vez, o ensino de Homeopatia foi oficializado em meopat ia no SAMOU, cuio primeiro diretor, Dr. A lfredo di
tôdas as escolas de Farmácia do país. l'Nnicri. é homecpata. A êle Se deve êsse serviço, Aliás o Dr,
O progresso dl Hom eQ patia é de tal ordem que no ano V ..,."il'T; foi o suhstituto na C. A. P . da S . Paulo Railway, do
corrente (1954), devido a esforços do homec pata A IIIarO de Aze- nt. T copO'm.po die ,Vasconcelos, o primeiro médico homeopata de
vedo, o Congresso Pan-Americano e a reunião da Liga Inter· ('0;.1'(1 dI" A /,'osrl1tad07w 11'() Brasil, e figura de primeiro pIamo,
nacional Homeopática, o Congrcs~o Brasileiro de H omeopa- de sua época, atualmente a Cruzada Homeopática, dirigida pelo
tia, se farão nO Rio e em São Paulo. Pela primeira vez na h is- Dr. Alfredo Castro, muito lem con~ribuido para a divulgação
tória da Homeopatia téremos os homeopatas ce todo o mu ndo da Homeopatia em São Paulo.
e de tódas as ;lssnc iaçõcs médicas hom eopát.ica s reunidos em c c n-
gresso na mesma época e local. (I) O DI'. '\l' r\ Go nçal\e s faléceu enl 16.3. 1954, o Or , Mili!ão
P"dle~o (>UUtO dCIIO b:
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A HOMEOPATIA NO BRASIL - Complemento Min ISt ro d" Sa úd e o Prol. Mári o Machado de Lemos. No seto r
ra rm acêutico ho uve a criação do Laboratório Almeida Prado,
Capítulo acrescentado a fim de corrigir certos dados que : a nOVa direção dada ao laboratório Alberto Seabra , que com
pertencem ao Autor do livro e a bem da verdade histórica; .,s co nge ne res acompanha o desen volvimento da indústria
farmacêutica. A funda ção da Cruzada Homeopática. pelo De.
No dia 6 de agosto de 1828. nascia na cidade do Rio de Alfredo Castro em São Paulo, trouxe um grande número de
Janeiro, O Cons. Dr. Satumino Soares de Meirelles, um dos ad epto!) méd icos pa rti a l1omcopO:ltia em São Paulo C no Brasil.
maiores vultos 'da homeopatia brasileira, neto do cirurgião
Manoel Soares de Meirelles o primeiro cirurgião a praticar a
talha no Brasil. Seu pai o Cons. De. Joaqu im Candido Soares
de MeireUes, cirurgião mor da Armada, deputado em várias A HOMEOPATIA NA EUROPA
legislaturas, foi o fundador da atual Academia Nacional de
Medicina em 1829. Sua progenitora d. Rita Maria de Meirel1es, N... Euro pa o dese nvo lvimento ho meopático se fez de
foi filha do cirurgião Paulo Rodrigues Pereira e irmã do De. Ill<lneira ex trao rdin á ri a , na França onúe atualmente existe um
Jacinto Rodrigues Pereira Reis, fundador do 1.. Ins1. Haheman- curso de Pós Graduado de Homeopatia de duração de 3 anos
niano do Brasil, diretor do Ins1. Vaccinico e fund ador com O e pat rocinado pejas m:liores associações médicas homeopáticas
,eu cunhado, da Academia Brasileira de Medicina, da qual foi úa França, nesse mesmo país as pesqui sas médícas para
presidente de 1834 à 1836. Em 1856, declara-se homepata, em d emonstrar a veracidade dos princípios hahnemannianos, tem
1859, com O seu tio De. Jacinto Rodrigues Pereira Reis e Jos é tid o um apo io enorme por parte da Faculdade de Medicina de
Silva Pinto, fundam o Instituto Hahnemanniano do Brasil. E sse Bordeaux e das Faculdade, de Farmácia de Paris. Lyon e
instituto desapareceu', mantendo viva apenas a Gazeta do Ins1. Bordeaux .
Hahnemanniano, tendo o Cons. Meirelles como seu principal, Na Alemanha Ocidental os Laborató rios Madhaus e
colaborador. . Schwabe se uniram e houve ultimamente um recrudcdrncnto
Em 1879, justamente a 1.· de maio, funda o Ins1. Hahne- extraordinário da homeopatia naquele país. Na India existem
manniano fluminense, que pelo Dec. n." 7794 de 17 de agosto vária, Faculdad es que lecionam homeopatia c atualmente é o
de 1880; que aprovou a reforma de seus estatutos, passou a país que ma is número de livros sobre homeopatia tem sjdo
ser cbamado de Instituto Hahnemanniano do Brasil, d enomi- publicados. cerca de 300 títulos. Aos interessados nestes livros
nação conservada ati os dias de boje, e que tem atualmente na eseritos em inglês NATIONAL HOMEOPATHIC PHAR-
sua presidencia um descendente direto do Conselheiro Meirelles, MACY, sita a J, Hanuman Road, New Delhi 110001 envia
na pessoa do Prof. De. Alberto Soares de Meirelles, catedrático um catálogo dos livros editados.
de Clínica Médica Homeopática da Escola de Medicina e
Cirurgia do Rio de Janeiro, e diretor dessa mesma Escola até
há poucos anos.
Como uma das maiores conquistas no Brasil, d eve-se citar
a oficialização da Pharmacopéia H omeopática Brasileira, reco-
nhecida oficialmente no Governo do Presidente Médici, sendo
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que esta Ulllll,~ VdLô-vra significa geração de molés.tw , e, con ~ura-as, pelo cont ràrio, quando dado a um doent e sofrendo de
efeito, nO caso presente, o café é gerador de moléstia, poís qu hemorragias generalizadas. :21e agiu, pois, homeopdticantente
proeuz a insônia. Em fa<:e do fato fisiol ógico ou patogenétic neste segundo caso.
se acha o fato [eraféu.lico do café, que de outro lado cura a in Seja enfim a por>io.
sünia. Se ago ra comparamos éstes dois fatos , daí resuitará ne Não há mãe de família que ignore O que é um ~tc1rW d.
cessàriamente que se curou uma moléstia, a insàn ia, com UIl poai(J (a poaia é a ipeca ou ipeCaC1«hnM); eis aí a poaia que. ó
remédio que tem justamente a propriedade de produzir um es capaz de provoca r vômitos em uma' pessoa sã. Pois bem, se a um
lado análogo ou semelhante a esta moléstia, e di z-s6 então qUt Oulro indivíduo, atacado de vômitos devidos a uma irritação
o café ~eve nesse caso uma Q{M hom,J(!o pático, e esta relaçáe gástrica qualquer, dermos algumas doses de IpeCfJ, curaremos
existente en tre ês tes dois fatos comparados constitui o que se pront <l mente os seus vômitos. Eis aí. pois, a Ipec(J, que provoca
(hama a lei dos sC'})lIf!'lhanJes - sinvilia sim..ilib!AS1 nwamtur. vômitos curando vômitos .
Seja ·ago ra o fU"'<1. Q ue se faz nessas diversas circunstâncias? Combatem-se
Ningtlem também jgnora que o cigarro ou O charuto, nas todos é!ises aód~ntes ou moléstias com medicamentos que têm
pessoas não habituadas a fumar, provoca tonturas, náuseas e vôo a propriedade de produzi-Ias em pessoas sãs. Em todos êles, es-
mitos, palidez e até s uores fr ios; eis aí um fato pat0'9C'II'élico; colheu-se, para curar a moléstia natural, o remédi o capaz de
no hom em são, o fumo produz tonturas, náuseas e vômitos. produzir, !lO co rpo são, sintomas artific iais semelhantes aos dela.
ro r ou tro lado, se uma. pessoa atacada de vertigem nerv osa Dizemos sintomas artifiâais semelb.artvtes e não nwléstial se·
J<.:ompanhada de náuseas e vômitos, tomar o medicamento ho~ me'lhante, porque é raro que um medicamento, agindo no cor-
meopá tico denominaco Tabacwm, feito do fumo, curar~se-á da po são, seja capaz de rep roduzir uma moléstia natural dJJ ovo
sua moléstia ; eis aí o fato hom eopático. A ssim, o fumo que, no usque aa nwlo, isto é, com todo o cu rso .ç:ia sua. evolução. ti
homem são, pro voca vertigens e náuseas, cura-o, pelo cont rá- que a ação ~s causas patogênicas se exerce sôbre um organis.
rio. Então a moléstia foi curada pelo medicamento que tem a mo há muitos séculos habituado a elas, e, portanto, com pre-
i)ropriec\ade de produzir, no corpo são, sintomas semelhan tes. dispos ições hereditá rias que fixam a evoluçãQ das perturbações
Lembrem-se do Tabacum 5.- nos enj ôos de mar, nOS vô- que elas causam; ao passo que os agentes terapêuticos são cau-
mitc s incvercíveis da griPe. sas se mpre novas que não encont ram em sua ação essa unidade
Seja ainda o ve'?t.eno do cobra. rle predi sposições orgân icas e as perturbações que causam são
Q uem já v iu um indivíduo são, mOrC1do por uma jararaca de mais vasta esfera, reproduzindo sintomas que, agrupad os iso-
ou out ra cob ra do mesmo gênero de ver.eno, sabe que êle apre- ladamente, poéem convir a várias moléstias. Também essa se-
se nta hem o7Tagi.as ge neralizado.s por quase todos os orifíci os do melhança de evolução nã o é necessária para estabelecer a dese-
corpo; eis um fato patogenético : o venenO dessas cobras é hc- jada comparação homeopática: porque, em cada caso de m<>-
morrag'ífero ; _ êle produz, no homem são, hemo rragias gene- léstia presente, não se tra·ta de ' combater a evol",ao patog2nica
ralizadas, escuras, passivas. Se agora, a um doente de febre dos fenômenos mórbidos, mas sim o estado atu'al da molb?tia,
amarela, sa rampo ou· gripe, que apresente hemorragias genera- rcnwver.do os sintomas; mas se aten t3r· se bem para a essência
lizadas, escuras, passi vas, dermos Crotalfus horrid'us (feito com das coisas) reçonhecer-se-á que é bem a própria moléstia que
O veneno dessa serpente), curá-Io-emos. Então o veneno da se r- t:la combate, combatendo, como faz, a tota.1..i"C!.ade dos sintomas
pente que provoca, no homem são, he~orragias generalizadas , atuais e não sintomas isolados.
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Vê-~e, assim, que os dois tênnos (sim"ilia 'e similibus) ·da ninguém que pertence t~mbém a glória terapêutica, cap'z de
fórmula similia similil1us cutrant'ur, referem-se. respectivamente, da r lOêos os frutos práticos que ela comporta .
o sim-ilia, aos sintomas e sinais atuais da moléstia n:Hural, dê Ê assim a lei dos semelhantes que indica e nos permite es-
qu , sofre o doente, e o similibus aos efeitos patogenhticos OU fi- (olher o remédio homeopático de um caso dado de moléstIa, fa-
siolágicos (I) doe medicamentos nO COTJl!l .ão, semelhantes aos zendo a comp:::ração, entre os sintoma~ apresentados pelo doente
daquela. c os efeito=:, patngenético6 cios remédios.
De sorte que, qU9lJdo dizem simiIia siml.libu.s curan/ur (x Como se faz, agora, eS,!)3 comparação?
semelh,ntes são curados pelos semelhantes), queremos apenas Se aquilo que chamamos comumente l/lnlrslif1., apresenta em
dizer, em bom e claro português, que 'Uma moléstia naiural p rada caso, como vim os , um carater esperial ou nuanças parti cu-
curada pelo trtl'dicat1fJ!7tta qu~ produz, no corpo são, 'Um conjun- ~ares ::t caCa indi víciH", cuj a existéncia. !noral, intelectual, física
to de sinromas artificiais semelhantes aO estado da molésti{) tU]- ~ material não e a mesma que a de 11m outrO qualquer, é fo rçooo
tural. E não, como pode pnecer à primeira vista, que a" molés- convi r que, para restahelecer a saúde de tal cioente, é preciso
tia natural' é curada pelo medicamento que lhe é semelh,nte (o inclu ir , !la comparação com os efeitos patogenéticos dos medi ·
que s.eria um disparate) ou então por uma mo!éstia artifcial ramentos , todos os sintrnnas, se-»t' (xceção, que êle a~resenta,
sem,lhante prcvocada pelo medicamento no próprio doente (o po rque cada um dê les deve ter uma razão patológica e deve.
que ser'a um absurdo). portanto, ser levado em conta na escolha do remédio. O mééi-
A idéia dêste princípio, que guia o emprêgo ' dos meé'ca - co - ciissemos alhu res - nunca se acha, realmente, à cabecei-
rhentos homerp~ticos. já exist:u na medicina. quando HAHNE- ra do seu doente, em face da gripe ou da tuberculose, mas em
MA N N a formulou com precisão e dareza. Dizem que foi H 1- presença de gripados, de tu.berculO"soS', isto é <te organismos rea-
PÓCRA TES. na Antigüidade, quem prime' ro teve a intuiçãe> gindo por suas próprias fôrças cOrma o mal estabelecido. E .
de,," lei; nó, não O cremos. É preciso chegar a PARACEL- como estas fôrças próprias variam de um a oulro doente, ass :.m
50 para vê-Ia su«ir no caos da mecioina da Icad, Méd'a; ce- também variam os tipos clínicos da moléstia. De sorte que, não
pois cêle VAN HELMONT , 5TAHL. HOFF:\I AN, etc, fi- havendo moléstias no sentido concreto do tênno, mas unicamen-
~almente HUNTER, tiveram uma vaoa icéia deh; mas f5cil te pessoas doentes, não pode haver, ipso facto, um f:raiarmento
é de im-~;nar cs pour os frutos ~ue ela pod'a dar então. desd, específico de molésti as: cada caSO d~ve ser iJuJivuiUlJ,lizarJ.o. e tra-
fjue se sa :ha qu~. nas é-pocas em que viveram êsses hrmens, ta do COmo um todo, segundo as peculiaridades que apresenta.
nã o se cOI~'l1 " cilm ainda O~ efeitos fisiolóc:! icos (2) dcs medi- Segue,-se dai que é inútil o conhecimento da moléstia, isto
c,amentos no corpo são ; para que por ê1es se pudesse fazer o é. jazer o diagnóslico ? De tOodo algum. É que a experiência
seu {'mprê~o homeopntico nos doentes. Porque, como O m05- clínica tem cemonstrado, sobretudo nas moléstias, que um certo
trarr.~s alh\'res, é a HAHNEMANN que pertence ainda a gló- numero de medicamento s dá l1'l2is resultados satisfatórios do
ri " de ter instituido O precicso conhecirn~nto da ação patog"né- q ue outros quaisquer; o d:lagnóstko da moléstia :ircunscreve as-
tira dos :rc~(Fcmento~. fundanc.o e cr,nstiruindo a ~iatéria Mé- si m o númao de remédios entre o.:; quais escolheremos aquêle
dica Homeopática. Portanto é a HAHNEMANN e a mais que convenha ao ca so individual. E isto é devido, sobretudo nas
molésti as epidêmicas, em que a moléstia, provocada em todos
os casos pelas mesmas circunstâncias casuais que se generali-
( 1) Me!hor seria dizer íarmacodinâmicos.
(2) Idon . zam, perde um JXluco o caráter individual para assumir uma.
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fei ção geral e comWl1 , em que os traços indiyicuais se attlluam ( um , Eu.pa~orium perf., GloJ/ oi1l1f-1J1., Crotalllls, etc . ; se se trata
~I.b a i:: ten:-õidade predominante dos traços gerais. de pr1eumcnitt, entre B rYOJtia., Phosfrhorll'S, Ferrou:",. phoJphor;cu»J.,
Elltão o prático , em vez de percorrer tooa a M{1 léria· l'vlé- ChelidOl"ium, T o.r/anls cH/rt;eus, etc., se achará a maior parte
dicd para e~colher o l\l~dicaJ1lento que convém a0 caso <Iue tem das vézes o Ole(!icamellto adequado; se se trata de diabete. en-
diante de ::.i, lerá a sua tarefa circunscrita apenas a um grupo tre Arscmicu1l1., UrauiuHl, Phospltnri oeid'/NH-, Syzyqiu11f., etc.,
cie re\l1é<t:n:>. f ê;:,:-;e grupc- de rellléclios que, pan c;H\a llHrléstia, se encontrará o rem édio próprio. E a..ssim por diante. Isso evita
indicamos na Icn.:eira p3rte de::.te li v ro. 4ue o prático se veja ohrigad o a perc.orrer de memória tôda a
Não ê ~ô . É preciso levar ainda em couta a (C).II.i liluiçJIt] Matéria Médica para achar o medicamento conveniente.
11f t?dica. rf'iJl i1J1lr, que rlá lima fo-rma comum a tóda :-: a ~ Illolés- As eG-uoSos f'rediJpn ll c".trs ou nen ... iO!f~iJ são também imp:Jr-
tilS, 111 )Tll' ~ll1a r poca do an o e n3 mE sma locali dane, e que innui lantes de conhecer. Reconhecer a ssi lll a afrcçiio diatés;c(I- do
::;nhre I) proprjl) tratamento, o que fa z cem que um rfllléd 'o 110- doente, psnrictl , siról;ca. ou rsrrnf/l/nso , facil ita a escolha do re-
l11e(lp;lti( H, ql1e deu Oluito h':Hll resulta<10 numa épo: a não o dê Illéd iç,. que, além de con vir à mnlr:rlilt Muni, deve convir tam-
em o utra . hém ao vício constitucio nal que ri. entre tém. SlI lfJhur, LycofJo-
Ma !'. cUllh~c;da a moléstia, é pretiso então il/cti1·iduafi.:a:f. di u.m. NafTu·»t- mt!.triatic ltnt, CrOJphitcs, Sefri/I, S il icca., etc. , sfDo
Indl .... idualizar um llléCl:calllenlo homeopático é e~colher remédios antipsóricas ou c. nliarfrílicos; Th/4 ya e Nifri aódun1
aquele cllj ~ 5 eL.::í tos pltogenético.s mais se as"em elham ao c>Oll- :.ão medicame nt os OUlí·s;cÓ1irosl· Ctllc(fT(!{l1 car bonica, S i/icrtl,
junto das parl inl ltlridadcs e caracl{'lrístiCtls que apresenta o doe n- Sulphur são remédios a,~tieS'C"ofu.lnsos, e M erC'tcrius é um an·
te. seja quand o à fo rma clinica da moléstia, seja qU3.nto às li-sifilítico. Que d ificuldade não en co11 traria o prático em tra-
nuança~ patol óg~cas individuais. tar uma moléstil sifilít ica, se êle não pudesse ligá-la à afecção-
A individualização as~i11l CDmpreendida abrange não 50- si(i lis. O diagnóstico, porém, o gl1ia a uma classe de medica-
mel1t~ o (h:;g nóstico da espécie mórbida ou moléstia, ma s tam- mentos, em que êle, de outro modo .não pensaria .. Do mesmo
bém sua forma clínica , suas v;] riedad es, fl S inOuências epidêmi - modo , escolhendo entre Nf4X vomica e Pulsotílla em um caso
cas, o períodc· da evcluç,ão mórhida e a ic!:iossincrasia do doe nte, de dispepsia, O .sexo, o temperamento, a di s posição CO paciente
que se re\'cla por sintomas espf't'iais, rluanças sintomáticas, al gu- e os alimentos que mais lhe rle sagradam entra m bem na escolha
nlas véz : s \;1 0 ~ in ~ ulares e q ue são mais próprias do individuo de um dêles. R eceitando para dores reum áticas, pensa-se em
doente d:. flue d1 própria mol êstia . f .stes si ntomas es peciais , es- Acnnitum ou Brynu1a. se a causa ocasional foi o frio sêco, e em
sas ml~ ! ' \:IS C racl e rí ~ tic3S, que não faz.em pa rte da s desc r:ções Rim.. ou Dulc_om 5e fô r a "midade. Se o es tad<> mó rbíd o foi
c; muns das mc·It:51;as ma s qu e dão rea lm ! utt:: ao caso · IllÓrlJ:do ocasionado por uma crise de cóle ra, escolheremos ChaiJ"ncm.illa.;
a sua hce, u seu cunho in(!iv idual , têm realmente sua impoTlall - St o foi por SU$to, AronirUffl l ou Op iumJ; se devido a um trou·
cia pJr3 o prátieo hom eo pático, ctU l ncJ o dive rsos medicamentos l11atismo, Arni,·a, mesmo longo tempo após o acicJente; e pode-
correspor,df'1ll ao c..; njunto sintolllút :CO da moléstia. ria mos assim multiplicar ex ten samente os exemplus, que, ue res-
O d in[jllósl;c o' da moléslia te .1l1 sua importância porque fa · te , Os leitores encontrarão nas outras partes déste livro. Por
('dita a cscc lha do rr,,_Mio ind'ividu-af, c ircunscrevendo o ilúmero qllC isto? É que a semelhan~a com os efeitos patogenéticos de
de medicamentos a conlp1Tar co m o I.: ~! SU mÔrbi.do. A~.:iim, ~c llfll Iltedicamento indica que êste último atuou com ema causa
diagno5ticarmos um caSO de griPe, já sauemos que prO'ilàVt'l1n f "~ p r edis ponel1te, tor.nanuo o organismo mais suscetível à diarréia
le o seu medicamento se acha entre G els t'~M4u"n, B aptisia, ArsoJi· ca ta rraJ, não JXlrque ela seja um purgativo, mas porque 09 pa-
-72- -73-
cientes sob a sua influência se tornam mais suscetíveis de ter ca; PuIS!>Iilla, dócil, triste e chorosa; Platina, altiva, orgulhosa,
diarréia causadJ pelo frio úmido do que o são sem ela, e assim , egoísta; Sepia, má, fria e indiferente, etc. O mesmo se deve di -
dando-se a Duk~nlara, nesse caso, ela age mais profundamente zer do esf.adc menl1l e ,noral do paciente que deve entrar na
e não só cura a diarréia. mas torna o pacie?lte menOS sn9Cetivel compa ração e, portanto, na escolha do medicamento; a angús~
~ rein cidência . tia mental, a agitação e o medo da morte indicam Aco-nibwm ; a
Mas não é tudo . ~a com parJção entre os sintomas do d~n~ melanc olia. com tendê:1cia ao suicídio, Aurum/ o grande exagé.
te e os medicamentes, para acertar ' a .!lia Mcolha, é preciso ro, Cam1..abi.s iHdica.; a impertinência, Ch'!momilb:l OU Cinna, as
ainda levar em conta :). n.atur930 da.qv-l'/~.{ - se a moléstia é fe- contrJdiçõeo, IgMtia, a gTande loquacidade, Lachesis ou Stra_-
bril ou inflamatória, é necessánn que o remédio seja capaz de tti um, o desêspero e desânimo, Natru.m.ttflUr., a te;"mos.ia, Plu.m-
produzÍr febre c u inllamação ; a sitnilaridade das sedes, 'em qUf' bU/II, os lamentos chorosos, PulsatiUa·. a suscetibilidade, Stap-hi-
se passa m os fenõm~nos mórbidos e os efeitos patogenéticos dos sa.grw., etc., sã.o outros tac\Os exemplos do estado mental e mo-
remédio5, o que se recon hece às vêzes pelos sintomas ou por rai, que se deve levar em conta na escolha <fo remédio. Diga-se
analog ias de tec idos; :l. espécie de ação mórbida ou qUiJJ.iddd·~ ainda O mesmo das condições de 'agravação e melhore) apresen-
dos sintomos, p~,is se a mcléslia prbe nte, uma úlcera, por exem· tadas pelos sofrimentos do doente. Assim, em uma. pleurodinia.
pio, é devida .à escrúfula,- requ ~ r S;/ieeo ou CalCarem earbotiiclJ ; por exemplo, se a dor do peito alivia por deitar-se o paciente
se devi~a à sifiEs, K a/i bichraltlicum. ou Aurum mun'Jtieum e se do lado são, ·Nux vantica é indicada; pelo contrário, Bryl)n i:z
à inf1;!:nação gClo~a requer ântes Co lchicum do que Bryonia ou deve s!r preferida, se o alívio se produz, qU:lndo o doente se
Pulsalilla, que co nviriam melhor à artrite r~umát:ca ou do que deita do lado doloroso. Enquanto as de res reumáticas de Bry01lu,
Ca./carea carb. ~ que se adapt'l mais à artrite tuberculo~a; o ca,. agravam-se pelo movimento, as de khus agravam·se, pelo con.
rá/er das dc-res e outras se nsações presentes, pois a dor ardente trário, pelo repouso e são tefTlporàriamente a~jviad3s pelo mov i-
requ ?r ArSellicl/1I1, a dor p:cnle Apú, a dor calambróide Magnc;- me,nto ; se as dores, por Outro lado, são aliviadas pela água fria,
sia phaspltorica, etc.; enfim, a concomitância de sintomas, isto é, Lcdum e A pis são os remédios. O aumento das dores de cabe.;.
a prese nça no dcente &. sintomas ou síndromes eaincidenles, de B elladona per deitar-se e o dls de S pigelu. por levantar-se; a
que devem exi.stir também na patogenesía do me<t=camento, pois agravação de Lochesis é:epo's do Sono e a melhora de Nu% vo-
um câ ncer dl. face ocompanhado de um eczema úmido atrás da "'1(a depeis de dormir, alivio dado pelo !,rio às dores de Coflro,
orelh l pode requ : rer GrapJâ/es em vez de Hydrastis ou Lobelia, e pelo calor às d e Arsenicum e Si/icea, e pelo ar livre às de
ou uma nevralgia facial acompanhada de náuseas e vômitos, Pulsatilla, etc., são outros tantos exemplos dêstes' elemelltos da
rpeca. comparação hcmeepática. O lado do corpo afetado tem às vêzes
Rá mais. A constituição e o teutper'1mento, di ssemos aci· uma certa importância na det~rmjn"açâo do remédio homecpáti-
ma, e bem ass:m o sexo, devem ser tomados· em con~ideração co. Constata-se então que um lado só do corpo é ataCJdo ou
na escolha do medicamento. Causticum convém melhor aos me· que o mal começou de um lado e passou para cutro. Uma .ne-
ninos, e Pulsatilla ou Scpia, às meninas; quanto à idade, Aao- vralgia supraorbitária do lado di"reito indicaria Chefid~nium; do
niJum é o remédio dcs jovens e Lycopodium dos velhos; quan· lado esquerdo, Kali llichrG1t11c.u m; Violo odorata. cura o reuma-
to à constitu ição, Pu/salilla convém m3is às mulheres claras e tismo do punho' direito; Spigelia convém às nevraJgias e enxa-
louras; Sepla, às morenas de cab elos prêtos; quanto ao tempera- quecas do lado esquerdo; Apis conviria melhor à s moléstias de.
mento: Bryonia é irascível, colérica, nervosa, como Nus 1Jo,.,u... Ovário direito; LacMsis conviria mais aos males que começam
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:l esquer.cla (' paSialll para a direita, e L yc opodium aos que eG- peculiaridades espec'alS de cada caso in6vidual, o prático ho-
meçam à d ireita e passam para a esque rda. Os eXt'mpl(1~ po - meopata terá , eS<:.olhido O medicamento cujos efeitos patogênico:,
deri am multiplicar-se e os leitores (1,5 Cllcontrarão na segu nda mais se assemelham ao conj unto dos sintomas apresentados pe_
parte deste livro. lo seu doente, e terá ass im achado o remédio mais homeopático
Af; horas do dia ou da noite em que os si·ntomas do doell te ao caso dado.
sob revêm o u. se ag ra vam , cons tituem também indicaçõ,: s pa ra Para facilitar-lhe esta árdua tarefa, possui a literatura ho-
a individua;izaçã D do re.mé·d.ia. As exacerb:a:ções de Nux vomicQ meopática os seus Reper·tório, (I) .
p~las 2 011 3 hon s da ma nhã, as ele ArUHicl/HI â noite, especial- O Repertório homeopático é ina'icc, no qual podem se r
mf'nte deiXIis de meia-noite, as de P/f/salilta à tarde, as de Lyco- achados todos os remédios c..apazes de produzir em seus efeito:i
f"o dilOH elas -1 às 8 da noite, as de Na/rum, muro das 10 para patogenéticos um conjunto de si ntc.mas ou um sintoma particu-
" 1 I da manhã, as de S"lphur e RI"" pela madrugada, etc., lar qualquer dado. De modo que aquêle que procura o medica-
são exC'mplos dist o. A par das ag ra\~ações horárias, poderíamos. mento para um certo ca'so, não conhecen do rem édi o algum simi-
COICC<:I T a periodicidade r!()$ acessos e a Sua dura.ção. Assim h á la r correspondente, pode achá-lo, consultand:o o Reppytório, o
sintomas que só apa recem à mesma hora do dia (Cedro",), cada qual lhe indicará os remédios que são capazes de produzir os
2 dias, (CQ lwreo CQ r!>o"icc>, Ch,,,,,,,,,,i/"" ) , cada 3 ou 4 djas, sintomas que o seu caso apresenta (2) .
( Allrll.'·" ) , cada 12 di as , (KQli "h.), cada 14 dias (Arsenicum, Há diversas espécies de repertório s homeopáticos e a cons-
Lachesis), etc,; há sintomas que sobre vê m e d:esaparece m brus- trução de qualquer dêles é lima das mais árdua s tarefas que
ca mente e desaparec em lentamente (Platina e StanJIID1n), etc. pes.1 nos ombros do e sc ritor homeopático.
Enfim, a tõdas estas peculiaridades individu3is há ainda De um modo geral, dlUas são as espécies de repertórios _
a acrescentar as ca,ra cleristica's ou key-n otes, a que já nos re- o R rprrló rio Clínico e o RepC'Ttário Sill t01JWl1'co.
ferimos em outro lugar e cuja presença nos leva logo à e~colha Como O diagllóstico da mo~éstia, isto é, o nOme da espécie
do remédio, nnr1t1s vêzes m esmo quantio os outros ele-mentos da mórbida serve, como vimos, pua limitar o grupo de remédios
conr,pa,rlJl(ão ttão ex;stem, Muitos práticos homeopatas mesmo homeopáticos, cuja eficácia , em Sc;:u tratamento, a experiência
guiam-se qua se exclusivament e por estas nolas de eleveI e, as- clínica tem sancionado, e assim facilitar a escolha do med ica-
<!TI que as reconhecem nas doe ntes, d ispensam o re sto do exame mento, assim também O Repert'ório CIrrrrico H omeopátt'co serve
e receitam por ela s, Exemplo: s lWTes frios ,k'J )f'a nte c<nn gra1fde J.H ra da'r de pronto ao práti co êsse grupo de remédio s, especifi-
prostração, enl qu a lquer moléstia, dê -se VeTa /rum alhu.", ; peque- canuo mais ou menos detalhadamente, seg undo o autor, a que
"as ferid as sallV'(WL lll'lIIJ/ dcz,lltem en /e PhOSpItOTUS; gratrde CC'ú- casos i;ld ividlltlú cada um dêles convém, A terceira parte dê:;te
liv ro, qll e l: llom ;namos CHia H01HCOPátt"co de Terapi~ttica Clí-
l
lenta da mistura ele Nu;.- 1101nicQo, SuJphur e China, etc., que ci- lo: ql1e :t alternação dos mec1icanlt'lltos homeopáticos não afir o
tam os até na terceira plrte dêste livro. E não duvidamos que se IIIJ a rr:gra leórica gera l de só receil<1r qm mediramento de cada
possa, pela patogenesia total, indicar essas misturas, Oll qu '!, ne~ vez; da co rresponde :t algu mas necessidades ela prútica diár ia. ,
las, a ação de um medicamento seja reforçada ou 'C ompletada ti'. psiculogia clínica, se assim nOs podemos exp rimir, qu e so-
pela dos outros, e as tc·rne assim mais eficazes em certos daSO s mo", ({lr(;ados a 'levar em conta. Há casas mórbidos, a cujo COI1-
do que escolhendo de um nlOÓ> ' inceno um remédio simples. jUlIlU si nt OIl1{,tiro não co rre sponde às vêzes O (Juadro patogené~
Mas co mpreende-se que, pa-ra utilizar tal processo, é preciso um tiro mesmo, como nos casos de com-plicQ{ôru, seja porque o prá-
profundo estudo das patogenesias parciais combinadas ; o que só tico, ao receitar, não encontre de pronto, llJ Slla memória, um
pode ser feito com \'aga r pc,r :um médico muito persp~caz e cri- único medicamento qll e co rrespo nd a a todos os sintomas que êle
terioso, como é evidentemente o OR. HUMPHREY. E, n os- observou nO seu doente (aqui a insuficiência não é do métcdo.
sas condições, O método perde o seu valor para a prática ordi- mas de quem o aplica); seja ainda porque o conh ecimento da
núria das jndicações de urgência da clínica diária e só se torna marcha do processo mórbido permita ao méd ico prever suficien-
útil para constirllir renrid1'os comple,;os de indicações rixas. Es- te'menle a evolução dos sintomas sob a influência de um reme-
tender, pois, semelhante métcdo à prát ica diária e cOmum da H o- dio simples, de modo a administrar um segundo, logo depois do
meopatia seria inutilizar a simplicicade da nOSSa terapêutica e primeiro, sem nôvo exame pessoal, e assim em seguida; seja
lallçar-nos-ia 1.,l ma vez mais, a tod o o propósito, na confu5a po· enfim, porque, tendo a experiência clínica e nsi nado os bons r e-
Jifarmácia nos alopatas, de que tão felizmente esc..1pamos, Ç.ult:l cios que se colhem na mesmo caso de dois remédios sim-
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pIes diferentes, queira o prático apro vei tá-los conjuntamente, de lar efeitos no organismo, COnsoante a capacidade de reação dês-
medo a reforçar a ação de um pelo do outro. :h esta última ra - te. Ora, nas mdést ias crônicas10 u de longo curso, a capacidade
zão que nOS guia a ma:or part e das vêzes nas alternaçõ'e s que de reação da vital idac,e é sempre maior do que nas moléstias
aconselhamos na terceira parte dêste livro; assim, quando man- agudas , em que a desordem vital é mais violenta . P ortanto, nes-
damos alternar, na difteria, MeTC1(rius cyanatus com TarJrllula tas últimas, devem as doses ser mais repetidas do que nas pri-
cvbensú, é porque qualquer dêstes dois medicamentos, nos ca- meiras. Esta cOllclusão teóric a é COnfirmada pela experiência
sos sérios dessa moléstia, tem prcvado ser de grande d:các:a c1inica: !~ ;t S moléstias agudas, em que a violência da de sorc!'em
e, alternando-os, livramos o leitor e o prát .' co do trab31ho de vital po.çje acarretar, a breve prazo, a morte, as doses devem ser
manusea r as filigranas da matéria médica, onde êle poder'a, en repet idas' freqüentemente, desde ca<la 5 minutos até cada 2 ho-
tretanto, kbr;gar C.iferenças que o levariam ao emprê 6 0 i.~ olado ras ; lias molés tias subagudas, cada 3 ou 4 horas; en[im, nas
de cada um dóles, ' moléstias crônicas, basta m uma c·u duas doses por dia e m esmo
Esta prática, todavia, de .alternar medicamentos, deve ser um dia sim outro não, devendo-se fazer cada mês uma pausa
nas mãos do hOryteopata mais rãra do que freqüente - ela ccns· de 6 dias, em que não se tomará remédio algum. Em todo e
titui a exceção (como nCS casos de comPlicações). antes do qu~ qua lquer caso, entretanto, dtv e-se,. como se compreende fàcil-
• regra, pa·ra quem estuda bem a .Matéria Médica H omeopá tu:O mente, observar um princípio - sem·pre qUE' se notarem. melho-
l~ sabe reconh ~cer a fisidno1Hlia geral e as carocterísfica..r dr,s s: us ras nO estado do do-enote~ dcv l"'m-se espaçar mais as doses e, des-
lned..icamentos. de qu e elos se aceu Ju.em, suspendê-las, não voltando a n ovt;J1t1'en-
Além de ser dado de um modo isolado ou simples, o remé- te da-r o remédio, a I!ào Ser que as melhoras se tornE'ml eslaclarrá-
:Iio homecpático deve ser dado mais ou menos espaçadamente) ntl.;. E ntão novas ~oses do medicamento po<lerão despertar nova
el\nsoante os ensinamentos da experiêoc.a clinica. reação da fôrça v ilal, que fará progredir a melhora do paciente;
O fim do reméd 'o é <!espertar 11m. reação da vitalidade ou se esta não progredir, porém, é que ou tro remédio c.eve ser in-
dic(tdo.
fôrça vital que, opondo-se à ação do medicamento, se oponha
talnbém à desc rdem dinâmica da moléstia, que lhe é simILar; Nr as o n: m~dio home<Jpat ico, além de ser dado de modo
portanto, acumular nO organism o dos~s exageraras do r!médiO simples e raro ou t:sp-oçodo~ deve ainda ser pôslo em contato
pc,le arrisclT a sobrepassar os efeitos terapêuticos e agravar o e3- COm todo O orgam·smo, em cujo interior deve penetrar. I sto se
taco mórbido. Nenhum prático ignora que, às vêzes, moléstias infere da própria natureza da moléstia e mesmo apenas da 1ei
·nellráveis, como a tísica no terceiro período, vindo procurar dos s~ me lhantes : sendo escolhido por similaríd1de COm a totali-
na .Homec-p:Hia o seu úhimo recurso de salvação vêe m subitam::n- dade dos sl:nJomas e destin a ndo-se a agir sô bre a fôrça vital al-
te t: sua mucha acelenda pelo tratamento homec-pát:co pouco terad a, que está em todo o organismo, pois é uma propri edade
:aut ~loso. No caso, por exemplo, da tísica pulmonar, Sulphur é inerente a êle, o rem~dio deve penetrar no corpo, a fim de pooer
um m(dicamento perigoso, que SÓ deve ser daçlo em alta dina- exercer a sua ação din âmica. Pouco importa a sua via de pe_
mização e em doses mu :to espaçadas. De uma criança tubelc~~ ne tração; O que se requer é que éle penetre no sistema orgânico.
losa, após uma pneumon:a mal tratada e que se mantinha h3.via O medo de introdução dos nossos rem édios no organismo é
mese ... no m~smo estado, v;mos a morte sobrevir em 24 h oras eO~ parativamente uma questão pouco importante; ela pode ser
sob CUlS ou três doses de L ycopodium 30,', Serve isto para mos-
d etuada pela simples olfação, como algumas vêzes fêz o próprio
trar que a administração do remédio homeopático deve acumu-
HAHNEMANN em sua prática, ou por injeção hipodérrtÚca
li:! -83-
como outra vez fêz KAFKA e hoje o fazem, em certas c;rcuu::.~ side ração - o tratamento tápico não é senão um acessório, um
auxiliar do tr atamento constitucion'aL
tâncias, alguns Lllé(~i cos homeopatas; enfim êle pode tu tug<l r
E~lfim, pua agir no interior do corPJ o medica ment o dev I'
por absorçãc da super~icie cutânea ou ela l\lelOblana I1H1COSa re-
se r dinamizado. Isto é uma conseqüência lógica da natureza- <la
tal ou do grosso intestino. E se assim não fósse. torllar-se-ia im-
possivel tratar homeq)àti c..: alllente u11\ doente dado que éle nãO'' nloléstia.
plldess ~ , por ql1o.lqller cirCullstânci-a, inge rir o mediC Cl meutLl p: b Pois que esta não é senão um desarranjo da vitalidade ge-
rai ou fór~ vital, manifestando-se por desordens funcionais, se~
htlCa. Apenas (\ que a nos~ e x periência tem demoll s trado é <llW
guida secundàr;am~nte das lesões anatômicas , claro está que o
:t introc!uçáC:' dos n ossOs nledic~\I11e\lt(;'S pela lJÔC3 é :t mais COI\-
medicamento, para curar a mc·léstra, deve agir sóbre essa mes-
veniente e a mai s c=rta, sú de vt.·Il(~O st:r ab:IIHlonmla qu:tud.u S ( '
ma vitalidade ou fôrça vital. A sua espécie de ação é então di-
torn a ahso!uW.1I1'::llte impossível. Ela COllstitu; 0 11():-.:-O I11l'tJl t\n
hahitl1a\ de ;•.dlllinistrnr os medicam::l1tlls hOIl1e()1'>iltico..;,; tiS ou- Il.âm;ea e não física ou qU·lOlica. O medicamento age por dina-
mismo e nao per sua m,as-sa: ação catalítica ou diastásica! (1).
trns processos são exccpcionai:-;. ·
Isto é tão verdadeiro no corpo são como no corpo doente;
Nestas coudições, parece, à primeira vist-a, que :1S aPlira- apen:ls em um e outro os seus efeitos são con trári os: no co rpo
çtirs r.'\· l rrlwlSde r r médios a Illolé:-itias locais <le vem !o(' r COllck- são o medicamento produz efeitos patogenéticos; no doente,
nadas em H omeopatia . Entretanto, assim não é. O que a HOIlll'O · efeitos curativ os. P or quê? Não O sabemos, como não o;;abemas
patia condena são <lS apl icaçües lucai s isol:"las, sem HH:<! ;l;aç;lL' o porquê de qualquer ·Iei natural. Por que um corpo atirado
interna, que pa(lem levar a 1"IIelá:i/asrs perigosas. Q uan tas 0'0- ao ar cai para a superfície da Terra? Ignoramo-lo; sabemos
Jé s-tias cIO cé rehro, dn·s olhos e <los ouvidos têm re sultado ua su· apenas com\] ê[e cai - percorrendo espaços que são prOJX>rcio-
pressão f0rçada de erupções ela. caheça! e qu.1ntas cri;lIlças t;·m nais ao quadrado dos tempos gastos·' em percor rê-los - eis aí
sido salvas pela Homeopatia, tratanc\o-as com rem éd ios inttr :lo ... ! tudo.
Quando, port:Ill, às aplicações locais se ajunta um trata · Mas, p: ra proC:uzir os seus efeitos curativos, é necessário
menta interno conveniente nenhuma ohjeção há a fazer. Porque que o medicamento não seja administrado nas doses em que êle
o que se requer, em Homeopatia, é que se comhata a }olaJidad...' produziu seus efeitos patogenéticos, do contrário provocaria
dos sintumas Q'f!r C:;CHlados pelo p:,ciente, e, neste caso, obedece-se estes efeitos e agravaria aquêles, que lhe são se melhantes.
perfeitamente à regra fundamental: se o remédio externO age Eis aí porque HAHNEMANN, logo no comêço de sua
sôbre a principal lesão da moléstia o remédio interno comba- ca rreira, em que empregava as doses usuais, foi obrigado a ni-
te tõdas as deso rdeJls vi tais que a acompJnham . Então, desde os minuir estas. Para isso, instituiu êle então os atuais procesSos
simples acidentes traumáticos até as inflamações locais e sua.:. que a H omeopltia emprega para preparar 00;; sellS medicamen-
erupções cutâneas e úlceras, a aplicação exte rn:l de remédios lOS - o da s diluições líquidas feitas por suellssões e o clas tritll-
homeopá ti cos é perfeilamente justificada. rações sécas sucess ivas. M as ao mesmo tempo que foi atenuan-
do OS seus medicamentos para evitar as agravações de que faJa-
Isto não quer dizer, entretanto, que se vá até O ponto de mos, foi HAHNEMANN observando que , na maioria dêles, a
usar o tratam ento tópico como su perior ao tratamento interno
ou constitucional , nessas moléstias, colocando êste último em . (t) Sóbre a. ação dos medica.mentos homeopáticos, existem várias
posição sec undária e usa.ndo o primeiro indiscriminadamente. h~P?teses explicativas. O Que ~ certo, é que agem. Como e por quP Dia
ACI contrário, o que o verdadeiro . homeopata deve ter em çoll- vira em que i.eremos explicação segura.
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energia curativa se to~nava mlioT, depois que era dissociado pe-
que dão melhores e mais pront<'S resultados. ~ o resultado de
]05 processos usados. Era como que uma fôrça nova que se des- uma cbservação prática, que deríva, entretanto, naturalmente da
prendia co âmago da substância, div idida e subdividida, dis.so- concepção que fazemo! da natureza da moléstia _ é c..inâm:ca.
ciada, como se diz hoje, pelo método empregado. A êste método em sua origem , dinâmica deve ser a ação do medicamento des-
deu êle, então, o nome de düt'1miza-ção, o metado t'lllpregado pa- tinado a cuTá~la .
ra pôr em liberdade 11.0 T'riculo a em~rgia (lI,ra/jva . .:ontida, até É o conjunto dêsses procesSO! farmacêuticos que constitui
então, no inte-rior da massa do medicamento. Que IHt-ergia é es.sa • Farmacl1!ogía Hrmr.eopálica, isto é, a arte de preparar os me-
que se difunde .na ma~a do \'eiculo, em que o medicamento e dicamentos para ll.5O homeopático, Doi, >fio em geral &.sóS pro.
sacudido . ou Iriturado. e nO qual não se encontram mais vestí- ce5 5 ~.
gios físicos e quimicos dêle? (1). Obtidas as 5ubsta;,cia5 naturais, seja por processos qu~mi
Ignoramo-Jo. c(·mo ignoramos a natUreza ria qra'lJf.O'adr qur cos, seja por maccraçâ6 no álcool ou expressão (cujo produto
"lrai os ('o rpo~ para a superfície d.a Terra. Sabernns que a gra- se mistvra com álcool), constituinao as substâncias puras um ce
vidade existe, po·rque os corpos caem ~ sahemos que a energia hdo e as tinturas-mães de CUtTO Jado, procede-se à sua dinami~
curntiva existe nos mecicamenlos hometJpáticos, porque ,êtes zaçá!) por 7}ia lfquid'.J. ou por via ,~ó{ida.
cumm - eis tudo.
Proe :;,dendo por via' líquida, mistura-se uma parte de pre-
Mas, chega-se por aí a unia conclusão - é .que essa ener- paração primitiva com 9 (é a escala decimal) ou 99 (é a escah
gia, essa fôrça oculta no âmago da substância, que age sôbre centes,imal) de álcool e, colocac!a a d:lu :ção em um fra~co. saco-
a vitalidade e a desarranja no corpo são, cura nO doente. Como de-se êste um certo nllmero de vêzes, fazendo bat er o 5t:U fun-
então acontece que doses maciças de medicamentos possam pro- tio sôbre um corpo resistente - é prOcesso da sucussão .. tem.
duzir efeitos patogenéticos e, em certos cas6s, curar estados se, assim, a 1.* dinamização e, rnisturando-a com 9 ou 99 par-
mórbidos naturais semdhantes? Sem falar já na ação física ou tes de álcool, procede-se do mesm.o modo e tem-~e a 2. dinami-
química de tais doses, que poeem indiretamente, por seus efei- za ção; e assim sucessivamente até a 30.*, 200.- d:m.mização,
tos locais, provocar O desarranjo geral da fõrça vital, basta di- ele. (1). Se o número da dinamização pertence à escala decimal,
zer que a hidratação, p~los Iíquide·s orgânicos, é sufic;ente mui- fa z-s e accmpanhar de um X e eScreve-se assim: Acouitum 3."x. Se
tas vêzes para dissociar e, portlnto, dinamizar a substância, a escala é a ceJlfesúnal, então não é necessário ad'cicnar sinal al-
pondo em liberdade a sua energia patogenética e curativa. gum ao núm::ro da dinamização e, por exemplo, Acanitum J.-
Podemos assim curar uma moléstia, em certos casos, com dinamização centesimal. Alguns, entretanto, fazem preceder Cu
fortes doses de med;camentos que não foram previamente dina- s~guir o Aúmer o da dinamização centesimal da letra C e da d~
mizados. Isto é a exceção. Ordínàriamente, são os medicamen- c I ma 1, a letra D.
tos dinamizados pelos processos farmac êuticos homeopáticos, os Procedendo-se por '[!1'a sólida OU sêca, mistura-se urna p:!.rt!
Ca preparação primiti vl COm 9 ou 99, consoante a escala, p lrt::s
(1) Acoll"elhamu~ a leitura tia ex.celente monografia: "La Rc- de. açúcar de leite, e, colocando o tcdo em um gral de porcelana,
cherche Scientifi(IUe Appliquée a L'Homl'opathie en France" de autoria tritura_se por um certo espaço fixo de tempo _ é O prOCes~o da
da Dra. Lise Wl1nnser, grande farmaçó'o~a francesa .
As t{'..,es do Prcf. DT . Lidnio Cardoso e Prof. Dr. General DUQue
(l) Vejam o brilhante artigo de D. Helena Minin, sõbre preparo
E strada, b:t ~c and o- se em mecânica racional, procuram dar uma ultC'rpre-
tação sõbre o modo de agir dos med:c.a.me.otos bomeopáticos..
:1: altas dinamizações aparecido no número de julho de 1939, da Revista
ASSOCiação Pa1Jlista de Homeopatia.
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tillllM ou table~s (que se fazem umedecendo o açúcar c., leite
trituração, e tem-se assim a 1." dinamização; em seguida pro-
com a dinamização liquida e moldando-o em formas adequadas).
cede-se, como pela via líquida, usando-se sempre o açúcar de
As triturações só pode m se r obtidas em forma de · pó ou
le ite, em vez de álcool. Reconheceu, entretanto, a experiência
de p{}slilhas. Em lugar' dos glóbulos, usam-se ainda, nos Esta-
que as suhstâncias insolúveis, como os metais trittlrados até a 3.-
dos Unidos, os diuos, meias esferas feitas de açúcar de cana,
dinamização centesimal, tornam-se daí em diante solúveis e a
sua energia curativa posta suficientemente em liberdade, pode que se embebem nas .dinamizações liquidas e se secam em se-
continuar a ser desenvolvida pelo processo da via líqu:da e sen- guida.
do da 3.' trituração centesimal, pode-se fazer a 4.' dinamização Qual dessa:; di1lamizações se deve usar em um . caso dada?
liqu.ida e dai em diante proceder por via liquida. O mesmo s'nal Em reg ra , é a experiencia' clínica que o determina; mas, de
X acompanha o número da dinamização por trituração. como um modo geral, pode-se di ze r que tanto mais aguda é a molés-
no caso elas diluições, quando elas pertencem à l!scola drtiHfnl. tia. tanto mais baixa pode ser a dinamização escolhida; tanta
Claro e~á que cada um désses procesSO!', 110 que diz res- nlJiS crônica a moléstia mais alta deverá ser a dinamização. E
peito às preparações originais, sobretudo tinturas-mães, têm as- is to porque, em regra geral, a energia terapêutica dos medica-
pectos particulares, que não podem aqui ser descritos. Esta ta- mentos, que 'combate as primeiras, é a que mais fàcilmente se
refa pertence à Farmacol"9 ia (1). desprende pelo processo da dinamização ( tal é, po r exemplo,
Mas uma outra obra existe, ainda na literatura hom eo pá- Aconitwn, ou ainéa Baplisia, Gelsemiwm ou BeiladawJ. nas mo-
tica, destiJada a guiar o farmacêuti co homeopata - é a FG'Ymr»- léstias febris agudas) ; ao passo que a: energia terapêutica, que
copéÚJ Homeopática, na qual se descreve de per si cada m<di- combate as moléstias crônicas, precisa de um mais longo pro-
camento, em sua forma original, mineral, vegetal ou animal, e cesso de dissociaçõx> do medicamento, para se desprender ( tais
se ensina o modo de prepará-lo de acôrdo com as regras gerais são pe r exemplo, Nux vomica e Gelsemi.u.m nas ajuções t1t'T'(IO-
da Farmacologia. Em geral, quase tôóas as Farmacopéias Ho- sas, e em geral os metais e subsmncias inertes em natureza CC1TlO
meopáticas trazer" em forma de Introdução, um resumO dos Silicro .e Lycopod.ium). .
princípios Ca Farmacologia, o que muito facilita a tarefa do Tal é, de um modo geral, como ·se administra o meci ica -
farmacêutico. A farmacopéia que conhecemos é a !1.lII:c,;can Ho- mente homeopático - si,nplesme-nte, espaçada,ffl(Nlte, constitucio-
meopathic Pharmacapeia., publicada em inglês pelos Srs. Boe- nalmente e dinatll4zado ou, pelo menos, em· doses dimillutas.
rike & Táffe1, dos Estados Unidos. Outra existe, traduzida em Não podemos deixar de citar os trabalhos de Mil, . Wurm -
português, é a Farnwcofléia Homeopática. Poliglota., do Dr. W. ser, Berné, Boiron, Gillef que na França não têm tido descan-
SCHW ABE, de Leipzig (2). so. Trabalhos êsses destinados a mostrar ao mundo ci en tífico as
As dinamizações liquidas podem ser adquiridos nas farmá- bases serias e honestas da medicina homeo pática .
cias homeopáticas, seja em sua forma primitiva (liquida) , seja Para finalizar esta parte do nosso livro, mais algumas COn-
sob a forma de gl61n</os (que se embebem fia dinamização li- siderações.
quida, sl'Cando-os em seguida), 'Seja ainda sob a forma de pas- O prático homeopata , além de receitar os seus med icamen-
{os, deve cuidar da. h1giene de seus doentes e prescrev er-lhes o
reg ime mais adequado, consoa nte os ensinamentos da experiên-
(1) Vêde o Guio de Farmácia H01n4oPdli.co, do autor. cia geral. .2le deve aproveitar tõdas as fôrças naturais a bem do
(2) A Fannacopéia do Dt. W . Schwabc ~ a. mais usada no mundo seu doente - o calor, o frio, a água, a luz, o ar, o clima, o exer-
homeopático, na atualidade.
-88- - 89-
CICIO e O repouso, a alimentação Ou a 'dieta:, enfim a remoç~o de ção cirúrgica. O ideal será então que a operr>çoo seja efetuada
tõdas as causas p.lpávei. qu~ possam obsu r a cura do stu P'- por cirurgião hrnneopr>ta ( I ). Há então uma cirurgia Iwmeaflá-
ciente. Todos êstes elementos & trabalho são aou.ziliares dos seus lica? Há uma cirurgia homeopática. A cirurgia homeopática é
medicamentos. essencialmente CO»SeTvadora e não faz dilertantismo; ruspondo
Mas, além disso, o prático homeopau, antes de ser bomeo- de um grande a.rsenal terapêu.tico~ ela procura, antes C:e intervir.
pilota. é um prático' - seu dever é procurar salvar (). seu doent~. resolver o problema médico por meio dêle, relegando !Ó p:lra
!Y.'r todos os meios que lhe oferece a O'Yte de tra tar (não dize- último caso ou par~ os casos que não comportam ação médica
mOs de curO'Y) os enferme". Portanto, nOS caso. graves, de de- .1 intervenção mecânica dos seus ferros; além disso, ela procura
senlace iminente, que não permita tempo para a ação de um allxiliar o tratamen.to interno cQm as aplicações externas dos
medicamento homeopático ou que éste não possa ser obtido d, :-eus remédios e por vezes só com êstes obtém sucessos, que de
pronto Ou ainda éste, por mal escolhido na ocasião, não consiga outro modo só se ' conseguem .por meio da intervenção mecâni-
refTl,()yer prontamente um sofriment o intolerável, que, entretan- , a . É assim que, por exemplo, por meio de apliçações externa.c:.
to, é urgeme eJimin~r, manda HAHNEMANN que se lance de CJ:rlopodiwm e uso interno de Beliadona e MerciU'ifLS, ela
mão de medidas p-u.rotnente paliativas) que, se não servem para obtém a resolução de um abscesso, ~que outro qualquer processo
curar, servem para al iviar.·e dar tempo a que a ação do medica- terapêutico não JX>deria obter. Por.~outro lado, uma vez feita a
mento homeopático se desenvolva. Assim: um cataplasma con- operação, a cirurgia homeopática, seja poI' sua medicação in-
tra uma dor intolerável, uma lavagem intestinal em caso de Ob5- terna, seja pela aplicação local dos seus remédios, procura agir,
trução fecal do intestino, >um cJisterzinho de água mo'rna em não sómente sõb re O sistema geral, mas também sôbre as panes
uma prisão de ventre nas crianças, a inalação de nitrito de am'la operadas, estimulando os tecidos lesados à reparação, sem se li-
em um acesso violento de angina ' de pe~to, uma sangria em' caso mi ta r, portanto, à simples assepsia ou antissepsia, que procura
de coma urêmico, etc .• são medidas auxiliares de tratamento que eliminar micróbios, deixando a cicatrização às fôrças da natl.l-
o prát:co homeopata pede usar. A massagem e a ginásfcl, em reza. Talo duplo aspecto que caracterIza a operação feita por
várias circunstâncias, entram ainda nesta categoria de adjuvan;- um cirurgião homeopata - a oport'IMI~dade prudente de inter-
tes do tratamento, cdimin:3~do certas causas de jnércia funcicna1. venção' e a concepção da cura depois desta _ embora a tlotica
As ap1icações de luz,. eletricidade, raios X e radium agem puramente operatÓTro seja comumente usada por todos os mé-
se~ndo a in da semelhança; portanto, semp~e que ° prático 2S dicos. .
julgar indicadas em caso dado, não deve heSitar em usar ddas . Aliás, cumpre-me transcrever a definição de; médico homeo-
Quando .certas mdéstias nervosas não cederem aos medicamen- pata, aceita pelo Instituto Amencano áe Hómeapalia ; "Médico
tos internOs, pode êle recorrer às correntes elétricas; e está Homeopata é aquêle que adiciona ao cOMeci-tnento geral da Me--
hoje bastante provado que os rlJÍo.s X e o radium , assim como dicina ..... conhecimenta espec;"l de Tera'Pêut;ca Hah><eman1fia.-
provocam, nos que os manejam, cânceres d~ pele, curam tam- na"
bém 05 epiteliomas - sua ação é homeopática e nenhum ho- Todos devemos ter em mente que o mét()do h.otne()pótico é
meopata pode hesitar em empregá-los. um ""éloM de curq, mas não; O 'ÚniC{} método de C1U'a. Quan-
Enfim, quando o caso é cirúrgico e ê1e verificar que o me-
dkamento homeopático SÓ não conseguirá remover a' causa mór-
( I ) É o ci rurgião cn;o trat.lmenfo pré (- pós-operatório segue '"-'
bida, não deve hesitar em aconselhar ao seu doente a intervC1l- leis ha hoe.mannianas.
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do há perigo de vida, deve-se lançar mão de todos os rec1:lrso$ Illuito importante sob o ponto de vista fisico-qttím icn, quanto :l
para. salvar o enfêrmo. sua diferença.
A vi<la humana é preciosa sob todos os ponto5 'le vista Se~lIlldo cálcl1lo ~ I\lll.ito h(>n~ kitus, a relação é a spgu'ntc:
e está acima dos métodos de cura. Eh exige por parte do pro-
fissional, que tudo seja [eito. Aos que cr~em em D ~ us, é um DiI1(1(<l0 H (lhlll'ma lJ/líomf Dj[uiCM K or.sakOt-iana
itnp~ativo de ordem religiosa, aos que não crêem, é um dever escala rente5illlal escala ctllksimal
de solidariedade humana.
A orlodoxia, quer por parte d • .. topa los. quer por parte de Relação estabelecida
ho-Iweopatas, é uma demonstração de intolerância e falta de co- C4 co rrf'pollde n (6
nhecimento. l'S " a C30 mais ou menos
0\ n CiOO mais ou menos
Diluições homeopáticas ('7 a C200 mais ou m.enos
C9 n C l.OOO mais ou menoS
Além das diluições decimais e cen tesimais usadas em ho- C12 n elO.OOO mais 011 menos
meopa tia, por exemplo: CIR n e5O.000 mais ou menos
Aco,,-ilutn 3x ou Acol1ilum D3 C30 n Cl00 .000 mais ou menos
AclJ.rlitwm 3a. ou Acont"tu?1" C3. e maís adiante explicadas,
existem países ' que costumam usar a seguinte expressão: o (pIe à prim~ira vista parece não ter importância é, sob
Aconil'.... 03 H, isto é, trata-se do Aconitw", rie 3.' dil. o po nt( / (!e vista l' lentíflco, ele 111lla impnrtância extrJorciinária.
decimal, feito pela escala hahnetttannÚlnG, verdadeira. N o nnl·sil, no entanto, miamOS ~mellte a esc:lla hahllemal1~
niana verdadeira.
Quando não tiver o H, significa que a êíluiçãó foi feita
pelo processo de K arsakov. Na Pral/ ça, em 21 de dezembro de 1948, saiu I1ma lei, pu-
blicada no lumal Oficiql de 29-12-48, cadilica1ldo as prepara-
No Brasil, no entantoJ~ USlmos sómente as diluições feitas
ções homeopáticas oficiais. Lá então as diluições vão apenQS
pelo processo hahnemanniano.
até à
Como porém O leitor gosta de con hecer as coisas, é preci-
so que seja esclarecido. 018, que corresponde a C9.
~Ies assim fizeram para poder comprovar, pelos proces~
Nas diluições hahnemanruanas verdadeiras, quer nas p.sca-
sns fisic(')-q\1ílllicos e biológicos, a existência ue substâncias na
las decimal ou centesimal, quando passamos de uma diluição pa-
diluição .
ra outra, é preciso mudar de fra·sco. P or exemplo, parl o pre-
paro de uma D3, tira-se 1 cml da D2, coloca-se num nõvo fra~ Por êsse ato não se ju1gue que os homeopatas franceses
co , onde se acrescentam 9 cm3 de álcool. Faz-se . então a su- não usam as llflos. Pelo contrár io.
cussão. Para o preparo da D~ Korsakauiana, deixa-se 1 em' da O que acontece é que não há um meio de se comprovar
D2 e nesse mesmo frasco acrescentam-se 9 cm' de alcool. Faz· em labo ratório a existência ue medicamento.
se a sucussão e obtém-s~ a D3 . No entanto, na praticó1 , diàriamente vemos O efeito da alfa
tlll pacientes e expe rim.ent ó1 dores.
O que à primeira vista parece semelhante, é no entanto
- 92- - 93-
Note-se que, por lei, agora na França sómente aceitam a....; MICHEL MOSINGER, professor de Medicina Legal e de
diluições feitas pela escala hahnerna nni:ma verdadeira. Mcdicilra. do Tr.1balho em Marselha e atualmente professot de
No parágrafo 270, ua 6." edição do Organon, edição essa Ana,tomiCl-Patológica em Coi111-bra, no seu extraordinário livro
1lão aceita oficialmente no Brasil, Hahnemann estab~lece uma (( M ediciJ/c et Chirurg'ie Pathogeniques) Cance"" diz em deter-
nOva técnica de diluiçãr-, não encontrada em nosso país. É a minado trecho: l/Se o sistema neuro-e rgonal constitui uma wti ~
SO.<XXJ.' : dade complexa, sua constituição e sua reatividade apresentam
Cito-a aqui, para simples cOllhecimento d:os leitores. variações inCividuais consideráveis. Cada segu;mento do s i ste~
Alguns médicos suíços e frJllc('.~es são no entanto granc.ks ma oferece, com efeito, uma certa autonomia funcional e wna
e'lltusiastas dêsse tipo d~ diluição. relatividade química e ftsica, próprias, É a complexidade do sis-
Entre nós, não são enrontrarlo..;. tema , o grande número possi\'el de combin3çõ~s de ergons va-
riá veis quantitativamente e m: smo qualitat ivamente e topogrà-
ficame nte (caso dos gens) e a estrutura variável do sistema ner-
Conceitos modernos de patologia (A. J:.) voso - sistema de integração flsico-quimica - que explicam a
Em vista da e\'olllçau mallifestacJa pela escola oficial em c.Ii- variab:l idade, segund o os indivíduos, da reatívidade fisiológica
versos seto res, sinto-me satisfeito em transcre ver, se m come n- e pa tológica.
tários, a opinião de d ire rsos alltoTf>S, de diferentes nacionalida- A lvledicina - indi vi dual , cÜ'rrespo ndente a uma biotipologia
I!{'~, mas todos de e~ col. anátom o-fisiológica e reacio nal, nOS parece então receber uma
Os caríssimos leitores \'t' rúú l(1It" Judas são concordt's e t'~sa uase de pesquisa de sí. nt ese",
cu ncordância já está eln Hahntmalln . Ba~ta ver o ORGANO:\ O prof;ssor HANS SELYE, criador da célebre teoria das
e lá se encontrará a l,p ini:io a lJai xtl l'xpn 'ssa por grandes \' ul Joenças d e aCaptação, professor e diretor do Instituto de Medi-
lu:, d !\ ciência dicial. :ina e Cirurgia. Experinlental da Universidade de M01'ltrEal} no
Em primeiro lugar \'aIllO:'> Irat::icn:vt r um tre..: hu da lll trv :::i l ' U estupendo livro "STRESS') diz: I< A doença consiste em
dução co livre>: " A Bosis lar th .. Theory of M edicilre", u" SI'E- dois component ~ s: agentes nocivos e defesa,".
H.ANSKY, trel'hu que pert :nl'e ao prefácio da edição ;nglê,~a. n professor DR. HANS. EPPINGER, conhecido profes-
SrF..RANSI\. Y é o diretor dó Departamento de Palofisiol"y;a SOr de Viena, antes ca sua morte, escreveu um tratado notável,
cio [ps fitulo de l!1('dicill(f r,t}rrilll(,lital da União Soviética. " Die P enneabilit(ils Pa.thologiçJ), de onde transcrevemos o se-
" Cheg;:t'mos â conc1tlsãn til: ljUe a :l\fedicina cessou gradua!- guinte trecho: 110 médico deve considerar como objeto princi-
Illf'nte e' de maneira imperceptívet de tratar o seu objetivo de pal a totalidade do organismo, e, dentro do possível, dirigir a
forma sil1t~tica, .~l1u:'tiluj11(lo I' pllr lima análise profunda (~e sua ter:.pêu ti ca num sentido geral. Junto a um enfêmlO preci-
<ktalhes . samos ter em mente, sempre) o conjunto fisiológico) o siste'm a
A especialização, levada a um grau extremo, tornou-sf' o funcional do organismo ccmpleto e inseparável, pois no homem
l'SCOPO d:\ medicina contC"~:p0rã!lea, quer a teórica quer a prá- tem os que ve r as partes suborc.inadas à finalidade do todo or-
t:ca, Como re sultado, :\ t ,/:lIcia médica foi retalhada em p3rtes. gân ico. Todo e qualquer órgão, para subsistir e p~rmanecer ati-
ta'l1to quanto toca ao ,)ujt· ti\'o nu ao método. Presentemente, inú' vo, deve estar lig3do ao conjunto. Mais adiante: HNão devem
meras m0~:(os proclal\1aral1l a,lIecessidade de se voltar à forma !'cge r, d~ forma parcialmente esp~culatíva, tão-só as idéias ba-
: :i int ética J u trabalh o." :icadas na patologia humoral; melhor seria em oposição à atual
- 94- 95 -
Meqicina, tendenciosamente especialista, se busear restabelecer a o título It Equs'líbri.o simpático e correla-ções orgân icas ". Eis um
coesão entre ambas as orien tações. A ssim voltaríamos ao pon- pouco da transcrição: frUnidade orgânica. O fisiologista e O
to de vista de B-OKINTANSKY, que, em defesa de slla teoria médico nu nca cevem se esquecer que o ser vivo forma um Or-
dw crasi.s~ di sse em certa ocasião: A enfermidade pode se'r, em ganismo e uma indi vidual idade. É preciso saber que quando se
qualq uer uma das Sllas fases , ohjeto de exp loração anatômica, decompõe o organismo vivo, Ísolando-o em diversas partes, n ão
tendo-se o cuidado de não trazer uma linha divisôria demasiado é senão para facilitar uma análise experimental e nunca com o
r igorosa en tre o morfológico e o biológico ". intuito de o conceber em partes separadas. E quando se quer
Trazendo essas opiniões ao conhecimento dos leitores, d ei- cia r a uma propriedade fisiológica seu real val or e seu real sig-
xamos de fa ze r comentário::;, pois maior clareza não é P ('."is~ ve1. nificado é preciso sempre relacionar essa propriedade COm todo
Ê por essa razão que, linhas atrás, afirmei qut" í13 pat'rlogia a O conj unto e não tirar senão conclusões que não sejam rel ativas a
e~oluçào está se ndo feita num se ntido niti damente ftahnIJ'mtm- efeitos dessa propriedade relacionada ao todo. Nunca de..
n/aliO. ,-eríamos esquecer esta judiciosa observação de Claude Be r -
nard. Quando se descreve tal função fi siológica, própria de
Hormônios, Vitaminas e Homeopatia (A. B.) um determ\nado órgão, tal ação específica d e um mewcamento,
tal perturbação patológica, a localização eletiva de um processo,
Pouco a {Xluco a escola oficial vai admitindo a veraCic.lde isto não é v~ rd~de. a não ser à primeira vista, porque no orga.
das concepções hahnemannianas, sem se dar cont<\ dessa evolu ~ nismo, tudo age sôbre o lodo, pois que todos os órgãos são fei-
ção. Va mos pois examinar, à luz dos conheómentos mod ernos, tos de uma matéria viva idéntica nO s'eu fundo com simples d i-
como está se fazendo essa marcha para que de futuro se lem · ferenciações de detalhe. e, {Xlr ou tro lado, t1«iO res$O(]) sôbre o
brem, os distintos e estudiosos colegas c!a escola alopática, de todo: cada célula é ligada ao conjunto ou por via humoral ou
citar, pelo menos na bibliografia, algo a respeito, previsto ou es- por via ner vosa; ela é um final "common path" de múltiplas
crito pelo sábio de Meissen. influências. A sensibilidade não depende pois sómente da sus~
. Va mos tenta r fazer um "mise au point" dos conceitos mo- ce tibilic!:ade local do elemento cons iderado, mas ela se r elaciona-
dern os de fisiologia, baseados em conh ecimenros de neuro-en- rá, isto sim, com o estado de todo o organismo reagi ndo sõbre
docrinologia, e as ded uções que daí decorrem, para verificar ê.3se elemento. Tôda reação orgânica é, poís, mais ou menos im.
que tais conhecimentos já eram do cÜ((lhecimento c!e Hahne~ previsível, pois que ela depende do estado variável de um con-
mann. junto on de ainda con tinuam a te r conseqüências perturbações
T odos nós, homeopatas, sabemos de sobejo que Hahn ",nann passadas; é de toc:a a importância o conheci mento do terre llto, ~
co mpreende o se r humano nO seu conceito unitário total, in te- a sensibilidade dHerente de cada indiví~u o . A . fisi ologia moder-
grai, an tecedendo de um séc ul o, até, o conceito psicossomático. na, depo iS de ter preCisado as reações :espeClflcaS ' d e cada fun-
É o ser visto sob um ponto de vista indivisível, na sua concep- Çã9 , se orienta cada vez mais no sentido de explicar os proces.
ção psicofisiológica. Vamos ver, agora, o que diz a moderna fi- 50S ·não específicos, isto é, as reaç ões secundárias resultante:;
siologia alopá tica d êsse modo c!e encarar as coisas. Peço licen- seja da sensibilidade geral cel ular, seja reflexo da ação . prim~
ça pa ra transcrever na sua maior parte, para melhor compreen- ria, fato êsse chamado por ROUSSY e MOSINGER no sell
são, o excelente artigo de PAU L CHAUCHAR D, publicado na Tratado de Neuro- Endo<rinologia, de modificações correla-
" Presse M edicale"; 59, n.' 80, c;" 15 de dezembro de 1951, so b tas do efeito específico, fato êsse existente tanto em FisifJfog1"1
-96- - 97-
como em Patologia . E~s'ls modificações correlatas podem !:er de T enninanêo, nó s mostraríamos como se pode passar de pertu t'~
duas qualidades ou ordens di{uentes : pode tralar- c:e de um pro- bação sim ples men te funci onal para a lesional, pela ex ci tação v e~
cesso de adaptação. isto é. cc uma éluto"-reguli!ção h3.rmô:1icl getativa crôni ca ou irr itação. F aremos uma sín tese de t udo que
permitindo ao o rgalli~m o pross~.t!1Ii.r :::ua vid1, de uma P"rtu ' ba- resulta da s recentes aquisiç õ ~s no campo da endoc rin olog ia ( prin-
ção grave, ao p<:ntl1 de haver uma queda em todo o s u.fune·o- cipalmente Sclye )" com o est udo das rehções neuro -en dócr inas
namento: é o caso da regulação reflexa d3 tensão artFr:al; 3fr- (Calli ll, R ou ssy e M osi"ge r ) , associados êss~s conhecimentos às
mar a finalidndf dt" f! n5meno não é tomar uma posicão filo · ó- obse r . . . ações de R eilly e T ardieu, sôbre a irritação nervosa, e es-
fica, mas simpl ~ sme"te constatar um fato, que resulta da hlrmo- tudos rece n t ~ s sô bre a an álise cronaxim étrica " ,
nia cI'.a construçao c' r pinica realizaca graças às intuaçõ:-s em-
Após C H AUC HARD estudar, de mO,do o nlais cie llti!'co
brionár'as. Mas tóciac; as perturbac;ões corr-Iatas não são adapta- possível, nos capitu les: Princípios de morlulação simpáfc a,
tivas e ex:stern mU :las qU! não têm nenhum s! nt:do fi~ ioló~ico
níveis de int egração simpát!ca, êle chega ao capit ulo Simpático
c: dep ~ ndt"m un:came Ite de relação de v izinhanç:), Em partic ular, e Glân d ulas endócrina s, q u ~ também vou reproduz ir, em pJ rte,
as perturbações via', ntas da patolcgil aumentam a imporl â c a
pela im po rtâ ncia que re presenta pa ra o nosso estudo. Ei-Io, no
dest·s r ~ações não a.laptativas , As vEzes, ne ses casos, a pe r ~ is
7
seu fi na! : /I Ass: m vai -se estabelecer um verdad eiro d rculo : A
tê ncia das re2ç õf s ;,daptativas, conquanto ft lizes, p: d e no en- excitação simpática central ou perifér ica provoca a libe ração de
tanto le\'ar a p~rtur :, ações graves. hormônics e êstes, uma vez lançados na circulação, além de
É d;f'c' l c'ist ing" ir nas doe.ra! de adaptafão (SELYE) , seus deitos específicos, agem po r sua vez sôbre o sim pático,
segundo o têrmo , tu liment! eJYI moda, a parte qu e pert ~ nce ~'l seja pua modificar sua eEcácia sóbre os d etores seja pa ra ex-
processo originàri?mf'nte adaptativo e aquela Que co nstit:'li a dos citar ou paralisa r 9s ne n 'os e os centros e, dêsse m odo, provo-
desvios, do mesmo ntodo que não se podrm pràt:, camente S ~pl ca r novas pertu rbações enJócrinas, A isto se juntam as reg u-
rar as reações não a.1aptativas das perturblções serundárils, É lações pràpria men te hu morai s dos endócrinos , cuja atividade
por esta razão que o têrmo Pote/agia (orre/allva (ROUSSY e é reguladl peja taxa de ho rmônios circ ulan tes, Dia nte dI: uma
MOSINGER) é benl preferível. perturb l ção qL1 alqL1e r (hoje bàrbaramen te chamada de agente
Nesta patolcgia desemp,nhlm um papel preponderante, com Stress) I ex iste sem pre um ataque simultâneo, que r do equilibrio
justa razão, as perturbações e'ldócriuas, mas ex:ste uma ten- simpático qu er do eq ui)íb rio hcrmonal, pois os do is es tão inti -
dêllc:a atUal. filiada :l Scley, que visa d'u um:! pre cc m nâ;']c'a mamente ligados 'I. ~1 a~s adiante, no capitulo Il da. perturbarão
absclutl às rebçõ ~ s h:póf.so-córtico-supra-renais, o que é cxces- funcional à [eseio", diz o ilustre fisiologista francês: 1< 0 s istema
sivo e cria uma esprcificação abusiva de p,:rtU1b : çõ~s não es- nervoso si mpá tico é Ur:1. sistema mod ulador que t rabal ha il:ces-
pedficas, 'Pcr outro lado, o lugar dado pelo grande m ~, tre às san temente. O' q ue se passa, se uma pertur bação patológica va i
correlações orgân :cas, daquilo que os antigos chamav : m de sim- bloquea r Sua ação e permanece em dete rminad o sentido ? O p ro·
patilS, ao sistema ner'/oso vegetativo parece su mui.o P?qu no. blema é análogo ao que se nos depa rou no estu do das or;gen s
Nós d e sej aríam~ aqui, sem entrar em detalhes, simpl ~ s das polinevri tes ; neste ca so, atr:buimos a uma b 3ixa do poder
rpente peja constituiçã.J geral arquitetura! e funci onal clêss ~ sis- trófi co somático do neu rônio motor pe riférico, fa tigado po r uma
tema nervoso, mestra! comO éle po de entrar em j ogo, em cir- ~'I(ci tação permanente do cent ro de subo rdi nação à or igr m c.a
cunstâncias as mais vari : das, respon dendo às p ~ rturbaçõ ~s or- degenerescência das fi bras, Aos simples efeitos fisiológicos da
gânicas, principalmente às hormonais. ou então provocando-as. ex citação da fibra simpática vão se suceder modificações histo-
- 98- -99
lúg- :cas permanentes de atrofia ou de hipertrefia, seguic!.as de- suíç o de Zu rigu-e , premIo Nohel, que tamhém em sua conce p-
pois de lr:,ües irredu tíveis. A perturbação funcional simpát ica çãe. de fe nde o conceito l1nita r io do se r humano, qu er na fisiolo-
p rovoca nos detor es. se Se prolonga por mu ito tempo essa.. per- gia qu ~ r na patologia .
wrbação , perturbações irredutí veis. A importânc ia da vasomo- FRANK S . APPERLY, em seu excelente livro " Pu·tI"ns
tricidade que tem influênCia sóbre a alim entação dos efetores é of di"asc, o u o ba.si; of Physinlogic f><1J/zology ", publicado em
aqui então de impo rtânc ia capital, segundo as obse·r vações de 195 J, logo na introdução di z o segu inte: " No organismo v ivo
Lcriche e Reill~'. A irritação do simpático, tal" COmo a pratica . .ex is te uma cooperação harmõ nica ent·re as cé lulas e tecidos, d e
Rcilly C0111 a toxina sô bre o esplànc ni co, pode agir por diver- tal nature za, que quando uma parte do organismo é perturbada
sos mecanismos que não se 3:lU 1am em absoluto: excitação di- em sua fun ção JXlr qualquer infJuéncia estran ha, imediatamente
reta das fibras simpá t icas, e principalmente vasomotora s, <!esen- as Outras partes agem no sentido de restaurar ou compensar ,
~ldeamen[o de r eflexos vaS U\1lotore s por excita.ção de fibras sell- tão ra pidame nte q.uanto possivel a função perturbada. O "'luili-
síveis, etc. orio ent r e as p3rtes então é .restabelec ido",
Assim não é pois possível se opor totalmente uma pat olo- Há pouco, talltbém , MOSINGER atualmente leci onan<lo
g ia lesio nal a uma patc1log ia correlativa funcional, pois se exis- em Co imbro, publiccu um livro: Bases d'I/JlE' medicillJc et d'une
tem perturbações primitivamente lesionai s, em inúmeros casos hiulogic i'ltegra.fives : die·tl céf!I! :llr, 1wuro-eHdocn-,w;,togie. et nefu-
a lesão aplrece co mo con seqüência de uma perturbação co rrela- rn-crgonologie. Pelo simples título qualquer um pode saber que
ti va funcional. Vê-se, pois, como conclusão que o sistema ner- a m ela do autor é u hOnlt'm integral.
voso s impático. com os se us dois fatôres em equilíbrio, consti - Pelo exposto , estamos vendo que a marcha da escola alo-
tui um fato r muito importante ao bom funcionamento orgân~c o Válic ê num s?lItid o que H ol",emallJl expôs no seu livro básico
e que êle con tribui de uma maneira f.undamental nO aparec :m en- (~a doutrina ht:llIt'opática, <.' O rgultl(}lI.
lo de perturhações p'tológicas, agindo pela variedade de seus M as que rela çõe::; têm ns h n rmônios, vitaminas, etc. com o
nív eis de integração e sensibilidade, pela mult:plicidade de seu:; expos to? Tocos CJue ::;egui ra1l1 o nosso raciocí nio. naquilo que
l'Omand05, sua intervenção na ativaçã o da s g~ ndulas endóc r i- foi exposto, viram as rel ações lIeur o-endócrinas da moderna fi-
113. ::; e s ua própria se nsibi lidade às pe·r turb ações hormonais e hu - siologia e patologia . Ma.::; , que têm a ver os hormônios, com a
l1lor~is" . HOllleopatia? A re::.posta encol1t ra-se na excelente ohra de SE-
Aliás, o cO ll ce ito de o r ga ni smo integra l é tão importante. LYE T,xlbc>ak ar E"dvcry" o[ogy, à pág. 39, da ed. de 1947,
4ue no IV.o COl/9rpsso ca Socirdad p h,'er'!tacioJ/ol de Cirurgia. qua ndo faz o históri co da EHdocriJ/tologW . Vou fazer a trans-
rea lizad o em Paris, em setembro (23 a 29) de 1951 , logo no crição lU Hngua o rigina l, po r não estar eu de acõ rdo com t.lTT\
início da 1. 11 r eu n ião cientí{j ra. M. HEI\SCHEN, de Brile, fa- falo que demonstrarei a segui r : " Paracelms ( 1493-1541) ( !tis
lo u súhre o tema: Da influ ência da s co nc epções de Spera1Jski . tru e lIal1le wa s Thro"hraslus BV'mba:;lu:s v()n Hohel,IC1 In. ) a
Laiche e Rickrr sõbre o f.uturo da Ci rur gia. Em tõdas es::;D.S Swiss physician, ofte n d escr ibed as the fathe·r of pharmaceutic
concepções, o ser humano é visto sob um prisma int egral, indi- l"hemistry was apparenl ly the firS!, howeve r , to justify such
vi sível; no n .O 63, da P rrssc M edica/e, publicado em 10 de ou- practices by a scie nt ific hypothesis, characterized by his slogan
tu uro de 1951, os caríssimos leitores têm um ót imo re sumo do lo Simllia sj-miHbus cura.'lh,, " acco rd ing to which a dise.ased Or-
trabal ho apresentad o pelo dis tin lO colega ' de 8âJe. gan is best cured by admil1istration of a si míl a·r orga n . Thus,
Não menOs interessantes são os trabal hos <!e HESS, sábio we arr ive a\ a fai rly cita r fo rmulation of S u.bslitution th,,~ " .
-100 -101 -
Discordamos do ilustre ProL Selye quanto à nacionalidade Vamos ver o que diz a r .. peito, BENJAM IN HARROW,
de Paracelso, sôbre qllem a Enciclopédia Britânica c!iz: "grande He :d af Deportament of Ch etn islry do Callc!:, da cidade de
médico alemão, nascido em 1490, perto de Einsindeln, 110 Can- Nova Y ork. Em 1950, êsse ilustre e conhecid,' prrfe.' sor ame-
tão de Schwyz. á::ano esc reveu um interessante livrinho, denClllinado: One la·
Quanto ao outro ponto, qualquer médico sabe que o "slo- mil)': Vjlami"s~ Enzymes, H o r11l0IlPS. é dêssf' liv ro que VI')U
gan", Similia siHl-1"libUl.s curan/·u1' pertence a Hahnem1nn' e não também transcre ve r trec hos, Logo na introduf;:\O: Vitam 'nas,
II
a Po'racelso. Pqis Ha·hllenwlIn edificou tôda a sua doutrina ba ~ hormônios e ep.z'mas tem sido c:tados como p' rl enc: ndo às me..
seado nesse II slogan". no:-es coisas, Pcr que? Porqu e q1J 1ndo comp1rad.,s em p~so cem
Estam~s vendo, pois, que hormônios, que já eram conside- os l:oreS dos alimentos mais ccmuns necess.1rios ao nOS~'O o:-ga -
rados similia " há tallto tempo atrás, o podem ser ai nda hoje.
</ !1;smo, essas substâncias ex istem em qUlntidade infinitesimais",
Existe na entanto outro ponto na H omeopatia em que é pre- Quanto às en'zimas. êle define como "catal i.:.adores p r oju ~
ciso saber se podem os hormônios, vitamillas, etc. ser enqua- zidos em resultado da ati vidace celular ".
drados. É o das doses minimas. Se rá isto pus sível? É o que
tent :1 Tt'1ll 0S provar, e para isso ,sOmente lançaremos mão de Ainda rec,ntemente, ALFRED BURGER no seu exce-
autores alopatas ou como tal t idos. lente livro {( Medici!lal Chc1'I1i.l'lry", ~o m SU :l a\\tor'dad: de proL
associado de c:uímica da (fni'Z'crsidod e de Virqí J ia, diz " se-
Eim 1934, A. Z. M. BACQ, atualmente professor da U"i,- gu:nt e : "Vitam:nas e hormõ "ic,s fão c.... mpo ~ t(s 'IIrgiLn:cos oue
vcrsidadc d~ Licge, e autor ce excelente livro, Principios de Fi- exer :- em no or[!'an ismo fur.C; Ões especificas e v it ai~ em concen ·
siopalOlogili t de Terapêutica ge ra';', publicado em 1950, publi - tr ?çtY.s relativamente m:núsculas, São necessá rios p "! r~ o cres-
cava um trabalho - H onnõ"ias e Vitaminas, Un, aspecto d.() c;mento e saú :1.e do homem e dos anima :s. As v t?mira<i não
problema das qual/tidades illfil/ilesillwis em Biologia. 1> dê5Se pod~m ser g: ralm ente sintetizada s por processos anahó licos, en-
Irabalho que vamos des taca r alguns tre.chos. Logo na introdu ção: qua nto os hormônios são produzido s dentro do organ ism o. E n-
"Os biologistas conhecem duas categor ias de sl1bstâncias que tretan to não há diferença n1 definição. Ambos os fl' os de subs-
agem em doses infi nitesimais, os hormônios e as vitaminas", tân cias são esse nciais para a ~ransformação da enelg:a e regu -
Quando do estudo expe rimen tal, as c!\lses de hormônios usa- lação do metabolismo das un idndes anatômicas, mõ:s êles llã~
das foram tôdas de teor homeopático. Para a adrenalina, exp e- fc.rnecem energia e não são utilizados ' COmo uni dade." construti-
riências com a D7 e a DIO. Para a Aceli/colúlO, as di lu ições vas da estrutura orgân :ca.
lIsadas vão de D8 a DIO. A T iro:rilla foi lIsaca na D8. A Hi-
A inter~re}açâo entre as 'v itami nas ex6gen3s e os hor mô-
tófise foi usada numa solução de 1/ 550.000 000.
nios endógcnos é most rada de modo mais claro p'! lo hto de cer-
Os outro,S honl1õni os, também citados, foram usados em
tas vitaminas pode rem se r sintet;zadas por un s po uc')S animais
doses infinitesimais.
ncs qu a: s agem também co mo hormônios. Os do is t'pJS de bio-
Quanto às vitaminas, li po e hidrossolúveis, as experiências catalisadores dependem um do outro para um perfei to funciona-
fnram feitas com doses correspondentes a milésimos de miligra- m ~nto. S ~ m as vitaminas das dietas os hcrmônios não poder:am
ma . Aliás, fazendo lIm pa rêntese, hoje el11 dia as doses da BI 2 ser sintetizil dns pelo organismo an :mal e sem os hOTl nõnics o~
empregadas, são de teor homeopáti co. alimentos não pcderiam ser metaboJ=zados".
Os e.xemplos acim l foram tomados de uma obra escrita em
Vemos, pois, que existe uma inter,dependênc:a c.essas subs·
1934. Será que os mocernos estão também de acôrdo com tal?
- 102- -- 103 _.
ci n(' ia-:. e que somente a1!L'1ll 110 seu opfiHl1lnl em doses infinite· o ust), segundo a Lei do, Semelhantes, das S'''lo" e d.
:511 11aI 5. Ptl1;rili lJa é impossível no momento; dependerá de longas ex-
E ago ra , em 1952, na Frallça, M. F. JAYLE oscreveu ex- peri êllcias ;110 homem são, e não parE"ce ser ml1ito prr>veitoso".
celente li vro: " Les biocolalysrll-rs. Enzymi(!'s. SubslraJes. Vila·· Isto em 1944.
mtlLfS et hOYYl/.ones". Estamos vtlld o que naql'ele tempo já se abriu uma por ta
C reio q ue , pelo visto, não é preciso mais chamar a atenção para o liSO elos ant ih ióticos pelos homl'( patas, pona essa fecha-
dos ('aros co legas alopatas sôbre a necessidade de um co nh :!- da em parte pelo rinal das conclusões. Na pa rt e final tentaremos
ciOl :-nlo da H o meopat ia, para cuju doutrina estão inconscieTlte- jntroduzir uma modificação, baseados que esta mos em moder-
mente cam in h 3ndo. :Melhor seria, e muito útil à humanidade, nos estudos, a fim d.e provar que na intimidade dos t{cidos tô-
qu e essa ma rcha fôsse consci ent e. das as d rogas e meelica mentos (lanti" agem baseados na lei do
" símile". Antes dis so, no entant o, faremos uma ligeira digrê5-
Antibióticos e Homeopatia (A B. ) .c;ão pelo campo dns antibióticos e depois ve remos ce rtas opi-
niões de filósofos ho meopatas, p" ra têrmos os dados n<"'cess,;-
Ao tentarmos ver sob um ponto de vista rncderno a posi- ri os para a nossa explanação tm defesa ce nossos pontos ele
ção da lJ c rneopatia race aos antib:óbcos, temos que considerar vista.
o pa cien le sob O duplo asp~cto ter reno-germe, sem exagerar o Antes da descoberta, por acaso, da penicilitlD, houve um
v:!Ior ge rm e e sem desfazer o valor do terren o. Temos que acei- periodo de observações ac identa,is sóbre' antibiót icos e outro de
tar a q uestão sem exageros do in íc io da escola PasleUlrUJ.tlD em ubservaçõe, sistemáticas. O ProL ANDRÉ GRATIA, na ,ua
que tedo valor era dado sOmente aO germe, Hem aceitar" in to- pequena m:\s eXL'elente OIon<Jg rafia, " Les anlibt·ofiqups iW lres
tlIm" os res ult ados de certa moelerna escola russ CJ., em que o qu.e la péH·ir jllinr" , ê que noS relata, quanto às nbservações aci-
germe é considerado sintoma, proeluto final c e uma doença. Acho dentais, o seguill t e: ., Em 1877, Paste·ur e l oubrrt constataram
melhor estarmos na linha média . Dar o vaIa r necessário aos CJue ; .. Une culture de bactéridies charfonneuses lo rsqu ' elle eSl
dois, terr eno e germe. contaminée pa r eles bactêries comlllunes, est arr étée dans sen
Q uanelo da realização do 1.0 Congresso SuJ-Americl1lJO de dêvel o ppement nOn se ulement in vitro, c'est-à-dire dans les tll-
Hom eopotia, realizado em Porto Alegre em obril de 1944, che- bes de cultuie, mai s méme dans le corps de l'animal auql1!1
gou-se às seguint ~s conclusões quanto ao t{rna - "Hom.eof'a- elle est injectée. Pasteu", et l oubert conclurel1 l : "To us ces faits
fio , Su llas e PeIJh'j/ina" : " Visando a Lei dos Semelh antes a res- autor ise nt peu-étre les plus g randes esperances a.u point de vue
tauraçã o da acomodação normal do .o rganism o aó meio pe- thérapeutique", Como exemplo ainda, pode r íamos citar, ainda
la ativ ação das aptidões daquele, não se aplica de modo algum baseados nessa monografia, os estudos de M etchnikoft ~ôbre a
a destruiç ão dos falóres externoS da moléstia. ' Pode, porta nt o, ação antago ni sta do~ bacilos lácLicos sõbre cerlas bactérias in-
o médico ho me opata: 1.°) Destruir ou evitar JXlr qualque r pro- testinai s,
n'$~O os fatôres externos da molés tia que se tornem q.meaçado- Sóbre as pesquisas sistemáticas nesse campo, ainda basea-
r e ~. 2 .°) Usar Ji vremenl e ele tOMS os meios terapêuticos, medi- cios em CrMio> poderemos citar a "teoria do antagonismo pro-
canlelllo;;os ou nã o, que atuem diretamer:lte sôbre os agentes vocaco", de Schiller, e a "micolise", de Gra/ia, isto é, O papel
J\ l·,rl JÍ ficos introd uz.ielo s no o rgani smo, respeitadas as .suscetibi- dos germes bacteriolíticos na n-atureza e sua seleção pela gelose
hiade, de cada individuo í§ 7.' do Organon). microbiana,
-104 - - 105 ~
Faço estas citações, pcrque raramente, sóbre O estudo dos seguinte :" Entozoa Or organized living, animal parasites, wh en
antibióticos, tenho ouvido referência:i sôbre o assunto. E é de their presence in the body gives rise to disease, must be expelleci
justiça que um trab olho ccmO êsse do prof. da Universidade de by mec hanical measures ar by the adm inistration of medic.ines
Liege, se faça conhecido. capable af weakening Or destroying th~m without endang ~ r ing
E os suce5~OS dos antibióticos de origem fúng;lca. bacteria- the person s~1Ífe
, ring from their presence",
na ou vegetal são de tal ordem, que cont;nuam inúmeras as O DR. ARMANDO J GROSSO, que foi um dos maio-
pesquisas nesse campo no sentido do domínio, do agente "gpr- res cultores de Hahneman n na vizinha· república Argentina, Em
me", E vemos hoje essa série enorme d~sde as Penicilinas até excelente artigo, limita o campo de ação d3 Homeopatia na prá-
a Tirotricina, passand,o pelo ácido Aspergílico, ·Cifriciua. Clavi- tica d;ária, e mostra os casos que estão sob ação da psicoterapia,
formin .7, ácido Koj1"c, ácido Penicilico, lavanicina, Clio -toxinaJ da alopati a e da cirurgia.
Ennwtino, F1tnl.(]gilina, Esfreptomicinas, Neomicinas, Actidio,u, Outra também não é a opinião de LINN BOYD no seu
Aureomicina, Clorafe~licol, Terra-micina, Polimixinas, BacitraciJ'lG, li vro /lThe simile in Medicine",
Subtilina e L ique"iformina~ etc.
Ve mos, pois, que, e m face de agentes est ra nhos de doença,
A série é eno rme, e os estudos a respeito eontinuam, êles devem ser afastados ou des truídcs, e os sintomas restantes
Vamos passar ago ra, feito êsse rápido conhecimento dos nco orga nismo dev em se r tratados pelo método homeopát"co.
modernos a nt ibióticos, a co nh9ce r a opinião de hom':.lo pan.s de É qu estão p :: cífica e aceita, pois, a destr ui ção dos ag 2ntes
escol sób re pontos da doutrina hahnemann ianl. STUART CLO- de mcléstia, Ora, se ndo os antibióticos agentes de stru idore s de
SE, professor de filosofia homeoPática do N ew York M edical causa de do ença, creio que êles estão enquadrados dentro dos
Col/ege e Flower Hospital, no seu extraordlnár'o livro "The p rincí pios ac:ma, :Mas O que de mai.s interessante ex:ste ni sto e
Genius of Hom,eopathy", à pág, 41, diz o seguinte: "Phimarily que é ainda desconhecido de muitos, é que êsses antibiótico s em
homeopathy has nothing to do with any tangible ar Physical sua m1ioria, quando age m na intimidade das células ou tecidos,
cause, effec t or product o,f disease, a1though secondariJy it is re- o fazem bas~:ldos nas leis de compeh;ão, que seguem O princí-
1ated to a11 of them. Effects of dise.se in morbid function anÓ pio da semelhança. Eis o que a respeito podemos cita r: BUR-
sensation may r emain after the causes have b:!em remo ved", GER, nO seu excelente livro " Medicinal Chemistry, publ'cado
Mais adiante, afirma : <IH stands to rea~on, as H3hnemann em 1951, o 2.' vol., a pág. 600: Theorie of M etabolite A"tago-
says, that every inte11igent physician, having a koowledge of nism:
rationaI etiolpgy, will fi rst remOve by aprcpr'·ate means, as far I i Antagonism between chemicals in ceIl processes has long
as possible, every exc:ting anã mai ntaining cauSe of diseasç been recognized as possible exp1anation of th e carefu11 control-
and obstacle to cure, and endeaver to est Jblish a c.orrect and led balance of normal physiological reactons. If One eompcund
ordely course of li vi ng for h is patient, w;th due rega rd to m :.n- causes a biochemical prccess to go too fa r in one directi on and
tal anel physical hyg iene, Having dane th ;s, he ad r esses h imseH thereby sh ifts the accustomed eQ uil:brium of th e system, atl(.'
to the problem of finding that "medy, the si ntoms of wh;ch antagonistic co mpound may caneel out thi s influenc.e by ist
in their nature, origin, and arde r of d evelopment are most si- own-opposite - eff<et. Exemplos of such balancing influ enees
mi lar to the symptoms cf the patient, etc., etc", may be fc und amon g certain hormones (epinephrine and ace-
O próprio Close, à pág. 43, depois de indicar qua ndo o ho- tylclwline, insuli n al1d epinephrine). They are illustrations of
meopata deve lançar mão da cirurgia, diz um pouco adiante O what A. ]. C1ark referred to as physiological ar pharmacodyna-
- 106- - 107-
a metabolite .nd structurally closely - bllt not, too closely - rit ations ne peuvent paint se renccmtrer dans te corps, sans que
analogous antagonist. The greater this ste ri c and po\ar similaril y I'une suspe nde )'au tre, lorsqu 'elJes sont dissemblables, OU san
( isoterism) of th e hvo interplay ing rf'agf'llt ~ , the high ~ r the que I'une détrui sse 1'autre Jorsqu'il y a analogie entre enes,
possibilit y of specific antagonism". Um pouco "diante: "In or - qU311t à la maniere d'agir et à la tendance " ,
der ·to rl!ach the prosthetic ar reactive g roup, a metabolite mu st Por aí vemos que H ahnemann há quase um séc ulo suge-
ha ve a shape suitabl e to fit inlo these dents. lt will be atlracted ri a as bases da terapêutica de competição segundo a analogia.
ther by hydrogen obn<ling and held by eovalenees or elecl rova- E se o;; antibióticos age m baseados dentro dêsse principio, creio
lences while it reaets. A metabolite can be replaeed by olher que aos homeopatas é permitido o se u uso, baseado 00 § 7 do
molecules at these active centers. If lhe new m"Olecule is e':drr- Orgal/C}/t t: ha;;eados no;; pontos de v ista acima transcritos e que
mely similar to tltai of Ihc accusJ01n.ed m etabolitc, tI 'will pro- t"rafll a opinião du sábio de ~1eissen.
duce Otl aelio" similar ta tha! of lhe replaccd m aterial. ]f thc E is pois as raz ões por que devem ser modificadas as últi-
new compound ;s just eno ugh dissimilar to fit into the proper mas linhas d.as conclusões do 1.0 Congresso Sul-Americano de
dent but unable to react there, its presence at the activc center IIomeopatia, e permitir-se o uSO dos antibiótico s, enquadrados
will blbck the approach of a molecllle of the meta!>olite: it has que estão dentro dos bons princípios da. ciência hahnemanniana.
become an antagonist. T/te fticlwe /tas been dra"-c.tm that the m.c-
Em 1960 o distinto colega Bernardo Vignovest y pUblicou
tabolite is like a kry 'which can open a CCTtJÚ" lock. The 0,,/10-
excelente traba1h o sóbre o assunto denominado "Los Antagonista:-
g01lisl looks like o· very si.ni!a". key, a••d fils i.to he kC\,hole bltl similares em Biologia y Medicina". Trata-se de um estudo sé-
clM1not o-I'e1l lhe lock. Nevertheless. it 1n1kes il im:lWSsible to' iil-
- 108- -109 -
rio e muito bem ordenado que vem trazer mais dad os e bases en' Influenzinum
defesa do nôvo ponto de vista. P ertu ssi n ou ccque lucinum
e Serum an ticolibJeilJar.
Os bioterápicos X omenclat ura dos bioterápi cos e descr ição de suas fontes
S o nome dado mod ~ rnamente aos nosódios, especialmente de úngem:
depois dos excelentes estudos ftitos pela conhecida Dra. L ise Tube rcu linum - Preparada a partir da Tuberculina bruta
Wurmser, diretora cientifica dos Laboratórics H orneopátcos da fornecida pelo Inst. Pa steur de Paris.
França. Av ia re - h. preparada de uma cultura de baci los tubercu -
A base do preparo dos Ilosódios é a sua perfeita estu iI:da- losos. vn iedade Aviare.
de. Tanto a primeira diluição como as que se seg uem quando D : pht~ ricum - Preparada do sôro antidiftérico.
submet:das a diferente s exames bacteriológ:cos devem estar ab- D.T.T.A.B. - Pre parada a partir de uma VaC ina asso~
solutamente estéreis. ciada , difré ri ca, tetânica, tírica. P ara A e para B. U sada como
Na França os nosódios são divididos para fins de saúde pú- dessensibil izante.
blica em do-is grupos: Os nosódios simples e os com,plexos. Os Vacci notoxinum - Preparada a part ir da va cina a ntivarió-
bioterápicos têm a mesma classificação . Pertencem aos bioterapi- lica . - US 3.da como dessens: bil izante.
cos simples: Gon otoxinurn - P reparada de uma vacina antigonocÓc ica .
Não confundir com ::'\ledorrhinum, que é prepa rad a do pus go-
Tuberculinum nocócico,
Diphterotoxinum B . C.G. - Preparada com a B . C.G. Usada como ces-
D.T.T.A.B. sens ib·liz:1nte . .
Diphtericum D iphtero toxi num - P reparada a partir da toxina hipertó·
Gonotoxinum xica do Inst. Pa steur. diluída por reação de Schick.
B. C. G. Staphylo tox inum - Preparada a partir da anatoxina esta~
Aviare filocócica.
Staphylotoxinum Colibaocilin um - Lisado microbiano obtido de três cepas
VaccinotoxinUm Jiferentes de E sceri chia-Coli.
Colibacillinum E nteroccinum - Li sado microb iano tirado de três cepas d i ~
Eb, rth:num ferentes de Streptococcus-fetôlis.
Enterococcinum Eberthin l1 01 - L..is:1 do O1icrobiano concentrado preparado
Paratyphoidinum B com três Cf> pas diferentes de Salmonela tifosas.
Staphylococcinum Para B - Lisado microbiano con centrado, preparado com
5t reptc<:occinum três cepas difere ntes cc Salmonella Parat yphi B.
Pertencem aos biQterápicos complexos: Staphylococcin ll rn - Lisado microbia!lo obtido de dua s
cu ltu ras diferen tes de Staphylccoccus pyogens au reus.
Hepatoluseinum Streptococcin um - Lisado obtido a partir de duas culturas
Medorrhinum difere ntes de Streptococcus pyogens Rosenbach.
~ 113-
Ap,etite ,exagerado, contrastando com a magreza. sem febre, com tosse sêca, seguida de escanos de san-
Pon to de W eihe: à esquerda e por baixo da cicatriz gu e vivo p ela manhã e escuros com coalhos sangulneos
umbilical (1). à tarde. Bronquite sanguinolenta. Um grande remédio
Dose 3.' a 30.'. da hemopti se.
USO EXTERNO. _ Frieiras, queda de cabelo (Cas- Doros e sensaçã,o de constrição na peito. Diarréia
pa). flalulenla, Tenesmo. Anshutz acha que na 6.'x é espe-
cifica das hemoptises.
4 Absinthium Icterici a.
Sinonimia: A bsinthium majus, A bsin'thium offici- Dose: 3.' a 6.' 1.'x nas hemoptises.
nale, Artemisia absinChium e Absinthium ru sticum. Per-
tence às Com[»sitre. 6 Aceticum acidum
Medicamento que dá um quadro epileptiforme. Epi-
lepsia precedida de tremores. Irritação cerebral. Espas- Sinonímia: Acetic acidum.
mos histéricos e das crianças. É um medicamento que traz uma profun'da ane-
Voz fraca e hesit an te. mia, COm sintomas hidrópicos, grande debilidade, disp-
Alucinações. Cleptomania. Esqllecimento de fatos néia, vômito's, micções profusas e grande transpiração.
r ecenl es. Batimentos cardiacos 'Ínegulares. Quando encont rarmos um doente apresentando ema-
Vertigem com ten dência ,de queda para trás. Dila- ciaçã-o, fraquez a, anemia, inapetência, sêde, urina pá-
tação pupilar. Dor de cabeça occipital. lida e abundante, AceNc acidum fará milagres.
Espermatorréia. Dor cortante no ovário direito; Sensação de calor, que vem e vai, como um orgas-
.Menopausa prematura. Desejo constante de urinar. Uri- 1110 (Kent).
na amarelo-escura. Otonéia após hemicrania. Olheiras profundas e escuras.
Dose: l.'x à 6.'. To sse crupal com eliminação de m embranas.
Grande sensibilidade ao frio.
Violen ta dor qu,eimante no .,stômago, seguida de
5 Acalypha indica grande frio na pel,e e suores frios na iron'te (Clarke} ,
(Acalifa indian a, Kuppi) Diab ete com ou sem glicosúria, com sêde violenta,
insaciável, acompanhada de grande fraqueza e ema-
Preparado de plantas frescas : grecimento (Kent). Inspiração aoompanhada de tosse.
Estud:ado pelo Dr. Ho/comb de Noua Or/eans. Complemenlares: China.
SinO'/l'ímia: Aca/ypha canescans, Acalypha ci/iala Inimigos: Borax, Causticum, Nux vomica, Ranun-
e Aca/ypha spicala. Pertence às Euphorbiacere. culus bulb. e Sars.
Hem optis e da tuberculose, sobretudo incipien te e Antidolcs: Aconilum, Nal. muriat., Nux uomica, Se-
-- (1) Utiliiação dos pont os medicamentosos de Weihe:, Que são ele·
pia e Tabacum.
Duração: 14 a 20 dias.
mentos preciosos para uma indicação completa. Têm O valor de sinto-
mas ca racterísticos,
Dose ; 1.', 3.', 6.', 30.', ~.' e 1.000.'.
- 116- - 117-
Sensação de o diafragma eslar machucado . Tosse li- COIll zUlnbido no-s o uvidos . Henlic rani a acompanhada
geira. de vômitos. Peso na cabeça. Surd ez conlplcla.
Apurd!lo c.; irculalório: Pulso violento, f Orle e i!-a)- Bochechas e /ê mpor.a s com sensaçiIo doe pressão e
crono cu m os batimentos cardíacos. lormig" mrll/o: Dul' ao longo do nervo infra'-ol'bitál'io,
Peito p. dorsc: Oprcssào. D Ol'es musc ulares nas re-
giões llIamária, ·rpigáslrica e nos espaços inlercoslak
Trisll10s depois de convulsões c1ônicas ele Iod o corpo, °
Yac ies hi poc rá Iica. P crda d" gõs lo. Den le s fJ lIe doem
Exlremidade s: Dor·es reulllàlica s nos nllisculos c a o JllOrdel'.
se nsaçã o de "curpo 11lOido". Ar:zgús1in qll einwntl.' 1/0 y{/l'{fnnta. Constrit;;ão e ar-
Peh-: Sêca e arelente. dor da bôca do es lômngo.
Febre: De 38" a 41 ", cOlrslanle e prolungada. C'~la !:'I'Llclarões e vÔmilos. CUllStl'içiiu aO nivel d o diaf rag-
frios ao m enor 1l10\Aimen(o. lua. Figado e baç o illgul'gilados. Diurcse abundante,
Agravação: Movimenlo e luz. Umidade c llludan- segl1ida de rlifú'uload c d e urinar.
ças almosféricas. Opressão r e.lip ;reftr í ria. Pulso i nlerrni tfll te. Pele
Me/h e ro: Pres"ão, micção e diaforese. fria' e polida . Pr io segu ino depois de ardor que se es-
TN'orpêu /ir.a: Nas febres prol<rngadas. Resfr;ad"s tende pel o corpo, mais il1lcll~o no eslômago .
POI' mudança a llllo ~férica. Febres gásl rica s. Palldis- Dose: 30:'.
mo. Tifo ~ Jlar~lif" COIll perlllrbações cerebrais. fi.eu·
llIalismo 11lu, culur; lorcicolo e IlImb ago pr ovo~aelus 10 Aconitum napellus
"cr resfriados. Usa do em baixa dinamiz açüo é U 11 ex-
ce lente di aforetico. (Atônilo).
8 e/a\·6 ,. : Aronil. nap .. Bryonia a/ba, Ar",n/<. a/- . .)'inunil1lia: lJ h(JNl acollili, ACOllilulll uulgare. Aco-
hllnl., Hhus {ex., H" ,irzi curr'inea B RG'jania ~'llbsanl:lIta. lIilllm o(///d" s/mp/f"'", Acoll.itllm P. Napelllll11 coeruleum.
Anlídclo.,: V/nu,!!r/' p mfé. Ü seu abllso é COmoa· Pertence às Ranullculacf'{l!.
. 1 ido por Ar.' . ulh. e (;wH veg. Em todos os casos li picos d ês te remédio a a"fJÚ.S-
Dose: Da lilll.-m àc il 6.". !ia nl'N/,tal, a (llll .\i edadc . a ((gifa~;ão e o mêdo sãu, mui-
lo cêl l·act cds licos .
9 Aconitinum l\[r.<! o da murte; pl'ediz o dia enI que vai mOrrer.
Médo d e qu alqu er coisa que eslá por acontecer,
( Acuni lina) Ih,'''/''s jove ns e sa ngllineos d e vida se dentária,
(lHe ~c \'l"(' 1H atacadm~ r epentinamente de Inolestias agu-
É n alcal"i" e ol.>lido do A"Olti/'1I111 //(,,,1'111". En- (: :1:-: , lai:-, COIllO congestões ativas, súbitas, febres vio-
quanto a at:onitina (rlnnã apresentava-se amorfa, a l~nl as, resfriados agud os, d o rcs des e'Speradoras , fortes
Ir(lfl (' f~"'(. era trislalin3. ll evra lgins palpilaules, ele. O r emédio úlil n a bleno,r -
Sintomu.' ullra-rápido.s qualllo ao aparl'l'u. O pa- I'agia de gancho.
cien le em p é es lá se mpre nause oso. Congestões ativas (Iancêla horneopá lica). Inflar
..\ngIis/ia e médo dn mor/e. Vertigem e co nfusão ma'ções (qualquer causa); periodo congestivo ou de in-
- 120 - 121 -
"asão, allernado r O Ill nryollia. Profusa lacrilllação de- crises agudas de "o'rlite ci'Ônica (remédio muito efi-
pois da extração de cinzas e outros corp os estranhos. caz). Enfarte. ,
H emolTagias, especialmcnte hemoplise, com febr e. Desordens m enstruais produzidas par mêdo, gol-
In cômodos produzidcs pela exposição ao ar frio C pes de ar frio ou exposição ao frio sê-co. Mulher, ·s san-
sêco ou suspensão ua tran spiraçií o por golpes de vento guíneas.
f rio. Cegueira s"bita. Paralisias. O primeiro remédio no crupe e em tôclas as molés-
Grande remédio da esc/aite aguda.. lias agudas precedrdas de, arrepios seguidos ele febre;
Eretismo cardiaco, com forles palpilurõ"s. Hiper- e principal r emédio a dar depois de qualquer opera-
Irofia cardíaca. ção cinirgica dos olhos.
Mãos quentes e pés frios. A a ção dêste ' remédio não e de longa duração. ~le
Agravaçiio à IM'de e à noile. abortará muitas moléstia s agudas febris; mas se a mo-
EfeitQS do susl u : Suspensão das regras. lestia progride, apesar d,o aparecimento d()6 suores, ou
. Febres conlinuas estênicas (com excitação), prece- a inflamação se localiza, é preciso abandoná -lo. O A w -
didas de ra'[afrio s, s eguidos de pele sica e qu ente-. Res- nilum nã o convém também às febres com prostração e
piração acelerada, sêde ardente para grandes quanlida, calma do doe nte, sobretudo se sao remitentes ,o u inter-
des de dgua fria c pulso duro, cheio e' fr eqü ente; in- mitente, típicas .
quietação, impaciência, ansiedade, angústia, temor exa- Dos es: l.!x à 30.'. Em geral, nas febr es, inflamaçõ es
gerado da morte, ugitação; suor proouso, quente e às c congestões, L' à 3.'; nas mol,é stias nervosas, da 3.' à
\'ê"zcs acre, que alivia. . 30.". C(}rlarn , os efeit os tóxicos do Aconitllm largas doses
Febres ef êm eras; febres sinocas : siríase (febre ,de de vina~re. Nas psicoses e moléstias nervosas crÔnicas,
calor, inflamação do cérebro ali de suas memuranc.s). 2()()." 500.' e 1.000.'.
febres contínuas II'00picais, não gastrintestinais. Febre USO EXTERNO. - Hemorróidas inflamadas, friei-
urelral. ras inflamadas e dores de dentes.
Ict erícia malígna (T. M.)
Casos precedidos de arrepios seguidos de febre; lO-A Aconitum napellus (1)
coriza incipiente, torcicolo e lumb ago, etc. (A cônito)
. Cãibras e espa~mos, fraturas.
Asma. Um grande remedio do acesso de asma , em A ção geral - Aconilwm napellus é um dos medi-
tintura-mãe. , t'ament es de ação mais exteflSa sôbre o organismo.
Dere s in/aleráueis e desesper a d oras, com agrava- i>rovoca uma grande hiperemia, acompanhada d'e
ção à tarde e à noile. e alternadas ou associad as com grande ansied a de e agi,tação física e ment al. É um dos
entorpecimentos e formigameroto s. Nevralgia , especial- principais medicamentos para o início do estado in-
m ente do rosto e do lado esquerdo. Reum a tismo. COm
conges tão 'e caIai' locais. Dores de ouvidos (l.'x) . Ciá- ( 1) Nos pr 'llcipai :; med icamento !'. daremu:>. a pat o g cm·~ia. \,n 'I
foi ap resentada por Hahncmanl l. O Que ai e st5. é apenas reprodu - .,
tica. Câncer (T. M.) cio que j á foi dito. Em Homeopatia. n?io e Xi ,,(eOl novidades. Já 5(' cht'-
Sen sáção 'de pêso doloroso por trás 'do esterno; gOll à fase po<: itiva da Questão.
- 122- - 123 -
flamatorio . Ataca Os nervos sensitivos, dando uma sen- Orelhas: Prccessos d e otite aguda. O ou vid o apre-
sação de formig ame nto e de picada, na região iner- senta-se com ex trem a sensibilidad·e aos ru id os, e não
vaoa. Sóbre os n ervos moto,·es, produz espasmos, pa- su porta a lnú s ica.
ralisias, send o que os espasmo"S são de cará te r tôni co. A p'd·dho e/igeiNivo:
Con~·lituição e tipo. - Indicado n os pletódcos que Bôca': Tudo que o pacien·te carne ap resenta gôsto
têm um a mol ést ia devida à mudan ça a tm osfér ica, prin- amargo. Sêd e· insacià\"el com desejo de beber água fria .
cip·almente por umidad e. As crises de A co nilum sã o Língua cob r eta de saburra e·sbranquiçada. Dentes mui-
rilpidas, violentas e imp,-essionantes, qualqner qu e seja to sensíveis ao frio .
o órgão afe tado. · O paciente de Aconitllm a pr esen ta FUIl'il1.ye; A gargan ta apresenta-se vermelha e '5êC8,
uma grande agi tação, urna angústia terriv el e um gran- co m dores qu eim an tes.
de mêdo d e morrer. A maioria dos si nt omas dêste m e- Anginas que sobrevem repentinam ente em pletó-
dicamento sobrevêm a pos um a exposição do corpo ao ricos.
('-;'0 sêco. Estomago: Anorexia. Náuseas acompanhada·s d e
Aconifu m napeUu s provoca uma dor in tolerável, angúst i a. Vômitos bili osos ou de sangue vivo. Sensa-
aguda, que é acompanhada de extrema agit ação e mê- ção de pressão sôbre o estômago e queima dura no esô-
do oe morte. l ago .
Moe/alidades . - L ate ralid Hde: ação si nis trotó pica A bdome e evaclI;ações: Abdome qu en·te e timpá-
(lado esquerdo). llico, muito ·sensivel à apalpaçãú. Cólicas que nã o são
Agravação: De no it e, el1< um quarto qu ente, dei- aliviadas por _n enhuma posição. Hemorróidas sangui-
tando-se sôbre o lado doente; pelo vinho e estimulan- nolentas e tumefeilas. Evacuações aquosas, freqüente s
tes ; p ela mú sica, ruíd o, pelo mêdo e p or emoções. e com ten eSlllO. Diarréia muco-sanguinolenta, qu e apa-
Melhora : Ao ar livre, pelo repo uso e pOl· uma tran s· rece pOr abuso (le bebidas gela0 as.
piração qu e nte. Aparelho wrinário e genital:
Sono: In sôn ia acompanhada d e grande inquieta- Dores na região renal, após u exposição do co rp.o
ção e, dorlllindo, t·em SOnhos que pt"Ovocam sobressa ltos. a um ve nto frio e sêco.
Cabeca : Cefaléia co nges tiva qu e aumenta de inten- Quanto ao aparelho genital masculino, ereções e
s idade à -noitc. Dor de cabeça front al, s upra-orbit ária emissõ es freqüentes e dolorosas. Orquile que ap·arece
e com a face conges ti o nada, vermelha, apresentando brusc~mente em indi viduas pletóricos, com febre e agi-
pele luzi d ia e sêca . Ver tigem ao se leva nt ar, qu an do tação.
se es tá deitado. No CtJparelho yenilai feminino encontramos reg r as
Face: vermelha, vulluosa, apresentando pele luzi- ab"nd~ntes e prolongadas.
dia e sêca . Urn a bochecha vermelha e outra pálido. Amenorréia súb ita prov.ocada p or sustu.
N ev r algi a faciril, mais freqüente à esquerda, com do· Aparelho n spirafório:
res for tissimas e pulsáteis.. Nariz: Coriza provoca da por fri o sêco.
Olhos: Inflamação brusca, sem supuração. Hip er- Laringe: Laringi te aguda. Tosse crupal repentina,
sensibilidade à luz em crianças pl etóri cas .
- 124- - 125-
P on t o de Weihe. Linha parae's ternal, 1.0 espaço renmática. Dores precordiais com palpilação e dispnéia.
intercosta l esquerdo. Asma cardíaca (Quebracho).
Dor no ·tendão de Aquiles. Pulso irregular e rá pid o.
Anlido!os: Aconi!. e Bcrplisia. É pa'rticltlarmente indica{}.o em pessoas gordas,
Duracão: 8 a 12 dins. obesas, sedentárias, vivendo em lugares fechados e
D ose; l,·x, 3.0., 5. A, 6.A , 12.·, 3D.a e 2OO,a úmidos, e nos r eu máti cos oxalêmicos (N"')el).
USO EXTERNO. - - Em supositórios, na amenor- Udna a lbulHinosa e com pelicula ol eosa sôbre a
reia e na disrn enol' réia. supe rfic ie.
Ed emas. Nuo tem efeito ac umulativo, mas deve ser
usado com cuidado.
13 Actea spicata Onse. De cin co a dez gôtas da Tintura-lnÜc.
(Rogos)
15 Adrenalina
Preparado de raizes frescas.
Sinoními.a: Aclea americana, Actea mbra e Aclrll (Produto da secr eção interna das glândulas supra-
lomgipes. Pertence às Ranunculacere. renais).
É um remédio reumático, especialment e das pe- Considerado um sal"códio em Homeop at ia.
qu e nas juntas, reumatismo do punhu e dos pés. As Gl'ande Illedi camen to do "dona pulmonar e da ar-
juntas incham à mais Ir.ve fadiga . Grande opressão. t p.l"iosderose.
Respiração difi cil após ex posiç~o ao ar frio. Piora das Aortite crúrlÍca. Angina de peito. Hipf'rf,on.,"o .
'dores pelo m ovimento·. Dores 1/ (/.\' mãos. com enfraqll"- Taquicardia.
(~imenlo.
Tinnitus audUln.
Soluço infrafá".I, 1"I"fIexo de cóli~(/ renal (3.'x).
Dose: 30:. Dose: 3.'. :l.' e :lO.'.
Em injeção hipod érmica nas cris es da asma.
14 Adonis vernalis
Sinonimill: AcJonl!s U1pt'n';'lO. Pel' te nce às Rallllllcu· 16 Aesculus glabra
lr«'('é:I.1. Pertence à famitia d" s Hippocaslanaeere.
Meúicamento c" rdiaco t' ·ua mol"stia de Brighl. Tem açào sôbre o r eto. Fezes endurecidas. Mami-
Aumenla a sec:reção urinaria c ,uument9 as cu ntl'uçõ es los h emoIToidários de côr purpúrea, com pilso súb l'e as
eardiacas. COIllO a CO llvallaria , é muito ltsadu 11a Rú~· c.aúei ras e fraqueza nas pernas.
sia COI110 rem édi.Q do cOl'acão. Cabeça pesada e COmo se estivesse cheia, lHas sem
JlidrotÓra x. Anasarca .• dor. Olhos inexpr essivos.
Vertigens ao virar a caheça J'àpidalllent e ou dei- Estômago dis te ndido.
tand o-se . Tin nillls. Coccira~' de garganta.
In suficiência nJitral. Aortite crônica . End ocal'dite Dose: 3.'x.
- 12S -- 129 -
Vômitos violentos de gran.des coalllOs de leite a;:ê- tr emas, de hora em hOra. Eu receito invarih'elm cntc,
ti" , amarelos ou mais freqüentemente verdes, seguidos sempre que não há indicação precisa de outro medi-
de esgotament,o e so,no. Esfomeado depui. de vumilw'. camento" (OR. BARTLETT).
J)" .... prrta tOUl fOHIe, COllle e vOlllÍla imediatam~.' ntc. "Agaricus 1.'x é O remédio mais útil para a sim-
Vertigem com p,alpitações. A cnbcça fica qllC'lllc ples i rritabilidade, mau humor e inquietação lia den-
jogo qu e cessa a verligelll. tição das crianças" (DR. DEWEY).
Boslo pálido e ansioso, olh eiras; lin('a !lasalia b('!1l Delirio da febre lifóirle, com constantes tenlativas
Il<"u,llIuda. Erupção herp ética na ponta do nariz. de sair da cama e tremor de todo o ·corpo. (T. M.).
C('llil'as, ciiarréia aquosa, aOlal'elada OH f's\'('rdcn- X,vralfli" fadal, COmo se agulhas, de gêlo c.,li,,,·s-
d, •. ",,,lera infantil , soltura d o. velhos. se m pi('ando o n.e rvo doente.
ÀlIsência complda de sêrle. Lingua Irêlllula, prejudicando a linguagem ralada.
Heg\ll'gitaçiio rle alimentos, nma h ora de!,,,is de Blefaros pasll\o. Pestanejo n e rvo'so . Epistaxc, do,
cOlHer. vell\os. Cocei ra nervosa do nariz.
Erup ção pruriginosa ,e m tôtno das jtll\las. Vel'lnelilidão conl comichão ardente dos ulllJirllJs,
Admites crônicas (PETROZ), llIãos e pés, COll10 queitlIaduras por geada. Frieira s qllr
Impossibilidade de pens ar ou fixar a lellção. (;,.ilfll- coçam f ardem intoleràvelmente. Erupções papulosas
~.(;.,. inlbecis. Estudantes neurastênicos. Sono agitado. da pel e. Bursile do dedo grande do pé. Edema essencial.
Enxaqueca qu e termina por diarréia . Movim enlos involuntários durante a vigília, dimi-
CUIlVUISÕES epileptiforlll€S, COJll o polC'gar Jll'êso lluindo ou cessalndo m e::: nOl, à noite.
/la mão. face vennelha e olhos uullado-s para bai;:u, Excitação se.Tual c, rebral, com impotência física.
Dos e. 3.:1 :'( :) 5," e 30. 3
,
Ação lumultuosa, do coração nos bebedores rle
chá e café e fum a ntes inveterados. Gripe cardíaca.
P er turb ações gástric8's COm dores de fígado.
20 Agaricus muscaria Espinha dolorosa à pressão, wbretudo na região
(Agárico mosqueado) lombar, frio nas pernas , formigamentos n os pés e an-
dar vacilallle. Tosse esp8'smódica, terminando em es-
Sin Olnímia: Agaricus [ulvus, Agaricus pustuz,,/IlS, pirn ~.g.
Amaliila ci/rina e Amanifa muscaria. Pertence às A[/a- Dores de cadeiras depois da menopausa.
ricacelJ!. Trata-se de um fungo. Pu,nJo de We<ihe: - Linha mediad~a 'mtre a linha
Sobressaltos das pálpebras eue vários múscul os, "'pinhal e a linha que passa p elo ângulo inferior Ja
,·"n/rações, involuntárias de várivs mlÍscullfs; fi emor(jS; omoplata (braços pendentes), 4.' espaço intercostal, bi-
'll'éia, dunca de S. GÜido. lateralmente.
"Q uanto a renH~diO& para coréia, nenhum há eln R emédioo que lhe seguem bem: Bellad., Culc.,
'l"e mais confianç a eu tenha do que Agaricina. 'Jleuho Cupr., Mcrc., Opium., Pulsat., Rhus, SiliceCIJ e Tubercul
u hábilo de usar. êste remédio na 2." 'trituracão decimal, Antídotos: Ca lc., Pulsatílla, R"u~ e Vinum.
lima tnblete de 2 em 2 horas ou \\lesma, e;n casos ex- Duração: 40 dias.
- 132- - 133-
Dose: 3.'x, 5.', 30.' e ~.'. Em moléstias da pele, a S enilidade precoce, nos moços, por abusos sexuais,
3.&x. e, nos velhos pecadores, ainda com desejos sexua<is,
USO EXTERNO. - Frieiras e prurido vulvar. p or atonia dos órgã os genitais. Tem impressão de es-
tar cheirando herings (1). Ilusões olfativas.
Impotência, conseqüência de gonorréias repetidas.
21 Agaricus phalloides Neurastenia sexual. Idéia fixa de morte pJ'óxima.
Um remédio importante para torcedU!I'a~ e ma!!s-
Sinonímia: Amanita bulbo.a. Pertence às Agarica- jeitos.
cere. Taquicardia devida ao fumo. Agafacfia com · de-
No. quadros de envenenamento pelo Agaricus têm- prlNlroo maral.
se a impres.são de um caso de cólera-morbo. Grande Falta de leite nas mulheres recém-paridas. "O me-
prostração. Suores frios. Facies hip.ocrática. Sêde vio- dicamento mais eficaz contra êste estado e que jamais
lenta. me falhou nos casos bastante numerosos em que o te-
Cãibras incessantes no est6mago. nho empregado é o Agnus castus. Três glóbulos da 12.'
Abdome duro e tenso. dinamização num copo d água, uma colherada das de
Pulso fino e intermitente, quase imperceptível. chá de três em três horas, até que o leite apareça. (DR .
Ex ci tação mental. C. GROSEIRO). Evacuação difícil de- fezes mo-Jes.
Dose: 6.', 12.' e 30.'. Remédios qu e lhe seguem bem: Ars., Bryo., Calad.,
IgIIJJ.tia, Lycop., Pulsatilla, Sden., Sulphur.
22 Agave americana (1) Antidootos: Camphor. e Nux vàmiCOl.
Duração: 8 a 14 dias.
Pertence às Amary/iducere. Dose: L ' à 6.', 30.', 100.' e ~.'.
este r emédio é indicado no esco·r buto e nas ereções
doloro.as da gonorréia. 24 Agraphis nutans
Estomatites. (Campainha)
Dose, T. M. e a l.'x.
Pertence às U/i(1f;ere.
Estados catarrais da nasofaringe.
23 Agnus castus Catarro da trompa de Eustáquio.
(Gatileira comum) Obstrução do nariz.
Vegetações adenóides dOJ garganla, causando s>ur·
Sinonímia: Vitex-agnus castus e Vi/ex v.erticil/ata. dez. Hipertrofia das amigdalas.
Pertence às VerbeIIJJ.cere. Mutismo das crianças, qu·e nã'O é devido à surdez.
A principal indicação dêste medicamento é a apa- Dose: T. M. à 3.'.
tia e a impot.ência sexual, principalmente dos hOmell8.
( I) Peixe conservado, que é muitu usado !la alílllclltação do tra-
(1.) Pouco usado. balhador holandês.
-134 135 -
28 Allium cepa
26 Aletris farinosa Sinonímia' : Cepa. Pertence às Liliace;e.
(Erva estrelada) Coqueluche com p erturbações digestiva s, vômitos
c flatulênci a.
Sinonimia: A/e/ris alba. Pertence às Lili" ce,'t'. Coriza (defluxo): COl/'rimen/o na's"l profuso, aqu o-
Medic a lne l1to feminino, sobrctuoo oas jovens doró- so e irrilanle, com profuso e brando lacrimejamenlo
ticas e d", mulheres grávidas. Predisposição ao abôrto. (contrá rio de Euphrasia), dor de cabeça, opressão na
Regras em avanço, profusas e aco mpanhados de có- raiz cio nariz, eS IJirros. Hidrorréia nasal.
li cas ut e rina s semelhantes às dor es elo parto. L a ringit e ca tarra l; a tosse é tão dilac eranle qu e o
A doe/lle e., lá sempre fatigada . Vómito; inco erci- doente evita tossir e leva a mão à garganla. pois pa-
veis. rece que a tosse vai despedaçá-lc,. Tosse ~s ~ as mÓdica .
P e rturb açõe~ do útero, ('om /el/co rr"j" mnilo pro- Dores nevrá lgi cas filif ormes na face, cabeça, p es-
fu ~'O, prisão de ventre rebelde. exigindo gran <l e~ esfor· c~ço, )"eito, linhas ou qualquer outra parle do corpo.
ços para ev-ac ua r, fr aqueza da di gestão . Regras pre- ~ev rite tra umáti ca cr ôn ica depois de a mput ação . P a-
ln at ur as ... ralisia f acial a esquerd·a. Nevri/es posl- opao·tórias.
D esl ocamen los uterinos; p rulDpso. Dores muscula- Eficaz na~ feridas d o~ pés causad(p~ pelo alril o dos
rCs du ran te a gravidez. O útero pa r ece pesado. Pro- sapO/CHi ,
lapso c(}m dores na região inguina l direita. Po denoso rem édio oas cólicw; flatulentas das crian-
Qua/ldo a pesso" defew, o relo parece qU(o IXli se ç"'. (OR. .l . KENT) .
rompe'r, !g/'avaçãa à /(lII'd e e 0<0 ar quenle; m elh ora ao ar
Dose: Tintura-mãe li 6,·x. li/Jrt' e fresco,
- 136- - 137-
Cólicas com gases félidos e úmidos. T em alguma reputação como remédio das afecções
Complemenlares: Phosp., Puls., Sars. e Thuya. da pele (herp es crónico.) e ingurgilrnn en10s glan du lares.
Remédios que lh e seguem bem: Cale . e Silicea. Age também contr a a leucorréia, com ulceração do
Inimigos : Allium salioum, Aloe e S ci/la.
col,o sangrando fàcilmente; con tra a amenorréi a, com
Anlídolos: Amica, Chamomi/la, Nux, Thuya e Veral.
dores de cadeiras e do púbis, de caráter ardente.
Dose: 3."" à 30." e 200.".
Dose: tint.-mãe à 3.".
29 Allium sativum
31 Aloe
(Alho)
(Aloe socotrina)
Pertence às Liliacell!.
Influ enza: com ou .em febre, manife~ tando-se por Sinonimia: Aloi! soco torina, Alue alficinali. e Aloe
um ataque intenso das vias .respiratórias - dor e ver- vera. Perten ce as Liliacell!.
melhid ão dos olhos, lacr imejamento, corrimento nasal Excelente remédiQ i>ara auxiliar o restabelecimen-
abundante; dores opressivas na raiz do nariz, espir- to do equilíbrio fisiológico depois de muitos remédios,
ros, tosse, rouquidão, gôsto e olfato perdidos. Perturba- quando os sintomas dêstes e da molés1ia parecem mis-
ções por abuso de alimentação. Dispepsia fermenfafiua. turados.
Bron quite crônica, com profusa e dificil expectora- Maus efeitos de vida ou hábitos sedentários.
ção mucosa e hálito fétido. Hemoptise. Tubru-cul ose pul- Congestão venosa dos órgãos da bacia.
monar. Bronquiectasia, com exp ector ação f étida. Gan- Perda de segurança na esflncler do dnus é uma in-
grena pulmonar. dicação homeopática clássica; o paciente teme emitir
Sensação de um cabelo na língua. ventosidade ou urinar, receando que as fezes se escapem
Complemenlares : Ars. Inimigos: Aloe, Al/ium ce- na ocasião. Incontinência de urina dos velhos.
pa 'e Sei/Ia. Hemorróidas em cachos de uvas, cober/w de mu-
Anlídolo s: Lycopod. co: sangrando freqüent e e profusamente e muito ali-
D ose: tinl.-mãe à 6.". viadas pela água fr ia. Lumbago alternado com dor de
cabeça e hemorróidas.
Diarréia matutina e muito flatulenta, precedida de
30 Alnus rubra (1) grande ruido inlestinal. Violento tenesmo na disen teria,
com desfalecimento d·epois de cada evacuação. Diar-
(Álamo) réia dep ois de operaçõ~ ci.nirgicas. Um excelente r e-
Sinonimia: Alnu s serrulala. Pert ence às 8e/ulace ll!. méd io 'da diarréia hemorroidal (3."x) . Evacuação quei-
mante como fogo.
(1) Tendo em outras edições saido com o nOme de Alamu~ rubr.l, Fe"es mUCosa s ou gel atinosas; pre cedidas d e có-
apressamo-nos em co rrigir. O ve rdad ei ro nome é Alnus se rrulata sivt licas qil e continuam duranle a defecação e cessam de-
rubra. pois dela; reto doloroso depois da evacuação. Retile.
-138 - . - t39-
Prisão de ventre com mau humor; cólicas COlll Amigdalas enfartadas. Patpitações ao s~ deitar sôlll'c
inútil desejo de evacuar. Coceira e arrlor rlo ânus, afu- o lado direito.
l'entanrlo o son.,. De,ejo violento e ineficaz de evacuar. O reto 1'''-
~ Queda do relo /las crianças (3."" ). re c<' nãu p()(~ (!r expulsar as fezes.
Inconlinência dE' fezes, meRmo quando O$/as seio CuIa 0.0 út ero endurecido. Glândulns cntlurecid:ls.
brm consliluida.~. Hemoptises. Helllorragias.
Agravação ,pela manhõ, pela vida se{jentária, pelo úlceras d<1 pele. com a hCL~'(~' endllrf.ciclu. Vuric{)s('.
tEmpo _êco e quente; depois de comer 011 beber; em Al opecia.
pé ou andanrlo. Melh or a ao ar livre. Músculus SCIll ação.
Complemen/ares: Su/phur. Rcmédio~ q/le Ilze sc- Piora pel o frio, COIII exceção da dor' rIr ca.beça fIne
yurm hem: l\ali bich., Sep .. Sulph. e Sulph. acid. lni- melhora ]l"" Ne. ,t/lrido/·o.,: Chamomil., Nwr, IflPra ,.
mi!JO.~: AI. sa l. Anlid%s: Camph., Lyco p., Nux e $(1/- Sulphur.
pll!lr. Duração: 30 a 40 dias. Dos e: ~." i, 1.0(K).".
Dose 3.'x, 6.' , 12.', 30.', 100.' e 200.'.
En·tre nós, a tintura-mã'e é muil.o usaqa.
3-1- Alumina
32 Alstonia constricta (úxido de aluminio)
Pert ence às Apocynacp.a!. Sinonimio : Ar(/illa pura e Aluminum oxydllrUlll.
Relllédio do impaluciisma crônico, COlll anemia, de- 1:'!sle medic :l llH.' uto l' o Acônito (j~l.'~ mo{ ~.~ /i{ls (,/'fi-
oilidarl e e rliarréia sem cólicas. Diarréia logo após o nicas. Confus,io <1(' espírito. O, pacient e é incapaz de
comer. decidir. Velhos secos e enl'Ugados; môças cloróticas ou
Disenteria. Pt\s'O no estômAgo. histéricas; crianças escrofulosas, lnal nutridas e enru-
Um Iônico depois ~e febre s I'xa·uslivas. gadas. Falta d e calor animal. Faringite dos cantores
Dose: T. M. à 3.'. e oradores. Amígdalas aumentadas e endurecidas. Sen-
sação de teia de aranha sôbre rosto. °
33 Alumen Secura é <\ sua caracteristica: mucosas src.as, catar-
ro séco, intestinos secos, pele sêca, etc. Rinite alr·Mica.
Sinouinri,,: Alum,n Crtldum, A/ume/l ka/icosulphu- Sensação de constrição ao nivel do esôfago .
rir/l/ll I' Sllll'has e alumülÍco-po/assicLlS. Pessoas com apetite perv·ertido - COlllelll amido,
Medicamento de grande ação sób re o, vaso, e Sô- carvão vegetal, lápis de ardósia, grãos de café, giz.
ore constipação de ventre. Remédio heróico das he- etc. As batatas desagrodll'm e ogrolXJJITl.
morragias que aparecem no cursa do tifo . Prisão de ventre: neJlhum des·ejo de evacuar; fe-
Produz secura e conslrições. zes duras, reto inalivo. grande esfôrço para defecar;
Dor no alio da cabeça, cOmo se tivesse ai UIII pêso, as fezes lIIesmo 1II01es, são difíceis de expelir. UIII gran-
e que melhora apertando esta região oom a mão, de remédio da ]lrisáo d e ventre das crianças de peito.
- 140- -141 -
Prisão de v-entre dos velhos (reto inativo) e das mulhe- Melhora pelo calor e ficando deitado.
res de vida sedentária. Dos e: 3.' , 100." e 200.".
Casos crônicos de gonorréia.
Leucorréia: viscosa, corrosiva e profusa, eSCrN"ren- 3Ci Ambra gnsea
do pelas coxas abaixo e esgotando muito a paciente; (Ambra cinzenlo)
piora de dia e depois das regras, melhora pelo ba-
nho frio . Sinonimia: Ambiarum cinerileum, Ambra cinerea,
.Depois das regras, abatida fí ..ica e m entalmente. Ambro nigra, Ambrwiaca e Succinum griseutn.
Fraqueza sexual dos velhos; emissões 'espermá- Remédio nervo so ou hislérico. Melancolia.
ticas involuntári·as, ao esforçar-se para defecar. O pacienle anda sempre apressado.
Pesado arrastar a'e pernas. Alaxia locomotora. Falta de re ação orgânica em pacientes nervosos.
Prurido muilo forle, ao calor do lei/o . (Sulphur). Insôni a enl pessoas franzinas, fracas e nervosas,
Não pode urinar, sem faz·er esfôrço para defeca r. sob retud o dcvida a pr e'ocupações d·e negócios.
Melh ora, enqulNlto come. Velhos qu·!!> esqu.ecem as coi= mm" simples" Ner-
I/ns ga.slos. Partes do corpo enlorpêcendü>-se fàcilmerrte.
Ponlo de' Weihe: metade do têrço ex terno da li-
nha que une à cicatl'iz umbilical ao ponto Calc. phos- Verl ig eIll nervosa, especialmente nos velhos.
phor. bilateralmente. Tendências" lipolimia s. FragiNdarl'e capilar.
(;.ompil'm ,lia·res: Bry(niia e Ferrum . Rem édios qu-e Queda de cabelos. Fragilidade das unhas. Verli-
lhe seguem bem ; Arg. mel. e Brgon. Antídoto's: Bryon ., yem com se'n:sação d e pêso no verlex.
Camphora, Chamomilla e Ip,ca. Duração: 40 a 60 dias . Cãibras, a,b al·o'il e espasmos mU$'Cu lares. Cãil>ro.s
IIU .' mãos t ' nos dedooS. Abdome com sensação de frio
Dose : 6.", 30." , 200." e 1.000.'. Na ataxia locomo-
tora, prefira-se AllIm/\nillm. llsa-s·e também 06, 012 e gtacial.
D30 coloidais. A presença de estranh<J, mesmo d·a enfermeira, é
il/toleráve l d>lIrante a< defecação; f"eqü enle, mas inútil
desejo de defecar, que deixa o paciente ansioso.
35 Alumina silicata Coqueluche ou tosse espasmódica, com violentos
arrolas ou soluços, com sibilos durante as inspir·ações.
Sinonímia: Kll'OUnum. Bom remédio do prurido vu/var. Hemorragias en-
Poderoso remédio nas desordens nervosas crôni- Ire as regras. Regras abundan tes que pi oram ao dei-
CIIS. Convulsões epileptiformes. tar-se. Ninfomania.
Constrição d·e todos os orifícios. A música agrava 0\\1 sinlomao.
Cefaléias que m elhoram pelo calor. Formigalll~n Po.nlo d'e Weihe: linha paraesternal direita, no ter-
to, entorpecimento dos membros. Corizas freqüentes. ceiro espaço intercos tal.
Ulceração do nariz. T06se e'pasmódica, com e"pectora- Anlídolo'ii: Camphora, COrre0, Nux vomica, Pulsa-
ção viscosa. e purulenta. Iilla e Slaphisagria.
Formig.amento ao longo do trajeto d'08 nervos. lJuração': 40 dias.
Piora pelo ar frio, pelo comer e ficando em p~. Dose: 5.' a W.', 100.' e 200.',
- 143 -
-142 -
Sensação de fila C{JOmpriminoo bem em cima dm
37 Ambrosia orelhas. Ovaralgicn esquerda.
Sinonlmia: Ambrosia artemicefolia .. p.ertence às Catarro c"ónico nos oradores, com tosse espasmó-
C()1TZposUre. dica, que se lorna continua, principalmente à noite.
Remédio muito útil na asma de feno. Dose: 3.' e 5.'.
Coceil'a inlensa na's pálpeb'r as e grande lacrimcja_
mento. 40 Ammonium carbonicum
Diarréia multiforme, especialm ente no verão. (Carbonato de amônio)
Coriza aquosa. Hemorragia naõal. Ac es~os d e as-
ma . .Rinite espasmódica. Sinonímia: Ammo'n ium e Carbonos ammo-nictls,
Dose : na bemoM'agia nasal, 10 gôtas ' de tintura- Mau humor, com tempo úmido. Mulheres chorO-
mãe em um cálic~ d'água, durante ·e depois da hemor- sas.
ragia, COm intervalo de 15 minutos . Depois de umas 3 Sl'llsação de pêso em todos O·S órgão,s, R em édio
doses, aplicam-se duas gÔ'las de 3 em 3 hora s. ve.noso.
Para as outras indicações, 3.'x. Na rinite espaslIló- Forma. crônica e ,-ubaguda dO'$ molés'lias da·s mIl-
dica, as .a ltas dinamizaçõ~s. cCS"-', sobretudo do aparelho respiratóri.o das p essoas
linfáticas de fibras frouxas . Pessoas robustas e gOl"
38 Ammoniacum-Dorema das, de vi(la sedentária. Mulheres delicadas que des-
maiam fàcilmente ·e usam freqüentemente sais.
Sinonimia: Ammoniacum gummis f' Peucedan.11m Nariz entup ido a n uite; precisa respirar pela bôca:
ammoniacum. Pertence às Umbel/iferre.
. Expectorante de primeira grandeza. sobretudo Ilas cl'Íanças; o paciente desperta com tosse
sêca, anelanle, com coceira na laring e. Coriza rebelel·e.
Remédios dos velhos e dos fracos, atacad05 de Difteria, . quando o nariz está entupido. Escarlalina.
bronquite crônica. Mau humor. Grande sensibilidade
ao frio. Usada ex ternamen,le em emp lastros. Ulceração gangrenusa das amigdalas.
Congeslão da ponta do nariz. Asma cardíacu.
A vista cansa-se com f aciJidade pela leitura.
Epistaxe, quando lavando o ro,10 e muos p ela ma -
Dificulda.de de respirar. Catarro crônico. Bron- nhã, da venla ;'Osquerda,; depois de co-mer. Tosse das
quite crônica que piora no tempo de fri·o. Sente o co-
ração bater no estômago. Batim entos cardíacos for- 2 as 5 ao manhã.
Um dos melhores remedios no enfisema (aqui tam-
tes e piorando por se deitar sôbre o lado esquerdo. bém são úteis: Antimonium arsenicosum 3.' Irit. e Adre·
Anlldo'fos: Arnica e Bryonia.
Dose: 3.'x. r/alina 3.') e na bronquite crôn ica dos velhos . Edema
pulmoriar (J).
Vesículas em tôrno d·a bôca; rachadur as d os can-
39 Ammonium bromatum tos da bôca. Erisipela do-s velhos, com sin tomas cere-
(Bromureto de amônio) brais precoces . .
' Excilação como se livesse b ebido vinho. Dor de
cabeça por sôbre O ôlho esquerdo. (I) E ' açonseLhável sangria.
-144 - - 145-
SintomalS col/rifo·rmes no comêço da menstru~ ti noite, habitualmen1e de uma só venta de cada vez.
ção. auançada e profusa. Furúnculos. pústulas e he- Perda do olfato.
morróidas durante as regras. Prurido anal e vulvar. Erosões nos cantos da bôca.
fadiga. Bro·nquite e tísica: sen sação àe f,..io> entre as espá-
Favorece a erupção do sarampo. dua s. r cuquidõo e ardor na laringe. Tosse sufocante.
Escarlatina maligna, com gânglios submaxilares Palpitnções nas amígdalas - amigdalite e escarla-
inchados, garganta vermelho-escura, respiraçã-o e'Sler- tina , com muita sufocação. Esofagismo.
lorosa, erupção miliar ou escassa, paralisia iminente. Dej eções mucosas verdes alternadas com prisão
Uremia. de ventre. Ente rit e mucomembranosa.
Grande aversão à água; nem locá-Ia pOde supor- Bc>m r eméd io da co>ngestão crônica d o· f/gad o.
tar. FaJta de asseio nos hábit os do corpo. Durant e a menstruaçáo. diarréia e uômitos; per-
Aversão ao outro sexo. Leucorréia acre. das de sOlllgu e inte stin ais, mais profusas b. noite; dores
Agrav ação no inv·erno e pela madrugada. Durante npurálgica .• 1l'0s pés. .
as rEgras . Regras antecipadas e profusas. "Para as d or es fu lgur antes da tabes sem sin toma
Melh c: ra, deitando ... e sôbre o lad o dol oros o. algum ae incoo rd enação ou de esgotament o. A mm . muI',
Remédios qu e lh e seguem bem : Bel/., Bryon., Ly- é O nossO prin ci pal r emédio" (DEWEY).
copod .. Puls .. Ph osph., Rhus, Sep .• Sulph. e Verat. Ciá tica com agravação ao senlar-se e alivio ao
Inimigo s : Lach esis. . and ar e deitar. Ncvra lgia dos tocos de amputação. Dor
, I rlliddos: A mira. Camphora e Hepar. ciáti ca com sensação de que os tendões são curtos.
[)Ilraçá o: 20 a 30 dias. Rem édIOS qll'~ lh e seyu e-m bem: Arrlim. crw!., Cof-
f fa, Merc .. Nux uom., Phosp., Pulsatil/a, Rhus e Sani-.
nose: 6.', 12.' , 100.' e 200,'.
cuia.
Alllido~"s : Loffea, Hepar e NUT vomica .
Duração: 20 a 30 dias.
41 Ammonium muriaticum Dose : 3.' à 6.'.
(Cloreto de amônio)
Digestões laboriosas, bronquite crônica- e cólicas talos em tôdas as juntas. Rigi·dez de músculos e articu-
são as suas trés principais indicações. lações. Hiperg,ensibilidade: Trismus ll'eO'llatorum , qusn-
Rouquidão. do as mães abusam de mercúrio. Co>nvulsões lelam'-
Dizem que 5 gôtas da T. M. três véz·es ao dia com- forme~. Paralisi·as de origem medular.
batem o vício da embriaguez. Cárie dos osso'S longos. Dores nos joelhos. Polu.ções.
Dose: T. M. Dispepsia atônica; gôsta amargo na bôca. Diarréia
crônica, com fraqueza e emagrecimento. Cólioas. Pro-
51 Anemopsis ca~ifornica lapso uterino.
. ponto de 'Veihe: Linha paraesternal esquerda, nu
(Erva mansa) :>.' espaço intercostal.
De muito valor nos eslados calarrais, com profu- Rnn édios qu e lhe segllem bem: Lycop., PlIls<dilla e
sos corrimentos mucl'sos ou serosos, rinite, fa.ringite. Plnlina . .
diarréia, uretrile, vaginite. A"lídolos: Clemalis-, Crot. lig., !/lUlam', Ral/ulle.
Palpitações; é um sedativo do coração. blllb. e Rhus.
Flatulência; facilita a digestão. /Jaração: 30 a 40 dias.
Dose: T. M. Dose: 5." e 6.".
Sensação de que os olhos estão sendo apertados pa- des coalhas. Mal de Bright (forma gástrica). útil tam-
ra dentro das órbitas. bém para o coma e convu lsões da neírite da gravidez.
Pêso no estômago, precedendo urticaria e melbcr Ascite.
rando quando a urticária aparece. Distensão flatulenta do abdome, logo dep<lis de
Dor nO·5 moI.ares esquerdos, qu·e piora pondo água comer. Fezes .aquosas. Diabete com sensação de fra-
. fria na bôca. queza. Diabete insípida.
Dose: 3." e 5.". Maus efeitos d'O alcoolismo; alcoolismo agudo.
Dose: T . M. (lO gôtas 3 vêzes por dia) à 3."x. TaIT\-
bém se u'a a Decocção d e Apocynum cannabírlum ume
66 Apocynum androsaemifolium (I) colheradi lha das de chá duas ou três vêzes por dia. E-n
\retanto, o DR. MACFARLAN gaba muito êste medi ·
(Mata-cão) camento lia 3.' dinamização contra o Mal de Bright. (.
Pertence às Apocynacere. DR. F. A. BOERICKE aconselha 20 gôtas de decocção
Afecções hepáticas crônicas. Dores erráticas em três vêzes por dia. A mesma dose nas crianças (S.
sifilíticos. A tintura tem sido usada como vermifugo HAUE).
e para expelir cálculos e ·areias. 68 Apomorphinum
Remédio usado no reumatismo dos p és e das mãos
e também no do ombro. Calor na sola dos pés. ' (Apomorfina)
Dose. T. M. à 3.".
Sinonímia: Apomorphium hidroch/o.ricum.
Não se esqueça de Apom orfina em qua'lquer espé-
67 Apocynum cannabinum (2) cie de vômito. quando ontros remédios falharem.
Vômitos inco·ercíveis da gravidez; da enxa qu eca;
(Cânhamo americano) dos tumores cerebrais. E"jôo de mU!r. Vômitos s·em
Sinonimia: Apis hip ericafo,zium, Apis pubescens e náuseas.
Apis si/iriam. Pertence às Apocynacere. Alcoolismo e lJI0rfinislllo cOluv in ado'S, com náus ea
Hidropisias, particularmente de origem hepática constante, constipação e insônia.
ou cardiaca (mnléstias mitrais), com estômago irritá- Dose: 3." à 6.'.
v eZ, sêde para grandes quantidades d'água, ainda que a
bebida produza mal-estar do estômago e mesmo vô- ó9 Aqua marina
mitos. Hidro cefa/ia. Hemoptise. Metrorragia com gran-
(Plasma isotôn"Íco)
(1) Nas edições anter iores saiu o 'fIQme dêste medicamento como Muito .gabado nas gastrentl!rites infantis· e na
Apocynum cannabin um, nome Que peGtence ao OutrO . O A pocynum an~
dro:ia emifolium é usado empiricamente. atrepsia. Prepara-se êste medicamento, dilu ind<:> a água
. (2 ) Erradamente chamado de Apocynum ca nnabiwn em outras de mar em dois terços de seu volume de uma água de
ediçõe s, érro comum nos liv ros franceses. fonte pura e est.e rilizada à solução por filtração. Seus
Steimnetz as co nsidera debaixo do mesmo nome·
- 16:1 - 163 -
efeilos lerapêulicos são rápidos, mas perd.e ê,,~s efei- Membrcs: Exlremidades gelidas. Tremor das mãos.
los se fô r co ns ervaria por mais de doi's meses. Nos Suor gélido das palmas das mãos e das planlas dos
efeilos de residência perlo do mar. pés.
Dose: Usa-s·e em injeções hipodérmicas, sob o ân- Febre: Febre malínal com secura excessiva da bôca .
gulo inferior da omoplala das crianças de peilo, na Dose - 30'
d0.se de 30 a !i0 cm " nas gaslrenleriles infecciosas ou
c"ônicas, duas a Irês vêzes por semana; e de 400 a 6011 70 Aq.uilegia
('ln:1 na cólera infnnlil diàrialllcnt e; 30, rlO e 100 Clll'
na afl'cpsin duas Ol! três v{'zes po!" ~e11lana (1). (Columbina)
Sinonímia,: AqUl'hgi" aulgaris. Perlence às RllnUII-
ú9-A Água marIna cul ace.r.
Um remédio úlil "" IIist( ria; gobus e davus his-
Palegenesia - exlrnida do "The Rrilish H" meopalhic léricos.
VÔJuilos mallltil10s esverdeados de lllulhcres na
.Tc urnal, vaI. UI, n." 2, April 1963.
Remédio preparad o pelos lab ~ ralórios A. Melson lnE'nOpausa. Icterícia.
& Cia., de Londres, e experimenlado p·or P. Saukaran,
Insônia; tremores 1)(' I'\'O"S05.
Dis meoorréia das lIIocinhas. CUIlI rrgras cs(,;assa~.
de Bombaim, India.
Dose: Tinlura-,"àc c L".
Psiquismo: Con ce nlração cerebral difícil. Av e rsã ~ pelo
banho (Amonium Carle, An!. Crud., Sepia e Sulfo);
senle-s'e deprimido. 71 Aralia racemosa
Cabeça : C(ft.léia fronla'l - Cefaléia da rrgião tl'mpoml,
que melhora pela pressão e cerrando os d enlcs. (Salsa!,arrilha brava)
N~riz: Coriza aquosa da narina esqucrda. CO"iza após Pcrlcnce às AmliacclE. Preparada 'de raízes frescas.
10lllar chá , correndo de inicio do lado direito e Um rCllIédlo d'R a ... nltt que sobrevénl à noite, (l.o
<l.pois do lado esquerdo. deilar-sc e em gera l, nDS foc'''.,"s IIcturna" que começam
Apare.ihl' Hige./i/lu - Aprlile ll/lmrn/odo - /)or 110 tlu"anle a primeir." parle da noile, seja logo d epois de
rpigú./rio. Dores no relo duranle c após fi defeca- deilar, seja mais freqüenl emenle após um curlo sono.
ção. Fezes moi digeridas. Fezcs de início lIIoles e FelJre .I e fel"'; com freqü enles espirros a menor
depo is duras. COfrente de ar e co,pios·o corriJnento aquoso do nal"iz,
Aparelho Genital: Perda seminal d e manhã. Fraqueza escoriando o hiIJio. Lencorréia acre. R'egras paralislI-
dos órgãos sexllais, apesar de forle d esejo psiquico. ,ias por resfriamenlo. Sensação d e corpo estranho lia
garganla.
Ponto d I' Weihe: Linha m ediana entre as linhas
( I) O ~Õ iO fisiológico dos alopatJ.s é uma solução do cl orel o de a xilar anlerior e mediana, no 3.' espaço intercoslal do
sódio, a 7 por 1,000 e de efeito semelh:lnle à Aglli marinil. lado direito.
-164 - -165 -
Ind'icada nos crianças sêcas e enrugadas com,· ve- Diarréia verde das crianças. C 0 '111 ca larro ~e mc
/hC3. Ihante a espinafre co rtado em flocos. sobretudo crô-
Dúr de cabeça" prolanda no cérebro, hemiaania. nica" Flatulência. Diarréia depois de Cumer ou beber.
vertigem, debilidade 'e tremor. Sensação como se o CO r- I
Rlenorragia ou leucorréia purulenta. úlcera das
po ou alguma parte dêle estiv·esse di/alado. Sente-se Jll (I(·OS85.
.a cabeça enormemente avolumada. Dores de cabeça Epilepsia. cOl1l dilataçiio da pupila antes, e agiJa<
devidas à dança. Melhora,. amarrando e ap,rtandc. ~ão e tremor das mãos. depois do ataque.
Erros tie p"rcepção. POllto de Weihe: Face anteriol' do esterno, ao ní·
Mêrio d·e andar 5Ó. Fotorobia. Paralisia imine-nte. vel dos !l.'" arcos ant er iores. É o mesmo de Aryclltum
Mêdo de lugares muito freqüentados. Inelal.
ParalisiaSl d e moléslias espinhai.,. Alaxia lac emo-- RI'médios 'lll e Ih " ·" 'u"em bl'm: 8r1l01l., (;lIlc., !\lIli
10ra. remedio . importante em altas dinamizações, na carn., 1 -IICOP., MPlT ., Pulsalitla, Scpia, Spiy elia, SpOllg. ,
:lO.", 100." ou 200.", em doses e,;paçadas. Silic. e Vrralmm.
Melan colia. depressão mental, tremor de todo o tor- Antídotos: Ars., l ,i,01' .. Nul. mllriat., Men . Siliall.
po. Hip ocu ndria . Neurastenia.
Phosph., PulsaI., RhIlS. , Sepia, Sulphur e Cale.
Duração: ::10 dias.
O/Ialmi" purulen/a (30."). Conjuntivite granular D05'.: !l.", 30." 100.", 200.'. :lÜO.' e 1.000.'.
aguda.
As notas aguda5 da voz pro·v ocam tosse .
Irresistível des ejo de comer açúcar ou doces, os 77 Aristolochia milhomens
quais causam dia r réia . Laringite. 8inol1i111i,, : Ari./oloclu'a cymbifera e Aris./ alcwhia
Catarro lenaz. viscoso, espêsso, na garganta . Ca- yrandiflom. Pertence à aristolochiacerc.
tarro dos fumantes. Sensação de. uma espinha na gar- Dores pic3nfps em viu'ias pades . Jrri(êl ~ ..i() do àllllS
ganta ao engolir. Ulceração .uterina (200."), sangrando co m sensação de fogo. Dinbete. Mancha, ele sallgue
fàcilmente. ex travasado ao longo cla5 pernas.
Gastrites dos bebedores. Dispepsia COm arrotos ex- Flatulênci a. Dore, nas extremidades superiores e
eessivos, ruidosos e difice is, logo depois das refeições; inferio,·es. Dor do tendãu d e Aquiles. Malé olus illfln ·
especialmente na neurastenia. Ponta der língua Vf'rme- mados.
lha, com papilas .<alien/es, em qualquer moléstia. Gran- Dose: 3.", 50' e 6.' .
de desejo de doces e alimentosa·docicados.
O!cela gáslrica., com dores irritantes.
Um grande remédio no vômito pré/o da febre ama-
7X Aristolochia serpentaria
re/a. SillJ()nimia: Aris/. hll.'/II/a, Ari,,/. hirslltll , Arist. vir.
Vômit.os nerv usos sintomáticos, sobretudo na n e- ginica, C<Jntragerva virg., Elldodeca Rartonii, R arix
{rite. cOlubl'inae e Serpenl . virginiana. P e rtence às' Aris·tolo.
Diarréia causada por excitação cerebral. chiacell'!.
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Sintomas int esHnais. Diarréia. Meteorismo. Dis- Um grande tônico mus cul ar.
p epsi a flatul enta. Dist en" o abelominal , a comp-nhada Tôd ns as c (· isas sôbre qu P se desca nsa ou r ep ousa
de dores cortantes. Irrit ação do trato urin ário com pare ce m muito duras. À cama dói.
desejo fr eqü en te de urinar. Arrotos co m cheiro de ovos podres.
Dose : 3.'x e 5.'x. Estado lifáidico. cabeça quente, mas corp o fri o.
Fczes pútridas, involuntárias. Petéquias. Estupor com
79 Amica montana fezes e urina involuntárias.
Tene smo coom diarréia; dis·enteria.
Sinonimio: : Callha alpina, Chrysanlhemum lah/. Em qualquer mol és tia em que o nariz esl eja anor-
Doronicum auslricum quarlum, Nardus celtica , Pan o· mu>/menle fri o.
cea lepsorum , Plarnica mont·. e Veneno de leo pardo Internamente, par~ prevenir a supuração, a septi-
Pertence às C{)mposilte, re mia e as equim oses nos traumatismos e Das ope ra-
t o grande remédio do lrqumatismo, pou co impor- çõ es ci rúrgicas, sobreludo dos olhos; e também a apo-
ta qual seja o 9rgão lesado. O remédio mais geral 8 plexia cerebral. A d·a r na apoplexia cerebral, depois dos
dar depois das operações cirúrgicas, para prev-enir as ,in·tomas agudos , para reob,orver o derrame (30.').
complicações.
A dar dep ois d o parlo, n>lo havendo outra compli- Previne a pio emia e, para as hemorragias por fe-
cação: "Se se dá Arnica ante. ' e depois da expulsã o · do ri el as, é O nos"o remédio m ais útil. Antraz. FuruncuJose.
feto quase infaHvelmerite prey~á . a f ebre puerperal" Erisipela. Furúnculos localizados na nuca.
(DR DEWEY). Aquieta as contrações nervosas do membro fratu-
A grande caracteristica dês te medicamento é uma rodo , 'lue impedem a união elos oss""
sensação de endolorimenfo ·e confusã·Q, como se o cor- Afecções agudas ou crônicas (mesmo muito anti-
po tivesse sido "spancado ou pisado; daí seu grande gas) conse cutivas aos traumatismos . Tumores devidos
uso, int erna e externamente., em tôdas as pan{:adas, " traum a tism ",. Moléstias nervosas, use-se a 12.' din.
machucaduras, contus5es, quedas, comoções (do cére- Dor de denl es cons·eqüente a operações dentárias.
bro ou da espinha) e excessos musculares de qualquer Gôla e reum atismo, com temor de ser tocado na
so rte. parte doent e.
Só deve ser usado externamente, quando não hou- Influ e=a. T osse espasmódica. Tosse dos {;ardiacos
ver esfol.adura oU' ferimenla da pele. T odavia o DR. à noite. Toss" prpvocada por chorar ou lamen tar-se.
GRAJUVOGL o usava nas fratur as e feridas supurantes Dores intercostais; pleurodinia. Suor.es noturnos ácidos_
e operações cirúrgicas. Coqueluche: a criança chora ao pressentir o aceso
. Perlurbações cardlacas dos atlelas. Velhice prema- SO. Ciática devid a a demasiado ex ercício ou compre'l-
tura ou decadência geral precoce, com dores reumalói- são do nervo. Tinnilus. Varizes.
des, entre os caboclos que se dão a p esa dos trab alhos Dose: internamente _ L', 3.'x, 6,', 12.', 30.', 100,',
agrícolas (L' à 3.' diD., 2 gôtas, lr'ês vêzes . por dia). 200.' e 1.000.'.
Indicado nas pessoas propensas d conge3tão ce- USO EXTERNO. - É o r emédio externo <le tôdas
rebral. as lesões traumáticas não dilacera{Jas. Emprega-se,
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pois. nas COJ(ltusões, machucaC:;Jras. pancadllS' ou qu ('- duras, 'f el'irl as, ('51:0 1 iaçôcs e queimaduras, em g::, r al,
das, bossas ou galos da cabeça, contlliSões das p-a rt es sc 111 ()l"(', ellfinl, qu e !)c pc r(." i!)ar d·e Ullla 1"orl113 de pre-
geni ta i3 d evidas a um parto laborioso, con lusões dos es- par açé.i o dc arnka branda e macia. Para O r pum G:li,\'m o
crotos, torceduras ; bôlhas dos pés produzidas pelas bo- e a~ (h rt ,."" d o.'! mÚ .'i (, Il/O,\ t: a u ~ a<l(J s pel o tr mpo fri o e
ti n as ; calos machucados; (urnrvculos que amadurecem lll ll ido. l; ês te Ullt reméd.io e xterno el e in('xc erlivel utili-
be·m ; frt'eiras prurigr·nols as: reumatism o m'uscular re-- da de. As dor es rf' ullIúLltas locai s ccdelll na m aio!' ia dos.
sult ante da expooição ao ar hio e à umid ade; - racha- cases <I llllla o u dua s flp li t':H.:t)rS deste (jf('o . por fr icçã o
duras do bico do peito-; lumor maligno. Em todQS ês l"es d tb p art es nl"rl;:Jli as, fri ta ;.10 deitut'-se . U ú/f'O df' Anu'('(/
casos, se aplica em fricções cOm a tinlllra-mãe pura t· hoj e !lIu ilo t's tilll ncl o pelos ntl e-I ns, qu e O us:l m par a
(exceto havendo escoriação) ou mislurada co m gli- f ricc ioll al' os lIIú st ul os ao tCI'IIlinHI" os exen: itios , poí ...;
cerina; ou ainda misturadà COm água f ervida morna II ÜO SÚlllt'lIl e st' t'v it ulIl tO lll t~ l e U"!) l'(;' sfl'iatlos. llla:-. l alH-
banh and!>-se a parle afe tada ou aplicando em panos lJt:·1tl a rigid ez, qu t> sú i res ult ar do exerduio JHusculul'
molha dos. P ode-se usa r também a JXlmada o u ungü e n- \" igor ("~().
lo. Em ger al renova-se o curativQ 2 vêzes por dia. ~a qu e d a dos cnbelo,'i, usa -se també m um especia l
U Ss:J,-~·e lamL t'm a Arni('o ~m solu ção aqu osa. para (j/ro de Artúc(/, e))l «lIe se associa o ú/f"O de Ricino ri
dons de d entes, Il bsre.<-'O alvéolo-denlário e gen-g ivile, Aruíra , (I qu al t(; l\sliLuÍ um pod er<iso tônico para ()
h zendo-se bochechas sCl'uidos. "ahdll; fo rtifi ca os uulbos pi! osos, imp ede a queda
Nas p equen as escoria ções e esfol a dura s, flllprega- prel11atUl"fI e a t'a h'ki<,. des lrc'li os par as itas e faz desa-
se também a Arnira, sob a forma de colódio d e Arnica, par eccl' 3 caSj)3 , a s('c ura e ·0 asp rl'e zo d os. c abelos,
qu e se pode fa lJer em casa , mislurando: Baslalll 2 ou 3 frÍt: ~ô('~ por s( mall a. p ara se ob ler ti
I'esullado desejado.
Colódio comum da s boticas 10 pat·tes Enfil1l, hú nas fnl' nüÍ<.· i ~s lWlH eo pil ti cas UH\ Sa h()-
Tintura-mãe de Arnica . 1 parte nele de Arn;c(l - ('x<:C' )cn(c para litll)H lf }l a rl fs ('011-
IUlldid as, 1lI f1t' lIu cadas ou f r rida s, e para cOIl .:.e l'var a
Pincelam-Soe os pequenas cscnriaçóes, cortes c E"S- pe le Itw cifl e eJás l íca, faze ndo d esa pal'l'('r r as r;:ch n-
(oladuras com um pouco desta pre par~ ção. duras e as prl 'CZfts do ros lo e dfls JlI ii cs.: e lIln n Pasl tt
Em fri cções com O Gliceróleo de A rnica, serve talll- di' Âl'llic'u p 3 ra o s dCllte-s , d·cs linad cl à limp rza dn hu('a.
bém para fa ver desaparecer as dores musculares, ou ar- ~ ,·d~ último l'asn. pc·de-se usar I mnlJt'lH . ClIlHO úgua
licul ares, que sobrevêm em conseqüência d e um p,- dr lll ifrícia . um a :'< oluçüo co mulII aquoso de tin/ural c/r
fôrço violento ou i.Ie uma luxação. Nesles mesmos casos, A,."íf"(l , feit a no CO IW. n ft propon;üo de I de ,\ rllint pa-
pode-se usar o Opodeldoq u f. do Arnica, qu e s e encon- ":1 20 di' <Íf/tla, e l'OI1l r iu e-S('OY(l1' oS (il'n l cs.
tra à venda n as farmáci as homeopáticas . Ct:Ill/;.!"IIl"II!Ii'r es: Aronir., II"'CII, V,'!'",!., lIy !,,'ri-
Encontra-se ainda nas f a rmácia s um Oleo df. Arni- "/1/11 r I1hu s.
ca que é feit o com óle o de olivas (azeit e d oce) supe- /i l'/IIf<iio.l que Ih r .• rguem o r m: Aroll ., Ar." nir.,
rior e raizes de Arnica, -em ma cer ação, na proporção R."/!"'/., IJryulI , -B,,'ry /. //lurio!. , Rao., (:Ol'flls, Co/ r ..
de 1 :10, É um remédio de inestimável val or n as corta- f.}1I 11 " C!Jamm c.; m., (,'a/ellc/., Conillnl., Cllrare, H e·:.
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par., Ipeca, Nux vomic .. Phosph., Led. , Puisatilla, Pso- é para a forma maligna. Onde quer. que ap·ereçam OS
rin., Rhus, R uta, Sulphur e VerOl!. sintomas tifóidicos, eu aconselho a confiar em nasso
Antíd<Jtoo: Aconit. , Arsenic., Camph., 19nati'a e Ip e- Arsênico e administrá-lo fran camente e com consttl.n-
ca. cia" (DR. R. HUGHES). Febres cirúrgicas séptica •.
Duração: 6 a 10 dia.' . Especialmente . útil na endocardite e na pericar-
dite, que sobrevêm à s upressão do sarampo ou da es-
carlatina. "Quase especifico do sarampo" (DR. GAU-
80 Arsenicum album ( I ) DY).
SinonJmia: Acid. arsrnirnsllm , Arspnicum, Gefion 5. Ardor, particularmente nas moléstias agudas e
e Mela/lum album. sobretudo de origem inflamatória.
As grandes características que guiam na escolh" Corrimentos transpa..entes, ardente~ e corrooivos.
dê<>te remédio são: em qualql\er moléstia. Coriza. Gripe. Asma. Conjunti-
1. P eriodicidade dos sintomas; donde seu uso vil e.
nas f ebres intermitentes, com violenta sêde durante () Dores semelhantes a picadas feitas com agulh<u
suor. Gripe de forma intermit ente. Febres gástricas in- quentes, nevrálgicas. Dor ardente nos dentes e gengivas,
termitentes. como fogo. úlceras que ardem como fogo. Ciática ar-
dente, melhorada . pelo calor. "Especialmente valioso
2. Grandp. prostração, agravada pelo fde> e pelo em úlceras indolentes das pernas (DR RUDDOCK).
repouso. Tifo; gripe, grande es falfamento depois do
mais leve exercicio. Fraqueza irritável. Diz o DR. JAHR que, na prosopalgia. seu efeito é
Melancolia, cam tendência a se mutilar. rápido e algumas vêzes equivale a uma poderosa dose
de ópio (30.'). Pior à noite.
3. Inquietação e angústia'. Nenhum remédio .é Cólera, com intenso ardor interno, mas frio nas
mais inquieto do que êste, em período avançado das co stes; periodo de colapso.
moléstias . "Qualquer qu" seja a enfermidade, se hou-
ver inqui etação peI"sistente c sobre tudo grande debili- Câ ncer. com dores ardentes; sobretudo da pele;
dade, niio olviues o elllpri>go do Ar.<ênico" (DR. evila a reincidência depois de operado. Lupus.
Pele sêca, e.scamosa, dartrosa. Prurido ardente.
NASH).
Prurido violenlo, agravado à noite, provocando dor de
4. Malignidades. "Em tôd a s as f ebres, exant emas e agulhas quentes. Psoriase. Ptiriase. Urticária. Eczema.
inflamaçõ es em que se manifest a csta tendência a pu- Lacrimejamento ·ardente; fOolofobia; nevralgia ci-
trefações e à d·ecomposição. qu e constituem a maJigni- liar.
dad", o Arsên ico é um dos primeiros remédios em que Lábios tão secos que O paciente procura umede-
devemns pensar para nosso auxilio. Minha próp ria ex- cê-los.
periência pc nnite-me assegurar COIn mn artigo de fé Más conseqüências de coisas friru - água fria,
que o Acônito é para a febre simples o que o Arsênico gela dos, sorvetes, .aladas, vegetais, etc .• frut()s aquos·o6.
(l) Segue -se a este estuúo uma p;uogcllcsia ue A r St"lIicul1I 3 Ihll111, É quase especifico para a urticária por com~ mo-
segundo Os estuóos de· Hah!ltíTlallll. luscos. .
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6. Sêde (reqüe-nde para peque ncrs 'luanlido.des de As I1HICO';3,..; s.io por êl e irritadas, i nn ~madas. C0 01
água. cX.'i lldat o pequeno mas que provoca gnl.nor irrit ação.
Hiuropisia s cOtn gr ande sêd e. Pl ellris. Pericaruite. As serosas são por êle talllbem atingidas e tam-
Nefrit e aguda, post-es ca rlatinosa . Mal d e Bright. Hi d ro - UL'Ill irritacias.
pisia s ca rdía cas . No tecido Illllsc1l1n,", êle provoca tontraturas, pelo
7. AgrQ'vação- pelo repauso e à noite (esp ecia l- s istema nervo so .
ment e dep ois de meia-n oit e), e prlo (rio-; melhora prlo Diminui a troca dos tec id os com o meio, innu en-
("a lor ~ pelo ea:e rricio. Nevralgias. (' ia ndo des te motlo o allaholisllIO.
DOI" ao nivel do têrço superior do p ulmão direit o, CO llstitlliçno (' Itmprrllm f" nlo : Pessoa . . (nfr.1 q ueti-
~()hl'etudo no ultimo periudo da pneulllollia do"S velhos. dns, ele pouca r C.- ;islência vital.
Md ri/c h emo rrágica . Aliernáncia de excilaçiío e de depressão.
Dial'l'c ia em pequena qu anlidade, de côr escura, P ac ientes apresentando fa ce nlon ga da, pá lida , em a-
JIl3ll cheiro e grande proslra<;ào COIl ...;e-c utiva. Pior u noi- gr ec ida, ca dav érica. Pele fri a , seca, r eves tid a de pe-
te (' d/ pois o e come r 011 de b/'ba. qlle nas rSta ma s furfurá reas.
Ma l das monlanhas e dos balões. Paralisias das A r Sf nitllm a/bum, cem Acofiilum e Rhu s. formam
p ernas. o "trio d a agitaçiío". Ansiedade indeterminada.
Um remédio .da agonia: acalma ' e faci lita os úlli- Fraqueza e prostração, comuns na febre tifóide.
mos m omcn tos da vida, qu ando dado na 30.' din. O Jneno!' movimento esgota o paciente.
D ose: 3.'x, 5.', 30.:, 100.', 200.' e 1.000.'. Nas mol és- As d o res (I e Arsenicllm são queim a nles, comO se se
ti as digestivas e urinárias 3." e 5."; nas nervosas e ne- est j\'e ~sc e neosl a ndo carvões e m brasa nas partes afe-
vl'algins, n 12.', a 30.' e 200.'. Nos "as os ~uperficiais a ladas. As dores de Arsell';cum, com exceção das loca-
:tKx. liwdas na ca ueça, que são a liviadas p{) r àgua fria, são
Iildus alivi:odas p Ol" água quenle .
~O- J\ Arsenicum album Tôd u", as secreções de Anenicllm são acres e esc .:-
I'innte's. As dores sejo aliviadas pGr ág ua quente . e m q u . .: l-
Ar';o gn u/: As fúrças vilais são por " Ie p a rali- qucr p arte do co rpo , com exceção de dores de cal)El ç ~1
sudas, dando uma grande fr aqu eza e prostração. Pro- que sào a liviuda s por água fria, São agrAvadas depois d a
voca grand·c irritauilidnd e, ansiedade e profund a agi- IIIfia-noile , peto frio e d eitando -se sôlne o lado direit u.
lação moral e fí sica . Sint c mlj,~ m pn{o'is: Paciente a ns ic'So e agi tado , d(·
At a<,;;) a sub:-itãnda cinzenta da llledula e O'S nervos sesperado e esgotado.
perit"éri cos. Na sua a ção há uma lIIistura d e ,le p" ?Ssüo Mel a ncólico, Iriste, tem mêdo do escurG e de fan -
e irrit ação. las ma~ . Pensa na morte, da qual têm mêeio, e nos se us
Alacando o saugue ';le allera a sua constituição. males incuraveis. Grande m ê cto, com s uores frios.
Diminui os glóbulos vermelhos, provocando anemia. 8 0no : Son olênda dillrna, enlrecortada d e agita-
Agin<fu sõbre o simpátkn, age tambem sôbre a circu- ções. Dese jo freqüente de dormir com batim entos for-
lação. tes e fl·eqiientes. Aces",os d.., s nfucaçiío durant e u sono.
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Cabeça: Seborréia sêca. Descamaçã o do couro ca- perdas de sangue escuro, ou insigníficantes de côr pá-
beludo. Prurido. Eru.pção d·e crostas, pústulas e úlceras. lida. Leucorréia I\cida, corrosiva e de mau cheiro.
Dores de cabeça congestivas, com batiment os, calor, ag;- Apa'relho re spiratório, nariz: Coriza aquosa, esco-
tação e ansiedade. As dores' de cabeça pioram depois riante e que chega a irritar o lábio superi or .
da meia-noite. Vertigens, de tarde, fechando os olhos. Pulmóes: Respiração difícil, que impossibilita o
Olhos: LacrimejamenlO ácido, quente e escoriante. paciente de se deitar. Tosse sêca, fatigante, que piora
Pálp"'bras vennelhas e ulceradas. Edema palpebral, depois da meia-noite. Dor fixa, lancinante no 1/ 3 sup.
principalmente ao nivel d·a pálpebra inferior. do hemitórax direito.
Orelhas: Eczemas ao ~eoor das orelhas . Otorr.éia P/euras : Pleurisia com derrame abundante, disp-
escorian.le, ofensiva, CDln dores agudas. néia violenta que piora li noite ou pelo m enOr esfôrço ,
Face: Pálida, caquética. Lábios secos, azufados. Complicações cardíacas.
Bôca : Secura das mucosas, da lingua e com granele Aparelho circulatório: Coração com batimentos for-
secura dos lábios. te s, que chegam a ser notados pelos circundantes do
Fa.ring c : Sêde inextinguivel para pequenas por- doente. Pulso rápido e irregular. Endocardite e peri-
ções d'água de caoa vez. Desejos de iÍgua fria, ácidos, cardite. Varizes que dão sensação de queimadura e
vinhos, caIé e leite. O estômago suporta apenas água que são aliviadas p or aplicações quentes.
friil e esta, quando cai no estômago, parece uma pedra. Sangue: Hemorragias ele sangue escuro, acompa-
Dores na estômago agravadas pelos alimentos e pel·as nhad·as de ansi edade. Grande anemia.
bebid.as, principalmente frias. Dores como carvões Owso e ea:/remidades: Fraqueza e pêso ao nivel
acesOs dentro do estômago. Vômitos e diarréias ao dos membros, dificultando os movimentos. Paralisia e
mesmo tempo. contrações dos membros. Tremores, contrações espas-
Abdome: Dores que são aliviadas pelo calor. As- módicas, movime·n,t06 coreiformes, Cãibras, à n.cite.
cite. Hipertrofia do fígado e baço. Ciática com sensação de queimadura ao longo do nervo.
Ánuo: Hemorróidas ardentes como fogo e alivia- Pele: Endurecida, sêca, escamosa, e às vêzes pá-
d'.s pelo calor. Tenesmos. Prolap! os espasmódiC{)s, pul'as. Tudo isso melhora pelo calor.
Feu.: Mal cheirosas e irritantes. Diarréia de fe- Urticária com dore's queimantes. Antrax com do-
l'-S irritantes, expulsas dificilmente e com grande pro .~ rES 'Iancinantes que melhoram pelo calor. Ulcerações
ComplemeJlltares: Allium .al., Carbo veg., Nal. $ul- Moléstia do corução. "Em muitos casos de deb.i-
ph., PhO\l'phor., p!)rogenium e Thuya, lidaoe cardiaca. tenho achado Ars. iodo de assinalado
Remédios que lhe seguem bem: Araneo, Arnica, serviç<>. muito especialmen-te quando associada a mo-
Api., Bellad .. Baryt. coi'b., Cactus, Cale. phosph., Cha- les'lias crô"icas do pulmão. Uso-o na 3.'x" DR. J.
momilla, China, Cina, Pernnn, Fluor, acid., Repar, C.I.ARKE). Coração senil. miocardite. degen eração gor-
lodium, lpeca, Kal( bich., Lachesis., Lycop., "Merc., Nat. durllsa ..\ortite crônica. Angina de peito. Lasões vaI-
sulph., Phosph., Sulphur, Thuya e Vera/. I,,,larps em geral (lônÍt'o cardíaco) Pulso irregular e
Aniídolos: China, Sulphur, Carb. veg.. Camphora, rá[lido.
EuphrlJ!s., Ferrum, Graphit., Repar, lod .. Ipeca, Kali bi- Inflamações crônicas dos pulmÕES e dos brônquios,
clzrom., Merc., Nux, Opium, Sambucus, Sulph., Ta·btro e cum expectoração profusa. amarelo-esverdeada, seme-
Verat. lhante a [luso e respiração curta, são especialmente ali-
Dur.Q9ão: 60 a 90 dias. viaoas por Arspn. iodo Pneumonia prolonga0 a ou in-
Dose: 3.·, 6.", 12.", 30", 100.", 200.·, 500." e 1.000.... decisa. Rrnuco[lneumonia <lc[lois oa gripe.
Asma (a Oar entre os ataques). Tumores, inclusive
epilcliomas.
8l Arsenicwn iodatwn Profilático e quase eS[lecífico da· febre do .feno.
(Iodureto de arsênico) 'Exfoliação d·a pele em largas escamas. Psoría.<p.
I,.,i<",,··. Piora pplo /lenlo frio e mPlhorlJl no calor.
Sinonlmia: lodure/um arsenici e Gefion' iod .. Dosc: 3.' à 6.'. Quando tiver de ser usaoo na 3.·x,
Tuberculose pl1lmonar, em qualquer periodo: tos- l' "I"cr~I"ivel receitá-lo em trituração. e preparaoo de
se; 'e magreciIjlenlo; febre hélica; suores nohtfnoS; ten- rrc,c". As tritura ções oevem ser feitas, levando cada
dência à diarréia.. grande prostração e debilidade, uma I, l<'1Il[l0 de 15 minutos.
"Em alternação com Calcoi'ea phosplwrica, ambos da
3.' lrit., um dia um, outro dra outro'~. (DR. MARTINY).
Febre hétiCú\ Diarréia aquosa dos tísicos. R2 Arseruc. sulph. flavus
Melhora as dores de cabeça provocadas por estudo Si"t,lI; mia: Ar~pnicllm ritirum e Arsl nic. slIlph".
excessivo. Irritabilidade. Diarréia durant e o dia. Fra- (a/unI.
queza das pernas. Sellsa~'a" dc pica, l"ll' de alfinêtes O'de vão das cos-
Um bom remédio do Mal de Bright. Ias ao pci lo. I.eucooej'.[lla. Sirilioes escamosas. Ciática.
Escr6fula e akcçóes tuberculosas "m geral. Bolão D"I"es nos joelhos. Dores rcum á ticas erráticas. Debili-
venéreo (excelenle remédio) .. Adenopatia Iraqueobrôn- dade geral. Vililigo.
quica. "Remédio nutritivo na caquexia de qualquer Dose : 3.'x tri!.
molésaa ". (DR. VON GRAUVOGL). Cancro.
COrr!lnentos corrosivos e irritantes; coriza, ator- 83 Arsenicwn sulphuratwn rubrum
réia, leucorréia , Rioile hipertrófica. Influ ema. Febre de
feno. Otite crônica, com espessamento da membrana F!l i experimentado e introduzido na nos!;a M~t é
do timpano. Excreções amare/tu com aspecto de mel. ria Médica flor NETDARD.
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~IAC-LAUGLIN fala de seu uso com sucesso na pso- Pertence às Aracere. Tirado das raizes frescas.
ríasc. no eczema e na furunculose. Indicado na fonna da , asma com rouquidão ma-
D cr de cnbeça occipital. Amigdala direita inflama- tinal. Expectoração de um catarro purulento amarelo-
da. Coceira intolerável na garg'anta, levando a uma esbranquiçado e espêSso.
tosse sêca e exp ulsiva. Ataques de asma que se reproduzem um por se-
Ardor no estômago, como se tivesse carvões acesos mana ou de 10 em 10 dias.
e bebe água fria para aliviar esta sensação. Resfri·ados acompanhados de acessos de asma.
Diarréia amarelada pela manhã, tenesmo. Urina freqü ente e copiosa.
DO's e: 3.', 5.' e 6.'. Diminuição ou falta de desejo sexual. Pênis flá-
cido. Dores ao longo do cordão espermátíco. Prurido
escrota!.
~4 Artemisia vulgaris
Erupção ao nivel do nariz.
(Artemisia) Urtkária no braç.o direito, perto do cotovêlo.
Sinonímia: Ar/emisia. Pertence às CompO'SÍUe. Dose: 3.', 5.' e 6.'.
rlr/emisia é Ulll remédio anti-epiléptico. Sua carac-
teristica é uma grande inquietação. Clorose acompa- R6 Arum triphyllum
nheda ne pele sêca.
ü DR. BURDACH considera Ar/emisia vulgaris co- (Tinhorão americano)
mo Ulll grande es pecífico contra as cOnlJlllsões epile-pli- Sinonimia: Ariscoma a/rorubens e Arum atroru-
{orm fs nas crianças. Coréia. nms, P!'rtenr e às Aracere.
Epil fp sia: Ar/emisia vulgaris é um excelente re- A palaVla - aúe -, é a chave da indicação dêste
lllédio das ep ilepsias que aparecem depois de um sus- rt'nlrdio.
to ou (le alguma forte emoção moral, e quando os ata- {;randr irritação d<xs mucosas da bóca e do nariz.
qUES se wced,m ràpidamente e são s eguid o's de um et.!tj.-; superfícies estão roa;as como se estivessem em
sono pr ofun do. Pequeno mal. Gripe, excelente r , mé- ('arne viva; o doente as esfola até sangrar, apesar da
di c. Epilepsia sem causa. Contrações uterinas fortes. <tor que sente; salivação e coriza acres e corrosivas
Coma durant e as regras. Calltos da bôca feridos e raehados. Escarlatina maligna
Sonambulismo. Suores com cheiro de alho. com agitação e insônia. Febre tiróide. Difteria. Diar
Dcse: 1.' e 3.". Dê-se no vinho, que O efeito é me- n'ia crônica dos paises quentes. Estomatíte aftoSll.
lhor. l': o'b rigado a respirar pela bôca.
Rouquidão ou afonÚl, por golpe de ar. de manhã,
8S Arum dracontium nu ,los cantores, atôres e oradores. ao mudar o t.o m d 3
(Dragão verde) Vo z, .YorÍz entupido. Impetigo contagioso.
Aro-rda assustado por sufoeaçâl>.
:\,i o c" nfu ndir com rlrllm dn,clInllls e Arum ila- Rachadura dos lábios ·e nariz, que sangram fàci l_
(iClf m. I) E."n te,
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Um exr.P[('nte rrmédio (fro prurido vu{vw. ção da periostit e. ülceras profuudas. cO m pus ralo e
Remédio s qUi" Ihr seyuc nl bel1l; t;u phrasif1. fetido. ('rM7.d P. sem<f hll"ladl", (110 toq"".
Inimigos : Caladillm . · Histeria . Bôlo hi.,'/érico. piora pUT r.xcifa~'ão ller-
AI/lidoto.: Acet. "rid., fld/"do., Laeti. acid. e Pulsa- vosa. Grande aClÍlnufo de gases nO pslôma~qo e nos ill-
tilla. les/illo.'. produzindo opre.;são <Ia respiração. Regurgi-
[)lll'(l~'ÜU: 1 Cl :2 (::iUl'l. taç,ío e f1atulênci.a. EsufagisJllo. Pulsação na bôca do
Dose: :3 ", !).\ IL", 1:2.'1 c ;30.~. estômago. Diarréia milito {étida , COm me·t eori~mo.
Currimentos aq uosos abundantes com muito mau
cheiro. úlceras profund as de bord{)s azulados, COlI! se-
X7 Arundo mauritanica "re,,;o fétida e hip ersensive is .ao toque mais leve. Diá-
tcse sifilitica. Cicatrizes antiga'S de cõr violácea ou Cll-
(Caniço) JIIêço n.e supuração.
Sinollimia: Arundo plinio',w. Pcrlen<.:e as Graminl('l./1! . Pon,l o de Weihe: - No bordo iuferior da arcada
o Dnncipal uS u d este remédio é na {ebre de {eno e zigoll1iltica, sôbre a linha vertical .liante d.a traquéia,
n3 diurréia csm'rdtJacJ.n cla.~ (' ric ,'J! cQ'S em denficão. pelo lado esquerdo.
cordões depois .10 coito. Suor r'étillo dos
))UI· IIOS
IIpm édios 'lue lh e .9"(JUIVII hem: Chin., Mere. e Pu~
I'c·s. Rachad.uras n()"S dedos e calca'i'hares. Urina quei- .,-,,/illa.
mante. Scnimênto ·vermclho. Oftahnia em crianças es- Antido,l os: Cau.</irllm , Camphora, Chin., Mere., PIII-
t.:l'ufulos'iS.
.«r.litla e ValNianrro.
/Jllra rão: 20 a 40 dia.'.
D (;~e: 3.", :>,1' C o:'.
Dose: 3.', 6.", 12." 30.' e 200.'.
Atonia gastrintestinaJ. Alcoolismo. Fezes constitui- Dispepsia flatul ent a. com dores de ca beça. Dis en-
das por alimentos não assimilados. Colite mucosa. Ce- le ria catarral com do r es re um áti cas generalizada s. Diar- ·
faléia a ntes e depois das regras. O menor ruído é into- rcias es tivais.
lerável. Poni o de Weihe. - Súhre a 5." vértebra cervical.
Ponlo de Weihe: - Nivel do bordo inferior da Dose : 1." .
cartilagem tireóide do lado direito. Fazer pressão na
direção do tubérculo anterior da apófise transversal 92 Asparagus officinalis
da vértebra cervical.
Remédios que lhe seguem bem: Bismuth. Callslic. Pertence às Liliacete.
Pulsalil/a. Silicea e Sulph. acid. Ação imedial.a sôbre a secreção urinária. Hidro-
AntEdolos: Aceli acid e Camph. Duração: 8 a 14 dias. pisia com fraqueza. Deres reumáticas sôbre o co-
Dose: 3.\ 5.& e 6. a . ração e espadua esquerda. Coriza forte acompanha-
da d e secreção catarraJ.
90 Asdepias cornuti Cistile com pus. muco e tenesmo. Litiase. Palpi-
lações com opressão. Pulso fraco e intermitente asso-
(Siriaca) ciado a perturbações vciicais.
Dor no acrômio e espádua esquerdos.
Sinonlmia: A.clepias syriaca. Pertence as Asclepia- Dose : 6.'.
dacelZ.
A/1.e sôbre o sistema nervoso e aparelho urinário.
Remédio da hidropisia e complicações post-escarlatina. 93 Aspidosperma
Medicamento do reumatismo das gran"es articulações. (Qu ebracho)
Tem a impressão dp quP um im/rumenlo afiado
atravessa a cabeça de uma lêmpar{} {} aulra. Pertence às Apocynacete.
Dor de cabeça nervosa. por falta de transpiração. É a digitális do pulmão. (Hale.). Enfisema.
seguida de aumento de diurese. Reméd'io muito eficaz no tratamento da asma es-
rTremia com farle dor de cabeça. sencial e da a~ma ca..díaca. Dispnéia urêmica e car-
Dose: Tinl.-mãe. .diaca .
FG>!la de ar durante. o exercício.
91 Asclepias tuberosa Dose: T. M.
Sinanlmia: Asclepias decumbPDs. Pertence às A8- 94 Astacus fluviatilis
clepiadacell!.
Sm uso principal é nas mokstias do peito e do (Carangu ejo de água doce)
tubo dif1.estivo. Pleurrdinia. Npvralgias inlercoslm·s.
Bronquite. com dores intercostais. Pleuris, compli- Sin oními{}: Ca·n cer fluvialilis . Pertence aos Crus-
cando pneumonia ou tuberculose. lacea::.
- 186·- 187 -
A principal indicação dêste medicamento e na urti- J':s le r emédio ocupa ape nas a esfera nervosa de
cária. /I,.//", Iona, Hi pereslesia é a sua principal caracteristica:
Urticári a por todo o corpo. Prurido. F ebre cum dlls "lh os, ouvidos, gô"S lO, tu to, hexiga, ventre, espi -
dor de c abeça. Muito sensitivo ao ar. Ar lritism o de eti" nh'!. vagin a, útero. Hipen -.\if'sia dos nervo s sensoriais.
lis tas. Ilusões da visão; a lucinações; os objetos par ece m
Molés tias do figado , com urticária. Icteríci a. E risi- 1I1,;JiUl'eS do que realm e nt e sào, ,com fi gul"as lumin osas.
pela. P rcsbiopia , Midri ase . N/!OvrcJIgia irradian u'urse do 6lho
Crosla lact ea, com ingurgilamentos gangl'o , a res. l sqllerdo afé o ouvido.
Dose: 3." à M.". Vore .• lIislérica.s; hiJlerestesia hist éri ca.
Cefal eias nervosas, Cólicas espas módicas: di"ne-
95 Asterias rubens norréia. Ovaralgia (grande medicament o) ,
Prosopalgia. Gastralgia; acidez do es tôm ago. Ne-
Sin,o nímia: Alderias asrocUlS e Urasler rubenS'. Per- vl'algias p elos membros.
tence às lJadiala·s. Asma 'espasmódica. Espasmos de vários músculos.
Mulheres excitadas, mas não sa/isfeita<s. Convulsões pu erperais, Coqueluche.
Foi usa do por Hipd crates nas perturbações ute- Palpitações nervosas do coração. Entorpecimento,
rio.as. pêso e para li sia das pernas.
D iá te se sic6tica, pessoas nervosas e em{) tivas. "No edema pulmonar, Alropia C a ânéora-mestra".
Conges't ão cereb ral, com co nstipação rebelde. (OH. S. RAUE),
Câncer do seio com dores agudas e lancinantes, sô- Sintomas agud os da bl enorragia.
breludtO à esquerda, m esm o ul ce rado. Câncer do estô- A ntídolos: Opillm ' e Phy sosligma.
mag{) . Tem uma rea l influên cia sôbre o câncer em )) ose: 3.'.
geral.
Disp osição a espinhas do rosto nos adolescent~. <)7 Aurum metallicum
Comed ões. Velhas úlceras. Gânglios axilares in-
flamados. Sensação de seio puxado para dentro. (Ouro)
Epilepsia, histeria e coréia. Excitação sexual. Sino-ní mia: A ti r ll In {oliafllál".
lnimigo.s: Coffea e NIlX. Ulll rel1l~d i o de açüo p ro fu nd a. muilo ll'S.s do no
Antídot()s: Plumbum e Zincum . Idad,' Méd ia pelos árabes . Sentimenl os ,I e indignação
D ose: 6,", 12.", 100." e 200.". c des~sp ê ro. Antrll(Jo f ob i a.
l~o Ll cll ra·. S eu si nt o ma mental proeminente e Cal'llC~
96 Atropia teJ' istico é a m elanc,;o1h[J con l tendência ao suicidio:
desgci slo da vida: llioks lias do figado d o homem. e
(Atropia pura) ú tero -ovari a llo s n.rrs mulh eres. Cl'ianças aJ)á licas, im-
Sinonímia: A /r opin um e A/rop. sulf., Alcal6ide da bc-cis, iner tes. de f ruca llIemória. D o r de cabeç a, pior
Belladona. il noite. Psicns l ellia.
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Otorréia fétida.
Arteriosclerose, com dores noturnas atrás do es- 99 Aurum muriaticum
terno. Dor queimante no ~stômago, com erutações (Cl oreto de ouro)
q)leimantes.
Orquite crônic.a., sobretudo do lado direito. Sinonimia: Aurum ch/orafum e AurlM!' hydroch/o-
.Atrofia dos testicu/os · em rapazes. Puberdade re- ricum.
tardada. As principais esferas de ação dêste precioso me-
Descolamentos da retina : só a metade inferior dos dicamento são nas moléstias do coração, do útero e
o.bjet os é vista, a metade sup erior oculta por um corpo no sifilis.
negro. Dipl opia. Especialmente útil n<) período terciário da slfili.,
Um cemédio do mau hálito. Congestão com suf o- quando a moléstia atingiu os ossos. Ozena, cárie do .•
cação. osso., so·b re tudo dos ossos da face e da mas-tóide. Otor-
Acident es sifilitic w secLLndários em in.divíduos es- r éia . . Respiração fétida (mau hâlito); nas mulheres
orofuhrscrs. Sífilis cerebral. J-:ste..ilidade com depre-9- púberes. H ALBERT fêz o uso da 2.'x nas lesões escle-
são moral. ros adas do sistema n erv.oso.
Dores nos os·sos. Cârie dos ossos cranianos e pala- Moléstias sifilitico-mercuriais.
tinos. Osteomielite . Inflamações ulcerativas do nariz, Of/almias sifilíli.cas. Excelent e remédio . da conjun-
com corrimento fétido. Melaoncolia precedendo a" re- tivite granulosa (tracama).
gms. Nariz vermelho e inchado.
Ponto de Weihe: - Meio de 1/ 3 médio da linha Tumor es do útero. Excelent e remédio das hemor-
que une a cicatriz umbilical aD pDnto de Ca'rduus. ragias uterinas da menopausa. ~!etrite crôniCa. com en-
Rem édios que lhe seguem bem: Aco·n .. Bel/ad., durecimento do colo e qlieda da matriz. Fibroma ute-
Cale., Chin .. Lycop .. Merc., Nitr. aGid .. Pulsu/il/a. Rhus, rino.
Sepia. Sulph. e Syphil. J,epra.
Amíd%s: Bel/ad.. Chin .. Coccul.. Cofferr crud., Degeneração gordurosa do coração nos velhos ple-
Cuprum., Merc .. Pulsa/'il/a, Spige/ia e Sola·n . nig. tóricos, robustos e corpulentos, acompanhada de sufo-
Duração: 50 a 60 dias. cações noturnas, violentas palpit.ações e ansiedade. Hi-
Dose: 3.·, 5.·, 6,", 30."', 100,·, 200," e 1.000.", pertensão arterial, por disturbios nervDSOS. Palpi/a~
rôe• co m afluxo s<lJ1guíneo dirigido para a cabeça.
98 Aurum iodatum Um· grand·e remédio ,i.as e$cleroses. Escleroses me-
(lodeto de ouro) riulares com paralisias, 2."x ou 3.'x.
A rleriosclercs f' Acr/i/e crônica. I n,ufici~ncia aór-
Espasmo da laringe.· Paresia senil. licu. A ngina de peito>.
Pericardite crônica; afecções valvula!'es; arterios- Ne{rile crônica in/erMicial. Cirrose hepática COm
derose; ozena; lúpus ; quistos ovarianos. Usad o paI' ascite.
Hal e. Dis pepsia nervosa COm tendência o diarréia depois
Dose: 3x trit., 6.' e 12.'. de comer.
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- 191 -
Antído/w: Be/lad., Cannabis e Merc.
Dose: 2.' tril. x à 3.' tril. ce·nl. Excelente remédio para todos os casos de depres.
são nervosa e rkbi/idade geral, consecu/iva·s às molés-
lias graves ou a excessos sexuais. Impotência. Não pode
100 Aurum muriaticum natronatilm prestar atenção: Insônia . Palpitações.
Sin<mlmia: Auro.-nafrium chloraJum e AIJOrum et O melhor tônico para a debilidad e cons ecutiva às
sodae chloridum. moléstias exaustivas. Dcr de cabeça occipital com per-
Remédio de ação pronunc.iada sôbre os órgãos ge- da de fo sfatos.
nitais feminihos. BURNETT acha-o o melhor remédio Manifes/ações hisféricas e desordens de origem
dos tumores ulerin{)s. HALE usou-o na dispepsia ner- ulerina.
vosa com diarréia post-refeições. Tremores nervosos dos velhos. Coréia, para lisia
Psoríase sifilitica. Orquite. His/eria. Espasmos tiis- agilant e, epilepsia . Paralisia post-diflérica.
1éricos. Corta a coriza em doses de 15 gôtas da T. M.
Hipertensão arterial ligada a perturbações nervo- Tomada antes das refeições, l-evanta o ape tite. D&-
sas. Arteriosclerose. A taxia locomotora. pois da Gripe (3.' ).
Cirrose hepática. Nefrite intersticial. Ictericia com Resfriamen/us. Mcrfillismo, Insônia dos a/coolislas.
rezes esbranquiçadas. Dose: 2 a 30 gõtas de tintura-mãe por dia, em
Palpitações da pu·berdade. Metrile crônica e pro- água quente de prefer ência.
lapso. Leucorréia com contrações espasmódicás da va- Associada em partes iRuais à Medicago sa·tiva , é
gina. útero lenhoso. Ahôrto habitual. excelente tônico .
Dose. 2.'x e 3.' triturações.
103 Av;are Ou Aviarium
101 Aurum sulphuratum
(Sulfureto de ouro) (Medicamento ftito com o bacilo da tuberculose
aviaria)·. Introduzido n.a homeopatia pelo DI'. Cartiu.
Sinonímia: Aumm sulphuricwm. Age principahn ente sÔQre c:s apices pulmonares.
Dores lancinantes, afecções das mamas ; bico dos Bronquite gripal. Combate a debilidade, aum ent ando o
seios inflamados com dores agudíssimas . COllstantes apetite e fortal ecendo o organismo. Bronquite post.sa-
m ovimentos de cabeça. Paralisia agirem/t'. Pêso nos es- rampo.
croto~. Dose: 100.", 200.' , 500," e 1.000.' , dados com gran.
Dose : 3x tril., 6."triL ' ou D6 cnloídal em taIJlete5 des interv'alos · (8 em 8 dias).
ou injeções.
104 Azadirachta indica
102 Avena sativa
(Aveia) (Cortex' Margorae)
Pertence às Graminel1!. Sinonímia: Amylllm AV"n~. Sinonímía: Nimbo p Sam,k irf. Per.tence às Melia-
ce~.
- 1UA- -193 -
lose para um eslado alarmanle; eu o uso em baixas doen·te senfe as partes, sôbre as quais descansa', dolo-
dinamizações". (DR. FARRINGTON). ridas e con·tusas.
USO EXTERNO. - Sarna, úlceras indolenles, ra- Não esqu ecer o trio:
chaduras dos seios, dedos e lábios. HALE o empregou L' Grande fétido.
como ceroto após o glieeróleo de áloe, em rachaduras, 2.' Expressão embrutecida.
com grande sucesso. 3.' Depressão mental.
A pele da fronte parece arrancaoA.
109 Baptisia tinctoria (1) Gengivas e bô ca ulceradas. Eslolllatite.
Difteria sem dor de garganta; () doente pode só-
mente cngc-lir liquidas. Esofagismo. Sêde constante.
(Anil selvagem) Variola. excelenle mEdicamento a empregar uesde
Sinonímia: Podalyria tincloria e Sophora tincloria. o comêço, em tedo o curso da lIloléstia, na L" din""ni-
Pertence às Leguminosre. zação. útil lambém para favorecer a saida do sa rampo.
E o verdadeiro específico das febres gástricas e das "É na febre gástrica' que Baptisia t'e m-se mos trado
infecções gastrintestinais febris, com tendência ao e's - um verdadeiro específico. Se (5t" febre fô" lratada
desde c coméço co m doses repetidas de uma bai xa di ·
lado tífico. luição de Baplisia fintoda, aborlará ou desaparecerá
Grande prostração. Tôdas as exalações e excreções
por det'ervescência em ln€nOr prazo do que le varia
são fétida s, especialmente nos estados tífóidicos: háli-
to, fezes; urinas, suores, úlceras, saliva. Prostrado, res- em seu curso natural": (DR. HVGHES):
ponde ao que se lhe pergunta para cair depoi"s de nôvo Gripe. Forma ca/arral. "Um quase especifico para
a moléstia é Buplisicr. Ela tem todos os sint omas do ti-
em prostração. po clássico da influenza .. as dores gerais, o mal- es tar.
Ar Iriste e embrutecimenlo da face.
Depressão menlal. Incapaz de pensar. a sonolência, a cabeça pe'sada, o catarro, o ar embru-
O paciente de Baptisia tem de comêço calafrios, tecido, língua carregada, a inflamação da garganta,
dores pelo corpo, endolorimento geral e irritabilídade falta de apetile, a grande prostração. a depr es:;ão men-
tal e a febre, - e se nenhum outro m edicamento· ú
nervosa. Eni seguida à sonolência, o doent e cai em claram ent e indicado, de preferência eu dou Boptisia
estupor; distração mental ao responder a uma pergunta; de hora em hora. Ela t eficaz em lô.das as dinamiza-
a fisionomia torna-se triste e embrutecida. Está per- ções. Eu prefiro a 3.', mas oulros têm USAdo a tintura-
dido em pedaços espalhados em tôrno da cama. Delí- mãe COIn suc esso, benl como tôrla-s as diluiçõe s e ntre
rio musicante. Diarréia muito fétida ou constipação essas uuas . Para a prútica,' lIl11a UII duas gôtas da 3."
com tímpanite. Procura reunir o seu corpo que lhe pa- riecimd de Ir""a €D' \r . ra (. tal"ez a melhor". (DR. J.
rece estraçalhado. H. CLARKE).
Intolerância à pressão. Indescritível sensação de Forma ga,lrinlestirral. "Na gripe yaotrintes/inal,
mal-estar. Em qualquer posição em que se deite, o \ju3ndo " língua e coberta de espés'sa saburra. quan-
(1) Hochsteiter no Chile fêz um trabalho experimcn~l muito uo ha náLlSc as c vômitos, e quando as dejeções tendem
interessante no QUe. diz respeito ao efeito sôbre a SalmollcJ1a tiphosa.
- 198 - - 199 - -
maluramente infanlilizadus, são as indi cações caracte- sentido da apófise transversa da vértebra cervical, lado
rísticas para rste medicanlenlo antiescrofuloso . direito.
É o remi·rlio rias crianças escro fulosas, ' especi al- Dose: 3.' tri·l., 5." 6.' e 30.', ou Baryum carb. 06
mente se são atrasada's de corpo e de espirito, de talhe col1.
acanhado, nãc crescem nelll se desenvolvem, têm oftal-
lnia e'Scrofulosa, ventre illt'haclo, resfriados freqüentes. 113 Baryta iodada
c depois sempre amígdalas hipel·t.rofiadas". (DR. BOE- (Iodureto de bário)
I\ICKE). Coriza co m in chação do lábio superior e do
nariz. Abscessos amigdaliallos. TOllsilil e folicular. Sinonimio.: Raryum iodalum e Baryla hydroidicn.
Impotência prematnra. Suor fétido nos pés, cuja O DR. HALE considera a Buryto. iodo o ncsso me-
supressão traz moléstias da gargan ta. Paralisia dos ve- ihor remédio das adrnopatins c ronic.é:l5 P. inglll git:lmen-
lhos. Demência senil. Memóri" perdida. Apoplexia dos las glanrlulares endur ec irlos (rias amígrlalas, testículos,
velhos. Língua paraliti ca. Espasmo's csofagianos. rl'óslata, etc,).
Ingurgilam ént os p hipertrofias ou incipient e indu- O DR. LIEBOLD a rec<llIl enda na oflalmia escro-
ração das glâlldlll"" Especialmente cervicais e ingui- fulosa f1ictenóine, com tum efa\'ào das gllilldulRS no pes-
n a is. Próstata e testicul os clldurecirlos. Comedões. Ten - coço, fotofobia e aspeclo gerat doentio.
d ê nci a's às sup urações ou abscessos lin.fáticos p Elo cor- Adenopatia traque obrôn quica crônica . Hipertr~
(la. Hip ertro fia ela )l1'<·" lat" . P('I'id(/s de "iralriw(' ão !rlt· fia tias amigda las. Aneuri·s ma. Eslenoses valvulares.
l(i\ Dose: 3.'x lrit.
"S egun do n minha experiência, é a Raryla ca rbO-
lIica, na amigd(/ Iil (' (/lIuda, () mais ]loderoso d os Illeclka- 114 Baryta muriatica
ment os. Posso falar disto com lôda a segurança. Pou-
cas vêzes em Jllinhas IIl ãos chegou fi amigdali le à su- (Clorelo de bário)
pura ção, quando a R(/ryla. carb. foi dada a tempo". (DR. Sinonimia: Baryum murialieum, Murias barylae e
R. HUGHES). Evila a reincidênria. na 30.'. Bal'yus chlorat·u.m.
Afonia crônica nos escl'ofulosos. Dor de d entes an- Um dos nossos mais iln'porlantes medicamenlos
tes das I·egl·us. Constipação crô nica. H emo-rróid<1S' que é o m edicamen tO' capital da' arteriGsclerose .
aparecem ao paciente u.rinar. Hemorragias nasais an- Grande remédio- da velhice. Velhice atual ou pre-
tes das regras. matura; velhice medida pela das arlérias; velhice com
Complemenlares: Dulcamar. Remédios que seguem sua patética il'aque2;a menlal e fisica.
b.em: Anl. larl" Con., Ch in., Lycod., Merc., Nitri-acid., "O paciente de Bdryl'a se resfria fàcilmente, ê sem-
Pul s., RllUS,, Sepia. Sulph. e Tub erc. pre fl'iol'ellto, os músculos cedem , sinlomas paralíticos
Inimigos: Apis. e Co·lc . A.ntídol us : Anl. tarl., BrI- sobrevêm, aparecelll perturbações prostática's, a memó-
lad., C,.mphora, Dulc. e Zincum . ria decai, surge a fraqueza mental. Sua inteligência se
Ponlo de Weihe: No ângulo superior dos d ois fei- perlurba, como a do Rei Lear; seus pensamentos tor-
x es do músculo esternoclidomastóideo. Fazer pressão no nam-se sonolentos; todos os sentidos especiais são pre-
- 202- -- 203 -
guiços os, o OllVi.d'O., a vista, :etc. (J ~ alimen lo'S ent üp :: 1l1 c \·cr liaeUI e perda àe nl eITlUrta, Uln trio d'e s intomas
engasganl O csôfC!go ; us inte.slino·s são inativ os. pOr hlSU- lcnu ; ll do s elllpre a aumentar uc int ensi d ad e. Esta 's Ín-
ficiência da inervação; [,,)ta de atenção; os músculos e drUllHl e acoIllpunhnd a pOI' Ulua IllUd i:H l ~ a n8 inrlivi-
as ju,n.l as sflo l'Ígidns e ~·racos. A fraqu eza lnental pro- du a lid a d e psiquica, <1"0 também é reproduzida I}ur
grid e, e, se bem ql10 :] /;(lryLn n:lo pcssa aí delrr a prc:- Ila r!!!". Além di sto , ela é O'Iccelent emente indica da pe-
gre"ssão in e" iI :,, (.'/ do llJ<.tl, rIa torna , e ntre tanto. a exis- los zumbidus de o11\'ido.< , ,illlolllas pré e p os t-apop léti-
tênci a do paci e nt e nl<1i s ccnro r láv17 1 em algunlas dHS CO". arasia, ltellliplegia. ele.". (DR. W. BOERICKE).
suas af t'l'ções. cspeci."l !Ill f' nl r nos r .. (nrT ,·· cn1rrrrais. na Aorl íle cl'ónica L an eurismas.
hl'ollfJuile crr~lIirfl da.f; urino ... '. On de qu er que haja paralisia de lllúsc ul os volun-
"Aqui tellh u PII y iSIO c):-. mai s si1ll sfatc')ri os r esulta- tÚI ius, s e m dOl"o l\'e uf'usfe. llia, l'Olll f a diga rapid a, dores
d. os d e ~ ll a n~·:iq. () es tudcl t' alarl'tll f: rxa tiHnente o de 1I 0S OIllJJf OS e nas pernas, entorpeciJnent o, d or e sen-
Tarlarus (Inr'licw; - grandp a('ú lllld n rtp r:Jta rro, Inlti- saçú o de agulhadas .
los es lc'!'!úrrs umid rs na IralLucin e poura l::x p<:clora- EUl lúuas os for ma s de ll Ia lli a , elll que hã eXL:ess ivc.
~' ão; (l pul so :. i(' regular, intennil enle c fra co , is lp é desejo se,,"a!. Ninfom a nia, Satiri ase. Hip erlrofia da
e aractel'ísti('o . Poi s brBI , ~o b a :-- I!: , influ e nc ia. a ação prós/a.la.
do coraçêi o 1(lrn3-Se IHai ~ 3JlIp}a e mais e.,~ rgi c a. a P'rcsias p 08!-a'i(/éricas ; Paresias d ep ois da gripe,
expec lOl'aç;tc lorlla-se JIlab fúci J e os s inl ~" Jllas catar"l'ais OH ol/ Ira i) nwlé.s lia.s in'fecciosas.
são dominan e," . Crianças que andam sempre no bôea ab erla e fa-
"O es ta d o do <:oraçê:lo e rios vaso " s anguÍnells, pró- IUIll p elo nariz .
prio da velhk(', é reproduzido pe la aç.o fisi ológica da "/Ja rylu Inul'. t! lIllt dus llOS,SO.s majs va lio!\·liS rClIlé-
dio ~ na a lit e médi a s upurada uu núo. () s intun a (s falo s
Bcrry/a ; é fl se nilid a d e das at·t i·rias, a con tr açã n n<', "a-
('IH (lmblj.~ Os ollvid o~ (,O engo lir, teuI sido rcpe tid amen-
sos sanguin ecs, a diminuição el e volum e das ar tenolas.
Desde então êle ó o nosso grallrle rpnledio para a a.~ma te clll'udo com êstl' rn cdicúmento". (DH. H. HOllGTON) .
cardíaca. orlopnéin. úa velhir, ,'om 'lueda no pulso. A Oli/e. úos velho.; .
Rm'y la do mina aí u esvasmo dos brônqui ns e alivia as- Sensação de vazio na bôca do· c,'/ómago em m o,lés-
tias c/'ônicas.
siln a res pir ü~·clo ".
"Pe nso que a Baryla é o rem é d io es p ecifko que Dose: 2,lI. x, 3: >;: e G,u.x, em l.-i lura ção.
1
por olhos vermelhos e dila'ladoS', alucinações, lafejos, ganta. Aversão à água. Espasmos· na garganta . Lingua
Illunia, delírio violento e febre. Cabeça quen te e pés com raia vermelha no centro.
fri os. A Irepidação e a luz agravam. Hipersensibilida- Convulsões, espasmos e tremores. Um grande re ·
de do couro cabeludo. médi o dos casos antigos de epilepsia, em alternação
Congestão cerebral, exceto da insolação. Ce{alal- com Calcarea carb.
gia inlensa, congesliva, com {ace vermelha e latejos> da Alucinações sensitivas; ilusões ocul ares, :Judit iv H5
cabeça e das carótidas, piorada por inclin a r-s e ou dei- e olfativas.
tar-·se. Meningite. Males que começam na cabeça e aca- Espasmos do colo do úlel'O. Regras antecipadas e
bam nos pés. profusas. Estrangúria nervosa . Hemorragi a uterina de
Sono agitado das crianças, olhos meio aber tos, ca- sa ngue vivo, fluido e com coalhas .
beça quente, r anger de dentes, sobressaltos, convulsões útil no comêço das febres infecciosas, quando pre-
súbila;s da deniição, com {ebre. Um gra nd e reméd io dominam as desordens dos centros nervosos: febre sEm
das crianças. Fisionomia que traduz a ns iedade e pavor. sêdc.
"Nas inflama ções locais, Belladona é n o primeiro T endência €i lra n spira·ção .
p eriodo mai s importante do que qualquer olltro medi- Preventivo e curativo do Mal ao· ar dos aviadores.
camento. Dosc: l.", 3." 6.", 12.', 30.", 100.", 200 .., 1.000." e
Não importa o lugal' em qu e se estabeleçam essas lU.OOO.".
inflam ações, cabeça, garganta, seios, 011 qualquer 011-
tro úl'gão, co ntanto que se apresentem de um modo 115-. \ Belladon a
brusco, tenhalll lIma evolução nípida e a região estc.ia
vermelha, clolorosa e latc.iando" (DR. NASH). É a planta que com Hyo.<ciamus e Stl amonium con~
fnfl amações, abscessos, furúnculos, carbúnc.ul os, ca - tit ui u trio dos rem oldios do delirio.
xumbas, amigdalites, dor de d en te s. (fuah[uer esla do Açü() gerd: Ataca profundamente o sistema n er-
mórbido em que há /alejamenlo. voso, onde prouuz uma congestão ativa, lima perver-
Ilu sões de óp tica. ~ ão da sensibilidade, uma excitação furi osa, dores, es-
Dores que se agravam p elo deitar do lado oposto pa smos c convulsões. Produz sôbre os centres nervo-
ao doloroso; que vêm e vão sübilalllenle . Congcsll.io sos o "delírio atl'opinico".
ocula r. Dilatação pupilar. Sôbre o cércbro age, produzindo insônia, mania
Erisipela lisa, luzente e tensa. furi osa, acompanhados de um afluxo de sangue a Es ta
Sevralgia (acial relampejallte. em cu rt os acc"cs, r egião traduzido pelo rubor da face, cefalalgia conges-
com v ermt!hidão da face e dos olhos. tiva, intol erâ ncia p ela luz e pelo ruido. '
Produz ainda nos cel)tros nervoscs per turb ações
Esrarlnlina lisa, variedad e de Sydenham, p ole nr-
traduzidas pOI' mov imentos coreifol'mes, ilusões audi-
melha, brilhante. pdncipal rem édio. Profi tâ tico C~O .·) . th'as e ópticas, espasmos, etc.
Oliles ccm cior ilitm.l a. BóciQ exo{tá /miro. No s intoxicados p ela BellQwon~l, a autópsia revelou
Rôca solea. Dor de garganta'; \'ermelha, brilhante, uma enorme conges tão cerebl'ul, acolllpanhada tam-
lustrcs n. lllltito sêe3. 0111 grallde lll edicalne nto da gal"- bém àe cungestão bu lbar, do ce rebelo e da medula.
-206- - 207 -
Sôbre o coração, ela age como se s·e tivesse secci<r- pelo lll oviJll ellto. Melhora pelo repo uso, sentado ou Em
nado o vago. Provoca uma aceleração illtensa do mús- pl'" por ap tica ções r" ias e llun2 <jual:to .qu ente . .
culo cardiaco. Eleva a pressão sanguillea e provoca Sinl o/H(t s m en tw s : excItaçao e v loJen cla . O paclen-
uma vasoconstrição capilar. To õos os vasos são hipe- 'e rorn a·s c se lvageJll , rasga e morele tudo e a lod os que
remiados, pr ovocando o "erilema rIa beladona" e o ('s lü t. a o se u fl l<:3nce. Faz coisas es tl'uuh as e incom-
rubor escarlatiniforme que se observ a após o abuso de jJ l'e c ll s íve is . D elir-io furio so, ins e nsa to. Delírio acompa-
doses elevadas da Beliadona, como fala MANQUAT. " I",d o de vi,ei . s e alu cinaçõ es_ Vê fa ntas lll as. Sonhos
~: ng u :- li c s ()s e p esad e los . Eslupor das crianças atacadas
Sôbre as mu cosas e glândulas, ela como qu e para-
rL 11Iellillgil e. Telld enda ao suicirli u p or sullluel'são .
lisa as secreções. est up or aeolll p anlw do de sonhos e agit, çao.
S OIt'. :
Características: É um m edicam ento que couvém (:,,/J, r" :
Hiperscllsi bilidade do COurO eabe ludü. Os
aos ple tóricos e aos intelectuais. Provoca uma conges- ,,,a lc, com eça tIl pela cabeça e dep ois prosseg uem para
tão da cabeça, par ecendo qu e todo o saogue do orga nis- liU ixo. Dor d ê cabe ça conges tiva; se nsação de plenitud o
mo lá se encontra, p ois a cab eça fi ca qu ente enquauto !l ~ iren le, !lO occipital e na s têmporas. Dores lancinan-
que as extremida des são frias. Os olhos vermelhos, in- tr:'). S ~ ll sação d o lorosa, expansiva, contO se a cabeça
j etad os; a face purpúrea; as carótidas batendo violen- cs ti\' ~ s se aUlH f ntand o de volum e , Pressão doloros a· d e
tament e. d (' ntrc ~ pat'a fora .
Delirio violento, terrivel. Há uma violência ter- \'erli gE ,tl na <jtlal o paciente cai para trá ., ou pa,-a
rível chegando ao estupor só por exceção, justamente a <.' squ e l'dfl .
o co ntrário de Hyosciamus. 1 ,'",·(' : ve r tll ( lha, q uculc, brilhan te ou enlão páJich
E o primeiro remédio do estado inflamatório de e fria . An siedade e m êdo represeut ad os no aspecto fi-
qualquer região do organism o. Inflamaçã o acompanha- s ionõmito. Movimentos convulsivos dos lllúscul os fa-
da de calor, rubor, sensação de queimadura objetiva e ciais. Dor es violent as na fa ce . Paralisias a frigor c. Eri·
subjetiva, que acompanham um edema inflamatório , ip eln d e fa ee de côr verm elh a brilh a nle, toruando.se
com sensação de batime·lltos . pu, p"rea e aco mp anh ada de febre alta. Infl a mação d·as
Todos os sint omas de B elladona aparecem e desa- l'arólidas (cax umb a).
parecem bruscamente. Grande biperes tesia; sensibili- Olh o·." cc nges lão intensa. P á"pebras e conju ntivas
dade extrema; reação vital aumen tada ; irritabilidaüe inf Ja lll Gl das . E.strahismos sobrevind o bruscam e nt e na
de tôd a a economia e, sobretud o, dos cen tros ne,·vosos. con geslii o ce rebral. Dil a taçân pupilar. llllsõ es de bp tica.
Dores lancinantes, puls á teis, agravadas pela luz, Orelhas : es laelos eonglslivos'e inflamatórios.
pelo ruido, ao menor contato, pela posição deitada , e Aparr/ho diges tivo: Bôc,,: mucosa bucal sêca e ver-
melhorada pel a posição sentada e pelo r epouso. melha . Sec ura da bôca co m sêde iu.tensa , tanto para
Espasmos gerais e locais. Espasmos dos esfincteres. g l'a n (ies ou p :: Cfl1en[l ~ quantidades d'água ele uma Ou
Modalidad es : lateralidade, direita. lI.uil as vêzes . Lingua il1fJmnada, com papil as s8. 1i en tes,
Agrava pelo tocar, núdo, corrente de ar, luz bri- F :.JÍ ' " w rm ell", no l1l eio da lín gu a, mais larga na pon-
la. TrclIlOres do língua e paralisia lingual.
lhante e deitado. Pelas bebidas, depois do meio-dia e
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Faringe e es,ôfago: am igdalas aumentadas, com di- especialmente das carótidas. Palpi ta ções violent as. Pu!-
fi culd ad e no engolir, prin ci palm ente os liquid as. Sen- so duro, cheio e acelerado. Flebite inflamalór:a.
sação de um a bola na garganta. Espasmos de garganta D orso e e xlremidade~: Dor ao niv el da nuca. Dor
C'lm sens ação de secura da mucosa do esôfago. Esofa- nos mús cul os int er cos ta,is e lomb ares que melhora p elo
gi'lno·. ' movimen to lento. D ores reumatism ais erráticas . D ores
Hsl'ômago : ~njôo para O leite e p ela carn e. Grande de ciáti ca , agudas, aparecend'o e desaparecendo brus-
,dde, com viol ento desej o d'C água fri a. Soluços. Náu- camen te. Frilosidade.
seas. Dores em cãibra no epigástrio, d epois d as re- Pele: forma ção de abscessos e furún culos. Provoca
feições. um eritema vermelho esca·rlate, tão vivo qu e parece um
lnl es li/l<os: distensã o e inflamação do cólon trans- ra>,h escarlatinoso. Erisipda.
versO . Dores violentas e esp asmódicas. Extrema sensi- Feb rC$ : Trem ores iniciais, com fri o ger al e palidez
bilidade ao tocar o abdome. Hem olTóidas vermelhas, da face , segu id os de intensCl ca lor, co m f ace verm elh a,
muito infl amadas , como dor queim ante , que não podem vultuosa, batiment os carotidi anos, pulso duro, f r eqü en-
se r toca das. Prolapso anal. te. forte, e transpiração quente, geral, 'C m a i~ pl'onun-
Fezes: aquosas, liquidas, acompanhadas d'e tenes.- ciada na face. Febre sem sêde.
mO. F'e zes esverd ea das, disentéri cas com pux o~. Ponlo de W p.ihe : - Atrás d o m ei(} d(} eslern odif-
Aparelh o urinário: Int ensa irrit ação da bexiga e dom as tó id'eo, lado esq uerdo.
uretra. D esejo ard en te de urinar. A urina sai gôta a Dose: 3.·x, 5." 6.·, 12.·, 30.'\ 100.·, 200.·, 500.·, 1.000."
gêta e queima intensamente o canal que es tá inflama do. e 10.000.' .
Orgãos genitais mas culino s : infl amação dos testí- Com plementares,: Calco
culos. Suores noturnos no escroto. R emédios que lh e seguem bem: A conitum, A rsenic .,
CactU!S, Cale., Chamom., Carbo veg., China, Con., Cu-
Orgãos genitais feminillos: co nges tã o útero-ova- rare. Hep., Hyo'se., Lache sis, Mero., Mos r:hus, Muria.f.
ri ana, dolorosa ao toque e s'e nsível ao m enor mov imen- acid., Mer c. iodo rub. , Nux., Pulsa,t" Rhu~, S epia, Sificea,
tI) . Hemorragi a uterina acompanhada de co ntr ações es- Stramo,n., Sulph ., S enega, Valer. e Vera/.
pasmódicas do útero. Hemorr agia de um sa ngue vivo, InimigoS': Dulcam. " Aceti. acid.
fluid'o , misturado de co,alh os. Seios In gurgita dos e in- Antidolos: A conil., Ca mphora. Co!fea, Hep. , Hyox.,
IIamados. F ebre do l'Cite. Mero., Opium, Puh'G.t., Sabadilla e Vinum.
A pCN'e lho res piratório: nariz: secura da. mucosa Duração: 1 a 7 dioo.
nasal. Coriza muco:sa misturad a com sangue. Ep istaxe Externam ente: Pomada d e beladonn, nos mes m os
com \'Ilbor congcs tivo da f ace . casos em que é usada, alopà ticamente .
Laringe: afonia. Infl amação ladngea com contra-
ções. T osse sêca , breve, b .~~ lhenta , pior à noite. 116 BeUis perennis
Brônquios e pu;mões: T<:>sse sêca, curta, noturna.
Pontos dolorosos no peito enquanto tosse. (Margarida)
Aparelho circulatório: batimento das artério.. e Sin onlm ia: Bellis. P ertence às Compc>s il re.
- 210- - 211-
Eczema da cabeça; eczemas secos. Psoríase. que une a cicatriz umbilical ao ponto de Cal. phospoho-
Cefalalgia hepatica. Nausea e fome logo após co- I"iccl.
mero Antídolos: Camphora e Bellad.
Dose: T. M., 1.' e 3.'. Duracão: 20 a 30 dias.
Dose: T. M. à 6.' .
120 Berberis vulgaris
121 Bismuthum sub-nitricum
(Beriberis) (Subnitrato de bismuto precipitado)
Sinonímia: Berb. ca nadell sis, B erb. dume/orum,
Berb. serrulala, Oxycanlha e Spina acida. P erte nce às Paci ente que sempre des·eja companhia.
B erberidacete. Gaslralgia simples, puram ente nervosa, sem com-
plicação de qualquer estado inflamatório do estôma-
Cabeça como qu e aumentada de volume. Face In- go, mas acompanhada de VÔll1ilos e.'pusll1ódicus., logo
terna (lo lábio superior de côr azulada . dcpois d e comer ou de beber. Alterna com deres de ca-
Velhas constipações gotosas. Dores irradianles_ beça, qu e envolvem a f r rc e os dentes. El'uctH\·,-,es féti-
Dores renais dilaceran tes, prolongando-se pelos das. Diges tão lent a (TESTE).
ureteres abaixo até à hexiga e mesmo à uretra, cor- Diarréia mu cosa, abundante, sem cólicas, com bor-
dões e coxas; urinas amarelas, abundantes e turvas, borismos. Cólera infantil. Flegmatia alba dolens. Dismé-
com depósito esbranquiçado ou avermelhado. Cólicas nonêia histérica. Gangrena e úlcera gangrenosas.
nefríticas ou Cálculos biliares. Metrite, enterite, perito- A solidão é insuportável para a criança, deseja ir
nite, gôta, reumatismo, leucorréia, dismenorréia. etc. para o colo ou pegar na mão da mã e para ter compa-
Um bom remédio da cólica hepática. Hemorróidas com nhia.
ardor e coceira no ânus, após O ev acuar. A/lição: pára, anda, senta-se, nunca fica por muito
"Sempre que encontrardes sensibilidade, dor e ar- tempo n o mesmo lugar. Sonolência pela manhã.
dor nos condutos biliares ou urinários (especialmente se Reméciios qu e lhe seguem hem: Bellad., Calc., Pul-
h ouver, neste úllimo caso, muito dor nos quadris) com salilla e Sepia.
tendência aos calculas biliares ou à gravalia, fareis Anlídolos: Co ff eo , Ca le .. Caps-icum e Nux.
bem em pensar em Berberis". (DR. HUGHES). DUl'acão : 20 a 50 dia.~.
Fistula e eczema do ânus. Eczema das mãos. Faz Dose : l."x à 6.'.
desaparecer as manchas deixadas na pele pelos ecze- O Bismulhum mel. tem ((uase as meslllas indicacões
mas. Nevralgias sob as unhas dos dedos, com inchação e é aconselhado n a 06 colo idal, injetável ou per os.
das juntas. Eczemas com prurido, piorado pelo coçar e
melhorado por aplicações frias. Na ulceração da escró- 122 Blatta americana
fula , a Tinl.-mãe é eficaz. Remédio dos golosos. a/'Irí- (Barala america na)
/icos com lendências a do enças da pele.
Ponlo de Weihe: - m eio do 1/3 médio da linha Sinonimia: f(akerlal americana e Periplanelc. ame-
r;cana,. P'ertence aos Ol'lhopl era.
- 214 - 215-
Ase i te. Formas variad as de hidropisia. T endência con tra as co ngestões hepáticas co nsecutiv as ao imp alu-
às ic terícias. dismo; conges tões hepáticas de rep etição . Col ecis tite.
Dose: 6.". Cúlculos biliares; cólica hep á tica .
Di se nteria ; diarréias. Bl enorragia.
123 Blatta orientalis Asma. Bronquit e.
Dos e: T. M. à 5.'.
(Barat a do OI"Í ente)
Sinoním ia: Blalta. Pertence aos Orlhoplera. 126 Boletus laricis
Remédios cuj a esfera de ação é nos p iores casos (Agárico branco)
de asma, onde êle obra maravilhosamente, quase esp e-
cificfUTlente. Sin onimia: Agariclls al bus, Boletus pllrgal1\s e Po~
Tosse conl di spn éia, IIH bronquite e na tisica. lypoflls officinalis. Pertence ao Funqi .
R r. uustas e corpul en tas p essoas , a ntes nll '1ue f,",l- F ebl'e intermit en le cotidialla. Suare. no/urn as nos
tas e franzinas. tisicos, com febre e tremores.
Dose: 3.:lx elTI do ses repetid cl'S durant E' o êH':t'S SO; Cef aléia front a l. Língu a cO m sabulT a am arelada e
3." em doses espaçad as nos int e,.va los; 5.' Oll 12." co n- cS l'êssa. Ná useas fl-eqüentes. B aforad as de ·calo!". Trans-
tra a tosse consecuti VaJllenl e . N Ulll e r(:sas c uras de êlStlW piraçúo abundante à noite.
p ela 1.000.",. uma gôt a cada qu inze dias em 20 g,. alllas Pele sêca e quente, es pecia lm e nt e nas palm as das
Jll ~ios.
d'água destilada.
Do se: 3,a x , de 1 a 3 tab ., uma v ez ao dia.
124 Boerhav ia hirs uta (1 )
127 Baraciwm acidum
(Erva-tostão)
(Sulução alcoólica d e cl'ista is de ácido bórico)
Pertence às Nicl agine!J!. Sinonímia: Boricum acidum.
Medicamento da conye.,láu /u'púlictl c .IH id cl"iciH. Dores de cabeça acompanhadas de saliva ção fl"ia.
Hidropisias. Retenção de urin as. Cis/i/('. BCJ'iucl'i . Dor n os 1I1'eteres e 1Il"Ín a aumentada. Albuminúri a.
Hemoptises da tubercuk'se. Erupçüo eritelllatosa da face. Frilosidade.
Dose: T. M. 11 5.". Tambi'l11 infusãu das fólhas. D epressão nervosa. Bafor"das de calor. Formiga-
mento nas mã os e nos p é,. f}csejo constante de urinar.
125 Boldo U) Sensação de gêlo dcntrú da vagina.
Dose: 3.' tr., 5. a e 6. a •
(Boldo fr agans)
Rem éd io do fígado e do s brônquios, preconizado 128 Borax
( 1) U so empírico. isto é, sem l? '(' -";",rntacão hahncmanniana. Sinonínlia: Borax ve nc ia , Natnlln sllhburacicUlll f
(21 Idem. 1'in co,
- 216- - 217-
Afias. Estomatite aftosa. Bôca ferida, sangrando Dos e: 3.'x à ' 5.' ou 30.'. Não us e vinho e tamp ouco
fàcilmente ao comer ou ao to ca r. (Não se deve dar o vinagre.
remédio em substância). Enjôo em uiagem ou ale ele- Duração: 30 dias.
vador, quando desce.
Excessivamente nervoso ao me1Wr ruldu. Temor
da movim ento de descida; quando se desce uma esca- 129 Bothrops }&nceolatus
da ou do cavalo, ou se tent a deitar a criança, ou se "m- (Cobra amarela da Ma,tinica)
bala, ela grita e manifesta gl'ande mêdo e agitação. De
muito valor na epilepsia. Altern â ncia d'e choros e risos. Sin onímia: Coluber glauewr, Cophias laneeo /a'lus
Margem dos olhos inflamada. Entropi on e eetro- Tl'igon la,n'ceo lat us e Vipera m aege ra. Pert·ence às Cro>-
pion. Triquíase . lalidle.
Nariz vermelho luzent e das môças. Veneno coagu lant e. F enôm enos de trombose. He-
A criança urina í reqü entes vêzes e grita ant-e~ de miplegia. Afasia. Impossibilidade de articular a lin-
urinar. Medo à noite, naS crianças. guagem.
A mais ligeira escoriação supUI'a íàcilmen te. Co nstit uições hemorrágic as. Hemorragias "po·r to-
Erisipela; a f ace sente como se tivesse teias de ara- dos os po,ros". Sintomas n ervosos, em diagonal.
nha. Psoríase; ca~os recen tes. Prin cipa l rem édio da Amauroses. Ceguei ra p or hem ~rragia re tiniana.
Fliriase. Cólicas abd'ominais. Barb a rism os. Conjllntivite hemorrágica. COTl'gestão pulmonar.
Esterilidade; favorece a concepção. Deglutição dificil. Impossibilidad e de engolir li-
Gas tralgia dep endente de afecções uterinas. . auidos.
Secreções correm com sensação de água quent e. . Hematêmese. Vómito negro. Fezes sanguin olenta;.
LC lIcorréia prófus'a e albuminosa como amido. Re- Erisipela maligna. Antraz. Gangrena. Pi ora à direi ta.
gras abundantes e dolorosas. D0se: 6.', 3.', 100.' e 200.'.
Vaginite ' crônica, na 2.' tril. x. Dism enorréia mem-
br.anosa. 130 Botulinum (1)
Galactórréia das amas de leit e. Dores no seio que
não es tá amamentando. (Toxina dilui da do Bacilo botulinico)
N evralgi.a int erco~ tal. Paresia bulbar. Ptose palpebral. Visão dupla. Di-
Ponio de W eihe: - Linha paraest erna l direita, 1.' ficulrlnde no r espirar e no engolir. Fraqueza no a.nd'a r.
tspaço intercos taL And ar de cego em estad o vertiginoso. Constipação de
Remédios que lh e seguem bem: Ars., Bryo., Cale., nutre.
Lycop., Nux., Phosph. e Silieea. Dose : 30.', 100.' e 200.'
Inimigo,.: Acet.-a.cid e Vinum.
Anlidoto s': Clwmomilla e Correa. (I) t' um dos mu.itos Il osódi<>s usados em homeopa t:a. :\'osódio e
o '!1ed l~a.l1le!lto preparado com os produtos patológicos vegetailj ou anj .
Externamenle: Diluido em água fervida morna, maJ~. dmam 1zados e ar1 icado s pela lei dos seme lha ntes, após experj m~l;:o
('m homem são.
nos pruridos,
218 - - 219 -
Coriza Jas crianças escrofulosas. Asma dos· ma- Sempre que hou ver agravação por q/lalquer m o-
riuheil'os, quando vêm à terra; melhor no mar. Fr a- uimmlo , O corre.'pondfnlf alívio pelo absolut~ repou-
.<0, ml'nlal ou físi co, dê-se a B, yonia se m olhar para o
quez a gera!. Espasmos.
Coquel uche, com toose sêca e rou ca (use por 10 nome da moléslia .
dias) . DOres que m elhoram pelo ,,'eilar do lado d oloroso.
Bipertrofia do co ração, devida à ginástica, na pu- Pleurodinia.
berdade. R es piração curla acelerado , dores 11 0 peil a (pior
V ertigem congesliva com ansieúla d e menlcrl, alivi a- por inspirar, tossir ou nlover-se); precisa lev ar as mâos
da por epis taxes . ao p , ilo n a m omenlo du losse; a losse abala a cabeça
Dism enorréia. Fisom et ria (ruid osa emissão de ga- e parles d;s lQnl es do corpo; face vernl cl ha e qu e n le ,
ses pe la vagina). escarr os sanguin- os' cu côr de tijolo, necessidade fre-
Di f teria, esten de ndo- se da laringe p ara cima, com q üen te d e resp irar longa e profundam e nte.
muitos es tertôres, mas sem su f ocaçãu, a,o los~ir . Di sp n eia , E O re m éd io capilal da pneumonia só ou alte rn a-
Dismenorréia membranosa. do COm Pho-'ph ,,,"S. Diz o DR . H U(;HES que, elaúa
na 1.' x din ., a Bryonia aborta a pneumoni a.
Pon:lo, de W"ill e : - Atras do bordo superior se-
.. Para as pne um onias co mplicadas de pleuris, Bryo-
milunaJ' do man úb io esternal; fazer pressão do alto
para baixo . nia 5.' é o r , m édio por excelência". (OR. DEWEY),
Broncopneumonia; excelente m ed ica mento alter-
R em édio's qu e lhe seguem bem: Argenl. nilr. e [(ali na do cOm I peca ou Anlimcnium la rlaricam .
carb. Náusea e ton tura pelo levantar ... e. Verligem d e Me-
A ntídolo s: Ammon. carb., Com ph ., Mag. carb. e niére.
Opium. Ce falalgia fronta{ diluceranle, agravaúa p elo m ovi-
Duracão : 20 a 30 dia s, men to dos globos oculares.
Dos e: L' à 30.". De L ' à 3.' deve ser prepara da Eruclaçôcs amargas, gôsto amargo, regu rgitação, bi-
fres ca , porque se 'de teriora fàcilmente . Na difte ria, liosidade. Dispepsia ác ida com sensação de um péso,
preferir a solução aquosa de Bromo a 1 % ; 3 gô tas de uma pedra nO es tômago. r,astralgia, com sen sib ilidade
hora em hora, na difteria cru pa!. (DR. A. TESTE). a pre3são.
. BLACK\VOOD acon~elha sóm "IlJe d e 6.'x para Constant e m ovimento de mastigação ela bôca.
Cima,
Pesso as artriti cas predispostas a ataq ues biliosos,
irritáu p.is, irasciveis, colericas . nervos as, sêcos. Conges-
í 35 Bryoni a aIba tão hepdlicu com d or n a Espau ua direita e constipa-
ção ou fezes. dura s e s"cas . Icte rici a úeviúa a UIII aces-
(Nabo-do-d ia·bo) 80 de cóle r a. "Quando há dores pu n~n t es na região
Sino l,imia: Brycnia dioica, Bryonia vera, Uva an- do hip ocôndri o direito, Bryonia é o primeiro re mé-
gina, Uva sl'rpenlaria, Vilis a:lba e Vilis n·igra. Per- dio em qu e se d eve pensa r" (G UERNSEY) .
tence às Cucurbilacere. Membranas mucosas SêCllS: lábios secos, bôca sê-
- 222- - 223-
ca, língua sêca, garganla sêca, toss e sêca, etc. Diabetes. E o principal remédio do s sonâmbulos.
Tosse que piora pelo entrar em quarto quente. Dose: L ", 3.", 5.", o', 12.', 30.', 100.', 200.", 500.',
Grande ,,'de: bebe gr:ande quantidade de água J .(lOO." e 10.000.'.
corrI longos intervalos.
Catarro nluito sêco.
135-A Bryon'a alba
Constipação sem desej es <.le evac uar; fezes sêcas,
türradas, duras e gl·os,as; nas c rian ças de peito (30.'). Ação geral: KENT diz que Bryonia é o "medica-
Diarrêia nlalutina , l ogo depujs til: se leva ntar, as- In(l!lo p erseverante", e cujas afecções se desenvolvem
silll que o paciente se IlIOYC. Icntam ente ·em todos os casos agud os. Afeccões con ti-
Efeitos do ülcnol. Jlll aS, remitentes. que velo aumentando de viólência aos
Alternada COIIi A ccnit llln é um grande remédio de poucos, mas sem chegar à extrema violênciucfe Aco-
tôda a es pécie de inflam açõ es locais em seu comêço. ni/ulIl e Belfadona. Ataca o tecido fibr oso . Nenhum
JAHR considera Brynnia COmo O medi camento mais medicam ent o ataca mais as serosas do que Bryonia.
eficaz para reabsorvel' Oll prornover a rápida lnatura- Age sàbre as sinoviais, ligamentos fibr osos periarticu-
,<io do antraz. Iar c ~, pleul'as, llleninges, pericardio, peritôniu, etc. Ela
Infl amação das membranas mucosas; depois do não ataca somen te os en.voltório>, mas também ·os ór-
aparecimcli to do rx,udato: plearis, pericardite. peri- gãos ai encerrados . Indicauo no segundo estado d·as in-
tonite, sinovite, meningite (sobretudo p or supressão de flamações sel'osas, quando o eXSlluato se prt:nuz e o
unI exan teulu), apendicite, ovarite, diafragmite. Reu- delTaIne já existe.
mutismo aq/ldu, atacando juntas e músculos pe riarti- C ons/il uição " tipo: Pessoas morenas d e aspecto
Ciliares . Torciccln. JAlmbago. Dores 10ltlbares . " bili" so", fileilmente irritáveis, robu stas, mas tenden-
Globos oculares uolorosos. Glaucoma. tes a emagrecer. Caráter irascivel e cO](o rico. Dores
Sarampo: profililtico e curativo. Primeiro remédio agudas, la n cinantes, atacando de preferencia O lado
li , er prescrito para facilitar a saida da e rup ção. direito do corpo, e agravauas pelo menor movim ento.
Abscesso do seio. Excelente medi came nto alternad o As dores agravam-se de noite e às 3 hora s da manhfl.
com Bellac/ona ou Phy/olacca decondra . E las m elhoram semjJre pelo repouso e por pressão- forte.
Grande rem cdio da febre puerperal. Em qu a lqu er Modalidade s: [utera/idllde, direita.
(':-Iso. dado logo no C0.1ne ÇO, allernadanlcnte CO lll Vera- . Agl'auação: pelo movimento. O paciente d eseja re-
trllf1l ve ,.ide, 3111bos da 1." din., abortará a mol éstia. po uso fisico e lII oral. Agrava pelo culer, ·em tôdas as
Epistaxes eUl lugar das reyras; hemoptise. O DR. sua s formas. Piora deitando·se sôbre o lado direito,
IVICIIS considera Bryonia como quas e especifico para depois ela alimentação e à noite.
a epis tax e pa ss iva do, .iovens. Melliom: pelo repouso, peJa pressão forte ·e deita-
Crupe, alternada COlll lpeca. uo sôbrc o lacl o doente e pelo frio sob tôdas as su.as
Cabelos muito gordurosos. Seborréia. iormas.
Alternada com Rhus tox., pode curar a febre ti- Sintomas menlais: extrema irritabilidade com d.e-
fÓide. Erisipelus lOcal izadas nas articulações. seja de chorar. Maus efeitos da cólera. O paciente tem
-224- -225-
desejos, mas não sabe o que quer. Angústi,a qU.e é agra- go, depois de com er, e aliviada pelas eructações. Per-
vada pelos movim entns. Apatia. e confusão d'e espírito. turbaçõ es dispépticas do verão. Mau gôsto na bôca.
Desejo de solidão e tranqüilidade. Deseja repouso fí- Abdome : Semibilidade da parede ab dominal. Pe-
sico e mental. ritonite com derram e. Cólicas cOm timpanismo (bor-
Sono: insônia co m agitação, principalmente à meia- borigrnos), que precedem de algumas h oras as diarréias
noite. Regl ao h epá tica tensa e dolorosa, ali"iaua q uando o
paciente se deita sô bre a região dolor osa. Náuseas, vô-
Cabeça: Couro cabel udo co berto de pelí culas e mitos de bílis. Ictel'Í ria com catarro duoden al, prece-
sensível. Cefaleia congestiv a com sensação de pleni- dido de um estalo colérico.
tude. Parece que a cabeça vai estourar e o seu co·n teu- Anu, e f eze,,: co.ns tipação passiva sem desejo de
do vai 'sair pela fronte. evacuar. Extrema sec ura da mucosa int es tin al. l; ezes
Cefaléia frontal com sensação de que a cabeça vai cons tituidas de mat érias endurecidas, como que cal-
es tourar, es tend endo-se ao occíput e descendo ao longo ci n adas.
das espáduas, do dorso· e do pescoço. Dores de cabeça Diarréia de fez es castanh as, matinais.
agravadas pelo calor. Ap. ur'ná rio: urina verm elha, de rôr escura co-
Vertigens e náuseas, sentando-se no leito. mo cerveja quente e com depósi to,; uráticos.
D err.am es meningiticos. Olgão, genlla's ma, culin o~: dores test icular es.
Olhos: Inflamação congestiva e dolorosa do s olhos, Fem'nino, : sensibili dade útero-ov aria na agravada
em gotosos . Irite reum atismal pr.oyocada pelo frio. p elo movimento e pela pressão. Ovarit e. Dor violenta
Fac e : pálida, amarelada e terrosa. Movimeuto la- no av ario dir eito, COU10 se esli vesse sendo a rrancado,
tera l contínuo do ma xilar inferior. agravada p ela pressão, e se estendendo p ela coxa . Re-
Aparelho digestivo, bôca: secura da bôca, da fa- gras precoces, abundantes, pioradas pelo movimento
ringe, da lingua e dos lábios, dond~e se destacam peque- e aco mpanhadas de d or es que se propagam pelas per-
nas escamas, que as criau9as vivem arrancando, nas. Dismenorréia. Amenol'l"éia provocada por exer-
Odontalgia, que piora pel o comer. Lí ngua sêca e cici o violento dias antes de virem as regras. Hemorra-
sa ngrante. Perda de gôsto, durante as co rizas e apôs gia de sangu e escum, no int erva lo das regras. Dores
elas. Aftas com mau cheiro. Movimento contínuo do nos seios durante as regras. Os seios são pesados, d u-
maxilar inferior em sentido lateral. ro s e quen tes o
Faringe: secura da garganta·. Aparelho respiratório, nariz: catarro nasal, es-
A petite> e sêde: Sooe para grandes quantid ad es pêsso e amarelado, co m se<:ura da mucosa . Coriza com
d'água .fria, t.omadas co m longos intervalos . Os males dorES frontais. Coriza suprimida bruscam ente, dan do
do estômago são melh or ados pelas bebidas quent es. O então violenta dor de cabeça. Epista xes de manhã, dor-
paciente sempre deseja bebidas frias e ácidas. Aver- mindo, ou por regras suprimidas.
são p.elos alimentos gordos e sucu lentos . Ladnge: T oss e sêca . provoc ada por coceira na la-
Estômago: Pressão na bôca do estômago depois rin ge.
de comer, Pressão como de pedra dentro do estôma- Brônquio.~ e pILlmões: dores agudas, la·ncinantes,
- 226- -'22:7-
pi c-a ntes no peito, ag ravadas pelo IllOvim cnto. Respi- Clema li.'. Co{fea, lqnal., Muriat. acid., Nux, Pll'lrof.,
ração rápida, difícil, pi or pelo movimento. Tosse sêca, Rlms e Senega.
agravada p elo movimento , e por enlrar lIum quarto J)urarão: 7 a 21 dias.
quente depois de sa ir do ar livre. Tosse apó~ o comer, Dose ~ 1.· ,3 .·, 5 .., 6.·, 12 .., 30.", 60.& 100.·, :JXl .• 500,·,
acompanhada de VÔlllitos. Tosse que obri ga a co loca r 1.000." e 10.000.".
2S mãos sôbre O peito, tal a dor provocada. Mu cosid ade
traqueal, que se destaca co m dificuldade. Bro nquit e
agud·a. Pn eumon ia à dh'eita, que melh ora pelo rcpou- 13ó Bufo rana
so, COm expecto ração pouco abundante de um catarro
fibroso. Pleurisia ag ravada p elo lllovimento e COm (Sapo)
dispnéia. Sinonímia: Rufo cirre reus, Bufo fuscu~ e Ranc· bufo.
Aparelhu circulatúrio: endoca rdit e e peri cardit e. Pertence aos Buforida!.
Dorso e extrem idades: articulações inflamadas, .. A epile"sia ca usa da por 'iUS tO, onanismo ou ex-
qnentes, COm dores lancinante, qu e piura m pelo mo- !'essas sexuais terá com. freqüência seu remédio em
, im ento e pelo tocar. Reumatismo ar li cular agudo, COm Rufo rana. A aura qu e precede os at aques. parte dos
a r ticnlações infl amadas, sensiveis ao tocar e impossi- órgãos genitais: durante a cópul a. O p ade nt~ pod'e ser
bilil adas de mOvimento. Tendência a mudar de IlIga r, atacado ri e violenta s convulsões. Especialmente na for-
nos casos de reumatismo arliculal' agudu, úos proces- m.a sexll o·l. p roduzid a pela maslurbacão. é que Bufo é
sos inflama túrios . notàvelmente útil". (DR. ,,-r. A. DEWEY) . "Nenhum
Pele: seb orréia gordurosa. Tr anspiração oleosa de oulro remériio me tem riado ma·is 6atisfação do que
couro cabe lu do. Erupções f1 ic tenóides, COm descamações és le no tr:"o lll cnlo desta molésti a ". (DR. J. CLARKE) .
e ca lor. Rubéola co m fenômen os de init ação do apa- Descjo rir es tar só, para se masturbar.
relho respira ló rio. Pesso as moralmente fracas; tendência à infanti-
Febre: calaI' sêco inlerno, com desej o de gra nd e lidade e il imbeci lid ade. Uso em crianças idiota6 ou
qunn tidade de água fria. Febre lir,ii de, aprr scntando imbecis. prematuram ente sen is. Desej os de solidão. Im-
corpo com sensação de fadiga e COm médo de mo- nolência. Disposicão a pegar constantemente no pênis.
ver-se, e sé de para grandes porções d água . Ri e ehora com facili dade. P an ancio ou machucadura
Ponto de W eihe: - Meio de 1/ 3 111 <'dio da linha cIos dedo s; a·s dores sobem ao longo dos ,Iervos, pelo
que vai da cicatriz umbilical ao ponto de Nllx vomica. braço. Bubões. Dado no eomêco. é muito eficaz no an-
Imt.
Co mplem entares: Jll/lminu e R IlI/ s.
Remédios qU'e lhe seguem bem: Alumina, Arsellie., Ardor nos ovários <' " . útero : dismenorréia, quis.-
A bro/. , Ant. lar/. , Bellad., Cactus , Carbo veg., Dulc., los rio ovário, ca ncro uterino, etc. Mens truação supri-
Hyoscia .. Kali carb., Muriat. aeúl., NIU', Phosph., PIII- mina. Regras precoces co m dor es de cabeça . Espasmos
sal il., Rhus, Silic ., Sa badil., Sqllilla c Sulph. eri lép ticos aum en tados duran te as r egras. Corrimen-
tos fétidos e sanguinolenl os. Cancro do seio. Combate
Antídolos: Acol/it., A lllminu, Camphora, Chelid., o mau cheiro do cancro. Leucorréia.
-228- - 229-
Espasmos musculares, locais ou gerais. Coréia. do cO l' ação). 1) 01' e funni.g~ll l lcn (n do h"~I<;O cSClHel'dLJ .
Complem entares : Salamandra. P Ill moIésli[l <; do coraçã( l.
Antídoto·s: Lac"esis. e S en ega. Hemorragl ~" illl cs till ,lI" ~ ' ''I ClIll(:':<ãu COI II os SlIl(O-
Dose : 6.', 12.', 30.', 100.', 220.' e 1.000.' . mas cardiaco :-" H e m n rragi ~ts ves i<:o i<;, ficonrlo os coa lJl os
na uretra . obstr uindo a'" pH:-.sngE' nl ci o urina. e provo-
137 Cactus grandiflorus l'~n do conlra çõe, es paSlll ódi C8S de he.\;ga.
Ponto de \v pihe: - No bordo dA 8l1l'éola ri o ma-
SiT!ontmia : Ce reus grandiflorus. Pertence às Cac- ll1i1o do lad o esquerdo.
lacetr. R em édios '1" r /I/e seqlleln hem: Digita/is. Eupa/ ..
Ai grande esfera de ação dêste remédi o é O co rCI'- l ,ac" '., i.'. XII.r /' SlIlpllllr.
cão. e seu sintoma característico é a sensação de cons- Alllíd()I('.'\: r\ (·onil ., (,amphora f f.hllHl,
írição do coração. como se uma môo de f erro estor- nU! (fr<io: 7 tl 10 dias.
v,asse seu m ov im ento normal (angina de p.eito. aortite Dose: Tintura-mãe . 1.' e 3.'.
crônica, insuficiência aortica, peri cardite, hipertrofia do
coração, palpitações, miocardite, sintomas cardíacos de- I3x Cadmium sulphuricum
vidos à di.spepsia, congestão do figad o, cálculos bilia-
res, reumatismo agudo, etc.). Congestões sanguineas (SlIlfulu de cád l11i o)
em pletóricos. Pêsc no alio da cabeça.
SilwllintÍa: (.'url nl ifl /l1 e S'u/ p ll us (·(ullu in /s.
Mas esta sensação não está circunscrita .som ente
Nâus('(J ('();ls l'anl e. e vÔlnilo x n r (Jl'os 'São UlIl a gran d e
ao coração: ela ta.m bém se enco ntra na garganta, p eito,
indicaçuo de (,'wlm ill m no lerceit·o p edodo da f ebre
bexiga, estôm a.l!o. r eto, útero. vagina. "A sensação de a mare/li, Exll 'C'Il Hl p\' o~ t\' ação .
apêrto - diz GCERNSEY - como por um cinturão de
"Os siJltomus nasajs sào mIlito inl}JOl'lanlE'';, n e-.
ferro, produzida 'por Cactus. em vários pontos d o corpo,
nhUln l'elll Cdio Jn e tem ~ervico melhor eni casos d e
é, na prá tica, um a indicação segura d'ê ste medicamen- ouna e de pólipos". (DR. J. cr.ARKE) .
to". Mêd o da morte e amedrontamento fácil. "U1TI gnllH le rellH~ dío do calu'ro de estômago, para
Fraqu eza cardiaca da arteriosclerose. Um r em édio aliviar as d o res e mclh oral' o., VÔlll il os rebelde,;; o
das artéri as aterama tosas. doe nte desej a fica0' quieto". (DR. ROBRTCKE ).
Dores de ca.be·ça congestivas, periódica s, sensação Opacidade da córn ea. Pa ralisia {CIt·ial . a frig,xe.
de um pêso sôbre a cabeça; depois de menorragias ; na Sente frio. m,'s mO ql/([lI·do puto de fogo.
menop ausa. Ameaça de apopl exi a. Prosopalgia do lado Co lapso . Para li s ia faria I d o I"d " bquerdo.
dir ei/o, vollandlo diàriamente à mesma h ora. Urina C.( Jlll ,... angu c e lH]S.
E.retismo cardíaco das afecções valvulares. com pal- Ponto úe W"ihe: - Li nha uxi lar anterior, no 7.•
pitações violentas . e irregulares . P alpitaçõ es devidas a es pa ço int erc",ta l ,li re itfl.
sustos ou outras emoções' na puberdade e nas épocas R "médios q/lr< lhe SI 'lI/e", "em: Rdla d .• C" rbo vPg .•
menstr uais. Piora dei tando-s·e sôbre o lado esquerdo. f.ob,:lia e lptca.
Edema sOmen.le do braço esquerdo (nas m oléstias Dose: 3.", 5.', 6.', 12.' e 30.". 06 co loid aJ em tabletes.
230 - - 231-
Grande sensação ,de frio, interno e externo. e apresentando dor à água fria. Atra~o da dentição nas
Modalidades: lateralidade, direita. crianças.
Agravações, pelo frio, pelo trabalho intelectual e Apetite: Desejo de ovos, nas crianças principal-
físico. mente. Gosta também de pão, mas detesta a carne.
Melhora, pelo tempo sêco, quando está constip ado Estômago: preguiçoso e lento, Digere mal todo ali-
deitando-se sôbre o lado doloroso. mento que fica estacionado no estômago, Sensação de
Sintomo's m ..nt,ais: Grande fraqueza 'e incapacida- plenitude gástrica. Vômitos , áci dos. Tudo se torna áci-
de para qualquel' esfôrço intelectual. Qualquer esfôr- do ao longo do tubo digestivo.
ço llIental provoca a subida do sangue à ca'beça. P.es- Abdome e fezes: Sensivel, flatulento e borborig-
soa sem energia, nlelancólics, triste, deprimida, COlll mos. Sensação de frio em todo o ven tre. A umento de vo-
vontade de chorar. Mêdo de ficar louco. Preocupação lum e dos gânglios inguinais e mesentéricos, que se
com detalhes sem imp,ortân cia. Visões e parece que apresentam dolorosos. Gordura na parede abdomina l.
está sendo seguido, Hérnia umbilical.
S(mo: desejo de dormir à tarde e insônia à noite. Figa-do sensív,el. Cólicas hepáticas coin dores que
Cab eça: Erupçôes sécas e úmid{ls, muito prurigi- vão da direita para a esquerda e que melhoram pela
nosas, do couro ca'b eludo. Transpir'a ção muito abull- marcha.
dante lia cabeça, durante o sono, a ponto de molhar () Diarréia com fezes ácidas, contendo restos ,alimen-
travesseiro, Transpiração localizada no frontal e octÍ- tares não digeridos, de mau chei ro, agravada pelo lei te,
pital. Diarréia ao menor golpe de frio. CÜ'nstipação que
Congestão interna, eom cabeça fria pelo lado ex- melhora o doente.
terno do ponto congesto. Dor de cabeça com máos e Órgãos genitais masculiÍlOS: Exaltação do apetite
pés frios. Vertigem com perda de equilíbrio e tendên- sexual. Ereções diminuídas ou imperfeitas. Nó coito,
cia a cair para trás, Vertigem subindo a lugar es altos. a ejacu lação é prematura.
Epilepsia precedida da seguinte allra: ela começa Femininos: suor abundante ao nível das paredes ge-
no plexo solar e so)Je, ou ,então desd'e do epigástrio ao nitais externas , Ardência na vulva, nas mocinhas. Re-
útero e aos membros inferiores, As causas da epil , psiu gras que tardam a chegar, na puberd'ade.
são o mêdo Ou a supressão brusca de alguma erupção. Menstruação na época, p,rofusa, longa, abundante,
Face: pálid'a e terrosa. Lábios secos. seguida de amenon·éia .
Olhos: Frio nos olhos. Conjuntivas vermelhas e Regras adiantadas, abundantes, com ~s, pés frio~,
congestas. Pálpebras vermelhas e com cros tas, Dilata- Leucorréia leitosa, mucosa, profusa, Pollp os uterI-
ção crônica das pupilas, ' nos. S'eios quentes e dolorosos antes das regras.
Orelhas: Inflamação escrofulosa com otorréia J11U- Aparelho r espiratório , nO!riz: coriza à menor mu-
copuru leni a e enfarte ganglio,nar. dança de tempo. Catarro crônico com crostas nas nari-
Aparelho dig estivo: bôca; g{>sto persistente na bô- nas e cQrrime'nto amarelo espêsso. Pólipos nasais. Epis-
ca, Sensação de queimadura na nôca, pior pela mas- taxes.
tigação. Língua vermelha e lisa. Dentes bem dispostos Laringe : Rouquidão crônica n05 'e scrofulosos.
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Gra nd e sensação de fri o, int erno e externo. e apresen tan d o dor à água fri a. Atra~o d a d entição nas
illoda lidudes: lalera,lidade, direita. crianças.
Agravações, pelo frio, pelo tra balh o int electual e Apelile: Desejo de ovos, n as c ri a nças prin cipa l-
fi,ico. m ente. Gos ta tambem de pão, mas d etesta a carn e.
Melhora, pelo tempo sêco, quando es tá con stip ado Estômago: preguiçoso e lent o. Diger e mal todo ali-
deit ando-se sôb rc o I"do doloroso. m ent o que fica e's tacionad o no estômago. Sensação d e
Sin lomlls m"Uais: Grand e fraqlleza e incapacida- p len it ude gás tri ca. Vômi tos, i1cidos. Tud:o se torn a ioei-
,Ie para qllalqllel' esf!,rço int elec tual. Qualqller esfôr- do ao longo d o tubo digestivo.
ço mental provoca u ,ubidu do sangue à ca beça . P,es- Abdom e e f ezes: Sensível, fl atulent-o e borborig-
soa senl energia . lllt?lul1cúlicil, tl'Ísle, deprim id a, COJll mos. Sens ação d e frio em todo o ventre . Aumento d e vO-
vontade de chorar. "[,,do de fi car louco . Preocupação lum e dos gânglios inguinais e m esentericos, que se
com detalhes sem impu rtân cia . Visões e p arece que ap resentam dol orosos . Gordura na parede abdomina l.
esta sendo seguido. H ernia umbil ica l.
3"no : desejo de dormir il tarde e insônia à noite . F igácio sensiv,e l. Cólicas hepáticas com dor~ que
{.ab eça : Erupções ' ''cus e úmid,as , muito prurigi- vão da rli reita para a esquerd a e q ue me lh ora m p ela
Il " sas, do cou ro cabeludo. TrampÍt-ação muito abun- march a.
dante na ca beça, duran te o sun o, a p on to d e molhar () Diarréia com fezes ácid as, contendo restos ·alimen-
lI·avesseiro. T ra nspiração l.ocalizada no frontal e oeci- tares não digeridos, d e mau che iro, agravada pelo leite.
pil a L Diarréia ao meDo r gol p e de fr io. Constip ação que
Congestão int erna, co m cabeça f ria pelo lado ex- melhora o doente.
terno do ponto congest o. Dor d e cabeça com miios e Órgãos genitais mascu linos: Ex alt ação do apeti te
pés fri os . Vertigem CO IU perda d e eq uilibri o e tend é n- sexual. Ereções diminuída s ou imperfeitas. Nó co it o,
da a cair para trás. \' ertigem subindo a luga r es alt os , a ejacula ção é prematura.
Epi lep's ia p" eccdida da seguinte aura: ela co n, eça Fem ini nos: suar abundante ao niv el das pal'edes ge-
no plexo soJar e so.be, ou ,então desde do ep igás tri o ao nil ais ex tern as . Ardência na vulva, nas mocinhas. R e-
útero C aos m embros in fer iores. As ca usas da epil ep sia gras que ta rd a m a chega r, na pub erd'a de.
são o m êdo ou a supressão brusca d e alguma erupção . , Menstru ação na época, pJ'ofus3, lo,ngu, a bunda nl e,
Fare: pálida e terrosa. Lúbi os secos. seguid·a de amenorréia.
Olh os: Frio nos olh es. Co njunti vas vermelh as e R egras adia nt ad as, abundant"" co m ~s. pés frios.
conges tas. Pá lpebras vermelhas e com c rostas. Dilala- Lcucorréia. leitosa, mucosa, profu sa. PolJp r.s utert-
ção crô nica das pupilas. . nos . Seios qu entes e d olo r,osos ant,c, d as r egras.
Ordh"s: Infl a mação escrofnl osa com olorré ia 111U- Aparelh o respiratório, nariz: co ri za à m e nOr mu -
copurulentll e enfarl,e ga ngli o·nur. dança de tempo. Ca tarro crôoico com crostas nas nari-
Aparelh o digestivo : bôca; gõslo persistente na hô- nas e corrilllento amarelo espêsso . Pólipos nas ais. Epis-
ca. Sens ação de queimadura na h óca, pi or pela m as- ta xes.
li gação. Língua vermelha e lisa. De n tes bem di'spostus Laringe: Rouquidão crônica n os escrofu[osos .
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Brônquios e pulmões: Dor no lad o direito dú pei . dos. Assimetria facial. Dentes mal implantados. Enclo-
to, com estertôres mucosos à direita. ca rdite crônica .
Aparelho circulaMrio: Palpitações ao menor exer- Um bom remédio do lumbago - (30.').
cício. Palp itaçqes no leito, com vertigem e desfaleci- Cata'rala. Ragád'ia:v,. Queralite {/ict e'nular eS'Crofulo-
men tos. Pulso acelerado e fr aco. sa. Quistus palpebrais s ubcutâneo s.
Dorso e ex/rem idades : Desvio da coluna vertebral. Cêra en<lureci da nos ouvidos. Eselerose da caixa.
Fraqueza das pernas e coxas. Pés fri os e úmidos como Ole l'réia da ore'lha média. ~'aricosidades na garga nta.
se tiv esse estado num banho. As crianças andam tar- Constipa çã o de ventre acolllpan had a de h em or-
diamenLe. HJida s int ernas e dores renais.
Pele: eczema úmido d a cabeça ou Cl'osta de lei- Tísica pu lm onar 11 0 ter ce iro periodo (cavernas).
te elll criança tipo "Culcúria". com muita expeclora ção purulenta - excelente medi-
Feb re: Tremores de frio, sobretudo à noiLe . Calor cam ento.
com baforadas Da fuce e sêde. Suores parciais na ca- Sifilis congênita, em ulcerações da bôca e da gar-
beça, peito, mãos e p és . Tran sp ir ação noturn a .. ganta e carie dos ossos.
Palito de Weih e : - Atds du meio do burdu su- \ Lumbago que melhora pelO' mov im en to, após insu-
perior da clavicula direita, fazer pressão do a lto para cess·o de Rhlls.
baixo e de fOra para dcntro na direção da 1." cu, tcla. Nódulos ri", os do seio. UIII dos pri meiros re m é-
J),O'se: 3.õl. x trilo, 5.a., o. . . 12.:.., 30.:1. 100.", 200.:" 500,", dios em que se deve p cn sar. Facilid a d e par a luxaçõ~ s
1.00u.' e 10.000.". ósseas.
Engrossa mento raquitico do fêmur nas crianças.
146 Calcária flnórica Ponlo de Weihe: - Linha m édia entre as linhas
axilar lIIediana e post erior, n o 3.' espaço intercosta l
(Fluoreto ue caleio) esque rdo.
Sillonimia: Calcium {Iu oricum e Flu ori!. Hem édic s qlle lh e segll('/n bem: C(de. phosph .. Nal.
"Convel11 as lllolêslias asscsl ,Hlas na s ubs tância mllri"t., Pho.sphori acid. c Silic"a·.
que f",.,na a superfieie do osso, UO teci do dos dentes e D ose: 3.' x ti &l.', 100.', 200.' e 1.000.' .
Dose : D3. ])6 e D12 c.olnidÚs, em tabletes e inj e-
as fibra'S elást icas, seja da pele, do tecido conjunt ivo
ou dus pureues "asculares, etc. Tais são os es tados ções.
murbidos devid o ao relaxamento d as fibras elasticas,
inclusin,: a úiJCJtuçi'io dos vasos sa nguin eos, h CllIalo- 147 Calcária hipofosforosa
I)WS ·<.H 'terjaj!j ou venos.os, h enl0rróidas, varizes " veias ( Hipofosfito de cá lcio)
dilaladas. gl álluulas endurecidas cumo pédra. Mil nu-
tri çüo d os ossos, espe ci alment e uus uentes ; {is/llla s dell- Sinlonimia: Caleillm hipoph osphis e Hypophosphi.\
tárias. Exosloses /raumúticas. Ventre fr·ouxo. Desluca- caleicus.
mentus uterinus, ele. Endurações". (DR. "\'. BOE- Indica da nos casos d e prostração ne"vosa, deprc,;-
RI CKE). OsteO'ssarcoma. Hem a tomas dos recém-nasci- são espiritual e perua da fôrça ne-rvos a.
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Nas criQ'n ça~ escroful()SaoS, com face pálida e ema- 149 Calcária muriática
cia da. (Cloreto d'e cálcio)
Conges lão cerebral. Suores noturnos com extre-
mid2.des frias. No s casos de tuberculose pulmonar já Simmímia: Caleii ehloridum, Calcillm ehloratum e
adianlados, com s uores noturnos, hemoptises , f <.! bre he- Calcium hidrochlorícum.
tica, e nas mulheres lambém m enstruadas abundan- D ada em baixa diluição (L' centesimal, feita com
te me n te. Pressão 110 eent·f{) da eaheça do fronlal ao occi- álcool retificado ) é um excelerite m edicamento da tísica
l' i t a I. pulmonar, sobretudo com tendência às. h em optises fre-
Casos propensos a tuberculose v e rt ebral (Mal de qü en tes ou aos escarros de sangue. Vomita O que com e
P o tl). A bscessos <lo PSO QS,. em luberclllínicos. Meni Ilgi le e beb e.
tuberculosa, no inicio. Perda completa ,lo poder mus- Prurido capitii. Furúncul()S.
cular . Dose : l.' x.
Dose: 3.'x à 6.'x.
150 Calcária ovorum
148 Calcária iodata (Cascas de ôvo torradas)
(Iodurelo de cálcio ) Sinonímia: Ova lot la.
A s ua prindpal esf era de ação é na leu corréia, com
Sinon imia : Ca lco hydroiodica e Caldum ioda/um. ulceração do colo do ú tero, corrimento branco, leitoso
Criall/;as emaciada.s,. COm ventre grande, parecen- e profuso, principalm en te em mulb er es que tiveram
do d e um pássaro a inda sem penas (HOY AL) . m uitos filhos ou ahortos. Endocervicite. Menorragia.
Medica mento muito important e no tra tament o da Dores d e cadeiras como se tivesse par/ido o corpo em
escrófula, especialmente glândulas hipertrofiadas, gân- do is.
glios linfáticos, amigdalas, vegelaç.õe·s ad enói des, pó- Dos,e : 3.'x Ou 3.'.
lipos (do nariz e do ouvid o). tumores fib rosos do úte-
r o. Metri te crônica. A migdalit e criptica ou caseosa. 151 Calcária fosfórica
Crupe. Pn eum on'ia. (Fosfa to de cálcio)
Excelen te remédio da . bronquit e sêca; adeno'JX1/ia
traqueobrônquica. Um bom remédio das bronquites Sinonímia: Ca!cium phosphoricum, CaJcarea ph os-
infa ntis, otit e médi u, tí síca pulmonar e outras mol és- phorata e Phosphas calcius.
tias da (amíli.a escrofulo'M em pess oas ,scrofulosas. Pessoas magras e morenas. Fraqueza nervOsa. An-
ú lceras varicosa ,· indolentes. Ent l l'ite tuberculosa. siedade mental. Nos lacten tes, a moleira ,anteriOr e a
Ponto de Weih e: - Face anterior do e~ t el'Uo, ao posterior abertas.
nivel do 2." par de costeJu&. Mol és tias dos ossos, raquitismo ; flár es, brancas (e,
Dos e : 3.' trit. 5.' e 6.'.· em geral, em tôd as as exsudações brancQ'S); c/orose, suo-
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r es no turn os, escráflllas, fistul as (com repercu's são nO croful osa 0 11 tub erculosa predispõe a deso rdens glan-
órgã o); reumali"mo em tempo úmido; tuberclI/"" " dulares.
plllnz ona r, "Essas criança s têm uma const itui ção emp obreci-
Promove a co nsolidação do calo n a~ fraturas, Fra- ela, ainda que, apare ntemen te , p ossam ser gordas e pe-
turas n os ve lho~: Vertigens do's ve lh os. sadas, ,e ter p ernas grossas, embora os ossos sej am d el-
Dentição dificil ou r e tardada. Crianç(Ts qu e d emoml!: gados e friáveis e as carnes fraca s e m oles. T ais crian-
a aprender a andaI'. Crianças atrofiadas e dispépticas. ças têm um fra co poder ele re sistên cia - elas ràpida-
Anemi a das cria nças devida a prolongada a malll ellt~· m ent e sucumbem à moléstia, as operações cirúrgi ca s
ção. Facili dad e de os d en tes terem dries. nelas são mais p erigosas e leves trauma lismos trans-
form am-se em sérias ele's orde ns . E aqui a esfera de
Hidrocefa li a, h ip ertrofia das amigda las , em pa- ação ele Ca-{cá ria f os f árica e el a fará tud'o quan to- um
cientes escroful osos . Vegetações ad e~Ó ides. GRAUVO GL r em eelio p one fazer . Eu a elnu freqüentemente du ran-
dava às mães, durante a ges tação, êstc r em édio, quan te a de ntição, a crianças alimentadas a rtificialmente,
do já tiv ess em tido crian ça COm hidrocefalia, a fim de como um alime nto ael juvante a di ciona do ao leite. E m eu
evi ta'r r ep etir-se o mes m o em ou tras ges tações. cost ume aconselhar à.s mães terem em casa fabl ptes da
"Se en contrardes UDla crianca doe nte, com 9.S 3.' Iriluraçiio d ecimo l, ele qu e mando dissolv er 6 a 10
f ontanela:s aberla s, ou q ue se reabrem d epois d e se te- em uma m am aeleira de leite e d 'ar à cri ança. diàriame-n-
rem f echado e ~lém disto fôr magra e anêmica, p ensai te , A cr ia nça recebe d ês te modo um alim en to cons tituint e
d esde logo nes te rem éd io ". (DR. NA SH). mu ito necessário ao corp o."
Piora em tempo úmid o. Desejo de alimen tos sal- "Com efeito, n50 h á hoje quem ignore quão n e-
gados e defumados. A crian ça pe de co mid a e vomit., cessaria é à fosfa to d'e cálcio para o desenvolvimento
logo o qu e com eu . e crescime nto do o l'!~ani's mo , e qu a nto, na verdade, é a
In co ntinênd a noturn a de urina e freqüentés dese- sua prese n ça essencial para a inici ação d ês te cresci-
Jos de urinar. mento f orn ece nelo a base primeira da forma çã o do.
Di arréia esverde ada e explosiva devida à fla- tecidos e promove nelo a multipli cação ce lul ar; o que
tulênci'a exagerada. Dores no ânus n os ataques h em or- torna evi elente à wa importância como um cons tituin-
r oidários. Gânglios m esen térico s hipertrofiad os. te d o alimento . Assim, no raquitism o, qu e êle previne
Sofre mais, quando pen~an do em seus m a l,'s. De- freqüe ntem en te ."
mência senil ou por ona ni sm o. Prurido se nil. "Es te m é tM o de administrar a Calcá ria: f osfórica é
E is o q ue, a respeito dêste m edi ca m enlo. diz o OR . de es pecia l ben eficio em pacienf es. fracos e escrofulo-
WILLIA M BOERICKE: sos. nos quais as dific uldadtes diges tivas e a irritabi-
"Além d e um grand e r eméelio con s ti~u c i o n a l da lidaele intestinal dão luga r ao m aras m o. E m cri an-
infâ nci a, c a Calcári(( fo sf árica um precioso a lim En- ças mais velh as, dep ois. o fosf a to d e cá lcio prova ser
to p a ra cri a nças e :,duttos. E especialmente indicada na 11m Iô nico rea.f. A afividade .geral do orga nismo au-
disp epsia infanlil e conseqü entes eslados alróficos, du- menta e todo o seu sis teni a glandular e absorv,e nte se
rante a dentição, e especialmente quanelo a diátese es- f Orna int ensa m en te a ti vo , e o organismo, peculi armen-
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te perceptivo, ofereoe, por isto, .as melhores condições tcs cobert·as de p.o uco te ci·do muscular: canela, cóccix,
para assimilar o remédio; tal o qu~ eu penso quc s~ coste las, es terno , fronte, etc. Intensa prostração e fadi-
passa quand'o se dá um m edica mento constitucional co- ga. (CLARKE).
mo ês te misturado ao alimento." Um dos nossos medicamentos mais úteis para a
"Mais tarde encontramos no fosf ato de cálcio U]lI acne fac ial.
excelen te remédio da pub erdade. para as m6 ças anêmi- Dose: 3." trit. X.
ca,s. que têm muita dor de cabeça, sobreludo no aU"
do crdnio, acne no rosto, dispe psia flalul enla e dor d e
estômago temporàriamen te aliviada pO.r comer. Ex- 153 Calcária renalis
citação sexual, após as regras. (Preparada com cálculos r enais fo sfáti cos e úricos)
.. A diarréia tamb ém requer Calcária fosfóricn. Sinonímia: Ca-lcium renalis.
sobretudo na dentição - dejeções quentes, in digeri- É o remédio dos cá lcnlos e areias r.enais, e inuito
das, explos ivas, fétidas, acompanhadas de assad uras" elogiaifo o seu 115 0, para evitar a fórma ção de . tárta·ro
desejos de comer coisas indigestas. dentário (BLACKWOOD) .
"Enfim, na idade adulta, é o fosfat o de cálcio Illll Dose: 3."x a 6.. x. em tri.tura Ç<'ío e 12.', 30.', 100.',
·a limento de incontestável va lor na tuberclllose e 110 500." e 1.000.', em di,lui çiío.
diab ele, bem como na convalescença de grav.es molés-
tias agudas".
Ponto de Weihe: - Me,io da linha obliqua f)ll e 15.J. Calcária silicata
une os pontos de Nux-vomica o u cfe China ao ponto de
Slramonium. (Silieato de cálcio)
Complemenlares: Rula. Sulph.ur e Zinco Sinonímia: Calcium silicalurn e Ca{ca rea silidca.
Remédios qué lhe segu em bem: RhIlS., 8,,1,,11111' .. Molést ias que se desen volvem lentamente. Consti-
Jod .. Pso rin. e Sanic. tuição hidl'ogenóide. Fril osidad e.
Duracão,: 60 dias. O pacj,en te apresenta-se emaciado, com frio, Bem
n ose ~ 3.' trit.x. 30 .., 200.', 500.', 1.000.' e 10.000.". fôrças, mas pi ora quando se procul'a aquçcê-lo.
D12 cOloidais, per os e injetáveis. Medroso e irritável.
Ver tigens e cabeça fria, pri·ncipaImente no vértex.
152 Calcária pícrica Sêde, Flatul ência e distensão áhdominal após cO·iner.
Erllctações . e vômitos.
(Picr.ato de cálcio) útero prolab ado e pesado. Leucorréia', regras irre-
Sinonimia: Caldum picricum e Calc. piC/·ala. gulares e dolorosas.
Excelente remédio do furún culo do, canal audili/Jo Sensivel ao ar frio. Mu<:osidad'es abundantes ver-
pxlemo. descoberto pelo DR. H. HOUC;HTON e muit,) ele-amarela elas. Tosse acompanhada d.e frio, ~maciação, .
!(abado pelos p5pecialistas homeopáticos norte-ame- fraqueza e· irritabilldade, . que piora p.elo ar frio.
ricanos. ú ti l também nos furúnculos localiz ados em par- Dos e; 3x trit., 5.', 6.., 12" , 30.', 100.. e 200...
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tamento das moléstias das senhoras,especialmente Diss()ha-s,c ll1na colherinha dêstc gliceróleo enl
aconselhada pelos DRS. LULAM e COWPERTIIW AI- 1Ilei() copo o e água quente, e, COl1l uma seringa gra,n-
TE, na~ úlce.ras supurantes do. colo dO' úterO', nas leucor- de comnlll, dê UIna injeção vaginal, retendo-a dentro
réias, nas vaginites, em tôdasasu!çer.ações vaginais e ute- da yagina o m.ais tempo p.ossível.
rinas, s,e ja ou não depois do ·parto. na gonorréia. casos
em' que ,s e pode aplicar a tintura de Calêndula diluído i, Outra fórmula é a seguinte:
em uma bonequinha de algodão bem embebida. que se Tintura-mãe-de Calêndula 1 parte
introduz tôda'S as noites no fundo da vagina (1). Água oe'S tilada 5 partes'
Nas feridas, pode-se usar também o ungüento de Glicerina 5 partes
CaUndula o qual deve, entretanto, ser preferido para (DR. LUDLAM).
as queimaduras, as unhas encravadas. úlc,eras vari-
cosas, nas ' quais produz uma rápida cicatrizacão. As nj~solva taulbéul UUla colherinha em UIna xica n l
úlceras crônicas das pernas ,c edém muito rànidamentc de :'!QlW quente para uma injeção.
à ação 'da Pomada de Calêndula, que as limpa' dos Repitam-se as injeções 2 ou 3 vêzes por dia; ,elas
micróbios, dá-lhes um bom aspecto e promove ràpida- não súmente cicatrizam a superfície ulcerada da fe ri-
mente a cicatrização; o m!esmo se pode dizer dos can- d a do útero. mas também promovem a desinflamação ,
cros venéreos. nliyiall1 as oores e a inchação do colo, detendo a Ieu-
Encontra-se, nas farmáCias homeopáticas, um óleo cOl'ri'ia.
d e Calêndula, feito com óleo de oliva ou de amêndoas: Usa-se ainda a Calêndula sob a fn'r Ina dp' Arirln
é uma preparação que deve s,er nreferida para o cura- l)()r;('()' ralendulado, também chamado Boro-ca1ên dlllrr.
tivo das queimaduras, escoriações, esfoladura's ·e cer- D que (. feito oe ácido bórico puro e que se mistura ~dé
tas eruncôes da pele, ,c omo o eczema. secar f) % oe extrato fluido de Calêndula ou 20 % d e
O Gliceil'óleo ·de Calêndula é usado nas inflama- lin tura-mãe. É empregado nas feridas profunda s e SH-
ções da vagina e nas ulceraçõe,s do colo do útero, só pUl'antes, bem como nas afecções ,c utâneas, sobretu fl n
ou ass,o ciado à Calêndula eao Hydrasti.(j. ccz cma-s. onde a p·e le é rachada 'e irritável. " N ão há
temor de irritações com o uso do ácido bórico calen-
Uma boa fórmula é a seguinte: cl ulado - diz o· DR. SHULDHAM - pois eu tenho usa-
Tintura-mãe de Hvdrastis . 1 parte no largamente nas feridas profundas do couro cabr-
Tintura-mãe de 'Calêndula 1 parte h al o, braços, pernas e nas extensas dilaceraçÕoes n::t
Glicerina 6 nartes pele. com ~-rande confôrto para o paciente e rápid a ci-
(DR. COWPERTHWAITE). ca trização das ferl,d'as. O têrmo ácido é um pouco alar-
m ante para os leigos, que supõ'em que todo áci do i:eve
(1) Óvul os va g-inai s de calêndula , f eitos cDm g liceri na e call~ndl1~rl. , ~c r fOl'cosamente um irritante; mas tenho feito la n~a
~ l1h s titu (, 11l
com efic iência as honeca s. a cima inrlicachs. O s óvul()s <in :lplicação em minha prática, até no catarro crôn ico no
E'Jl contra dos puros somente de ,alênrlula ou e nt ão mistw é'l.s (k ,a lr-!l(hl<l
e hydrastis com gli cerina, chamados de óvulos mistos de cal ênclula e n ariz". Pode-s,e também empregara IA cido! bórico CG-
hydrastis. [p ndlllado nas assaduras das crianças, nas br otoej as,
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nas escoriaçõ'es da pele, nas qu.eimaduras, nos pruri- ras, anlrazes. aposlemas, queimaduras, operações clrur-
dos, nas escaldaduras, nas frieiras e em lôd'as as afec- gicas, ele. O mesmo se pode dizel' da gaze càlendulada.
ções externas que requeiram o uso de um pó anlisséptico. P ode se r usada ainda a Calêndula, em soluçã o
Salpka-se a parte afelada: 2 a 3 vêzes por dia, por aquosa, em injeções, na gono,f"réia, nas fistula s do ânu s,
meio de uma bola de algodão. do calarro nasal crô nico, em lavagens no prurido da
Nos pequenos cortes, lac eTações e es.foladuras da vulva e do ânus, repetindo-se o curativo 3 a 4 vêzes
epiderme pode-se usar o Colódio calendulado (pre- por dia.
par ado como o de Arnica); ou enlão o Emplaslro de Enfim, enconlra-se, nas farmácia·s homeopálic as,
Ca.fêndu/a, aplicado do mesm o modo e qU'e é, como o o Sabonele de Calêndula; é um sab one le antisséptico de
d·e Arnica e de Hamamélis, muilo superior a o' ponto primeira ordem , sobreludo para a lo alele da s crian ças
fals o comum. . pequenas; amada a pele, tira sarda s e manchas, faz de-
Nas es(omaliles ulcerosas, pode a ' Calêndula, em sapa recer as grêlas e asperezas, bem como as escoria·
solução aquosa, ser usada em bochechos de 3 em 3 ho- ções e ulcerações, e combale a pre·disposiçã.o d a pele
ras; do mesmo modo para banhar os olhos, sofrendo às inflamações, às supurações e às erupções eczema-
de inflamação purulenla, e para curalivo, em fi os de tosas. Ser ve também para ensaboa r partes d oenles, la-
linha, no panaricio, d epois de aberto. var ferid as e úlceras p or ocasião dos curativos, bem
como para a lavagem das mãos dos médicos e cirurgiões
O cerlo é que, devido às suas virtud'es antipuru- e, em geral , das pessoas que tratam de doentes.
lent as, os médicos homeopat as no rte-americanos têm Verrugas localizadas nO pei lo .
empr ega do larga m ente a Calêndula nas 'operações ci- Comp lemen·lares: Hepar.
r úrgicas, quer sob a forma de loções aquosas, quer Remédios que lhe ugu em bem: Am .. Arsenic.,
sob a forma de suco puro de Calêndula (quase sem llryon., Nil. acid., PhosplL. e RIws.
álcool ), d e algodão calendulado e da gaze calendulada. Inimigo s: CampILora.
O Su co de Calêndula (Calendula? Suru s) é uma Anlíd~los: Amica.
excelente preparação paT.a subsliluir a lintura de Calên- Dose: inte rnam e nte, Tinlura -m <le, ~J.\ 5. 11 c ti,".
dula, e m uito mai" enérgica do que ela. Pod·e ser usado
puro nas feridas e nas úlceras· crônicas, ou então mis-
1.17 Calotropis gigant~a
turad o com água, na proporção de uma colherinha
para meio copo d'água fervida. Êss e suco de CalêndlLla Sinonímia: Mado·r e Mudar . Pertellce às A sc/epia-
é feit o do suco puro de tôda a pl'a nt a esprem ida em dac ea?
uma prensa comum, ao qual se ajuntam 15 % de al- Usario co m lIluito sucess o nO Ira talll enlo da sífilis,
cool a 70·, para conse·rvação. Sempre que se puder, de- soh reludo secu ndária, uepois de Mercuriu .'; mas age
" e-se preferir o uso do suco ao da tin lura . lamb em na unemia prilndri(l des ta lTIOU:... ti:l.
O A lgodão. rival do algo dão fenica do ou boricado Calo r no esl6nw(jo é a sua principal caract erística.
dos alopatas, é o melhor algodão que bá, em homeo- Obesidade. Flefanliase, Lep ra . Lupus.
patia, p ar a p ro teger curalivos de cortes, feridas, úlce- Di sen leria aguda.
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dns pcrnas (óleo canturiza,lo a 1 :10). cri,i ),ela vcsi- Herpes lahialis. Es tomatile com mau cheiro da
c lllo~(\,
heqJes zos ter (nes te llltilllO). pOlllo,l. eom a hôca.
:l."x) . LT,,\ dos nossos rem édios mais eficazes para a hi-
pcrtrofi a, inchoçiio e sensibilidade do baço, que acom-
165 Capsicum panham ce!'tas moleslias agudas ou <Tônicas.
Pont o de W eih e : - Linha vertical passa.ndo pelo
(Pimenta COlllprido) ângulo inferior do omoplata (braços pendentes) DO 10.'
Sinonimia: Capsicum Q,n nuum, Pipe r hispanicum, espaç o int ercostal, bilat eralmente.
I'ip er indicus e Piper turvicum. P erlence às Solanace'iE. Remédi()s qu e lhe seguem b"m: Bell., CinC/', Lycop.,
Pessoas fracas, gordas, indolentes, co m aversão ao Pul saI. ·e ,Si/ie.
exercício e ao asseio do corpo. Nostalgia. Pensamentos A n/idoto.: Catad. , Cam phor., China, Cina e Sulph.
continuadoo ,em suicídio. Pessoas claras, de olh os azuis. arid .
uÉ um remédio que dc"e ser lembrad o em tôda s as Dllrarão: 7 dias .
mole's tias acompanhadas de muito ardor nas mucosas Dose: 3.' à 6.'. No delirium lremens; a T. M. em gã-
de qualquer região do corpo , como se se houvesse apli· tas no leite. O pó é usado na alimenta ção d e canários,
carlo pimenta sô bre ela$". (DR. N ASH). Dise nteria, go· para lh ES embel eza r a plumagem. Grande fonte de vi-
lI() r r~ ia, moléstias da garganta ; hem orróidas, ele.
tamina C.
Oli/e média aguda ou crônica com mastoid ite; apó· USO EXTERNO. - Reumatismo crônico e nevral-
fi sc mastóide inchada e muito dolorosa ao toque . gias (em gliceróleo, parles iguais), dore's de garganta
Um bom remédio da amigdalite aguda (3.' x ou 3."). (cm gargapejos). frieira s (1).
Surdez melhorando no m eio do barulho.
Sensa<;ão de constrição com ardor; garganta, nariz, 166 Carho animalis
peito, bexiga, uretra, reto. Pior entre os atos de de-
glutição. Um dos remédios mais eficazes para co mba- (Carvão animal)
ter a constrição dolorosa do ânus nos ataques hemor-
r oidário s. Pessoas velhas ou eSCTofulosas, mu.ito d,.bilitad'as.
Disp epsia atônicu dos grandes beb edores ; vômito Falta de energia. Des ejo de solidão e aversão pela con-
ma·tutino; abranda o intenso desejo de beber. Mau háli- versação.
to. Muita flatulência, sobreludo em p es soas fracas. Glândulas. endurecid.as, inchadas, doloros as: no
Febre intermitente na qual os suo res vêm com a fe- pescoço, nos sovacos, nas virilhas, nos seios. Pletora ve-
bre. Sêde excessiva, mas CO lJl calafrio s ao bebe r. O ca- nosa.
lafrio começa nas costas, enlre as esp aduas. Dor nas Canc ro do seio, não ulce rado. Cancro do colo do
costas e nas pernas. útero. Pólipo d o ouvido.
Dor em partes dist antes, ao tossir (cabeça, bexiga , Não tolera gorduras. Pirósis.
joelhos, 'pernas, ouvidos, etc.) Tosse fetid a. Gongrena ----
. . (I) Estas apli caç ~s devem ser feitas com cuidado, a f im de evitar
pulmonar. Grande remédio da bro"qui/e fé/ida. Irnta çôe::i da peje e das mUCOsas.
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Verdad ei ro específico dos bubões ainda não ab'er- Queda dos cabelos depois do parto ou de uma mo-
tos, sifiliticos, hlenorrágicos ou d.,vidos a cancro mole léstia grave.
~ provoca ràpid amente a r esolução. Tos&e espasmódica depois da coqueluche; rouqui-
Excelen te remédio do quisto se báceo e da acne pon- dão depois do sarampo. Rouquidão crÔnica; pior ao
tuada do rosto das môças. anoitecer.
Lóquios f étidos (3."). Náuseas da gravid ez, piores Dis pepsia . C<Jm excessiva flatuMncia do esMmago;
à noite. Hemorróiclas com grande fraque za. Coccigo- arrotos, acidez, dor de estômago. Oâncer do estômago,
dinia devida a traumatismo. com ardor. É o r emédio do arrMo. Maus efeitos provo-
Dep ois do aparecimento das regras, fica tão fraca cados por peixadas, alimentos salgados e gordur .... ran-
que mal pode falar; regras somente peja manhã. Fra- çosas.
queza das mulheres que amamentam. útero endurecido. Um bom remédio da piorréia (3."). úlceras vari-
Suor es nofurnos fétidos. Suores que mancham as cosas.
roupa'S de amarelo. Coceira e ardo r na vulva, provocando excitação
Pontadas no pleuris. sexual.
No pólipo do ouvido, insufle a 3." tri!. útil nos d oen tes que fazem datar os seus inCÔ-
C<>mplementares: Cal. phosph. J11od os desde que o sofri tal ou qual moléstia ou tal ou
Rem édios que lhe sequem bem: Ars., Bell., Rry., qual addent e.
NiI ., ac., Ph<>sph., Puls., Sep., Sulph. e Veraf. Hemorragi a de qualquer superficie mucosa. He-
lnimiqos: Carbo veg. morragias escuras da s pessoas caquéticas e debilitadas,
Antídotos: Ars., Camph., Nux e Vinum. Epis taxe re corrente. Peritonite cr6nica.
Duracão: 60 dia s. Bom também de tOmar, de vez em quando, para
Dose: :'lx tri!. 5.", 6.", 12.", 30.", 100.", 200.", 500.", preservar a saúd e geral.
1.000." e 10.000.". . Pardo de W eih e: - No ângulo anterior das 8." e
D6 cal. em tubJetes. 9." costelas, la do esquerdo.
Complementares: Drosera, Kali carb. e Pholphor.
167 Carbo vegetabilis Remédios que lhe segut.>m bem: AN., Acon., China.
Dro~e ra., Kali carb., Lycop., Nux, Phasphor. add., Pul-
(Carvão vegetal)
sam., Sepia, Su~ph . e Vemt.
É o wande remédio da- aqonia: no último perfodo Inimigos: Corbo ano e Kreosot.
de qu alquer m oléstia, com' face hipocrática, pele fria, Antídotos : Ars., Camph., Coffea, Lachesi~ e Nit.
suor frio e copioso, hálito frio. [(nqua fria, vo·z apaga- S. d..
da , êle ~ incl a pode salvar a vida. Calapso. Dores de ca- Duração: 60 dias.
beça occip it a is. Dose: 30." no colapso. Da 1." à 3." lrit. nas d,sor-
O doenle deseja' constantem ente ser abanado, em de ns do es tômago. 6.", 12.", 30.". 60.", 100.". 500.". 1.000,"
qualauer moléstia. Bronquite crÔnica d os velhos; as- e 10.000.".
ma dos velhos com pele nul. Plems purulento. D6, D12 coloidaill em tabletes e liquido.
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168 Carbolicum acidum essa moléstia. Dores que voltam regularmente apó. in-
/ervalos longos.
(Ácido fênico) Po/ineurites peTiféricas. Impotência. Ciática. Per-
Sinonimia: Carboli aeid. da de memória para nomes.
Dores terriveis e súbitas. Profunela prostraçã o com Muito útil contra o alcoolismo crônico. Diá/ese he-
suores frio s; cólera asiá tica. pátiCQ. Odontalgia por alimentos quentes.
Corrim entos pútridos: da bôca, nariz, ~ argant", Restringe o crescimento do cancro. Tinnitus au-
re to, útero, vagina, ferida, úlceras, etc. Leucorréi., fe- rium. Vertigem de Meniére, Inflamação da retina.
bre puerperal, disen/eria e escarlatina maligna, varí,,{n Atrofia do nervo óptico. Hipoestesia da superflcie dos
conlluente, difteria. Eczema generalizado das pálp-ebr as !>raços, mãos e pés.
(12,'). Dores no p·eito, agudos, constrilivas e importuna._
Grande acuidade do olloto é um sintoma muit u Primeiro periodo da tuberculose pulmonar. com pou-
caracteristico. ca febI'e, tosse sêoa e cansaço pelo exercicio. Hemorra-
Dor d e cabeça frontal, com a sensação de uma gias post-evacuação.
laixa apertada sôbre a Ironle. Ponta de Weihe: - Sétima vértebra cervical. Fa-
Vômitos : indigestão habitual (12.' diJ.), dos bebe- zer pressão do alto para baixo sôbre a a.pófíse eSDi-
dores ; da gravidez; do enjôo de mar; dos cânceres do nhosa.
estômago ; das gastrenterites infantis. Dor queimante Dose: 1.'. Pode-se aelministrar êste rem édio na tu-
na bôca do estômago. Eructações constantes. berculose, por inalaçã() dos vapÔN!s prod uzidos p elas
Prisão de ventre, com hálito horrivelmenJ.e f étid'o. chamas (êle é inflamável e aTde com chama azul) , du-
Deslocamentos uterinos (30.'). rante três minutos uma, vez por dia.
O D R. COOPER o conside~a como específico da in- USO EXTERNO - Nevralgia facial e ciM ica.
fluenza catarral, na 3.'x para o ataque, e na 30.' para
a debilidade resultante da moléstia; e o DR. MIDDLE- 170 Carcinosin
T ON como o esp ecifico da varíola, na 1.'x. (Nosódio do carcinoma)
Ponto de Weihe: - Meio do 1/ 3 externo da linha Como interêsse histórico convém citar OS seguintes
que vai da cicatriz umbilical ao ponto Carduus. nosódios usados na homeopatia:
Dose: 3.'x à 30.'. Epith/iominum - extraído do epiteJioma.
Scirrhinum - extraído do .quirrho da m ama.
169 Carboneum sulphuratum Carcinosin - extraído de um câncer qualquer. O
(SlIlfureto el e carbôlloio) Dr. Cahis, de Barcelona, andou usanoo uma CA.ncero-
toxina e o Dr. Nebel preconizou o uso de Micrococcin
Sinonímia: Alcohol lampadi, Ale. sulphuris e Car- 30.' e 200.', extraído do Jlficrococcus de Doyen. Mais
burefum sulphuris. tarde o Dr. Nebel prepllrou as Onkolysinas, a partir da
Sua patogenesia repres enta um caso típico de be- Onlr.olD:t"a neoformans e, ..egundo êle afirmou, teve
ribéri .. alguns emplricos no Brasil O empregam contra 111811:1.' resultados.
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wa.', extraido do Microeoccus de Doyen. Mais tard e o Aparelho digestivo : Aversão pelo sal, leite, ovos,
Dr. Nebel preparou as Onkol: 'nas, a partir eia Onko- gorduras e frutas e ao mesma tempo desej o dêsses
myxa neoformans e, segundo ,.· afirmou , le" e alguns alimentos.
resultados. Diarréias e constipação de ventre nas crianças com
As careínosinas usadas na homeupa ti a são uriginá- tendência à acefonemia ,
rias da Inglaterra, e foram obtidas COlll m a terial colhi- Apar. respiratório - Asma que melhora à beira-
do no Royal London Horneopathic Hospit a l. Eis a Sila mat.
relação: Aparelho urogenital - Nefrite alhuminúrica.
Pele _ Numerosos naevi.
1 - Carcinosin -Adrno-Slom . el e 6.' a 1.00fl.' . Modalidad es - melhora pelo temp o chuvoso ; à
2 - Carcinosir.-Ade·no-vCl'iiC'Q de 6.' a 1.000.'. tarde; à beira-m ar, Pi ora em pleno mar.
3 - Carc.inosin -Intestinal comp. de 6.' a 1.000.'. Complementares - Tubercul. , Medorrhin. Natrum
4 - Carcin o.sin-Scirrll'.s-m ammae de 6.' a 1.000: . muriaticum, S epin. Alumina Phospharus. Calco phos-
5 - Carcin osin-Sqam-pulmonar de 6." a 1.000.'. pltorica, Luesinum, Lycopod., Sulphur, Psormum,
6- Carcin osin de 6: à 50.000', Opiu m , Arsenicum. Nux IJOmica, Anacardium e Gra-
Indicados como rem édio de terreno, prin cipalmen te phites..
havendo antecedentes de di abete, tuberculose, a nemia Dose : C30 à C1.000.
perniciOlla e câncer.
Sintomatologia geral - Crianças co m afecções intes- 171 Carduus marianus
tinais agudas. Crianças com color.ação cafe COm leit e, (Cardo marinho)
com escleróticas azuladas, numerosos naevi e com mui-
ta insônia. Sinonímia : Cinicus marüNl:us e Si/ybum maria-
Crianças COm tendência a afecções pulmo,nares num. Pertence às Compeai/re.
aug. Grand e r emédio do fígado, do sistema da veia por-
Sistema neuropslqúico. ta e das veias varicosas.
Indiferença, pensa com dificuldade, piora pela Congestão do fígado, sobretudo do lobo esquerdo,
conversação. com manchas hep á ticas sôbre o esterno. Icterícia. Gôs-
T endência ao suicldio, Detesta ser consolado. to amargo. Disp epsia 11e fundo hepático.
Criança medrosa, sensível aos castigos. Cólicas hepáticas. as dores melhoran1 prontamen-
Sensibilida,de especial à música e à dança. te e freqüentemente não mais se reproduzem. Parece
Mêdo na bôca do estômago, com desejo de vomit~r. agir melhor nas mulheres. Perturbações hepática. da
Paciente melicul08o. men~paU3a , Estado bilioso consecutivo à gripe. Náu-
Insônia. Cefaléias antes d e temp es tade. Sono em seas e vÔmito!! biliosos. Fezes endurecidas e de difícil
posição geno-peitoral até aos nove meses, nos bebês. expulsão.
Sono sôbre o dorso, com as mãos sÔbre a fronte Litiase ·b iliar: a d'a r nos 4Ite",alos das cólicas he-
s crianças. páticas, para preveni-las.
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Cirrose, Com aseite. Abuso da cerveja. lenlD . f; <Iua,e especifil'o da moléstia. Também no lum-
Mml> dos min"iros. j,a~o . Sel1:-;nção acre na ga rganla.
Ve ias varicosas. Úlcera.. varicosas. Elefantíase. Dose : Tinlura-nti'ie .
Piora dos males ficando em pé.
Ponto de Wdhe: - No ângulo anlerior da 9.' elO.'
coslelas do lad.o direilo. 17C; Castor eq UI
Dose: Tintura-mãe, 3.·x, 5.', 6.. e 12. 1 ,
Sincnimin: Equll's cabal/us e Verruga equorum .
172 Cáscara sagrada Aç"o geral sôbre a pele e os epitélios. Psoriase
lingu al. Ulcerações e fissuras dos bicos dos seios. DOres
Sinonimia: Rhamnus purshiana. Perlence às Rham- na lihi a dircila e no l'óccix. Verruga na face e nos
nacete. ,eios. Mãos fendidas . Ceceira viol enla nos seios. Estu-
Usado por alguns homeopalas na prisão de venlre, dado p OI' HF.RIN(;. Pel e seca e espessarla.
mas, verdade se d iga, obedecendo aos preceiloi! alopá- D o~e: li ," . 12." e :\O.' . Externaml'nle. sob forma de
ticos. J)l111I ada.
Na homeopalia , suas principais caraeleM.lieas; es-
perar algum lempo anles de poder urinar e reumalis- 1i(, Castoreum
mo das juntas e dos músculos, com obslipação de ventre.
Dose: Da liol.-mãe à 6.' . (Caslor)
Sinonimi,,: Las/ar fin"r, Cnstoreum muscO'viNrum,
173 Cássia médica (;".<!. ru.sicum e Cast. Sihiri('//m. Pertem'e às Rodfnlia.
Um grande remédio da erisipela; cura e previnoe B Um grande remédio da histeria: acentuada pros-
recorrência da moléstia. tração; não pode suportar a luz; cegueira diurna. Cc·ns-
Febres palustres. tante bocejo.
Congestão hepática. Hidropisias. Gonorréia. Mulh eres nervosas, que não se curam completa-
Dose: T. M. à 3.'. In eLl l e, são co ntinUê:l IUente irl'itá ve i!<. e so fren1 de suo-
r.,s rlebilitanles.
Crises esp~sm()(licas depois de moléstias exausti .
174 Castanea vesca vaso
(Castanha da Europa) Oismcn orréia espasmód ic a; o sangue sai gôla a
Sin<:'nímía: Ccutanea edulis e Cas/anea sativa. Per- gõla. Deres com eça m no meio das coxas. Amenorréia
tence às Fagacere. com do1c roso timpanislllo. Allli-si cótico das histêri cas.
Um remédio muito útil na coqueluche, especial- (TESTE) .
mente no comêço, com tosse sêca, espBllmódica e vio- Dose : T . M. il 3:, .
268 - - 269-
Rouquidão matinal. Perda da /lOz. Coriza, com friph., Coloeynt., Cale., Guaiac., Kali iod., Lycop., Nux,
rfluquidão. Laringite aguoa. Rouquidão dos cantores Puls., Rhu~, Sulph., Ruta, Sepia, Silicea e Stan.
e oradores. Inimigos: Aeet. acid., Slllph. e Phosph .
Parali.ias de partes isoladas, sobretudo da face; ge- , Antídotos: Assaftet., Coloeynl .• Dulcam. e Cua;a-
ralmente· a direitu . Piou. Paralisias, que pernis tem de- Cll'm.
pois da apoplexia. Coréia paralítica com dificuldade Durarão: 50 dias.
de falar e de estender a língua. Paralisia glossofarin- Dose : 5.' à 30.', 200." ,'iOO.' e 1.000.'. Nas moléstias
gea. crôn;'as, a :lO.', a 100.' ou a 200.' uma a duas vêzes pOl'
"Para os casos recentes de epilepsia m.,n;trual, que senlnna.
ocorrem na puberdade, Causticum é o rem édio." (OR. USO EXTERNO. - Queimaduras, feridas, úlceras,
DEWEY) . panarício!\ e unh as encravadas.
<::ontração dos tendões flexores . Paraplegia espas-
módica.
Tosse, mas não pode expelir o ;"Iarro, pelo que o I XO Ceanothus americanus
engole. (Raiz vermelha)
Nevralgia facial a cada mud'ança de tempo.
Crianças que demoram a aprender a andar. Sinonimin: Ceanofhus herbaCfus. Cean. interme-
Prisão de ventre; a evamação é mais fácil em pé. dill s, C,an. IlIrefiflorl.M e Ceon. Irineruus. Perten.:;e às
Aversão pelos doces e açúcar. RhomnaceR'.
Regras muito fracas, em avanço, somente durante E..'pe<:ifico das moléstias do baço, com d<l1' por
o dia. Leucorréia à noite, com grande fraqueza. Friez2 baixo das costelas, a esquerda do ventre, e um pouco
sexual nas mulheres. de fallo de OI'. Esplenile aguda ou crônica; hipertrofia
Efeitos remotos de queimaduras: "nunca passei es plênica co rr espondente às cirroses do fígado e outras
bem depois daquela queimadura ". m olestias: leucemia. Piora ~orn o tempo úmido, Diar-
Velhas cicatrizes (sobretudo de queimaduras) que réia e disenteria. Vertigem forle deilando-s e do I" do
doem; velhas feridas que se' reabrem. Fistula dentária. cllrt-ilu.
Intertrigo durante a dentição. Verrugas d eba.ixo das Bronquite c rônica, com profuso catarro.
unhas. Leucorréia profusa, espessa, amarela, co m dor d<J
Reumatismo crônico das articulações do maxilar lado esq ueI·uo. Uri na com pigmentos biliares e glieose.
inferior. R em édiu. qu e lhe seguem bem: Berb., Co nium e
Ponto de Weihe: - Entre as linhas mamilonar e QII( reus.
axilar anterior no bordo inferior da 5.' costela, na Antídolos: Nal. murial.
junção do() 1/3 interno e médio dêsse intervalo, lado Dose: Tintura -mãe e L'.
direito. Ponlo dI' Weihe: - Linha indo da cicatríz umbi-
Complementares: Pelros. , Coloe. e Carb. veg. lical ao ponto de China; junção do 1/ 3 externo com
Remédio. que lhe S"guem ~'em: Allt. tarl., ArUllll 1/3 metlio.
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181 Cecropia palmata (1) Grande allerndrlcia nl> hwrwr.
Patogenesia muito parecida oom a das outras ser-
(Umbaúba: pentes; coma, insensibilidade da córnea, edemas, para-
Remédio usado com sucesso nas bronquites, tosse e lisias e suores frios. Pesadelos. Ovaralgia direita acen-
tuada.
coqueluche. Diarréia paspacenta, com dores anles de evacuar.
Hidropisias cardíacas: aumenta a energia das cOn-
Gonorréia amarelada, com dores no ovário direito_
trações do músculo cardíaco.
Awnenta a quantidad'e das urinas. Herpes dos lábios.
Dose: T. M. e l.'x. AINídolos: Chamom., ADUl? carb. e Pulsatilla.
Dose: 6.', 12.' e 60.'.
182 Cedron 184 Centaurea tagana
(Cedrão)
Pertence às Compa-.itre.
Sioonímia: Simaba cedron e Simaruba cedron. Per- Sintomas congcstivos. Apetite a1remado com náu-
tence às Simarubaceae. seas. Saliva,ç ão inlensa !' vÔmit06.
útil às peswas nervosas e excitáveis. Eruclaçôes. Angina, catarro, contusão e dores na
A grande característica deste remédio, nas febres fronte (AJ..J..EN).
intermitenles palustres e nas neurálgicas, em que é prin- Sintomas aguvados à noite. Melhora comendo.
cipalmente ~mpregAdo, é a periodicidade regular como Dose: 3.', 5.' ~ 6.'_
um relógio, na recorrência dos sintomas; neuralgia s e
acessos febris começam regularmente à mesma hora 185 Cereus Bonplandü
todos os dias. Entorpecimento dos membros. Convul- Sinonúnia: Apunia lurui. Pertence às Cactacere.
sões epileptiformes durante a menstruação. Grande desejo de trabalhar e fazer algo de útil.
Excelente medicamento da neuralgia ciliar, COll1 Dor de cabeça e dor através 'do globo Qcular e d os
do:ccs agudas em tôrno do ôlho, sobretudo do lado es- olhos. Dor atravessando o cérebro da esquerda para a
q'lerdo. Glaucoma. Irite. Coroidite. Olhos queimando direita.
cumo fOf/o. FlTCH o considera um antipsórico de gran de Vl!-
Alivia as dores do cancro (T. M.) e, aplicado local- lar.
nlente, as das mordeduras de insetos. l)Qr no osso malar direito, que se espalha pelo tem-
Dose: 1.'x à 6.'. poral dêste lado.
Dores sôbre O coração, como se estivess~ sendo
183 Cenchris contortrii< transfix~do. As dores vão do COl"dção ao baço. Sensa-
Sinonímia: Ancistrodon cOIII. Pertence aos Ofidios. ção de grande pêso sôbre o peito. Hipertrofia cardiaca.
Dores nas costas, espáduas, braços, mãos e dedos.
(1) Uso empírico. Dose: 1." à '6.'.
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186 Cereus serpen taria Dores que levam o paciente ao deses~ro; nevral-
gias, dismen<lrréia nevrálgica, parto. Dores de dentes
Sinonimia: Cereu. serpenlinus . Pertence às Cacta- pioradas pelas bebidas quentes; durante as regras e a
cea!. gravid ez. Quase específico d·as dores de ouvido das
Polu ções noturnas. com relaxamento dos órgãos crianças. Piora à noite.
sexuais, d'ores nos testiculos e sensação de que o cora- Diminui as dores dos ahscessos e -prom ove a supu-
ção vai parar, com uma intensa dor precorctial. ração, quando Hepar falha, sobretudo nos casos crÔ-
Dose: Tint.-mãe, de 3 a 15 gótas. nicos.
~uores quentes na cabeça, umedecendo os cabelos.
187 Cerium oxalicum Salivação noturna. AnlidollJ dos abusos de enwrpe-
centes.
(OxàJato de cério) Uma· Ixx;hechn vermelha e IJu/ra pálida. Labias se-
Vômitos espasmódicos reflexos e tosses espasmó- cos. Odontalgia que piora pelo calor.
dicas reflexas estão dentro da esfera dêste remédio. Um bom remédio das hemorragias uterinas, com
Vómito-s m atutinos da gravid ez. Enjôo de mar. Coque- sangue coalhado e escuro e dores uterinas expulsivas.
luche, COm vômitos e hemorragia. Convulsões na época Dentição das crianças; enfa·dadas. impertinentes.
da dentição. Inquietação e insônia; em crianças irritáv eis. só quietlU
._Dismenorréia em mulheres robustas e gordas; IIS quando carregadas ao colo .
cólicas uterinas aparecem an tes das regtas e cessam C ólicas flatulentas; gases encarcerados.
qUCIndo es ta~ se esrab elecem. piarréia aguda. verde. ou amarela e verde. seme-
Dose : 1.' tri turação à 6.'. lh ante a espinafres com ovos co·z ido·s picados. quente.
06, 012 coloida is, em tabletes, líquido ou injeções. muito fétida, com cheiro de ovos podres; durante a
dentição'; durante o periodo puerperal.
Más conseqüências de aceS50S de cólera. Conges tão
l 8R Chamomilla hepatica. Icterícia.
"Re mé~io excelent e para os estados biliosos das
(Macela) qlUlheres nervosas e irritáveis." (DR. DEWEY).
S inonEmia: Anlhemis vulgaris, Chamomiila matri- O doente que sofre alterndm;ias d8ltremores e calor.
caria, Ch amo nos/ras, Chamo vulgaris , ChryS1anthemum Usado externamente como colu/ório.
chamomWa, Leucanthemum, Manzanilla e Matricaria Ponto de Weihe : - A direita do ponlo de Nat.
suaveolem . Pertence às Compositre. carbonicum.
Gênio impertinente, vingati/Jo, queixoro·, mal-hu- Complemen/are~: Be/l. e Mag. carb.
morado. Não sabe o que quer. Sonolência diurna e in- Rem édios que lhe seguem bem: Acon., Arn., Bel/.,
sôni·s noturn a. Antíd% dos maus efeitos provocado s por Bry .. Cactus. Calc .• Coccul, Ferr., Mer .• Nux. Pwls .. Rhus,
abusos de café. Sepia, Silicea e Sulph.
Muito sen.itivo à dor. Dor com entorpecimento. Inimigas : Zinco
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Antídol<Js: Aconit., Alum., Bor=, Camph., Chin-a, quarto em quarto de bora, durante hora e. meia, e de-
.Cocc., COrre0', Coloc., Co'n ium, Ignal .. Nux, Puls. e Va- pois Plllsalilla 5.' e Spollgia 30.' alteI'l)adamente de duas
ler. horas; na 'b roncopnellmonia consecutiva ao sarampO
Duração: 2JJ a 30 dias. 00 à coqueluche, exi,tindo sintomas biliosos, Chelido-
Dose: 5.' a 30.', 200.', 1.000.' e 10.000.'. Geralmente nium é um excel en te temédio." (DR. DEWEY). Bron-
a 12.'. Nos estados biliosos a 1.'. Nas cólicas, a T. M. quite asmática dos artriticos biltosos.
Pior à direita Derrame serOso: hidrocele. Reu-
189 Che1idonium majus matismo dos tornuzelos e pés.
Produção ex"gerada de Indo I (NEBEL).
(Cardo espinhoso) Nevralgia sôbre o 6lho, COm profuso lacrimeja-
Sinonlmia : Chelidanium haemalores e Papa'vlN" mentei.
carni culalum luleum. Pertence às Paopaveracea!. Febre dos tisicos. Febres paluslres, com "in tornas
A orincipal esfera de acão <l"êste medicamento' é nas biliosos.
moléstias do flaado (ict"ricia catarral simples, lilíase Movi,uento constante das narinas das cri a'nças, nos
biliar, c61icas hepáticas, hepatite, co'n'ges,lão hepática casos de broncopneumonia.
com diarréia amarela) e um sintoma caracteristico é Verrugas . Pele desprendendo odor fecalóide.
uma rlor fiTa (surda ou aguda) ,no dngulo inf-rior da Pomo ' de W eihe: - No ângulo anteriOr da 8.' e 9.'
omoplala direila. Onde quer que se encontre éste sin- costelas, lado direito.
toma. deve-se dar Chelídoniwn. Esc1erótica amarel ada. R emédios que lhe seguem bem: AC<Jn., Ar5., Bryon.,
Aver,ão pelo queijo. Coral. ru.b., Ipeca, Led.; Lycop.,- N=, Sepia, Spigelia e
D or e mal-estar do estÔmago, aliviado lemporária- Sulphur.
menle por comer, sobretudo quando há desordem do Anlidolo,s: Aconil., Cham., Correa, Ácidos" Vinho.
fígado. Duração: 7 a 14 dias.
BiIi.osidade; pele amarela; IinRua amarela, com a Dose: 5 gótas de T. M. à 6.'. Nas maléstias do flga-
impressão dos dentes n{)s oordos; diarréia biliosa ama..- d{) a T. M. é muito eficaz.
rela ou esbranquicada, com desejo de bebidas quent~·.
Ascite. por moléstia do fígado, cirrose. Complicações
biliosas durante a gravidez. Angiocolecistite. Deseja 190 Chelone g1abrre
beber leite.
Letargia: aversão Q! qualquer esfôrço. Cirrose hi- Sinonímia: Chelone alba e Chelone oblíqua. Per-
perlr6fica. tence às Scrofulariacea!.
Co queluche, a dar depoi.~ ode Coral/ium rubrum. Dores que atacam o lobo esquerdo do figa do e irra-
Pneumonia, com sintomas hiliosos. TESTE gabava diam-se para haixo . Debilid.ade. Dispepsia. Ictericia.
muit o ês te remédio no tratamento da pneumonia das Verminose. Febre inlermilenle.
crianças : dava logo no comêço Chelídonium 5.' de Dose: Tintura-mã,e, de 1 a 5 gôtas.
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eia estomacal, arrotos que não aliviam. Diarréia ama- Menya., Merc ., Nat. carb., Nat. muriat., N=, Pulsal ..
rela indigerida, sem c6licns, com gases. Pior à noite e R/lUS, Sepia, Sulph . e Verat.
depois de comer. Diarréia por comer frutas ou nO ve- Duração : 14 a 21 dias.
rão. Desarranjos gástricos ~e crianças, que estão sem- Dose : T. M. à 30.". Na debilidade sintomática pre-
pre a comer guloseimas. Fome sem ap etite. Piora t<r fira-se", 30.", 60.", 100." 1.000.' e 10.000.".
mando leite ou comendo frutas. Mêdo de correntes
de ar.
Gôta crônica. 3." trit., ",lternada com Ledurm 3.". 194 Chininum arsenicosum
Muito senoitivo ao toque leve; a pressão forle ali- (Arseniato de quinino)
via.
Grande remédio da erisipela, mesmo grave e ma- Sinonímia : Quinina arsenias e Tn'quinia arseniate.
ligna; 2 a 5 gôtas de T. M. por dia. Eczemas vesicu- O prindpal uso dêste remédio é nas dia·r réias sím-
losos dos artrlticos. pies, em que êle é prontamente curativo. Os Ovo.s pro-
Agravação todos os dias ou de 3 em 3 dias. Nevral- duzem diarréia.
Hipercloridria.
gia facial; alternada com Thuya, ambas na 3." dinami-
Extremidades frias.
zação.
Alternada com Arsenicum alb. é um bom remédio DeReneração do miocárdio. ·Parece que o coração
vai parar.
de tôdas as espécies de hidropi sias e edemas.
Remédio muito eficaz a dar nos intervalos das c6li- É também útil nos casos em que O paciente está
cas de fígado para afastar e m esmo extinguir os aces- fatigado e pro.strado, .aborrecido e fraco; por isso tem
sos. Inchaçõ es do baço. Ictericia. Contra o hábito do sido usado como Iônico em casos de debilidade . Difte-
ria. Asma. Anorexia.
alcoolismo, 10 a 30 gôtas de T. M., dua s ou três vêzes
por dia. Febrt>s intermitentes cotidianas, palustres. gripes
Melhora pela pressão forte; piora .ao mais leve ou I!astrintestinais, com calafrios e suores discretos,
toqu'c e ~epois de comer. 3.'x. Febres de feno (2,'x). Febre do-s tísicos (1."x). Pioe.-
mia ouando há muita prostração (1."x).
Ponto de Weihe: - Linha axilar mediana esquer- Dose: 2."x trit. à 3.".
ela, por baixo da 2." costela.
Remédios quP ihe seguem bem: Aceti aeid.,. Ars.,
Arnic., Asa/., Rellad., Coloc., Carbo vegel., Ferr., La- 195 Chininum sulphuricum
chesis, Nux., Puls., Phosph ., Phosph, aeid.. S"lphur e
Vuat . (Sulfato de quinino)
Inimigos : Depois de Dígitalis e SeleT>. Sinonímia: Chininum, Quinia sulphaie, Quiniaü
AulídcHos: Aranea, Arniea, A pis, Ars., Asaf., Bell., sul[ihas e Sulphas quinicus.
Rryon .. Carbo veg. e anim., Cale .. Capsic., Caustic., C e- Empregado por alguns homeopatas nas febres pa-
dron. , Cin., Eupat., Ferrum, Ipe.ca, Laeh.; Led., Lycop., lustres, na 1." trit. x ou 2." trit. x, duas tabletes cada 2
- 282- -283-
ou 3 horas, sobret udo q uando, ·t!·urant c o acesS(), há 197 Chloralum
dor na espinh a a pressão .
Grande f raqueza, esp ecialmente das pe rnas . P oli- (C1oral)
ne urites palustres (30.' rli1.).
N evr algia supraorbitari a intel'mitente (2.' tri !. x). S inonimiQ, Chlora/hydrat.
Cefalalgia congestiva crôni ca (3.', ). "Rem é dio muito util na urticária . F reqüentemente
Vertigem d·e Meniére (1.' tri!. x) . Zumbidos d,· ou- ::t a livi ará , dand o-se do seguinte mO'do : uma gra ma ue
vidos com surdez. Nevralgia facial m a tutin a . doral puro dissolv ido em um copo d'á gua, uma colhe-
T á rtaro d os d entes. rinha de cada vez (I). Convém talnb ém aos gran des
Prolapso do reto. sobretudo da s crian ças . flJJrún cu /os, qu e apa l'ecem rep en tin am en te em co nse-
R eumatism o p otiar/iculcrr agudOo. '1üén cia de um r esfriamento" (OR. W. DEWEY).
Um gra nd e remédio do eczema vesiculoso nos "r- D or de cabeça m a tin al. Eritemas e equimoses.
IrHicos (J.'x) e d o eritema n odostl m . Vista v endo "branco" em tôdas as coisas.
Sintomas de nefrife cr'Ô nica inter.I /ida/. .. Ch/ora/um , d ado na L ' tri!. deci mal, é. o meu re-
Dose. Substância pura à 30.', 60.' e 1.000.'. N o reu- m e di o favorit o da urticária crônica obs/inQda." (DR. R .
m a.tismo ag ud o, dê'em-se 3 tabletes de I.'x de 2 em 2 H UGHES ).
h ora's. Prurido com ou s em erupção - I .' ou 3.' dil.
Terrores noturnos ",as erianças - 5.' à 30.' dil.
Molés tia do sono. (5.' à 30.').
196 Chionantus vlrgmlCUS Dose: O uso em tinlura-mãe é perigoso, e por isso
nã o acons elhilvel, a n ão ser sob receita médica. 3.' , 5.'
(Flor-de-nev e) e 6 ....
Perten ce às OteQce",.
Bom r emédio da enxaqueca: algumas gôta's de T. 19X Chloroforrnium
M., lomadas num p o uco de águ a. aos primeiros pre-
núncios do a taq ue , prevenirão ês te: n os int erva los dos (Clorofórmio)
ataques, um a gôta ttês vêzes por dia cor tMá o h ábito
dos acesso'S. Cefaléia fro ntal neuras tên ica. Conjuntivile S;,wllimiQ: Formy/um Irichlura·/lIm.
ca ta rra \. A eonjuntiv a apresenta-se am arela·da. Anti espa slTlodi co. Rel axa mento lIlllscu lar. COll\' ul-
Congestão ativa do fígado. Cólicas hepá ticas. Ict e- sões. Cóli cas nefriticas e de vesícul a. ('ast r algi a. Fl a-
rí cia. Co ler é tico e co lagogo. tul ência.
Bom medicam enio d a iclericia cntQrrat, sobr etudo !)elil'io onde pred omina a violência e excitação. Os
d as c ri anças e d a gravidez., Ic tel'i cia , voltando tod os os olhos ab r em -se e fecham-se ràpidamente. Pupil as con-
verõ es.
n ia bete açucara do.
D ose: T. M. à 3.' x. (I) Práti ca Il"lLH.:O recomendáve:l.
- 284 -- - 285-
Sirwnimia: Clorinum.
Um remédio importante do e-'pasmo e do edema da 202 Chromicum acidum
glote. Amnésia para os nomes. (Acido crômico)
útil lambem no acesso de asma. Inspiração livre
e expiração dificultosa. Emaciação ·rápida. Sinonímia: Chromic acidum.
Tifo exantemálico. Dispnéia r epentina com es- Difteria. Tumores nasais. Epilelioma lingual. LO-
pasmo <las cordas vocais. quios sanguineos e fétidos .
Catarro nasal e dispnéia consecutiva à bronquite úlcera nasal. Crostas nasais. Ozena.
aguda (12:' à 30."). HemoITóidas sangrentas.
Dose: 5,", 6.", 12." e 30.'. As baixas devem ser usadas Dose: 3 .. à 6.. em trituração.
somente sob prescrição mé<lica. Existe Chromium oxyd. hydr. colloidal usado em
D6 e D12.
200 Chromico-kali-sulphuricum
203 Chrysarobinum
(Alume de cromo)
Sinonímia: Arorobo.
Foi estu<lado homeopàticalnente peta Dr. MENSCH Poderoso medicam ento da psoriase, herpes lonsu-
de Bruxelas. rans e acne rosácea . Lesões acompanhadas de vesículas
Eletividade pela mUcosa óculo.-nasal. e escamas, deitando um liquido mal cheiroso, com cros-
Manifestação aguda da rinite alérgica. tas que tendem a se unir e cobrir tôda a area doente.
Rinite crônica com secreções espêssas. Prurido intenso.
Sensação de filamentos muito tênues, fazendo có- Hiperestesra óptica. Fotofobia. Queratite.
cegas na rinofaringe. Eczeme. atrás das orelhas.
Dose: L", 2." e 3.' trit., lias rinites agudas e. 5." e 6.' Dose: in ternamen te 3.. e 6...
nas rinites crônicas. Externamente, em pomada.
- 286 - - ?2.7 -
204 Cicuta virosa sensação de que os ten dõ es são muitos curtos, especial-
(Cicuta venenosa) mente os dos músculos flexores dos membros inferior".
Contraturas, sobretudo após náuseas. Ozena.
Sinonímia: Cicuta aquática, Ciclltária, aquática e Febres palustres, Com dores nas juntas, especial-
Sium majus angus/i(olillm. Pertcnce à~ Umbel/i(erre. mente dos joelhos. Sêde duran.te a' apirexia e falta de
Violentas con·vulsõl'S. sohreturlo se o paciente se sê de dura nte os outros períodos. Febres de caráter in-
encunJa para trás (opistótonos). Estrabismo. Sintomas termitente.
espasmódicos dos olhos. Efeito<; de comoção -do cére- Violenta dor de cabeça, causada por bebi·da. Cori-
bro ou da espinha. Connllsõcs "evidas a traumatismos za fluente com dor sê>bre o seio frontal.
C feridas. Um bom remédio da epitepsia. Trismos. Dose: !l." à 200.:'.
Espasmos dos músculos cervicais. Torticol/is.
Maus efeitos nO esôfago por engolir lasca de osso. 206 Cimicifuga
"Cicuta é um dos remédios mai s eficazes para o Vejn Acfaen mcemosa.
soluço persis tente". (OR. S. H. TALBOTT). Nos touces.
Meningite cérebro-espillhal, principal remedio, es-
pecialmente o remédio maligno. 207 Cina
Em qualquer espécie de convulsões, o caráter vio· (Sêmen-conlra)
lenro é uma indicaçã o <le Cicuta. Como giz, carvão e Sin onímia: Absinlhium auslriacllm tenuifolillm.
outras cois'as indigeriveis. Hipoemia intertropi cal (9n- Artemisia austriaca. Artem contra, Semen co·n /ra, Se-
quiJostomíase, opilação).
men santocini e Sementina. P ertence às Compositre.
Acne rebelde. Eczema da barba. Otorragia. Prurido Crianças impertinentes, mal-humoradas, irritáveis,
(Jpneralizado.
F(1/ta de orientação no tempo e no espaço. que querem tudo e rejeitam tudo quanto se lhes dá,
que não querem ser tocadas nem acariciadas.
Ponto de Weihe: - No ângulo dos músculos Cs- Seja na verminose, seja em qualquer outra moléstia
pleníus e esternoclidomastóideo. lado esquerdo. em que apareçam sintomas de lombrigas, Cina é indi-
Remédios que lhe segu em bem: Bel/., Hep., Puls., cada -- cc·ceira no nariz, fome ca·nina, ranger de denles .
7thll s, Opillm e Sepia. cólicas, gritos, estrabismo, côr azulada em tôrno da bô-
Antídoros: Arnic., Co(( ea, Opiwn e Tabac. ca, febre, etc. Tosse. Combate a pred.isposição a06 ver-
lJuJ"acão: 35 a 40 nlia .•. mes nas crianças. Coqueluche. Espasmos acompanha-
Dose ~ 5. à 3O.a, 60.\ 100./\ 2l)O.\ 5OO. c l.()()U.:'.
11 A
Remédios que lhe segnem bem: Cale., Chin., 19na- Cefaléia si.filitica com dores nos ossos.
tia, Nux., PiaI. , Pulsai., Rhlll>. 9ilicea e Slan. Nevralgia dos olhos. COm tôda a sorte de dores. em
Antídolos: Amica, Camphora. Chin., Capsic. e Piper pessoas sifillticas. Vermelhidão de todo o ôlho. Ne-
nigr. vralgia ciliar: dores par cima do ô/ho esquerdo (quase
Duração: 14 a 20 dias. especifico ).
Dose: 5.' à 30.' e 200.'. Para as crianças nervosas Em tôdas as moléstias dos olhos. em que houver
e irritá veis, prefira-se a 30.' e a 200.'. dor 'alravés do ôlho de um ângulo a oulro ou circular-
Son/onina na 3.'x tri!. m enle. ao redor dêle, Cinnabaris está indiCildo. Conj un-
tivite f1ictenul·ar. Precioso medicamento da irite sifi/l-
lica.
208 Cinerária marítima Dor na uretra ao urinar. resultan te de uma gonor-
réia ou estreitamento. Cancro sifilítico. Exostoses da
Sinonlmia: Senecio marilimlls. canela. Condilomas sangrando fàcilmente. Leucorrtlia .
Pertence às ComposillE. Piora pele> repouso. à noite e ao ar livre.
Tem reputação como remédio de uso externo na Dose : L' a 3.' trit. e D6 cotl.. em tabletes.
cura da calar·ata e das opacidades d'Q:. córnea. Deve ser
pingada, 1 a 4 gôtas por dia, no ôlho doe'nt e, durante
meses seguidos. É sobretudo eficaz nos casos traumá- 210 Cinnamonum
ticos. Usa-se o Suco puro de Cinerária.
(Canela)
209 Cinnabaris Sinonímia: Cane/la uilanica e Laurus cassia. Per-
(Cinabrio - sulfurêlo vermelho de mercúrio). tence às LauracelE.
Um remédio das h emorragias, sobretudo das he-
Sinonímia: Hydrargiri sulphurelum rubrum e Merc. m orragias post-partum, em que é um excelente hemos-
sulphuratus ruber: tático. Pacientes fracos com fraca cirl·uJação. Hemor-
Um grande remédio da sífilis e das moléslias dos ' ragia nasal.
olhos. Menorragia; regras a·diantadas, profusas, prolonga-
"Quando um doente vos' consultar, saturado do das, vermelhas. Acess~s histéricos ..eguidos de erucla-
Mercúrio e 'do 10durelo de potássio dos alopatas, com çóes.
a conhe'cida dor de canela, com exosfoses, p erturbações Cancro doloroso com a peJe intata.
dos ol hos e a garganta cheia de feridas , fareis bem em &~nolento . Os dedos parecem inchados. Flatulên·
usar Cinnabaris." (DR. J. T. KENT). VerrugaIP sangran- cia.
les. Dose: T. M. à 3.'.
Ulceração dos lecidos é uma das suas c.aracteristi- 8<Jluço (3 gôtas de óleo de Cin.naTMnum em um
CM. Olceras sifillticas, vennelha8, supurantes, granu- torrão de açúcar). óleo em saiu to aquoso ti usado como
los85, ardentes, na pele e mucosas. Bubões sifillticos. desinfetante.
-290- - 291 -
213 Clematis vitalba baçôes que sobrevêm na ascensão das montanhas; sin-
cope, palpitações, dispnéia, zumbidos de ouvid'Oll, an,-
(Barba-de-velho) siedade, insônia, dores de cabeça. Enurese. Sensação
"Clenialis vilalba é muito indicada no tratamento de .grãos de areia debaixo da pele. H emicrania por fa-
rias varizes e das lilceras varicosas, intu5 e extra. Inter- diga mental.
namente, prescreve-M a 3.' ou a 6.' diluição." (DR. J. Diabete, COm impotência.
P. TESSIER). CiHie dentária.
Dose: 3.·, 5," e 6.... Falta de ar dos velhos atlelas e d ~ s alcoôlatras. As-
ma espasmódica. Enfisema.
Afonia ; piora depois de falar .
.21 ~ Cobaltum metallicum O vinh o agrava.
(Cobalto) Dose: T, M. à 3.'. Na arulli. dêem-se 5 a 6 gôlas,
,'.da meia hor., duas horas antes de se precisar da voz.
Moléstias medulares. Neurastenia. Perturbações
sexuais. Fa,;iga, dores ósseas que pioram pela manhãp 21ó Cocainum (I)
Constantes modificações do humor. Os dentes, guando
doem, parecem comprid os para as cavidades. Dores no (A1calóide da Erithroxylon coca)
figado e baço. Ejaculações sem ereção, Dares nas cos-
Ias e no sacro, que pioram enquanlo O pacienle eStá Sens.ção co mo 'se pequenos pedaços de corpo es-
senlado.· Fraqueza nos joelhos. Raquialgia lombar. Iranho cu vermes estive sse m debaixo da pele. este sin-
Distúrbios nervosos p or sonhos lascivos. Perdas se- to ma é mais caracteristico de Coca.
minais. Tagarela , Megalomania. Vê e sente percevejos e
Panlo de Weihe: - No bordo da auréola do bico vermes, Pupilas di1atadas, Coréia'. Tremor senil,
do peito. Glaucoma, Fala COm dificuldade. Coréia, paralisi~
Duração da ação: 30 dias. agitante. Formiga mentos nas mãos e antebraços. Frio
Dose: 6.', 12.', 30.' ·e 100.'. D6 e 012 coloidais em com palidez.
tabletes. Do , : 3,' e 6.'.
Dor na fronte, sôbre o olho direito e sensivel ao os casos a que convém Coeculus. Enxaqueca. Náuseas
toque. Dor que vai do maxilar sllperio\' ,. te-s ta. Ba- até cair.
foradas de calor. Sensação ile frio nos dentes. Lado di- Gram,e repllgl/ânclll pelos alimentos e pelas bebi-
reito mais atingido. das. Gósto metálico na bóca. Dores de estômago espas-
Dor na re~ião renal. módicas; dispepsia flatulenta; dispepsia neurastênica.
Dose. Tinl.-mãe à 3.~. Conseqüência da perda de sono ou de excesso de
trabalho mental. Grande eslafa na época menslrual.
Quer dormit·, mas, quando vai adormecendo, des-
21H Cocculus indiclls perta em sobressalto COIll uma sensação de terror.
(Côco do Levante)
Ponlo de Weihe : - Ao lado esquerdo do ponto de
Nal. earbonicum.
S)nonímia: Anamirla coeCIIlus, Cocculus slIbaosus Remédios que lhe seguem bem: Ars., Be/lad., Sepia,
e Menispermum eocculus. Pertenc e às Menispermac'e,". Iglwtia, Lycup .. Nux, Rhll .• , PI,lsati/la e SlIlphllr.
Debilidade geral. Fraqueza irritável. Sensação de Inimigos: Coffw.
debilidade e de vazio· em vários órgãos: cabeça, abdo- Antidoto.s: Camph., Cham., Cup., 19natia e Nux.
me, intestinos, peito, coração e estômago, ele. Debilida- Duração: 30 dias.
de espinhal. Hemiplegia depois de apoplexia. O tempo Dose: 3.a. à 30 .., 50.", 100.11. e 200 ....
passa muito depressa. Lentidão· inlelee/ual.
Mulheres loura:., especialmente durante a gravid ez 219 Coccus cacti
apresentam náuseas e dores de cadeiras. (Cochonilha)
Môças delicadas e romãn ticas; solteiras, senhoras
sem filhos, com irregularidades nJenstruais. Onanistas Sinonímia: Coccionella indica, Coccionella e Coc-
ali debilitados por excessos sexuais. cinella. Pertence aos Hemiplera.
É um dcs remedios Dlais úteis de dislnenorréia e Um remedio para losse e coqueluche, em que o
na menstruaçã() escassa e irregular; distensão do ven- acesso termina em vômito de muco.idades c/ara's, vis-
tre. Muito fraca depois das regras e depois das hemor- cosas e fi/amenlo-sas, sobretudo pela manohã. As urina~
róidas . são elaratt e abundanles. Regras que são suspensas à
Muita sensibilidade ao toque; reumatismo, úlcera s, tarde e à noite.
dores nos ossos. Em qualquer moléstia, em que se apresentar um
Dor de cabeça occipital e na nuca. muco c/aro, branco e filamentoso, êste remédio será
Vômitos e vertigem ou outras afecções causadas Oll útil. Bronquite crônica complicada COm gravalia. Sen-
agravadas por andar de earru ou de bole, ou meslllo sação de fio do cabelo alojado no fundo da traquéia.
vendo um bote em movimento. Enjôo de mar. Vulva. inflamada.
Grande verligem é o seu principal característico. Cálculo-s renais; hematúria. Disúria. Cálculo de ura-
Vertigem neurastênica. Epilepsia. los.
Náuseas e vômitos acompanham freqüentemente O caminhar contra o vento tira a respiração,
- 296- - 297 -
adi ante da in sel'ção do lóbulo da ol'elha, el o lado di- Evacuaç{ies de plll'O '·al" l'l'u.
reito, Disenteria co rn r('lallHJs bn.lllcos do JIlucosa dos iu-
Complem enlarr.,: Aconit. tes tinos . ApenDicite. Di sentel'i" do OlltOIlO.
Rem é.dios qu e Ih r seguem hem: Aron., ..Im .. B<'iI(HI .. Vio·l pnto arrio r c frir.ldade c/r gêlo n o e., /ômagn e
Fluor. acid .• Lycop .• Opium " Sulphur. /lO u{·n/re. Dispepsia.
Inimig os: Canlhar .• Ca 11 "IiC'.. Corculus e Iflnalill. Maus efeitos de velar il noite, sobrei lido es tudando .
Antíd%s: Arml.. Arú. ú'cid .. Chamumil/a. Chinl/. UIII grande "ellll,t1io do lI(i milo mo/ulin o da gra/li-
(irO'I.. Merc .• ,vI/x .. Pulsai. ,. Slllphur. d,'z; logo ao lcvautar, de mUt.:o si dad e~ fil am en tosas:
Dura ção: 1 a '1 di0' "Colchirllm 2 ,r'x (JlI :1."x nüo fallwl' â. nesses casos, \love
Dos e: 5.', 3(\.' e 200:. Gel'alIllcllte a 12:. /lia in sô' vêzes ""bre dez, 'de aliviar a pacient e." (DR . .T. LOJ-
nia a 30.'. SEAUX).
Cur·a lnuitas vêz es a hidropii~ i(t . depois qlle' Apis ('
223 Cc1rh;(.n:n '.II:';T.nal ' ! I• Ane/licum falharalll. l'el'Ícardit e bri ghtita.
R em édio., que lhe seyuem bem: Carno m·g., Mp;'('.,
(C ÓJ 4,·iLrl N/lx, Pul.-ati/la, S epia e Rhl/s.
Sinonímia: Colchicurn dm .mUI!(, Co/"hicum ungli- Antidolo.<: Bel/ad. , Clfmph:, Core., Lrd., Nu.T. , Pul-
cunl e roJchicum rcdict: Pe: lrnce ;·t :-. l"' ei< 1I1Iha ('e~ , ,do e Spigelia.
das Llli " ,' em Duração: 11 li 20 dias.
P es~oas rew.uáticas f' velhas. pon:' 1lI t'or ll's e robu~ · Dose: T. M. à :lU.a, COlltra ns dOl'cs inLcl1s:ls do 1'('(1,
tas , Há u''''pre rlL'ilo IJl·.js/r"çL~c Tendêll ciu à hidr opi- lIlatislllo. pode-se ll'SUI' (;n!t'hícilltl 2. 11'i t. X.
11
sia.
Um~ pupila sO'ltJ""ja; a oul··.; dil atada .
Um gr ~nde r"médio do akque agudc L grita - 5 224 Collinsonia can9densis
gôtas de T. M. de 4 cm 4 h0ras. (Collin.ouia do Canadá)
Reumatismo, do res dila cera n teso Torcico lo. Fra-
queza das pari,,, afetadas. En docardi/ e aguda símples. Sinonímia: Collinsonia d ecussala e Co llin ~o ni(l
P ericardit e. sororina. Pert ence às Labia/H!.
O ch eiro d a comida CIlU SG: /Jáus ea., até à sín cop e ; U'm relll édio d as mulheres.
sobretud o o p eixe, ovos e gorduh"os. U m bom rem éd io Rouq uidão por abuso da voz, nOs oradores, prega-
para abrir o ape lil e. Urinação l'0uco abundant e, com do res, etc.
tenesmo. Alt ernância de pri são de ventre e di arréia.
O aJbdollle é illlensamente distendido por gases, UlIIa acentuada sensação de cons lrição em qual-
cum sensação ale eslar prest es a arrebentar. quer ou em lodos os orifícios do corp o é uma indi caçüc
característ ica para ês te medicamento .
(I ) A do!:.i met ria. prm.CsSO te rapêullcO que lança mào de alca-
lóides em doses mín.mas. tem na colchic ina, acvnitina, ioimbina, etc- Especialmente útil em obstinada prisão d e v e-n/rt
como produtos à ,"Cnda no mercado. e grande flatulência , acompanhadas de hem orróidas
- 300- - 301-
salientes e sangrentas. co m perturbações do cora ção, para ali viar a dor. As dores dês te rem édi o são alivia-
palpitações, ·opressão, dispnéia, descolam en to do útero ; das por pressã o du ra e agrava das depois de com er ou
dllrQnte a gravidez. Um excelente rem édio dos hemor- beber.
róidas com prisão de ventre que acompanham a gra- Vertigem quando se volta a cabeça para a esq uerda.
videz; e da oVQ·ralgia. Hemorróidas datando da gravi- Cólicas sêcas ou com diarréia; disenteri"; cól era asiá-
dez ou do parto. R etite. tica; apendicite; volvo.
Hemorróidas, ·com alternações de prisão de ventre As baixas dinamizações não dev em selO dadas ;"
e diarréia, e muita flalulênci . BUST r ecom enda a T . mulh er es qu e est<io aleitando, pois cs principias ativO S
M. passam par a o leite e podem prejudi car o, bebês.
Prisão de venlre das crianças por inércia dos in- Eva cuoção di.<en/érica cada vez que toma o m enOr
te stinos. alimen/o Olt bebida. Fezes gela/in os.as, às vêzes com
Tem curado cólicas depois que Colocynthis falh ou. sangue.
T osse por cxcc,sivo uso da voz. Da do logo às primei ras cóli cas , faz abortar a apen-
De especi al valor, quando dado antes de op eraçõe s dicit e (DR. C!\RTIER).
cirúrgicas do reto. Peritonit c (' pelvi-peritollite, aitern ado com !tferc u-
Todos os sinfomas se agravam pela mais lev e emo- rius corros iulls,
ção ou excitação. Tónico cardíaco (30." e 200.' ) ; palpi- Cólicas uterinas ou ovarianas. Ovaralgia. Disme -
tações por supressão do fluxo hemorroidario. norréia.
l?em édios qu e lhe sc!!lWm bem: Aloe., Aesculus P. Ciàtica. Tudo de natureza nevrálgi ca ou calombrói-
Conium. de. Lu xação espontânea da coxa; coxalgia. Con tração
Antidotos: Nu x . musculal'.
Duração: 30 dias. Nevralgias da face , com arrepio s de frio à esqu er-
Dose: Tint.-mãe à 3 .... cla.
Maus efeitos de e",cessos de cól era - Cólicas, vô-
mitos, diarrcia, suspensão das regras.
225 Colocyntlús Ponlo de Weihe: - Meio do 1/ 3 interno da linha
q ue vai da cicatriz umbilical ao ponto d e Balsamum
(Coloquln tida) Peruvianum. O ponto de Balsamum é o 1/ 2 da linha
Sinonlmia: Citrullu s colocynlhis e Cucumis colo- que une Stannum a Ferrum.
cynlhis. Pertence às Cucurbitacere. Rem édios que lhe seguem bem : Bel/ad., Bryon ..
I rritabilidade. Gôsto amargo na bôca. Caust., Cham .. Merc., Nux, Pulsa/il/a, Spigetia e Sla-
Um grande remédio da dor de barriga. phisag.
Cólica e ciática são as duas esreras dês!e excelen- Antídotos: Camphora, Cuustic., Cham ., Cofferr,
te remédio. Opium e Slapllis.
As cólicas são intensas, o paciente en curva-se para Duração: 1 a 7 dias.
a rrente ou comprime o ventre contra alguma coisa Dose : L" à 30." 100.' ,200." e 1.000.' . Nas cólicas in-
- 303-
- 302-
violenta cólera; cólera violenta logo seguida de ar re- Antídolos: Acon .. Belfad. e Opium.
pendimento. Du ração: 8 dias.
Sen'sação como se algunf3 coisa viva es ti vesse se Dose: T M. à 30.".
movendo em varias órgãos; eslômago, Clt n·lre, úl ero, ou
em órgãos, com náuse a e desmaio; sobretudo do lado
esqu erdo. Pri são de ventre elas cria nças. 240 Crotalus horridus ( I )
Loucura. (Veneno de cascavel nor.te-americano)
Hisleria ; riso hisl érico; graClide2 imaginária . Mo-
vimentos do fct o muit o violent.os. Sinonímia : Crolalus cascavelfa e Ophiloxicon. P er-
Dor de cabeça da menop aus a - dllron!"e os dui., 011 tence às Crolalidcre.
Irês dias da s regms habiluais. Constituições fracas, abatidas, hemon·ágicas. Ten-
Hemorra gia de qualquer parte do corpo, se melh an- dência aos estados sépticos. Dura·nle a~ mo,léslias infec-
te ao alcat r ão, escura, vise'os,, ; coalhada, formando lon- ci.o'sas.
gos filamentos viscosos p.endentes da s lIp erfiei e que Perda de fôrças: pro slrcrção da s fôr ças; enven ena-
sangra. menlo do sangu e.
Epistax e : sal1glle eSCllra, pegaj{Jsu., Cliscoso , cada Primeiro p.e riodo das moléslia s infecciosas agI/-
góla podendo ser Iransformada /111 m fi e pfndfnte do das, qu ando o doente apresellta a face vermelha, e in-
na";z; com '~u:orcs frios em grossas gõtas na front e ; ;em tum escida, sem elhan le à fax e do s bêbados .. febr e ama-
crianças que cresc·e m mui rapi<lamente . rela , febre remitent e biliosa, gripe, meningite cérebro-
Am eaça de abôrlo. Metrorragia. espi nhal epidêmi ca, pes te, sarampo, etc.
Con trações; esp asm os ; sobressaltos m usculares_ O ven·eno de Crolalus tem a propriedade de aglu-
Coréia e histeria. tinar o bacilo d e Eberl".
Faz sa ir a erupção do sara mpo retardadp. Um grande r emédio da febr e amarela a dar desde
Velhas feridas 'cicatrizadas que se reabrem e supu- os primeiros sintomas.
ram. biátese hemorrágica; sangu e dos olhos, d os ouvi-
Vista fraca, conlO se houvesse um '''cu diante dos dos, no nilriz e de todos os orificios do oorpo. Molés-
olhos. Asten opia com extrema f o tof obia. lias malignas, COm grande lendência às hemorragias de
Sensacão como se uma co rrente de ar frio es li- um sanglle fluído e escuro. Melro"/'ragias .
vesse atra~essando os olh os. Olh os com aS]le cto de te- Cancro_
rem chorad o. Em qualquer moléslia e m que se declare um es-
Ponl o d e IVeihe: - Fixar o m eio da linh a que une lado hemorrágico, cunstiluindo sua forma hemorrági-
Ferrum a Balsamllm peruviOl!tlm. Sôhre n Iililta que ca. Aquelas form as de intoxicação do sangue do tip o
vai dês te ponto à cicatriz 1lI1lbilical, no lilnite d.o 1/3
. (I) Aos ~I':;~" · ~l' ( m l~di,n<: 3c(ln~C'1~ m os a leitLlr a rlo hrilha:\te
interno e médio, lado esquerdu. 'ar1lgo do~ 'Prof,: G\-{a I.tt~ t'fl fi. E . ~1HffE e Bom:1 n-Behran, pu
Rem édio s qlle lh e se gu em bfm: China, Ntlx. , Pulsa i. blicado no "'The BCIIit~ Hil11'K"~~ :rOOY fJ;~: : V ol. XL VII , 0 ,0 3, r1e
j ulho <1(' 195R ~ mulo: .. . \ rt iou... a i:'a.:~ cdk;n al l1 ~e of snah .vellorr ",
e .'lu/p""r.
- 312- - 313-
mais ruim, mais maligno e mais pútrido, que evoluem 241 Crotalus terrificus
ràpidamente, com hemorragias generalizadas pelos ou- (Veneno da Crotalus cascavel - Cascavel sul-ameri-
vidos, pelos olhos. pelo narii. pelos pulmões. pelo es- cana.)
tômap'o. por tôdas as membranas mucosas, pelos intes- Pertence às Crctcrlid",.
tinos. pelo Mero, pela be"illa. pelos rins. com p erda de Ambliopia; um grande remédio da ambliopia e da
sentido, e adinamia ràoidamente cr·.scentes. F,bre tlma- atrofia óptica. úlceras da córne.a. Esc/erile e episcle-
rela. escarlatina mali~a. febre tifóide, icterícia malij!na. rile .. lacrimej amento.
ppsfe, púrpura hemorrá,óca sarampo maligoo. fUDhll.< Indicado nas pares ias e paralisias dos membros por
fev er, aripe, mermo. variola hpmorráaica, disenteria moléstias cerebrais, medulares e polineurifes periféri-
aanurenosa. disenteria hemorrágica . Febre puerperal; cas. com dores reumáticas. Paralisia. dos músculos r.e s-
lóquios fétidos. piratórios.
Tonamações locais de mau caráter, muifo infenscrs, E.!ofagismo.
com enOrme intil/racão hemorrátJica: envenenomento Diarréia amarela e pastosa somente à noite.
do sao""e e prostracJio de fôrcas: siotomas de infeccão Epistaxes ,
geral. Eri sipela maJi/!l1a. An/rcrz. An~na j!an,l(T'eoosa. Urinação freqüente; cistite, devida a moléstia ute-
útil para reab.rorver hemo·r ragias in/raoculares. rino . Albuminúrio.
Maus efeitos da vacinação. CongestãQ hepática. Degeneração gordurosa do fí-
T _ar1~o f1e"Tllão. com wande esfacêlo dos teridos. gado. rins e coração.
Gan<>:rena úmida. Ferida~ e úlceras j!anurenosas. Pica- Dose : 3.' à 30.' , 100.' e ~O.'.
das em estudos anatômicos. úlcera Itástrica.
Eni..trl.7:e dos velhos e da ilifteria. Ozena, depois 242 Croton campestris (1)
de mol"stias .,,""temáticas ou sifili~. (Valme do campo)
O DR. HILBERS gaba muito Crofalus na tosse dos Pertence às Euphorbiacere.
tís icos . Remédio empregado, no Brasil, como depurativo
P 'llnitncões durante o oenodD menstrual. DOS casos de molés tias cutâneas, lilcera~ venéreas ou
Clareia a vista, depois de uma queratite. Nevralgia não, sifilis, cárie dos óssos e ulcerações uterinas.
ciliar. Também no reumatismo e na cistite. Blenorragia.
Nevralgias conseqüentes a infecções purulentas ou Dose : T . M.
molés tias infecciosas. a estados ·biliosos, menopausa. Mal
de Bright. Mudez sem surdez. Na mudez dê-se C200 243 Croton tiglium
Ullla I!ôta cada três dias. Hemipl egia direita. (Óleo de croton)
Gastrite do alcoolismo crônico. Sinonímia: Crolon jamalgola, Gr,ama liglii e Ti-
Antídotos: Lachesis. Duração: 30 dia~. glium officinale. Pertence às Euphorbiacere.
Dose: 5.' à 30.', principalmente a 6.', 12.', 30.',
(1) Uso empírico ,
!OO.' e 200.'.
- 314- -315 -
Diarréia aquosa, amarela, agravada por comer. ou A-ge especialmente sôbre as membranas mu cosas do
beber e expelida de rubito, em j6rro de sifão; cólicas aparelho urinário .
e diarréia imediatamente depois de mamar, nas crian- Uretrite, com muito muco, sohretudo em mulheres.
ças de peito. Alternância de perturbações cutâneas com Cistite. Prostatite. Leucorréia corrosiva em , crianças.
sintomas intern05. Freqüente desejO de urinar de origem nerV05a.
Cada vez que a crianç.a mama, dor dêsse lado do Dose: 2.' e 3.'.
seio à espádua. Maslile.
Asma com tosse. Tosse, assim que se deita; melho-
ra levantando-se. Quintas de tosse, à noite, que melho- 245 Cucurbita pepo
ram o doente sentando-se.
Em qualquer moléstia da pele, muito prurido, mas (Abóbora)
é tão sensivel que mal se pode coçar; basta coçar pou- Sinonlmia: Pepo. Pertence às Cucurbitacell!.
co para aliviar. Erisipela com excessivo prurido. Otor-
Náuseas dep oi. de comer. Vômitos da gravidez. Um
réia, coçando muito. Urticária. dw mais eficientes ten/fugos. Enj6a nas viagens ma-
Eczema, especialmente na fac e e no escroto. "O mo- rltimas.
do rápido e perman ente por que Craton freqüentemeIlr Dose: Tintura-mãe.
te alivia o prurido que acompanha o eczema, é uma das
coisas mais maravilhosas da medicina." (DR. R. HU-
GHES). Herpes zoster. Herpes prepucial_
Brotoeja. 246 Cuphea viscosissima
Ponto de Weihe: - Fixar o meio da linha que une (Erva-de-breu)
Slannum a Balsamum peruvianum. Do meio dela à ci-
catriz umhilical, na junção do 1/3 interno e médio, Pertence às Ly/hracell!.
lado direito. A única esfera de ação conhecida dêste medica-
Rem édio que lhe segue bem: Rhus. mento é no cholera infan/um das .crianças de peito. A
Antídotos: Anac .. Ant., tart., Clemat., Rhu~ e IJ.a- criança vomit,a o alimento indigerido ou o leite c<>s- '
nunc. bulbo lhad,o, sem poder reter nada no estômago; as evacua- '
Duração : 30' dias. ções são aquosas, verdes e ácidas. Pode ser usado tam-
D05e: 5.' à 30.'. bém n05 casos de enlerite disen/eriforme, com cólicas,
USO EXTERNO. - Eczemas. ev acuações freqüent es, pequ,enas, com sangue e tenes-
mo. Há febre, agitação e insônia. É ineficaz nas diar-
244 Cubeba réias comuns.
Dose : T, M. à 3.'x. O DR. ROTH aconselhava 5 a
(Cubeba) 10 gótas de T. M., conforme a idade, num pouco d'água,
Sinonímia: Piper cubeba e Piper caudatum. Per- de hora ' em hOra até sobrevirem melhoras; dep ois,
tence às Píperacell!. mais espaçadamente.
- 316- - 317-
- 3~ - 321-
Sinonimia: Turnera aphrodisiaca. Pertence às Tur- (;ereralid a.des - Começo brusco de mal-eslar com
neracere. pcrturb"ções fnncionai,s, em pessoas com boa saúde apa-
E indicaua na impotência, na neurastenia de fundo rente. Pessoa fl orida, COm faces rosadas .e congestionada.
sexual e na frieza intima feminina. Regulador da mens- Crises de uepressão com fraqueza. Falta 'de resis-
truação nas meninas recéln-rnenstruadas. I~fl('ia e fadiga.
Descargas prostáticas. Catarro CÍ'stico e renal. Sistema nerv.r.so - Depressão com fraqueza, sobre-
Dose: Tint.-mãe. vindo bruscamente não importa quando.
Enxaquecas irregul·ares, intermitentes, com ini-
cio brusco e desapare.cendo bruscamente também .
255 Daphne indica Apar·elho respiratório - Coriza sobre.vinda brus-
camente sem razão aparente, de um líquido seroso, não
Sinonimia: Daphne cannabina e Daphn e odorala. il'litante, e desaparecendo bruscamente.
Pertence às Thymelacere. Rouquidão intermit·ente.
. . Age sôbre os músculos, pele e oss(}s. Dores torácica s nas costelas e nos mamilos, de pre-
Lingua suja sóm enle na metade. dominâ ncia direita.
Sacudidelas r epentinas em partes diversas do corpo.
Dor queimanle no estômago. Mau hálito. Suores e Bronquites de rep·elição : Asma em pessoas pletó-
ricas.
urina fétidos.
Sensação de que a cabeça eslá separada do corpo. Aparelho circulatório - Dores p-recordiais. com
Lingua saburrosa só de uma metaue. Sensação d·e ca- pontadas dolorosas depois de marchas ou esfo-rços.
beça que vai estourar. Hipotensão com sensação de fraqueza e mal-estar.
Urina espêssa, turva, mnarelada com cheiro de ovos Aparelho digestivo - Anorexia. Emharaços gástri-
podres. ~os c(}m vômitos bruscos e náuseas.
Dose : L" à 6.'. Diarréias, sobretudo aquo&as, de fezes moles, fre-
qüentes, durante 2 ou 3 dias e desaparecendo brusca-
mente.
256 Denys Crises dolorosas na região apendicular.
Tub erculína preparada por Denys d,e L.o uvain em Febre - Acessos febris, sem 'h orário preciso.
189B. Dores no corpo, com fadiga intensa.
~10do de preparar: Pele - Erupção vesicular com secreção.
I ca ldo filtrado de Denys é uma tuberculína pre- Modalidad es - Agravação ao menor esfôrço, me-
para .lor filtração de caldo não concentrado. Segundo lhora pelo repouso.
Calmel' c, o micróbio encerraria uma toxalbumina ter-
Doses : C5, C30 e C1.000.
molábil, que a diferencia d·a tuberc"lína clássica.
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257 Derris pinnata (I) Dada em fortes doses, é grande remédio da assisto-
lia, das m<lléstias cardiacas, muita falta de ar. pulso
(Tuba) fraco, pés e pernas fracas ou então anasarca e insônia.
Sinonimia: Derris elliptica. Côr azulada da pele. Moléstia mitral. Fi-brílação au-
Pertence às LeguminoslE. ricular. '
Planta muito bem estudada pelo DR. X. ROUSSEL. Dada em pequenas doses, às gôtas, da T . M. ou da
Indicada nos estados nervosos no qual o paciente l."x ou 2."x, é um excel,e nte tônico cardiaco: pulso len-
diz ter mêdo de ter matado alguém com uma faca. to e intermitente, urinas raras, dispnéia de esfôrço. de-
Exaltação da sensação do olfato. Percebe odores pressão das fôrças até à Iipotimia. tosse 's êca com escar-
celestiais. Urina e saliva viscosas. rOS de sangue, e agravação pelo movimento ou eretis-
Choques como por eletricidade. Cãibras. mo cardiaco com falta de ar e palpitações violenta.s.
Dose: 3.", 5." e 6.11., Coração fraco na pn eumonia, sobretudo dos velhos.
Um grande remédio da febre amarela ou de outra
258 Desmoncus ridentum ( I ) qualquer moléstia, sempre que houver agitação cons-
(Jequitibá) tante, insônia e ansied'a d'e epigástrica acompanhada de
profundos su~piro15, só~ ou associados (l,·x).
Usado, no Brasil, no tratame nto das moléstias da Irrltabilidade ' cardiaca e perturbaçô'es 'oculares de
pele _ eczemas, acne, úlceras. Pele áspera, grossa, origem ta'bágica. Bebe muito e come pouco.
cheia de pápulas, espinhas e manchas. Anúria calculosa (3."). Aumento da taxa: de uréia,
Dose: T . M. na urina.
"Em pequenas doses (8 gôtas de T. M. por dia) é
259 Dialium ferreum (2) um excelente diurético a' empregar em tôda e qualquer
(Pau-ferro) hidropisia. De aeôrdo com a nossa experiência em nu-
merosos casos, Digitalis é muito valiosa em quase tô-
Remédio empregado. no Brasil. com muito sucesso. d'as as variedades de hidropisia e freqüentemente age
contra o diabete açucarado, slfilis e o reumatismo. admiràvelmente nos casos mais desesperados ." (DR.
Dose: T. M. 5 g por dia. RUDDOCK). Nefrite post-escarlatlnosa.
Delirium tremens (T. M.).
260 Digitalis purpurea Impotência e espermatorréia (T. M. ou Digitalina
3,'x) .
Sinon[mia: Campanula sylvestris e Dig. tomentoM.
"Para as crianças que, por insuficiência do figa do
Pertence às ScrophulariacelE. passam a ev acuar fe zes moles, pastosas e IIrancas como
(1) Da D erris ell iptica se extrai a rotenona usada para combater argila, sem entretanto apresentar ictericia. Digitalis é
oS insetos e certos ácaros de sangue frio. Não tem efeito soore a'RÍmail um rem édio capital." (DR. HUGHES).
de sangue quente. Cirrose hepática com hipertrofia do fígado e icte-
(2) Uso empír ico.
- 326- - 3Z7-
rl~la. Icterícia maligna. Atrofia amarela aguda do fí- hepálica. Cólica renal. Dor ao longo do esterno e es-
gado. O doen.te não suporta falar muito. tendendo-se pelos braços.
"Em velhos casos de hip frlrofia da próstata, 0111 Cólicas flatulentas das crianças.
que há u'lt constante desejo de urinar e o paciente usa Dispepsia com muitas dores flatulent·as de ,es tô1l1a-
constantemente da son.da para poder fazê-l o, eu não sei go, ·orro,los, azia e solu ços. Dores que vão do fígado ao
o que faria sem a Diyitalis." (DR. J. CLAHKE). bico do seio.
Ponto de Weihe: _ r\o meio da linba que vai da Câlicas inlestinais f' spasmódicas.
cicatriz umbiJic'al ao púbis. útil na azia das mulheres gravidas . Dismcnorréia
Remédios quI' lhe sl' flUi'm hem: Acel. aeid., Rr/J., nevrálgica. Ne'(ralgia ovariana.
RryQon.. CIU/m., LI/cop., NlIX , Op., Phosph., Pulsai., Sr- Diarréia malutina, com cólica, flatulênda, f ezes co-
pia, Sulph. e Vera!. mo clara de ôvo, ardor no reto.
Antídotos: Apis, Compil., (;"Ic., Culch., Nuq:, Nitr; Um dos primeiros remédios do panarício (logo
"cid. e Opium, no comêço).
Inimigos: Nitri ac. e Chin. Espermatorréia, depo is d-e sonhos lascivo,; com
Dura-ção : 4() a 50 dias. impot ência e frieza dos órgãos; suores de cheiro ativO
Dose: T . M. à 3.' x. Na ass isto lia pref erir dai' o pó nos testículos; com joelhos fracos. Só ou a lternado com
das fôlhas d e digitalis (meia grama numa xicara de SaU:r nigra, ambos 'em T. M. Sen.,ação d e lendões en-
agua fervendo, macerando· por 12 horas) num só dia, curlados.
em três doses, engolindo o liquido e O pó (I). Angina de peito, com coração fraco, respiração
A tintura-mãe deve ser dada em açúca r ou pão, e difícil e fia lulên.cia.
nenhum liquido deve ser tomado por 20 minutos antes Duração: 1 a 7 dias.
ou depois da sua administração. Dose: T. M. à 3.' x.
che, com excessiva secreção do muco. Salivação in- Inimigos: Bellad., !Ach es. e AcEt. ac id.
tensa. Antídotos: Camph., C/llpr., Ign'., Ipe ca, Kali carb. e
Resfriamentos repetidos dos tuberculosos. Nux.
Quando os dia~ são quentrs e· as noites fri a-s. Duracão: 30 dias.
Conjun ti vite por umidade. Ptose plllpebral supe- Dose ~ 3...., 5.,., 6.:1, 30.-,
dor.
Sêde arden te por bebidas frias. 271 Echinacea angustifolia
"Sou muito predisposto - diz o DR. HUGH ES -
a resfri ar-me por pouco que me molhe; mas desde que, Sinonímia: Rudbeckia. Perteut'e às COl/lpoúl,e_
nestes casos, tomo Dlllcamam como preventivo, quas e O li SO di's te esplênd ido remédio é quase puramen-
nunca me constipo." te elllpirico; todavia, sua esfera de ação tem sido tan-
É um dos remédios da an'o rexia (fas tio). tas vêzes co nfirmada, que êle é digno de ocup ar um
HEu poderia qua'se asseverar que , D-oS nove dcci- lugar proen.inente em nossa matéda In édicn. A sua
mOs dos casos de diarréia simples, idiopátka, aguda grande e única característica é o e.•lado séptico _ mau
ou crônica, sem ou tr os sinais particulares que a possam sangue , envenenamento do sangue; fUr/lnCl/l ou, antraz,
bem caracterizar, vi o fluxo intestinal curar-se ime- erisipela, velhas úlceras, eczema, leucorréia pútrida,
diatamente COm ês te agente. De ordinário, nestes ca- abscessos, abscesso a lvéo lo-dentario, piorréia, meningite
sos, as dejeções são aguadas, mucosas, escuras, ou aJna- cérebr()-~spinhal, febr e pllerperal (grande remédio),
reladas, sem mais nenhum sintoma concomitan te." (DR. ·ap'endici te, eczema, lôdas as espécies de lifo e de sept'i-
RUMMEL). cemia 0/1 pio en'lia, oftalmia escl"ofulosa , gangN\rw. VCl-
Diarréia com vômitos durante a dejeçiio. Reuma- I'íola, di/l eria , .e tc.; com efeito, em qualquer nt(((~o de-
tismo alternado com diarréia. prava'do do sangue ês te remédio agira excelentelllen te,
Excelente remédio para- a cislile aguda ow cr6nica. interna e externamen te.
(T. M. ou 1.' din.) e para prevenir a supuração da otite Um granele depurativo homeopático do sangue co'I1-
média aguda. Também para a c ro.~.fa láctea e a leu- tra a sifilis e a tendên cia às erupções pU's tulosas; CIII'(/
corréia das criunças. Erupções cutâneas de origem reu- (/. hh',/Orragia. U"jna arden te e al,buminosa .
mática; durante o periodo menstrual, nas mãos, bra- Febre dos físícos, se Baptisiu e China fallrare,n .
ços e face. Urt icária. Verrugas largas e lisas, na face e (.: ainda UIIl valioso remé!lio no diabet e, n.a nefri-
nas mãos. "Rash" cutâneo antes dns regras. AfecçõES te ll1 e~'ml0 COIH ul'elni a, no cancro, no tétano, na hidro-
da pele que pioram estando descobertas. fobia e, em regra, em tôdas as moléstias graves com
Ponto de Weihe: - Metade da linha que vai do tendência i, malignidad e. Antidotos nos casos de erup-
ponio de Carbo veg. à cicatriz umbilical. ções causa,das pelo bromure,to de potássio.
Complementar/is: Baryt. ca rb., Cale., Kali .sulph. Dose: 1 a 5 gôtas de T. M. de 2 em 2 horas e de
e Sulphllr. 3.' a 6.'.
R emédios que lhe' seguem bem: Cale.. Lyrop"s, USO EXTERNO. - - Em todos 0,8 casos acimo . em
Rhus, Sepia e Bellad. ali e fôr aplicável.
-336- - 337-
lorréia com gôsto salgado. Diarréia com delírio. IlUdo Remédios que lhe seguem bem: Acon., Alum.,
de ser envenenado. Calc., Con., Lycop. , Merc., Nux, Phosph., Puls., Rhus,
útil ainda em velhas úlceras e Das dores do cancro Silo e Sulphur.
da pde e dos ossos. Cólicas flatulentas . Carcinoma. Antídotl>S: Caust" Camphora e Pulsarilla.
Gangrena. Ulceração cancerosa e epitelioma da pele. Duração: 7 dias.
Ponlo de Weihe: - Quinto espaço intercostal es- Dose: 1.'x à 6,'.
querdo, sôbre a li-nha intermediári,a, en tr e as axilas
média e posterior. USO EXTERNO. - É o principal remédio, em so-
Remédios que lhe seguem bem: Ferr. , Laches., Pul- ll.\ção aquosa e em colirio, para o curativo das infla-
sai., Sepia e Sulph . mações agudas ou crônicas dos olhos, especialmente
blefariles e conjunliviles de tôdas as espécies; irites,
Antídolos: Aceli acid. e Camphora. Duração: 50 queraUles, úlceras e opacidades d'a córnea, vista que
dia3.
Dose: 3.', 6.' e 12.'. dói ao ler, trallmati~mo do ôlho, elc. Sempre que apa-
recer uma inflamação dos olhos, com vermelhidão, -h or-
294 Euphra:;ia officinalis rOr à luz e grand e lacrimejamento: banha-se 4 ou 5
vêzes por dia com uma solução d e Euphrasia.
S"nonímia: Euphrasia a(ba, Euphrasia candída, Use-se a tintura-mãe misturada com água na pro-
Euphrasia pratensis e Euphrasia pusilla. Pel'tence às porção de 1 parte de tintura para 20 de água; Com es-
Scrophulariacete. ta solução banham-se demoradamente os olhos, por
Um dos nossos melhores r emédios para as molés- meio de uma bola de algodão .e mh ebida, que se man-
tias dos olhos. Tend ência à acumu lação de mucosida- tém no lugar por meio de uma atadura, de preferên-
des pegajosas na córnea, fotofobia profusa e acre la- cia eláslica.
crimação, com ou sem profusa coriza branca (inverso Em vez de tintura, pode-se usar a Agua de Euphra-'
de Allium cepa) devem sugerir o uso dêste remédio. sia (hidrolalo) pura ou misturada com igual volume
Conjunlivile catarral, simples, aguda. Comêço do sa- de âgua destilada (1).
rampo. Irite e lracoma (exacerhações agudas). Sa- A Água de Euphra sia é uma excelen te preparação
rampo, alternado com Aco-nilum . Coqueluche sOmen.te para todos êstes casos e deve ser preferida à lintura-
durante o dia, com profuso lacrimejamento. Amenor- mãe, porque não contém álcool e não irrita <JS olho,;
réía com ofla/mia . pod e ser usada pura Oll misturada com igual parte de
Visão "uja, que se alivia pestanejando, o que lim- água.
pa os olhos.
Tosse depois do des aparecim ento de bemorróidas. 295 Eupionum
Prostatite. Amenorréia acompanhada de sintomas
eatarrais. Cólicas, hemorróidas e condilomas anais. Reméa1io do.s deslocamentos ulerinos. Dores nas
Melhora ao ar livre. Regras dolorosas. cadeiras seguidas de leuconéia eshranquiçada, Regras
Ponlo de Weihe: - Segundo espaço int e rco~tal
esquerdo, sôbre a linha axilar anterior. ( 1) De di fiei I cons(:rvação.
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antecipadas e copiosos. O menor esfôrço provoca abun- co"çar. Prurido senil. Dores no alto da cabeça, com-
dante sudorese. pressivas.
Vertigens e dores de cabeça localizadas no vértex. Coriza fluente. Eru ctações ácidas e ardentes. Náu-
Versões uterinas (relo e anleroversão). Dor ar- sea matinal. Cefaléia com sensação de pressão d e baixo
dente no ovário direito. Lellcorréia fluente. Durante as para cimo.. A rulina usada pelos alopatas na fragilida-
regras irritável e sem vontade de conversar. de capUru: é O seu alcalóld:e. .
Depois das rcgras, leucorréia amarelada, com do- Palpitações de coração, com opressão e batimen-
res nas costa, e cudeiras. Lábios inflamados. to de tôdas as artérias, que pioram à noite.
Prurilus pudelldi. Dores: 3." à 6.', 12.' e 30.".
Cãibras durante o parto.
Dores sacras. 298 Fel tauri
Dose: Tintura, 1."', 3.0., 5 .... e 6:\
(Bílis de boi)
296 Fabiana imbrica ta (I) Sinonímio.: Fel bos taurus e Fel bovis. Pertence
aos Ruminantes.
(Pichi) A,umenta a secreção 'duodenal e o peristaltisrno do
Pertence às Solanace",. intestino. Colagogo e purgativo. Perturbações digesti·
A ação dêste medicamento parece exerccr-se prin- vas e diarréia. Obstrução dos canais biliares. Icterícia.
cipalmente sóbre o aparelho urinário. Cistites. Cálcu- Colecistite calculosa.
los vesicais. ProstaliL..,. Epidemite. Gonorréia . Eructações. Sono após o comer.
Congestão hepática. lctericia. Coleliliase. Dose: 3."x tril. e 5."x tril.
Dos e : T. M. à 3."x.
299 Ferrum arsenicosum
297 Fagopyrum esculentum É um medicamento que tem sôbre o sangue e o
(Trigo-mal) risco) estado geral uma ação mais profund.a que os oulros
sais de f:erro.
Sinoními,,: l'OIY!l01l1l1ll ("!lGpymm . Pc r ten ce üs Indica du nas anemias intensas com gr.ande fra-
Polygollacere. qu'eza, mal de Bright; na hipertrofia do fígado e do
UIII remédio <lo prllrido, com Ou SCm er up çiío da baço. (Malária).
pele. Dose : 3.' tril. e 5." tril.·
Eritema e eczema prurigillosos.
Prurido da vulva , com lellc crréia amarela. 300 Ferrum iodatum
Pru ri do dos membros, que piora à tarde e p or
Sinonímia: Ferri iodidum, Ferrum hydrohiodicum
(J) U so empírico. e lodetum ferromm.
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Afecções gland ulares. Nefl'it e ]lost moléstias erup- quexia sif ilítica das criança s e dos deslocam enlo'S> ut e-
ivas. An emia. Bócio exoftálmico a pó s a men onéia. De- rin o.' (3." trit.) e o Ferrllm aceticum das var izes dos
Dilid adc . Estômago cheio. Sensação d e ter comid o mui- [lés e da; hemoptises (3.'x) .
to. R eumat ismo do ombro es querd o, qu e piora à n oi-
In colllin enci a de urina das dl'ianças allenúa d as. te. Acne da f ace .
Sentada, a paciente sente pressâo na vagina . Retl'over- Me lh era pa&seando lenlam enle, apesar de fr aco.
sâo e p l'ola pso ut erino. Ponro a'e lVeihe: - Hordo da bacia , ao lado da
sí nfi ~e pubiana dos dois lod ús.
Dos'e : 3.' tl'it.
Ccmplemenlurr." A lum. , China, Hamam eliS'.
R em édi os que lh e segllem bem : Ars., Arnir., Bel/. ,
301 Ferrum metallicum Con. , Lycop., Merc., Ph csph. , Puls. e Vem/.
(F erro) Inimigos: Acel. acid.
A"líd,.fos: A rs" A m., B el/., Chi"., H ep . , I pec., Pul-
Sinonimia : Fer rum purum. sai., Su lph. e Veral.
É O grande remédio das mô ças anêmicas, conl G'pa- Dll r(/('(;o : 50 dia s.
rência de' le r muilo sa ngue - h ei exlrema palid ez da Do,c ,. 5.' à 30.', 100.' e 200.'. Às vêzes, n as a nemias
face, ·dos láb ios e das mucosas, q ue coram a mais leve das Illôças, e preciso dar diàriamente d·e 5 a 10 cen ti-
emoção. dor 011 exe rcício ; as p artes uermelho:$ lúrnam- gl'all1a~ de 1.1\ trit. x . Enl trituração as 3. a x e 3.'.
se brancas, esp ecialmente as d a bóca; d or d e cabeça ])ti e DJ2 co ll . em tabl Etes.
]lulsátil, sobre tud o depois de hemorragias (Fe r/'um py-
rophosphoricum 3."x); amenorréia ou menstruação pre-
m a tura, profusa, pálida, aq uosa, debi Ii tan te, d e longa
duração . J-l ip el'se nsibilidade. Hip ersensib ilidade ao 302 Ferrum muriaticum
ru ldo. (C loreto d e ferro)
Hemorragia elTI jorro de sangue venneliJo C0111
muita cnngest:io da f ace . Tendênci a ao abôrto . Clorosc.
S in ollimia: Chlaricum ferricum, Oleum marlis e
Apelile vo/'(/z. Vômilos im edialamenle d epois de co-
111 ('1' e d ep uis de meia-noite. lnlo1erância pa ro os OV()s.
Sa l marCis liqllidllm.
Esplen clnega lia provocada p ela maleit a. Dor n o h i-
Dor d e d en tes aliviada pela água fria e gela d a.
[l ocôn d rio esqueJ'(io, qu e piora à noite. Face pálida e
Dia rréia de cOlll ida indige rida, 'S'eln cólicas. sobre-
8llelniada.
tudo à n oit e ou enqu anlo come ou bebe. Comichão d o
Alt~cnânrias de calol' e fri o. Nevralgia loca lizada
ânus nas crianças. (3.") . InoSe nsibilidade feminina du-
liaface.
ranle o co<ilo. DiaJ'réia crôlI·ica cúm perda de apetite e ten esmo .
Nefl'ite aguda ' consecut iva a molé;tias erupt iva;.
(Ferrum iodo 3.' ). Palpitações ca r diacas. Sopro ane- Diarr éia de Jllembranas e "iangue.
Dose: :l."x . IJ'il. Tint.-mãe, de 1 a 5 gôtas 3 vêze,
Ini co.
no d ia, l1a n efJ'ile inters ticial cr ôltica (BOER ICKE).
O Fer/'llm iodalum é um valioso remédió da ca-
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303 Ferrum phosphoricum xes, especialmente nas crianças. Nevralgias, dores de
cabeça e vertigens congestivas.
(Preparado especial de 'sulfato de ferro e fosfato E o principal remédio nas dores de cabeça das
de sódio, insolúvel na água, Nilo é O fosfato crianças, co-m latejos na cabeça, face vermelha e olhos
de ferro dos alopatas) injelados. Dor de cabeça melhorada pur aplicações
frias.
Sinonlmia: Ferrum oxydal'um phosphoricum. Reumatis>mo articular subagudo, especialmen·l e do
Um dos grandes remédios hOrrieopá ti cos. Indicado ombro.
no comêço de lôdas as molésUas com feMe e nas in- Dores que se agravam com O movimento e melho-
flamações em seu comêço, especialmente anl es de prirr- ram com O frio.
cipiar a exs'lldação, isto é, no, periodo co-ngestivo. F eridas recentes causadas por traumatismo.
Bronquit e das crianças de peitá (alte.rn~- s e cOm Um b om remédio a d'a r no com~ç o dos resfriados.
Bryonia). Bom remédio da laringite aguda. Especialmente útil na debilidade das crianças com
Um exc elente remédio da pneumonia:. "De to dos falta de apetite, que se tornam apáticas e estúpidas e
O's m edicam entos indicados TI.O comêço da pneum onia, perdem pêso e fôrças. Ferrum phosph. não· só levanta
parece-me que Ferr . phos. é aquêle que será mais fre- as fôrças, mas desenvolve o corpo e regula os intes-
qüent ement e ach ado de uso , e dev.e ser continuado até tin.os (3'x).
o fim da moléstia, se não houv er nítida indicação· pa- Indigestão das crianças; f ebre, Iingua saburrosa,
ra outro remédio ; por diversas vêzes vi êsse medica- vômitos de alimentos indigeridos; dor de estômago;
mento provocar a crise final em menos de cinco dias." falta de apetite; diarréia lientérica, aquosa, às vêzes
(DR. CLARENCE BARTLETT). Expectoração de puro com catarro ,e sangue; flatulência. útil no comêço da
sangue na pneumonia. Pneumonia secundária, espe-
cialmente em pessoas velhas e debilitadas. Pode-se al- enterite aguda' das crianças. Eructaçõcs azêdas.
ternar com Kali muria:lioum 3.'. Excelente medicamento das perturbações gástri-
cas da gravidez. Vaginismo,.
Comêço da otite aguda; quando Belladona falha. Incontinência diurna de urina, com fraqueza do
Ferr. phos. evita a supuração. Dor de ouvido ao frio. esfincter, irritação do colo da bexiga (3.' tril. x).
"É remedio seguro para a dor aguda do ouvido." (DR. Um bom remédio da queda do reto.
DEWEY). Zoadas pulsáteis nos ouvidos. Dose: 3.' tril. à 12.'. 06 coll., 012 coll. e 030 coll.
Olhos inflamados e vermelhos, COm ardo-r e dor, vi- em tablet es, liquido e injeções.
são vermelha, sensação- de grâo de areia dentro dos
olhos. Corpo estranho no ôlho. (Durante e após a re- 304 Ferrum picricum
tirada do .corpo estranho).
Conge stão em gera'l e suas conse qüências. Um gran- (Picrato de ferro)
de medicam ent o homeopático; hem orragias causadas Quando falha a função de um órgão ,em exercício:
por congestão de qualquer parte do corpo; sangue ver- a voz falha quando o orador discursa. Pacientes ple-
melho brilhante, qu.e se coagula ràpidamente. Epista- tóricos.
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maslóidea do esternoclidomastóideo ao ponto de S/ra- Dores articulares reumáticas que aparecem .re re·
monium. pente.
Complementares: Siticea e Co ca. Dose; 3.' à 30.'. \ . \ I'igio e illceras da CÓrnea.
Remédios que lh e seguem bem: Graphiles e NiI.
acid. 311 Formic acid.
Antld%s: SiUcea.
Duraç<Ío: 30 dias. (Ácido fórmico)
Dose: 5.' à 30.', 100.', 200." 500 .. e 1.000 ...
Mi a lgia crónica . Dores muscul ar"". Gôta. Re uma-
tismo a rticul a r que aparece repentinamente. Doces que
309 FonnaJina pioram .pelo movimento. do lado direito e melhoram
(Formol) pela pressão. Visão enfraquecida. Tremores.
Doenç.as qlle atingem os ligam entos. cápsulas e bôl-
(Solução aquosa a 35% de form aldeido) sus articulares.
Ansied a de. Inconsciência. Gran.de diurético.
O formol mi's turado com água quente a 1 % e Dose: 6.' à 30.'.
aplicado assim em inalações é um remédio muito va- 06 e '012 cal. em injeções.' Existe um produto. à
lioso na coque luche, na tisica pulmonar, n a cOriza, no base de ácido fórmico, com as 'mesma5 indicações e
espasmo der glo/e, e, em geral, em tôdas e.ti moléstias chamado Fcrmidium, também inj·etáveI e usado em 06
cata rrais d'o aparelho respirató rio. Dispnéia . Laringi- e 012 coloidais.
te estridulosa.
Dose: 3.'. 312 Fragaria vesca
Em uso externo, coma d esinfetan.te e na conser-
vação de cadáveres. Sinonlmia: Fragulae e TrifoUi fragif er. Pertence
às Rowc ere.
310 Formica rufa Evita as formações calculaS8/;. R emove o tártaro
denl ário e previne contra os ataques de gôta.
(Formiga ruiva) Urticária cOm Iingua inchada.
Dose: Da Tint.-mãe à 6.'.
Sinonimia: Formica e Myrmexin e. P ertence a os
Hymenopt era.
Um m edicamento ar/ri/ic o; da gôta, do reuma tis- 313 Fraxinus americana
. mo, do lúpus, do cancro, da nef.rite intel'sticial.
Más co nseqüências de esforços exagerados. Tem (Freixo-branco)
a notável propriedade de en'/ravar a fOl'ma ção dos pó- Sinonímia: Frazifllls acuminaia, Frazinll s cana-
Upo~. "emis e Fraxinus /lovae ang/iae , Pertence à s Oleacere.
Urticária verme lha, pruriginosa e ardente. Um 'r emédio do iltero. Tumores fibroso s.
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uma diarréia muito semelhante à de Crolon, violenta, mores, levam à esco lha dês te r emédi o. Hipersensibi-
flatutenta, amarela, aguda, expelida com f ôr ça coma lidade.
se saisse dum sifão, precedid a de có licas e segu id a de Feb res inlermi/entes ou remite nles (e'sp ecialm ent e
olívio Ol! de tenesmo e ardor na ânus, pior à tard e ou por infe cção gas lrintestin.al) com lango r, fr aqu eza e
à noite, e sobretudo nos uelhos e nas crianças. prostração musculares, desejo de ab solut o· repouso e
Po,nlo d e Weihe: - No ângulo das 7." e 8." ca r- sonolência, sem s·ê de. É o r.emédi o qua'se específ ico
til agens cos tais do lado rlireit o. dêsses casos qu e se encontram tão com u,"ent e de f e-
Anlído'los: Camph., Coff ea, Co locynlh., Kali ca rb. bres remi/ enles infantis, cuja s exaccrhaçõ.rs, à tarde,
e Opium. vêm sem calafriOS e declinam pela m adrugada sem
Duração: 1 a 7 dias. .'Hlores.
Dose: 3.' à 30.'. É consid erado por ABRAl\lS como Verdadeiro esp eci fi co da inf/u enza , d e forma catar-
esp ecifico dos casos incipientes de tuberculos e pulmo- ralo Tod o caso de influenza, con , f ebre, p rostração
nar, em aplicação de goma-gula sôbre o pei to. Illuscular, dor d e cabeça c ca tarro no n:ariz c no peito,
é um caso de Gelsem ium. Um dos melhores remédios
319 Gaultheria procumbens das corizas do verão; sobretu do eficaz na mulher.
Febres bil iosas. Febres de calor.
(Winlergreen, Chá do Canadá) Febre com prostração, dor muscula,', pêso nos
S inoním ia : GaU!lheria humilis. Gauliera procum- m embros e au.ência de sêde.
bens e Gau/ie ra rep enso P er ten ce às Ericacea!. Sarumpo (prillcipal medica menlo a dar desd e os
O reumatism o arlicular agudo, a pleurodinia e as prime!:'()s sintomas). Facilila a saída da erupção.
nevralgias em geral entram na esfera dês te medica- Pelac ra .
men to. Proso palgia. Ciálica. Depreosão geral rlevido ao calor do ~ o l e do verão.
Gastralgia com uômito prolongado; depressão ner- N ell l'C lslenia.
'vosa v e~ica l e· pros tática, devida à exagerada ali prO- A cr iança abraça-se à Rma e grila, como se tiv esse
longada excitação sexual. mêdo d e cair.
Dose : 2 a 5 tabletes de óleo pura ou da 1."X, 3." e 6." Paralisias de uários grupos de múscul'os; no,s olhos,
na garganl a, no peit o, na larin ge, esfín cter, ex tremi-
dade's e tc. R ouquidão durante a m enslru ação. Co nges-
320 Gelsemium sempervirens leio espinhal. Paralisias posl-diflé ricas. Paralisia in-
(Jasmim amarelo) fanlil .. depois de moléstias agudas. Afonia p or paralisia
das cordas vocais.
Sinonímia : Gelseminum, Gelsemium e Gels. ni/i- Dor de cabeça, começando n a l1'uca , p ela manhã;
dum . Per ten ce às Loganiacea!. pre cedid a de turvação da vist a ; dev ida a esfôrço ex a-
Um dos maiores r emédios das m a téria médi ca h o- gera do da ví·s ta. Nevralgia do n ervo cru ral anterior.
meopática. Fraqueza e prostração musculares, sono- Surdez deuida à quinina.
lência, lassi dão, torpor, embotamento, vertigem e tre- Moléstias neruosas com tremores. Moléstias n ervo-
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sas dos fabricantes de cigarros. Neuroses profissionais. Oore's ut erinas das regras (dismenol'réia) , espas-
Histeria; convulsões com espasmos da glolp: irri- módicas com corrimento tliminuidü ou cessando tem-
tação ela bexiga COm desejo constante de urinar. His- porà riamente no mom ento em que apcrta a dor; emis-
teria devida a onanismo. ,·õe.~ abundanles de urin a pálida e c/ara. "Para a forma
Remédio da coréia (t a 5 gôtas de T. M. caela 4 Espasmód ica da dismenorreia, eu acho Gclseminum na
horas) . 1." diluição decimal um excelente remédio; eu o dou,
Maus efeitos do mêelo. susto ou súbitas emoções; como o recomenoa o OR. LUDLAM, n·a dose de 15
um dos mais proeminentes remédios para a eliarréia gõtas eJn meia xícara de àgua quente, uma c.olherinha
provocaela por susto ou m êdo. tias de chil de ;; em 5 minutos até ;tliviar, depois me-
Insônia das pessoas que trabalham com a inteli- llOS Ireclüen.teme nle. Tenh o ainda a mais alta opinião
gência. Homens de negócios ou escritores. tia eficacia desta diluição nas dores posl-panum , que
Agravação pelo repou'so nas molésti as do coração também são de natureza espasmódica." (OR. R. HU-
(contrário de DigitaUs). Pulso lento e fraco dos ve- GHES). Dal' de garganta durante as regras.
lhos. Piora, quando pensando em Seus incÓmodos. Para criança s, moço s e especialmen te mulheres
, Perturbação nervosa e mêdo de ap'arecer em pú- nErvosas OU histéricas.
blico. Ponlo de Weihe: - Quinto espaço intercostal, sô-
Um dos mais importantes remédios· para moléstias bre a linh a intermediária que fica en.tre a linha espi-
do~ olhos. Dupla visão, vertigens e dores nos globos
nhal e a linha que sai do â ngul o interno da olll oplata.
oculares, são indicações características. Infl am açó'es se- lJilatel'almente.
rosas intraoculares - irile serosa : descolamen la do Rem édios que lhe segu em bem: Baryt., Caclu> e
retina: coroidite .erosa (com enfraquecimento gradual Ipeca.
da vista e pêso das pálp ebras); astigma tismo ; ptose; AnUdol os: Alrop., Chin., Co ff ea e Digit.
paralisia post-diftérica; glaucoma: retinit e albumi- Duracão·: 30 dias. '
núrica, especialme nte durante a gravidez; nevralgia QT- Dose ~ Tint-mãe, 1." à 30.', 100.', 200.' e 1.000.'. So-
bitária com espasmos e tremores dos músculos. Aste- bretudo a L'. .As altas, nas mol és tias nervosas.
nopia por ins uficiência dos músculos retos externos. USO EXTERNO. - Em supo sitórios 11a endome-
Bom remédio da orquite (a frigore ou blenorrá- lrile.
gica) e da blenorragia subaguda. Escrotos suando COn-
tinuamente. 32 1 Geranium maculatum
Espermaforréia: emissões no turnas involuntárias
(Gerânio)
freqüentes, sem ereções.
Rigidez do co lo do útero no parto, é uma indica- Sinonímia: Geranium pusil/um . Pertence às Gera-
ção caracteristica; mas sÓ deve ser administradó de- niace::e.
pois de bem começado o trabalho, nunca antes como Empregado com bons resul todos cm tôdas as for-
preventivo, pois pode neste caso provocar ruptura pr e- mas de hemorragias. Bôca sêcH. P on ta da língu a ar-
coce da bôlsa d'água e retardar e prolongar o parto. dente.
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H emorragias profusas d e difer en tes órgãos; estô- vermelha vai se torn a ndo mais intensa até fi car rox a.
mago, pulm ões ou úter O. Ansiedade precordial. Pulso rápido, acelerado e fi-
úlcera gáslrica. Vômil o de sangu e. Gastrite catar- liforme. Er elismo cardíaco.
r al com &ecreção profusa. . Sens ação d e pulsação através do corpo. Dores la-
H emoplis e. tejantes. Zo adas pulsáteis nos o.uvidos.
Men orr agia; hemorragia post-p"rtum. Dor de cabeça lafejanle e pulsálll, de natureza
Úlceras atônicas e de mau aspecto. conges liva. co m face vermelha, ardente e muito sen-
En.xaqueca. sive l a mais leve lrepidcrção. Dor de ca beça d evida ao
Dose: T . M. à 3.". Na úlcera gástrica, T. M. sol. Dor de ca beça de suspensão: dor de cabeça em lu-
USO EXTERNO. -- Úléera s atônicas, epis taxe , he- {far das regras. Idem da gravidez e da menopausa.
morra gias dentárias, blenorra gia e fa ringit e. Apoplexia iminent e. Gripe. Meningite.
Papeira exo ffálmica .
322 Ginseng canadense Canvulsôes puerperais. Violentas convulsões, as-
(Ginsão) sociad as à . co nges tão cerebral. Arte.riosc1 erose . An-
gi na de peito. Ciática. com latejo e el1tOrpccilllento.
Sinonímia: Aralia qu-inquefo/ia, · Pan ax ame rica- N. vralgias conges/ivas la/ejan/es. Dores d e d entes. Ba-
num e P anax quinquefolium. Pert ence às Araliacere. fos de calor da men opau sa . Nefrite ini'ersticial crônica,
Estimulante ela glândulas saliv ares. co m hip erte ns ão.
Um rem éd io do soluço. Tonsilite s em pess oas es- . Ponlo de W eih e: - Linha paraesternal. quarta es-
t.;ura'5. paço inter cos tal do lado direito.
Age também contra o lumbago, a ciática e o reu- Antídotos: Acon., Cofrea , Camphora e Nux.
m a tismo dos membros inferiores, com fraquez a para- Duração : 1 dia.
lítica, É afrodisiaco. Dose: 5.'. (N. B. - Diluições abaixo de 5." podem
Dose: T. M. à S.'x. Geralment e 5 a 20 gôlas d e. T. produ zir terriveis agravações).
M.
323 Glonoinum 324 Gnaphalium
(~rva-branca)
(Nitroglicerin a)
Sinonímia: Gnaphalium polyce phCl'lum . P ertence
'Sinonímia: AngioneU"ra.sinum e Nilrog/ycerium. às Compo sila!.
Violenlas e repentinas congeslões, sobretudo da tste r em édio tem sido . usado principalmente na
cabeça, especialmenle devidaS' a o calor do solou do ciá tica, quand o os ataques de dor altercam com pe rio-
fogo. Principal remédio de tod os' os efeiws . imediatos dos de entorpecimento da perna. ou quando a dor é
ou remotos d a insolação; da dor de ca.beça produzida aco mpanha da d e cãi bras no m embro afeiado. O · DR.
por um foco 4e calor artificial qualquer. O' COl\'NOR pensa que êste é o melho,r rem édio d es ta
Face vermelha congesta, coberta de suores. A côr nevralgi a e muitos outros m édicos ' O consid eram corno
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verdadeiro especifico dela. R eumatismo COm diarréia Coceira na p alm a das mãos. Movimentos convul-
matinal. sivos.
Nevralgia crural anterior. R euma tismo crôRico Dose: 1." à 3.'.
muscular ' das costas e da nuca. Dismenorréia com re-
gra. dolorosas. 327 Graphites
O DR. CARTIER o indicava, no r eumatismo crônico
da coluna. 1 gôta de tintura-m ãe de manhã e à noite. (Plumbagina)
DOse: Tintura-m ãe à 30.'.
Sinonímia: Carbo mineroUs. Carbon amorphll.<. Ce-
rusa nigra e Plllmbago mineraUs·.
325 Gossypium herbaceum Tendência à obesidade; mulh ens velhas e frior en-
tas; a música .faz chorar; crianças impude nt es, imp er-
(Algodoe iro) tinentes. zombando das r epreensões. Sensação de frio
Sinonlmia: Lana gwsypii. P ertence às Malvac ea!. no corpo. Timiaez. Pessoas hesitanles.
Remédi o empregado contra desordens uterinas. A principal car acteríst ica dês te r emédio é nas afec-
Dismenorréia com regras profusas. Dores ovacianas ções da p ele - erupções úmidas. transud ando um li-
intermitentes. Emen agogo em doses ' fisiológicas. qnitio aquoso. viscoso, pegajwo e transparente, em qual-
Menorragia (excelente m edicam ento) . qu er p art e do corpo em qu e apar eçam. Eczema. da ore-
Hem orragias post-partum. lh a; da p alma das mãos. Zona .
"Um dos mais úteis remédios para as afecções es-
Parto r eta rdado (T. M.). R etenção da pl ~ce nt a . croful osas da pele." (DR. ·RAUE) .
Roubas. Cravos. Fibroma uterin o com d ebilidade Di.'pepsia. alternado com Nux-vomica, ambos na
e dores gástricas. Melhora pelo repouso e pior.a p elo ma- 12.' di!. Nux-vomica um a hora antes das r efeições e
vimento.
Graphiles Ulua hora depois. Diarréia crônica, fétida, com
Dose: T. M. à 6.' din. substâncias indigeridas ou muco-sid ades. Hemorró id as
ardeutes. Flatulência. Ardência provoca da no es tôma-
326 Granatum go pela fo me.
Surdez que m elhora <'m meio do ruído ; a ndando
Sinon'ímia: GranaU cortex radicis. Arnica grana- de carro ou de bonde; esderose atrófica da caixa, sur-
turn. P erten ce às Granat ea!; d ez ar tritica. Descamação e.p it eli al sêca do conduto audi-
E' um ótimo tenifugo. Apresenta salivação com tivo extern o.
n áus eas e vertig~ns. Espasmo da glote. Vertigem p er- Dado Da 30.', evi ta as reincidências das erisipela s,
sistente. F ome constante. Dores no es tôm ago e princi- as recaidas e as orla/mias escrorulosas.
palmente ao r ed'or do umbigo. Coceira no' ânus. Infl a- Amol ece as cicatrizes velhas e duras, sobre tud o do
m ação umbilical parecendo hérnia. seio. L obinhos . Quelóide.
Dores el1tre as espáduas. Qualquer r oupa causa Unhas d eformadas e esp essadas.
opressão no p eito. Má pele - qualquer p equena machucadura ou fe-
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rida 5upura, Eri,jp ela errálica. úlceras escorrendo um USO EXTERNO. - E usado somente em pomada,
liquido vise'oso e pegajoso, feita do seguinte modo:
Regras esca»as; o qu e Pulsalilla e para as m oci-
nha s. (;raphi1 es r para as qU 8 1'f'nI Ona s. Leu{'orréia (tos Plumbagiua pura em p ó 1 parte
horhQlô p,<. mAis prufusa pel a manhã. assando, L onolina 20 partes
Decidida aversão ao coilo. Debilidad e sexual de- Vaselina 20 partes
vida a alJtlsu se\:ual. Mistura-se tudo, b em misturado.
AIl(>lIiÍa (:(lm verlTlPlhiÔct O da fa ce .
r:onlTu (.0 ti/I ro . Prurido vllloar antes da s re gras. Aplica-se diretamente sôbre a part .. afetada, 2 ou
As mktos ou outras partes. ru cbam: fendas do ânus. 3 vêzes por dia - nas grêlas ou ra chadurus du bico do
Rachadllr ~s do bico do seio. peito (1); anligas cicatrizes inflama:das, irritadas e do-
As unhas cresc em grossas e disform es, lorosas; cobreu'o; eczema crônico; bleladl e crônica,
Pálpebras pl'gaj c'sas, com folofobi a. Elefaril e, so- mãos ca /esa s e rachadas; fendas do ânus; feridas entre
hreludo nos individu as eczema!nso:i 011 {'IH conseqüên- os óedos do p é; velha s úlceras f é lidas; erupções da
cia do sa r~mpo. Qurrdilp p ronjllnlivilp !/ir/enu/ar; of- pel e, orelhas; ptiriase do COurO cabeludo; lobinhos.
lalmia s rscrofulosas com le ndência à queda das p ES-
lan as e folofobia; um dos melhores r em édios. Graphi-
tes é um dos mais valiosos remédi os que nós lemos 328 Gratiola,
para tôda s as fermas de infl a ma ção fliclenular do ôlho. (Erva-das-pobres)
É úlil tant o nas f ormas agudos como nas crônicas, so-
breludo havendo acenluada lend"ncia à reincidência. Sinonímia: Gratio/a officinalis, Centa:uroidis e Di-
(OR. BUFFl"~i). T erçol de r epetiçã o. Ca nal lácrimo-n a- gitalis minima. Pertence às Sei ophuluriace<c.
sol obturado por catarro. Especialmente útil nas mulheres.
As bebidas qu enlps de sagradam e alimenl os COlide " O principal uS{) oqu e dês te remédio tem feit o a Es-
c ausam repugnânci a. cola H om eopát ica é na diarréia, milito aguada, espu-
Ponl o de Weih e : - Linh a Por"(sternnl, :i.' espaço mo.a, verde, exp eliÓ'a em j orro. com fôrça, com o água
int e rcostal, bilateralmente. por um batoque; sem cólicas, acumpauhadas d e frio
Complf mpnfares: Ars., ( ~o ll ... 1. ,", -r/,lIm. Hf>pnr e na barriga e seguida de ardor n o ânus. TESTE considera
I,ycúp, Urati ola o cr ôni co de C/lCImomilla.
R em édios qlle lh e ' t flllem !:pm: Fttphl"lIs .. ,>" al , ml-
ph. e Silic. ( I ) Nas rachaduras do bico do peito ou dos ded os dos pia ni st as, hi
Antídotos: A con., Ars. e NueL". outro remédio que dá tambêm ó timos resultados em pomada . E' o Castor
elJl/i, que se prepara do segui nte modo:
Duração: 40 a 50 dias. Cast or eqlú La trituração centesimal 1 pa rte
Do se: 5.' à 200.' . Geralmente a 30.' , ~OO.'. 1.000.' L0110liJw 5 partes
e 10.000.' nos casos crônicos. D6 e 012 col. I'"e lohlclcs VoselillG 2S par tes
Mistura-se bem mi sturado e aplica-se 3 a 4 vezes por dia.
e liquido. Pode-se adi ciona r a esta pomada o H )'drastis, 1 parte.
- 370- - 371-
Vertigem durante e depois das refeições. Disfagia bar progressiua e na paraplegia. Hemiplegia, de-
para liquidos. Dispepsia flatulenta, com dores, cólicas pois de apoplexia. Língua pesada e nifici! de ID<lver,
e dilatação do estômago e do ventre. Hemortóidas com com súrdez. Sífilis. Cancro. Neuralgias. Irritação espi-
neurastenia. Convulsões tetaniformes. nhal. Dor ao longo da espinha. Pernas pesadas; para-
Miopia. Olhos secos e ardentes. plegia. útil também no reumatismo crônico.
O DR. BURNETT a considerava como o especifico Dose: 5.".
da masturbaçã<l das mulheres e da ninfomania. Leu- USO EXTERNO. - Emprega-se sob a forma de
corréia. - gliceróleo em fricçõe~ ou embrocações com um pin-
Po,n to de Weihe: - No bordo da auréola do bico cel, várias vêzes por dia. Suas principais ind icações
do peito, por baixo e do lado esquerd<l. são as dores reumáticas e nevrálgicas; é um poderoso
Do~e: 3." à 6.". e heróico remédio contra as moléstias r eumát icas e go-
tosas, sobretudo o reumatismo crônico das juntas, as
329 Grindélia robusta ne vralgias, queimaduras, tum ores e contu sões' doloro-
s(rs em geral, picadas de insetos, fri eiras . Nas dores
(Girassol silvestre) reumáticas, quer das juntas, quer das carnes, tem o
Pertence às Compositre. Guaco se revelado um poder.oso resolutivo e calmante,
Baço aumentado, Dores na região esplênica. para o q!LC ba'stam apenas algumas fricções em tôrno
A principal caracteristica deste medicamento é que, da parte que dói. '
quando o doente vai começando a dormir, pára de res- Nas neuralgias de qualquer p'arte do corpo, o gli-
pirar e desperta em sobressa/lo, com a bôca aberta em, ceróleo de GUI1CO está indicado; nas dores dos ouvi-
busca de ar, e assim não pode conciliar {) sono. N efrite. dos ou dos dentes, na nevralgia da perna ou do rosto,
Moléstias do coraçüo; bronquite crônica; asma úmida em qualquer parte do corpo, fricciona-se bem com êle
catarra/, com pr<lfusa e tenaz expectoração, que alivia a parte afetada, três ou mais vêzes por dia, agasa-
o paciente. Respiração de Cheyne-Stokes. Eleva a pres- lhando depois a parte doente com uma flanela. Nos
são arterial. Diabete. dent es e ouuidos, aplica-se o gliceróloo de Guaco em
Dose: T. M. à 30.". Na asma 5 gôtas de T. M. de uma bola ne algodão que se deixa no lugar tapando o '
hora em hora, durante o acesso, e de 4 em 4 horas nos orifício. Nas queimadura's, seu poder calmante sôbre
intervalO'S. a'S dores é muito notável e preciso; unta-se com êle a
USO EXTERNO. - Soberano remédio para erup- queimadura e cobre-se com pastas de algodão, de pre-
ções cutâneas pruriginosas. ferência I11!Todão calendulI1do. Emprega-se também con-
tra as paralisias e o pescoço duro.
330 , Guaco Existe à ven da nas farmácias homeopáticas um
opod!eldoque de Guaco; pode-se empregar em lugar do
Sinonímia: Mikania guaco. Pertence às Compo- glicerólco, do mesmo modo que êste, em fricçõ'es. Mas
sitre. não convém confundir o Opodeldoque de Guaco ho-
Remédio do sistema nervoso. útil na paralisia bul- m eopático com o Opodeldoque de G«aco alo'pático,
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que se vende nas fannácias alopáticas qu e cheira ati- agravando-se p elos movimentos, com exp ectoração fé-
vamente a cânfora e a amoniaco, constituindo um ter- tida amarelo-esverdeada. Pontadas na pleura .
rível irritante que não se deve usar. Dism enorréia membranosa.
Promove a supuração dos abscessos. Balanite.
Ponto de W eihe : - Se.gundo espaço intercos tal es-
331 Guaiacum querdo, a igual distância das linhas anterior e média
axilares.
(Pau-santo) Remédios que lh e seguem &em: Calc. e Merc .
Anlido./os: Nux.
Sinonimta: Guaiacum ofticina le, Guatacum resina Dura ção: 40 dia •.
e Pallus sanc/us. Pertence às Zygophy!lacere. Dose : T. M. à 6.'.
Mau cheiro de tôdas as partes do corpo.
P essoas reumáticas, in.dol entes , preguiçosas, f ra-
cas, aborrecidas, d e sono difícil. Reumatismo que piora 332 Guarea trichi10ides
pelo calor. (Gi tó)
É muito eficaz no reumatismo agudo (DR. W.
BOERICKE). Falta de calor vital nos membros afe- P ertence às Meliacere.
tados. Um medicamento útil em moléstias d o~ olh os. Do-
R emédio do reumatismo crônico, quando as arti- r es e te nsão no globo ocular.
culações estão defonnadas por concreções calcárias e Conjuntivite. Glaucoma. Sintomas ot ul ares alter-
contratUl'·as dos tendões. O reumatismo sifilitlco Oll nados com surdez.
blenorráqico encontrará em Gllaiacum poderoso re- Queinose. P/ erygillm.
médio. Faringite reumática. Cefaléia reumática. Ciá- Dose: T. M. à 3.'.
tica.
D or ardente n o estôma!!o . Aversão pelo l ei te. De-
~e.ia comer maçãs e outras frutas. F ennen.tação in tes-
333 Gymnoc1adu 5 canadensis
tinaL Sin unímía : Guilandia dioic.a. P er tence às Legumi~
O DR. GOODNO o considera corno um verdadeiro I J{J.$le.
esoeci fico da farinqil e simples comum ; e o DR . DE- Erisipela da face . Faringit e com mucosa esca rla-
WEY afirma que, dadü na 1.'x diL, em curtos interva- te. Dore's ao engolir, acompanhadas de tosse.
los, êle freqüentemente abortará a amigdalife aguda. Dose: Tin L-mãe.
Ataques recorrente. de amigda1ite em pessoas reu-
má lkas (}li artriticas.
Remédio da /uvercll'lose pulmonar; "nas dore~ e 334 Hcematoxylon
pontadas do peito que acompanham esta moléstia. Sinonimia: H:Em aloxylon COtlp a biullllnl. P erten-
Gu.aia cum é um r emédio que raramente falha." (DR.
ce às L eguminosre caesa lpiniae.
FARRINGTON); sobretudo no vértice, à esquerda,
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Foi estudad'a por JOUVE em 1839. Constrição é o Congeslão ovariana. Ovari/e: da gravidez; de mens·
sintoma chave dêste medicamento. Sensação culminan- Iruação ou blenorrágica. Previne o aborlo. Dores nos
te ·de constrição ao nivel do estômago e abdome. cordões espermá ticos. .
Angina do peito. Um bom medicamento interno e exlerno ·do vagi-
Herpes zoster no peito com dor transfixa. nismo . (DR. GEORGE) ..
Antídotos: Camphora. É o principal remédio das varizes e das úlceras
Dose: 3.', 5.' e 6.'. va,ricosas. Flebite. Varícela.
Orquile blenorrrírrica, "remédio quase específico".
335 Harnarnelis virginica (DR. LUDLAM). Pulsações no reto.
Sensação, de . machucaduras das partes afetadas é
(Noz-das-feiticeiras) uma caracteristica das moléstias dêste remédio.
Sinonimia: Hamamelis androgyna. Hamamelis Ponto de Weihe: - No meio do 1/3 sup<!rior da
dioica, Hamamelis macrophylla e Trípolis denlala. Per- linha que vai da dcalriz umbilical à ' sínfise Dubiana.
I·ence às H amamelidacell!. . Dose: T . M. à 30.'. Geralmente a 1.' ou 3.'.
O aoente dêste remédio é noladamente corajoso. USO EXTERNO. - Dos numerosos remédios pre-
Congeslão venosa e' hemorragia, sohretudo passi- coniza·dos em u~ o exlerno, não haverá talvez Outro
va, escura, é a dupla característica d~ste remédio. que mais se tenha usado, enlre médicos e profanos, do
Onde estas características predominem, Hama- aue o Ex/ralo de Hamamélis. É um rival da Arnic" e
melis está indicada - . metrorragias, epis/axe, enter da Calêndllla e reúne incontestàvelment e em si as vir-
rorragias, hematêmeses, hemoptises e hematúria. [udes curativas dêstes dois medicament'os.
Hemorróidas sangrentas. "Sua ação neste caso é A Maravilha Curativa do Dr. Humphtey é feita
quase cert·a e, manejando com perseverança, êle asse- exclusivamente com éste exlrato; de resto, o próprio
gura a cura nos casos mesmo em que uma operação autoT lhe deu o subnome de Hidrola/o, de Hamamélis
parece o único recurso; é lão certo que, quando êle fa- virrrinica. ·de sorte que, quem l1ão puder ohler o Ex-
lha de corlar as hemorragias hemorroid árias, suspeito lralo' de Ramamélis (que não é a mesma coisa que a
10j!0 da existência de um cancro do reto". (DR. P. tintura-mãe de Hamamélis) , pode utilizar-s e franca-
JOUSSET). mente de Maravilha Curativa do Dr. Hu'mphrey, mais
"O DR. DYCE-BROWN considera Hamamelis co- acessível, por exis tir à venda em têdas as . farmacias
mo um dos melhores remédios p'ara as hemorragias alopáticas e m esmo em casas de comércio.
uterinas em geral, e a ex))"riência clínica tem ampla- P ela universalidade de suas aplicações, o ExtratO
menle confirmado o seu dizer, não somente nesses ca- de Hamam élis é um remédio preci oso ; aplicado exler-
sos, mas lambém nas hemorragias de qualquer parte namenle, a sua ação é muito pronta Dar a es tanc ar as
do corpo, sobreludo dos pulmões, para as. quais é de hem o rra ~ias, Hmpar as feridas, impedir ou resolver 8S
grande importância e para a hematúria. para. a qual inflam ações, des conges lionar as parles afetadas, e"itllf
é na verdade um dos nossos remédios mais eficazes ". a supuracão e aliviar as dores quaisqu er, promovrndr:
(DR. DEWEY). Metrorragia no inlervalo das r egras. COm rapidez a regeneração <los tecidos e a consolidac:i.o
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das fraturas ósseas, e restaurando a beleza e a macie1. lugar, Deve .. se r·enovar o curativo pela manhã e à
da pele. noite. Se a úlcera doer, dilu a-se o Extrato em maior
Por isso, é o Extrato de Hamamélis empregado quantidade de água filtradá e ap li que-se esta solução
com grande eficacia nos segui nt es males: do mesmo modo,
1. - Quedas, pancadas, machucaduras, torcedura's, 8. - Frieiras, rachaduras dos dedos, daS' mãos,
lu xações e fraturas sem feridas, são curadas por êle. dos lábios e do ânus, bôlhas dos sapalos, calo~ m achu-
Esfre.que-~e demoradamente a pele na parte ou partes cados, são também cu rados pelo Extrato de R amamé-
afetadas com um pouco de Extrato de Hamam élis e lis em alg9dão e panos embebid os sôbre a parte afe-
cubra-se ou amarr e-se com um pano molhado no extra- t·ada . Extrai os calo~ dos pés.
to, te nd o o cuidado de umed ecê-lo sempr e que secar . 9. - Reumatismo crônico ou recente das juntas
2. - Feridas por golpes 011 cortaduras, esfoladu- ou das carnes, dores reumáticas, pe.,cnç() duro, dores
ras , queimadura·s. e fraturas expos tas, com ferida. La- de caode iras, nevralgias do ro sto ou dos m~mbr;,s, CUI'3m -
ve-se a ferida com o Extrato e, depois de reunir os se com fricções demoradas do extra to c apli cações de
bordos dela, ponha-se uma ligadura constantemente panos molhados COm êle vári·as vê;,es por dia.
umedecida com o remédio, sem tirá-Ia do lugar. 10. - Eczemas, impigens, coceiras, erupções linho-
3. - Apostemo, anlr([·zes (nascidas), leicenços, pa- sas da pele, urticária e outras moléstias da pele, podem
narício e qualquer espécie ·de inflamação ex tern a, ser curadas com as aplicações do ex lra lo.
curam-se, ponp'o-se sôbre elas um pano umedecido com 11. - Inflam ações das pálpebras e do ., olho s ce-
o Extrato de Hamomélis, renovando-se semp're que fi- dem fàcilmente às lavagens COm lima solução de par-
car sêco. tes igu ais de extrato e de água bem filtrada e fervida,
4. - lnflamaçiio do seio das mulheres que ama- por meio de olhei ro ou de um chumaço de algodão.
m entam , sede com fa cilidade às ap li cações de flanela 12. - Dores de ouvidos são curadas , pingando-s e
embebid a de Extrato de Hamamélis, umedecendo- algumas gõla·s nO ouvido e tapando com uma bola de
se sempre que secar. algodão embebida no Extraio, que Se terá o cuidado
5 - Assaduras das crianças são curada~, aplicando- de umedecer de vez em quando.
se às partes uma solução co extra to, em igual quan- 13. - Dores de dentes cede m aos bochechas re-
tidad e de agua, 101(0 depois do banho, diàriamente. petidos de uma sol ução de duas partes do extrato e
6. - Pica das de insetos, mosquitos, abelhas, ma/'im- uma de âgua filtr ada, conservan.do o boch ech o p or al-
bandos, aranhas ou escorpiões, aliviam-se imediata- gum tempo em con ta to com O dente.
mente pela aplicação de um chumaço de algodão em- 14. - Catarro crônico, f étido, do nariz com f e-
. bebido no Extrato. ridas dentro das ventas cur ado com rapid ez pelo se-
7, - Feridas. e úlceras antigos dos pernas, sohre- ringar duas vêzes por dia., com uma seringa pequena
tudo as ú1r. era s varicosas e as varizes (veias inchadas (n.· 4 zeros), seja o Extrato puro ou dilui do em igual
e escuras), são curadas muito ràpidamente pela apli- quant idade de água filtrada ou fe rvida.
cação de chumaços de algodão, bem embebidos, sôbr t 15. - Feridas do, cn lo do útero e co rrimento· das
elas com o auxilió de uma atadura que se conserva no mulheres Ueucorréia) sã J curados, fazendo-se duas.iIlr
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jeções diári,as (uma pela manhã· .e outra à nóite) de no das hemorróidas sangrentas '·Ou não (1); fí stula s,
uma solução de iguais partes de Exlralo de Hamamélis f endas ou rachaduras do ânus; qu",da do reto nas crian-
e de água filtrada. A,;sim . também no ' vaginismo. ças; úlceras e chagas antigas e rebeldes; úlceras vari-
16. '- Hemorróidas sangrenlas ou não, são cura- cosas e eczemas; assaduras das crianças; sarnas, im-
das com ,aplicações de panos ou algodão embebidos de pigens, eczemas, comichões, urticária e er'upções es-
extrato. camos as da pele ; inflamação crônica ou recente das
17. - Inflamação da garganta, amigdalites agu- piilp ebras; rachaduras da pele, da,s mãos, dos pés, dos
das, cedem prontamente aos gargarejos repeti,dos com lábios e do bico do peito; leicenços, antrazes e calos
freqüê,ncia, de 2» ·em 2» mi'IJJutos, com uma solução de machuca dos, bôlhas de sapato e picadas de ins etos.
iguais partes de água e extrato. R enova-se o curativo 2 a 3 vêz es por dia.
São essas (a solução aqu osa e a pom ada) as duas
18. - Sangue pelo nariz (epistaxe) pára pronta- formas pr incipais em que se costuma empregar exter-
mente, banhando-se o nariz com O Exlralo ou aspiran- nam ente o Extrato de Hamamélis, no curativo d'as afec-
do-se pelas ventas um pouco dêle ou ainda seringando ções extemas .
as ' ventas com êle, puro ou diluído em outro tanto d e Além dessas duas formas de aplicar o Hamamélis ,
água. fazem também as farmácias homeopá ticas suposit6-
19. - Hemorragias de qualquer parte afetada, ou rios, intl'oduzindo-o no ânus, pela parte mais fina, e lá
ferida ou úlcera, cedem prontamente às aplioações lo- d·eixa ndo-o ficar - êle lá se derreterá espalhand.o o
cais do Extralo, que é assim um excelente hemostático. remédio que contém sôbre os mamilos h emorroi dários.
2». - Orquite blenorrágica ou por machucaduras Sob es ta mesma forma de supositórios p ode êle
dos escrotos, é prontamente curada por aplicações de aind a seI' emp,'egado no vaginism o.
panos molhados com o Extraio, fr eqüent em ente reno- Enfim, o Extrato de Hamamélis é ainda uma ex-
. vados.
21. - Inflamação ou dor dos ovários curam-se ( 1) COll tra as hem o rróidas pod:.:- <.,c a <:~!lciar I) f[ol1l (lIJ/rlis :\0
com aplicações quente~ de panos ' m olhados com O Ex- Al'urtlus, na segui nte pomada:
traio puro sôbre os lados do baixo ventre e renovados E~t r ato de H a maméli s pa rte
constantemente, a fim de se conservarem sempre úmi Tintura-mãe de Acsculu . :. pa r te
dos. Lanolína 3 pa rl es
Vaselina 7 partes
Ém alguns do<; casos acima apontados, havendo Misture-se e ap lique-se.
laceraçã'o da pele e dos tecid os com ulceração; mai. Ma s contra 2.5 hemorróidas dolor osas (bem como cont ra quaisquer
ou menOlS I1rofunda, ou em infl amações salient es, exi- dores do ânus) O DR. P. ]OUSSET gabava muito a seg uinte pomada
gindo mudanças menos fr eqü entes de curatIvos, pode- fei ta com a PatOIl;o-:
se I)sar, em vez das soluções aquosas do Extrato de Tintura-mãe de Paeolli.a 10 gõtas
Hamam élis, a Pomada de Hamamélis, fei ta do Extra- Vaseli11<l pura 20 gramas
Ou então
to segundo a fórmula geral. Paeonia l.a tr it . decimal 4 partes
Emprega-se, então, a pomadf> no Ir,at ament o exter- VasefiJlo pura 20 partes
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celent.e água de lou cador, qu e, com O Sabo'n ete de Ha- Gastrile. Tudo que cai no es tômago dói. Abdo-
mamélis, deve ser usado por tôda senhor-a que queira me distendido e d oloroso.
ver 6empre sua cútis conservada, macia e lisa. Quan- Desejo freqüente de urinar, com dores ardentes e
do a pele do rosto ou das mãos é rugosa e escoriada ou cortantes. Dor ardente no colo da bexiga que traiZ
gretada, para torná-Ia macia, sedosa e elástica, deita- imenso d~ejo de urinar cOm in capacidade de reler a
se uma colheradinha das de chá d.o Exlralo na água urina. Dores ao tongo dos ureleres.
que servir par a lavar as mãos ê o ros to, ou então jun- Tendão de Aquiles . doloroso e inflamado.
ta-se o extrato a espuma de um bom sabon ete comum Dose: Tillt.-mãe. L ' e 3.' x.
e deixa-se estar em contato com a pele áurante al-
guns minutos. Ou então usa-se o Sabonet e de Hama-
mé/is, que se vende em farmácias homeopática's ; êle 337 Hekla lava
faz desaparecer as espinhas, panos, m anchas, escoria- Sinonímia: Hecla lava.
ções, lac eraçõe·s da cútis, asp erezas e rugas da pele, Notável ação sôbre os OSSO'S maxilarcs. Um grande
r estau rando e conservando sua beleza, macieza e se- remédio das exos toses, abscessos da gengiva e denti-
dosidade. ção difícil. Nociosidades, cáries dos ossos, oSleite, pe-
Com o /ixlrato de Hamam é/is ainda se poderá fa- rioslite, cancro do OS.O. Raquitismo. Tumores em ge-
zer lima ex cel en.te e inoce nt e água dentifricia para la- ral. Neuralgia fa cial de denle caruldo. Dures de den-
vag em dos dente s e da bóca. Eis a melhor fórmula; tes, depois da extração.
Hipertrolia do osso maxilar. Glândulas cervica is.
/ixl'rolo d e Hamam élis 1 parte aumentadas e endurecidas.
Aglla destilada de rosas 1 parte Dose: 3.' ·Iril. à 30.'.
(A ág ua destila,,'a de rosas encontra-se à venda nas
farmácias alopáticas). 338 Helianthlls annllllS ( 1)
funda melancolia. Melhora pelo traba lh o. Na meno- tes remédios da conjuntivite em qualquer caso . Ele-
pausa, alternância de baforad as de ca lo r COm onda de farite. Dacriocislite,
fri o. Um r emédio ideal para eruprões pustulosas d·a
0 01' de cabeça com perturbações uterinas. Prurido pele. Psoriase palmaris. Esfoladura s umidas en tre o
vulvar. Vaginite; vlllvite. Regras profusas. escro to e a coxa.
No Mal de Bright e perturbação dos rins é muito Ausência quase total de febre. Suores profusos; na
eficaz - nas mulheres, sobretud o durante a gravidez. menopausa.
Diabete. Ameaçando a supuração, Repor pode fazê-l a abor-
Depressão men·tal devi·da ao bromureto de potáss io. lar; se ela fôr inevitável, êle a conduzirá a ·bom têrmo;
'D ebilidade depois da difteria. outra vez, êle reabsorverá o pus. "Clinicamente, R epor
E um tànico uterino e seu uso, feito COm firmeza
na esterilidad e, será muitas vêzes seguido de prenhez. e .U ercurius, dados alternad·amenle, são dois "emédios
Ponto de Weihe: - Meio do 1/ 3 externo da linha fi éis para a reabsorção do pus de qualqu er abscesso
que va i da cica tri z umbi'lical ao meio de uma linha que qu enle." (DR. CARTIER). Abscessos. Furúnculos. Pu-
une a espinha iliaca ântero-superior com a s infise pu- naricios .
biana. Lado direito. A mai s leve causa irrila. Extremamente sensível
Dose: 5 a 10 gôtas de T. M. ao toque; erupçÕES, feridas, ulcera s, lôda s as inflama-
ções loca-is. .
T osse, quando s·e descobre qualquer parte do co['-
343 Hepar sulphuris po - rouca, sufocante, estrangulando. lJifteria crupo l.
(Figa do de enxôfre) (t) T osse noturna dos tisicos - valioso rem édio que
deve ser rlado n·a 3."x, duas pastilhas de hor a em hora,
Sinonlmia: Calcarea sulphurat a, Calcium slllphu- à noit e, ale aliviar. Bronquite crônica. Pleuris' puru-
ralum e Repaor sulphuris calcarellm. . lento ou compl icado com bronquit e (remédio exce-
Constituição escrofulosa e gânglios ingurgilados. lenle).
Supuração e· muita sensibilidade, mental e físi ca
Laringile aguda ou crônica; com ro uquidão, das
(0'0 toque, à dór e ao frio) são as duas caracteristioas
dês le medicamenlo. Hipersensibilidad e ao frio, toque cri anças e dos canto res. O DR. MITCHELL co nsidera
Hepar como o r emédio mais eficaz da laringite crôni-
e às contrariedades.
ca. "É, a meu ver, o remédio mais fiel da laringite es-
Moléstia s purulentas dos olhos. Hipopion. VILAS t/'iolQlosa." (DR . F. CARTIER).
diz que R epor curará mais ca50s de queratile do que
qualquer oulro medicamento. úlceras e abscessos da Profusa Iranspi ração na menopausa.
córuea , C(Hn hipopion. Um dos 'nossos mais importan- Incômodos produzidos pelo abuso do m erCÚrIO ou
dc fel'ro. Ulcel'acões ao nive'l das comissuras labi ais .
Nariz enlupid{), cada vez que se expõe ao frio.
(I) !\ão é propr iamente o fígado de en:<ô'f rc. E' um preparado de Inflamação das amígdalas, surdez.
tlah ncmann con stit uído de' carbonato de cákio e flôres de ' cnxôfre. Disenteria' crônica. Abscessos do f/gado.
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Diarréia branca das crianças de peito, de natureza Regnrgitações e gõsto amargo. Fome. com incar
ácida. pacidade para comer. Dores esplêni cos e hepáticas.
As fezes, ainda que moles, e a urillCl são expelidas Dose: 3.'.
com dificuldades. Nunca pode esvaziar d" todo a bexiga. 345 Hippomane~
Perturbações urinarias dos velhos. Catarro vesical com (Depósito dr merónio tirado d e' liqllido amniólico
pus. qll e envolve O polro).
Ne/rit e e hidropioia duranl e a cscar/(ililla (3."). E' o ramoso afrodisiaco 00' grego,.
Cheiram a queijo velho - ulceras e secreçõ es. Frio glacial' n.o estômago. D",cj" "'lIal Rumen-
Ponlo de Weih e : - Linha axilar anterior 3.' es- I ,,,;n. Proslalite. Dor nos testiculos.
paço intercostal, lado direito. Dnres e paralisias oo~ punho,... Coréia.
Complementares: Calcnd. Anlidolos: Correa.
Rem édios que lhe seguem bem: Abrol., Acon., AmTll Do,e: 6.' à 30.'.
lriph., Bell., Brgon., Calelld., lodo Laches., Merc., Nilr.,
acid., l~hus, Sep., Spongia, Silic .. e Sulphur. 346 Hippoz~nium ( 1)
Antídotos: . Acet. acid., Aro., Bell., UlQmom. e Si-
Sinonímia : Malleinum, Glanderin e Farein.
licea.
p.ooeroso nosódio estudado pelo DR. J. J. GARTH
Duração: 40 a 50 dias. IVILKI:\'SON, e indicado no câncer, sifilis, ozena, escró-
Dose: 5.' à 200.'. As altas dinamizações (30.", 100.', ful as , pioC'mi a e erisipelas.
200' e 1.000."), podem abortar a s upuração, quando el a Rillite crônica . Tubérculos da5 aSaS do nariz. Glân-
ameaça; as dinamizações baixas (3." ou 5.' ) podem oulas inflamadas. Bronquile asmática. Brn.nquil e dos
promovê-la. Se fôr necessário apressá-Ia, dá-se a 2."x velhos. Nódnlos no bt·aço. Eczemas. Asma. Rinite alér-
em pas tilhas. gica.
USO EXTERNO. - Abscesso s em geral, sob a for- Dose: 30.', 100.' e 200.'.
ma de pomada: uma parte da 1.' trit. x para 10 de va-
selina. 347 Histaminum
(Cloridrato de Hislamina)
344 Heracleum sphondyhum
Nos lJ!timos ·tempos, o mais notável trabalho feito
Sinonimia: Acanthus vulgaris, Branca ursina, Pas- dentro da Mat éria Médica Homeopática foi a experi-
tinaca vulgaris e Pselldo-acan-lhus. Pertence às Um- mentação de Histaminum, debaixo d a orientação sá-
b·elli/erte. bia do grande homeopata argentino DR. JACOBO
Estimulante da medula espinhal. Epil epsia com GRINGAUZ. Dois anos levou aquêle nosso colega expe-
fia tuléncia e sin tomas da pele. riment a ndo em 38 voluntários, para conseguir a pato-
Suores gorduroso s na cabeça, com coceira viol en- genesia.
ta. Seborréia capi/is.
Dores no estômago com ànsi us de vomitu. (1) Conhecido atualmente na Frallça, espe.cialmenle por MgJleiHllmo
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Ao lado da escola argentina, não podemos deixa,r Cálculos renais. Cólicas nefríticas. Urina sangui-
de citar também a escola inglêsa do London Homeo- nolenta. Adenoma prostátko (Ferrum -picricum e Sa-
pathic Hospiial que também últimamente, sob a dire- bal) .
ção do grande hOmeopata ProL DR. TEMPLETON, Dor nos lombos, es pecialmenle a esquerda.
nos deu a patoge'nesia ·da a/oxana. Ei~ um resumo de Dose: Tint.-mãe.
híslaminúm:
Grande irritabilidade. Desejo· de chorar. 350 Hydrastis canadensis
Angústia. Cansaçu gera/ acenluado.
Prurido do couro cabeludo. Rosto enrubecido e (Curcuma)
quente. Ardor nos olhos. Ouvidos tapados. Sinonímia: Warrteria c(modensis. Pertence às Ra-
Coriza abundante, com espirros. Nervosismo na nunculacere.
bôca do estômago, Náuseas. Pessoas magras e fracas apresentando corrimentos
Diarréia' ma tinal (6 da manhã) eom dores abdo- mucos,OS, espessos e filamentosos.
minais e calafrios. Opressão na regiã-o precordial ao Catarro crônico de lôdQ'S as mucosas, espêsso,
caminhar. Dor na nuca. Cansaço acentuado nas per- amarelado, visco-so - rinite, estomatit., angina, bron-
nas. Parestesias no braço e no antebraço. Sangue mens- quite, leu ccrréia . conjuntivite . gonorréia, etc.; em pes-
trual escum e fétido, soas velhas e debilitadas . Sinusite aguda. consecutiva
Trans piração abundante e generalizada. Sensação a defluxo, com corrimento mucopurulento. Otil.e mé-
de febre . dia supurada, conseqüent e à gripe.
Dose: - 5:' , 30.', 100.' e 200.". Faringit'e folicular crônica.; feridas da garganla.
Dispepsia alônica, acidez, mau fígado. pele côr de
348 H ura brasiliensis terra, vazio e pulsação na bôca do estômago. Prisão
de venl, e (1 ou 2 gôtas de tintura-mãe diàriamente
(Açacu) antes do almôço); sobretudo com sensação de vazio
Sinonímia: Açacu, Pertence às Euphorbiacere. profundo na bôca do estômago, devida a habitos se-
Remédio usado na sífilis e em certas moléstias dentários ou abuso de purgativos. Lingua limpa nos
cutâneas, dartroo, erupções pU's tulosas e ortalmias. O lados e na ponta, tendo uma faixa amarela no centro,
remédio mais eficaz na lepra. COm a marca ·dos dentes nos bordos. Na dilatação do
Dose: T. M. N'l lepra, a l.'x ou a 4'X, 3.', 5.' e 6 ... estômago, use Hydraslinum muriaticum 3." tril. x.
O DR. GARTH WILKINSON considera Hydraslis
tão especifico para a varíola como Bel/adona O é para
349 Hydrangea arborescens a escarlatina.
(Sete-casacas) O DR, JOUSSET considera Hydrastís como O me-
lhor remédio do lúpus (forma u/caosa.).
Pertence às Saxifragacere. Um grand e Iônico, na debilidade, anemia e ema-
Um remédio para gro:va/ia e fosfalÚIia. grecimento (em T. M. no vinho- branco).
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Combate a tend ência ·de urtas mulheres à reten- dicamos. Além da injeção, pode também o gliceróleo
ção da placenta; preventivo, durante as últimas senia- de Hydrastis ser aplicado na vagina por m eio do ·tam-
nas da gravidez. pâo vaginal ou então sob a fórmula de Óvulos de Hy -
Nas metrorragias, doses de 10 gôtas de T. M. re- drastis feitos de glicerina solidifica da; e em outras ca-
petidas cada quarto de hora re·g ulam a hemorragia. vidades a tintura-mãe em injeções, em solução aquosa
Papeirct da puberdade e gravidez. (assim no nariz, em casos de vege tações adenóides).
Cancro, sobreludo do seio, do útero e do eslômago . No cancro do reto, em pequenos clisteres. Em geral,
Um grande remédio do cancro. Olceras. Má pele. renOva-se o curativ(} 2 a 3 vêzes por dia.
Cólica hepática (10 gôtas de tintura-mãe em um
pouco d'água bem quente de meia em meia· hora) .
Po.nto de Weihe: - Limite do 1/ 3 médio e inferi or J.'í 1 Hydrocotyle asiatica
da linha que une a cicatriz umbilical à sínfise pubiana. (Pé-de-cava·l o)
Dose: T. M. à 30.".
USO EXTERNO. - Pode-se dizer que é hoje o Sinonímia: Hydrocolyle nummularioides e Hyd'ro-
medicamento mais empregado, em uso externo, con- cOlyle pallida. Pertence às Umbelliferl12.
tra as moléstias catarra is crônicas das mucosas, sohre- O principal uso que dêste remédio tem feito a Es-
tudo dos órgãos genitais da mulher; muito pronta- cola Homeopática é na lepra e na elefantía se dos ára-
mente eficaz também na erisipela, nas ra.chaduras d.a bes, especialm ente nesta última, onde, de fato, parece
pele, do's lábios, da Iingua , do ânus, do bico do peito·; muito eficaz. Lúpus nâo ulcerado. Acne rosácea .
nas assaduras das crianças; no cancrO do reto; nas fe- Grande espessamento da pele, COm esfoliação de
rid as de mau caráter; nO corrimento crônico do· ouvido, escamas. Psoríase. Ictiose.
no catarro crônico do nariz, nas moléstias da gargan- É também usa do nas úlceras do colo do- útero (re.-
ta (em garga·r ejo) e nas vegetações adenóid'es das crian- m édio de gran de valor), bem como no cancro uterino.
ças mal desenvolvidas. LÚpllS ulcerado. Na gonorréia, Dose: T . M. à 6.'.
cOnstitui uma injeção local muito eficaz; dissolve-se
uma parte de tintura-mãe em 10 ou 15 partes de água
fervida e fazem-se 2 ou 3 injeções por dia; pode-se nes- 352 Hydrocyanicum acidum
ses casos usar também o Extrato de Hydrastis, inco- (Ácido prússko)
lor e transparente como água, puro ou misturado com
metad e de água. O DR. YELDHAM aconselha inj eções Sinon[mia: Acidum borussicum, Acidum zooticum
na gonorréia de uma infusão de 0,30 de pó de raiz de e Pru ss icum acid.
Hydrastis em uma garrafa de água destilada. É , porém, A mals bela esfera de ação dêste m edicamento é
nos órgãos genitais femininos que êle desenvolve inex- na epilepsia , contra a qual deve ser dado na ·dose de 5
cedivel eficácia, nas leucorréias e úlceras do útero, nas gôtas de 6." ou 3 gõtas da 5.' quatro vêzes por di a. (DR.
inflamações da vagina e da vulva. Pode ser usado só R. HUGHES). Mêdo de tud o. Hipoe stesia sensorial.
ou associado ·à Calêndula, em glic eróleo, (:onforme in- Antiespasmódico: coqueluche; asma (casos recen-
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Duração: 6 a 24 dias. relação para as lacerações do<; nervOS como tem Arnica
Dose: 3.-x à 30.' e 200.'. Sobretudo a 3.' ou 5.'. para as contusões; dai seu freqüen.te emprêgo no trata-
meDto das feridas dos nervos e das partes ricas d e ner-
~5S Hypericum perforatum v os, como os d edos da s môos e do. pés, e das feridas que
são excessivamente dalarosas, sobretudo havendo de-
(Hipericão). pressão nervosa; daí ain.da seu emprêgo noS casos de
feridas dos pés por pregos aLI lasca s, e dos dedos por
SiniJnlmia: Fuga doemonum. Herba soli. e Hype- lasquinhas e corpos estranhos eDterrado. debai xo da
ricum pseudo perforlIlum. Pertence às Hypericacere: unha , e nas machucaduras dos dedos por martelo ou
Em qualquer contusão ou ferimento em qu e os n fr- dos dedos dos pés pôr deixar cair sôbre ê les coisas pe-
IJO.' tenham sido ofendidos, apresentando muita dor;
sadas; dai, enfim, seu uso freqüente na tratamento
na depressão nervosa conseculiva. ou mais tarde no
Irisinus ·ou lé/ano que possam sobrevir, Hypfricllm é das dores aguda ~ qu e Se seguem a algumaS' operações
o remédio, interna e externamen te. Espasmos depois cirúrgicas, quando é ofendido olgum ramo nervoso.
de um tra·umatismo. Dores e nevralgias depois de ope- Modifica e detém as escaras e, dado iDternameDt e, de-
rações ci-n'. rgicas; na arteriosclerose. Nevrites. Coc- pois destas, operaçõe'S, é muito mais importaote do que
ciqodinia . Dores ao longo da coluna v ertebral. Hecnia a m ol'fioa dos alopalas, para aliviar a dor. Emprega-se,
por isso, O Hypericum rias feridas por armas de fogo,
do disco. Neurastenia post estafa. .' no paJlG:rício, nas nellrites tr.a umáticas, DO traumatismo
Hemorróidas' diz I{OCHIG que H!Jpericum é o re.- da m edula espinhal (machucaduras ou feridas), nas
médio por excelência das hemorróidas. Combate as queimadul'Cls muito dolorosas,. Das úlceras gangrenOsas
hemorragias das feridas laceradas. Asma que piora e sépticas muito sensiveis ao toque, nas feridas dilace-
por tempo nublado. radas e DaS neuralgias traumáticas.
Dado na 3.'x de 2ú em 2ú minutos, a li via em 1'2
horas as d{)res consecutivas à laparatomia. Na guerra civil úos Estados Unidos, em 1863, o
Serve também para prevenir o tétano em pessoas DR. FRANKLlN, célebre cirurgi ,io homeopata ameri-
crue se ' ferem na palma da mão ou na planta do pé cano 'us ou com Dluito sucesso a lintura de Hypericum
(l.·x). no tratamento dos seus feridos. tle aconselha que se
Ponto de Weihe:. - Quinta vért ebra lombar. Fa- use uma solução de 1 parte de tintura. em 2ú partes
zer pressão do alto para baixo sÔbre a apófise espi- de água fervida, quente. "Com efeito, diz êle, tenho
nhosa. "isto os mais notáveis e prontos r esultados do uso de
AnUdotos: Ars., Chamo e Su lphur. Hypericum, aplicad o em loção quent e, p or m eio de
Duração: 1 a 7 dias. compressas, nas feridas laceradas, para as qua i~ êl e
Dose: T. M. à 5.-. é o que a Calêndllla é para as feridas supuradas."
Nos casos em crue há traumatismo nervOso antigo, Há uma outra preparação - um extrato da plant&
como causa de mblésUa atual. convém iniciar O trata- em ól'eo de li nhaça quente, chamado Oleo de Hyperi-
mento por um a dose de 200', 500.' ou 1.000'. cum - óleo que é muito eficaz n as escaras provocadas
USO EXTERN'O: - ~ste remédio tem a mesma pela posição deitada , durante longo tempo.
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Per tence às Crucif erae. Sinonímia: Faba f ebrifuga, Faba indica, Igna/ía ,
Vertigem como se o occiput estivesse dando voltas. Strychnos Ignatii e· Str. phi/ippensis. Pertence às Loga-
Grande medicamento do coração. Irr egularidade e niaceae.
fraqueza do músculo cardiaco, nas moléstias valvula- Ê o remédio· das grandes contradições; o zumbid o
res daquele órgão; palpitações com vertigens e sufo- d e ouvidos melhora com o rui do; as h emorróidas com
cações na garganta, e agravadas pelo mais leve exer- O andar; a dor de garganta com a deglutição dos sóli-
cício, pelo falar ou pelo tossir. Excitação nervosa. Pul- dos; quanto m ais tosse pior; riso convulso de p esar;
so irregular e intermitent e. Bradica-rdia vagai lóxica desejo e imp otência; prisã o de ventre e muita von tade
30.' (JARRICOT). de evacuar: sêde durant e o calafrio da febre intermi-
Taquicardia. Dispnéia cardíaca. O doent e sente o tente e calor febril sem s·êde.
Caprichoso: muda ràpidamente de estado mental,
coração. de alegria em pesar, de riso em chôro. Grande remédio
Debilidade 'cardiaca depois da gripe.
da histeria; .globus histericus; clavus histericus.
Dose: T , M. e 1.'. P essoas mental e fisicamente exaustas por um pe-
sar longam ent e co ncentrado. Suspiros involuntários .
357 Ichthyolum Pesar silencioso. Aliviará o angustioso p esar causa-
do por m orte na familia - a peculiar fraqu eza ou
(1ctiol) vazio da bôca do es tômago, quando algum pesar o co n-
some.
T em ação sôbre as mucosas, a p ele e os .-ins. Toss e Espasn1O's ou convulsões devidas ao mêdo, castigos
de invemo em p essoas idosas. Poliartril'e. Reuma tismo (nas crian ças) ou outras emoções fortes. Trem or das
crônico, Diát ese úri ca . Tuberculose. Alcoolismo. pálp ebras. Asten opia, com espasmos das pálp ebras e
IlTitável e, em seguida, d epressão. Esquecido. dores nevrá lgicas em tôrno do ôlho. Fotofobia.
Acne e .cocei ra na face, que apresenta a pele sêca. Humor mel ancóli co . Aversão pelo fum o.
Coriza esbl'anquiçada. Grande vontade de espirrar. Insônia após contrariedades. Dor de cabeça locali-
Mau gôsto na bôca, com dor ardente no es tômago zada num só lado e m elhorada quand o Se deita sôbre
e muita sê de. Náusea. Aumento do apetite. Diarréia êsse lado . Fri eza sexual e esterilidade.
mati nal diári a. Sensação de constrição gástrica, m elhorada por pr o-
Aum ento d a urinação e do número de vêzes que funda inspiração.
nrin a. D or arden te no lueato. Um grande remédio do reto - puxO'S ou quedas do
T csse sêca, qu e atormenta. Bronquite dos velhos. reto, sobretudo nas crianças, conl evacua.ções n onnais.
pSOI'iase. acne rosácea, erisipela. Furúnculos. As fezes passam com difi.culd ade; constrição dolo-
Dose: 3. a, 5.11. e 6. 11
,
rosa do ânus depois da evacuação.
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Um ' valioso remédio na amigda lite f o/icular: com Sua aerão é muito notável sôbre o sistema nervosO'
pontos brancos disseminados sôbre as amigdalas' li dores e de indubitilvel beneficio no tratamento da epilepsia
lancinantes es tendendo-se aos ouvidos. Epilepsia no's com gra'nde trist eza.
crianças (o mais valioso remédio a dar, ao se começar Gênio caprichoso e desejo de se ocupar com al-
um caso). guma coisa. .
Complementares: Nat. muriat. Neurastenia; histeria. Sensação de uma faixa em
Remédios que lh e seguem bem: Calco phosph., Ars., tôrno da caueça e de ondulação d en tro dela.
Bel/., China, Coccul., Lycop., Puls., Rhus, Sepia, Si/ic. Eruc/ações: bafos de calor que sobem do es tômago
e Sulphur. à cabeça. Esofagismo.
Inimigos: Coftea, Nux e T abac. Ciáfica. Neuralgias histéricas :. irritação.
Antídotos : Ace/. acid .. Am., Cocc., Chamo e Pulsai. Epilepsia': ataque começando pOr vertigem.
Duração: 9 dias. Coréia.
Dose: 5.' à 30." 200.', 500.' e 1.000.'. Prefira a 200.', Gono rréia: estreitamento da uretrà.
nos traum as morais. Cistite: prolapso relal. Catarro vesical crôn icc>.
Convu lsõ es verminosas; f ebre verminosa.
Dose: 3.' à 30.', 60.' 100.' e 200.'.
359 Illicium anisatum 06 e 012 colai dais, em tabletes.
(Anis estrelado)
Pertence às Magnoliacea!. 362 Indium metallicum
Ve ja Anis s/el/atum. (lndium)
360 I1ex aquifolium Remédio das cefaléias e da enxaqu eca; dores de
cab~ça, quando se forçando para defe ca r; dores nas
Sinonímia: Il ex canadensis, Iles caxifl ora e Ilex têmporas e fronte com náuseas, fraqueza e insônia.
querefo/ia. Pertence às Aquifoliacere. Dores de costas. Urina fétid a, apó s ficar de pé al-
F ~bre int·ermitente. Dor sôbre (} braço, Os sintomas gum tempo.
melhoram no inverno. Psicopalia sexual. Ejaculação sem ereção.
Estafiloma. Infiltração da córnea. Órbitas ardentes DC>5 e: 6.' à 200.':
à noite.
Dose: L'. 363 Insulina
361 Indigo
(Principi o ativo do pâncreas que regula O meta-
(Anil) bolismo do açúcar).
Sinonímia: Color incNcus, Indicum, Indigofera' anil, Irritação da pele. Eczema crônico. Ulceração va-
Indigum e Pigmenlum indicum. Pertence às Legumi- ricosa com ' glicosúria. Sintomas da pele em diabé ti cos.
nosa!. Dose: 3.' x à 30.".
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Um grande remédio da pneumonia (3.'x). Pneu- náusea, que nada aliuia. Febre infermitenle. O DR.
JAJiR começa sempre por Ipeca o tratamento de qual-
monia estendendo-se ràpidam ente . quer caso de malária. Gravidez. Moninismo. Retroc es-
Coriza que desce para o peito·. são da erisipela com vômitos. Náusea que não melhora
Tosses crônicas suspeitas, simulando a tisiea; pneu-
uomitando.
monia retardada e prolongada. Diarréia fermentada, espumosa, esverdeada, aquo-
Prisão de ventre com desejo ineficaz ·e urgent.e,
melhorada pelo uso de leite frio. Diarréias alternando sa, Ou viscosa - banI renlédio para crianças.
Disenteria tropical (1 gôta de T . M. para 121> gra-
com a prisão de ventre. mas d'água). Cóli·cas ao redor do 'umbigo, acompa-
Urina amarelo-esverdeada, es.pêssa, acre e com
cutícula sup.enicial. MACRAY aconselha-o nas lombri- nhadas de rigidez do corpo.
Em p erturbações do estômago com [[nqua limpa.
gas, quando Santoninum falha. Cólica h epática (na 5.' din.).
Ponto de Weihe: _ Meio da linha que une a pon-
ta do apêndice xifóide à cicatril< umbilical. Poderoso remédio das hemo'rragia s quaiS'quer' (so-
bretudo vermelhas brilhantes) e dos acessos de asma
Compl6lTlent.ares: Had. e Lycop. brônquica; na 1.' din. Estertôres no peito com quintas
Remédiw que lhe seguem bem: Acon., Argent. nit.,
Cal., Calc. phosph., Ka/i brom., Lycop., Merc., Phosph. de tosse.
Na metrorragia. Dor do umbigo ao útero.
e Pulsa til/a.
Antídotos: Ant. Tart., Apis, Ars., Acon., Be/l., Um remédio heróico da broncopneumonia infan-
Camph., China, Chin. Sulph., Coffea. Fer., Graphitcs, til alterna,do COm Bryonia, ambos na 5,' din. Crupe.
Gratiola, Hep., Op., Phosph., Spong., Sulph. e Thuya. Coq'ueluche ou tosse coqueluchóide, com bronqui-
Dose: 1.' à 6." e mesmo a 30.'. te, terminando em náuseas e vômitos. Tosse incess an-
USO EXTERNO. _ Para pincelar feridas, sem usar te 'e violenta do sarampo, Rouquidão, sobretudo no
fim de um defluxo. Afonia catarral completa, Coriza,
água de espécie alguma.. com obstrução nasal.
Querertite ulcero ser; queratHe, na L' din., seguida
367 Ipeca ou lpecacuanha de Apis 5.',
(Poaia) Acúmulo de mucosidade na árvore respiratória,
que jlrovoca tosse espasmódica.
Sinonímia: CaUicocca ipec., Cephae/is eme/ica, útil em afecções espasmódioas, Meningite cérebro-
Cepo ipecacuanha, Hipecacuanha brasU;:ensis, Hyg. dy- espinhal epidêmica,
sen/eria, Ipecacuanha fusca e PsychottLa ipeca·cuanha. Ponto d e W eihe: - Linha que une o apêD'dice xi-
Pertence às RubiacelE. fóide à cicatriz umbilical, acim.. do ponto de Nat, car-
Pessoas irritáveis e que não sabem o que desejam. honicum.
Náuseas e vômitos insistentes, ' hemorragias pro-
fusas de sangue vermelho uiuo e asma, são· as três prin- Complementares: Ant: lart., Cupr. e Arsenic,
Rem édios que lhe seguem bem: Aranea, An.f. crud,.
cipais indicações dêste remédio.
Em tôdas as moléstias com con~tante e contínua Ant. lart" . Apis, Arnic., Ars .. Bell., Bryon ., Cactus, Cad-
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mium, Calc .. Clwm., China, Cupr., Ignal., Nux, Podoph., vist(/, VÔlllitos recorrentes das crianças. Náuseas e vô-
I'hosplz., Pulsat., Rhus, Sepia, Sulph., Tabac. e Vel ato mitcs, depois de operação cirúrgica. NáUSEaS da grR-
Antídotos: Arniea, Ars., China, Nux e Ta·bac. vidre.
Duração: 7 a 10 dias. . Congestão hepática dos climas quentes ou do ve-
Dose: 1.' à 200.". Alterne-se com Nux-vomica nas 1'50, com diarréia e flatulência.
febres intermitentes palustres·. Diarréia queimante como fogo, escoriando o ânus.
Prisão de \'entre (dê-se a 30."); entretanto, na L"
368 Iridium din., é um bom remedio das diarréias biliosas. Diar-
reia periódica, a noite, com cólicas e fezes esverdeadas.
(Irídio) Papeira. Pancreatite aguda. útil na ciátíca da perua
esquerda; e nas cólicas flatulentas. Herp'es Zoster do
Sua ação se exerce principalmente sôbre o siste- lado direito.
Jna nervoso e as lllembran-as mucosas. Paresia espi~ Ponto de Weíhe: - Linha axilar média, 4.' espaço
nhal: debilidade depois de moléstias. Putrefação in- intel'costal esquerdo.
testinal. Septicemia. Dose: 1.(1 à 3O.a, lllelhor a 3O. a .
Epil epsia. Reuma tismo.
Crianças que são débeis e crescem muito depressa.
Anemia.
Hidrorréia nas·al. Ozena. 370 ]aborandy
Laringite crônica: tosse rouca; secreção amarela
c E'spêssa; agravada por falar. Pertence às Ru!oceEe.
Moléstia de Brighl. Nefrite da gravidez. Veja PilGcarpus pinnatus.
Tumores do útero.
Dose: 5." à 30.', 100." e 200.".
371 ] acarandá
369 !ris versicolor (Caroba)
Sinonímia: Iri" Izexagona. Pertence às lridacelE.
A principal esfera de utilidade dêste medicamento Sinonímia: Bignania earoba, Caroba brasiliensis e
é nas rlore.' de cabeça, sobretudo gástricas ou biliosas; Jacarandá lamentosa. Perlence às BignoniaceEE.
dores lc·taliza,das, sôbre os olhos, nos nervos supraor- Remédio llsado contra as moléstias vegetantes da
biturios, sobretudo à direita; r~áuseas contínuas segui- pele. Boubas, cravos. Psicopatas que se masturbam. e
das por vê:zcs de vômitos muito amargos e azedos, tão machllcam o prepúcio.
azedes que ardem na garganta e na bôca; alívio pelo Sifilis.. condilomas; úlceras sifili ticas
ll1o\'imcnto moderado, ao ar livre. Dores de cabeca do Cistite. Blenorra gia. Reumatismo blenorrágico. Vô-
domingo, eln professôres e estudantes, cujo espírito mitos matutinos_ Reumatismo do joelho direito.
descansa. Enxaqueca, comrrando por enturvamento da Dose: T. M. à 3.". Na sífilis a T. M.
406 - 407 -
Ulceração e inflamação dos olhos, sem dor nem USO EXTERNO. - úlc eras indolentes e tórpidas
folofobia. Dacriocislile. Tracoma: (a 2% em água).
Nariz entupido'. Seplo ulcerado e perfurado. Sinu-
site. "Na difteria nasal eu o acho especifico." (OR .
HUGHES). 383 Kali. bromatum
úlcercrs redondas e profusas das mucosas ou da (B romureto de potássio).
pele. úlcera do estômago e do duodeno, com lingua
amarela. úlcera da perna, com bordos revirados. Sinonímia: Kalium brom atum.
Lúpus não ulcerado. Tmpetigo. Lueta edemaciada. Depressão m ental; perda da memória. Melancolia.
Depósitos membrano-sos nas amigdalas. Mania de persegui,'ào; tendênci a ao suicídio; temor de
Um dos nossas m elhores remédios para moléstias ser envenenado ou assassinado, sobretudo nas crian-
da laringe, com tosse rouca, sêca, de cachorro; conse- ças. Torpor. Ataqu es apopléticos. Espel'matorréia.
cutiva .ao sarampo. Sarampo com inchação das glân- Sono agitado; com maus sonhos. Pesade lo ~.
dulas e ~intomas no ouvido. Difteria e crupe com mem- T errore s nolurnos. R anger de dentes.
branas espêssas, lenaze ~ -e amarelcrs. Eczema do ou- Um rem édio do sonambulismo (l.'x ) .
vido. Coriza com tendên cia a descer para a garganta.
Bronquite e asma com catarro filamenloso. Principal remédio da psoriase. Soluços persislentes.
Reumatismo crônico e agr{lvado pelo frio, sobre- Quislo's do ovário: Quislos em geral (DR. HEL-
tudo sifilitico. . MUTH) . Sêde intensa , com vômitos, após cada r efeição.
Leucorréia. Prolapso do ntero; piora no verão. Acne fa cial. "O bromureto de potássio raramente
Remaloquilúria; pietite. Nefrite com perturbações me falha na acne simpl es da face e dâs p art es superio-
gástricas. r es do corpo. A 1.' x ou a 2.'x, e m esmo uma pequena
Dispepsia dos be1Yedor.es d'e cerveja. Dor de ca- palitada da substância pura, dada três vêzes por dia·,
beça frontal sôbre o ' Ôlho esquerdo. durante lima semana , fará desaparecer completamen-
Os sintomas se agravam pela manhã. Diarréia te .a- erupção, especialm ente em mulheres sensíveis e
gelatinosa pior de manhã. nervosas." (OR. OESCHERE). De's ej o sexual exagera-
Ponl O' de W eihe: - No limite do 1/ 3 médio e in- do. Mãos em agitação. Diminuição da' excitabilidade
terno da . linha que vai da cicatriz umbilical ao meio reflexa .
da linha que une a espinha ilíaca ântero-superior à PO/J[o de W eihe : - Linha axilar mediana, 8.' es-
sinfise pubiana, lado esqu erdo. paço intercostal ·bil a teralm ente.
Complementares: Ars. R em édios que lhe seguem bem: Caclu s.
Remédios que lhe seguem bem: Anl. tar/., Berb. e
PulsaI. Antídotos: Camph., Helon., Nux e Zinco
Antídotos: Ars., Lachesis e Pulsai. Dose : l.'x à 3.' x. Nos quistos , o gr., 10 de bromu-
Duração: 30 dias. reto puro em um cálice d'água, três vêzes por dia. Use
Dose: 3.·x à '30.". comidas sem sal.
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384 Kali carbonicum matos el1l quantidade. Amenorréia com dores nas ca·
deiras. .
(Carbonato de potássio) H elllClT"irlas largas, inchadas, dolorosa~; d OTC3
nas h ClllOl'róid as ao tossir, Dor de d ent es, so men te en -
Sinonímia: Kalium carb., Nitrum fixum e Sal ta rI. quanto com e. Pio"/'I:;a. Epistaxe 80 lavar o ro s to pela
Pessoas gord'as e cansadas. Hipersensivús. Teu- lll Hn hã. Pele ardentc como se estivesse com cataplasma
dência ·hidrópica. dc 11Io~tal'da .
Ponladas, em qualquer parte do corpO ou em co· KE:ST aconse lha prudência no seu uso uo reuma-
nexã o CGm qua lqu er moléstia. Sobretudo na região in- li slllo c gô ta ~ prin c ipalmente em altas dinamizações.
ferior direita do peito - pneum onia, pleuris, tuberw- :1 fim de evi lnl' canlites reulnatismais .
lose , ilid,.otórax. Febre puerpera l. Alívi o pelo movi- Agrava('(io: às 3 ou 4 horas da manhã; pelo {'n_
mento e pel o ·de itar do lado oposto. Muito catarro no pO/l.'w.
peito e txpectoração difícil. Congestão hepática e Ict e- Ponl'o d e Wcibe: - Lin ha axilar anterior, 6.'
rícia . Expectoração abundante e fétida; bronquite fé- c, paç o intercosta l, hilateralmente.
tida. Bronquite crônica purulenta. Dores pulmonare~ Co mplem , nlo'rN: Carbo /Jeg. e N/lx.
110 1/3 inferior do pulmão direiro. Re m édio.1 que lhe SEguem bem: Ars ., Carbo veg ..
A pálpebra' superior in cha como um pequeno. saco FIliO,.. acid., Lycop ., Nil. (/e ie/., Ptw sph., Pulso·I.. !Yepia
_ anemia., coqueluche, moléstias cardiacas, menopau- e SlIlph.
sa. Edema dos recém-nascidos. Fraqueza do coração Alllídclos: Camphor., Coftea e Dulca m .
com inchação' dos pés e d os tornozelo·s. Duracâo: 40 a 50 dias.
Sensação de angustia no estômago. Náuseas após Dose: 3.'x à 30." 100." e 200.".
uma emoção . Dispepsia dos velhos.
Tendência aos edema s.
Fraqueza dos batimentos cardiacos. 385 Kali chlor;cum
Sensação como se o coração es tivesse suspenso por (Clorato de potássio)
um fio. Sinonímia: ChI. pOla ss;c us , Kal. mllr;alicllm oxU-
Sobressalta-se fàci lmente, ao menor toque , sobre- g('nc:lllm e Polass oe chloras.
tudo dos pés . Baforadas' d e calor da menopausa·. " Nunca emprego outro medicam en to, a não ser
Muita. fraqueza aas costas. Coxalgia. Dores lom- Koli ch/oricllm, na es lGmalile simples calarral (que vem
bares durante a gravidez. ,,6 0/1 com sapinhos); na forma ulceraliva desta afe·c-
'Muita sensibilidade aO frio, porém sem transpi- çào, também nunca pen~o em qualquer outro m edi cn-
ração. menlo a não ser nêle. A L ' trituração decima l é aquela
Um dos melhores remédios a dar d epois do parto de que tenho ·s·empr e usado." (DR. HUGHES). Um do,.
ou do abôrto - an.emia, fraqueza, esgotamento, h e- nc,,,os m elhores remédios .para prevenir a invasão da
lJluco~a nasal pelo proc esso diftérico. Noma. Secreção
mo-rragias, dor es e outras afecçõe's, incômodos e irre-
gularidades. Incômodos devidos ao coito. Urinas com profusa de saliva ácida . Toxemia grauídica.
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Um bO'm remédiO' da sífilis infanlli. Debilidade muscular. AtO'nia e palidez das muco-
Nefrite da gravidez. Mal de Bright. sas. BrO'nquite. TuberculO'se.
D O's·e: 3.'x trit. à 5.'. FOJ;Íatúria cO'm leucorréia. Oxalúria. Den si dade de
urina ' aumentada. Pneumonia crônica.
386 Kalj cyanatum ReumatismO' muscular.
PneumO'nia que se prO'lO'nga além dO' ciciO' normal.
(CianuretO' de potássiO') Dose : 3.", 5," e 6.&,
Sinonímia: KaU cyanidum, KaU hydrocyanicum e
Kalium cyanalum. 389 Kali iodatum ou hydtO'iO'dicum
NãO' pO'de r.espirar prO'fundamente. Dificuldade n O' (fO'duretO' de pO'tássiO')
f.alar. Nevralgia orbilária e supra-o,rbitária qu e vem em
hara' cerla. Sinonimia : Iodurelum kaUcum, iodu·relum polassi-
EmprêgO' cO'm sucesSO' nO' cancro ulceradO' d a lin" t!um, Kali ioditum e Kalium iodatum.
gua e nas n·evralgias da região temporal, que reinci- Um grande medicamentO' da slfiUs lerciária, em
dem diàriamente à mesma hO'ra. Enfraq uecimentO' rc- qualquer p a.rte dO' cO'rpO' O'u sO'b qualquer fO'rma, em
p~ntinO'. que se apresente.
Dosc: 6.' à 200.'. Gamas sifilíticas, sãO' O' -seu k eynole. Olceras sifi-
/lficas. Irile e coroidile sifilíticas .. Ozena sifilltica. Co-
riza sifilítica infantil. Nevralgia facial.
387 Kali ferro-cyanatum CO'riza prO'fusa, aquos·a, cO'rrO'siva, sO'bretudO' quan-
(CianuretO' ferrO'-pO'tássicO') dO' acO'mpanhada de dO'res na raiz dO' nariz. CO'nstipa-
ção que tende a descer para o peilo. Bronquite crônica
Sinonimia : Cyanuretum ferraso-pola ssiC llm e Kali pseudO'membranO'sa.
borussicum. Um muitO' impO'rtante remédiO' em velhos casO's in-
IndicadO' nas flexõe s uterinas quandO' há dO'r e tra.táveis de surdez crônica, sobretudo &ifilltica.
sensaçãO' de .pêsO'. LeucO'rréia prO'fusa. HemO'rragia pas- ResO'luçãO' r e tardada da pneumonia, cO'm tendência
siva dO' úterO'. a escanO's cO'mo- cO'alhO's O'U água de sabão, esverdeados,
Perlurbações cardíacas. PulsO' fracO' e irregul ar. ardO'r na laringe, dO'res nO' peitO'. Meningite pneumo-
Paciente anêmicO', c1O'róticO' e atacadO' de dispnéia . côcica.
DO'se : 3.' à 6.', 12.' e 30.". Um excelente medicamentO' da papeira simples.
"KaU iodo em dO's es 'ponderáveis exerce sôbre esta mo-
388 Kali hypophosphorosum léstia uma açãO' muitO' prO'nta e muitO' certa; pO'de-se
prescrevê-lO' na dO'se de 10 centigramas da substância
(HipofO'sfitO' de pO'tássiO') pura em 200 gramas de água, uma. cO'lherada das de
Sinonlmia: Hypophosphis kaliclls e Hypaph osphis sopa pO'r dia; ca<la pO'çãO' deven,dO' ser separada por
potassicus. um . repO'usO' de O'itO' dias". (DR. P.. JOUSSET) .
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Arteriosclerose (excelente remédio). Aorlife crôni- cu lar das crianças, nà 6.' dinamização". (DR. W. A.
ca. Aneurisma. Rellmatismo dos joelhos, com derrame. DEWEY).
Blenorragia crônica (3."x). Ciática. "Um dos remédios mais convenientes para o trata-
Acn e ro sácea. mento do eqema da cabeça e para os eczemas úmidos,
Dores óssea s. Periósteo espessado, especialmente em geral, ·especialmente quando são de caráter crô-
<la tibia. nico e obstinado". Herpes zoster. Acne. Afo ni a·. Rou-
Ponto de W eihe: - Linha axilar posterior, sôbre quidão.
o bordo inferior da 10 .. costela, bilateralmente. Um remédio da pneumonia alternado com Fer-
Anlidotos: Ammon. mllria/., Ars., China, ,'\ l ere., rum ph.
Rhus, Sulph. e Valeriana. Saburra branca ou cinzenta na base da língua;
Duro çõo: 20 a 30 dias. as alim entos gordurosos produzem indigestão ou diar-
Dos e : na ,irilis 1.' diluição decima l: 20 gôtas an réia. R euma tismo com articulações inflamadas.
ahnõço e '~O gútas ao jantar; no s ou tros cas·os, a 3."x Ponto de Weihe: - Linha axilar anterior, 5 .• es-
ali 3." paço interc9 stal, bilatera lmente.
Antídotos: Be-l/ad., Ca>/c. sulph., Hydra stis e Pulsa-
390 Kali muriaticum .til/a.
Dose:, 3.' tri!. à 12.' e 30.'.
(C loreto de potássio)
Sinonímia: Chlorure/um potassicum, Kali hydrú- 391 Kali nitricum
rhloricum e Kalium chlora/um. (Nitrato de potássio)
Dores reumáticas pioradas à noite pelo calor da
CaIna. Sinonímia: Nitrum depura/um, Sal nitri e Sal pe-
Um dos mais úteis ·e positivos de tod os os nossos tra e.
remédios do·s ouvidos, convindo sobretudo ao segundo Freqüen·temente indicado na asma, com muita: fal-
periodo (de exsudação plástica) dos estados catarrais. ta de ar, enjôo de estômago e pontadas no. peito. A fal-
ta de a.r nào deixa beber. Astenia.
Surd ez, so bretudo ao lado d'ireit(}, por infl amação Moléstias do coração e dos rins, com inchações fli-
crônica da /,.ompa de Eustáquio. Surdez lenta progres- drôpicas súbilas por todo o corpo. Nefrite supurada.
siva po·r inflamação crônica proliferant e da ca ixa do Diarréia por COmer carne de vilela; co m sa ngue e
tim pU/lU, com secura e exfo/iação do· m ea/o exlerno. tenesmo. R egras profusas e de côr preta, precedidas
Esderos c da cai xa. Surdez artrilica. Em todos os casos de dor nas cade iras.
,k sunlez, por mais antigos que sejam, deve-se sempre Exa cerbações ,agudas da tísica pulmonar;. surtos de
exper im entar êste remédio. Cistite crônica. Secre côes congestão pulmonar. Cmpe espasmódico; p ar oxismos
hl'(j'llcas . •
c.omo canto ue galo. Difteria laringea.
''('llla das coisas positivas em medicina é o poder Remédios que lhe seguem bem: Bell., Cale .. Puls.,
de Kalium muria/icum para curar a· amigdalite foli- Rhus, Sepia e Sulph:
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Inimigo s: Não convém usar Camphora após o seu. de muscular consecutiva a moléstia aguda, são pode-
U ~O. r osamente melhoradas por êste remédio. Dis'Pep~ia neu-
Antídotos: Nit. s. d. rastênica. Paralisia. Dores de cabeça de estudantes. His-
Dose: 3.' à 30.'. teria.
O menor trabalho parece ser enorme .
392 Kali permanganicum . Um excelente medicamento de tôdas as febres de
caráter lífico. quando Baptisia, Rhu ~ ou Arsenicum fa-
(Permanganato de potássio) lham ou ~eixam de melhorar - alta tem peratura, pul-
so freqüente e irregul ar, grande fraqueza e prostra-
Sinonímia: Ka/i permanganas. ção, bôca seca, fuliginosidades nos den tes, prisão de
Irritação nasa l. Difteria. Dismeo.orréia. Condições ventre ou diarréi a com ou sem delírio ou sonolência.
sépticas. Infiltração tissular. Febre gástrica, febres tificas (infecções gastrin.testin ais),
Hemorragia nasal. Sensação de constrição na gar- febre tifóide, ?ripe, etc. Hálito fétido. Priapismo ma-
ganta . Tosse rouca e curta. . tinal ou impotencia com emissões d<Jlorosas. Expiração
Mau hálito. Músculos do pescoço dolentes. fétida.
Amenorréia. Gangrena. Cancro, quando, depois de sua remo-
Externamente: na dose de 1/ 1.000 com desinfe- ção por op·eração, a pele é muitQ apertada sôbre a
tante. ferida. Retinite albuminÚIica; fr,aqueza da vista , du-
Dose: In,ternamenie 3.'. rante a gravidez ou depois da difteria. Fraqueza visual
após o coito.
393 Kali ph05phoricum Menstruação muito atrasad.aou muito escassa, em
mulheres pálidas, sensiveis e lacrimosas.
(Fosfato de potássio) Po'nto de Weih e : - Bordo inferior da 5.' costela,
Sinonímia: Phosphas kalicus . e Pho'spha$ po- n<J limite do 1/3 externo e médio da distância que se-
tassiculIs. para a linha marnilonar da linha axilar anterior, bila-
Ansiedad·e e tristeza. I.nsônia por fadiga ou 'por ex- teralm ente.
citação nervosa. Estafa. Dose: 3.' tril. à 30.', 200.', 500.' e 1.000.'.
Um dos maiores remédios dos nervos, e do sistema
linfático. Dores nevrálgicas com depressão, que pio- 394 Kali silicatwn '
ram pelo mêdo e luz. (Silicato de potássi<J)
Especialmente adaptado aos jovens. Anemia ce-
rebral. Um medicamento de ação profunda.
Grande falta d e poder nervoso e estados de adina- Dese jo de ficar deitado todo o t.empo·: Esgotamento
mia e decad ência orgânica: tal é a dupla esfera de ação f)sico ' e mental. Ansiedade, indolência e timidez, fôrça
principal dês te important.e medicam en to. de vontade reduzidissima.
Neurastenia, depressão mental e fisica e debilidac Cabeça congesla com baforadas de calor:.
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Um remédio do crupe e da brOllf <Iite. dentição dotoro sa (24.' din.). "Kreosotum é um valio-
LANDERMAN cita um caso lo gripe por êle so remédio da diarréia de crianças sifilíticas." (S.
curado. RAUE). TESTE o aconselhava nas efélides secundá-
Coriza amarelada e e,coriante. Laringite membra- rias ,das crianças de peito.
nosa. Bronquile capilar. Dores de denles cariados. - 12.' din.
Dose: 3.'x Irit. e 6.'x lril. Vômito simp<itico, isto é, ligado a molés tia MO
do ·estômago - tísica, cancro, nefrite, hisl eria, útero.
Vômitos da gravidez, com salivação.
3915. K ousso Laringite com dor da laringe; toss·e depois da gri-
pe; toss e de inverno nos velhos, COm pressão sôbre o
Sinonímía: Kanksia abyssinica, Brayl-ra al/lhelmin- esterno. Gangrena pulmonar.
/ica e Hag enia abyssinica. Perl ence às Rusacere. InconOn ên.cia n oturna d'e urina. O paciente nunca
Um poderoso vermifugo. Náuseas, vômitos, verti- pode urinar bastanl~ ·e depressa, porque a vont'ade é
gens e ansiedade preco·rdial. Pulso irregular. Colapso. repentina e pressiva. Urinas fétid·as e corrosivas. .
Prostração exlrema. Queimaduras e descamações na vulva oe vagina,
Usado como t~nifugo. que pioram ao contato da urina . Leucorréia amare-
MERREL aconselha uma limonad a purgativa ·a nles lada., co rrosiva e de ch eiro pútrido. .
rle se u uso. Pulsações em todo o corpo_
Dose: 3.'x tr. Regras adiantadas, abundantes, que fieam muitos
dias, de sangue claro, com mau cheiro e irritantes.
399 Kreosotum Tendências às h emorr.agias nas moléstias agudas.
Pequenas feridas sangram mui10. Eczemas e urticária.
(Creosôlo)
Panla de Weihe: - Linha axilar anterior, 4.· es-
Sinonimia: Creasole e creoso-lum. paço inlercos lal, lado <lireito.
Secreções profusas, félidas e corrwivas. Leucor- Remédias que lhe segu'e m bem: Ars., Bell., Cale.,
réia qu e assa as parles - remédio ca·p ilal. Prolapso da Kali carb., Lycop., Nitr. acid., Nux, Rhus, Sepia e Sul-
malriz; ulceração ulerina . Molés lias de senhoras posl- phuf,
idade críti ca. Cancro. Inimigos: Após () seu usa, ' Carb. lJeg.
Surdez, durante ·as regras; .regras prolongadas e
inlermilenles, cessando por senlar-se ou andar e rea- Anfidotos: Acon. e' Nux.
parecendo ao deilar-se. Dores de ca beça menslruais. Duração: 15 a 20 dias.
Dentição difícil; gengivas inchadas, esponjosas, do- Dose: 3.' à 30.'. A 2OO. a é preferível nas pessoas
lorosas ; os denles caem logo que saem; prisão de ven- s·ensiveis.
tre e irrilayüo geral; insônia (30."), As gengivas san-
gram mui lo .
Cólera iufanlil com vômilos ingessanles, ligada a ~ ª
USO EXTERNO. - Naevlls, queimadu.ras, frieiras
úlceras (1 gõla para 80 de água, 2 ou vêze~ por dia).
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sangu e e prostração nervo.sa ; as lesões loca is são nulas pi ores d ias da perilonite. Afecções uteri nas da idnoe
ou quase nulas, enquan.lo que a, infecção e muito rá- crítica. Agravação de pois do sono ; piora pela manhã
pida e muito int~nsa, Gangrena traumática, antraz, pi- ou ao despertar; afecções do coração; tosse dos car-
ca d as anatômi cas, a,ngina gangren osa ; esca rlatina; eri- dla cos,; o d oente d esperta sufocado. Alivio prla ex-
sipela . Pele azulada. AIler"nância de excitação e depres- pulsão do flux o m"nslrua'l; dores uterin as da id ade
são . crítica, dismellúlTéiu, o\'arite, ovaralgi a, cef atolgia e
"Lachesis e um remédio m aravilh osame nt e bom na asma ca larra l. Ao COmecar a d ormir, O doe nte des-
difteri a." (DR. DEWEY). Sef)sibitid ade ex trema ao me- perla sufocado. O pacieníe não s uporta nad'a qu e cubra
nor conlalo . a região doen le. '
Pouca inflamação e muita dor e a sua car>lc terís- Fezes muit o fétida s, qu alquer que sej a a mol és tia,
lica, nas moléslias da garganta, F aringite . Erisipela da mesmo nos es tados .mais grav.es. Feb re tifóide com eg-
faoe. L oquacidade . Delírio loq uaz, tu por, qu eda d o queixo, lingua ,trêmula qu e se e, tenoe
Afecções da idade critica da-s mulheres _ princi- com gr ande difi culdade.
pal remédio; hemorróidas, hem orragias, bafos de co- Febre palustre depois do al>uso da quinina .
rar n a fa ce e suo r quente: pressão arde nte no alio da H em orragias e.sCu ra .~ com fl ocos de sa ngue coalha-
ca beça, dores de cabeça, h emo rragi as intermitentes r e- do semelhan te à palha picada car bonizada; nlrlrorra-
beldes. Mulheres que n unca passuram bem desde a sua gia's, fe bre tifóid e. Apoplexia cerebral. Retinite h r mor-
idade crítica, "nunca passei bem desd'e êsse tempo". rágica.
Um r emédio da insuficiência ovariana, depois de Trem or dos b ebedo re~. Convulsões e paralisias; pa-
ovaríotomia. rali sias bulbares que vêm lenl am ente.
Prisão de ventr e, muita vonlade de evacuar, m as
Moléstias que com eçam à esquerda e passam pa- sem pod er f azê-l o, porque o ânus parece fech ad o; sen-
ra a dir eita - o'vário, tes ticulo, OJmlgdala', pulmãO'; dif- sação de apêrto n o ânus. Hemorróidas cOm constrição
leria ; paralisia.
do ânus .
Sonolênci? após as refeições.
Granele f alado r; muda ràpidamente de co nversação ;
Grande sensibilidade ao toque : garganta, pescoço, m ania religiosa, especialme nte na mulh er.
es tômago, abdome. Não suport a coisa alguma em tôr- Ao toque, o iltero a pre,senta-se dolorosíssilllo.
no da garganta ali sô bre o ventre, nem mesmo as rou-". A paciente tem a impressão de que o colo do iltero
pas d o leito, porque isto lhe causa um mal-eslar qu e o eslá sempr e ab er to.
lama nervoso. Moléstias d() coracão , 'sobretudo' mi- Ulcerações, escar as, antrazes, furúncul os, abscessos
Irais. Lari ngile; pou ca secreção e 'muita se nsibilid'ade. muito s,ensíveis ao loque, de côr azulada e com secre-
Apendicite. Congestão hepáti ca dos alcon li stas . ções fétid as em eltt r emo.
Um bom remédio dos abscessos dentários, dor es dé' Ulcerações qu e sangram fà cilmente. Pilrpura he-
dentes es tend endo-se aos ouvidos . Nevralgia f acial es- morrágica. Eri"sipela à esque rda. H emofi li2.
querda. P essoas Iristes ,e indole nt es, nllllh eres init áveis e
Agravação pelo' toque e pela pressão. últimos e vermelhas; pessoas que não podem suportar O so l e
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çando no9 pés e subindo; lornozelo in chado. Excelente tra as arlriles golosas e nodul osas das extremidad es e
remédio para o erilema nodoso . co m dores reumá- as erupções cutân eas picantes, furunculos, contusões,
ticas . . herpes, etc.
Pior à noite pelo movimento e pelo calor da cama, Emprega-se uma solução dc 1 parte da tintura
aliviado pelo banho frio. para 20 de água fervi da -morna em compressas SÔbre
Equimoses que persistem por muito tempo depois [l parte afetada ou em pomada.
Cólicas com fezes líqu;<! ... Abdome que,ote " Cons- 424 Lobelia inflata
Irição do ânus.
Dispneia após beber água. Opressão 00 peito. Ne- (Tabaco indiano)
vralgia crural.
Vesículas no rosto e mão, que coçam horrivel- Sinonímia: Lobelia e Rapuntium inflatum.
Illente. Calor na palma das mãos. Pertence às Campanulacere.
Dos e: 6.'. O DR. COOPER acha que a J,obélia preparada por
maceração em vinagre, age melhor que a tintura al-
coólica.
422 Líthium carbonicum Surdez devida a e-czemos suprimidos.
(Carbonato ·de Iílio) P essoas daras, louras, de olh os azuis e gordas.
Languidez, fr ouxidão muscular, profusa salivação,
Sinonímia: Carbonas lithiclls e Lithium. com bom apetite, náusea , vômitos e dispn éia , são as in-
Quando um caso de rellmo.tism o, sobretudo CI'OIlI- dicações gerais que levam ao uso dês te remedio, na
co, e'pecialmente das pequenas arliculações, cO m f or- asma com OU sem enfisema, e n as m olés ti as do estô-
mações nodulares nas juntas, se complicar de desor- mago ou maus efeitos do alcoolismo. Gravidez. Dif-
dens ca rdiacas dolorosas, pellsai em Lilhillm carboni- teri a (1).
('um 3.' Irit. x. Dores n() coração duranle as regras. "Pensai em I-obélia ·na bronquite asmá tir.a das
GÔla. crianças, com muito catarro, mas dificu ldade de ex-
Aslenopi a. Hcmianopia verlical, vendo só a nlela - pectorá-lo, com sensação de opressão e de peito cheio."
de esquerda. Cefal éia pela parada repentina d os regra.'. (DR. T. G. ROBERTS) . "Na broncopneumonia das
Dor d e cabeça, enquanto com e. crianças e no restabelecimento imperfeilo das afecçõe~
Dor nos seios, estendendo-se aos bra cos e dedos. do peito, especialme-n te quando se teme a tuberculose,
Teneslno vesical. Depósit o arenoso na urina. Lobélia é indi·s p ensáveJ." (DR. J. CLARKE). Coquelu-
Segundo PUHLMAN, o remédio não age sôbl'c os che.
go tosos, a não se r que se abstenham .10 álccol. Surdez devida à supressão de um corrimento ou a
POllt O de Weihe: - Linha mamilnr, 4.· ",)laço 111- um eczema. Extrema sensibilid ade d o sacro; n ão pode
ICl'cos lal. lado esquerdo. suport~r o mais leve contato. Dor no sacro.
D ose : L" Irit. à 3.' x trit., 5.', 6.', 12.' e 30.' . Ponto de Weihe: - Bord o interno do bi'co d o peito
esquerdo.
423 Lobelia erinus Antídoto: lpeca .
Perlence às Campanulacere. Dose: l.'x à 5.'. T. M. contra o acesso {ie asma.
l1m medicamenlo úlil no tratalll ento dos tllll1 U/'< 'S
malignos, e.' p ecialm en te d o epitelioma da face. Tumo-
res dos seios. (I) Elling\lIood diz Que a ap]ic<lção hipodérmicil ue lohélia faz o
DOse: 30.' à 200.", mesmo efeito da antiloxina diftéri C3.
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vosas (náuseas, vertigens, dores de cabeça) que suce,- Cirrose atráfica do fígado , com aseite e hid ropi.
dem a uma noite de farra. si as, lcl eri cia. Hernia inguinal.
Icterícia infantil. Sonolência durante o dia. Enterite infantil por alimentos que não pod e di.
Ejacula ções por enfraquecimento sexua l e ona- gerir (TESTE). A criança só tolera o leit e materno.
nismo. Catarro séco do nariz, com entupimento à noit e,
E spermatorréia. Debilidade sexu~.1 ,')".,oulin •. obrigando a respirar pela bóca, nas crianças.
Dose: T. M. à 3.'. Cistite crôn ica.
Aneurisma. Veias. varicosas. Acne.
430 Lycopodium clavatum Secura d a vagina. Fisometria '(ruid osa emissão ,de
gases pela vagina) . A,rdor interno durante e dep oi's do
(Licopódio) coito.
Sinonímia: Lycopodíum, Muscus ursinus, Pes leo- Impotência dos velhos e de onanistas.
ninus, Muscus clava/us e Mu seus esqua mo su~ vlllgaris. Males qu e p assa m da direita para a esquerda
Pertence às Lycopooiacere. gargant'3, peito, ventre, ovários. Amenorréia provoca~
Pessoa s de inteligência viva e penetrant e e de fr a- da por sus to. Cefaléia quan d'o come depois da h ora.
co desenvolvimento, mu scular. Amigdalite; difter ia. R eumatismo dos músculos da
Rem édio d os artriticos. f aringe, dificultando a deglutição.
Velhos e crianças; gente sêca e irri tadiça. Encane- Movimento in cessant e das asas do naríz - bron-
cimento precoce. Pré-senilidade. quit e, broncopneumonia, pneumonia. asma, difteria,
Três principais características dominam os sinto- tôda s as m olés ti as do peito. Bronqui/e cr6nica, com
mas dêste grande remédio : flatulência intestinal, areias expectoração purulen ta.
averm elhadas na urina e agravação. da's 16 as 20 h oras. Pneumonia m al cuidada e retardada, que não quer
Dores nos rin s. acabar, sobre tud o quando se leme a tuberculose.
Dispepsia ácida e muito flatlllenta, COm b om ape- Pneumonia cr6nica. Transpiração viscosa e de
tit e, mas pronta sarieda'd e - come alguns boca dos e lllau cheiro.
se nte-~e logo repleto. Cardialgia, acidez e azia. Prisão T em um a notáv el in,fJuência reguladora sôbre as
de ventre. Extremidades frias. Ventre inch ado, com bor- glândulas sebáceas. É um bom r emédio da alopecia
borigm o; constante ferm e nta ção, Sempre com muito so- sifil/tica. e do in/er/rigo das crianças . H em eralopia.
no depois do jantar. Intolerância pelas bebidas frias.- Canieie precoce.
qu er tudo quente. Ponto de Weihe: - Linha p araestern,al, 2.' 'es-
Fíga do preguiçoso; velhas congestões hepática •. paço in,tercostal, lado direito .
Diz o DR. A. POPE, que Lycopodium é mais útil Complementares: lod. , Lach esis e Puls o
do que qualquer outro rem édi o para as antigas mo- R emédios que lh e seguem bem: Anac., Eell., Eryo.,
léstias do figado ; e que poucos medicamentos são tão Carbo veg., Colchic., Dulca:m., Graphit., Hyosc., Kali
eficazes como êste na tisica pulm onar, quando usado carb., Lachesis, L ed., Nux, Phosph., Puls:,·Stram., S ep.,
com perseverança. Si/icea, Th erid. e Verat. '
444 - - 445 -
Inimigos: Depois de Sulphur, com exceção no ci- Mulheres abatidas com desordens ·u/erinas e climaté-
clo: Sulph., Calc., Lycop. e Coffea. ricas. Um remédio do esgotamento nervoso. Caquexia
Anlidolos: Acon ., Camph., Causl., Chamom., como se tiv esse estado doente muito temp o.
Graph. e Pulsai. Extrema sen~ibilidaàe. Grande desejo de carne.
Duracão: 40 a 50 dias. Eructações ácidas.
Dose: 30.' à 200.", 500.", 1.000.' e 10.000.". Catarro gastrinte's tinal com acentuada acidez.
Diarréia verde, viscosa, espumosa , com cólicas;
semelhante à nata verde bolhosa que se observa nOs
431 Lycopus virgicus charcos estagnados, onde vivem rãs. Diarréia gord,,-
rosa das crianças, indigerida, de cór bl'anca argilosa;
(Erva-consólida) diarréia crônica do marasmo infan/il, com coalhos de
Sinonimia: Lycopus macrophu/[us, Lycopus pu- leite indigerido, semelhante a massas f1utu,antes de
maus e Lycopus uniforus. Pert ence às Labialre. sebo coagulado.
A ação tumultuosa do coração, com dor e disp- Sinusites. Pré-tuberculose.
néia. A sma cardíaca; palpitações nervosas. Baixa a Regras escassas e ,tardias, espêssas e escuras comO
pressão arterial. pich e. Dismenorréia; as regras correm somente li n oite
Hemoplises, devidas a moléstia valvular do cora- Ou quando dei/ada. Dores de garganta antes das regras .
ção. Durant e a gravidez; dor de dentes, ncvralgias, pior
"A respeito de remédios da papeira exoftálmica. li noi/e , pelo frio 'e pelo repouso (obrigando a levan-
tenho a maior confiança em Lyco pus, que uso há já tar-se e a passear para aliviar); eructaçõcs, azia, car-
quinze anos. na dose de 5 a 10 gótas de T. M. de 3 em dialgia, gósto, vômito, /udo azêdo. Nwralgia na re-
3 horas. Sob seu uso, O tumulto do coração se acal- gião malar.
ma e o estado geral do pacient'e melhora." (DR. C. Reuma,tismo do ombro direito. Catarata.
BARTLETT). Bócio. Doen ça de Bas edow. Pon/o de Weihe: - Parte interna no bordo supe-
H emorróid as sangrentas. Nevralgias do co rdão. rior da arcada orbitári-a direita. F,azer pressão de baixo
Dose: T . M. à 30.'. para cima.
Complemen/ares: Chamomila.
Remédios que lhe seguem bem: Cau.çl., Pho sph ..
432 Magnesia carbonica Puls., Sepia e Sulphur.
(Carbonato de magn ésio) Antídotos: Arsenic., Chamo,m il., Mere., N/lx, Pulso
e Rheum.
Sinonímia: Carbonas magnesiu s, Magnesia, Mag. Duração: 40 a 50 dias.
aeraia , Mag. hydrico-carbo-nica.
f Vertigens COm quedas súbitas e epileptiformes. Dose: 3.' à 30.'. 06 e D12 coloidais em tabletes e
Freqüent em ente indicado nas crianças; lodo o cor- líquido.
po ch eira azêdo e furúnculos saem com freqüência. Aciden tes d'e vidos à ruptura dos dentes do siso.
- 446- - 447-
como um resfriado comUm e cujo acesso termina po-r Entorpecimento e dor. Dores alternadas entre o
um grito agudo; use-se a 30.' din. braço e coração. Dores errá ticas. Aneurisma aórtico.
Ponto de Weihe: - Combinação dos pontos de Opressão sôbre o peito, qu e impossibilita o paciente
Calc. Phosphoricum e Nux-vomica. de expandir os pulmões. Dispnéia. Dor ca lambróide no
Antídotos: Bellad., Gelsem. e Lachesis. coração. A'iIgina pectoris. EndocardHe e Pericardite.
Doses : 3.'x à 200.'. O DR. J. C. MORGAN obteve Sensação comO se o coração fós se parar de bater. Dor
sucessos absolutos, prontos e invariáveis COm a 30.' ao redor do coração COm coceiras nos pés.
din. nas cólicas das crianças. Age m elhor, quando Dose: 3,':'
dada em água quente. D6 e D12 coloidais.
437 Malandrinum
435 Magnesia sulphurica (Esparavão de cavalo)
(Sulfato de magnésio ou sal de Epsom) Usado a primeira vez por Boskowitz e posterior-
mente pelos estudantes do "Hering College".
Sinonimia: Magnesia vitriolata, Sal amarum, Sal Usa do como preventivo da variola.
anglicum, Sal epromense e Talcum sulphuricum. Maus efeitos da vacinação.
Doente apreensivo. Vertigens. Cabeça pesada du- Eficaz para dispersar os remanescentes dos depó-
ran te a menstruação. sitos cancerosos. Cefaléia e raquialgia vio./entas.
Eructações freqüentes, com gôsto de ovos podres. Erupções cutâneas secas, escamosas e pruriginosas.
Caceira e ardor no orifício da uretra. Urina clara Ragádias das mãos 'e dos pés em tempo frio e devi-
pela manhã e depois com depósito. dl's ao banho.
Leucorréia espêssa, tão profusa comO regras, acom- Dose: 30.', 100.", 200.' 500.' e 1.000.'.
panhada de dores nas cadeiras.
Dor como se existisse uma ulceraçã o entre as es- 438 Mancinella
páduas.
Erup ção pequena, que coça muito. Verruga s. Sinonímia: Hyppomane m anein ella. Pertence às
Dose: em dose ponderável é usada em águ.a mor- Euphorbiace:e.
na cama purgativo de grande valor nas doenças hepa· Dermatite COm excessiva vesieulação, Ir.ansudan-
to-v esicu lares. do um liquidü seroso espêsso e COm crostas.
Homeopàticamen,te : 3,'x, 5.' e 6,'. Depressão mental da puberdade e da idade cri-
tica, COm exaltação sexual. Perda da visão.
436 Magnolia grandillora Dor nO polegar.
Modo de pensar inconstante. Medo de ficar lou co .
Sinonimia: Magnolia glauca, Magn. gragrans " Vertigem. Queda de cabelos após molésti a aguda~
Magn. lfirginiana, Pertence às Magnoliace:e. Gôsto pervertido. Salivação intensa , de mau ch,eiro .
Reumatismo acompanhado de lesões cardíacas. Gôs to de sangue na bôca. Disfagi a.
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Dores ardentes no estômago, com vômito negro. Remédios que lhe seguem bem: Puls .. Rhus e Sul-
Eritema. Vesiculas. Pênfigo. phur. '
Duração", 40 a 50 dias. Antídotos: Coffea e Camph.
Do's e: 6.' à 30.'. Duração: 40 dias.
Dose: 6.' à 30.', 100.", 500.' e 1.000.".
439 Manganum aceticum D6 e D12 coloidais de Manga,num carb.
(Acetato de manganês)
440 Mangifera indica
Sinonímia: Manganesium Hahnemanni e Manga-
num. (Mangueira-indiana)
Irrita,bilidad'e e depressão.
Um rem édio do reumatismo, da clorose, da as- C m dos melhores remédios para hemorragia pas-
ma e das grandes dores periÓsticas. Tendências à pso- siva, uterina, renal, gástrica, pulmonar e intestinal.
ria se. , Rinite, faringite, veias varicosas. Atonia pOr po-
Inflamação dos ossos e juntas, com dares notur- breza de circulação.
nas, agI:avadas pelo frio úmido; reumatismo dos pés, Dose: T. M.
siJilis; gôta. Ausência de sêde. Tifo com intensas deres
ósseas. \ 441 Marapuama (1)
P.essoas anêmicas e sifilíticas, com sintomas parali-
ticos. Oto'rréia. Oli/e média crôniC!!o (Acanthes virilis)
Menstruação irregular; amenorréia associada com Medicamentoafrodisíaço e neurastênico. Aconse-
eczema crônico; piora na época das regras e da me- lhado com sucesso na neurastenia sexual com impo-
nopaus,a; regras adiantadas e escassas. Bafos de calor tência.
no rosto; mulheres anêmicas, com sintomas paralítico". Empregado também no tratamento do reumatismo
Tremores. Parquinsonismo e fenômenos parali/i- crônico e em paralisi.as parciais.
cos ascendentes.
Tosse esp,asmódica com coceira, do conduto au- Dose: T, M, ou extrato fluido (meia a uma grama,
ditivo. <luas vêzes por dia).
Rouquidão crônica, com catarro difícil de expelir;
twberculose laringea; orado'res e canto.res; dores da 442 Marmorek
laringe, estendendo-s'e aos ouvidos. Tosse melhorada
pelo deitar-se; asma; todo resfriamento pro'voca: uma (Serum de Marmorek)
bronquite, Surdez pro",ocada pov tempo úmido. , O serum 'de Marmorek foi obtido de cavalos vaci-
Erupções prurigioosas: melh{)ram por COçar. Bados com filtrados de cul-turas jovens do bacilo tu e
Ponto de Wiihe: - No bordo interno do bico
do peito direito. (1) U so empirico.
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Asma. Tosse sêca incessante noturna. Comêço da Onde há ou houve grande hemorragia, precedida
tuberculose., de faces quentes e vermelhas, éste remédio dá alhi"
Remédios que lhe seguem bem: Sulphur e Thuya. - em tais casos a face pode estar mortalrllcnte pálida.
Anlidotos: lpeca. Mania, d elirium trem ens. Espasmos infantis. Me-
Dose: 200." à 1.000.', uma vez por semana (5 gô- lancolia. Falta de memória.
tas) . Dismenorréia; nevcalgi a ovariana. Eclampsia.
Dase: L ' à 3.' x. Ou tinl.-mãe em inalações.
445 Medusa
(Medus.a)
Sinonímia: Aurelia auri/a. P ertence às Acaleph:e. 447 Menispermum canadense
Um remédio da urticária; inchação de tod o o ros-
to, olhos, nariZ, lábios e ouvjdos, com calor ardente e Pertence às Menispermace:e.
picanl·e. Remédio da. enxaqueca. Bôca e garganta sêcHs.
Ativa a secrecão láclea. Eritema. Ansiedade. Di- Dor de cabeça frontal e nas témporas; quc 'Se estende
ficuldade no falar:. para tras. Língua inflamada, acompanhaoa de abun-
Dose: 5. 11 â. 3O. a . dante sa livação. Escrafula se das antigos é de grande
utilidade.
446 Melilotus oHicinalis (I) Dose: 3.'x.
(Trevo amarelo)
fl48 Mentha piperita
Sinonímia: Metilotus vulgaris e Trifolium oftici-
nalis. Pertence às Legumino-~:e. (Hortelã-pimenta)
O principal uso dês;e remédio é nas dores de ca-
beça ccngeslivas, COm faces afogueadas, latejos na Sinonímia: Menlha hitvina C Merdha viridi aquati-
fronte e sensação de ondulação no cérebro; às vêz"s co. Pertence às LaNat:e.
aliviadas pelo botar sanque pelo- nariz ou pelo apare- "M enlha é para a tosse sêca, qualqu er que ela se-
cimento das regras. Rival de Belladona e GlonQinum. ja, o que Arnica é para as machucaduras e Acallilam
útil também nas dores de cabeça nervosas.. "Eu para as inflamações. Ate al ivia a toss'e dos tísicos."
o aprecio muito nas dores de caheça nervosas, e sem- (DR. DEMEURES). T osse sêca que piora pelo a r frio,
pre ando COJn ê1e na minha ca rteiro, em tintura-mãe, fumo e falando.
qu e administro por olfação." (OR. HUGHES). Prurido ardente da vagina'. H erpes·zoster.
C,ólica hepátioa, com fl atu lência. Qualquer côli- I,
ca flatulenta.
(I) Usado na com['loslção do queijo 5UiÇO (Scha~~7.ieRer) e no Dose: 3.'. Nas tosses, em geral a 30.".
Gruyere. USO EXTERNO. - Prurido da vagina.
- 456- - 457-
Em qualquer moléstia, com .<uores abundantes, Ponlo de Weihe : - Debaixo da ponta do apên-
oleosos, de ch eiro ativo, persistente, que não aliviam dice " ifóide (Mercurius vivu,I').
e às vêles mesmo agra'vam os sofrimentos, Mercurio é Complementares: Bad-iaga.
o primeiro remédio em que se deve pensar. R eumatis- Remédios que lh e seguem bem: Ars., Assa{eel ..
mo, bronquite, influenza, pneumo'nia, etc. Bell., Cal., ·Colc. phosp h., C.arbo veg., China, Dulc.,
A,gravação à noite, Em quarto quente, e pelo calor Guaiac., HepaT, lod., Lachesis, Lycop., Murin/. acid ..
da cama; em tempo iunido e du'rante a tra nspiração. Nil. acid., Phosph., Puls., Rhu .~, Sepia, Sulphur e Thuyrr.
Corrimento profuso e corros iva do )lariz, espir- Anlid%s: Ar•., Aurum, Aran ea, Camph., Bell.,
ros e olhos vermelhos e inchados. "Q~andu um res- Bryon., Cqlad .. Carb o veg., Cale., China, Cuprum, Con.,
fri amento começa com coriza, Merc. é um importan- Clema/., Daphne , Dulc ., Ferrum , Guaiac., H epar, l od.,
te remédi<l." (DR. DEWEY) . Larin'g ile aguda; tosse Kal. iod., Kali chiar .. Kali bichr., Lachesis, -'lezer., NU.
rouca, com muita coceira ne. laringe (3.'x). Bronquite acid., Nux moscil ., Opium, Phospil., Phy/., Ratanhia ,
aguda, com catarro amarel<l, mucopurulento. San;., Stapili., Sep., S/illingia, Spigelia, S/ramo e Va-
Tremor das extremidades, especialmente das mãos; laiana .
paralisia agita nle . Duração: 30 a 60 dias.
Primeiro período da blenorragia sem complica- Dose: · 3.'x· à 30.', 100.', 200.' e 1.000.' . Na sífilis
ções. . inJ a ntil a 30.'. Dizem ,a lguns autores que as dinamiza-
Diarréia viscosa, verde, amarela ou sanguinohnta, ções a lta s (12.' e 30.') abo rlarão comumente a supu-
COm cólicas; tenesmo anles e depois da evacuação ração (tal como Hepar).
(nunca acaba). "Eu prefiro sempre Mercurius quand<l 06, 012 e 0 30 colai dais (1).
há muito ca tarro nas eva cuações". (DR. S. RAUE).
Leucorréia c<lrl'osiva com sensação de es{oladura 452 Mercurius auratus
nas partes. Um dos melhores paliativos do canCrO do
útero e dos seios. Prurido agravado pelo ca lor d·a cama. Psol'íase patrl1ar e catarro nos si filíti cos. Sífilis
Combate a predisp<lsição da mulher ' a apanhar nasal e dos o>,os. Eczema. Orquite. Tumores cereb,·ais.
filho fàcilmenle. Dose: 3."" tril. à 6.' triL e 30.'.
Varíola, quando começam a supuração e a febre 06 e 012 coloidais.
secundária.
Cancro si{ilitico (duro). Anemia sifilítica. O me- 453 Mercurius corrosivus
lhor rem édio da balanile. (Sublimado corrosivo)
Congestão do ligado. Pneumonia biliosa. Ic terici a,
sobretud o infantil. Fígado inerte; sec r eção d'eficiente Sinonímia : Cloretum' hydrargyricum , . Hidra:rgy-
de bitis ; remédio esplêndido. rum muria/icum corrosivum , Mercurlus sublima/u s e
A pele é úmida em quase tôdas as moléstias em Sublima/us corrosivus.
que Merc. é indicado. Entretanto e útil nos casos r ecen- (1 ) Nos coió ides ex iste o ~r crc . 50\. e o Merc. \'inls. Apre ~cllta m
tes de psoriase. no entanto I:a logenes ia semelhante e por isto as mesma s indicações,
- 460- - 461-
É o grande remédio da disenl eria ; sangue e mui- Cancr'O ven éreo fagedênico: úlceras do col'O d'O Mero.
lo lenesmo contínuo (anal ou vesica l) são as suas ca- Sífilis secundária.
r acteristicas. Ma u cheiro da bôca. Principal remédio Sífilis lerciária - ú lcera s violent as, a tivas, muito
d a enterit e mucomembra n os a. Cistite. destruidoras, serpigi nosas , faged ênicas , de bO'r dos de-
N efril e aguda, com anasarca; albuminúria da gra- siguais; em qualquer parte do corpo. Cse-s e a 3.'x.
videz (principal remédio, quase infaliveJ); previne as .& má ação é n eutralizada por Se pia qu.ando se
convulsões puel"perais; seguido de Pho sphorus, quan- tratar de pacient es do sexo masculino.
do a gravidez es tá , a têrmo. Hidrotórax do Ma l de Ponto de W eih e: - Parte interna d'O bardo in-
Brighl. ferior d a arcada sllpra-orbit.ál'ia .direit a. Fazer pres-
Um importante remédio dos olhos. "~as m ais vio- são de baixo para cima.
lent as forma ~ . de oftalmia aguda com 'e xtremo h orror Dose: 6.'x à 30.'.
à luz, ou n a quemose, a 5.' ou 6.' diluição decimal dês-
te r emédio Co rt a rá freqüentemen.te O ataque." (DR. 454 Mercurius cyanatus
E. c.. FRANRLIN ) . (Cianureto de m er cúri o)
Dores ardenles nos olhos, f olofobia, lágrima's cor-
ro s·iuas. "Se h á algum remédio superior para a iril e é Sinonimia: Cya nurelum hydrargyrii, .U ercu rius
Merc. corr.; é quase um es'p ecifico pa ra as iril es sim- bo·russicus e Mercuriu s hydrocyan jc us.
ples e sifililicas, acompanhadas de dores nOS olhos, E um d os melhores remédios que p ossuim'Os para
estende ndo-se a'O. alt'O da cabeça." (DR. DEWEY). úl- prevenir e curar a difl eria maligna, c'Om muita . pros-
ceras de córn·ea. Coiljunt ivite ou quer a tite f1ict e nul ar Iração e exlrema debilidad e, desde 'O c'Om êç'O da mo-
grave em crianças escrofulosas . R etinite albuminúrica. léstia, tende nd o a i nvadir o n.ariz e a laringe.
Pioemia,
Um bom remédi'O da garganta; inchada, dolorosa, úlc"l'ns sifilíticas da bôca, com falsas membranas
inl en samenle inflamada ; dores ardenles; muito sen- cinzen'tas e am 0açand o de perfura ção. Destruição da
sivel à pressã 'O externa; deglutição d'Olor'Osa; úvul'a abóbada pala tin a.
inch ada. Faringite aguda ; amigdalite aguda; "dizem Dose: 6.' à 30.' .
que ês te rem é di'O na 3."x. tril. aplicado localment e nas Na difteria. segundo CHAVANON, a 6.' d ev e se r
amigdalas deterá a supuração." (OR. G. GUAY). Fa- dada d e 3 em 3 hOr-as e a 30.', somente de 12 em 12
ringit-e crô nica dos oradores. EslomaUle uice rosQJ. horas.
Piorréia. 455 Mercurius dulcis ( 1)
Gonor réi a, depois de Ca no sal.; o DR. J. TESSIER (Calomelilnos)
alterna, desde o comêço, Merc. corro 3.' com S ulplIur
3.'. Com ten esm'O ·continu'O. Sinonlmia: Calo m el., Chiarei um hydrargyrosum,
C'Ombate a disP'Osi çã 'O às hem'Orragias, que Carac- Hyd . chloralum dulce e Hyd. murialicum dulce .
teriza m a hemofilia. Púrpura .
( 1) D~ve-sc evi tar o sal de cozinha. e alimentos sal gados. quando
Perilonile. Apendicite. Ovarite. Balanile. 110 u SO dêste medicamen to.
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Excele nte remédi o em qlla'lquer caso d e diarréia Olceras da córn ea: quase especifi co.
infantil, es pecialmente nas diarréias ve rdes com f r e- Tumores do seio, co m mui ta transpiração e d esor-
qü entes e pequenas ct ejeções e muitos puxas. Infl.a- dens gás tri cas.
mação COIlJ exs udat os. Palidez. Dose: 3.' tri!. X. N a sifilis infantil, a 2.'x, um ta-
Cirro se d o fígad o, alcoólica, com ascile e hip er- bl e te .j vézes po r dia. D6 e 012 coloidais.
/r ofia h e pálica. Conges tões h epá ticas r emitentes. USO EXTERNO . - Eczema, ec tima 0 ,40 de va-
"O lnais sati sfatóri o rem édi o, em minha experiên- se lin a) .
cia, p·ara limpar a lín gua e dominar a ná usea e o vo-
mit o da gastrite das crianças, é Mercurills du lcis 3.'" 457 Mercurius iodatus ruber
tril. duas pastilhas cada 2 ou 3 horas ." (DR. S.
RAUE). (Biodure to de mercúrio)
Bom m edicamento a a ltern a r CO Ill Baptisia 1.' nas
j·ebres gástricas simples. Es te m at ite gangre nosa. Sinonímia: Mercurius biiodalus e Merc. deu l-io-
Inflamação calarral crônica do ouvido médio COm dalu s.
surdez e ru ídos ·de lons pro fun d'o.,': membrana do ti m- Um dos l.nais út'eis remédi os da garganta, com
p ano espessada, retraída e imobilizada; faríngite gra- m uit a inchação das glâ ndulas - da dl/l eria com m~m
nulosa; cata rro da trompa de Eustáquio. Surdez nos branas cinzento-amar el adas ; d a pseudodifleria, que às
velh os. Riv a l de Kali muria/icum, com o qual pode se r vêzes acompanha a esca rlatina; da am ig da lite ag uda
alt ernado nos casos de surd ez crôniea, sem corrime nto. superficia l ou folicular, co m exsu dação abund an te da
Sífilis infantil: úleeras fagedénicas da bõca e da to'nsiJite úlcel'c-'m embranosa; alternado C(l lll Bel/adona
garganta . Pele flácido e mal nutrida. dá melllol'es resu lt ado·s. Pier do lado esqu erdo.
P on to de W eihe: - Acim a e sôbre o l a do di reito Feridas da garganta, especialmente à esquerda,
da cica tri i umbilical. com muita inchaçã o gla ndular. Ossos malares dolo-
Dose: 3.'x tri!. à 6.' tril. 06 e 012 coloid a is. ridos .
"Em casos de pa p eira anti ga; e quando O tumor
tende sempre a aum en tar a d espei to dos remédi os, te-
456 Mercurius iodatus flavus nh o usado êste medica mento com 'excel en te resulta-
(Protoiod ure to d·e merctirio) do." (DR. RUDDOCK).
Apendicite: logo em comêço, a lternado co m Be lla-
Sino nímia : Hyd, iodidum, Mercu rius iodalu s e don a, a mbos na 5." din. .
Mercurius proloioda/us. . "As minhas mais brilhant es curas de lub erculose
Amigàalil es com glân dulas inchadas e lingua sa- inles tin al fo r am realizadas com ê'ste m edicament o."
burrosa amarela, na base; eomeça à direita. úlceras (OR . C. LADE) .
na garganta. COnst an.!e desej o de engolir. Sífili s in f an' Ca lor e latejamento n o vér tex.
til . D or es d e gargant·a qu e começam à direita e óep ois Um dos me lhores medicameut os na sif ilis, sobre-
p assam p a ra a esquerd a. tudo no ca nc ro duro e bubão lentos e indol entes, e a S
Coriza crô nica. Impetigo. sifílide .• secundárias. Assim qu e a p arecerem as pri-
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meiras manifestações secundárias, dá-se 1 tablet'e da Erupçõ.es prurrgmosas, coçam in/oleràvelmenle;
3."x. trit., três vêzes por dia. piora à noite na cama. Crostas espêssas e aderentes,
"Um dos melhores remédios para as ulcerações sob as qu.ais se coleciona o pu s. CrOosla láctea da ca-
escrofulosas da pele, ·escrofuloderrna." (DR. M. E. beça das crianças. Ec/ima. Eczema. Erup.çõe'S em tôr-
DOU GLASS); no da bôca; erupções depois da vacinação. úlceras si-
Um .grande e importante remédio das adenites em filiticas das pernas.
geral. Febre ganglionar. Parotidite. Surdez consecutiva à supressão de uma erupção
Com êço da coriza nas crianças. da cabeça. Vegetações adenóides.
Ponlo de Weihe: - Fa<:e anterior do es terno ao Nevralgias agravadas pO'r comer, aliviadas pelo
nivel do 3.' par de costelas. calor, e ligadas a dentes cariados .. sobretudo por bai-
Dose: 3." trit. à 6.' trit. xo do ôlho, estendendo-se para a fon te. Zona· e Saram-
po. Kevralgia ciliar COm sensação de frio no ôlho; de-
458 Methyleno azul pois de operações, especialmente extração do globo
ocular.
(Azul de metileno) úlcera gástrica com muito ardor.
Um remédio indicado nas neuralgias, neurastenia Sensibilidade ao ar frio.
e malária. Diminui o timpanismo da febre tifóide. PcntO' de Weih e: - Bem por baixo do ponto de
Nefrite aguda e nefrite post-escarlatin a. Rim Ope- lodium, sendo que êsse está no meio da linha que une
rado, com grande quantidade de pus na urina. Mal de o apêndice xifóide à cicatriz umbilical.
Brigh I. Artri te reumá tica. Melancolia .periódica. Remédio·.• que lh e seguem bem:' Calc., Camph.,
Prurido vulvar, ~nterno e externo. Ignat., Lycop., Nux, Phosph. e PulsaI.
Cistite e reumatismo gonocÓcico. A nUd%s: Acon.,. Bryon., Calc.', Kali iod., ,Vere.,
Dose: 3."x. trit. Externamente em solução glice- Nux e Acidos.
rinada a 2%, como colutório e desinfetante. Duração: 30 a 60 dias.
Dos'e: 3.'x à 30.", 60.", 100.' e 200.".
USO EXTERNO. - úlceras fagedênicas, aftas,
459 Mezereum dartrós, cáries, sifilis e prurido.
(Mezerã o)
Sinonímia: Chamaedaphne. Chama/ia germonica. 460 Mikania setigera (1)
Coccus chamelacus, Daphonoides e Thymelae. Perten-
ce às Thymelacere. (Cipó-cabeludo)
Dures nolurnas nos ossos, sobretudo sifilíticas.
Periostite antes do período de supuração. Nccrose Usado com sucesso, no Brasil, no tratamento das
fosfórica. Melhora das moléstias internas, quando apa- nefátes agudas. primitivas ou secundáI'ias, ou nos ea-
recem as erupções.
CI) Uso empí rico.
- 466- - 467-
sos crônico's após passado o periodo agudo desta mO- 462 Mimosa hwnilis
l és tia. (Mimosa)
Blenorragia. Cistite. Pielít e crônica.
Pertence às Leguminosre.
Dose: T. M. Nos casos de anasarca urêmica, o po- rndicada no 'reuma,tismo d·os joelhos com inflama-
vo usa o cozimento a 5%, em pequenas porções. ção, vermelhidão, tensão e dor.
Dose : Tint.-mãe.
Vertigens ao menor movimento da cabeça. palpitações puramente nervosas, sem moléstia orgânica
Coceira nos olhos. Pupilas dilatadas d esigu alm ent e. do cc>ra rão" (DR. R. HUGHES). Debilidade mais acen-
Pto se palpebral. Paresia do músculo reto in~erno do tuada pelo repouso.
globo ocular. Estrabismo por debilidade do reto in- Dispnéia nervosa ou histérica, sincope; laringite
tern o. estridulosa; crupe; espasmos da glote; coqueluche;
Face vermelha sombria ou palidez lívida da face, acess·o cie asma nas crianças; so luços nervasw espas-
lábios, língua, bôca e garganta. módicos. O doente sente muito {rio. Agravação pelo
Bôca muito sêca. frio . Hi/aridade irresistível.
Nauseas e vômitos !-evant·ando-se. Nosso melhor remédi o dos arrotos ruidosos das
Timpanile. Dores agudas no abdome. hi stérica s. Grande flatulência. Espasmo da glote.
Diarréia aquosa , escura, acompanhada de tenesmos. Diabete, com impotência. Violenta excitação sex ual.
Paresia vesieal. Estrangliria. Urinação lenta e ·difí- Suspensão das regras, sufocação na garganta, sú-
cil. Retenção devida a hipertrofia prostática. Uremià. bita falta de ar, opressão no peito. Ninfomania.
Imp otência. Dor no cordão espermático direito. Antídotos: Camphora e Correa.
Alternância d e taquicardia e braquicardía. Duração: 1 d.ia.
Paralisia do diafTagma. Dose: "Costumo empregar a 2.' e a 3." dil. d ecim al
Pele livida. Herp es-zoster. Urti cária da ídade Crí- da tintura. Creio que é mais útil administrá-Ias em
tica. ol{ação e que é inútil dá-Ias pela bôca ". (DR. R.
Hip erestesia. Delírios. Mel ancolia. Nevralgias in- HUGHES).
tensas. Neurites múltiplas. Agravação dep·ois do sano.
Antídotos: Avena sat., Atrop., Bel., Ca{é {arte, 467 Murex purpureus
Aconit. e lpeca, especialm en te nos e{eitos secundários.
Inimigos: Vinagre. (Múrice vermelho)
Dose: 5.' e 6.' triturações. Sinonímia: Mllrex in{/ata e Purpura polula. Per-
tence aos Gasleropoda.
466 Moschus Especialmente ad apt ado às mulheres nervosas,
vivas e afetuosas, m as fracas e deprimidas, especial-
(Almis·car)
m ente na menopausa.
Sinonímia: Mc>schus moschi{erus, M. tibetanus e Fácil exc ita ção sexual, ao m en or conla/o. Nin{o-
M .. tunquinensis. p.ertence às Mamma{i(f. mania.
Desmaio é a grande caraclerística de Moschus. "Eu Sensação de queda da matriz; prec isa conservar
o levo sempre em minha botica portátil, por causa do a.. coxas {echadas. Endolorimen to do úte,·o. Vazio
seu grande valor em dois estados que pedem pronto gástrico.
alivio. Não conheço outro meio algum que tão ràpida- Dismenorréia e endometrite crônica, com desloca-
mente dis·s ipe um alaque hislérico, mesmo com perda mento do útero . Leucorréia, alteTnando com depres-
de sentidos, co mo Moschus. Não é de menor poder nas são mental. .
- 470- - 471-
Do.res nos seios duranle as regras. Tumores benig- 469 Mururê (1)
n{)s das mam as . R egras irregul8res e profus 8s com
grandes coalhas. (Merciuio vegetal)
Diabete in sipidus.
Usado no Brasil, no tratam e nto da sífilis, do reu-
Ponlo de W eih e: - Linha axilar m é dia, 3 .• es- malismo e da lepra.
paço intercostal, la do direito.
Dose : 3.' a 30.'. Dose : T. M. à 5.'.
entupidO, cros la s no nariz. As ma dos mineiros. Lacri- Corrime nt o de muco da vagina, dep ois do coito,
mejamento ao vento. expelindo o esperma e impedindo a fecundação. Este-
Bronquites em crianças. Garganta inflamada e rilidade.
edemaciada. Psoriase. Ponto de Weih e : - Meio da linha que vai do apên-
Um tónico gera l da nutrição (3.'x). dice xifóide ao ponto de fodium.
Dose: 3.' à 30.'. R emédios que lhe seguem bem: Calc ., Nux vomica,
Nitri. acid., Puls., Sepia , Súlph. e Selenium.
481 Natrum carbonicum Antídotos: Camph .
Duracão: 30 dias.
(Carbona to de sódio) Dose: 3.' à 30.', 100.', 200.', 500.' e 1.000.'.
Sinonímia: Ca rbona s na/ricus e Sodae carbonos.
Depressão e fraqueza cerebral. AnlipsÓrico. 482 Natrum hypochlorosum
Grande debilidade causada pelo calor do verão; (Solução de Labarraque)
cansaço pelo mais leve esfôrço ment al ou físico.
Efei/os crônicos da insolação. O livr o de BOERICKE, por descuido, chama esta
Excitação e nervosismo durante as tempestades. soluçã o de Na!. chloralum.
Dores de cabeça, devidas ao mais leve exercicio At onia ut·er ina. Menstruação profusa. Entre as re-
mental; ao solou por trabalhar sob um foco de luz. gras, profusa leucorréia e dores nas cadeiras . Pertur-
Erupção vesicul osa sôbre a língua. bações hepáticas. Mão s inchadas pela manhã.
Coriza constante; nariz entupido; c%rl'O com mau Vertigens, mau gôsto na bôca. Ulceração aftosa.
ch eiro, chupado pela garganla, em abundância. Antídolos: Puls. e Guaiacum.
Maus efeitos de beber água fria suando. Complemenlares: Sepia.
Digestão muilo fraca, manifestando-se pelo mais Dos'é : 3.'x. tri!.
ligeiro desvio de regime. Sêde intensa pelas bebidas
frias, algumas horas após as refeições, com mal-estar . 483 . Natrum muriaticum Ou chloratum
após as ter bebido . Fome voraz às 11 horas da manhã
e às 5 da tarde, com sensação de vazio na bôca do Sinonímia: Chlorurelum sOçiicum, Sodiúm ch/ori-
estômago e aliviada pelo comer. Dispepsia afônica fla- de e Nal rum hydl'och/oricllm.
lulenla. Desespêro e desânimo (c onsol and o é pi or); alle-
Sensação de fraqueza, retraçã o, contrações espás- mia e emagrecimento, embora coma bem; bôca sêca;
ticas e encurtamento dos tendões. Fa cilidade em torce- sêde comlanle; prisão de venlre-- COm fezes sêcas e
duras e luxações dos tornozelos e joelhos. duras, indicam êste remedio. R egras escassas. Hipere,-
Colo uterino endurecido. tesia geral.
Diarréia flatulenta, amarela como polpa de la- Marasmo infanlil; pescoço fin o. " Um dos noss os
ranja. melhores rem édios para os estados an êmicos ". (DR.
Aversão ao leite; diarréia devida ao leite. DEWEY). Hipertireoidismo.
,
- 47R - 479-
Língua geoqráfica 0/./ limpa; fala com dificuldade. Con cepção fácil.
Crianças que dcmoram para aprender a falar. Face pá- Incômodos que pioram ou m elhoram à beirrr-mar.
lida com espinhas múllip las. Ponto de W eihe: - Linha axilar média, 4.° espa-
Dor de c.abeca crônica marlela1nte dos anêmicos, ço intercosta l, lado direito.
sobretudo pior à~ 11 hum" da manhã. Dor de cabeça Complem en tares: Apis, Ignat . e Sepia.
da s crianças de escola e dos estudamtes , com eça ndo Remédios que lhe seguem bem: Apis, Bryon., Cale.,
por turv ação da vista. Depoi s das regras. Dor de ca- Hepar, Kali carb., Puls., RllUS, Sepia, Sulphur e Thuya.
beça que cega. AnlidotOoS: Ars., Pho sph ., Nitr. s. d., Sepia e Nux.
Febres int ermit en tes - ace"sos das 10 para as 11 Duração: 40 a 50 dia s.
horas da manhã, sêde durante todo o acesso, dOI' d e Dose : 5.' à 30.', 200.', 500 .., 1.000.' e 10.000.".
cabeça martelante, sintomas gástricos . Febr e palustre .
Infecções gastrintestinais.
Magní,fico remédio da astenopia, sohre tudo por in- 4i'l-i N atrum phosphoricum '
suficiência do músculo reto inte rna. Estreitamento do
conduto lacrima l. Perturbações devidas a acomoda ção . (Fosfato de sódio)
l~áb':os e cantos da bôca secos e rachados. Gréta
prof und a em meio do lábi o. Gengivas e·scorbútÍca,. Sin on'mia: Natri phosphas, Phosphatus sodicus e
Erupções em tôrno da bô ca e vesículas spmelh{m- H ydro-d isod ic- phos phat e. 1 I1
tI'.' (I pérolas sôbre os lábio s. Eczemas. Pele oleosa; . Molést ias com excessos de acidez chamam p a r êste
seborréia. Alopecia; durante O aleitamento. remédio. Icteríci a. CCH'rimcnto ama relo dos olhos.
Coriza aquosa como água clara. Perda do olfato c Arrot os ácidos, vômitos azedos, diarréia ácida es-
LI" gõsto, coriza crônica. Asma que piora em quarto verdeada, azia, regurgit ações ácidas. R eméd io muito
fechado (1). útil para as náu seas dos primeiros mes es da gravidez.
Constrição do r e to e do ânus. Dores pican tes e ar- Saburra amarela, cremosa, na parte posterior da
aentes de pois de evacuar. língua e do céu da bôca. Disfagia.
Pr.i:-. ~IO de ventre. Fezes irregu l ares, duras. cm Disp epsia ácida; acidez gástrica.
qu antidade que não satisfaz. Constipação de ven tre Inflamaç;;o de qualquer p arte da gargant a cOm
durante as regras. sensação de um corpo estranho. Ejaculações durante
Palpitoçõ es cardíacas com desfalecimento ao me- o sono.
n or esfôl·ço . Tr emor no coração, que se o'grava após as refei-
Dor no dorso melhorada pelo apoio forte sôhre ções.
qualquer coisa dur a. Cólicas, COm sintomas de lombrigas.
paresia de grupos musculares. Ponto de Weihe: - No meio do 1/ 3 médio da li-
Vagina sêca; coito dirici! e doloro so . nha que vai da cicatriz umbilical ao ponto de Scilla.
Antídotos: Apis e Sepia.
(1) .0 Dr. Dlunt re<:omenda muito o seu USO na asma. Dose: 3.' trit. Na ic tericia 1.x trit.
- 480- - 481-
Úlceras da laringe. Toss e durante o sono . Pirose. Eruc- 493 Nitri spiritus dulcis
ta ções úcidas . Sinonímia: Naphla lIilri, Spiritus aelheris nitrosi e
Do!'('.-; lel'phf'an tes 1/0 ânus, durante Q l"vacuacão e
uNs/sUl/do por algum /r'mpo apôs. • .'piritus nitrico-aethereus .
HCIllLl'l'agias escassas, lentas, escuras, prolongadas, Apatia se nsorial Com estupor. Pele sêca, náuseas
rebe ldes _ febre t iróide: mel1'ite hr' mGrrcígica: depGi.\ ti .flatulência. Perturbações por abllso de sal (halotagia).
d e abórlo; d cp o is das ruspagen"s du útero; m enop nlls· . Prosopalgi a com fotofobia. Boch ~chas ardentes, vô-
Um bOlll n .'IllC.:·d io da melri le hemonagi ca. mit os e las sidão . Sensibilidad e aO frio.
l..)ri ll ê1 fria, e:scura, turva, t01n furte cheiro, como Piora por aborrecimen tos no inverno e n a prima-
vera,
a dc cavalo.
Queda dos cabelos d o púbis. Dose: Algum as gót·as da Tint.-mãe em agua de 2
em 2 h or as.
CO Il !!es tii o h epútica crônica .
r.orrimenlo.'\ ( ,:Iidos e corr osivos: coriza, arena , rá-
rie do m astóide. rinit e crônico, difteria nasal, balani- 494 Nitro-muriatic acid.
te, leurcrréia. Sllores fétidos. Prurido v ulvar. (Água régia)
Notável melhora de todos os sintoma, por an d ar
de carro. Surd ez. Sinonímia: Aqu a regia.
Ponto de Weille: - Atrás elo meio do bordo supe- Plialismo. Gôsto metálico. Gengiv as que sa ngralll
rior da clavicula esquerda: apoiar do alto para baixo fàcilmente. Constipação de ventre, com d esejos inefi-
e de fora para dentro na direção da L' costela. cozes. Oxalúria. Urina a'rdente.
Complementares: Ars. e Calad . Dose: 3.'.
Remhlios qu e Ih " srl/llem bem: Aroir· .. Arn nil ..
Rcl .. (;a/(·., Carbo /J "q., gali carb., Kreosol., Mere .. 495 Nuphar luteum
Pll os /,h. , Pul.~ . , Silir .. SlIlph., Sppia e Thuya.
lnimiqos: taches;" depois de Calc. (OJfão amarelo)
Anlídolo.s: Acenit., Calc., Hep. , Con., Merc., Met. (' Sinonimia: Nenuphar luteum e Nymphre l/ltea.
SlIlph. P ertence às Nymphrea reae .
Duração:' 40 a no dia.,. Impotên cia sexual. e diarr éia malutina são as duas
Oose : 6.' x à 30.". Nas h emorr agia s uter in as, o OR. únicas indi cações hom eopáticas des te medicamen to.
LUOLAM usava a 3.'x Oll :-l.' , de hora em h ora ou dr Completa arlsência de desejo sexual, órgãos amole-
4 em 4 horas, con forme a urgência do caso. Nas m o- cidos -incapazEs de ereções e espermalurréia cÇ>m emis-
l ést ias do reto e ânllS. a 5.' e a 30.' . Usam-se também SÕes involuntárias, sobretudo ao defecar e ao urin a r.
a 30.' , 100.', 200.', 500.' e 1.000.'. Diarréia amaTela corri grande a batimento. Enl erite
mu comembrano.w, a lterna do com Conillm macll latum,
492 Nitrum '"nbos da 30.', de três elll três dias, uma gôto,
Veja Kali nitriCllm. pose: Tinl.-mã e à 6.' , 12.' e 30.',
- 486- - 487-
Maus efeitos de excessos sexuais. Espermatorréia está mais freqüentemente indicada para a dor de ca-
noturna. Alivia as dores na 30." dinamização; cólicas beça do que qualquer outr'o r'emédio". (DR. DEWEY).
hepáticas, a dar nos inlervalos dos acessos; a 12.' ali- Enxaquecas. Dores de cabeça com perturb ações gás-
via as cólicas nefríticas. Iricas. •
Inflamaçãe: intestinal das crianças, que não tole- Todos os sofrimentos melhoram pelo r epouso.
1'8111 sen~io o leite mat erno, tom diarrcia ) mas sen1 <.:u-
Ponto de We;he: - Linha axilar mérlia, abaixo do
larro na obra. Use a 1." diu. Dordo da 2.' costela, lado direito.
Diarréia ou constipação CCJll gran(les esforç()s E: Complementares: Sulp/J., !{al; carb. e Sepia.
fezes em pequena quantidade. Remédio-s que lhe seguem bem: 4ran., Aescul.,
Con"ulsões com opistôt o llos. A língua fica arro- Ars., Ael., spic., Bellad., Bryon., Cact., Carbo veg., Calc .,
xeada e o doente perllwncce semico nsci e nte durante a Co ccu l., Co/chie., Cobalt., Hyosc., Lycop., Plro sp., Puls.
crise. Phosp. acid., Rhus·, Sep. e Sulplr.
T etania. Em qualquer febre, senle arrepios d e fri? Inimigos: Acei. acid., 19nal. amo e Zin co
ao menor Inouif1J(!Il!u ou ao se descobril' e. lodavia, ('0- Antídolos: Acon., Ars., Bell., Camph ., Ch crm., Coc-
brindo-se senle um grande caloruo -- é uma indicaç"" eul., Corfea , Ellph., Opium, Puls. e Tilllya.
segura de Nux vomica. Aliernado com 'peca, é 111" Dose: 1.' à 200.", 500.', 1.000.' e 10.000" Age me-
grande remédio das febres intermitenle s paluslres (se- lhor, sendo tomada à tarde.
zões ou maleitas).
Nevralgia int~l'costal ugravada pelo deilar-se sôbl'e
o lado dol oroso. Lumbago. Dores de cosias. 498 Nyctanthes
Nariz enlupido. Um dos melhores remérlics pa\'~ Sinonlmia: Arbor Iristi.' e Paglrala mal/i. P ertence
aburtar a coriza. "Para a cori:ta com entupimento du às JasminacelE.
nal·iz. Xu:r; vomicll é o espt'cifico". (DR. H UG I-lES)_ Febre biliosa d'e caráter remitente. Ciálica. Obsli-
Eln alta dinamizaçã o (30.' ) é UJll excel ente r C lll(~d;ü pação infantil.
da inflamação du útero depois do parto (m etrife puer- Lingua saburI'osa, com dores de cabeça.
peral) . Sensa,,'ío ardente no .,,;tâmago, que m elh ora pelo
Rinite espasmúd;ca. ft·io. Fezes <:om muita bilis. Náuseas.
R egra, a:bundantes, auianladas e prolongadns. Melhora d'epois de vomitar.
Acorda lâdas as manlIüs pelas três ou qnalro II c r ," Dos e: Tint.-mãe à 3.'.
e ntto pode lnais conciliai' o sonO. Insônia dos n C Ul'a~
lên"ico" com vertigem e fúeil fadiga. Sonha, fala", se 499 _Nymph<ea odorata
agita durante o sono.
N evl'a Igia supraorbitaria, l1wtulina, int e rmitente, (Lirio-d'água, Gigoga c\gllapé)
cotidiana - 30,3. din., 1lI11a do~e logo ( ~(' pois do Hcesso Sinonímia: Castalia pudica e Nympflw'a alba. Per-
C outra duas OlI trl's horas mais tarde ou ao deitflr--sC'. lence às N!JlHplu;eaceue.
"É inteiramente seguro afirmar que Nux vomica Usado principalmente em aplicações locais.
- 490 - 491-
Ulcerações e corrimentos constituem a sua melhor Edampsia puerp eral ; convulsões infantis;; convul-
indicação. úlceras atônicas; estomatites. Úlceras d·a sô'es urêmicas. P soria se; icti csc . Lep ra .
hôoa e do c010 do útero; leucorréia, vaginite, queda Dose: l.'x a 6.'. Pode-se allernú-lo com Hydro-
da ml1lriz. cyanicv:n acidum, na epile psia .
EmjH egado lambem na disen teria , nas diarréias
~lalutinas. na blenorragia e na elefantíase dos árabes.
Molés tias da pele em g('ral; psoriase. 502 Oenothera biennis
Dose. T. M. (Prim a vera -d a-t ard e)
USO EXTERNO. - Usa-se em óvulos nas afecções
uterinas, um, tôdas as noites ao d eitar-se. Sinonimia: Oenolherl1 gauroide. Onagra biennis ó
Em gargarejos, nas anginas e faringites. Onosuri .. acuminala. Pertence às On agriacere.
O únic o uso homeopático dêste m edicamento tem
500 Ocimum canum si·do feito na diarréia aguda, sem e~fôrç o. e~golante. e
na disenleria, COm d ejeções p equen.as, fr eqüen tes, sau-
(Alfavaca) guinolentas, com cólicas, tenesm o, às vêzes qu eda do
r e lo nas crianças , profundo abatim ('n to, esgo tam en to
Sinonímia: Alfavaca. Pertence as Labiatre. e prostração.
AreÍl1s nos rins é a principal característica dêste Dose: T. M. à 2."x.
remédio, freqüentemente verificada. Sedimenlo cllr de
tijolo ; odor de musgo na urina. C6lica renal es pecial-
m enle do lado direito. Dores uretrais. Inflamação tes- 503 Oleander
ticular esqu erda. Irritação lJulva"r.
Dose: Tintura, 3."x, 5." e 30.". (Eloendro)
Sinonímia: Kumaree, Nerium album, Nerium splen-
501 Oenanthe crocata dens e Nerium variegatum. Pertence às Apocynac"l1'.
(El' , ocafroado) Diarréia /ienlérica, cOm alimenlos não digeri~ ú s;
saída involuntária das fezes, nas crianças, pr>r ocasião
Sinonímia: Oe . ·:., lhe Jpiifolia. Pertence as Umbel- de expelir ga ses. Diarréia crônica, piOT pela manhã;
Iiferre. i ome canina ; freqüerlle urinaçã o. Catarro inteslinal.
O liSO mais conheci,;, déste medicamento é na Fraqueza atas pernas. Par aplegias. Sensação de que
epilepsia:, de que é um ;. ~erano remédio; conlJulsõe .ç os olho s ent r am para dentro da cabeça.
lJiolenlas, opislólonos. espu ma na bôca, queixo cerrado, Erupções úmidas croslosa~ e pruriginósas do couro
extremidades frias. Pior nu. ante a menstruação e a cabe ludo; por Irás das.1)relbas. Crosta láctea, com de-
gravidez. Os casos de cura de"a enfermidade vão sen- sordens ga.trinteslinais. Prurido intenso.
do cada vez mais numerosos. Crises epilépticas sem Ponlo d e n' eihe:" - Linha axilar média , 5.' es-
uu ra. paço intercostal, à esquerda.
- 492- - 493-
Remédios que lhe .eguem bem: Con., Lyc., Na/. Meleorismo abdomina l. Cólica muito inte nsa. Dor
muriat., Puls., Rhus, S cp ia e Spige/ia. cortante da urelra . T"n esmo relal e vesical, sem con-
Antídolos: Campil ura e Sulp!lrrr. seguir evacuar ou urinar. Reputação de anti-epi léptico
Duração: 20 a 30 dia s. na Alemanha.
Dose: 3. 5.0. e 6.',
1
'",
D ose: 6.'.
Neurastenia é a sua principal indicação. Psicas- Desejo de urinar tôda vez que pensa niSso.
tenia. Urinação profusa com dores rennis.
Sintomas que pioram ao pensar n êles; dores por Desejo sexual ausente. Dores nos tes tículos e cor-
zonas; reumati.mo do lado esquerdo; hiperestesia da dões. ,
retina, dores nos olhos; cólicas intestinais. Dose: 3.', 5.', 6." 12.', 30.', 100,' e 200.'.
T erríve l nevralgia do cordão.
Dor lancinante no pulmão esquerdo, lobo infe- 519 Paeonia officinalis
rior, vindo repentinamente, paralisando a respiração.
Sintomas espasmódi cos da garganta e do peito. (Rosa albar deira)
Rouquidão. Afonia. Dores no pulmão esq uerdo . Disp-
néia. Palpitações. Angina de peito. Remissões perió- Sinonimia: Paeonia peregrina e Rosa ben edicla
di·cas dos sintomas. Pertence às Ranuncll!ace;e,
Fraqueza d·as pernas; dores dos membros; dores "O melhor medicamento de todos para as h em or-
na, costas. róidas doloro sas é a Pa<eonia (3.' ou 6.'), internamente
Diarréia devida ao café. e externamente; é sobretudo a apli cação externa que
Más conseqüências de comer morangos. consegue acal mar as dores hemorroidárias, sob a forma
Ponto de W eihe: - Bordo posteri or do es terno- de. pomada (4 gramas de L ' tdl. decimal de ?a eonia
clidomastóideo, meio de linha que vai da mastóid'e para 20 ou 50 gramas de vaselina). Esta pomada é de
ao ponto de Slramonium. t·al mod o eficaz contra as dores hemorroidári·as que se
Dose: 5.' à 30.'. poderia certamente fazer com ela uma f ortuna, se se
!;ometesse a indignidade de vendê-Ia como Um remédio
"ecreto, É também útil na f enda do ânus, contra as
518 Oxytropis dores do espasmos do esfíncter." (DR. P. JOUSSET). Na
flstula anal.
(Loco) Convulsõe's devidas a pesadelo,
Pertence às Legum in osm. úlceras crônicas nas paI'tes inferiores do corpo.
Ação nítida sôbre o sistema nervos o. Congestão Antídotos: Aloe e Ratanhia,
esp·i nhal e paralis ia. As dores vêm e vão ràpidamenle. Dose: 3.' à 5.'.
Relax·amento esfincteriano. Externam en te : Pomada e supositório;"
Desejo de estar só. Depressão mental. Vertigens.
Dor es nos maxilares e nos masseteres. Bôca e nariz 520 Palladium
secos.
Paralisia dos músculos dos olhos. (Paládio)
Eructaçõ es com dores em ' cólica. Um remédio ovariano; dor e inchação na região do
O esfincter anal par·ece r elaxado e as fezes escor- ovário dir eito. Ova ra!gia: Salpingo-ovarite. Ciática.
rem como melado. A dor melhora pela pressão.
- 500 - - 501 -
529 Paullinia sorbilis pálpebras coladas pela manhã . Terçóis de evolução len-
ta. Inchaço palpebral .inferior.
(Guaraná) SiIlI'~ite frontal dir"ita. Coriza com corrimento
Sinonímia: Guaraná e Pau/tinia. Pert ence às Sa- amarelo e espêsso.
pindacea!. Otite supurante. Furúnculos ou eczema do conduto
Remédio usado em casos de disenl eria, dia rréia e auditivo.
hemorróidas. Ex.citaçâo intelectual. Apar. respiratório: Angina subfebril, recidivante.
Enxaqueca . Nevralgias. Dor de cú beça qu e piora T esse sêca, rouca em acessos, obrigando o pacienle a
pelo exercício. dobrar-~ e e melhorando pelo repouso .
. Dose: T . M. Dispnéia asmatiforme às 4 da manhã .
Apar. circulatório - Dor precordial. que piora ao
se le vantar. Palpitações com pulso rápido. Extremida-
530 Pen!cillin.um des frias 'e tendên.cia a equimoses.
Deve-se ao DR. MICHEL GUERMONPREZ, de UHe, Apar. digestivo: Bôca com muco·s as avermelha -
a exp erimentação hahnemanniana. A patogenesia foi da s, placas esbranquiçadas e ligeiro sangrame nt o gen-
publicada no BulIetin do Centro HOlll eo páticu de gival. Lingua com papilas eriçadas e bordo com as
França, 2.° se m. de 1951 e () resultado das experim en- lIIarcas dos dente·s.
taçõ es na HOllleopathic Françabe, 11.°' 4 e 5 d e 195:í. Dores epigástricas e periumbilicais ca lambróides
Preparação - A paI"lir do sal de wdiulll ela 13 en- e CUIIl timpanislHo. Prisão ele ventre, sem d esejo de eva-
zylpenicillina ou Penicilina G. t;uar,
Pa togenesia Apar. geniturinário: Dor renal bilateral, irradian-
-Sih tomatologia geral: Astenia, fl'ilosidade e esta- do-se para a região lOInbn-sacra. Urinas raras, albuI1lj-
do subfebr il. núricas, com edemas .
Estado slcutico com furúnculos, dermatoses, for- Regras atra~adas e pouco abundantes. Leucorréia
msçõe . v erruc m'!l S e corriment os Jnucop urul en tos. s-lllarEla Oll esbranquiçada, não irritan te.
Sist ema neuropsiquico: Ast en ia cOm obn ubilação Apar. locom otor: Dores articu lares com edemas e
mental, não se encon trando bem a não ser deitado. agravadas p elo IIl0vim ento . Dores mu' culares com fa -
Qualquer esfôrço lhe faz mal. . diga pelo nrellor ·esfôrço. D ores 100IIba!"es .
D ores agudissimas, agravadas pelo l! !U villlcnt o, Pele e fâneros: Su ores quentes ou frios, cOm odor
acompanhadas de picadas d ebaixo da pele. ac re. Furúnculos na face com edelllas. Eczema úmido,
, Cefaléia frontal direita . Nevralgia supra e retl"() com secreção de um líquido claro . Verrugas .
orbi tária direita . Pês o na cabeça com náuseas, agrava- Modalidades: Agravação pelo frio ltrnido, movi·
das pelo movimento e sensação de frio generali zado. mellto e às 4 ' da manhã.
Vertigens com náuseas agravadas pelo m ovÍlne nto. Melhora pelo repouso, tempo quente e sêco .
Se no . pesado ou ligeiro, mas agitado. Lal eralidade : dire it a.
Olho, e sist. O. R. Laringclógico : Conjuntivi te COIII Indicações clinÍ<;as: Rcticulo-clldolcliose crônica
- 506- - 507-
- Eczema. Furúnculos. Urticária. Artrose dentária. As :B O nosódio óa coqueluche. Prepara-se com o agente
ma. Nefrile albuminurica. Nefr" sc lipóidica. Poliarlrile microbiano existen te nas mllcosidac.1es filomentosas dos
evolutiva. Verrugas. Condil omas, Tumores benignos. coqueluchentos. Foi introduzido pelo DR. JOHN H.
Hipomenorreia. CLARKE para o Iratamen to da coque luche, tosses co-
Dose: C5, C30 e C200. queluchóides e espásticas. A.ima com tosse quintosa.
Dose: 30.'. 100.', 200.', 500.'e· 1.000.'.
53 1 penthorum sedoides
534 Petiveria tetranda
(Pinhão-de-ra to)
(Pipi)
Pertence às Crassu lacete.
Um remédio para a co riza , com esfoladul'U e sen- Sinonímía: Petiveria mappa gravco lens. Perte.llce
sação de umidade do nori:, que o assoar não alivia; às Phytolaccacere.
corrim ento esp êsso, alllard o e es tri ado de sa ngue. Remédio brasileiro de uso n as hidropisias, nO reu-
Catarro post-nosal da puberdade. Secreções ca tar- matismo, na sífilis e na blenorragia.
rais purulentas. Sinu., ile. Paralisias. Beribéri.
Faringite aguda. Dos e: T. M. à 3.'x.
Dos e : 2.'x e 3.' x.
535 Petroleum
532 Pepsinum (Petróleo)
(Pepsina) Sinoním ia: Si/umell liquidllm. Naphta montano e
Oleum petra e.
Digestão imperfeita, COm dores gástricas e neuras- Cabelos claros, p ele clara , nervoso e desejo so de
tenia. Marasmo das cl'ianças alimentadas . artificial- briga.
mente. Eczema pior nO inverno e desaparecendo no verão
Diarréia de crianças e adultos, após abuso ali- Eczema otrás dos orelhas. Mãos, pés. lábios, d f do "
menlar. nariz racham e sangram. Ponta s dos dedo s rachada. e
Dose: Tinl.-mãe à 3.'. sangrentas. Frieiras. Blefarite marginal. Tudo piora
no inverno. Dores que aparecem e se vão b"lIscamente.
533 Pertussin ou Coqueluchinum ( I ) O mais leve arranhão da pele supura. Cabeça pe-
sada como chumbo_
Colle1e no seu livro sôbre biopatia (1898) já fa lou Catarros crônicos (da uretra, do útero, dos iut , s-
nesse produto. tin os, do s brônqui os); surdez com ruíd os nos ouv idos.
(l) ),'0"' C:\SO:i de coquducl:c rehelde. mando prC'flílrar UIll autu-
especialmente simulando cOnversas en lre várias pessoas
n o~ódiQ. uas dose ... de .30.". para u SO diário e 200.·, uma vez pt:1f :'Clll.'1I1:t . falando ao mesmo tempo. Dacriocis tit e ca tarra l. Ble-
O:; SIlC<'SSOS são além da ex pcrta tl\'3 . racite marginal.
- 508- - 509 -
S'lor a:zêdo d o .• sovacos e dos pé •. Pés senslveis. A caraclerística désle medicamenlo é u ma súbila c
R eumatismo com estalidos das juntos. urgent e nec ess idade dI' urinar.
In cômo dos devidos a a nd ar de carro Ou viajarem Ard or em tôda a ur'e tra; voluptuosa com ichã u na
na vio , incôlnodos rebe ld es, cunsecutivos a emoçÕes te". navicul·al' ou dentro da uret r a.
(susto, vexame, ·etc.). Gtill ol'Teia: ci.stite, urinas purulentas. Corrill1 ('n fo
Enjôo d e mar, 3.' x. Enjôo da gr avidez. leit oso .
Di arréia crô ni ca, sàmenl e du ron /e o dia. Disen- Espa,-mos dá- bexiga nas crianças, com d or an les
leria ' das crian ças, a lterll ado com I peca. (TESTE). d " urinar. O seu princípio ativo, Apiol, é cmpn'gado
Sensação de fri o no co ra ção. nas ·a menorréias.
Gastralgia, quando o estômago e,tã vazio; a li viada Oispepsia; sedento e esfo m ea do, m as o el c,ejo desa-
por com er; e obrigado a levan tar-se à noit e e co- p arece lugo ao começa r . beber ou COmer.
m er, na hi s teri a; na 'gravidez. Diz o DR. GUERNS EY H emorróidas ro m muita comirh ão:
qu e êS.te remédio é p articula rm ente útil _em tôdas as Dose: 1.' à 3.'.
pertullbações gástricas da gra vid·ez.
Clorose das m ôças, com ou sem úlc era do estômag o. 537 Phaseolus nana
Sêd e exceSsiva e grande vGlItade dc tOllla r ce r veja. R e-
pugnância p ela ca rne e pelos gorduroso's. Eructaçóe, (F eijão-a não)
Acid as_
P r urid o, sensibilidade, umidade e erupções eczc- Pert ence às Legumi1losa>.
matosas ao nível da s parte s geni tais ex ternas. Nas experiênc ia s feitas pelo OR. CUSHING com
Ponlo de W eihe: - No lado da cartilagem cri cóide, éste medica m en to, êle pareceu enfraq u ec er e de'sorde-
à d;reita. nar o coração , de onde () seu empl'êgo a tu al e m h om eo-
R emédios que lhe seguem bfm: B'ryon., Cale., p ati a nas m olést ias or gânicas des te órgão. Mol éstias
Lycop ., NUri acid., Nux, Pulsai., Se pia . Sitie. 'e Sulph[/I'. vlllvulare s d o co ral:ão - ·tôni co cardíaco, qu ando hd
AnUd%s: Coccul e Nux. fr aq ueza e irregularidad e do pul so; palpifações tUlIlul-
Duração: 40 a' 50 dias. tuü, as com sen's ação de que o coraçüo vai pa,'a r. Oia-
Le te. Pleuri s e pericardite.
Dose: 3.' x à 30.', 100.' , 200.', 500.' e 1.000.·.· Na s m O-
lestia s da p ele e nos cata'Toscrônicos, o OR. ORYS - D ose: 3.' à 30.'. Oecocção das cascas, no á iabete .
DALE aconselha d oses de 'três gôtas de su bstância pura.
USO EXTERNO . - Ecz elll as, rachaduras e úlceras . 538 Phelladrium aquaticum
5,\6 PetroseJinum sativum (Funcho-d'água)
Sínoním ia: Foeniru lu m aq urrticllm e Oenanlh " p/w/-
(Salsa comum)
lana·rium. Perte nce as Umb e/liferre.
Sinonímía: Apium h orl"flSe, Apillm pelroselium I' Doe nt es d ébeis, muito irri t úveis, linfá ticos sem r e a-
Carum pelroselir/llm. Pertence às Cmb elliferre. ção . Um bom "emé dio para a expec/oração purule/ll a
- 510- - 511 -
f étida e a· losse da tísica [)ulm onar, da bronquite e d o Urinas freqüentes e abundantes: à noite. Diab eles
enfisema. O DR. GOULLON considerava Ph ell andrium ne/'vo sos. Fosfatúria. QuilúTÍa. Um grande rem édio da
2.' decimal, um remédio universal da tosse . T osse co n- demên cia aguda e crÓnica.
tinu a e sufocante. Dor n o alio' da cabeça. "A presença de simples d iurese, es pecialm ente
O DR. CHARGÉ tinha êste remédio em a lta estima qu a ndo noturna e as u r inas muito descorad'as, é lima
no tratam en to da tísica pulmonar, em qualquer p erio dlJ. indicação em favor da esco lha dêste r emédio em qu a l-
Tuberculose, afe tan.do ordioàriamente os lobos médios quer m olés'li a." (DR. HUGHES) .
do pulmão, sobret udo direi·to; falta de apetit e, h emop- ;\Iaus efeitos de alimentos ·ou bebidas azêd'as.
Use, felIre h é ti ca, suores noturnos, diarréia e emagre- Dores no côto de am putação .
ci m en to progressivo. Sinais estet oscápicos de f usão ou ..\.fecções dos r apazes qu e cre scem muilo depressa.
de caverTI.as. T udo tem gu.1l0 adocicado. e qu e estudam com afinco; d or d e cabeça . Neu rast enia.
Dor na bico d o seio, enqua nto· a criança mama, e R>aquitismo. Ambliopia d evida ao onanism o. Vesiculi te.
d entro do seio, dep ois que ela acaba de m am ar. Diarréia profusa e p álida, sl' m có licas ou dur es,
Ponto de W eihe : - Linh a vertical médi a entre a não en fraquecen d o o d oen te. Diarréia da d enlin/n , 0/-
espinha dors al e a vertical tangente ao ângulo interno ternado co m Calcária acética. Na tísica pulmom;r. Séde
da omoplata, no 1.0 espaço intercostal, bilateralmente. de leite gelado. Prostatite. Pêso ·nO estômago. Prb'ÜO
Antídotos: Rheum. atrás do eslerno .
Dose: T. M. à 30.'. Na ·tísica , preferi!' a 6.', 12.' Grande d eb ilidad e. Sonolência.
ou 30.'. Dores na figa do durante as r egras . Fisometria.
Febre tifóid e, diarréia pál ida; hem orragia intesti-
539 Phlorizin naL
Ponlo de Weihe: - Limite dO '1/ 3 m 6dio e ex terno
É um medicamento muito elogiado por BLACK- d a linha que vai da cicatriz umbilica l ao ponto de Bul".
VvOOD n o combate aos diab etes m e/litus. peru vianum, lado direito.
Dose : 3.ox trit. Remédios que lhe seguem be m: A rs ., B el., China ,
Caus lic., Ferrum, Fluor. acid. , Lycop., Nu x, Pul.wt.,
540 Phosphori acidum R hus, Selenium, Sep., Slllph. e V era/.
Antído-tos: Camph., Coffea e Slaplris.
(Acido fosfá ri co ) Duração: 40 d ias.
Sinonímia: Acidum phosphoricum. Dose : 1.' x à 30.'. Na esperm a torr éia, p-referir a 12."
Debílidade n erv osa sem erd ismo - d e excessos 011 a 30.".
sexuais a li p erdas seminais, fraco, a pá tico, vertiginoso, 541 Phosphorus
desesperado; de mo léstias agudas ou pesare s. [m potên- (Fós foro)
cia; cspermal orréia. Suores noturnbs di! tísica (12.'
rlin.). Calvicie. Circulas azulados ao redor dos olhos. Pesso.as lo·ur as ou vermelhas, debilit arlas , emag:'e -
"cr tigem à tardi nh a, es tando de pé. e conversando. cidas, pálidas, com ol h eiras e5curas, muito sensiveis ~>
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impres,ões externas. Seus sintomas são súbitos. Neu, Piora' quando d eitado sôbre o lado, esqufrdo,
ra stenia. Fraqueza com irritabilidade. Hipersensibili- Remédio a dar a todos os pacientes que tomam
Jade no ext erior. clorofórmio para se operar.
Ardor, principalmente em molé'stias nervosas. Ardor Remédio da ruminaç ão c da regurgitação ; vômitos
das meios. Sono agitado. Deitado sôbre o lado esquerdo, ,la dispepsia crônica, Simples náuseas. Desejo de ali-
tem angústia e palpitações. m entos salgados,
Diátese hemorrágica. Pequenas feridas que sangram Diarréia crónica, profusa e debilitante, sem suores
abundantemente. Cancro, tumor ou ferida, sangrando nem dores. Ânus aberto, disent eria , Prolapso do
milito. Facilidade de sallgrar. Grande remédio da púr- )'( to, Retite crônica, Estreitam ento incipi en te do reto
pura. Escorbuto. Pólipo nasal. H emofilia. - fezes :lehatadas em f orma de fita e dejeções mu-
Epistaxes em vez das rcgr·as. cosas (3C." din,),
Hema túria, sobrctudo no Mal de Bright. Convulsões Mastil e supurada, Fistulas no seio, depois oc ma'S-
urêmicas. Segue a .\1 rrcurius corro na albuminúria da tile. ")los abscessos sinuosos e fistulas da glândula
gravidez, quando a gravidez es·tá 'a têrmo. mamária, eu tenho mais confiança em Phospho,rus e
Degeneração gordurosa: Anemia com inchaçã o de Silieea do que em quaisquer outros rem éâ ius." (DR,
todo o rosto. Cirrose" O fígado, com atrofia e icterícia. LUDLAM).
Icterícia grave. Debilidade nervosa consecuti va a um ataque agudo
Pernas fracas. Paralisia pseudo-hiperlrÓfica. Amo'- de influenza, Influenza de forma pneumônica.
lecimento cerebral . Nevl'algia facial, com sen's ação de Ameaça de catara'ta; as' coisas aparccem em uma
calor. névoa cinzenla.
Mania lasciva. mais psíquica do qu e física; sobre- A trofia do nervO óptico. Cegueira por mOmentos.
tudo nOs tuberculosos . Glaucoma incipien te , com nevralgia. Retinite.
Pneumonia, sobretudo ,com síntomas tífícos; edema Vertigem, especialmente nervosa, por debilidade
pulmonar, Bronquite: tosse sêca pior ao ar frio e á . nervosa.
tard,e, Tisica pulmonar, sobretudo dos jovens que cres- Arteriosclerose; retarda ou corrige a degeneração
cem muito I'àpidamente - se m escarros de sangue e calcária dos vas os arteriais, Sífilis terciária.
com um pêso s'ôbre o peito.
Laringite com rouquidão e muita dor na laringe. Maus efeitos do iôdo e do uso excessivo do sal.
Forte exaHação do apetil.e venéreo com desejo "Eu tenho achado Ph osphorus o melhor antidoto
constante e imperi oso. Impotência de terminar o ato p""a os maus efeitos de tempestad es ." (DR. J. H.
sexual, mas os d,esejos permanecem, se bem que não CLARlZE),
tenha fôrça de satisfazê-los. Hemorróidas sangrentas e Previne a reincidência dos abscessos alveolares.
prolabadas, P"n[o de Weihe: - No esterno embaixo, na junção
Nas mulheres, ninfomania, do ap cn dice xifóide.
lnchaçâo e necrose do maxilar inferior. P eriostite Complementares: Arsenic., Al/ium e Carbo veg.
alvéolo-dentária. Remédios qll e lhe seguem bem: Ars., Bell" Brgon,
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Carho veg" Chin., Co/C., Ka/i carb., Lycop" Nux, Puls .. quase sempre resulta de um espasmo dos músculos ci-
Rhus I., Sepia, Sitie. e Su/ph. li ares, e n·a qual êle obteve "resultados favoráveis ,alem
Inimigos: Causlic. da exp ecta tiva". Espasmos das pálpebras. Sensação de
Antídolos: Collea, Co/c" Mezu" Nux, Sepia' e que o co ração bate na garganla.
Th ereb. Glaucoma. Astigmatismo. Ataxia loc<lmotor a,
DL/racão: 40 dias, Cefaléia sifilitica. Dor no espaço poplHeo direito.
Dose: 5.' à 200,', sobretudo a 30,' e poucas doses Antídotos: Coffea e Amica.
por dia. Aos tísicos com li'ndência as hemop/ise,s, não D ose: 3.'x, quatro gôtas por dia.
se deve dar Phosphorus, Emprega-se t·ambém a 500.'
e a 1.000.".
544 Phytolacca decandra
5-1-2 Physalis (Erva-dos-cachos)
Sinonimia: A/kekengi e So/anum veric orium .
P er len ce às So/anacere, Sinonímia: B/i/um americanus, Solanum m agnu m
virginianum e Solanum racemosum . amerlCG.'num. Per-
Usado em males urinários, Litiase urinari a, Fra-
queza mu scular, lence às Phyl o/accacere.
Vertigens; desejo constante de tagarel,ar, Diátese reumatisma!. Alt erações periódicas nOs
Pêso sôbre os olhos e na fronte . Paralisia facial. sifilíticos. (Me rcúrio vegetal, segundo KENT).
Dor de ga rganta, estend e-se aos ouvidos, vermelha,
Suores durante a evacuação, com nrinação abun -
dant e. inflamada, manchas brancas, deglutição qu ase impos-
Tosse. lrri·tação na garganta, Opressão no peito que sivel; febre alia, intensa dor de cabeça, cadeiras e
causa insô nia . pernas, indicam, êste remédio em qualquer moléstia -
Urina ácida, abundan te. Poliúria. As mulheres inf/uenza: difteria si mples, IOTlsi/il f. escarlatina, farin-
urin·am repen tinam on!e. Enurese. lncon tinência no- gi te; amigda/as purpurinas. Caxumba; bom remédio,
turna, Dor de ga rganta . Não pode engolir nada quente.
Faringile folicu/ar crônica, com pigarro oo ns tan te.
Dose : Tint.-mã e à 3.'. Alllij:'oalit e reumática. Afonia dos ol'adores,
Deseja apertar as gengivas ou morder ; dentição;
S43 Physostigma v enenosum dentição retardada.
(Fava-de-calabar) Reum a tismo blenorrágico ou sifilitico. Bubões , ve-
n éreos. Cefaléia sifilítica ou r eu mát ica .
Sinonímia: Ca labar, Fava ca /abarica e Or/eal bca n. Um bom rem édio da obesidade. D egeneração gor-
Pertence às Leguminosre. durosa do cor ação,
O intcrêsse clinico dêste remédio se reduz quase Seios endurecido.s ; dore& nos sei os durante as re-
que excl usivamen te ao emprêgo que d êle faz o DR. gras; mastile (um grande remédio); seios duros, in-
WOODYATT, de Chicago, na miopia adquirida, que chados, dolorosos ; tumores nos seios; .fricos rachados e
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dolorosos. Quando a criança mama, a dor se estende res remédios da neurastenia. Causa degeneração da
do bico do seio a iodo o corpo. PrevJne a supuração. espinha, com paralisias.
Muito útil nO comêço das erupções cutâneas . Dor de cabeça aliviada por amarFar a cabeça com
Tendência à furunculosc. um pano. Dores na nuc,a. Dores de cabeça dos estu-'
Ciática ,-- as dorcs correm para o lado extremo do dantes e homens de estudo. Sensação de areia nos
membro; endolorim ento e contusão. Sifili,. olhos.
Dores volantes cOmo choques elétricos. Anemia perniciosa progressiva .
Grande esgotamento e profunda prostração. Útil na hipertrofia da próstata, e,pecialm ente em
Dose: T. M. à 3.'. Na obesiclnde, use a tintura de casos não muito adiantados. Ereções violentas durante
Phytolacca Berries (Bagas de Phytol acca). muito tempo.
USO EXTERNO. - Phytolacca folia - Epitelioma. Polinevrites, sobretudo das pernas, Paralisias dos
Phytolacca decandm folia - Epitelioma ulcerado. escritores. Otite externa (furunculo), Um grand e re-
Phytolaccrt ("!caas, inflamações no seio. Em médio do furúnculo do ouvido. Sensação d e ardência
gargarejos, nas anginas. ao longo da coluna,
"Eu considero Phljlolacca o mais valioso agente Uremia, com completa a·núria.
local no tratamento d e quase tôdas as formas de tu- Ponto de Weihe: - Primeira vértebr·a dorsal.
mores m'amários." (DR. COPPERTHWAITE). Fazer pressão do alto para baixo sôbre a apófise es-
pinhosa.
Dose: 3." à 30.", 100.", 500." e 1.000.".
545 Picramnia antidesma ( I )
USO EXTERNO - Em solução na água, a 1 ro ,
( Cá,;cnra-amarga) nas queimaduras.
NORTON). Irritação da vista pela luz artificial. Cc- 550 Piper methysticum
loidile alrófica.
Pa:peira exoflálmica., com ação violen ta.do coração (Cava-cava)
c plllsa~ão das artériarS; tremor e nervosismo, calor e Sinonímia: Aua, Aua~kauQ', Kaua-kaua e ,'rIacropier
suor; irritação brônquica. Edema pulmonar. melh. Pertence às Piperacae.
Moléstias nervosas do coracão. Tem uma acentuada influência sôbre o aparelho
Um valioso remédio para 'limitar a duração das genilurinário; por isso, é empregado com sucesso na
caxumbas. gonorréia de gancho, na uretrite e na cistite. Melhora
Anlidolos: A/rop. e Ammon. carb. das 'dores, distraindo-se.
Remédios que lhe seguem bem: Merc. Lepra. Ictiose.
Dose: 3."x à 30.". Não deve ser dado na uremia Artrite deformante.
Jl 05 t- pu erp e ral. Antídotos: Pulso e Rhus.
Dose: T. M. à 3."x.
548 Pinus srlvestri s (I)
(Pinheiro) 551 Piper mgrum
Sinonímia: Pinus. Pe-rtence às Coniferre, varieda- (Pimenta preta)
de Pinocea:.
Tem sido achado de uso real no lratamento . da Sinonímia: Piper trioicum e Piper albi. Pertence
fraqlleza dos tornozelos e atraso de andar, das crianças às Piperacete.
c",(rafu/osas e, raquiticas. Emagrecimento das pernas. Sensação de calor e ardência em wdo o corpo.
Cistite, reumàtismo e bronquite crônica. Os banhos Espirito apreensivo e incapaz de concentrar-se.
len1 indicação no reumatismo. Caheça pesada. Pres'são nos ossosllasais e faciais.
Dose: T .. M. à 3.". Amígdalas com dor ardente. Sensação de têmporas
empurradas para dentro.
549 Piperazinum Dor no peito. Palpitações, dores sôbre o coração e
(Piperazine) pulso intermitente.
Urinação difícil. Ardência na uretra e bexiga.
Fórmula C4 HlO N2. Priapismo.
Excesso de ácido úrico e uratos na urina. Dose: 3.", 5.' e 6.'.
Dores nas cadeiras. Pele séca e urina com depósito
avermelhado. .152 P;tuitaria
Arlrite reumática, gôta ou reumatismo agudo, com
formação excessiva de ácido úrico no organismo. (Glândula pituitária)
Dose: Tint.-mãe.
Estimulante da atividade muscular e exerce o COD-
(1) O Pix liquido é o alc<l.tr ão tirado do P inus . Irôle do desenvolvimento dos órgãos sexuais.
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Inércia uterina após o colo completam e nte dilata·do. Coceira na pele. Erupções na p,i1tm1 d a, mãos e
Prostatite. Nefrite crônioa. Hipertensão arterial. Ver- nas costas. Enuresis sOl1lni da's crianças.
tigens. Dose: 1.' à 6.".
Dose: 30.'.
.),).) Plantago major
553 Piscidia erythrina (I) (T a nchagem)
(Timbó-botLcário) Sinonimia: Plan/lIgo e Planlagini m ajori, . Perlence
às P/an/aginoce<e.
Sinonímia: - Erylhrinre Jamaicae. Dc r de ouvidos, nen'osa, indo de um ouvido ao
P er ten<:e às Leguminosre. ou Irll atraves da cab eça.
R emédio· usado no Brasil, tOm muito sucesso, na E o melhor remédi o das dores de d entes, so breludo
hisleria, epilepsia, coréia, delirium iremens. cOl'iados, COll l ou sem dor de Q.uuido, e êle cura qu ase
Nevralgias. Tosse noturna dos lisicos. /odes os ca'Sos na 2.'x. Piorréia alveolar. Dor ag ud a nO s
Excel ente narcótico. o lhos, r e fl exo de d e ntes cariadus ou de otit c m éd ia .
Dos e : T. M. à 3.'x. (30 gôtas de T. M. por dia) (1). É um grande remédio das febre s iniarni/enies na
3.'". c a te em châs, behidos como agu a.
Enurese no/urna .. u!'ii1a muito palida c abundan-
554 Pix liquida le ; sobre tudo pela madrugada (3.' x).
(Alcatrão do pinho, breu da Noruega) Cumb ate O vicio de fumar e a insônia e depressão
dos fumantes (1.'x).
Pertence às Pinacere - Sinonimia ~ Pinus siluesiris. l'SO EXTERNO. - "Plan/aqo - diz o DR. J. H.
O alca trão e seus cons tituintes agem sôbre as vá- CLAR KE - é um dos mais uteis remédios loc o i" c .. ,
rias membranas mucosas do organismo. H Cll1eopatia e uma das suas indicaçõ es e a ap lica çi,o
I rritação brônqu~ca post-gripal. Vômitos constantes em hemorróidas inflamadas e doloro sas. Em /àdas as
de um fluido enegrecido cOm dores na estômago. neuralgias, em que se puder alcançar a parte afetada.
Dor localizada no ponto de união da 3." cartilagem P/O I/lar/o, /iniura-mãe, pode ser pincelado ou aplicado
cos ta l esquerda com a cos tela. Catarro mucopuru1.ento. em pomada ou outra forma mais adequada , s em qual-
Bronquite crônica. qu er receio de que faça mal. e freqüentem e nte com o
m ais f.l ~ sinalado alivio dos sofriment os; 8ssiln, Il ;1 S do/es
( 1) T al vez seja a Poulli.tio limbo . pois 35 indicaçõe s são seme ' de dentes, dores de ouuido, zona, d ores intercostais do
lhantes . .'\ pesar de consultar vários compend ios de hOt ân:ca, não consegui pei to, neuralgia do rosto, neuralgia do braço ou da
des fazer esta dú vida , Cla rkc acha que é ou tra plama. Foi estudada por pernil. reumatismo crónico, etc.
/11 . H omillo/! e ci tada por Aflel! , Em todos êsses casos pode-se mar o glic.eróleo;
B/(I(' kwood, na tradu ção de LI/lia Ca.s tro. diz que os nat ura is do
H aiti empregam a raiz para a pesca e para fazer fl echas envenenadas. nos dentes e ouvidos, pinga-se. o gliceróleo e arrulha-se
(2 ) Some nte sob presc rição médica. com uma bola de algodão ca lendulado.
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.Plànlago convém, também , às úlceras de m au ca- Dores com entorpecimento, aume ntando e dimi-
ni ter, às erisipe las com abscess os, às fri eiras, às úlceras nuind o aos poucos . .
do ànu s, à gangrena e, em geral, às inflamações ma- "Plalina - diz o DR. R. H 'CGHES - ocupa o mes-
lignas, cancros ulcerados e às hemorróidas dolorwa's, mo lugar no tratamento das afecções crô nicas do ová ..
sendo neste caso, um grande calmante da dor. rio, que Aurum, nas correspondentes d o tes ti cu lo".
Em todos êstes casos, pode-se usar o ácido bórico Ovarite crônica, sobretudo à direita.
com Planlago Ou Boro-planlago, qu e se vende nas far- Pederastia e amóres lésbicos.
m~cias homeopátkas e que se prepara com a tintura- Ninfomania; ninfomania puerperal; desejo sexual
mae ou extrato flUIdo de Planlago , nas mesmas prOpor- exagaado na s raparigas virg ens; histeria. Vaginismo;
ções · do áci-do bórico calendulado. Esta. preparação é prurido vulvar. Hip erestesi a da vagina e do colo do
especialmente útil. yara 's alpejar o cO,nduto do ouvido, útero . Espasm os histéricos . Queda da ma triz.
em caso de otorrela crônka , ou .de üJceras dolorosas, Neuras tenia devida ao o /wni smo .. rapazes quase im-
2 a 3 vêzes por .dia. becis devido ao. onanismo; sa tirias.e .
Ar./idolos: Apis, Rhus e Tabac. Em dores de den- Prisão de ventre do . viajanles, que estão cou staIlr
tes, Merc .. temente mud ando de alimentos e água. As fe,;es têm
Dose : Tint-m ãe 1.'x, 2.' e 3.'. aspecto de argi la mole. Regras precoces e abundantes,
tendo inúmeros coalbos de sangue .escuro. Pêso na
regiac' do ut ero, com espasm os que chegam até a trans-
556 Platanus occidentalis formá -lo nUm músculo telanizado.
Pertence às Plafanacere. Trismos e cont raturas alternando COm dispnéi·a.
Alter ne COm Lachesis nos casos de ovarite.
Tumores do farsa. Tecidos destruidos e mal cica-
tri",ados , em casos agudos e crônicos. Age melhor nas Ponto de Weihe: - Do lado direito, na união
crianças e deve ser usado por muito tempo, do 1/ 3 médio e interno da linha que vai da cicatriz
icliose, umbilical ao ponto de Bals. peruvianum.
Dose: Tint.-mãe e L'. Rem édios qu e lhe segu em bem: Anae., Argenl.
m ellt., Bel., Ignat., Lyeop., Puls ., Rhus, S epia e Veral.
Antídotos: Bel. , Nit. e. d. e Puls.
557 Platil'lum Duração: 35 a 40 dias.
Dose : 5.' à 30.', 100.', 200.', 1.000.' e 10.000.'.
(Platina) D6 e D12 colÜ'idais.
Sinon ímia: Platina e Platinum rnetal/icum.
Sua esfera é m elltal nervosa e sexual; rem édio 558 Plectranthus
altivo, orgulhoso, egoista' exaltando-se a si mesmo e
ol hando o,s demais com 'desprêzo. Anda com ares d- Sin onímia: Plael. frulicorus. P ertence às LabiattE.
rainha. Teimosia. Os sintomas físicos desaparecem D ore~ de den tes com infl amação da lace e difi-
quando aparecem Os mentais, e vice-versa, culdade de abrir a bóca.
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Sensa'ç ão de queimadura ao longo do tractus di- duro e tenso. A dor irradia-se por todo O co rp o. Es-
gestivo. tupor apoplético.
Pêso na estômago. Melhora por aplica~ão de gêlo Prisiio de ventre, com deseju de' evacuar, fezes
e por eructações. sêcas e duras. Ob~trtlciio fecal do int·e stino·. Clorose,
Dose: 3.', 5.' e 6.'. com inveterada cúnstip~ção . Fuligem ao nivel dos den-
tes, com gengivas tumefeit·as.
Volvo. Hérnias. Cólicas abdominais violentas e pa-
559 Plumbago toxistica~. Hip erestesias associadas a {enômeno ., pa-
. Sinonímia: Plumbago liltoralis. Pertence às Plum- réticos .
baginacere. Estudado por BENTO MURE. Um grande remédio das escleroses. Nefrit e crô-
Salivação profusa e leitosa. Ulceração do: comis- nioa intersticial, ·com· gran de dor n.O ventre . .-\. I'terios-
sura labial. clerose. Diabete m el/irus. Tene smo vesical.
Vertigens após as refeições A/axia locomotora (30.' ou 200.' din.). Dismenor-
Braços quent es e mãos fri as. ré ia espástica e amenorréia .
Aversão por tudo . Paralisias espinhais. Do punho. Do's dedos nos
Ex citação sexual. pianistas. Atrofia muscular. Excessivo e rápid o ema-
Dose : 3.', 5.' e 6.'. grecimento. Poliomielite. Beribéri paralítico com dores
fo rtíssimas . Pé torto das cri·anças. Polinevrit e. Para-
lisia agitante.
:,60 Plumbum iodatum Tumores nos seioo. (Plumbum iodat. 3.' triL).
Vaginismo. Nevralgia do reto.
(lod. de chumbo) Ponto de Weih e : (1.') - : No limite da cicatriz
Sinonímia: Plumbllm iodidum. umb ilical, p ara cima e à esquerda. (2.') - : Combina-
Arteriosclerose. p elagra e paralisia aCOmpanhada ção dos pontos: Chamomilla e Cuprum.
de degeneração medular. R emédios que lhe seguem bem: Ars., Bel" Lycop"
Endurecimento dns glândulas mamárias. Pele sêca. Me rc., Phosph ., Pulsat., Silicea e Sulphur.
Dose: 3.'x triL Antídotos: Alum" Alumen, Anl. crud., Ars., Bel.,
Coccus, Caust., Hep ., Hyosc. , Kali brom., Kre os., NU:1:
vomica, Nux m osch" Opil1m, Pe/ro sf'!., Platina, Sl1lph.
561 Plumbum metallt cum aeid .. S/ ram o,!. e Zinco
Duração: 20 a 30 dias.
(Chumbo)
Dose: 5.'. à 200.' , 500." e 1.000.". Nas paralisias,
M~do de ser assassinado. Fraqueza de memória. qua ndo falhar Plumbum, experimentar O Plumbllm
Apatia mental; Demência parética. Emngrecimento. ioda/um 3.' tri t.
Violellta cólica. Sensação como se o v~nl1'e {ásse D6 e D12 em tabletes coloidais. O Plumbum su lph .
apertado por uma cinta, sôbre a espinha; ou ventre . colai daI tem as mesmas indicações.
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566 Polyporus pinicola Dores ená tica s espasmód icas. Filometria. T ensão ab-
dominal.
Sinonimia: Boletus pini. Pert ence aos Fungi. IITitahilidad e. Ocr de caI.JC\"1 em IngClres marcados.
Febres intermitentes de tipo terçã e quartã. corn vjo l('nta puJ . . nçflO das tOmpur8s.
Dares hepá ticas com náuseas. Crupe' eS)la" n ódico . .-\.sma aliviada pelo evacuar.
Cons tip ação de ventre, COm Lôbo fecal prêto e, após Dose: Tint-m,ie, 3.' e 5..·.
a sua pa ssagem, grande astenia.
Tisica, suores no turnos e diarréia.
Vertigens, las'sidão e baforadas de calor. 570 primula obconica
Dose: Tint.-mãe.
(P rimavera)
567 Populus caudican s Pertence às PrimtlLacell'.
Sen sação de paralisia. Enfraqueciment o.
Pertence às Salicace/e. Inflamação palpebr al. Eczema úmido . Urticári a.
Gripes com rouquidão ou afonia completa. O corp o Eczem a dos braços, mãos e antebraços, com pápu-
a presenta-se insens ibilizado . Sensação de corp o moido. ias e esco ri.ações . D or reumática ao redor do ombro.
D ose: Tint.-mãe. Erupçãe's enlre os dedos.
Coc ei ra pi or à noite . Sintomas de moléstias da pele
568 Populus tremuloide s acompanhad os de febr e.
Dose : 3.' , 5.' e 6.'.
(Faia americana)
Pertence às Salicacell'. 571 Primula veris
Indigeslão, com flalulência e acidez.
Catarro da bexiga, nos velhos; hipertrofia da prós- Sinonimia: Primllia officina/is . Pertence às Pri-
laia. Bom remédio nas perturbações vesicais depois de llllllo(' etf! .
operações ou durante a gravidez. T enesmo. [rina com Congestã o ce rebral COlTI nevrulgia: dores reumáti-
mu co e pus. Metrite e vaginismo . cas Cgutosas. Ecze ma palmaris.
Su or es . Febres palustres . Calor generalizado. Sensação de fita ao r edor da ca beça, fi apertar.
DO's e: T. M. e L". V erti gens violentas, eln que tud o gira . .
T osse com aTd(~n c ia dos canais respi ralórios . Voz
569 P othos fcetidus e nfraquecida .
Urin.a que cheira n viole tas .
Sinonimia: Draconlium fo etidum e [ctodes foeli- '\1usculos axilares di reitos dolorid os . P êsn nas eS-
dtl s. P ertence às Orontiacere. pád uas. Ardor na mão direita.
Asmáticos. Piora. inal ando qu alquer pó. Histeria. nnsc: 3.'.
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Complementares: Sulph. e Tub erc. Gôsto metálico na bôca. Sêde durante a dor de
R emédios que lhe seguem bem: Alum., Borax, cabeça. Ozena. (CRA·VANON).
Baryt. carb., Ca rb . veg. , China e Sulphur. Náuseas e vômitos. Evacuações extremamente fé-
Inimigo s: Sepia. tidas.
Antidotos: Coffea. Urina ardente com desejo freqüente, com pêso na
Duração: 30 a 40 dias. bexiga e ardência na ur etra. Entre as regras, lumbago
Dose: 200.', 500.', ·1.000.' e 10.000.'. Nãó tome e leucorréia.
café. Leucorréia profusa amarelo.·esverdeada. Man.chas
Não convém ser repetido com freqüência e, nO mi- de regras e leucorréia por lava r-se. Pele com ma1l
nim o, um ;ntervalo de 9 dias, nas alt as dinam. cheiro.
Dose: 30.' , 100.' e 200.'.
575 Ptelea trifoliata
(Trebol de três fôlhas) 577 Pulmão-histamina
Sinonimia: Amyris elemifera e P/eira uilicifo/ia. Baseado no estudo do DR. G. DANO.
Pertence às XanlhoxylacelE das Rutaceae. Publicações feitas no Bull'etin de la Socie té Française
Sua principal esfera de ação é na asma , ,:a qual {O. d'Homo epathie n .• 1-2-1955 e nos Annales Homéopathi-
um excelente remédio, e na congestão do figado, que é ('ues Françaises, n.· 2 - Novembro, 1962.
mui/a agravada pelo deitar do lado esquerdo. Cirrose Modo de . preparar o medicamento:
hiper/rófi ca. Sintomas gastro-hepáticos, com deres nos Sensibiliza-se .a cobaia com ovalbumina e faz-se a
memb ros. sensibilização de preferência em tecidos ou órgãos, cha-
Dcr de cabeça da front e, na' raiz do nariz. "Re- mados de choque, pois nêles com mais facilidade se lo-
médio sem rival para as dores de cabeça fron ta;s." calizam os elementos tóxicos provenientes do choque:
(DR. KOPP). Na cobaia o órgão mais sensivel é o pulmão, não so-'
É ain.da útil na dispepsia atônica, com muita sali- mente o alvéolo pulmonar, mas tôda a mUCOl>a da ár-
vação, gôsto amargo, sensação de pêso e repleção, vore respiratória participa ativamen.te da reação anií-
calor e ardor nO es tômago; dores nos membros, papila,; geno-anticorpo, bem como os' múscul os lisos peribrôn-
da língua vermelh as e proeminentes. Anti-helmintico. quicos e peribronquiolares cujo espasmo provoca o en-
Dose : T. M. à 30.', sobretudo a 2.'x ou a 3.'x. fisema supe r agudo, pelo qual o an imal m orre em pou-
cos minutos.
576 Pule x irritans Injeta-se em ·uma cobaia fêmea uma injeção na ca -
vidade abdom inal de uma solução de 1/ 10 de ovalbu-
(Pulg·a)
mj.na em sôro fisiológico . Um ôvo fresco. é a m.atéria-
Sintomas urinários e feminin os. prlIDa. Injetam-se dois ema dessa solução e rEp e te-se
Impaciência e irritabilidade. Dor de cabeça frontal essa injeção 48 horas depois.
com sens ação de que os olhos estão aumentados . ... injeção desencadean te do choque é .aplicada 3 se-
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manas depois, bastan do p oucas gôtas inje1adas na veia Um grand e remédio do sarampo. "Previne o sa-
da face externa da pata anterior. rampo e, se fôr us·ado no curso da moléstia, prevenirá
Poucos segundos depois começa o choque que vai as seqüelas". (DR. RUDDOCK).
num crescendo. Três minutos depois de aplicada a in- Rivaiiza com N ux vom .. para a neurastenia d os
jeção, em pleno auge do choque, sacrifica-se o animal. homens. Congestão Hnosa com coloração viulácea da
~se sacrificio tem de ser feito COm tôda s as r egras da pele.
esterilização. indigestão e dispepsia crônica'; mau góslo e secura
Tirllrs·e um fragmento do pulmão, pesa-se e .a cres- na ·bôca, sem sêde, dores de cabeça por cima dos olho~,
centa-se sôro fisi ológico na proporção de 9/10. Espera- palpitações do co,r ação, língua sa.bnrrosa eSbranqui<:"da,
se um pouco.. Tira-se depois um volume de terminado do indigestão ou erup<:ão urticaria na ou \'csiculc"l 1'01' ali-
liquido que sobrenada nessa solução e ajunta-se 9/ 10 m en tos gorduroso. ou ricos de gorduras. Perda d o
d e sôro fisiológico. Essa é a primeira dilui ção centesi- gá s/o .
mal. . Fezes nO rInais. luas duas ou tloês evacuações por
Da.4.' centesimal em s eguida usa-se a água bidesti- dia.
lada para dissolver em vez do sôro fisiológico. Diarréia 11 noit e: sempre variando: não há duas
Indicações clínico-terapêuticas: Trata-se de um 'iso- de[ecações iguais. Diarréia durante e depois das regras.
pático do choque antígeno-antico1'p o, isto é, um simil- D iarréia de,·ida a frutas. Diarréia do sarampo. Pul-
lim face às manifestações alérgicas em geral. sações perceptiveis na hôca do estômago.
É emprega do na asma, asma de feno, rin.ites alér. "t um dos nossOs melhores remédios para ·as he·
gicas, urticária, eczema, edema de: Quinc ke, nas en';';.8- monóidas depois de Aescllllls". (DEWEY). Dose: 30.'
quecas periódicas, e! c. a 200.'.
Dose: C5 a C30. Cünjuntivite. Dacriocistite catarral. Terçol. Fim
do deflu xo ou da gonorréia; estreitamento da ' uretra.
578 PulsatilIa COITimenl n espêsso amarelo-esverdeado.
(Anêmona-d os- pra dos) Dor d e ollvido . Um especifico da otite ext erna .
É 0 esp_ccifico d a olite das crianças. Ot orréia. Zoadas
Sinonimia: Anemone pra/ensis, An emone pulsrL- nos ouvi d os acompanhan.do o pulso. Coriza aquosa
/il/a, H erba venli, Pulsalil/a nigricans , Pulsa/il/a pra- abundante.
lensi$ e Pulsalil/a vulgaris. Pert ence às Ranunculacell!. Grande remédio dos abscessos [is/lllosos . Só ou al-
O doen te clássico dêste remédio é a mulher, cla- ternado com Silicea.
l'a, loura, dócil, tris te, chQrosa, lamentando-se constan. Tusse ca tanal n,oturna dos tísicos.
temente; piora em quarlo quenle, melhora. ao ar livre É o primeiro reméd'io em que se pensa quando
ou por aplicações [rias, embora friorenta; cOrri mentos [alta o leite às mulheres que amamentam.
brando s, espessos e amarelo-esverdeados; sintom as va- Orqu ite. Nevralgia dos testículos. ArtTite bl enor-
riáveis, dores errálicas e manhosas saltand o ràpida- râgica. Prosta/ile aguda e hiperlrofia da próslata nos
mente de um ponto a outro. R eumalisTltO blenorrágico. velh os.
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Regras escassas, atrasadas Ou suprimidas; clorose. Duracão: 40 dias.
Desordens m~nstruai s pnr ter-se malhado; desol'- Dose: 3.' à 30.", 100.', 200.', 500.', 1.000.' e 10.000.' .
dens mtnslruais em moças louras. Parto demorado; USO EXTERNO. - Apostemas, surdez, terçol,
Dores fracas. Corrige as apresentações viciosas do feto dores de ouvidos, enfraquecimento da vista .
nOo partos.
Meninas e mocinhas com regras em atrasO . Leu-
corréia espêssa, leitosa, amarelo-esverdeada e não ini_' 578-A Puls·a tilla nigricans ou pratensi.s
tante. Ret enção da placenta (<::urativo e preventivo).
Leucorréia nas meninas. Enurese noturna. A ção geral: Age sôbre o sistema n ervoso, dando
"É um dos nossos melh ores remédios do puer- um estado mental caracten-stico. Sôbre o aparelho cir-
pério". (DR. DEWEY). "Adminis trado alguns meses culatório, age mais sôbre as veias e a circulação venosa.
ante's do parto, facilita '0 trab alho". (DR. RUDDOCK). Produz um catarro verde-amarelo, mas não irritante.
Varizes. Frieiras. Erisipela errá tica. Age sôbre as serosas e as a rticulações.
O melhor remedio para simple s dores de costas, Cc nstituição e .tip o : F. um remédio m ais adaptado
"e um dos lllelhores remédios para a nevralgia facial às co nstituições femininas, apesar 'de ser indi cado tam-
de origem reumática ". (DR . DEWEY). bém para homen s. E indic ado p ara as mulheres louras,
Um dos melhores remédios com que começar o tra- claras e de olh06 azuis. O ca rát'e r ilas p acie ntes é dócil,
tamento de um caso crô ni co. Sobretudo depois de mui - sil encioso e submiss(}. É uma. pacien te triste e sem cOra-
to ferro e quina. gem, qu e chora por um nada' e a propósito d e tud o.
Moléstia que surge na pub erdade : nunca pa sso'l Procura no enta nto desabafar-se, procurando o con-
bem desd e aquela época . Acne. Ataques hi-stéricos d u- sôlo das pessoas que a Ouvem.
rante a püb erdade. PulsatiJla caracteriza-se por uma extrema va ri ab i-
Não pode dormir na primeira parte da noite. lidad·e de sintomas, uma congestão venosa com colo·
ração ,:violácea dos teci dos.e um eslado <::atarral das
Ponto de W eihe: - Na uniã o de 1/3 esterno e muccs as.
médio d a linh a que vai d a cicatriz umbi lic al ao ponto Mcdalidades: unilateralidc.i1e, isto é, os sin tomas
de Junip eru s·. <:ste se encon tra na união do 1/4 infe- podem apres en tar o seu estado máximo qu er à direi-
rior e do 3/ 4 d a linha qu e une a cicatriz umbilical ao ta, qu·er à esquerda.
ponto de Ferrum, à esquerda. A,grauação: pelo calor, num qu ar to quente, p elo
Complementares: Lyc. , Su lph . acid., Allium cepa, repouso, pelo aumen to da pressão atmosférica, depo·i ;
Silicea, [{ali sulph. , Stan., [{ali muriat. da co mida, pelos alimentos gordurosos, de manhã e
Rem édios que lh e seguem bem: Anac., Ant. crud., após ter-s e molhado.
Ant. tart. , Assa f., Ars., Bel., Bryon., Cale., Euph. , Melhora: ao ar frio, aplicações frias e pelo mo-
G-raphit., Ign<rt. , Kali sulph., Kali muriat ., Lycop., Nitri vimen.to.
acid., Nux, Ph o-sph., Rhus., Sepia, Silicea ·e Sulphur. Sintomas mentcds: nervos a, agit-ada, capri chos 8
Antídotos: Assafoet., COrre0, Cham ., Ignat., Nux e mas ao mes mo tempo dócil e submissa. Caprichos e
Stan. idéias variáveis, imaginações ·e muito exci tável.
. ... 5B8 - - 539-
Sintomas mentais associados às perturbações útero- Abdome: sensação d'e frio no alJdome e ex t'·e·
ovarianas . . mam en!e se nsível ao apalpar. Cólicas e borborigmos
Melancolia religiosa. Pavor do sexo opos to. após as . refeições. como precedendo uma diarr"ia .
.Ansiedade. Impulso ao suicidio. H epatite com perturbações da secreção biliar.
Sono: Sonolenciu diurna após o meio-di a. Sono Ânus e evac uações: escoriações do ânus. Prurido
agit ado, en.trecortado de sonhos freqüentes e incoe- anal. Hemorróidas com dores picantes. Diarré ia com
ren teso evacuações aquosas, fétidas, principalm en te à noite,
Cabeca: dores lancinantes na bo;,a frontal e re- após ter comido frutas e salsich arias.
giões sup-ra-orbHilrias . As dores mclhoram pel u mOvi· Ap. urinário: Ardência 11<) meato urinário duran-
menta ao ar h\T(·. DOr de cabe<;a unilateral, dep ois de te e depois da micção. Dores espasmódicas na bexiga.
ter abusado d e alimcnt os gordurosos. Dores de cabeça após ter urinado e desejos freqüentes·e iuÚlteis de uri-
relacionando-s e com a's r egras suprimidas c desordens nar estando deitado sô br e o dOrsO. Urinu \'.ão involun·
m enstrua is. tária pelo tossir. Catarro crônico vesical e piera do sis-
Olhos: corrime nt o espêsso , profuso, amarel o-esver- tema urinário pelo fri o.
deado, n.ão irritante. Pálpeb.·us inflamadas, com infla- Órgãos genitais, masculinos: exaltação sexua l e
m ação do seu bordo marginal. Sensação d e bem-estar . ereções matinais prolongada s. Sensação de ar dência e
após lavar o·s olhos. machucadura nos testículos. Orquite e epididimite bl e-
Orelhas: otorréia co m corrimento verde-am are- norragicas. Caxumba e m etástase testicular. GonOr-
lado! não escoriante e às vêzes sangu in olen to . Otalgia. réia com corrimento amarelo-esverdeado.
Otit e média e abscesso do ouvid o, com sup uração ab un- Femininos; desejo sexua l aumenta d o. Inflamação
dante, que chega a provocar a ruptura d o tímp a no. dos ovários e útero. Amenorréia. R egras atrasadas ou
Ap. digestivo ; bôca: sêca e se m sêde. Mau gôsto, suprimidas .por ter-se molhado. Regras em atraso n.as
logo de manhã, ao acordar. Saburra sôbre a língua mocinha s. As r egr·as correm intermitentem ent e, mais de
Odon ta 19ia pul sá til. dia. Dores nos rins, -no ventre, nas coxas durante as
Faringe e glând. salivares: secura da garganta. regras. Rregras ·dolorosas, co m grande agitação. Diar-
Mucosa da faringe co m varicosidade e de uma cô r r éia duran te ·e depois das regras. Leucorréia espêss·a,
azulada sombria. Deglutição difici!. Parotidite e me- amarelo-esverd eada e não irritan-ti?
tás!a ses . Aparelho re.spirat6rio: Corizas. freqüentes COm se n-
Estômago; aversão pelos gordurosos. Repugn.â ncin saçã o de obstrução. Catarros amarelo-esverdeados não
p elo leHe, manteiga, pão e sa lsichari a. Desejo de sa - in·itantes. Epistaxes de sa.ngue espêsso, viscoso e es-
Jada s e vi nagre. Alternância de fom e can in a e anorexia. curo, quase prêto. Febre de feno.
Ausência de sêde. Diges tão dificil. Sensação de dis- Laringe; sensação de secura, constrição e coceira
tensão gástrica, após as refeições. Eructações ácidas q ue provocam tosse. Tosse sêca que cqmeça de tard e
ou amargas. Dig es tão lenta. Náuseas e vômitos. Sen- e vai p ela noit e a dentro.
sação de pêso no estôm ago, co mo pOr uma pedra , prin- Brônquios e putmões; Bronquite com tosse sêca,
cipalm ente pela m anhã. prinCip alme nte à tard e. Hemoptises de sa ngue escuro,
- 540- - 541 -
coagulado, com regras suprimidas. Sensação de con- Um grand e remédio da f ebre puerperal plenamente
gestã o no peito. desenvolvida . "Nas febres sépticas, especialmente na
Ap. circulató rio: Sen, ac,ão de pulsações, ba timen - pu erp era l, Pyrogenium tem dem onstrado seu gran.de
los em todo o corpo. Variz e's e dilatação das veias va lor como um antisséptico dinâmico homeopa tico H •
nas membrcs. Varicooele. Vei as az ul adas, inflamaaas (H. C. ALLEN) . Septicem ia puerperal depois de
e lúrgidas co m dores lancinantes. abôrto.
Dorso e ex tremidades-: Irritação espinhal. Lum- Febres septicas graves em geral; colapso ame aça dor.
bago. Dores reum atismais no'S membros, mudandó fà- Pioemia. Supura ção pulmon ar no fim da pneumonia.
cilment e de local. Dores nas articulações, que es tão CHA VANON indica Pyrogenium em todos os prO-
vermelhas e inchadas, e qu e mudam de lugar freqüen- cess os infl amató rios. Discord ância en tre pulso e tem-
temente. Varizes dolorosas, com sem ação de picadas. peratura .
Pele: Coloração azulada. Vari cu ,idades da pele. Gr ande dor e violento ardor n os abscessOs.
úlceras e veias varicosas. Dose: 12.' à 30.', 200.', 1.000.' e 10.000.', com largos
Rash cutâ neo semelhante à erupção da ru beola e in tervalos.
acompanhado de sintom as ca ta rrais mucosas. Extr e-
midades frias. Colo ração az ul ada da p ele nas ex tre-
mid ades. 580 Quassia amara
Dose: 3.' , ,6.' , 12.', 30.' , 100.' , 200.' , 500.', 1.000.'
e 10.000.'. Sina'ním ia: Picraenia excelsa, Picra sma exce lsa,
Quassia, Simar uba exce lsa e Simaruba quassia . P er-
tence às Simarubace~.
579 P yrogenium ( I ) Tônico 'do estômago. Produz ambliopia e catar ata.
(Suco de carne podre) Dor nos músculos intercos tais, acima do fígado, Press ão
sôbre o figado e baço.
Empregado a primeira vez pel o DI'. DJ'ysda le em . Dispepsia atônica , com gases e acidez. Regurgi-
1888. ta ção dos a limentos.
Sinonímia: Sepsinum artificialis. Abdome retraído e como ,que vazío. Dispepsia
Remédio poderosamente curativo em tôda s as febres após gripe, dis entería , etc. Lingll a sêca e sa burra ama-
lifi~a s , CO m tempera tura muito elevada, grande agi- rel a e espêssa.
laçà u e mlLita prostraçã o ; tôdas as ev acu ações silo Cirrose hepática com ascile.
f' ·tida s, tl'l'l'ivelmente fétidas; a língua: é larga, sêca, Ex ce'ssiva vonta de de urinar. Impos sibi lid ade de
limpa , /ler mdha, r eluzente coma se tivesse sido enver- reter a urina . Urinação int ensa dia e noite.
n i=ac/a, ~f a les crônicos deV'idos a es ta·dos sépticos ano Soluços. Frialdade nas c ostas. Prostração com fo-
teriores. me. Extremi d ades frias, com f rio interno .
Dose : l.' x a' 5.'. Usa-se também às colheradas, a
(1 ) O Pyrogenium P. C. preparado pelo Dr. Paul CJ,a7IOIIoII i:
mais polival cll le em seu preparo. água de Quássia.
542 - - 543
d a gravidez, que fo rç a a paci en le a .e levantar de noit e Ardor na uretra enquanto urin a e m icções fre-
e a andar para aliviar. qüentes.
Ponlo de W eihe: Sôbre a linha axilar anlerior, Dose: 3.', 5.' e 6.'.
no 3.· espaço intercos tal, lad o e.q uerd o.
Rem édios que lhe seguem bem' Sulphur e 8~pia. 592 Rheum
Dose: ~.' à 6.'.
USO EXTERNO. - Fenda s do à l ." e h emorróid as. (Ruibarbo)
N as gengivites, sob form a de boclll'Ch os . Sinonímia: Rhabarbarum ,_ Rheum compoe /um e R.
russíeum. Pertence às polygonaee:.e.
De fr eqüente uso n as crian.ças, es p ecialment e du-
589 Reserpinum
rante a d entição.
(Reserpium) Crianca ácida.: cheiro ácido de lodo o carpa; a
crian ça cheira a~êdo, mesmo d epois d e se lava ,.; (',', lieas,
Segundo esludo do ProL Gai th Boe rick debilidad e, diarréia a2êda e com ca lafri os, agita ção ,
Si ntom as mentais: d epressão. ten nên cia ao suici- impertinên cia. Dentição difícil. Có li cas, com desejos ine-
di a, melancolia, vertigem e moleza. ficazes d e evac uar. Suor frio na face, es peci alm ente em
Aparelho respiral-ório : Ot s/ru ção na sa l. lõr no da b ôca e do nariz .
Dose: C5 e C30. Diarréia cr6n iea da s cria nças - 5 gôtas de T. :vi.
Ponto de W eib e: - Acima do ponto de Tlwljfl e
., 90 Rhamnus californica ta nge ncialmente a êle .
Compleme nto-r es: Mag. earb. Rem édio s qU!' lhe sr-
(Café Ja Califórnia) fluel)1 bem: B elad., Puls., Rhu s e Slllphur .
A nlidolos: Camphora, Chamomilla, Co loe., ;1f ere.,
Sinonímia: Rhamnus calhar/iea , Franglzla caroI. r
Nu:l.' t Pulsa I.
Sarcomphalu s caroliallus. P er ten ce as Rhamnaen.e. Dura, -ôo : 2 a 3 dias.
Um dos remédios mais eficazes co ntra o reuma- Dose; 3.1\ à 6.11
•
lismo aqudo e as dor es musculares.
R e umati smo musc ular. Pleurodini a, lumbago, gas-
trulgia, dismeno rréia. Surdez. Apendicite. 593 Rhododendron
Dose: T. M. 15 gô lasca da 4 horas. (Rosa-da-siberia)
Sinonímia: Rh od odendron (' hl ysalllhemum . Per-
59 1 Rhamnus fran gula te nce às Ericaeete.
Pessoas n ervOSaS que pioram com a a lmosfera oar-
Perl e nce às nh nmllace:.e. l'egad a.
F ezes esvc r dcadns, copi osas e de natureza pas tosa_ Os sin toma s r e umáticos e nevralgi as dêste remédio
Diste nsão a·bdominnI. Flalulência. são bem ace ntu a d os.
- 548- - 549-
outra lll o lt'slia. Na loucura, mêdo de ser ell · en enaeb. Campil., Coffed, C/emal .. Crot. lig .. Graph., Guaiae.,
Secura da ,bôca, Líúglla e faringe, COm grande sêd'e . Gl'indelia, LI/ch ., Ranunc b., Su/phur e Sepia.
Tosse sêca duran.te o calafrio das febres intermi, DI/racão: 1 a 7 dias.
tentes. Erisipela da face_ Dose : 3.'x. à 30.', 100 .., 200.", 500.' , 1.000.' e 10.000.'.
lnflllmações supuralivas do ôlho. Celulite orbitá USO EXTERNO . - Poderoso remédio contra as
ria. Machucaduras antigas . Coroid.ite . Irite reulllática, torc~duras, d(~s locaçõe$.dores nos junt(j's. d er es rt umá~
plástica ou supurada. Crnstas na cabeça. licas, dores pelas carnes, pel as coste las, na barriga da~
Dado depois da extração da calara ta, impede a pernas (cãibras), nas cadeiras (lumbago) , pescr:~'() du-
irite subseqüente e a formação de pus. ro e oul,.,.s afecções dolorosas de natureza reumatica .
Variula com púslulas es·cum< . Seu uso é ainda d e grande valOr nas paralisias, lias
[nfl a maç.u o erisipela lusa do escroto, com prurido e ileuriles, nas inchações das glândulas, em várias mo-
e rup ção útnida. l és tias da pele , com bôlhas, na erisipela, nO ecze ma
Ercli,mo circulatório. Hipertrofia cardiaca por es- com crosta grossa e supurante, nas frieiras, nas qu eima-
fôrço. dll ra.~. na urticária e ainda contra v errugas e calus .
É lambém úlil nas celulites orbilárias .
Rigidez mu·s cular nu articular que desaparece pelo
movimento. Conforme a parte afetada, usa-se a soluçiio aquosa,
o gliceróleo (para fricções), e a pomada, todos na prO-
Rhus é o remédio das vesículas. Erisipela v psiculo- l'0rç"o d e 1 de tintura de Rhus para 40 de veiculo
sa. Herpes. Prurido e ardor. Eczema. Urticária . Pênfigo . inerte.
Rhus 12.' de tarde e Ledum 6.' pela manhã, constituem
O gliterúlc(l- pode ser subs.lituido pelo Opudtldoque
um nleio seguro, heróico, em todos os casos de eczem3
de 111m", que Sl' ,'ende nas farmacias homeop:,.tic as .
seguido de um sucesso imediato.
f: muito GIl! c ontra o reuma tismo. RenovaJn-s c as fric-
O DR. TESTE considera Rh".' corno o principal
ç!Í r, :1 a 4 vézes por dia.
remedio do ailema.
Gripe cOm iuflamação da garganla e muita debi-
lidade . Gr ipe reumática.
O DR. GRuNDAL considera lIlw s 2.' x como o es- 597 Rhus venenata
pecHico constitucional da gripe .
Sinonímia: Toxico dendron pinnalum . Pertence ~,
Ponlo de Weihe: - Nn meio de 1/ 3 inferior da Anllrardiaccc"e.
linha que vai da cicatriz umbilical 11 sinfise pubiana. ~'lelan co lia. Não des eja viver.
Complemenlares : Bryon . e Cale. . Cabeça p esa da. Olho, quase fecha rio s pela grande
Rem édios que lhe seguem bem: Ars., Aran., Araic., lnflamação. Inflamação vesicular nos ouvidos . Nariz
Bel/., Bryon., Berb., Cactus, Cale .. Calc. phosph., Conium, verm elho e brilhante na ponta, com fissur"s no meio
Graph., Hy oscian., Laeh., Mere., Mtlriat. acid., Nux, e vesiculas na face inf erio r.
Pu ls., Ph os ph., Phosph. acid., Sepia e Sulphur . Fezes aquosas, esbranquiçadas, cOm cólicas, a; 4
Anlídolos: Amle .. Acon .. Ammo, carb., Bel., Bryon .. da manhã.
- 552- - 553-
Metro rragia com flu xo paroxístico de sa ngu e c la ro movime nt o e acompanha do de transpiração a bund a nte.
e límpido, acompanhado de dores ar tic ul ares. Joelhos inchados e doto rosos .
Inflamaçiio ar trilica das articlllações do punh o e Dor a rd e nt e na Ciática, qu e pior a à noite.
ar lelh os. Suot'es dos pés que p roduzem distúrbios quando
Gó ta com d-o res artriticas. suprimidos.
Blenorragia COm fim ose. Vesicu la (. pu.>lu las. Ut'licãria. Pe le quente p arden-
N odosidadcs gotosas. te. 1'1·" v ura. Ilerp es-zos tel'. "ec rose óss." .
Ponto d e \Veilze : - Entre a apóf ise maslóidc e a r- Dllse: :1.'.x Iri!.. 5.\ 6./1 c .10.°.
tic ula ção ma xil ar do lado d ireito. Fazer pressão p er-
f·e nd icul arnlent e sõbre a s upeIficj e cut â nea. () lU S alix alba
Co mpl f m en/ares : Thuya .
Remédios que lh e segue m bem: Arsell., B Rllnd., (Sa lgueiro bra nco)
Puls ., Rhus, Sponyia f Sulphur .
Sinolllmill: Sali.r: coe ruleo e Sa /i:l.' vi/el/ina. Per-
A nUdotos: Pulsolilla .
Duracclo : 30 a 50 dia s. tell ce i" Sulicucel<'.
E lIlpregado na febre intermitente quando h il f t'a-
Dose ~ 3.· x e 5.". Nas verru gas. Tinl.-mãe, uso l oca l, quela do opal'. di ges li vo, hemorragias passivas c, de-
de preferência em solução oleosa .
pai" pt'o longadas conva lesc ença s. Tosse com esca rro,
hemoplóico •.
609 Salicy licum acidum Dost': Tint.-nüi e.
dad e do es tômago. Galactonúa. Neuro ses. Crises epi- 615 Sanguinaria canadensi'S
leptifonnes .
É tambéru um tônico da pel e : pele mole, rela xad a, (Tinta-indica)
pálida e fria.
Dé~ e : T. M., 20 gôtas de 2 a 6 em 6 dias. Sinonímia : Sanguinaria, S. acaulis . S, grandiflo ra
e S. uernadis. Pert ence às Pa paueracere.
613 Sambucus nigra Um rem édio do lado direito . Grande fraque za e
pros tração.
(Sabugueiro) Enxaqueca: a do·r começa pela manhã, com o
Sinonímia: S ambu rus acinis albis, S. la ciniatis folis naSCer do sol, atrás da cabeça, acima da nuca, sobe
e S. iI1aderensis. P ertence às CoprifolillcuJ!. para a front e e lo ca liza -s e s6 bre o 61110' direito ( no
Tosse sufoc ant e, à m eia-noit e. ôlho esquerdo, Spig elia). m elhor um quarto escura, no
Coriza sêca ou úmida' das crianças de peito ,. co m silên cio e no r epouso; vômitos bihosos; e decre sce com
nariz ent upido, impedindo de respirar e de mamar. o deitar do sol, à tarde; útil especialmente nas mulh eres,
Calor sêco, enquanto dorm e; suo res abund an tes cujas r egras sã o abundantes. Baforad as de calor e p er-
na convalescença da"S moléstias agudas . turbações vasomotoras. Enxaqu eca hebc/om ac/ária.
Laringislllo estriduluso, espasmos da glotc; a crian- H emoptises por suspens ão das regras.
ça acorda silbilam eute sufoca da, inspira o ar, mas pa- Ardor em vá ri os órgãos, o lhos, ouvidos, ILngua,
rec e qu e não· pode expirar. Saramp o. garganta, peito, plan,ta do's p~, c palma das mã os.
O DR. JOUSSET o aconselha em tintura-mãe no Faringite crônica sêca, com garganta vermelha, lisa
acesso de aSma, alternado Co m [p eca. e envernizada .
Remédios que lhe seguem bem: Ars enicum , Bel/ad., Evi ta a rein ei r1êncin do cancro, depois de operado.
Conium , Drosera,. Nux, Phosph ., Rhus e Sepia. .I1eno pausa : calor no r osto, ar dor nas mãos e pés,
Antídotos: Arsenic. e Ca mphora . cl or de ouvido, leucorréia, ingurgitam ento dos seios, etc.
Duracão: 1 dia . Um grande remédio das tosses, sêcas ou úmidas.
Dose ~ 1,' à 6,', T osse de origem gástrica, aliviada p or arrotar.
E:. pectoração co m mau cheiro; bronquite fétida. T osse
614 Samyda sylvestris (1) es paslllódica que se prol onga d epois da influenza' ou da
(Erva-de-bugre) r oqlleluche ; vaI ta com o menor resfriament o; pi or a à
noite. Asma, com de"So rdens do estum ago. T uberculose
Perten<:e às Bixacere. pulm onar, f ebre hética, fa ce vermelha, tosse sêca, gar-
P oder oso remé di o da síf ilis, usad o com sucesso no ga nta sêca , ardor no peito, pior à direita. Brunquit es .
Brasil: útil tamb ém no tratamento das moléstias da Muito útil no comêço da tisica. "Poucos remédios têm,
pele. em minhas mãos, demonstrado serem iguais n Sangui-
Dose : T. M. lIaria p ara as tooses brô nquicas." (DR. BRIGA~1).
Co rrimentos ácidos e dores ar dentes , Vari abilid,ade
(J). Estudada na Homeopat ia por Al buquerque. conti nua de sintomas. Pólipos nasais. Sinusite.
- 562- 563 -
Inimigo> . Aeet. acid'. Coriza int ensa, com espirros fr eqüentes e lacrim e-
Antíd%s ' HeI., Mere. e Septa . jumento.
Duraeão: :15 dias. Salivação ; vômitos freqüentes, cOm sangu e. Qiar.
Dose~ L ' a 6.". réia.
Espasmos e convulsões infantis. Perda da fal a ,
623 Scarnrnonium paralisia da IIngua. Paralisias; mielite aguda.
Inflamações loca is COm dor intolerável.
Sinonémt<r -- Conoo{oulu, scammon ia e Seammo- Poli úri a ; hematuri a; albuminuria. Glicosuria.
nium halpense . "'ectence às COonvolvulacere. Asma com muita dispnéia.
É um drú,tico catártico. Vômitos e diarréia. Fezes Papeira exoftálmica.
abun dantes, e ~ . erdeadas e, em seguida, colap so. Edema pulmonar. Palpitações.
Abdom e distendido e doloroso. Ambliopia . Angina de peito.
Dose: 3.'x. Dose : 3.' fi 30.'.
aten ção. Terrores noturnos; pesadelos; sonhos maus . Grande frialdade de pele, mas não quer ficar co -
Neurastenia. berlo.
Excitação nervosa da gravidez. Crises epileptifor- ~I e lhora p elo frio . Grande aversiio ao calor. Cho-
m es. lera 1Il0rblls. Evacuações involuntárias; ânus aberto.
Insônia histérica. Disenteria. Peritonite, depois de op erações cirúrgic%
Ccréia; sobressalto e tremores musculares. abdominais. Sensação de qu eimadura, apesar da sen-
Irritação nervosa e espasmos das crianças durante sação obje tiv a de frio ext erno . Inflamação violenta.
a denti;:ã o. Convulsões, .espasmos musculares. Cãibras e amor-
Dores de cabeça explosivas de mestres de escola, tecilllento dos membros. Formigamentos nos dedos.
com freqüen tes llrinações; na fronte 'e na base do cé- Gangrena sêca, desenvolvendo-se lentamente ..1[0-
rebro . lé.tia de Raynaud, Ainhum . Lepra. Úlcer as varicosas.
Hidrofobia, como calmante. P oliomieUte anterior aguda. Ataxia locomotora.
Dose: T. M. à 3.'x. Epilepsia, com ataques muito freqü ent es e prostração
musculal".
Paralisia da bexiga. Enu rcse nos velhos. Paralisi a
. 629 SecaI e cornutum do esfincter do ânus (Ergotinum 2.'x) . Urinação fr e-
(Centeio espigado) qüente com tenesmos.
Ponto de Weihe: - No ponto de junção da 8.' e 9.'
Sinonímia : Acinula clavis, Clava ria cla'vus, Clavi cart il agens costais, bilateralmente.
siliginis, Claviaps purpurea, Clavus seca/inum, Seca:le Remédios que lhe segu em bem : Aconi/., Arsenic ..
clava/um e Sp"emoedia c/avus. Pertence aos Fungi. Bel., Chin a, Merc. e Pulsat.
Um remédio útil para pessoas velhas, de pele en- Anlidotw: Camphora e Opium.
carquilhada, especialmente mulheres caquéticas. Art~ Duração: 20 a 30 dias.
ri osclerose . Dose : Tintura-mãe à 3.' . "Quando Se cale, ainda
Debilidade, ansi edade, emagrecimento, ainda que o que indicado, falhar, dê-se Ergo/inum ". (KAFKA). Nq
apetite e a sêde possam ser excessivas. art eriosclerose , Ergotinum 2.' x trit. e muito util.
Hem orragias passivas, escura s, lentas, ralas, fétidas, Na po liomielite aguda, 10 gótas da T. M. cada 4 horas
de sa ngue prêto aguado. Epistaxe. Hemorragias u/e- para uma criança de dois anos, e mais 2 gótas p or
rinas. Regras excessivas. Dismenorréia. Retenção da dose para cada ano mais de idade. Na gravidez, de -
placenta nO parto prematuro. Fibromas uterinos. ve-,e apl ica-la, quando o útero estiver completam ent e
Ameaca de abór/o no fer ceiro ou no'S últimos meses es\'a ziad o. (Lei de PAGOT).
d a graviiez. Dores post-partum contínuas, sem inter- 630 Sedum acre
mitências.
Alivia as dores do' cancro uterino. (Sai.ão)
Catarata em cornêço, senil, especialm erite em mU- S in onimia: Sedllm, S. Min oris e Sempervivurn mi-
lheres. noris .
- 570- - 571-
Meãicamento muito útil nas fendas do ânus . com O Selenium co/l. injetável é usado no câncer.
hemorragias, dores constritivas do reto, espasmódicas, Queda dos cab elos. Seborréia; comedÕes. Acne.
piores algumas horas depois da defecação. Ponto de Weihe: - Terceira vértebra lombar.
Dose: T. M. à 6.'. O suco é usa·no externamente em Fazer pressão do alto para baixo sôbre a apófise es-
úlceras escl'ofulosa'S. pinhosa.
Remédios que lhe seguem bem: Cal., Mere., Nux
631 Selaginella apus e Sepia ..
Inimigos : China e Vinum.
(Selaginela) Antídotos: Ignatia e PulsaI.
Duração: 40 dias.
Pertence às SelaginâacefE. Dose: 6.' à 30.'. Não tome vinho. 03, 06 e 012
É usado l,acalmente como remédio contra a picada coll.
de serpentes e insetos. Csa-se um pouco da Tint.-mãe,
10 a 20 gôtas, em um cálice de leite.
633 Sempervivum tectorum
632 Selenium (Sem p re-v iv a-d os- telba d os)
(Selênio) Pertence às Crassula:cere.
Recomendado no herpes-zoster e nos tumores can-
Tem efeitos muito notáveis sôb re os órgãO'S genitu- cerOSOs. Tumores malignos da bôca e dos seios.
rinários. a laringe e O sistema nervQ.so. Cancro da língua. Verrugas e calos. úlceras lin -
Grande debilidade; piora pelo calor. Fácil esgo- guais que sangram muito à noite.
tamento mental e fisico, nas velhos. Debilidade depois Dose: T. M. à 5.'. Sobretudo a 2.'.
de moléstias exaustivas. Tristeza excessiva. USO EXTERNO. - Mordeduras de insetos, sobre-
Excelente me(/icamenlo da impotência cOm esper- tudo abelhas e marimbondos.
matorréia. Prostatismo, nos velhos, com atorria sexual.
Neurastenia sexual (30.'); tentando o coito, o pênis
amolece. Desejo aumenlado e potência' diminuída. 634 Senecio ameus
Dor de cabeça por beber chá: sôbre o ôlho es- (Tasneira)
querdo por andar ao sol; por forles odores.
Laringite; rouquidão dos can tores; tuberculose la- Sinonímia: Pertence às CompositefE.
ringea incipiente. Gôsto adocicado na bôca. Desejo de Tônico uterina empregado conlra as regras relar-
bebidas. Perturbações abdominais após as refeições. dadas ou suprimidas. e a dismenorr éia . Amenorreia das
Figado dolorido com uma faixa avermelhada sôbre mocinhas. Suspensão das regras por resfriamento . Des-
a região hepática. locamentos uterinos. Dores transfixantes sôbre O ôlho
Sono prejudicado pelos ba:timentos em todos os esquerdo. Epistaxes substituindo as regras. Bôlo hi~
vasos. térico.
- 572- - 573-
Dor de cadeiras. Cólica renal. Pros tatite. Anlídolos: A rn ica, Bel/ad., Bryon. e Camp hora.
Ten esm o vesical e anal. Di·arreia aquOsa e ntre- Duraçii.o : 30 dia s.
meada de f ezes duras. Unhas frágeis. Dose: T. M. à 30.'. Nas tosses a 3.'. No acesso d e
Um bom remedio das náuseas da gravidez e da asma, a T. M., 5 a 7 gótas em meio copo d'águ·a, às
tosse ca/arral das mulheres amenorréicas. colheradinhas.
Ponto de lVeihe: - Se tima vértebra dorsal (NE-
BEL). F azer pressão do alto para baixo sôbre a apófise 636 Senna
espin hosa .
. Dos e: T. M. à 3.' . Como tônico uterino, 5 a 10 (Sene)
gô ta's da 1.'x três vêzes pOr dia . Sen ecillum em 1.' tri-
tUl·ação. Sinonímia: Cassia acu/ilolia, C. senna e Senna ale-
xa'ndrinas. Pertenc e à's L egumin osas, família d'as Cesal-
635 Senega pinoe.
Um bom remédio nas cólicas infantis , com gases
(Polígala) presos na 'barriga e insônia; cólicas infanti s, quando a
criança parece cheia de ' venlo. Cólicas' com 'prisão d e
Sin onímia: Polygal.a senega. Polyg. virginiana e v entre.
Seneca . Pertence às Polygalaceae. Azotúria, oxalúria, fosfatúria e acetonúria, em T. M.
Es/ados ca/arrais do ap arel ho r espir a tório e sin- Dose: 3.' à '6.'.
/6mas paralíticos dos olhos . tal é a esfera de ação des-
te medicamento. 637 Sepia
Bronqui/e crônica dos velhos, COm dore's int ercos-
tais e muito catarro no peito, difícil d e expectoraI'. Na (Tinta de sib a)
influenza. Tosse terminando por espirros. Bom remedio
do (,cesso de asma. Tosse que lermina em espirros. Sin on ímia : S epia olficinalis. S. octopus e S. succus.
Pleu ri s com derrame. Hidrol Órax. Pertence aos Cephalopoda.
Paralisia d os músculos ocu lares. Hipopion. Eretism o nervoso com ~gitaçã o, ansiedade e per-
Os olhos parecem muito gráJldes para as órbitas. turbacões mentais.
Blefarite sêca e crootosa. As tenopia muscular. U-m dos maiores rem edi os da mulher.
Dupla visão. Opacidade do corpO vítreo. O doent e dêste remédio e a mulh er de cabelos
Dep ois de operaÇões cirúrgicas .. nos olhos, promove pré tos. {a ce amarelada , alt a, magra, deli ca da, triste e
a re abso rçã o dOs. r es tos do cristalino. Urina com {ila- lacrimosa , corno a de Pulsa til/a, 1118S irritável, co lérica
m en tos muco.sos . e má ou fria e indiferente. Fraqueza e des fale cimento.
Ponto de Weihe:. - Linha axilar medi a, 5.' espaço Sensa ção de uma bola nas part es internas.
interco sta l, lad o esque·r do. Acid entes dá m enop'ausa (alternada com Calca rea
Rem édios que lh e seguem bem : Arum. /riph., Calc., carbonica). Baforadas de calor com transpiraçã o e des-
Lycop., Phosph. e Sulp hur. falecim ento.
- 574 - - 575 --
Manch as amarelas e panos p ela pele, indicam ca . coracóid e da omo·plata, adia nt e da articulação escápulo-
racteristicamente êste medicamento . Lentigo ·em môças. umeral, bilateralm ente. (2.' ) Meio da linha que vai
Fácil fadiga. Debilidrxde. Olheiras escuras. do ponto de Calco phosphoricum al é a cicatriz ulllbilical,
Um dos mais proeminentes remédios para o excesso la <\o esquerdo.
de ãcido úrico, com areias vermelhas na urina. Complem enlares: Nux , Na/. murial. e Srxbadilla.
Sensação de pressão para b-aixo. Sensação de que Rem édios qu e lh e seguem b, m: Bel., Calc., Con .,
tudo va'i sair pela vagina; aliviada por Cruzar as pernas. Carbo veg., Dulcam, Euphras ., Grnphit es, f~y c op., Nat.
Enurese 'noturna, logo no pI"imeiro sana. carb ., Nux , P e·lrol., Pulsat. , Sor s., Sili cp.a , ,9111ph 11 r, Rlw .,
Tendênda ao abôrto: é um dos nossos melhores e Taranlula.
remédios preventivos do abôrio. Inim igos: Bryon . e Lar/Jrs.
Hemicrania com perturbações uterinas. Cefaléia Antíd%s: Acon., Ant. NII,I .. 1\ /lI. ,,,ti .. SlIlplwr.,
congestiva durant.e as regras. Ni/. s. d. V egetais e ácidos.
Leucorréia das môç~s, sO'bretudo das m ocinha's. Dl/ração: 40 a 60 dias.
Enxaqueca ou prurido vulvar com leucorréia. Dose: 5.' à 200.' , 500.", J.(JO():' e 10.()()O.'. .->s a lio,
Pro lapso e outros deslocamentos do útero; com irri- rlinalnizações são preferí v€ i ~ . (' 111 I~I g< Is inttTValú5 .
tabiliaade da bexiga e leucorréia. Irregularidades das 06, 012 e D30 ('111 li'luid" (. lablcl<" <1<- ""Iureza
regras, sO'bre/udo escassez. Dismenorréia cOm regras coloioal.
escassas. Dar de cadeiras. Dor de cabeça menstrual.
Va'g ina dolorosa, espedalmente ao coito. (,3R Serum anguillae ou Ichtyotoxin I I I
Dispepsia: sensação de vrxzio no estômago, que
não é aliviada por comer. Náuseas ao v er ou ao sentir (Súro de engui:.)
O cheiro dos alimentos. Diarréia das crianças devida A ol igúria, a anúria c a alhuminúria iudica lll pl'lU-
ao leite fervido. Dispepsia dos {umantes. Ptose dos cipalmente êste r em éoio. N efrit e aguda a friyor e.
órgãos abdom inais.
Quando, em moléslias 00 (" oração, produz-se de
Erupções escamosas da pele; na das pern as; em repente insu{iciência renal. Dispn éia d e esforço e por
tôrno das juntas. Impigen s. Herpes. Acn·e. Crosta de
falar.
leite, na 3.' din. Lepra. Ulcerações indolores. Hiperi- Hipert ensão :jrlerial, falia d e UI'inas mas , em e<le-
drose. Cromidrose.
lIla s (com edel1l a, Digit a!is) . [:remia card iaca ; p roou z
Catarro nasal crônico. Gôta militar; também ,'e- abundante diure·se.
médio da blenorragia depois .que os sintomas agudos Em presenç a de nefrile aguda com urrn,ia alnea-
passaram; na mulher, vaginit e blenerrágica. çadora, deve-~e pensa r sempre nes te mecJicaJ1l.e nto.
Dores de dentes das 6 d a tarde à meia-noite, piores
depois de deitar. Nevralgia facial da gravidez. Prisão
de ventre da gravidez (200.' din.). É usado também na ( I) O O r. Paul C hava noll prepa ra 11m mé.t,\.1In"lllo do .. ,')ro de' ~li _
tracoma e na c"tarata. Raquialgia sacro-lombrxr. versos ca valos, uma. espêci e do "óro pnliva lelllf'·dill .. ,Rl zaclll , e apl ica 1I
beber. Muito útil no crupe. Bronquite crônica. Secura Bronquite dos velhos, COm estertôr es mucosas, di sp-
das nlucosas. néia e urina ardente.
Tísica laríngea . Laringite simples aguda. Rouqui- Pressão na e'Stômago, comO se tiv esse uma pedra,
dâo crônica. Agravação à noite, durante .o SOnO. Coriza flu ente. Tosse viol enta e exaustiva. Espirros
Apetit e aUlllentado com sêde inextinguivel. e tosse.
Tesse elas molestias cardiacas, que melhora pelo" Estimulante cardiaco, das '. rterias coronúriaS' c dos
°
b,bidas e alimentos quentes.
paciente des perta do sono com um acesso de su-
focaçao no crupe ou moléstias do co raçao.
vasos periferico,s.
Urinação profusa e aquosa. Urinação involuntário
ao tossir. Diabele insípido.
Moléstias valvulares do coraçao. Angina de p eito. Pequenas manchas ve rm elhas sôbre a pele, em tf) -
Tosse ', ,'ca e cr ônica das moléstias do coração. do o corpo, ,
Papeira. In ch ação do cordão e elos testículos co m Mãos e pés ' gelad('s, COlll calor no resto d o corpo_
dor e sensibilidad e: orqllitr c epididimite crônicas. Re- Ponlo de W eihe : - No ângulo da 9.- c 10." carti-
gras adiantadas. Amenorn"ia com asma, lagem costal, lado esquerdo.
Eczemas , Cãibras na barriga das pernas, Remédios qu e lhe segu em bem: Ars(,ll ic., Barul .,
Falia de céra no ouvido, carb _, [gnatia , Nux, Rhus e Silieoa
Ponlo de Weihe: - Linha mamilar, 3.' espaço In- Inimigos: Allium sul.
ter costal esquerdo. Antídotus: Camphora.
'Rem édios que lhe seguem bem: Brom .. ,Conium, Duracão: 14 a 20 dias.
Carbo veg" Flu or, acid" Hepar, Kali brom" Nux, Dose~ 1.' à 3,' ,
Phosph, e Pulsálilla,
Antídotos: Camphora.
Duracao: 20 a 30 dias, 66 1 Stannum
Dose: 1.'x trit, à 30.-, Nas laringites a 2,-" lrit, (Estanho)
Age melhor na 6,', segundo CHAVANON,
Sinonímia: Slannum m elallicum.
Muila fraqueza e a caracteristica dêste remedio
660 Squilla maritima Peilo fra co, tão fra co que nem pode falar, Fatiga- se
(Cebola-do-ma r) fúcilmente. O cheiro da cozinha provoca náuseas ~
vômitos.
Sinonímia: Cepa marina, Ornithogalum m ariti- Catarro crônico, bronquite crônica; expectoro muito
mum, 0, scilla, Pocratium verum, Sci/la, Sci/la marilimll mu co grumoso, com gôsto adocicac.10. Grande r emédio
e Urginea scilla, Perlen ce à. Li/iace;e, dos cantores e oradores,
Um remédi o de ação lenta , Dores re umãticas per- Tosse de acesso, rouquidão, se nsaçao de vazio n0
s is lentes. Rellledio do baço e dos rins. peito . Tísica pulmol/ar avançada, último período (Slan-
Broncopneumonia. Pleurisia. Ilu m iodatum 2,- tril . y). Bronquite fétida.
- 588 - - 589-
Lombrigas (dê a 3.' trit. em pastilhas). Maus efe-itos de côler·a Oll de injur ias . Hipersen-
Sensação de pressão para baixo . em moleslias lIt ~ ,ibilidade.
rinas. Prolap sa d o útero . Regras atli""latlas e pr ofusa,. Fà cilm en le encolerizável ; of ende-se por qUa'lquer
Dores que crescem e decrescelll len tamente. Cóli- bagalela. Face pálida, olhos encovados e cOm olheiras.
caS intestinais aliviadas pela pressão. Enxaqueca . Efeitos do· onanismo a LI de excesSOs sexuais. Esper-
Ponto de Weihe: - Pur baixo da espinha iliaca ân · matorreia; p essoas ansiosas e apre€DSha5, cOm preo-
tero-superI or dos d·ois lados. cup ação constan te do seu estado de sn ud e. Neuras-
Complem entares: Puls at. teni a sexua l. Pros tatismo com freqüente lll'Ína Çl'io "
Remédios que lhe seguem bem: Cale., Kali carb ., ard or na uretra, quando não urina n rie). Espermatorreia
Nux, Phosph., Pulsai., Rhus e Sulph. com pr os tatismo. Falta de ar depois do coi to.
Anlídolos: Pulsai. Náuseas e vômilcs das mulheres grávidas.
DLl/'Oção: 35 dias. Cárie e qu eda fácil do's dentes. D ores de d:enles
Dose: 3.'x Irit. à 30.'. Água fervida em vasilhas cariados .. sobretudo nas pessoas velhas, com a bôca
de fôlha e boa para crianças que sofrem de lomb"i- cheia de tocos de dent es. Dores e nervosidade depoi ~
gas. da extração de dentes. D o-r de d entes o'urúnl e as re-
06 e 012 coloidais em tabletes. gras. Piorréia alveolar. Dores de dentes após as re-
feições e que pi or am pel os liquidos frios.
662 Stannum iodatum Ne vra lgia crura!.
Feridas por inslrum enlo cor/ant e.
(Iodureto de es tanho) Erupções sêcas e pruriginosas: ° coça r muda a
looa lização do prurido. Eczema umido. Condiloma,.
Bronquite crônica, que se confunde com a l isic~. . Excrescências em couve-floJ'. Nodo,i d ~des. T erço l
-(irande fraqueza gera l. Tosse precedida de rouquioão
de rep etição. Quislo se báceo da p álpebra. Calázio. Mo-
e expectoração · mucopurul enl a. In·ilação· IraqLl eo- lésti as dos can tos do ôlho, p ar ticul armen te o interno .
brônqLlica.
Opressão no peito. Blefari/e.
Dose: 3.' x trit. Desej-o freqü enl e de urinar, nas môças recém-ca-
sa das. Partes muito se nsiveis. Ovaro:lgia ; em mulh e-
rês nervosas e irrit áveis. S f nsarão d e uma g6/a d e
663 Staphisagria urina ;-olande) conti nuamen le no callal da uretra. Opl'CS
são durante e após o coi to.
(Parparrãs. Erva-piolhei ra) Dores ahdominais internas depoi's de uma ope-
Sin on ímia': D elphinium s faphisa gria. Slaphydis raçã-o. Dor depois de lit otomia. Fome ex trem a, mesmo
agria, S. pedicLllaris e Staphisagria m acroca rpa. Per- com es.tô mago ch eio.
tence às RanLlnculace::e. Nas crianças q ue lêm persis/f nlem enle milito pio-
Paciente deprimido, esgotauo I'0r abusos sexuai ; lh o /la cabeca. és le remédio deve ser dado inferna-
ou onanismo. menle. •
- 590- ~ 591 -
6(;7 Stigmata maydis-zea ( I ) Delírio que vai ate aos acessOs de lou cu ra furiosa.
A principal indicaçiio dêste medicamento é o d,-
(Ba rbas-d e-mi lho) lil'h. especiahnente conl lerror e nOs jovens.
Perlence às Graminere. :'>ínnia fu riosa, COlIl alucinações aterrnrloras; pa-
Usado com sucesso em moléstias do coração, com ciente muilo falador; fala em tolices, tem tuda a .orte
inchaçuo das I,ernas e falta de urina. de caprichos extravagantes; lem médo de nlar só e no
Talllbélll na hipertrofia da próstata, disúria, cis- esclIro. Escrúpulos ridiculos. Mania reliqiosa.
til e, cálculos renais e bl enorragia. Especialmente útil nas comJllica~ôes cerebrais da
Dose: T. M., 10 a 50 gôtas por dia . epilepsia .
Ninfomania anles das regras; mania das nIlJlheres
grávidas; mania puerperal. Mctrorragia. com loquacida"
668 Stillingia sylvatica de e canto.
Verlig em no escuro . Mêdo da água, como Hidropho-
(Raiz-da-rainha)
binum.
Sin " nímia: Sapium sylvalicum e S/illingia. Perten- Gagueira. Estrabismo.
ce às Euphorbiacere. Tod os os moviment<Js vivos, violent os e espasmó-
Sífilis; laringile sili/llira; dores os teocópicas; os- dicos. Pesadelo da'S cria nças. Coréia. Hidr ofob ia. Ere-
teite e periostite; exosloscô; úlceras; sifilides. Vali oso tismo ;c"ua!.
relllédio intercorrcnte . "É de resultados nos nódulos Vônlitos, assim que levanla a cabeça d o travesseiro.
da sifili, secund2ria". (DR. DEWEY).
Quilúria . F .: sfatú.~ia. ?o.uca dor é a carac terística d os casos d e S/ramo-
Rouquidão dos o,radores. Glândulas cervicais in- r..:um.
la.d adas. Efeitos da supr essão da erupção na escarlatina, de-
Insuficiência d o fígad o ; icterícia e prisã o de ventre. l írio, et c.
AnUdotos: [p eca e Merc. Ponto de 1Veih e : - No meio no bord o postericr
D ose: T. M. e 1.'. do mús cu lo est ern oclidomastóideo direito.
R emédios que lhe se yuem bem: Aconil., BelJad.,
669 Stramonium Bryon ., Cupr., H yosc. e Nux.
(Estramônio) In imigos : Collea.
Sinonimia: Dalura lurida. Datura s/ramonium, So- Antídotos: Acel. acid .. Bellad .. Hyosc., NllX, Opium,
lanum fT.aniacum, Slramonium foetidllm, S, majas al- Pulsai. e Tabac.
bus e S. spin(}sum. Pertence às Solanacere.
D, .se: 3.' à 30.", 60.', 100.' , 200.", 500.'. 1.000.' e
( 1) Uso em pír ico. 10.000. ' ..
- 594 - 595 -
Mêdo de locomotivas e luga-res fechados. por oulro remi'rlio". (DR. HUGUES). É () rei dos antip-
Tuberculose incipienle. Bronquite crônica. Coque- sóricos.
luche. Ardores nas. nl.Oléslius ('rônicas; olhos ardentes, bô-
Dor de cabeça e lactimejamenlo. ca ardenle, relo ardente, sola do~ pés ardenles. Orifí-
Dose: 3.'x Iril. cios do corpo muito vermelhos. Fezes gross.as, duras,
sêcas. doloro"S3s; ânus escori.ado. Prisão de ventre.
Hemorróidas. Moléstias do figado devidas às hemor-
679 Sulfonal róidas.
Sinonímia: Sulphonal. Marasmo infantil: criança com cara de velho.
Vertigem de origem cerebral. pertupbaç.ões do ce- Bom remédio para começar o tralamenlo da entl-
rebelo, ataxia. coréia, elc. Incoordenação muscular. rese noturna rl2S crianças; e para terminar o da pneu-
Perd" de conlrôle dos esfincleres e profunda fraqueza. monia e o da pleuris. Um dos nossos mais poderosos
Confusão menlal, ilusões e incoerências. reabsorvenlcs em tôdas as formas de exsudacão infla-
Alternância de eslado.s alEgres e felizes com de- malória, Depui" de moléslia aguda, em qualq~er órgão.
pressão e Irisleza. Visão nupla. Tinnilus aurium. Ém moleslias do aparelho respiralório, pulso mais
Disfagia e dificuldade 11() falar. rápido pela manhá no que à tarde. Em moléstias do
Constante desejo de urinar. Urina vermelho-escura. coração (Arscnicum).
Albuminúria pulmonar. Respiração esterlorosa. Um importante remédio da asma dos arlritico"
Púrpura azulada. Eritema. com 2rCCções cutâneas.
Dose: 3.'x t ri I. [);arréi" rrwlutin((. obrigando a sallar da cama
muit!) ceou. Discnleria crônica.
Discllle"ia f1alulenta do's bebedores; pronta sacie-
680 Sulphur dade Ren" muilo f come pouco. Rep"qnr'tncia pdo
(Enxôfre) 'pi/r Frflqlle::o (' vazio do estômago pela manhã.
SOl/O de fl(,ln.: n lllais insignificante~ ruído desper-
Sinonímia: Flores sulphuris, Sulphur depuralum, la e r rlifícil dCll"mir de nà\'o. Sonhos vivos. Fala e mO-
S. lolum e S. sublimalum lolum. ve-se dormindo
Quando, no curso do Iralamenlo de uma moléstia Alucina,óes rio olfalo.
qualquer, especialmente aguda, os remédios mms bem Erupç'õC's p')]lulnsas e '\'oILlptucsC1mente prurigino-
escolhidos não conseguirem melhorá-la, dá-se Stllphtlr. Si'lS; qUC1nlo maIs ('()(ft, lllais arde; pior com o calor da
"Muito poucas são as moléstias crônicas, em que o tra- c8111a. e COIll n la\';lr-sr.
l~menlo não poss~ ser vantajosamente começado por
algumas doses ou um cur,lo uso de Sulphur. Mas ra- Nân fJudl' supertol' ('s,lar ([(' pé. Avcrsilo ao banho.
ramen le êle cura sózinh(). Se fôr continuado, então, Pele :-:cra C rSC[illlO"iL Secura do couro c,-lbeludo; que-
além de uma ou duas semanas,.as melhoras estacionam da nos cabelos.
e mesmo relrogradam; é preciso, pois, fazê-lo seguir Cabeça q.lunl(' (' j}(;S fI ios e vice-versa. Tubercu-
- 600- - 601-
lose dos ar/rUicos , no 2.° perfodo (30.' e 200.&), lima bações conge stiv as , qU f r ativas quer passivas .. SóLre as
d ose por dia. paredes das veias age, tornando-as flácidas. É o remé-
Molés/ias que reincid'em cC>lllin uamen /e. Furún- dio das varizes e hemorróidas.
culos . Leur.o.rréia. Reumatismo. Um bom remédio dos Provoca uma congestão no sis tema n ervosa. Há uma
casos crônicos. espécie de euforia patológica, com delirio de grandeza,
Periodo de depressão e e,tupor da Meningite. É o egoísmo absoluto e chega a imaginar que os trapOs são
remédio mais útil para a hidro('cfalia. vestes luxuosíssimas. O sono de Sulphur é o "sono do
Oftalmia escrofulosa 011 d~\'ida a corpo eslraoho. gato".
úlceras rebeldes; um dos melhort·s remédios d as ve- É indicado no p equ eno escrofuloso e raquítico, que
lhas úlcl'\'t1s das pernas . em bom remédio geral da acne. tem cara de velho.
Grande r em prl io da febre aftosa. Há uma assimilação defeituosa, com inércia e re-
Ponto d,· V!'eih c: - Mcio do 1/ 3 exl. da linha que laxamen to das fi·bras, segundo ES~:ANET.
vai do umbigo ao ponto de Carbo veg. Grande poder d~ absorção ao nivel das inflama-
Dose: 5.' à 200 .., 500.', 1.000.' e 10.000.'. A 30.' e ções serosas. Te cidos com falta de vitalidade e ten-
a mais usual. Nas moléstias crônicoas em geral, a 200.' é dência à supuração.
boa; nas er up ções tórpidas da ;:;." ir 12.". Na 3.'x é um Comliluição e lipo.: Pessoa s ma?Jras, arqueadas,
preventivo da variola. Umas poucas d oses dêste rem e- com andar de velho. Quando sentadas, sempre irreqllie-
(lio tomada" na prim avera tend énl a cons : rvar a boa tas. Pacientes sujos. com mau cheiro e secreções extre-
saúde. 02, 0 :3, D6, Dl2 e DilO c nlo id a is. mamente fétida ,.. No meio de um corpo mogro, surge ·
USO EXTERNO. - Sama, eCzellla e cr osta láct ea. IIlIl abc10me di stendi do com bnrborigmos e dOres ar-
d en tes. Pele \'II.1105A , cSJlêssa e sujeila a erupçõ es vá-
rias. Sistema pilo'so rude e grosseiro. Alcoólatra inve-
61:>0-A Sulphur tfrado.
:A criança telO ",peeln de velho. Corpo magro, cnm
A\:üo gel'al: rei dos antip súricos d e Iluhuelllaun. e pele f1ácida e enrugada de côr amarelAda, malsã, com
o 111 edicall\ ento que cOlllpl eta n ac50 do lllCdicamenl: · enor me ventre distenelido. A cabeça é volumosa e ai c
senlelhallte, e que a psora não d efxoll agir. É o mel1i- local ele a'bund<lntes transpirações durAnt e o . SOIlO.
calnenlo do fin} das llwléstias. nas quais os d (. cnt e ~ Apesar de o doente d e Sulphur ser sujo, êle é hi·
taTdam a ter SlIa c onvales~ellça. NEURL, d e La/ls(/1\- persensivel ao~ mau s cheiros. Apenas não se senle.
1\e, diz que Sulp/lfll' tO o autidoto geral, êlc traz pa ra S ensações particulares: 1.' Sensação de calor. Tu~o
a sup erfíci e. nO caso, a pel e) lôdas as lllol éstias inlc l'nns em Slllphur é quente.
(cenlrífugo). 2.0 Enquanto ume. parte se tOrna quente, outras
Indicado nOS (:. rdolentos llIUCOSOS fdid os, mal chei- partes do corpo dão sensação de fri o.
r()::n~ e esc o riant.es. Tt'ldas as elim inaç ões orgânicos são Modalidades: Lateralidade : esquerda.
(lLl{'nt~s e CC 1'1'0 :' I va.... .
Agravação: pelo calor do leito, no leito, pelo r r-
~k agc nu tecid o linfói<le, inflama e hipertrofia os
pouso , pelo sono, pela água, banho~, de manhã ou por
~ ,inglios. No aparelho circulatório delermin a pedu\'-
- 602- - 603-
volta de 11 horas, dep ois das reft'ições; peribdicament ~ ; ces. Repugnância peta carne. Muita sêde e behe água
por estimulantes alcoólic os, ao ar livre' e pelo fri o. tôda hora, em grand e quantidade . Sensação de fraque-
Melhora: pelo tempo sêco e qu ente, deitando-se za na bõca do estômago, pelas 11 horas da manhã.
sôbre o lado direito, por fri cções e deitando-se sôbre o E s/ômago: disp epsia que nada c.ligere, apenas cs
m embro doent e. alimentos lev es. Sente que vai morrer de fom e, uma
Sintomas m entais : nervoso, vivament e impressio-- hora ant es de alimentar",e. Sensação de peso após ali-
nado e logo acalmado. Debilidade mental. Fraqueza mentar-se.
da memória. Co.nIusão de espirito e tristeza. Egoismo. Abd om e : ventre distendid o, sensivel e dolOroso.
Imaginações fantásticas. Extrema flatulência, com borborigmos, eructaçõ es e
S ono: mau. Agitado e excitado . Entrecortado de emissão de gases. Pletora abdominaL Sensação de re-
pe sadelos angusti osos. Acoreia às 3 ou 4 horas da ma- pl eção, tensão e plenitude. Constipação e hemorróidas.
nhã e nã o pode mai's donnir. Sensação d e calor na Cólicas ardentes. Sensação como se houvesse alguma
planta dos pés,. que o obriga a descer da cam<l para re- coisa viva no abd ome.
frescá-los. Reto e evacuações: ânus averm elhado. Diarréi:l
Cabe ça: Hiper·estesia d·o COuro cabelo. Os eabe- matutina, das 5 às 6 horas da manhã, indolor, mas im-
los são secos e caem. Descamações, prUlid o intenso, periosa., obrigando o doente a sair do leito.
com sensa ção de calor. Calor constante na cabeça e Constipaçãú crônica, nos hemorroidários hipocon-
pé" frios. driacos e mulheres grilvidas. Alternância de di'arrêia
Dor de cabeça congestiva, COm obscurecimento da com perturbações cut â nMs.
vista, nauseas e vômitos. Dor de ca,beça aos domingos, Aparelho urinário: catarro vesicn!. Rubor, calor e
no s trabalhadores. Vertigens freqü entes. . deseamações do meato urinário.
Olh os : qualquer golpe de ar prOvoca conjuntivi- Órgãos genitais, masculinos: frigidez, perdas semi-
teso Rubor do bordo ciliar das pátpebras. Queratite. nais, involuntárias. a~dência na urelra ao udn8r e apóo;;
P erturba ções visuais. Sensação de calor. a micção, durante algum tempo.
Orelhas: Otite crôhica com corrimento purul ento. Femininos; erupção ao redor dos grandes lá bios,
Surdez em segllida a grip es freqüent es. Barulho nes com transpiração fétida. Artlêrrda vaginaL Regras apre-
ouvidos, principalmente de tard e e aó deitar-se, co m s entando inúmeras vari~ções, quer adiantadas, quer
afluxo de sangue aos ouvidos e à cabeça. atrasada s. Leueorréia amarela, abund ante, ardente e
Fa ce : amarelada e doentia. Espinhas e acne. Lâ- es~oriante. BafOradas de calor, na menopausa. Náu-
seas durante a gestação. .
bi os avermelhatl cs CO IllO se tivessem r ecebido· ba tom.
Baforadas de cal o\' com suores, e .face vermelha. Cahe- Aparelho circulatório: Processos congestivos ativos
ça ard e nt e. e passiv os.
Ap are /ho "iq{'s/iuo, oôra: aftas. Mau hálito após Aparelho respiratório : nariz: ao men or ar frio,
as rc f e içõe s, COll1 gôs to amargo- matjna1. Lingua branca coriza. Epis taxes freqüent es pela manhã.
no ('e ntro , llla s ve rmelha na po nt a c na s lna rgens. Brônquios e pu/mõ,s : c.lispnéia e grande afluxo san-
Apdi/c e ,,'de: grand e (!'es ejo· de .açucarados, do- gui neo. Sensação de calor no peito" que vai até ao rosto.
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Tosse sêca e breve. Sensação de picadas na parte su- Afecções da pele que não cedem a nenhum trata·
perior esquerda do peito, irradiando-se para o dorso e mento, tendendo a perpetuar-se.
para a omoplata esquerda. Exsuda ções pleurais, no fim Acne. Furunclllose (o melhor medicament o, segun-
dos processos. do o Prof. BIER). Eczema úmido. Coceira apanhada na'
DOrsO e extremidades: anda curvado para a ' fcen- barbeiros.
te. Lumbagà. Transpiração abundante e fetida nas axi- Úvula e amígdalas vermelhas e inflam a das.
las, pel a menOr emoção. Sensação' de tremores nas mãos Parótidas hipe rtro fiad as.
ao esc rev er. Cãibras nas plantas dos pés, à noite. Calor Coceira nas orelhas, nariz e uretra. Erup ção pa-
na planta dos p ês, iJ. n oi te. IH11"1', na face. Liq uen plano. D or es nos rins e ureteres .
Reum atismo crônico . Gôta. n "sc : :l.' trit. D4 e D6 inj ctavei<.
Pele: rugos's e malsã. Mau cheiro da pele. Suores
locais ou gerais. Tem propl'ie darle de exteriorizar
males internos.
o. 6S2 Su1phuris acidum
Febre: Pele sêcs ·e com grand'e sê de. Suores áci-
dos ·e fétidos. com baforadas d e calor no rosto e tre- (Acido sulfúrico)
mores em todo o corpo. Sinonímia: Acidum sulphurícum.
Complementares: Acon., Ars., Aloe, Badiaga, Nu x Grand e prostração e esgotamento.
Vom. e Psor. Dores que aumentam lent'amente e desaparecem
Remédios qu e th e seguem bem: Ae scul. hip., Acon., subilamen te, quan.do em seu aeme.
Alum., Apis, Arsenic., Bel. , Bryon., Baril. Carb., Berb., Um remédio das aftas da bôca da s cl'irrnças e da
Bo-rax, Cale.. Carbo veg., Euphras., Graph., Guaiac., acidez do estômago com erucl'a ções a:êdn.' e azia.
KaU carb., Merc., Nit. acid .. Nux, Phosphorus, Pulsat., Solu ço.
Podoph ., Rhus, Sars., Sepia e Sambucus. Criança que cheira a azêdo.
Inimigas: Sulphur segue Lycop., mas Lycop. não Prurido em molésti as do p ele (3.' '').
segue Sulphur (KENT.) Ramnunc. bulbo Obstrução do reto por hemorróirlas.
Antídotos: Acon., Camphora, Ars., Cham., China, Sensação de tremor iriterno, sobretudo n GS velho,
Con., Caust., Nux, Merc .. púls. , R/lUS, Sep. e Si/icea. bebedores ou em p essoas ' debilitadas.
Duração: 40 a 60 dias. Des ejos constantes de bebidas alcoólicas; alcoolis-
Dose: 3.', 6.', 12.', 30.', 100.', 200', 500.', 1.000.', e mo crônico. Desejo de estimulant es. Tran's piraçãO abun-
10.000.'. dante.
D2, D3, D6 e D30 coloidais. Evacuações moles seguidas de uma sensação de
vazio no abdome.
68 1 Su1phur iodatum Equimose debaixo da pele. Púrpura hemorrágica.
(lodeto de enxôfre) T endência à gangrena DO traum a tismo. Cicatrizes tor-
Sinonímia : Iodum slllphu/'atum, Ioduretum sulphu- nam-se vermelhas ou rOxas e d r.e m. Hemorragia in-
ris e Sulphur iodidum. traocular cOllseqüen te de tra lima tismo. QlIem ose. H , -
- 608- - 609-
686 Symphytum officirtale 687 Syphilinum
(Consólida major) (Nosód'io sifilítico)
Sinonimia: Symphy/um e Consolida majoris. Per- Sinonímia: Luesinum, .
tence às B crraginacea!. Prostração e debil idade matinal.
Indicado no tTat"mentc' da úlcera do estômago e Dores reumáticas erraticas, Erupções crÓ01cas,
do duodeno e tambem nas gastralgias, mas seu uso , Ictiose. Tendênci a hereditá ria para o alcoolismo.
principal tem s ido exttrnllmente. UlCel'8çÕeS da bôca, nariz, partes genitais e da pele
É cham adu de ·' e.'p,·cificu ortepédico". em geral. Abscessos freqüentes.
Remédios qlle Ih_ "_[filem />fm : Arni<:n. Perda de memória. Apatia. O pacieMe tem a im-
p1'essão de que está Ucando mal ou em princípio de pa-
Dose: T. M. ralisia,
Queda de cabelo. Cefalalgia estupefaciente. Infla-
USO EXTERNU. - . ),Iachucuduras dos Ossos, <:on-
mação flic tenular crônica da córnea , Irite tuherculo-
(usões ou fraturas indicllJJ1 o uso externo dês te r e np~ sa. Fotofobia. Inflamação p alpebral.
dio; sua aplicaçãu extel'lla lIUS fratl\ras <lá excelen tes Mêóo , à n<Ji te. Des espêro para se restab elecer.
resultados, pois fav orece de um m odo extraordinário a Cãries dos osses do nariz e da abÓbada pala tina.
formação do calo e alivia prontam ente a irritabilidaJe Salivação intensa à noite, durante o sono.
e sensibilidade das extremidade s ósseas fraturadas. De- Desejo de bebidas alcoólicas,
ve-se aplicar a solução aquosa em chuma ço, de algu- Ciática. Reumatismo que piora a noite. úlceras
dão hidrófilo em torno do lugar da fratura . indolentes. Desejo constante d e lavar as mãos.
Para traumatismo d us olhos, não ha 1'011l"dio qu e Ulcerações d os grandes lábios, L eucorréia ácida e
o iguale. profusa. Dor de facada nos Ovários.
:f: igualm ente remédio para as dores do côto de Afon ia. Asma, n<J verão.
amput ação, depois da operação; e gaba-se muito o uso Erupção vermelbo-acastanhada na pele, COm mau
da pomada ou da solução con tr a o ca nrro do osso (0.1- cheiro.
leossarcoma) e o prurido do ânu s. Dores ósseas no-lurnas, ao nivel dos ossos longos.
A pomada de Sfjmphljlum é tamLem de utilidadl' Pose: 200.',1.000,' e 10.000 .' C<lm· gTandes intervalos.
nas feridas que atingem o peri ós teo e a superfície d u
osso, e nas ioflamações dêst es dois, peri os tites e 0'- 688 Synantherea dahlia
teites, bem como nas contusões do globo ocular.
Us e-se 3 solução aquosa de 1 parte de tintura paru (Dália)
5 part es de agua. Pertence às Compositle.
As fôlhas do Symphylllm contem alan/oína, 'lue l' usáda empiricamente no Br·asi!, em moléstias exan-
um estimulan te para o crescimento dos tecidos . temáticas. Sarampo. Varíola, bom remédio, acDns elh a-
- 610- - 611 -
do pelo DR. LOBO VIANNA D O comêço da supuraç;jo. gia. Enteralgia . Vômitos incoerciveis na gripe. Enj Ôo de
varicela. mar. Cólica renal c() m dOI'es no ureter esque rd o.
Dose: T. M. à L'. Cólera infantil ; a criança d escobre O ventre para
USO EXTERNO - O suco das fôlhas esrn agad:l s m elhorar dns náuseas e vômitos.
faz passar im ediatame nt2 a dor produzida pelo COn- A rteriosclerose. Angina de peito. Palpitaçõ es viu-
tato do's pêlos das lagartas (taturanas). tentas. Paralisia d epois de apoplexia.
A infusão d , tabaco é um rem édio muito usado nn
A lemanha con tra as adenites escrofulosas (BURNETT) .
689 Syzygium jambolanum Dizem ter o Tabacum uma propriedad'e antisséptica
(Jambolã o) contra O vibrião colérico.
Ponto de Weihe: - Entre a apófise mastóide e 9
P ertence àS Myrtacere. a rticulação maxilar, do lado esquerdo. Fazer pressão
Um remédio muito útil no diabete açucarad o . ."l\'e- perpendic ular à superfície . .
nhum outro remédio produz em tão notável grau a di- R emédios qu e lhe seguem bem: Carbo veg.
minuição e o dEsaparecimento do açúcar nQ urina". Anlidoto.s: Ace/. acid., A rsenic" Clemat., Coce ..
(DR. W. BOERICKE). úlceras velhas da pele. Ulc'eru- lqna/ia. lp,ea. Lycop., Phosph .. Nux, Plllsat., !Yepio',
ções diabéticas. Dêem-se, três vêzes ao dia, 60 C Cnti'gra- Staphys. e Veratrum.
mas de sementes pulverizadas ou entã o a tintura-mãc, Dose: 3.' à 30.' e 200.'. Na angina dep eito a 3.'x.
lO gôtas três vêze, ·ao dia. O DR. MAFRAT aconse lha a
12.' dinamizaçãu. E uma planta originária da lndi a.
691 Tachia guianensis (I)
6Sl0 Tabacum (Caferana)
(Fumo) Pertence às (;entianacere.
Empr ega do cOm s ucesso, no Brasil, con lra as fe-
Sinonimia: Canso/ida indica, Hyoscyamus peruvia- bres palustres, a cefalalgia occipital e Os cá lculos re-
lia, Nicotiana, N. auriculala e N. tabacum . Pertenc e às
naIS.
Solallacere.
Completa prostração do sistema muscul a r. Frieza Do~e: T. M. à 5.'.
de gêlo em tôda a superficie do corpo; cobe rto de suo-
res fri os . Colapso. 692 Tanacetum vulgare
V ertigem aO abrir os olhos ; ao se levantar ou olhar
p'ara cima. Enxaqueca. Amaurose por atrofia do nervu (Atanásia)
óptico. Zumbidos. Sinonímia: A/hanasia e Tanaee{um. Pertence li.
Vômitos violentos, com suores frios, ao menor nl0- Compositre.
vimento; na gravidez; na enxaqueca; no. enjôo de mar,
melhorados pelo a r fresco. Náusea incessante. Gas tral- (1) Uso t:mpíri co_
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Remédio de grande utilidade nas moléstias das mu- mor dos membros; ·ataques de riso. Esclerose cérebro-
lheres dadas a desordens dos órgãos genitais e apre- espin hal múltipla. Palpitações com desejo de ch orar.
sentando reflexos espasmódicos ou sintomas cerebr-ais. Contradições psicológicas.
Grande lassidão, sensação nervosa de fadiga; me- Coréia do braço e perna esquerQos, mesma dor-
la'de do corpl> morla, melade viva. Surdez repentina. mindo; devida a sustos, pesares ou coisas desagraná-
Ameaço de abôrto. Amellonéi·a; dismenorréia; p81- veis. Ristero- epilepsia, Sensação de milhares de agu-
pitações; metrite; metrorragia, vômitos; es pasmos·his- lhas picando o cérebro.
téricos. Exces~iva sensibilidade da espinha e des ovário.,
Coréia; convulsões· e espasmos devidos a vermes. Molésti-a da espinha, com tremor. Regros dolorosas, com
A T. M. ou a L ' prl>vocam o' ab6rlo. ovários muito sensiveis. Voent~s qu e m elhoram pda
Dose: T. M. à 3.'. mú ~ica. ' .
Vertigem; excitação sexual, ninfoma nia; prurido
693 Tarantula 'cubensis vulvar.
Sufocações bruscas. Suor abundante ao ouvir mú-
(A;ranha de Cuba) sica.
Pertence aos Araneidpa!, Dose: 6,' à 30.'.
Remédio preventivo e curativo da pnle bubônica,
3.' dil. decimal. Rá' dor intensa nos bubões e· placas Ca r-
bunculósas. Antraz. 695 Taraxacum
Excelente remédio da difteria - 6.' ou 12.' din, (Dente-de-leão)
Alterne-se com Mercurius cyanatus 30.;.
Abscessos azulados; panarício, Úlceras com muita Sinonimia: V ens leonis, La ctuca pratense, Leontu-
dor. d'ontis, Leontodon officinale e Taraxa cu m vulgare. Per-
Prurido nos órgãos genitais. Gangrena. Abscesso" tence às Compositre.
onde a dor e a inflamação predominam. Eris ipel a. úl- Cefalalgia de origem gástrica, Congestões hepáti-
ceras d~ um azulado maligno. Bubões muito inflam ,,- cas e ictericia, com a canclerioti,;" lingua geográfica.
dos, velhos. Dores mortais. Prostração; febre à tarde. Debilidade, ano'l'exia e suores noturnos, na conva-
Remédi os ' do aoesso da asma, Condições sépticas. lescença de' moléstias ,agudas, sobretudo tificas.
Dose: 6.' à 30.'. Um grande remédio dos gases inleslinais; meteo-
rísmo. Timpanismo histérico. Câncer da b exiga.
694 Tarantula hispanica Alívio pelo loque .
Nevralgia do joelho: melhor pel a pressão. Os dedos
Sinonimia: Ascalabotes, Lycosa laranlula e T. h is- tremem de fri o.
Pertence aos Araneidete.
IJÓI1; C(/ . Estcrno clidomastóideo doloroso il pressã o.
l'm grande remédio da histe ria. Histeria cum clo- Viabel'e mellitus (HARNEMANN).
ruse; extrema agitação, em constante movimento; Ire- Ponlo de Weihe: - Diante da in~ eryão de> lóbulo
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til1a e de qualquer lIl oléstia aguda. Ma l de Brigh l. O 702 Teucrium' marum verum
DR. R. HUG HES p ensa que T erebin lhin<l 'só convém à,
nef riles agudas dev idas ao fri o e ao Moi de Brighl. não (Car.ialhi nha-d o-m a r)
con vin do , porém, à s ne frit es secund á r ias a mo lcs ti as Sin onlmia: Marum verum. Pert ence às La biat,,".
infecci osas, caso em qu e r.onlhari, <leve ser usada, O mais importante uso db;I'e rem édio' é conlra os
Mui/o ú lil na eislil e, verm es oxiúros das criança s. "Aqui - diz o DR. HU-
Hemorragi as int es linai s da feb ,'c ti fói de. Do res nos GHES - o m eú rem édio favorito é Te ucrium ; êle r a-
inl es tinos com freqü ent e uril1 o r ão . rament e falha , quando se dá em pequ enas doses de ti n-
Tn fl uenza hemorrágica. tura-mãe, ou -de uma baixa diluição (pessoalment e, eu
Intenso ardo r n o útero; Ill etri le; p eri'.oni le p uer· prefiro a 1.' d~!l1al) . para neutralizar 0'5 sintomas
p eral : m etrorragia. que êsses vermes 'produzem e para promover a sua
Muita dor ar de nt e na região ri os r ins. Dis úria . el'pulsão. Sob o seu uso. grande quantidade dêles é
Ciática. Lombrigas. Frieiras rebeldes . &cle r ite. Tri te exp elida e tod o~ os sinlom as mórbidos desaparecem".
reumá tica de forma plás tic:a. Há muita irritação d o reto; cocewa d o ânus, sobretudo
Denlição dif lci! : gra nd e agi lação ir noite, inch ação à Doite, e agitação noturna.
das gengivas, sobressaltos muscul ares dur ante o so no, Pólipo nasal. Um remédio muito importante no ca-
ranger de dent es, prurid o <l o nar iz . Ag e p ro nt amen te. tarro nasal Cl'Ónico, cOm atrofia e crostas grandes e f é-
Forte m eteorism o abdo min al, com granrf-e sensibi- tidas; perda do sentido do olfato; ozena .
lidad e à pressão. Unhas encravadas do pé.
Suo r fri o nos m emb ros in feriores. (ROYAL). Ant/dolos : Camphora.
Ponl o de W eih e: - Sôb l'e a linha 'q ne va i do ân- Remédios que lh e segu em bem: China. Pulso e Sili-
gulo infer ior da omopla ta ao pont o de Cocrus-cac-lÍ (n.' cea.
~s p aç o int ercostal, bil atera lm en te) . Duração: 14 a 21 dias.
Rem édios que lhe seguem bem : Merc. CO rrOS. Dos'e: 1.'x à 6.'.
A ntídotos: Phosph. e Merc. USO EXTERNO. - Pólipo nasal (use~e o pó sêco) .
Dose: 1.' à 6.'.
703 Thallium
(Talia)
701 Terpini hydras
Sin onlmia: Tha/lium m eta/licum .
(Hidr ato d·e terpi n a ) Parece exercer influência sôbre a tiróide e o córtex
da supra-ren al.
Usa do na coqu eluche, rin il e espas mód ica. a feeçõ"; Dores nevrálgicas, espasmódicas e horríveis. AtrO-
hrô nquü; as, tosses e res f ria do ~. fia muscular. Trem or es. Ataxia locomotora.
Dose: 3.'x. tri!. e 5.'. Paralisia dos mem,b ros inferiores. Dores no e5t~
- filg - - 619-
mago e intestinos, tOm sensaçãu de choques elétricos. Pulso rápido, irregular e intermitente. Taqu icardia.
Pa,raplcgia. Polincvrite. Suores noturnos. Lesões Sonhos horríveis. Sonolência diurn.a.
tropicais da dcrme. Antíd%s: Thuya, Fer. e Cerveja.
Do'se : :J.'x tril., ~.> trit ., 12." e :lO.'. Dose: 3.' à 30.' .
Gon orréia e seus efeilos r emolos, especialmente dr.- Dos e : 3 .. x à 30.", WO .' 500.' , 1.000.' e 10.000". Pa-
vidas à sua s upressão; gôta militar ; reumalism o ble- ra os casos duvielosos BURNETT receita 24 papéis nu-
norrágico. Espermalorréia. Bal anite. V agina muito sen- merados ; em ca da um do-s nÚIller ~ 1, 11, 17, eram
sí vel; coito dol o roso. Pielite. co ntidos 6 glôbul os da 30.' dil. de Thu!la, e nos o utros
Hip e rtrofi a da prós tata . ape!108s açúcar de leite, 'sendo os gl ób LLI,,~ pul veriza c] ll s,
e mandava tomar. seguidamenre, na or dem num é rica, ()
Asma nas crianças. conteud o de um papel, eliáriamente , ao deitar-se. .
V ac in ose. Todos os maus efeitos, im ediatos ou re- USO EXTERNO. - Verrugas e feriela s sifiliticas;
m olos, da vacina cedem à Thuy a. Vario la , queda dos cabelos, úlceras, fendas C fislulas , sobretuclo
Erupções cu tâ neas unicamente nas p a rtes co bertas; anais ; vege tação e pólipo, nasais.
piora pe lo coçar. Suores unic ame nt e sôb.. e as part es
descobertas . Tran spirnç úo fétida nos escrotos e perine o.
712 Thymo1um
R eméáio mu ito impor ta nte de tô das as formas de
escle ri le . Ca lázi ci. (l'im ol)
Tiqu e dol o roso d a face. Bom r emédio d as neural-
gias faciais, a lt el"Oa do ccm China. Piorréia alveolar. Remeelio co m o camp o de ação n as perturbações
gen.iturinárias. Emis sões do entia s. priapism o e pro.'-
Um gra nd e remédio da acne facial, na 30." ou WO..
dinamização. latúrréia. N euraslt nia sfxual.
É preventivo da vario la e comb a te os mau s efeil os Irritável, aobitrári o e cum fali a de en.e rgi a. Dese-
do luar. Dores r e umáti cas após o reu ma tism o. j os de comp a nhia.
Quando, em uma moléstia crônica, nua se apre- Emissões seminai's profusas. com so nhos l ascivo~ de
se nt a indicação clara para a esco·lha de unI remédio e caráter pervertiel(}. P(}liúria. Aument (} de ura tos . Dimi-
o médi co fi ca e m dú vida - dê-se Thuya. N~ dúvida dai nuição de fosf a tos.
Thuy a. Pio r a pelo trabal ho fisico e mental.
Pont o d e W eihe: - JU's tamente acima d o ponto Dose: 6 ...
de l odium que se en contr a no meio da linha que vai
elo apê ndi ce xifóide à cicatriz umbilical.
713 Thyrrus serpyllum
Complementare s: Ars., Nitr. ac., SalYina , 9t.·licea e
Med or. Sinonimia : S erpyllllm . Pertence às Labia·lre.
R eméu'ios qu e lh e seguem bem : Assaf. , Cale., 19nal" Infe cções respiratórias nas crian ças. A ., ma ner vo.w.
Kali carb. , Lycop., Merc., Nitr. acidi., PulsaI .. Sabina, Coqu eluche . Espasmos para elimin ar um p o uco de ca -
Silicea e Sulphur. ta rro. Espa-sm os dos órgãos genitais.
Alllidolos: Comp h., Co e eu I., Merc., Pulsa/. Sulph. Se ns ação de zumbid os no, o uvidos CCom pressão el a
I" Staphis . cabeça . Ardê ncia na fari nge.
Duração: 60 dia s. Dose: Tint.-mãe.
- 624- - 625-
e 101/1IIra.'. Sensaçãoele que os olh os Es tã o grandes. Um -excelellte J'elTI("dil ; elll excessiv a irri ta lJilidade
É especi almente útil para a h emo rragia vermelha da bexiga , disúria, cistite' e gonorreia. Urin açtlo fr e-
br ilhantl' uu e'l'ma e com coalhas nas mulheres depois qüente, difi cil e dol or, 'a. Crinas com depósit ns ura-
do paria. Os lóquios tornam- se s ubitamente sanguino- ticos. Urin as com dep ós itus ]1unJ!eutos : ejst ite, pi elite
lenlos. Hemorragias agudas, hemorr{/gias de fibromas e pros ta tite .
ulerinos Ou d e vidas a exercicio violen Lo . Hemorragias Dose: Tilll.-n,ãe.
tia menopausa. Ameaça de abórto. Prolap so uterino.
Pondo a tintura em Ulna bola de algudão e ap li- 726 Tuberculinum
ca nn o-a lo ca lment e, é muito útil p a ra dl'ier o sangue
d o /lariz ou a hemorragia que sobrevém depo,is da ex- (Caldo filt rad o dt' tuberculose humulI" )
tra rã o de um dent e. Gengivas sangrentas.
Sensação de que as aritculaç ões sacri/íacas e as co- De incontes tavel va lor no tratamento da Illb erC/l-
xas es tão se separando. ' lose, especialm en te pulmon ur. Casos do prim eiro e se-
Epis taxes. Hemoptisc; h ema têm ese ; di se n ter ia. gundo perioú'o. , co m pouca f ebre e estado geral bom .
Complementares: Cale. picric. Co nlra-indicado /la lisica, islo é, nO lerceiro período.
Dose: Tinl.-mãe a 3.·x. Especialmente útil na luberculose lórpida, com fácil
disp osiçã o e in se nsibilid'a de aos m elh ores rem édios in·
dicados.
724 Triosteum perfoliatum Tum ores benignos das glàn dulas man,ári ,rs.
(Raiz feb rífuga) De grande valor na epilepsia, neurast eni a e lia s
crianças n ervosas, com acne.
Pert ence às Caprifolia cere, Eczelnas crônicos pruriginosos. que pic.nllll à ll C1 i-
Diarréia, acompanhada d e náuseas e cólicas, au- te. Cabreiro.
m ento da' urina e dormência das pernas depois das O DR. TYLER co nsidera Tub flCI1/illllm quase um
dejeções. específico das ulce rações da córnea.
Influ enza, com 'd ores pelo (:orpo e calor n as per- O Prof. KENT o considera um dos medi ca ment os
nas. O;zena. bá sicos das ad enóides.
Congestão hepática . Icte rí cia . Cólica hepática . Ur- Pneumon ia e broncopneumonia len tas nu resul-
ticária d evida a de sa rranjos gástricos . ver.
Dose: 5.", 6." e 12.". Um r emédio imp ort ante na pn/'umonia, a elar uma
d?se da 30.' por dia, intercalado com os outros remé-
72S Triticum repens dIOS d es ta molés tia .
útil tamb em n a broncopneumnnia infantil , na
(Grama)
30,' dinamização. Previne ataques r ecorrent es de in-
Sinonímia: Agropyron r epenso Perten ce às Grami- fluenza.
nl';a!.. Perfur ação da llIelllbrana do tilllp allo,
- 630- ~ 631-
do apareJho unnano. Proce ssos ::i UpUl'aliv(,s cios COI1- 733 Ustilago maydis
dutos urinários. (Môfo de milh o)
Dose: 3.·x tri!.
Sinonímia: Uslilago madis. Pertence aos Fugi.
736 Urtic,! urens Um rem édio do útero·, muito eficaz Da dismenor-
réia membranosa. 001' de' cabeça m enstrual.
(Urtiga) Excelente medicamEnto das m t lrorrllgias passi-
Sinonimi.a: Urlica e Url.ica lI!inora. Perten ce h va s da menopausa; o menOI' toqu e do co lo do úteru
Urlieae ea!. ! provoca um surto sanguineo. Me/rcrragiIJ. Fibroma
Remé dio para a (alta de leire e liliau renal. Detém, uterino.
entretanto, o le.ite dep ois do d,'smame. ' Ulceração do .colo do útero, que sa ngra fà cil-
Enurese e urlicária; urticária' cnm ca lor clJ'OClll c, mente.
formigamento , muita coceira. Queimaduras. Bro toeja . Metrorragia depois do ahôrto ou d o parto.
Prurido vulvar com coceira. A umenlo do baco. Sensação de água (ervente nas costas. SI" I' € S pro·
Bom remédio das hemorróidas. " (usos. Alopeeia. Eczema. Psoríase.
Edema essencial. Crosta ládea. Est erilidade f eminina.
R eumatismo assuciado a e rup ções urlica riu nas. .úlil ainda n.a cislite e nas areias do s rins.
Nevriles. Perda da fôrça mu scular. Qued'a 'dos ca belos e das unhas. Unhas es pessadas.
É a·ntídolo do·, mau ~ e(eilos de COmer ostras. Sin - Dose: T. M. à 3.'.
tomas qu e voltam to dos os anos na mesma época .
Muito r ecomendado por BURNETT no ataque di'
góla, em dose de 5 gôtas de tintura-mãe em um copo 739 Uva ursi ' (I )
ete água quente de duas ali de três em três hora s. Um (Medronheiro)
bom r em édio das queimaduras de 1.' grau.
Dose T. M. à 3.'x. Sinonímia: A/'bu/us uva ursi, Arclos/aphylos offi-
USO EXTERNO. - Erupções leves da p ele, urti- cinalis, A. uva ursi e DapIInidos/-plIylís Fendleriana.
cária, fri eiras, qu e imaduras , ul'otuejo'S. Pertence às Ericacea!.
O principal uso dêste medicamento é na cistite cró-
nica, com dor, lenesmo, muco e sangu e na urina, espe-
737 Usnea barbata ciahnente determill3da -por cálculos ; facilita a expul-
são dos cálculos. Pieli/e. Ardência após uma urina ção
Pertence aos Lieh en es. viscosa.
001' de cabeça congestiva. In so la çiio .
Sen,ação de que a.' lêmporas vão p.slou/'ar e de qu e (1) As fólhas de U~"cl Ursi contém 10% de .\rl'utin:\, que se
os olhos vão sair das órbitas. PlIlsaeõ~ das carótidas. decompõe em glicose e hidroquinona, no aparelho rena l.
Dose : T int.-l1Iãe. " A hidroquincna é desinfetante dos órgãos urInários.
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Inércia ut eri na; hem orragia uterina; irritações da ricas, especia lm en te na época da meno'paus a. Hip o-
bexiga. Urina com pus, sangue e pedaços de mucosida- condria h islel'icu: sup erst'l1'i i tividade; j nsônia; nel'VO-
~i 5 mo; lIotulêncin histérica, Dores shnl1landu o ('eUllJU·
d·es.
Hematúria renal. Quilúria. Gonorréia crônica. Bron- LXlllo. DoI' de ouvido:; dt'vidll 11 puxões oe (H'e lhas e ao
quite crônica. friu.
Do se: l.'x à 3.'x . Às vêzes T. M., 5 a 30 gàtas pai' RemL'dio dos húl.Jitos hi:-.téri cos. Dores H us l';,lka-
"bares, s'en talldo-se.
dia. Quando falham os remi:di(}s aparentemente vem
740 Vaccininum l:scolhidos . Sensaçcl0 de UIH fio pendura<lo através da
~:arganta.
(Linfa vacínica) VÔln it os de leite cOHlhudo nfl:-> <:dullças dt:pois de
DIUmol'. Diarré ia dt~ Jrilc I;oa lhado, COI11 l'('J\icas,
Nosódio h om eopático.
"Há um recurso - diz o DR. OLYNTHO DANTAS Ce fal éia ao m el/oI' es f ôrço mllswlur. Ciática IllC-
_ que, se não pode ser con.siderado como abol'livo, in- IJl0rada por andar e agr"""da fican.do deitado. Melho-
.flui beneficam ente como que dando ao organ ismo um ra d ei lando, quando se firma o IJ é sôbre unla cadeira .
certo lonus para a luta e ao mesmo tempo tornando Ponlo d e Weihe: - Por baixo l' ti direita da cira-
menOs violenta a erupção; é a vacina. Mas é precist) Iri~ umbilical.
dar a substância pura ou a 1.' . e a 2.' oinamização fei - Nemédios qu e lh e se!l"em hem: I'lIls. e Pho sph .
ta com glicerina n eutra. Nada cousegui {:om a 5,-, As- , Inlídolos: Bel., C"fim, (:lIIllpb., I'lIls., e l11"rr.
sim, Vaccininum domina todo o tratamento oa varío- 1Jllruçãú: 8 a 10 di" s.
la no período eruptivo até à seca ". Dose: 1.'x e 2.' x.
O melhol' medicamento do alaslrim, forma benig-
na; de variola chamada variola branca ou milk-pox; 742 Vanadium
use-se aqui a 5.' dinamização.
Antídolos: Thllya, Apis, $lllphllf', Anl. larl., Sili- (\'.allitdio)
cea e Maland.
Es timulant e da defesa orgânica.
Dos'e : 5.'. 6.' à 200.'. Degeneração hep ática e das arterias . An orexi" co m
si ntomas de irritação gastrintesliual.
741 Va1eriana Urina com sangue e albumina.
Tremores, vertigem, hi steria e melancolia.
(Valeriana) NeuJ'o-reliniie e cegueira.
Sinonímia: Valeriana ofticina/is, Phu germanícum, Anemia . Emadação.
Phuparvum, Valeriana sambucifolia e V. Sylve slris ma- Tusse sêca. irritante. algumas \';'zcs corn sanguC'.
j"r. Pertence às Vulerianaceae. . Tuberculose, reumatismo crônico e diab ete.
Um remédio geral dos espasmos e moléstias histé- Tônico da (unção diyesliva e geral.
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Ar.leriosclerose. Sensação de compressüo cardía- médio. Cólera ,,,iófica, diarréia com a água rle ·arroz.
ca. Aleroma e aortite. Degeneração gordurosa. DismenolTéia.
Dose: 3.'x Irit., 5.'x tril., 6.', 12.' e 30.'. Có lera infanfil, quando predomina a diarréia.
Dial'rcia aguada e profusa, com d or d.e barriga. Um
743 Vani1!a planifolia dos mais importantes remédi os da diarréia infalllil
Sinonímia : Myrobrama fragruns v<InillQ , Vanilla 4uando é aguada e a,bundanle. Também um grande re -
c/avículata e V. ciridiflora. Perlence às Orquidacete .. médio da prisão de venlre, ·1'01' inércia intestinal, Sem
Esl imul anle sensual. Emen"!l0go. Regras prololl- desej c>s d.e evacuar. "Prodllzi r á a defecaç§o mais de-
pressa do que qualquer out ra medicamenl o". (DR.
badas. Moléslias da pele. BRYCE). Especialmente nas ~rianças de peito.
Dose: 6.' à 30.".
Tôdas as eliminações são abunnantes. Sensação de
744 Variolinum queimadura interna. Dores de cabeça com nállseas. Vô-
(Pus da varío la) mitos; diarréia, face pálida e fria . Sensação de gêlo no
occipital ou de gê lG envolvendo a ca.ueça.
Diz o DR. LINN que qualro· doses de 0,10 ,da 3.' Sêd e violenta de água e gelados.
I,·il. x, dadas em um dia , produz em a imunidade con- Mania sexual antes das regras. Dismenorréia co m
Ira a varíola; e que, dado como curalivo, da 5.' à 30.' , sensação de frio geral.
Variolinum faz aLortar a va·riola, embora a erup~iío É r) principal remédio do beribéri, em quolqller
pareça já bem eslabelecida . rO$o.
Seguramente, êleencurta c toma ben.igna a mo- Qualquer moléstia com suores frio s na (ronle. "POIl-
léstia. co importa qu e seja um .caso de cólera mOl'bo, cóle,"a
E lambém remédio do lumbago. infanlil, pn eumonia, asma, febre tifóide o·u const ipa-
Cefaléia violenta, intoleràvcJ , que deixa louco. É ç;'o. se êste sintoma proeminente está presente e o d o·en-
.. gravada a cada batimento ca.~diaco. le se sente desfalecer, com colapso (resfriamento ge-
Sensação de" água gelada correndo em filêles sô- I'al ) ou com grande pro·stração, Vemlrum albllm é o
bre o dorso. primeiro remédio em que se deve pensar". (DR. NASH).
Antídotos: Mal{lnd., Thuya ,· An/. tarl., Vaccin. e Um grande remédi o no colapso, COmo Camphora; as
Sars. fôrças d ecae m , o pulso . some; o corpo todo .esfria; a
Do·se: 5.' à 30.'. face torna-se hipocrática . Febre palustre pernicio·s a al-
gida. "No choque cirlirgico, Veratrum album é um d os
745 Veratrum album melhores es timulantes cardíacos que nós temos e dêle,
(Heléboro branco) 1).3 3.'x., podem-se obter tão pront os r esultados como de
Sinonímia: Helleborum album, Helleborus albus, H. uma injeção hipodérmica de estricnina ". (DR. J. S.
pra ecox e Veral rum . Pertence às Lilliacere MITCHELL). Desmaio ao menor exercício.
Cãibras, suores frio s, diarréia (I'q u o.,,, e p·r ofu sa , Ma nia religio·s a ou amOI'osa, com desejo de desp e-
vômitos, cólicas , pros/ra!.' lÍo e'colapso, indicam êste re- daçar as roupas; fren esi. Melancolia atônita.
-640- - 641 '-
Eis aqui um i.lom resumo prático de alguns remé- Medicamento importante em tôdas as moléstias
dius da ca,beça: ACONITl!M - mêdo: BELADONA in.flamatórias do coração e suas membranas; recomen-
_ violência; CANTHARIS - raiva ; -- HYOSCIAMUS da-se o seu uso continuo na hipertrofia com dilatação.
_ .eslupor uu 'impudência; STRAMONIUM - lerror: Insolação. Dores de cabeça cor.g esliuas.
VERATRUM ALBUM - frenesi. Febre alta em pessoas robustas; pele sêca e arden -
Ponto de Weihe: _. Abaixo do ponto de Merc. vi- te, sêde intensa, face vultuosa ~ congestionada; pulso
uus, que estú localizado abaixo da ponta d'o apêndice forte e freqüente; sobre ludo com náuseas e vômilas.
~ifóide. Alguns médicos usam sislemàticamente o V eralrum vi-
Complementares: Amica. ri de \l." sempre que a febre sobe acima de 39.' 5, dado
Remédios que lh e seguem bem: Acon., Arsenic., em dose's freqüentes, só ou alternado com Be/[adona
Am., Argenl. nil., Bel., Carbo veg., China, Cupr., Cha- 3.', em tôdas as febres inflamatórias. Pulso lento, mole,
mom., Dulc., lpeca , Puls., Rhus, Sep ., Sambucus e Sul- fraco e irregular. Tensão baixa .
flhur. Pneumonia; no comêço da Congestão pulmonar.
Anlidolos: ACUII., Arsenic., Camphora, China e Cof- Reumrrlismo agudo. Febre biliosa. Febre amarela, a dar
f ea . logo no comêço. Erisipela, com delírio. Febres de
Duração: 20 a :lO dias. supuração, com grande variação de temperatura. Eso-
Dose: 3.' ;. :-\0. ' , 100.'. :100." c 1.000.' . Nas diarréias J'agismo.
D luelhor é a ~." e às vézes 12. ou 8 30 .... Na prisãu de
11
Febre puerperal; 'convulsões puerperais. Um gran-
ventre, o 3. 8
• de remédio da febre puerperal, alternado com Bryonia,
( ISO EXTERNO. - Ncvralgi:l facial e heribel'i. ambos na 1." dinamiz"cão, de 20 em 20 minu tos ou de
meia em meia hora. S'uores quentes.
746 Veratrum viride O DR. ELLIOT considera Veralrum vir. como o
(Heléi.loro branco americano) melhor remédio da meningile aguda.
Remédio das hemorragias nas amputações e nas
Sinonímia: Helonias uíl'idis. Pertenc·e às Lilliace~. feridas.
Congestões ativas do cérebro são a sua principal Ponlo de Weihe: - Linha paraesternal, 2.' espaço
indicação; convulsões, espasm os, tremores: dores de intercostal, lado esquerdo.
cabeça, meningile />asilar. Grande excitação arterial. Dose: 1.- à 3.'x. Nas convulsões puerperais, dê-se
Lingua amarela com faixa vermelha no cenlro. Fibri- a T. M.
lação auricular. USO EXTERNO. - Erisipela. Frieiras. Bursite.
Bafos de calor da menopausa; talvez o melhor re- Calos machucados. Artrites.
médio. Aumenla o índice ops6nico contra O pneumo-
coccus (1). 747 Verbascum thapsus
(Barbasco)
(1 ) Baptis ia tint., provoca no sôro de individuos em estado hígi.
do aglutininas para o bac. de Eherth, confo rme experic!ocias feitas Sinonimia: Verbas cum e Thapsus' barbatus. Per-
1105 Estados Unidos e no Chi le. tence às Scrophulariacere.
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Paralisias, h cmiplcoia. Reumatismo cromco. Agitação com sensação de calor na f ace . N állS!'as e
Ciálica. Neuralgia do neruo CTLtra/ anterior. eruclações.
D ose: Nas dor es uterinas, 1. ll x, quatorze gô tas em Dose : 3.'.
tílTIU xícara de úgUD. beJu q(](?nte . de que se lomal'a
um a co lh cl'a dinha de chá. de cin co e m cinco minutos
~tl: aliv ié1.r, ou elltão na dislllE'nOl'n~iLl • •) gôl;JS de T.
762 Yucca filamen tosa
~l. cada hora; nOs inter"alos rias regros, ~ gôla , de T . Pert ence as Melan/hacex (Li/iac,' ur ).
~i . du as vezes ao dia. Nos t!lIII'OS casos, I :' à i) : ', Face amarelada. Língua amarela, saburro:-.a, com
" impressão dos clenles.
760 Xerophyllum Sintomas bilio.lOs COm dares de ca ber.a.
Nariz \' enneJho. ' Plllsacão da s al' lél'ias da fl'unl e .
Usado n{J t'CZ('ma e estados lifóidicos . . (;õsto de O\'us po óre,.' Sensação d e alguma cois a
Srio pode co nce nil'ur u espin/o para- "s/lida r . Es- ,w ndurada pein gargu ntn e suspen s a Ü nAs 3fal'.illg<,.
quece os nom es das co isas. J:. screue as úllimns {eIra s D o r profunda nu lado direi to, :-;ôLre ti I'cgi :l 0 h epã-
!I(t.':. pu/{,ura s e m primeiro lu gar. tica . estende nd o-se ate üs costas. Fezes alllfil'clo-o.côJs-
Flaluléncia . Eruclaç.ões fétidas . lanhadas, {:om bili ,.
Conslipal'ã o de ventre co m fezes duras. Ardência e inflamação do prepúcio, ('Clnl ve rme-
Vulva inflamada , com coceira furios a. lhidão do meato. Gonorréia.
Desejo sexual 8I1l1lenlado, com dores útel'o-ovaria- El'itema rubro.
l1<.1s e leucorréia. . Antíd%s: Coccu/us.
Eriten1a com vesk;H:ào, DE'l'nlatit e ao redor dos Dose: Tin I. -mel e à 3/' ,
j uc lhos. (d:lIldul as inguinuis inflamada s .
f),,,e : li.", 12." e ;;0.". 763, Zincum metalJicurn
(Zinco)
761 Yohimbinum Sinonímia: S/annum indicum e Zincllm.
(loimlJina) () que o r <-rr o é para o sangu e. o zinco é para o.,
nerv os. Esgotarrll:" ntn nervoso e rcrel. ral. O ca rocleris ~
Alcal ói cle tirado da Pausi"ys/ali'a Yohimbia. que lic<t mais importante de tuelos (h ~ j l1l(~1.llU!'\ de ZitH'1I111
pedence às Tillbiocf[1!. <'01 relação co m a debilidade n:.:r\'Q sa ser i.~l t· um8 ;11-
r~::'\cil . ·( ns órg;ios sexuais c age o.;óhl'e () s istema ner- (;e."sQnle e uio/pnlll se nsa~'âo d e i: quirlaçt'lo nos pés ('
\'O~fi ('ent ral e ce nlros respil'C1lt)~ i ()s. Cnmo afrnrlisía co. n c.'i membros in!( rio re s. n f?r:ps~i 'n!H/() mOlJp.-los rQns-
~m d oses pr.nrlcráveis. lanl emenle . Neur,~ :-dt' lli a.
Hnnle c pülicamenlr na s C.ol !ws 1Ões dos órgãos se- Tremor gera/ e movimentos incessantes, são gran-
.\ 1 tais. Hipcr cmia tias glândulas mamárias; estimula des carac terís licos dêsle podel'oso rem'·dio . Sanolonci>
a Incl8ção. Menol'ragia', diurna.
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Moléslia s do cerebro. A crionca en lerr a a ca beça :.In teri or do es lt'l'llOi.. lid tl ll)u s iuioeo do lado direito. Fa-
IIU I ra ve's seiro e rola-[l de IInI lado para outro. :lIenin - zer pr-cssúv til..: fora pHnl dentru.
Oi/f? pelo n;iu npal'eciW l!llu d e lIl :1 c:\a lll cllla( sa ram- Remédic;s qu e lh e .,' , flllt'JII 1, ~Ifl: Ht>flur , Ig not ., Pul-
po. esca rlatina , etc.). (llI lu"cr(" lIlo,c. Oc n li ç,io dificil. , ui .. Sepia c SulfJllII".
c,,"v ulsôes com fa·a pálida e fr ia. II clI ' ierania. Dor de· lnimigo ~: r:IWIIlUIII" SU.r (' Villllm .
cab t ça dos escola ,'E!'I, Anlidolos: (.UII11'110l"(l. II/'p'"· c IlJllulia·.
O eS !()ln ago lHio pnd e 5ltllur!ar fl 1l1CIlOl' quantida- Duraciio: 30 " 10 di" s.
de. de vinho. Muito esfomeado aO "Imô\:o. Verligem, Dose': ·3 .' " :10 .. ·. 100 .. '. ;,(KI ." . t.11()0.· c 10.000.'. DI:!
CUInO alcoolizado. c 030 co loidai s CII' I,,!iletes.
nritaçiio espillhal. Ciá lka .
PuralisiQ:s, ParE'~ ifl geral. Mit:<;:io difícil. PnrclHs ia 76+ Zincum valerianicum
\ t'si c.a J.
(\'úleriano ,le zin<:o)
Não lem fôr~'a para cxpecton'H'; <I rx pecto raçã o
" Ii via. Asma; bronquit e. Sinonímia: Zin ci valericllW$ (' V'o/"rirllw . . =inciclls.
Hidl'oen cefaliu. Plerígio. Conjulllivile ; pi or, n ( : Ulll renlédjo da lu':dpl'i.a e d~:s ncv l"nlgias hist é ricCl s.
,:anlo inlern o do ôlho. Estrabismo cO m fCll ômen os ce- Canjia lgia hhlérica. lltll/"fllgia {crri,,1 violen ta" esquer-
rebrais. da. Inq"ielarã:J hislériru dos liI!s. Sensação de grantle
Sempre pior pelos eslimulanles alcoólicos . Nãe, pêso no peito (FINNEY).
pode sl1pOrlar a m enor quantidade de vi Ilha. Solu ço obslinado .
Veias varicosas. Cefalalgia nevrnlgia violenla e inlcl'lniten1e.
t
Retr ocesso rl e et llp~ôe s ; coréia. Ouaralqia: as d e res de sceu] p elas p ernns abaixo ..
"foelos os sintomas f cmininos são acompan hados d e lVevralgia. Ciático: melhur pel o l11ovim c lllo con s-
"git"çüo, deprc'siio, frialdad e, sensibilielade espinhat tante.
c pés inquietos. Regras irr egul a res e mai s abundan tes Epilepsia sem aura.
ú lJoite. Insônia das crianças.
Dos e: L' a 3." Iril. Nus n evratgias, ins is ta por al -
Abortivo e pr eventivu da variola (30.'). gum tempo.
Tosse com inconlinência ele urina .
Sensação de qu eimaelul'as ao longo el a co luna ver- 765 Zingiber
lebral.
Dor es ao nivel da última vér lebr a dorsal e 1.' lom- (Gen.gibre)
ba r, pioranclo ao sen lar- se. Sin onímia: Amomum 2ingiber, Gingiber albus, ·G.
Varizes n", coxas. ('s lendendo- ,e afé u, grande l<i- niger e Zingib er. Pertence às Zingiberacere.
bios. O usa mais imporl a nte dêste medicamento é nas
Ponlo de Weih e : - Ângulo exlerno entre o bor- menorragias e nas melrorragias em geral, em T. M., d e-
do superior d.a clavi.cula e o bordo extern o da porção pois do abôrlo •. do parto ou da menopausa. Hemicrqnia.
- 652-
Abscesso
(Poste"",. TLIIIlOI')
E' lIlIl tUlllor cOlls liluid o por unta coleçãu ele pu..;
( Ill alt'ria), qu e se Lleseuvolve elll q u alquer [lar le d o
corpo, eln con seqüencia de unH). illfl'H1U3Ção .
In chaçao v er melh a, uor e calor no lugar inflamf.-
d o, ca racterizam ~ absc essos; aléLL\ disso pede ha-
ver f ebre. com leve elnbaraço gáslrico (lingua sarollr-
rosa) e d or de cabeça.
Logo qu e ulll a iofl uJll OÇê.10 de!!;sas C0 1l1e<;a ~ se de-
senvolveI', d ê-se Me/'cILrius sol. 5.' a'ite rnado com Bella-
dona 3." (ou ainda Aeonilum 3.' L' Bryonia 3:' aJtern~ '
dos) de Ineia {'IH Ineia ou dl' h ora em hora; se, apeSfll'
dislo, o [JUS se formal', dú-s(' Hepar slI lphu/'is 5." de:
h ora em hor a, só o u ~l1l c l'nado com ft1 r rcurills sol. 5.".
(se se q uiser len la r r eabs orver o pus) UIl com Chamo-
milla 12.', Sc orpiu 3,' ou Tar!}nlllla c/lhensis 5.\ se as
dores forem inl ole L'úveis; uma vez a b er to e expe lid u
o pu s. dl'-se Silieea' 30.' de trés e m Ir';, h oras, C: se. d'c
lodos desinfl aLLlado, c us tar a se fechar. d e-s e, depois d e
Si/icea . Ca lcarea sulpllll/'ica ,l." d e três 'e m Irês h oras,
só o u a lte rn a d o CO Lll Pu/satil/a 5,". A febre h é lica d n
~ ul-'u raçâo cornbat e's e co nL China T. M. Conlra os abs -
cessos encruado s, qu e ptrnlancccm duru~, seín se re-;
$OI ver. dê-se Conium 3u.' ca da 3 h oras .
CHA VANON acclLsclha o uso de Pyrugen ium 30:,
no inicio de qualquer foco supurativo.
- 656- - 657-
o Heparsu/ph. de a/la, 500.', 1.000.' é indicado nas rac. 3,' e Cau/ophy/lum 2.' aHernados; se fôr devido a
casos iniciais, para efetuar a regressão. Quand.o já há algum acidente, queria, pancada, etc., Arnica 1.'; se fi·
pus, aplica·se o Heparsulph. 2x tri!. que é chamado de car no útero parte das membranas, Caulophyl/um 2.';
"bisturi" homeopático. "bôrto no curso rie febre grave, Baptisia, 1.'; abôrto de-
Nas inflamações de mau caráter costumo alternar vido a susto ou zanga, Aconilum 5.' e Chamomilla 5.'
Echinacea 1x com Pyrogenium 30.'. alternados. Placenta prévia, China 5.'. Todos os medi-
Estando O abscesso ab'e rto, enquanto houver supu- camentos devem ser dados de meia em meia hora.
ração convém fazer curativos locais com Ca/endu/a , A/elris farinosa 3.'x é muito elogiada para evitar os
Tin!.-mãe. abortos.
Um ótimo antisséptico também é CONfia curas. Além da medicação, reponso absoluto e uso de
Na alopatia, O uso de antibióticos e sulfas que têm supositórios an ti-espasmódicos.
ação sóbre Slaphy/ococcus e Slreptococcus (1). Os abortos de mais de dois meses neces'sitam sem-
pre da presença do médico.
Abôrto Fraqueza geral depois do abórto, Kali carb . 5.' rie
(Movito) 6 em 6 horas, alternado COm China off. 30 ...
Chama-se abôrto a expulsão do produto da concep-
ção ;antes da época da vitalidade, isto é, antes do fim Acetonemia
do sexto mês; depois chama·se parto prematuro. Em
qualquer dos casos, deve ser evitado. Intoxicação devida a acetona. A criança, quase
{) abórlo se anuncia por sensação de pêso nos ór- sempre, apresenta-se com cólicas, diarréia amarelada
gãos genitais, dores pelos ossos da bacia e cadeiras, de- alternada com obstipação. Fígado grande e doloroso
sejos freqüentes de urinar, nauseas, vômitos, corri- e o doentinho sempre com náus'eas e vômitos, e hálito
mento aquoso do útero. Depois, se o mal não· retrocede característico com cheiro de acetona.
e lorna-se inevitável, aparece um corrimento tie san- O principal remédio é Senna 3.'x. Lycopodium
gue, as dores se acentuam, como as do parto, é o em- c/avo 30.' é muito indicado nos intervalo~ das crises de
brião é expulso. acetonemia. Ars. alb. 6.' é indicado quando ao lado da
Para prevenir o abôrto em pessoas suscetíveis a sintomatologia acima, há sêde freqüente para pequenas
êle, dê-se 8epia 30.', de 6 em 6 horas (Hamamelis 5.', porções de água de cad:a vez. Kreosolum 5.' tem suas
também previne o abórto), Sabina 5.' para combater a indicações.
ameaça de abórto na terceiro mês; abôrto nos dois O uso de dexlroso/ por bôca e a aplicação de sôro
primeiros meses, Seca/e 3.' e Viburnum opu/us 3.' al- glicosado po'r via subcutânea são mui({) úteis e não
ternados; abôrto nos últimos meses, Seca/e 3.' ou Actea in terferem com a medicação homeopatica. Inúmeras
(J) O uso de antibiótico s e sulfas deve ser feito sob prescrição
vêzes há necessidade de transfusões, porque a criança
médica, em vista dos efeitos cOJaterais dau.... sos que provocam e a Tesi5-- fica desidratada. O sôro glicofisiológico, gôta a gôta
tência que !podem provocar. endoven050 têm suas indicações.
1;.'i8 - 659-
Acidez Acne
(Espinhas)
E' uma f 01'111 a d(' dispt'psia ('al ':'H'lel"íslicn por do-
res ardenl <:<s de (',stôllIago deptl is das reft.' içües. urdon';'j E uma erupção muito conhecida. que dá sobretudo
por trás do estel'no, azias, arrotos azedos, eru c taçõ es 110 I"osto, caracterizada por pequenas pápul as verm e··
acres ,e v ômitos lllUito azedos, dores de cabeça, eóli- lilas mais ou menos endurecidas, repousando sôhre
,·as. flatulência. elt. uma base de p ele avermelhada; é uma inflamação da,
Tome-se Ca!rww/ r((l"úollica 30.' de 6 em fi heras f~lândulas sebáceas. (Veja Comedães).
e A/"ropinw SlI /p/W/ ir" :-\." t .. il.. UllI ou doi, tahietes lo- . Os primeir 05 remédios desta moléstia e que dev·em
go depois de cada refeiçã o. Se não der result ado. ex- ser tentados uns após outros 'ou alternados . são : quan-
perimente-se Robihia 3.'. CupsiC/lm 3.' ou Conium 5.' do l'ece nte. Belladona 3." (em pessoas sanguin·ea5) ()U
ou ainda Su/phuris acidum 3.' . Nalrum phosphoricum Pu/satil/a 3.' (e!Jl pes-soas anêmicas). 3 doses 'por dia;
5.' é tamb ém um grande remédio. c hem assim Muriali, quando crônica. Carbo animalis 30:0: Tliuya 3.·.· Calca.-
Clcidum 3.·x. dado p ouco antes ·das refeições. .rea picrica, 3.' trit., Sanguinaria 3.' (se ho,uver pe·r tur-
O Argent. nilric. 3.' . se houver grande quautidade bações das regras nas môças) , Su/phur 30.'. J..ycopo-
de gases. Ornilhoga/um Tint.-Mãe antes d as r efeições. dium 30.'. Kali broma/um 30.', Kali muriaticum 5."
se houver sl!"speita de úlcera. Berberis aquifolium T. M., Skokum chuk 3.'x, Calca-
rea su/phurica 5.'. duas doses por dia. O Su/phur iodo
Acidose 3.' trit. é muito indicado. SPaphy/oc. 2t)().• , 5 gôtas à
noite, de 15 em 15 dias.
Faço simples refer ência a um grupo de condições
lias quais existem dislúrbi os ligados ao equili·brio áci-
do-base do organismo e ·ao metabolismo da ~gua. Acne rosácea
Nesse capitulo podem ser englobadas a Acidose. (N ariz vermelho)
Ql!etose. A/ca/ose e Desidratação. A acne rosácea, que se confunde muitas vêzes. com
Como se trata de assunto que exige conhecimentos
f, profundados de fj5iopatol ogi'a, achamos de melhor a acne vulgar. é uma congestão crônica de pele da fa-
alvi tre. em face dc qu aisquer dos casos supra, recorrer ce. sobretudo do nariz. caracterizada p<lr vermelbidão,
dil.atação d as veias e algumas vêzes por espes-samento
a médico. hipertrófi co das partes af·etadas. A pele a principio
Deve-se, 110 entantO. observar qu e' tôda e qualquer
m edicação fcita no. sentido de restabelec_er o equilíbrio lorna-se vermelha, depo·i., violácea com vênulas dila-
melabólico. não interfere com a medicação homeopá· tadas e tortuosas, serpenteando pela área afetada, en-
tica. O sôro glicosado, fis iológico·, g(icofisio lógi co, bi- fim com o an dar do tempo. se espessa, incha. apl'esen-
cal"'bonatado, sol. de laclato de sódio. o sôro albumina ta pequeno s tubérculos e pode mesmo deformar o
llariz.
humana, plasma. transfusões, etc. podem e devem ser
aplicados n os cas{)s indicados, ass ociados à medicação Os principais medicamentos des ta moléstia e ' que
devem ser ten-lados sucessivamente, são: Hidrocoty/u
homeopá tica. .
- 660- - 661-
asialiea L' ou 5.'; Arse nieum iodatum, 3.' x; Su.fphur E' " forma qu e Ocorre nos cas os não sujeitos a trata-
iudalum 3.",,; Rhus 5.'; P,orinum 30.'; Ledum pa:lus- mento.
iré 3.'; Cap.lieum 3.'; S itieea 3D.' e rugiam cinerea O principal remédio homeopático é Kali ioda/um
1.' x; todos de G em 6 horas. Eugenia jamboS<1 3.'. I.'x (50 gôtas por dia) só ou alternado com Calcarea
Cale. fluorai. 200.', 5 gôtas, em jejum cada sete fluori ca 3.' ou flepar sulpllUris 3.'x, cada 3 horas. Nitri
dias. Loca lmente, Creme de hamamelis sem gordura. acidum 3.' também é ind icado.
Na alop~tia está se fazendo uso das sulfas. Inje-
Acromegalia çõ es à base de iôdo e ultimamente até a lsoniazida (Ni-
drazida) .
E' um distúrbio do crescimentu causado pela hi- A respeito da IsOniazida , foi publicada uma obse r-
perfunçii o da.' células eosinofilieas da pituitária. O au- vação sôbre Irês casos, de MACV AN .JúNIOR e SPRUNT,
men to exagera do das môos, pés e do rosto é o sin- no Ja:ma de 12/ 9/ 53 (1).
tema inicial. O prognatismo, disturbios oculares e do-
res musculares aparecem depois. .. Adenite
Às vézes, complica-se a acromega li a com o hiper- E' a inflamação de um gânglio linfático . Quando
tiréoidismo e o diabete m eBilus. A galactorréia e a hi· aguda, apresenta os mesmas 'Sintomas de um 3bscesso;
pe rlriccse também podem aparecer. quand o crônica, conslitui um caroço endurecido sob a
Seus principais r< médi os siío : Calcarea pil. ~1I . pele, no pescoço, no sovaco, por baixo do queixo, na
FIecla lava 30.' e Calearea fI. 5.'. CHda r, hora'. yirilha.
Para combatê-Ia, alterne-se Bel/adona 3.' com Mer-
<urius ioda/ús ruber 3.' de hora em hora; quando agu-
Actinomicose da, seguindo depois o mesmo tratamento que o caso de
E' uma moléstia parasitária, caraclerizada pela um abscesso. Na aâenite da virilha, vulgarmente cha-
presença. n os tecidos subcutâneos ou em certos órgãos. mada bubão ou mula, um bom medicamen to é Carbo
àe um cogumelo chamado aClinollliceto, que ulaca " animali" 5.' e outro é Arsenicum ioda:/um 3.'x. Contra
pele secunciàriamenle, vind o de dentr o, produzindo nó - as adenit l " crônicas, pode-se usar: lodium 3.' sobretudo
dul os ou lumores , que se abrem em numerosas físlulas do pescoço, Con ium 3." Bary/a ioda/a 3.', Badiaga 5.',
na superficie, d an do um corrimento purulento ou san- Serophularia /lodusa 1.', Cislus ean. 30.', Ae/hasa 5.',
guinolento. Calcarea inda/a 3.", Calcare a fluoriea 5.", Lapis 30:'
Existem quatro formas principais de actinomi- Carbo animali" 5.' . Ca /carro carbonica 30.'. Contra ~
cose ; adenite tubercul osa, o principal remédio é lodof ormium
1) cérvico-facial, de 5070 dos ca'Sos. 3.' tri!. X . Cada 6 horas. Lapis albus 30.' nas adenites
2) t cdc i ·~ a. anligas. Nas adenites aguáas, externament e pomada de
3) abdol1linal (eaecum, nptlldicc e pcritônio). eirlopodium Ou ri'e beladona.
4) generalizada, com envelvimeolo da pele, cor- (I) Entre nó", n Pro L l.<lca 7. (" (' Pr o f. Dr. Seh:H tiào de Almeida
p os vertebrais, figado, rins, ureter e pelve feminina, I' p;l dn Sõlnl pa io (" <' I.il) t'lll prl'gancll ' mil antibiótico ('um (rande sucesso.
- 662- - 663-
phosp, Df) <:oll" alrernado com Baryum carb. 06 coll. E' a perda parcial ou cOlllpl<:la d a \OZ, ul'idenlal,
, le 2 em 2 horas. E' aconselhável iniciar o tratamento aguda ou crônica, de vida a várias eausas, sol>ret udu
cOIH lIlHa nosc ne Dellys 2()(J,', Os raio's ullravioletu çatarro laringeo agudu ou crônioo,
s<lo Illuilo aconselhados. Para a afonia catarral, Os melhores merlicamentos
J1U./"lllorek 20(l.' tam!)ém telll iudicaç.ão, são: lp eca 5,' ou Causiicum 5,' uu 12,' de hora em hora;
Phosphorus 5.' coiwém so·b-retud u à ro.u quidão dos ti-
Aerofagia ,icos; Arnica L ' ou Arum lryphillum 3,' para a rou-
E' lll'''' '\lol,'-,tia devid a à deglutição anormal do qu.idão dos cantores e oradores; Repar su/phuris 5,,,
ar CJue distendc o es tômago, dando perturba ções lle- nas crianças; Cll rb o uegelabili, 5.' para a rouquidão
vrá lgicC1s, cardíacas e respira tórias. As nevrálgica's, ca- indol or que se agrava ao anoitecer. Sem dor, pela ma-
l'acterizadas por dores epigástricas e torácicas. As car- nhã, Calcarell carbonicu 30.', Afollia nervOsa, Nux mos-
diacas, ne\"inas à COIllPl'Cs-;io rlo coração feita por chala 30.', Paralítica, Silicea 30 .., Gl' lsem ium 3.' ou Phos-
in tern,,"nio no niafl"3gma pel os gases, que são as palpi- phorus 3.'. T odos de hora em hora. Nos casos subagu-
tações e Hllgústia. As respiratórias, que correspondeJll d'Üs, de 3 em 3 horas. Nos casOS crônicos, de 6 em I;
,I lima grunoe opressão que ohriga o pacien.te a am p) a~ horas. Afonia ao 111 enor resfrialllt'nlo. Aconilllm 5,'" 011
i nsp i ra~õcs. Dulcamura 3,', Tamhém Via/a "úorala 3.' allemad "
A ~rrof~gi" foi lIluilo hem estudada eutre nós, com K<Jli ch io/'. 3.". Gargarejus de f'hy/ ol(/<"co T . ~ J..
pelo su uno.o prof e"o r OR. MIGUEL COUTO. nos casos agu nos,
O. princ.ipai • .medicamento, homeopaticos são: Nas afonias histéricas, /gna/ia amara 5,',
/gna/ia "m(lra 30:, I\a/i carh. 30.', Carbo /lego 30.', Ar- Argenlum Mel. :>.' deve ser empregado, llOS casos
g~n/ll m /li/. 6: ~ f'!lcopodillm ela/l. 30,'. em que outros medicamenlos falll "rem .
- 664- 665
das mãos, qu e aos po ucos ganh a os outros membros e Eill patologia hUllJana to UIll aUIllE'lllo ti;} sensibilidade.
ti face , enfraquedmenlo mus cula r. f ormigamentos con- SÚII I1lais 011 IIH~ Il C '" ~ellS SillUl1illlOS - , hip'4 'r~t' nsihjlj
tínuos nOS membros superiores, alucina ções, sono conl ilude, idiossinc L' ;,rs ia (' atopin.
terrívei~pesadelos, má rtigeslão, fastio , sêne viva, vô- A-s doenças a lcrg icas süo Jlwnifes laç{;rs ohs<'l'vadas
mitos mucOsoS e mesmo biliosus, enfim a memóri a se "in vivo" 'qua nd o uni anlígeno se tO lllhill <l a IIIll él ll-
vai perdend o, as faculdades mentais se degradando, I icol'po.
os tremores e as paralisias aumentam e o doente m~rr c Exist'E' 1ll dojs lipos de ll1nJli fe~ l a~' ô cs a lérgiCHs:
(lUI caquexia ou por urlla m oll;stia. intercorr ente. as precGce ... , que se t>rol'cs..~~a lll logo :1]Hh o con tato
E' no curso do aJcoolisnl"" crônicO qu e sohrevém o co m o alJligeno . Nesse caso trata-se de lim a alprgia 1111-
de/irium trem ens; ace.'SO de d'elirio falador, com tre- mOt'al pois pode-se perft:ilamente rlCI110llstrar a (~xis
Ino res, prostração e insoni a constante. l é llc i a de anticorpos no ~: angue circulallte; c as tardias,
O pril)cipal e ou tros sintomas do alcoolismo crô- que opal'ecem UIll Oll nwis dias apos o conta lo COlll o
nico, mas também para ·os resultados ' agudos (que o "kl"geno. Denomina-se a êsse ti po de alergia tisS"u /ar
vulgo cham a ressaca de. uma behed-eira, ca<heç,J pesa· pois penosa-se que 1JS anticorpos s'e fixanl aos tel'Íu os
da, Inau gôsto na bôca, e te.) Nux vomica 3.'; R!Joscia- e por essa razão não são encontrados no sangue cir-
mus 3.' ou Sumbu/u. 3." convêm ao delirium tremens, l ulante.
com insônia constante; R anuncu /u s bulbo 3.·x e Canna - Antígeno é uma substânda capa.z d·e provocaI' a
bis indo 3.'x, convêm também aos ataques de deJi riunl !'ol"ll1aç,ío ode anticorJl-Gs. O têrm o alérgeno designa os
tremens; Arsenicum 5." à ·p rostraç.ão.e tremores do de- flnligenos que provo ca nl reações alérgicas, tomado na
lirium trem ens; An·timonillm tart. 3.' aos 'desarranjos sentido de um -aUlllento de sensibilidade.
gástricüs; Capsicum 3.' a-os vômi tos matutinos. Con- Os alérgenos podem ser introduzidos no organ ismo
tra os mau s efeitos do abuso d a cerveja, Carduu.< mar. por via cu tânea, inalações, como alimen tus, medica-
3.'x. Sensação de tremor int erno nos velhos bebedo- mentos, bactérias, vinIS, parasitas, micosl's, agentes
res, Sulphuri.9 ac. 5.'. O DR. HUGHES aconselha no de- fisioos e ·até os próprios tecidos do or ganismo .
Jir ium tremens, Hyosciamu s n noite e Anlinlonillm tari. O cap itulo da alergia é um ~nto de contato ex-
uu Ãrsenicum ,de rlia. P..SS'lS tnerliC3 ll1ell(os devenl se r traordinario da alopatia com a hom copatia. Aos es-
dados de hora em h ora, Para co mbatel' O vício dn em- tudiosos <lo assunt<l ·aconselh amo5 a excelen te tese de
briaguez, Spirilu s glandillm quercus, 10 gôtus em um co ncurso para a catedra de Clinica ~1édi ca da Escol a
pouco d'ag1l8 três vêzes por dia; tambem :) gôtas, três de Medicina e Cirurgia d o Ri-o de Janeiro, "das Ma-
vezes por dia, de AIIW' /iC(/, T. M. Veja-se ainda: Apo- nifestações alérgicas, contribuição ao seu estudo clíni-
c!J llum co nnahilwm , China " S(rrl'lllin. co, "do Prof. F. da Costa Cruz.
A internação em muilo s casos sc faz ne'cessa ria. A individua·lização do doente, o emp r êgo dos alér-
genos em doses mínimas após feita a escolha baseada
Alergia na lei de semelhança enfim, é o emp r êgo pelos alopa-
O têrmo alergia foi criado por von Pirquet em las de medica~ão que é baseada na escolha, prep aro
1910 e significa e t:lllolôginllll enle Hreação rlirerente" , e ap li cação, em concei tos homeopáticos.
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Ainda nas manifestações alérgicas, vamos ver que 1 - A aplicação de antibióticos deve, sempre que
as doenças alérgicas metastásicas existem, corno os ho- possível, ser feita com pre , crição médica, a fim de
m eopatas sempre acharam e que atualmente é um se evit arem s" nsibilizações qúe eventualmente podem
conc eito aceito correntemente pelos alopatas também. ocorrer, principalmente quando tais antibióticos são
Nas diferentes formas de doenças alérgicas, desde aplicados por via parente]'a!.
as manifestações cutâneas, alergias gastrintcstinais, me- 2 - Cuidados especiais devem ser tomados nos
dicamentosas, etc., etc., deve-se identifi'car o agente pacient es que já apresentaram manifestações de hi-
alérgeno e mandar preparar o meditament o homeo- persensibiJidade, com ü uso de antibiótices, por oca-
pático em altas ou em baixas dinamizações feito com o sião de nova antibiotieoterapia. Como tais monifesta-
alérgeno identificado corno agente desen ca deador da ÇÕ(;' são fre'lüentemen le observadas com a penicilina,
manifestação ·a lérgica. m elhor será que o médico, em tais casos, evite o em-
Exist em já na f.armácia homeopatica Dl'. Wollmer prêgo dêsse antib i<it ico. lançando mão de outro produ-
de Petrópolis, Est. do Rio, medicamentos tipo siock. to , selecionado de acôrdo com a sensibilidade do mi-
para desse nsibílização, preparados s·ob co ntróle e es- crorganismo em causa.
tudos do nosso colega Dl'. Roberto Costa, que de há 3 - Do mesmo modo, pacientes portadores de
muito vem estudando o assunto. al e rgoses, devem ser interrogados no sentido de rea-
Lá já existem à venda os seguintes alérgenos pre- ções anteriores a antibióticos, preferindo-se, 'então, o
parados homeopàticamente: emprêgo da via oral para a administração dos mes-
, m os, nos casos indicadcs.
1 - Poeira e Germes respiratórios
2 - Histaminum 4 - As revistas cientificas e os jornais devem di-
3 - Pcnicillinum nota tu, fundir, entre os profissionais e leigos, os perigos e os
4 - Sôro antitetânico inconvenientes do emprêgo indiscriminado dos anti-
bióticos.
5 - Nosódio micótico de unhas
6 - Sulfato de estreptomicina 5 - Maiores cuidados deve merecer o estudo imu-
7 - Estafilococcus mais estreptococcus juntos ou nológico das reações ao'S antibióticos, lançando-se mào
'se pa radamen te de um conjunto de provas - 50rológicas e cu tâncas _
8 - Leite de vaca, cho·colate e prot eínas. paro '1ue novos escIarctimentcs se obtenham a resp eito
da patogenia de tais acidentes, bem como sôbre os
Deve-se identificar o agente alérgeno e depois fa- recursos de profilaxia. Não há, ate o momento atual,
zer a d essensibilização com ésse mesmo ' agellte. se- provas de laboratório seguras. capazes de ·au xiliar o
guindo as indicaçôcs da terar>eulica hahnemonniana. cli nico na prevenção das reações alérgi cas aos anti-
Ainda n esse capitul o de alcrgia, conv ém sercm trans- Liólicos ".
critos aqui os conselhos dados pelo ilustre Prof. Dl'. Car- Trata-se da opinião de um dos mais competentes
los da Silva Lacaz, em artigo publicado na Folha de pro[essôres de Microbiologia e Imun olcgia de nosso pais
S. Paulo. com o titulo de "Reações colaterais aos anti- c figura de grande projeção no cenário cielltifico mun-
bió lic.:os": dial.
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e s e, Cln vez das reg l'éls, aparecem sin tolnas tois COlHO
Alienação mental
dores de ca deiras, pregu iça mu scular, dores de ca beça,
Veja Im pul sos ir/' l, ... isfíu eis . f a lta de ·ap·elit e, prisão de ven tre, pê,o no baixo Yl' n-
Alopeci a tre, etc., e ain.d a palpilaçõe·s de c" ração ou epistax cs ,
deve-se dar Sen ec io aureus 3."x ali Ka/i carb. 5.', Oll
Veja (;a (/licie. ainda Acl ea ra-c. 3.', de '1 em 4 h o ra~. Se. em lugar das
regr as, aparecerem fl ôres-brancas, SI pi" 30.' 0 o. r c-
Amaurose médio.
\'cja A mbliGpia . No 2.° cas o, h av end o SIlspe nsão to ral das regras o u
Ambliopia es tas apenas não aparecem na é poca própl'ia O l ~ d-es<l-
parecem súbitam ente d urant e n pcri odo menstrual. Sc
E ' a pera n nl ~li ::i O Ll lne nos CCIllpl ehl c sú,bilo 011 elas não aparecem na ép oca, dê-se PlIlsnti/Ja " ." (na·,
gra du al. da. "i.s tH. ~e lll lesão uo npal'ct hu \ i'ual. SúlJila. mulheres clar·a~ e lou ras) ou Sepia 30.' (n as mulh eres
uevi do a unI resfrialnenlO, Aconilu/I1 3.o.x ; uuran te a morenas de cabelos escu ros) o u então Sel/l rio all rell s
grav id ez, f(ali phospb. 3.'; dev ida à debilidad e gera l ou 3."x ou ainda A ctea rac. 3.'.
pei'das de sangue, Çhina 3.' ; se f alha, Ph esplw ru s 3.' Se as regra s se supri mem de rep ent e, depois de
o u T abacum 3 ..' ; devida aO al co olismo ou ao abuso do terem aparee jd o, o m e lh o r relllédi o é Aconilu lH !) ." c.
l'nm'Ú, Nux-v omicíl 1.!1 e, espel' inlnl e nt e na do fumo , s e falhar" Pulsa lilla 5."; se houver ('ungrsU'i o e dures
Arsenicum 5.a ; devida ao onanislno, Ph osphori acid . de cabeça , alte rne-st' com B eth /dOI/li 3." nu (I/ nl/ n/nIlJl1
;}.' . Crol'O.(lI .' l er. 3.' é também rem édio da ambliopia. !).", co m A cl etl r(l(' . 3 .", hovcnrlo dores de cacicirHs; l,;(J1"Il
Uma do , c cada 3 on 4 horas. Phosph orus 5.11 , se houvcl' helll opli sC's OH Vfl lllilo s de
Na m aiori a das vêzes a ca usa é tóx ica. Afas tado o sa ngu e; com Bry onia 3:" El'ig (, /'ulI 1." ou Pho ~p l/('l'lIS
el.emento tóxico, estamos em meio ca minho da cura. 5.", l1i1 vendo epi s laxes; CO JIl Sepicl 50''' se ll onv e r 1€" 1I-
correi a.
Amenorréia (I ) Se a ausência das reg ras fàr devida numa viogelTl,
(Falta de regras) P latina 3.'; se devid a a uesgost u:; de 011101". N ell ebom.
E ' a ausência comp let a da s r egras , $l·.ia na é[Xlea 3.' ; a tub erculose pulm on,"·, Ca lcar"" car!>o flira 30.".
tm que elas devem aparecer, aos 13 ou 14 anos, e não Se. em lugar das l'cg nlS, aparece illfl amaçü<I dos
" p ar ecem , seja no curso norma l da Ill e ns tru açiio , por " lhos, Euph ra sia 3.' é o rClll edio. SaflgLliflaria 3.' ê tam-
,,,spen são total ou diminui ção, devida a susto, res- bém U In b om remédio n os h emopt i~es.
friamento ou outra qualquer callsa acidental. Êsses rClnédios de v em S·CI· l<Hnarlos, na suspensflo
No 1.' c·aso' diz-s·e que a m e nstru ação e"5 t" alrasada , ~ úbita. de hora em hora; na alllenorrêin c rônita, de 4
em 4 hü ras, nO intel-valo das épocas .
( 1) Açon:,elhamos a leitura de excelente artigo da aut() ri a da D ra . Enfim, no caso em qu e, em vez de sus pensão total,
Léa de MaH()S, médica homeopata brasile ir3, .r-adicada em Pari s, artig o as regras são ·a pen as escassas, rala s e retardadp.s, po-
ês se public ado na rev ista do Centro H omeopático da França, 1.0 sem.
de-se dar, nas mulheres jovc'J"s, um dos segui n tes r cmé-
t953.
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dios: Pulsalilla 5." Corcullls 5.' , Cyc lamen 3.', Causti- a mígdalas e um pouco de dor de gargaota. :e:sles oasos
cum 3.', Sulphur .1." ali SI' pia 12.', de 12 em 12 horas. ce d em fàcilment e à alt ernância d e Bel/adona 3.' e i\'fer-
Regras escassas CIII lllulheres quarenlonas, Graphilp .• cu riu s iodalus rub er 3.' de hora em hor a.
5.a, ou Con iu m 30./1 , Su sp en .....io por choque mor!)!. Stll- Em casos mais agudos, há muito febre, gran de in-
phisagria 30:'. cha ção e vermelhidãó das amígdalas, difi cu l aade e el or
r. o e ngolir, sobre tu no a sa li va, mal-estar geral, agita-
Amolecimer..to cerebral
(," <10 , lingu a suja; dor oe garga nta pul'sátil, d€lírio, c lt .
. E' a mort ifi caçõo de ullla parte da su Ls tância ce- :\estes casos deve-s.e dar, desde o comêç,o , Baryla Ca/"-
rebral, de vi da a lllllH tromb ose (coalho de sangue qllr bo nica 5.', Phylolacca 3.'x o u Guniacum l.' x: de meía
s e forma e entope lim o artt' ria cerebral f'l n certo pon- em meia hora. Se a supura çllo das amígdalas não abor-
to) prove"ienlr <le sil"i1i" ar tEri os dcl'Ose e molesti~s lar, dê-se Hepar 5.' de hor a em ho ra até arrebentarem
debililanles nAS cri"n ras; ou a uma emb olia (parlicu"lu os tunlo res na bôca. JJlercuriu3 corrosivu s 3.a é tambén l
de tecido ca rr rgado pelo sangue, até encalhar e entu- u m bom remédi o. da· amigdalite agllda. Consulte-se ain-
pir uma arleria cer ebral) proveniente de uma moléstia d a fgndia, Capsícu m , Lachcsis, LlJcopodillm. Pam e vi -
yalvular do corac~io. tar a re in ci dência lWS pessoas predisposl as, Baryla carb.
Pode ' ser sil.Li ta ou apopletica, matando ràpida- 30.a Ou P sori,num 30.>l.x nas pessoas reumáticas.
men le °àoente nu coma; ou lent a e h emiplégka. pro- Em caso s€ assemelhando à difteria (amigdalite
vocando aos p Oll ce s paralisias de um lao o d o corpo e zilcerc-m embrano sa )', em que as am igd alas se a]lresc n-
perd a da palavra . Em um e c utro C" ' O, o doen te pode Iam cob ert as pOl' um exsudalo amarelad o, Mercurius
curar-se, J!la S por vêz es ficando cotn lesões paralític:as iodo ru ber. 3.'x de 'hora em hora é O remé dio m a is ulil.
ill'em ediá ve is. . Na amigdalit e folicular, CO m os pontos ou m~nchi
Para O tratamento dos casns apopléticos, veja Apo- Ilhas brancas de e:xsudal'o disseminadas sóbre as <Jmi g-
[ile.ria. dai as , MprcurÍ!ls iodo ruber 3.' x e Kali muria/icu m 6.' x
Phosphoru s 30.' ,: o principal r em édio do amoleci- sã o os d ois principais remédios. fgnalia 3.' também
lllento lent o. ema do se cada 4 hf)l'ps. A('(nitum 3O,a e pode ser util neste caso e, bem assim, Phylolacca 3.' .
ilrni cc, 30. a dã o resultnoo:-:i sa lisfa tó rics. Quando os pontos brancos da amigdalite fo lieular
PllImbum mpl :SO.a e Barfll . mUI ia I' 2.~ Irit ., têm SUfl.:-O sc·. transformam, por sua abundância, em pseud omem-
iedicações. br an as, tem-se O qu·e se chama a pse udodifleria. que
O uso dos anlicoagLl lalll t>s pelos alojlaléls , l' élSSlInl\) as vêzes acompanha a escarlatina. Neste caso, B ella-
ainda contruver~ o qu anfo HOS re:-o ulta,dos. ,:olla 3.", alternada com Mercuris iodo !"!Ib er 3.'x ou com
/'hy/olacca 3.' são os rem édios.
Amigdalite Nos cas'ÜcS de angina 'gungrenosa, há pouca febre,
(Angina) Illuita prostração, 'ernagl'ecimento rápido, placas gan-
g re nQsas ci nzentas sôbre as amígdala,; inchadas, ansie-
F'" a inflamação s imples das amigdalas. Nos cas·u~ d a d e~ di s pné ia, resfriamenlo, síncope e morte. O prin-
le \"o, . pode h aver apenas inchação e vermelhidão das ci pa l medica mento é Lach esz's 5.' de hora elll hora, ou
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cris·es d e dores de peito, Spigelia 1.' ; contra ·us acessos Nas crian ças, S. RAUE aconselh" , no c.omêço, NU J ' -
.<te dispnéia, Cuprum meto 5.' ou Cuprum ar.. 3.' de llo nIlca , seguida de Bry on ia.
meia em meia hora; se nsação de pêso dolo roso subes- Na apeudicit e g ripal , CARTIEH ac"",,,II,,. a se
ternal, Aconi/um 1.' x. Na aortite 's ifilitica alterne-se começar com Rhu s rad;cans 5.' .
Mere. dl,lc . 6.' tri!. e Aurum muI'. na/r. 3.' tril. (veja
Mat éria médica). Na ao r tite sifilítica iniciar o tra ta-
Apoplexia (I'
mento por Syphilinum 200 .'. ,
Apendicite ( 1.' E' o conjun t·o de sintomas qne sobr cyelll, " rdinària-
mente, de súbito, em conseqüência de u m ~ hemorra-
E ' a inflamaçã o d o apêndice vel'miforme; carac- gia d entro do cérebro, produzida por co ngestão cc re.
terila-~e por dor, 'às vêzes in tensa, na f.ossa iliaca di- hral, por art e riosclerose ou por sífi lis. No primeir o
reit·a (qual . d edos p a ra baixo· e para for a do umbi- casa , é prenun ciad a por calor na c" b cça, tontura s, fa-
go ) 0, . ~as e vômitos, s'ensibilidade geral da pa.rede tes vermelhas, dores de c3>bcça, língua prés a, etc.; no
do -e.D· e, febre, ri gidez dos múscul,o's da l'egião infla- ,egundo caso, é in.esperada. O doen te cai Com o que ful-
mada, prostr a ção e p risão de ven tre , C·Cm lingua sa- mina do por um raio, se m sentido e sem movünentos 1
burro~a. Est a inflamaç.ão pode resolver-se ou ir à su- em estado comato,o, COm O r est o às vê.cs pálido, às
pur ação e a rreb·en tar no intestino, no perit ôni-o (caso vêzes co nges to, respira ção estertoro's a e p ro funda. e nes-
em que produz um a peritonite grave) pu no ex terior. te es ta do algumas vêzes sucumbe. Outras vêzes o doen-
Pod e tamb ém ser crô ni ca, oo m crises agudas. te m el hora ; ao cabo de alguns dia s vo lt a a si aos pou-
Os dois m edicament o', do cOlliêco sã o Be/f",li na 3." cos , mas fica mais ou menos paralítico de um lado,
e Mereur;us ;odalu s ' wbpr 3." (011 ·e;lt50 Mercurws cor. Ilerna , braço, face e língua , fa land o mal. Depü is, de
3.' ) a lternados d e hora em It orá. Diu scor ea vi/l u a' 3.' x c/uas uma, o do·ente cura-se inteira ou parcialment e
é també m um bom medica mento des ta muléstia; Ecchi- de tod os êstes sintomas e pod e ficar complet amen te
naeea T. M. também. AI gun~ medicos, en tre tant c, acon- restabelecido ou sobrevém a encefalite com alta fe-
selham a d ar COlo cynthis 3.' desde o comêço, só ou al- hre, ,o nol ência e coma e o d o ente morre. O, ataqu es
t.ernad,o· com Be/ladona 3.'. Se a supuração se e5ta be- de apopl exia. quando devidos à arteriosclerose, po-
. leee r e houver empastam en to na região, H ep ar 5.' e dem se r epetir várias vêzes no mesmo doente e êste
Mercur;us solubili's 5.' a lternad c·s d e h o r~ em h ora . Se ir cada vez fic ando m ai s pa ralitico a té qu e um último
ho uv er muita pTo,s tração e sintomas de peritonit e, dê- th e p õe térm o fi existência.
se Lache~is 30.' e Colocyntilis 3.' x alternados d e meia M6dernam e nt e exi stem três fatôres aceitos COmo
em meia h ora . Nos cas os crônicos, LachtSis 30.' e Ar- ,-a usa da apoplexia cerebral: a h emorragia cerebral, a
senieum 6;' alternados se ma na lm en te, ou Su lphur 30.' Ii 'ombose e a emb oli a ce rebrais.
para prevenir a recorrência; três d uses por d ia. Have ndo sintomas d e conges tã o ce rebral no co-
IIl :' ÇO , alterne-se Ae onitum 3.' e Bel/adc na B." de 1fi em
(I ) Há ca sos ond~ é nece'!':lrio o I ratamcnll1 ClrúrJo;u,:p. E~~a ~o·
Juçã u fica a critêrio du clí nicu homtopa.ta q 4"C melluJf do II UC: ll in ll!.l1';m ti) Aos t'S tudioso:. rec:umendamu. e.xcelellte :.t rtigv dv U r. Ruberto
sabe do, cab06 em qUI: há ne.cenidac.l e da presen ça elo cir urgião. ,\ 1tda ralomú Fil ho, publicado na revis ta da A. 6SOC. Paulibta de 1-.1edicina.
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15 minutos; l'rlelilolus 3.'x se ·a dor de cabeça ê proemi- Durante o acesso, C/wmomilla T. M. de quarto em
nente. No estado comatoso 'da apoplexia, os dois prin- quarto de hora ; no. intervalos;, Carbo vege/abilis 3.'
cipais medicamentos são: Arn,ica 5.' e Opium 5.' alter- tri!. ou 5.' ou NlIx mosehala 3.' de 2 em 2 horas ; Ar-
nados, quando o rosto é muito congestionado. Se o gen lum nilriwm 5.' tamb.m pode ser útil. No. arro-
rosto é pálido, alterne-se ' Arniea 1.' com Belladona Ios histéricos, dê-se MOSChllS 3.' x de hora em hora. Nos
fi,o, Lauroceraslls 3. a serve ainda para prevenir as cardíacus, Sparl eina su/pl>. 2.'x. Nas moléstía. do fi-
ameaças de apoplexia e mesmo começar o tratamento gado, Lyeo podium e/av. 30.' .
das paralisias deixadas por esta moléstia; é remédio
ql1e deve "er dado para promover a reabsol'ção do Artérias
coa lho da hemorragia. Se sobrevier a encefalite. dé- Veja as moléstias d as artérias: Arteriosclerose,
se Lachesis 5.' ou Bell",dona 5.' e Nux-vomica· 5." alte'r- aneurisma e aortit e .
nados. Todos êstes remédios devem ser dados de hora
enl hora e mesmo de meia ,em n1eia hora. Arteriosclerose
Contra as conseqüênci as da apoplexia, . llO'S velhos,
Causticum 12.' ou CoceullIs 5.' durante o' dia cada 6 E' o eIldurecim en to da~ artérias dos varIOS órgfins,
horas (se as paralisias persistem) ou. pela manhã e li caracterizado pelo mau funcioTImnent(J desses órgãos,
noite, Baryi'a muriatica 3.'. Aphasia, M ereur;us sol. 5." c por 'sintomas dif ere ntes, conforme a cscl erose se lo-
ou Caustieum 5.'. caliza sôbre o <:oração, cérebro, rins, fígado, pulmões
Nux vom. 3.'x. Stryehnina phosph. 3.'x e Zineum (JU intestinos . .A:s artérias ·superficiais tornam-se en-
phasph. 2.'x também podem ser úteis para restabele, rl'urecidas como cordões; IH\ algidez das cxtremidur:c<.
vertigens , enfl'aquecimellto da. luemória, perda de [';1-
cer o enfêrmo.
~e se trata de sífilis: C;nnabaris 5.'. Mereurius ear- la, ataque s de a pop lexia com paralisia do lado, fat:"
rasivus 3.' e Kali iada:tum l.'x são os três principais de ar, côr terrosa da pele, asrll:1 l1oturn,-l, d(Jn's dt, t'a-
heça, palpitações, diarréia canl ou SCln sanguf', en-
medicamentos.
Iraquecinlento da digestão, escar ros oe s:l.ngu r., uri-
nas raras, ataques de angina d e peito, etc.
Ardor do estômago O principal remédio desta moléstia é Bar!Jla ml1-
O ardor do estômago esta ordinàriamente ligado à riatica 3."". de 6 em 6 hora s, que d e,," ser dado desde
acidez ou dispepsia ácida. O principal medicomento de o com êço durante muitos m es~s seguidos.
acesso é Capsieum 3.' de quarto em quarto d,e hora: Podem-se ainda d ar as três Barlllas - Baryla earb.,
nas interval<ls, dê-se Pulsatilla 5.' de 2 em 2 horas. Veia lJaryla muro e Bar!Jla iodo - altel'lladamente cada se-
Acidez. mana uma . Outros ,m edicam entos (veja a Matéria Mé-
dica) são: Arsen icilm iod, 3.", Aurum muro 3.', Cra-
Arrotos laegus T. M., Coni/lm 30." Cuprum ars. 3." Glonoinum
E' um sintoma que sobrevém no curso de certas 5.', Phosphorus 30.'. Paullinia so rbi!is T. M" Plllmbum
llloléstias do estômago ou da histeria e ca rac teriza-s e 200.' e Secale 3.'. Enfim Adrenalina 3." a lternada com
pela emissão rui<losa de gases p'ela bôca. Glonoinum 5.'.
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Ascite Asten.opia
(Barriga-d'água) E' um a moléstia dos mú .. cul os ocula res , ell'l q ue os
ol h os não, p odem seI' usado.:s por muito tempo, seI"
E' a hidropisia do ventre ou derramame nto de fadiga , dor ou outros :-.ínlclfléls. I)ode ser musclllftr.
s er osidade no peritônio, mpnifesta n.dp-se no curso de (t'evid& à fTaquez a de algum dos IllLJ ~r lll os ex te rnos dus
várias m oles tias, com o a cirrose do figado, a n.efrit e, o (')hos (rete> interno e re to ext e rno). 0 11 (t(" omodativu,
câncer d o estô m ago o u do' figad o, as m oles tias do co- devid a à f raqueza el e a lgum dos Tlltl St'l d os ex l c nlOS (](.' s
ração, etc. Carac teriza-se pelo gran d e ~eser\vo lv i m ento da a distâ ncia e muit a d o r aO ler.
do ve n tre, que pod,e chegar a p rejudicar sériame.n te a Con tra a astenCipia ll1l\s('ul~r , os 1llt'1 11 01'(,:-; I"CI11(>-
respi r ação, e pel a sen saçãq. de onda 'liquid a qu e se dios são : Na lr llm muI'. :lO.", :-:e devi d<..t iI j Il suf idc nt'i:l
sente sob a mão, quando s·e col oca es ta espalm a da sô- d os mu seu los r~t os intern us. <idsemlllln :.10 , ' o u (.' u -
bre um dos lados do ventre e se dá: sôbre o lado oposto prum acelicum 3x trit., se devida ao::; reto s externos.
um a panca da, curta e sêc a, cOm a ponta d os dedos da . Co ntra a asLenopia .aco nlodaliva, Rufo 3." (. () pri llci-
outra mão . p ai remédio, mas Pilo carpu s pin na fu s 3.' x pode lam -
O trata m ento da ·ascite dep end e da m olés ti a de béln ser útil. Na as tenopia Hlll Sl' ul ar devida a irrita -
que é um si nt oma; qualldo, ent retan to, ela precisá 5-e f ção uLerina, Sepia 30.'. D ores SÓlllellte ao ler, Kali carb .
diretamente comb ali da, Apis 3.' tri!. x, A rsell icum 5 .... Contra a hiper elllia e folofobia , MCl (' r o tinllnl :t"x .
5.' , He/leborus 2.' , ou Apocyllum cannubicLlm , tintura- Cad a 6 horas.
m ãe, podem ser em pregad<>S. Arsellicum ulb. 5." e China
5.' alt e·m ad os podem ser úteis. O DR. LICINIO CAR- Asma
DOSO gabava muito a Digitalis T. M., 8 gôtas p ur dia.
E' Ulna neurOse do respiraçã o, esp as llIu Ocs rnl'I~
Outros alternam Prunlls spinosa 3.' com StrophantllY
t id os resp iratól'i cs, l:a raclel' izada pur at'e~::;o:-. de falta
T. M. (15 gôtas por dia), nas m olés tia'. do co ração e de ar, com unl sibilo es-peôa l, 111 : qual a ex pira çflO f:
dão Lycopo dium 30.' nas moléstias do fíg ado. Os três mai s lo nga e dificil d o que a insp i rat;ào. E la upre..;e nt [l
primeiros remédios de 2 em 2 ho ras. Carbo veg. 30.', três fonnas: a pe riódica, CO Ill acessos isol a:!cs, s obre-
nOs casos de m e teorismo e grande ·'pro'Straçã-o. tuuo no,turnos, e longos inlervaJc s de perfeita sa ú.d e;
Os diul'éticos m ercu riais , quando as con d ições do a conl um ou a sm,a hl'ônquica, ac oJllpnn h ada de bron-
p aden te permi tem a s ua indicação, são de grand e ut i· . quite e de falta de ar COllst'a nte (l' n qu e dã fr eqü ente-
lida de. R egime rico de proteinas e hip u-só dico. mente d esde a infância); e a habitual OLl flsma IÍ mi-
, Os diu ré ti c·os alop á ticos quand O pr esc ritos dev em sér da d os velhos, c o nst anl·e, f a ti gant e, às v êy,es c e lll ;'e-
sob contrôle m édico. br e, muita tosse, podendo compli car-se com lll oks-
ti as ' broLlcopulmonares 'e cardíac as, e'peciallllcnte de
enfisema p ulm on ar. N·a asma brôn.qllic~. e lll que' o
Assadura doente e muit o sensível aos resfrianlentos , endefllI-
Vej a Int ertrigo ou Inlertr igem . xalI do-se fàcílmente, pode haver for tes p al p itações do
- (jg~ - ~ 689-
COl'açeío e escarros tl e ·sa ngu ~. qu e e preciso não COll- mium 3.', Sulphur 30.', Blatla orientale 3.', Thllya 5.',
fllndir COIll os da tisica; às ,'êzes alterna co m lIl'tica- Qui/anilina spinosissima T. M., Brom;um 5.', Cuprum
I'la (asma allafil á tica) (1). arsenicosum 3.' trit., Cannabis sativa L', Lobelicr in-
Test e. paro (lY.: tf:' rnliTlaçiio do terr eno alérgico. flala T. M., Grindelia robusla T. M., Nalrum ars. :l.",
l),LlOllc!U ti st' rlllll humano I\ol'mal é acrescentado Pleléa 2.' x. (Veja a Maléria Médica); de 4 em 4 horas.
,1 1\I1H1 so lu e.;àu de UIH .sul de hi:stullIin a, verifica-se Apis 3.' é o remédio qllando os acessos, nas criança.,
que lllllH fl'açúü da hislallllllêl tornu -se incapaz de agir alternalll com erupção de urticária. Blalla orienlale
~,(\bre {) ilcoll iso lado da cobaia. 1.000.' , uma gôta cada quinze dias em 20 g d'água d es-
()~ autores pl'opu::;erulll, em H)52, chalnar a esta tilada tem curado numeroSos cases! (1).
no\';[ pl'opriedadc du S<'rUIlI sanguineo de " poder his- Os alérgenos dese ncadeante~ podem ser: inalan-
I (t /li; /lU pé~'icv" . le .. (pólen, fungos, poeiras); por ingestão (ovos, lei-
:\ s pesqui,as na c1inica humana (cêrca de 300 ca- le, c hoc o!at~, frutas, etc.); infeccios os (bactérias, fun-
'os) Ill, ·, tral'<ltll que o .. poder 11i.<laminopéxico" é nulo gos) ; físicos (sol, calor, frio e umidade, etc.).
e lll \J.l: . d ~ do e ntes a lérgico5 e fora do telTcno alér- No estado asmático·, a Cortisone e o Acth são indi-
git:o j;;mnis é nulo. cados, mas devem ser feitos sob conlrôle m édico.
:\<.'s~l':-; casos, va nlOS deternlinar quando exi ste o O uso. de antigenos individualizados, em dos'es ho-
tcrreno al('l'gícu, pelo teste. meopáticas, tem indicação.
A Huscncia de poder histc1Jllinop éx ico carac teriza,
pois, UIII terreno a lérgico. A técni ca pode ser enco ntra- Astigmatismo
da na l'resse Méd;cale de 12/ 9/ 33, à pág. 1.1 51, no óli-
lll O "r tigo dos ORS. LABORDE, PARROT e URQUIA. E ' um defeito de refração da luz no globo ocu-
Pal'<\ combaler O acesso, de-se " logo aO começar lar, produzindo dificuld ade de ler, dores de cabeça e
Ip ecll 1." trit. x el1l Ulna porção, às colheradinhas de ou tras desordens nervosas reflexas.
ch it de quarlo el1l quarto de hora. Sombllcus T. M. lam- Seus principais medicamentos são Lilium ligrinum
Ilem pode ser útil, só ou alternado com lp eca ; e bem 5.'x e · P.h ysostigma 3.'; de 6 em 6 horas.
""sim lodoformium 2.'x, TarQnlula cubo fi.', L obe l;a Correção por !en les, ao lado da med.ícação in tema.
infl. T. M., Aspidosperma T. M. (lO gÔlas), Se nega T.
M., Chlorum, Cuprum 12.', Pas.liflora T. M., Viscum alb. Ataxia locomotora
T. M. e Aconilum T. M. Nas cr ianças, Mo.,rh us 3.'x.
No intervalo dos "Cl'SSOS , 1\0li iodalum I :" de 2 E' uma forma parenquimatosa da neuro-sifílis c....
el1l 2 hor as, ou f adu m , 3.' x trit. Podem-se ainda empre- racte<'izada por uma degeneração crônica e habitual-
ga I' os ~cgui ntes medicalllentos: Nux-vom ica 1.' , Ar- menle progressiva. dü5 neurônios sensoriais ascc·nden ·
.scllicum 5. i , Arsenicum iodo 3. a , Natrum slllphul'icum tes e que afeta as colunas pos teri ores da medula espi-
5." A ntimonium larlaricum 5.', La'ch esis 5.' , lodofor- nh·a!, raizes dos nervos cranianos, ,endo qu·e especial·
menle o nervo óptico.
(1) As teorias modernas procura m demo nstrar que a sí ndrome ( 1) \ 'ej a- se o importante traba ll:o Asrllm. e H omeoPolhit, do Dr.
.. smática tem causa s alérgicas. Jean Daniel, de Marselha (França) .
,..
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Dislúrbios sensoriais, incoordenação muscular, es- crescimento, anemia, pele suja e enrugada, Ca rnes
tados atáxicns e pré-atáxi cos. frouxas nas coxas, agitação e impertinênci a, vômit os
A tabes se desenvolve em 2 a 5% d os pacientes s'i- azedos, cólicas, ventre muito crescido, prisão de ventre
filític os, quase sempre na 4.' década da vida. com fezes sêcas, pálidas e quebradiças, ou diarréi,{
No coméço, B e/lad ona 30.' ; depois Argenlum ni- aguad.a ou catarrosa, espumosa e azêda. A língua é
,aburrosa, o apetite quase sempre exagerado, continue-
lricum 30.' ou 1.000.'; Plumbum 30.'; ou Aluminium
se com a Calcarea ca·rb. No correr do dia, fezes sécas
" .., de 6 em 6 horas; se fôr devida à sHilis, SUphilillll1n
200.', Nilri acidum 5.' ou Rali iodolum 1.'x de 4 em 4
e descoradas ou líquida s indigeridas, Puls alilla 5.'; fe-
zes muito azêdas, RlteLlm 3."; feze·s espumosas, Mag-
horas; conlra as dores fulgurante s, Ammonium muro
n esia carb. 5.'; muit a flatulência, China 5.'; prisão dc
3.', Tha/lium 30.', Co l chicu m 1.' e Cupl'um 30.'. O DR. "cntre r e beld e, Hydro slis 3.' ou NLlx-vcmica 30.'; na
LIPPE considera Nux m osch ala e Phosphorus os dois
dentição, Kr eosolilm 5.'. Se falharem, Sarsa parilla 3.'.
principa is r em édios desta m oléstia. Aurum mllr. 2.·x
Enfim se a mol éstia não é detida, sobrevém o I'S-
lambém pode ser útil nos casos s ifiliticos. lado d e m ara smo. O emagrecimen.to torna-se extremo,
a pele enruga da , o rosto afina-se, tornando-se semelhan-
Atrepsia te ao de um v elho ou dc um macaco, os membros ema-
grecem horrivelmente, há pl'Ísão de ve ntre ou diarréia ,
Esta mol és tia, própria das crianças de peito, co meça fome voraz e insô ni a, febre h é tica tôda a noite, crian-
po-r uma simples dispepsia ou cala rro gáslrico crónico ça sucumhindo enfim, n·o coma ou em convu lsões.
qu e não lhes p ermite aproveitar para a su a nutrição Chegada a criança a és te es tado, a cura é difícil. D ê-
todo o alimento que ingerem. Esta irritação gástrica se então Ca l carea ca rb. 30.' de manhã e Sulphur 30.' à
pode ser devida a uma alimen tação imprópria ou a noite, e no correr do dia, l odwn 5.' (ou Arsc/licum ioda -
uma d e·bilidade congestiva do aparelha digestivo, ou lum 3.'), Na/rum muria/'icLlm 30.' ou Abrolanum 3.',
ainda à falta de vitaminas nas alimentações. Dai re- qne deverão ser escolhidos de acôrdo com a Maléria
sulta que, apesar d e cemer e às vêzes ter fome 'em ex- Médica. Arsenicum . alb. 6.' alternado com Cale, phosph.,
cesso, a criança emagrece ca da vez m ais até mone,· D6 col!., tem curado inúm eros casos.
com a pele sôbre 05'505. Esta mol és tia apresenta assim O uso do sôr o, do plasma ou mesmo a transfusão
vários periodos. são indicados, como coadjuvantes do tratamento h o-
A principio h á apenas a t ra ~ o d e crescimento, do meopático ou alopático. Nesses casos é con veniente
aumento de péso e da dentição, a companhado de pri- a presen ça do m édico.
são de ve utre ou ligeira diarréia com fl ocos branco.
e amarelos e cheiro de queijo fel'm entado. Às vézes há Atrofia muscular progressiva
... ômitos. O nl elhor remédio, n e's te caso, é Nux uomica
5.' (se houver prisão de ven tre) ou Clwmomilla 5.' (se E' uma do ença h é redo-fa miliar de ca usa desco-
houver diarréia) , cada 3 horas, e, pel a manhã e à noi- nhecida, que atinge mais os hom ens que as mulh e-
te, uma dose de Calcarea carb. 30.'. re·s. As alterações pa tol ógicas atingem os mil sc uios so-
Se a mol és tia progride, há completa parada do máticos, mas em muitos casos o múscu lo cardiaco t:tm-
•
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bém é atacado. Doença progressiva e de longa du- quarto de hora; se não aliviar. Nux-vomicn ~ :' do mes-
ração. mO modo. Nos intervalus dos acessas d e azia, d ê-se
Os principais medicamentos a serem tentad o·s S I.; - PllOSphoru.~ 5.' ou Nalrum ph os ph. 3." de 2 em 2 hura s.
ce.;sivam ente são: Plumbum 30.', Phosphoru s 30." Ar- Vej a o tr'atamento da acide z. Rubinia, tinHuú e, 5 gô-
senicum 30.', Physostigma 3.' ou Seca.fe 5.' die 4 em 4 ou tas às refeições principais.
de 6 em 6 horas.
Na alopatia usa-se a Glyci/la (Acido aminoacético) Baço
e Vitamina E. Poucos resultados. Vej a c splef/ile.
Atrofia óptica 'Balanite
E' a atrofia do 2." par craniano. Pode ser s imples (Fogagem)
ou primária, secundária ou post-neuritica . E' a inflamação da mucosa que reveste o preplici0
A atrofia simples é causada pela sifilis, compres- r a glanue, determinando o estreitamento da abertura
são da artéria cen tral reliniana, glaucoma ou intoxi- tio prepúci o e H secreção de uma mucusida(le fétida.
cação medicamentosa. . Bel/adol'" :l." alternada com Mercurirrs sol. 5.' uu
A atrofia secundaria é consequente a uma neurite t (J nl Cilllla!Jari . . ;i:\ (le hor:.1 eln hora, são os principais
óptica ou então a um papiledema severo e prolongado. m edicaJllentos. (iuaiacU}n ~.ax tambeUl pode ~er útil, e
A volta da visão " dificil. A medicacào dev e ser b em assim Thuya :l.", ,vilri acid. 3.", Rhus 1".1:. fi.' e Mer-
voltada para as cau ,,,s e fatôres que des~ncadeiam a ('/Irias (·or. 3. Se houvl'l' BllIitu edenla dê-se Apis 3.1'1
R
•
freqüente do lado esquerdo. Caracteriza-se, co mo todos dolorosa e se nsação de ap"rlO, como por uma cinta,
os abscessos, pela formação de pus; e, depois d e eva- em tôrno da cintura (einl" /)("ribérica) que produz às
cuado o pus: pode passar ·ao estado crônico, com cor- vêzes ex trema angús tia 111' dO l Jlle; d( '~ nrde ns do co-
rimento seropurulento. ração , falta de ar, dores '1:' r egião. cardíaca , embaraço
Para a· bartolinite simples, o melh or remédio I' gastrint esllllal , fast io, língua suja, pri ... 50 de ventre,
Phy/o/acca 3.'; se fôr blenorrágica, Mercurius cor. 3.' dores de estôJIlago , urinas diminllÍdas , e o do en te su-
De curso lento, Hepar 5.' e, se falhar ou houver muita. cumbe por sincope ou fraqueza do coração, c u então
dores, Cham omilla 5.'. Aconi/um 1.' será indica do pela ror asfixia dc\ida à paralisia nos musculos do peito e
febre, e Si/icea' 30.' ou Calcarea sulph. 5.' pel o corri- da respira ção. :\n f orma mista, as parali.<ios ajuntam-
mento de pus. No's caso agudos, uma dose ca d a 2 ho- se as il1cha ~'c") (' s. que COllleçalTl habitllalmente pela ~
ras; nas casoos crônicos cada 4 horas. Na bl enornigica. pernas e so bem pelo corpo aci ma até ao })(' S l'OÇO e o
inic.iar "0 tratam ento com uma dose de Medorrhinum rosto , produ zindo anasarca geral, com "'I' Íle, hid ro-
1.000.'. Aplicações locais d'e solução de Cy rt opo dium ou tórax e ed ema rulmonar.
de Cordia curo aI / lO. O rrin cipal. se não o úni co, remédio do beribéri é
Na alopatia, Pen icilina, Est reptomicina , T erramicillfl " V erolrum a/hum . 5.", de 2 em 2 h oras, sobretudo
etc., sob contrôle m édico. quanno são acentuanas as paralisia s e as d esorde ns do
cúraç.ão e da respiração. P/lImbllln 30.' de 2 em 2 homs
Bebedeira convl'Jn, quando predominarem as dores fOl'(is~irnas e a
anes tesia dolorosa ou quando a form a alráfi"a tem
Veja Alcoolismo. uma marcha r á!J id a. Apis 3.' alternado com Arspnicum
:1. 8 01.1 com Vera/rllm ;).3 de hora em hora convém $0 -
Beribéri (1) brctuno a forma edemato.,a ou mista; Hel/oboru s :'l.'
co nvém lam·bém fi es ta fOl"ma. Associa I' ao tralaln en lo
o beri,béri é um a mol és tia própria dos paioses tro- homeopútico Vitamina B1.
picais , onde pode reinar endêmica ou epidêmicamen-
te, carac terizar-se habitualmente por edemas e para-
Jisi·as simultâneas. Apresenta duas fonnas - a forma Bexi.ga
pilralílica ou atrófica , na qual dominam as paralisias, e (Molés tias da bexiga)
a f orma paralítico-edema/osa ou mista, n a qual se ca-
sam igualmente paresia das pernas, dificultando o an- Veja Ca ncro, Cistit e, Enurese, Espasmos, Hemal"ú-
dar. que 'se acompanha de grande enfraquecimento e ria, Ped ra, Quilzíria, Tenesmo e Urinas .
acaba impossibilitando o doente de se mover': esta pa-
resia so be para aS cox·as, o tronco e os braços, produ- Bexiga
zindo na mão a garra berib érica: há cãibras e do res Vej a Vario/a.
nevrá lgicas, sobretudo na <barriga das pernas, aQestesia
Bichas
( I) Pa ra maiores esclarecimentos, leia-se o Trolal1U t1.fo Homeo-
pático das Molést ias Tropicais. pelo Dr: Nilo Cairo. - Curitiba, 1909· Vej a Lom brigas <' Ox;úros.
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Bico do peito rachado cios: Thuyu 3(1.' I\, , /i iodo 3:'1 x . N itri acidllln 3.". .Vülrum
Veja S eios. /I1llrialicum :lO.. . ~ ' l ';" :lO,'. lI'aphla/inll nl 3,-x, S ulpllllr
Blenorragia :W.ll, de 4 e m 1 11 0 1\ 1'" 1:(111)(1 rem é di o ínl e ,-correJll e 10-
me-se .Wed orrh il1 llJH 2 ,1) , . ,) gô la s de !) elll ;i dias. fni -
(G onorréia, esq llentalll e llto) cia r Q. tral a mento ("(1111' 11111 . 1 dos e de 6 gô tu s d e ;l/' (hr -
J';Jlu m 1.000.'.
E' uma m olés tia vené rea com localização predomi-
nante na uretr a , que se cara c teriz a por um escoam e nto .. O uso d a Sulfa"i"'''J(1 ,oh orient ação lJl édica é d e
abundalJte de pus espêsso e esverdeado, d ores arden- efcit o ,s urpreendeu te. a"il1l com o" nagen an, Th íaza -
tes e p ican tes , ex trem am ente vivas, . quando O dOente mida e outros produ tu, ,illlilares, nu T erap êuti ca alo-
pá tka ,
urioa, urin as fr eqüentes e ereções d o.lorosas às vêz es ,
em ganho, sobretudo à noi te. Dur a ordi na ri amente 20 A Penicilina. Estreptomicina, Cloromicelin ll, ele,
a 40 dias, depoi.s a gôta militar; tôdas as m a nhãs apa- moóifica ram in teirameute o cu rso da d oen ça, H oje em
rece uma gôta de pus no m ea to urinário, sem. dores dia em 24 horas p od e-se p erfeitamente curar um a ble-
nem mai's perturbação a lguma - pode então produ- no rragia. qu and o o seu p urt ad or não apresenta germe,
.ir-se o es treitamentO' da urelra. Nos casos a~lIdos. p o- res is tent es aos a ntibióticos " su a is. E ssa r esis tênci a pro-
d e haver febre, Jingua suj a , embaraço gástl"lco; ' e po- vém dI) uso e abuso ind iscri minado qu e se f az dEssa Le .
r a p êutica.
dem apareceI' certa s complicações : cl.,l ile. epididimile,
úftalmia e artrite blenorrágicas. (Veja es tas) . Blefarite
No coméço, Jiave ndo f ebre, d ê-s e Aco nitunI L " ou E' a infl a ma çã o crónica do b ord o das pa lp ebras,
Gelse mium 1.' , de h ora em hora; passada a febr e e cara c te ri zada por verm elh idão, inch ação, esco riaçõ e,
continuando a bundante o co rrime nto, d ê-se Ca nna'b is com cI'ost a s s upe rficiais, d escam a ndo e. por fi m , qu ed a
.'ativa 3.' e Thuya 3.', alt,ernados de hor a em h or a \ ou rias pest anas,
Ca nnabis sativa' 3.' e Mercurius corr, 3.' alt ernados Exi s tem dois tipos de ,blefari te. A lllcerativa d e ori-
do mesmO modo; com violentas e doloros,as ereções gem hacleria n a, na m aior parte, es (nfiloe ó(' icn c a uã o
ou priapismo 'e muito ten es mo da bexiga, Canlharis ulcerativa, de tipo se borréico, de cau sa obsc ura, nIas
30.'; com muita inflamação, B elladonn 5.' e Mt r curius cple parece ser de n at ur eza alêrgica,
sol. 5.' a lternados de hora em hora,; oos casOs lev es, Os principais r e m édi os dest a moléstia s';o: R p.par
COm muit o p ouco ardor e corrim ento escasso, S epia .'lulp huris 5.', Graph ites 5,' ou Sulphur 5,' , de ~ eln 4
30,' Ou Gelsemillm 30.' ou Cannabis indica 3.'x; com horas: ou então R epar 3,' e Merc/lrius scJ 3,' a!L ern a-
corrimento muito profus o e p ouca d'or, PulsaNlIa 3.'; rios , EUI ca sos reb eldes, S epia 30.' e SulphllJ' ~O, ' alt er-
na mulher, Sepia 12.' ou Pulsatilla nig. T. M. Se 0 cor· nados p od em se r út eis. O li SO ex te mo do ó leo de Ta-
rim ento foi suprimido de rep ente, Thuya L' ou Slllph/lr' maque ré é muito eficaz,
30.' de 3 em 3 horas; Sarsaparillo 3,' é um bom remé-
dio para a dor de cabeça e o utra~ d or es reumatiea's Blefarospasmos
proveni'entes d e gonorréia suprimida; crônica ou ' gôt" E' o fec ha ment o espasm ódi co d as pálpebra , dev id o
militar, os sCg\lintes medicamentos devem s~r tenta· <I irritaçüo rcflexa do nervo oftá1 ll1 ko . Quand o as cu n-
698 - ~ 699-
trações são cronlcas ou intennilentes, constitui-se () dula. Em sua forma comum, p or ém, há emagrccimellr
pestan ejo constante, espécie decacoete. que se encon- lo e perd a de fôrças e, por seu volume, o bóci o pode
tra em certos individuos, que piscaul freqüenlclllC"nlc comprimir H traquéi3 e proVOcar falta de ar muito
grave.
os olhos. Os dois principais 'l'emedi os desta lnol es tia ::;àt.1
Se a contração ó tônica, perman t nte ou crônka
e illlennilente, Agaricus 3." ou T. M. (-1 gôtas em 21 lodllm 5." e Spongill ;l,a alternados unI Inês Uln, outro
horas) ; pod e-,;e empregar lambém Physostigma: 3.", mês outro, três doses por dia. Outro medicamento que
Hyo scia:mus 3.", Cicuta 3.' ou 19/wlia 3.' de 3 ~ 1Jl 3 horas. da muilo bom resultado e Kali-iodltlllm, substância
Cuprum mel. 30.' tem indicação. pura (Veja a' Matéria M,Jdiea). Pode- se também Crn-
p,\egal' - ' Calcareu corb. ;), 10 uu 30,", Mercurius i(,d. fuh.
J.", Puaus vesieuloSLIs T. M. ou Thyrodinllm iI:' tL'it. ,
Blefaroptose (10 centigramas de 8 em 8 horas) . Hudrasli" 1." é um
Veja Plose. bom remédio da papeira, da puberdade e da gravidez.
Bôca Lycopus uirg., tint.-mãe, 4 gôtas, 3 vêzes por dia, dã,
grandes resultado'S.
Es tojos do osso do queixo ao mastigar, Rhus lox.
3.• , Nitri acid. 3." ou Ammonium carb. 3.".
Fácil deslocamento do osso do queixo, Hhus IO.T. Bócio exoftálmico
3.' ou PelrG'leum 5.'. (Doe,nça de Graves-B asedow)
Incessante tremor do quei"", Anlimonium lart. 3.'
ou Gel,~ e mium 5. a , •
Morde fà cilrrren te a bochecha, quando mastigando, Principai s sintomas: bácio (papo) , exoftalmia, tre-
Ignalia 30.' ou Causticum 12.' . mor e taquicardia . A .êsses sintünps se aliam irrítabi-
Veja as diversas molestias da bôca: Cancro, Cárie lidade, metaholis mo elevado, perda de pêso, palpita-
denlária, Dentição difícil , Eslomalite, Píslu/as, G/ossile, çõe'S e sensibilidade anormal a o ca lor, Há paroxismos
Lábios, Leucoplasia, Mau hálilo, Odonlalgia, PO'rotidile, de fortes palpitações e violenta falta <1e ar, 'lue duralll
Piorréia, R6nula, Saliva ção e Sífilis. algulllas horas; a molestía dura de alguns meses a an us
e e curável. E' mais comum na nlocidade e no sexO
Bócio feminino. Beiladona' 3." ou 30." é o p1'ÍlLlciro remédi o"
lentar nesta moléstia, SO ou alternauo com Thyroidinum
(Papeira) 3.'x (lO c·entigr. de 8 em 8 horas) ; elI. caso de insuccsso,
E' o adenoma .da glândula tireóide. dê-s e Lycopus 'virginica T. M., ,\rsen icum 5.', c u Fueus
O bócio ou papeira e uma moléstia caraclerizada uesiculosus T. M. (Veja a Matéria Médica) ; contra crises
pela hipertrofia da glândula tlr.e óide, que às vezes de palpitaçúes e sufocaçáo de-sc Glonoinum 5.' e Cac-
toma enormes proporções, e por uma dehilidade ge- tus 1.' ,alternados de 2D em 2D minllt cs ou PilGcarpus 3.".
ral especial. Ql,.ando ela é benign'3, es,ta de,bilidade não Na alopatia, solução de Lugol, Di-iodo-tírosina, Pro-
sobre\'em; ' há simples aumento de volume da glân- pilliouraciT, etc., mas sempre por indicação médica.
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tes, ca racterizada por uma ou mais pápulas iniciais t!lIn1 ~~.a e Silicl!{/ :10. a . Lm bOIll remédio é (."arol1«.
que se i.nflam am, descamam, recobreOl -'5e de UUHl A P f' nicilil/a telll sido 1l."<Hla ('el11 :HlL·t'SS() peles C(l-
crosta e terminam finalmente pela formaçãO de lima [rgn .'i alopatas.
úlcera muito indolor, de lenta extensão, cuja .duração
ê de três meses' a um ano. Em certos casos, s{)brevêm Brônquios
também ulcerações das mucosas do nariz, da bôcu. Veja Asma, Adenopatia traqu eobrônquica. /J/'IJ/I-
da garganta ,e até da laringe, produzindo graves de- quite, Bronquil e fétida, Bronquite sanguinolellta, /J/'IJII-
formaçõe's e mesmo caquexia e morte. copnpumonia, Consliparão, Coqueluche e Tosse.
O principal remédio desta moléstia é Antimoniul/'
tart. 3."x, sobretudo da forma cutânea; quando a úlce-
ra apr€senta a forma verrucosa ou d e couve-flor, Broncopneunnoni a
Thuya 5." (lU Nit-ri ae. 5.'. Nos ca&Os de úlceras na na- (Brun"uite capilar)
riz, Kali bichr. 3." ou Nitri ac. 3."; ulcerações d a bôca
(lU da garganta Arsenicum 3.·x. úlceras da lnringe . Pràtieamente, a bronquite capilar ntin s e distingue
Nitri ac. 3.". Uma dose cada 4 horas. La·che.,is 30.' alter- da broncopneumonia. Broncopneurnollia e lLma infla-
mação aguda do pulmão e dus pequenos brônquios.
nad" com Fluoris acid. 30.'.
caracterizada por alta febre, prostra ção , sonolencia
to'sse, peito muito cheio de catarro e grande falta de
Boubas ar. E' molés tia própria da infância; lil US tOlllbém se
encontra nos velhos. A criança resp ira t; ÜIll difi l" :Il (b-
(Piã, Framboesia)
de, com grande cansaço d o peito e bnter constan! e das
E' uma moléstia crônica da pele, prupria dos paí- ~~as do nariz . Dura de 15 dias a UI1l 11\ {o5.
ses quentes, caracterizada pelo .aparecimento, na w- HiI vários tratamentos homeopátic c" que dão ex-
perfieie da ' pele, de pápulas que acabam geralmente celentes res ultados Dfsla moléstia. O OR, JO USSFT
em uma erupção fllngosa, granulomatosa e crostas:). aconselha Ipeca 6." f' Bryonia 6.' alternad c s de hal'O
de tumores semelhant:es a amoras, salientes, carnudos e em be ra. O OR. HUGHES: ACOllilllnl 3.' x e Phospho/'lls
vermelhos, d" tamanho de um grão (le milho ou maior. 3.11., alternados de h ora enl hora, e AIltin10nillm la r!u-
e cobertos de crostas lardáceas, amareladas. úmida, ll c um 3. a x triL, ca'so haja llIuito catarro sem pude!"
e muito aderentes e 'te nazes. Podem ulcerar-se, dando expectorar. O OR. BOERICKE: Ferrum ph csph. :3.". 10-
lugar a feridas rebeldes, exsudando pus; o pus que exa la gu no cornÊço, d e meia 'CID lneia h o ra, duran te 5 Ol1 li
é fétido e muito -repugnante. Quando a bouba se de- horas, depois Phosphorus 6.' e Anlimonium larl. :l,'
senvolve na planta do pé, chama-se cravo. Pode durar alternados de hora em hora, e uma vez p or dia 011 ca -
semanas e anO<s .
da 2 dias uma dose de Tubercu/inum 200.' ou Bacil ..
. Os principais medicamentos desta moléstia, que dc- finum 100.'. H ave ndo sinlomas de asfixia, dê-se Carbo
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v pgetubilis 30." ou Solanum ucd icum 2.' d e nl eia em no ro sto e por V(~1.l'''; vUllIil us. PllO t s ul JJ'~v i r l: (1I rUIl -
m e ia 110n.1. Se exist ir em ~illt()l1laS hep ~l[j(,'(,JS (jc..'lt ricia), ;')t:: l{ üê o ci~
d<:t broll'luitt: aguoa ou àco lllpallll é'!l' t: ::-t: .
Ch eJit!t.,l1illm. 1 a t: O remedio. Ant;m ~ Jlilltn ar!). :'S:' t<1l11- guir ou tra:s U1o !t's lii.ls. t:01110 'Ser crôuica d ~~ u t. o co-
bl'lll pode se I útil em lu ga r d e Anlimonillm fnrl . !'l'a mêço , A tos:se ura e :sew.l, Ufa .:H.:.0 IllV3nh aua ue PUUCu
»lleUlllt ,l)ja da g ripe alterna-se JJhU sp/WI'IlS ;").a co m An- o u muito catarro ; pnue haver falta de ar I: eSCil l'l"OS LI:
lil1101Úl/II! 5.:' ( (;t'i.'iCmilll1l 1.", Os alopatas estão lI"'DIl- :sa ngue. Dura lllUitos ano:s.
dn (,"011,1 S lI Cc..' .... -:.C :.1 811lfupyl'itlilltl , o SuJ(l.Ilhia ::o l e t'spe- No co m êço ua bronquit e aguua. ue-se t! c:.UuitUJll
l'i,dll H'ntc H Slfl{a(/io:in n . :I.'x Oll 3.' d e hora em h ora ; se a brunqu i te não di mi-
Os a n ti·biú ticos Penicililw , Eslrept l. mif'in{/, (loro- nuir dentl'o de três dias e a tUoS!:ie cUflleçar a ficar <..:a-
l1I;ce fina , e tc., podelll se r u :-:a dos aO l ado do tt'nlaln e nto tarral, dê-se Mercuriu •• 01. 5.", Kuli bichromicum :3."
hOlll(:Opútico, m as sub cOlllro le medil'lI. uu Sanguinu ria 3.' de hora e m hu ra . r-ius crianças, dê -
st no com êço Ferrum pho.ph oricllm 3:' de h ora em ho-
ra ; s·e houv er muito catarro no peit o, alterne-se ory"-
Bronquite lIiu :3.' e [p ecu 3.' (IJo belia inrlata 3.' também pode ;er
(Cons tipaçiío de peito) úti l) de hora em hora, Quandu o catarro se torna es-
l'êssu e abundante, maduro comO se diz, dê-se Pul sa-
E' a infl a m ação dos brônquios , P ode scr Jgllda lilla 5." pllra com pletar a cura tia bronquite aguda,
o u crtlllica; lucaliz ada ou difu sa, E' causada p or iJlfec · Na s bro llquites aguuas que sobr evem as oper:l-
~üo ou por agentes fisicos uu quilnkos. ções ci rúrgicas, o melh or remédio é An lim oniulll (ar!.
A b ronquite ag ud a, ql",ndo .branda, co nstitui um 5."x; mas, de um modo especial, naquel a que ::eg lle
simples ca tarro brô nquieo , cu jo rem42ui o deve ser eS 4
muito ca larro acumulado no peilo e fra4ueza IHlra e,- Traia-se de ullla doença congênita crônica ou en-
pectorar. AnLimnnium lurt. :i.". 'Su ull ullernudn n Hn lão adquirida. ca r8cl e l"Ízada pela dilalação eillndrica.,
Ip pca 5.... '.acular ou cislica dos brônquios e inf'cc,íío secundária.
NH bronquile crô nica com expeclol'a ç,;o purulen - Quanlo a o Iralamenlo l' o mesnlU da bronquite fé-
la, há dois remédios principais: Silicea 30.' e Lycu pu · I ir! a.
dium 30.', sobretudo nos adultos, c Calcorea curl> . 30.'
especialmenle nag crianças. )<,n lrelanl o Mercurius ,oi. Bronquite fétida
",." lambém I>ode >er útil no, casos moderados.
Na bronquile crônica, com expecloração pseudo- E' ulIla uronquite ('Ulll dilahlçün dos brônquio's 011
llIembranosa (moléslia rara), Bryonia 3.', Koli ioda - hronl{uieciasia, que se caracteriza par f ebre irreg ular ,
lum 1.'x ou Kali bichrominllll 5." sãu os principais I'onl a das no peilo, IO$Se de aceSSO ,eguida por vêze;
remédios . de vômiltls e abundanle expectOl'ação puru,,"nla e fé' -
Na bronquite crônica calarral das crianças, a tosse lida . E' curável, nw s pode prolongar-se 1'01' alguns Ille-
ê paroxistica e a expec to'ra ç;j" mucopurulenla; nes te se's e malar p or uma violenla hemoplise ou por gangre·
caso, dê-se Pulsa lilIa 5.' duranle o dia, uma dose de 3 na pulmonar.
em 3 horas, e à noile, ao deitar, uma dose de Repol' Os principai s Ill edica m entos desta moléstia são:
3.'x. Se a tosse fôr 'sêca e 'alormenladora, Calca:rea iodo- Capsir.um 3.' , Sanguinario 3.', Calcarea carb. 3." Sul-
la 3.'. Havendo facilidade de se resfriar e de apanhaI' phul' 30.', Slannum 5.' e Slcmnum iodalum 3.', em do-
loss·e Lycopodium 30.'. .,cs de 2 em 2 horas . Eucalyptus 2.' x pode também ser
Bronquite sifilitica, [(ali iodo 1.-",; reumática, com úlil, e bem assim A/lium salivum 1.", Kuli carb . 3.',
dores no peito, Kali carb. 30.'; devida à relrOcessão dc .Hyosolis 2.', Sitieea 30." e Pyro,genium 30.'.
moléstias da pele, Su/phur 30.' ; nos artri li cos, NuJ,:- Na alopa li a, além dos anlibióticos por via ol'a l c
vomica 30.'; nos cardi a<:os, Coei us L' Ou S pongia 3.'x ; injelá"el, eSlá se uS'ando a nebulizaçüo dos mesmos.
lesse tratamento pode ser assoc iad o ao homeopático,
1I0S velhos em geral, Carb.o veg. 30.'; Scitia 3.', Barllla
sem maiore s inconvenientes, sob controle médico.
muro 3.'x ou Senega 3.'. Nos casos crônicos, uma d os e
de 4 em 4 hora"S.
Brotoeja
Bronquite capilar
E' uma m oléslia cutânea, ' pápulo-ve"Siculosa, pr.:.·
Veja Bronc opneumonia. pria dos paises qu entes, l{ue <;e ca1'act-eriza por uma
erupção miSla de pápul as e vesiculas, às vêzes mui to
Bron.quiectasia cnnfluen les e oc upando 5eralmente as pregas do. corpe'
acompanhada de inten", prurido, sobretudo nas cria"
A fim de o leitor compreentler o que é uma bron- ças.
quite fétida, mais abaixo descrita como uma bronquiec- Os princip ais medicamenlos são: Crofoll .•.•. Rhus
tasia inf etad a, é neces·s ário que sai·ba o que é uma lox. 5.', Urlica urens 3.' e Pulsafilla 5.' de 3 elll 3 h'
bronquiectasia. tas. Duranle a d'enlição, Chamomilla 5.' pode Ser u
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Apis m etif. 6.' internamente e talco, de hamame/i~ ba, caso a que convém Selenium 30.', e os cabelos do
ena uso externo. púbi5, caso a qu e convém Natrum muro 30,', Nilri O'C.
Hoje em dia , pensa-se ser uma doença de causa 3.', Selenium 30.' ou Zincum 5.'. H ell ..borus 3.' convém
alérgica. ainda à queda dos cabelos das sobra ncelhas e do pú-
Bubão bis. Além disso, Os cabelos podem ser muito gorduro-
sos (veja Seborréia ) ou muito secos (neste último ca-
E' a inflamação de um gânglio linfático da vi- 'o, podem ser úteis [{ali carb . .5." Psorinum 30.' ou
rilha, que sói accmpanhar as moléstias venéreas, como SulplHlr 30.') e, enfim, embranquecer precocement e
o cancro mole, o cancro sifilítico, a gonorréia, a bala- (eanicie precoce), o que se pode deter com Phosphor'i
nile, elc. . ac. 3.', L!lcopodiium 30.'. S ecale 5.' ou Sulphuris aei-
Para o tratamento veja Adenife . . dum 5.'. Para mudar a côr dos cabelos vermelhos pan
louros, Sarsap-arilla 18.'. Tonos de 12 em 12 horas.
Bursite Exi stem aloppcias difu sas (senil, tóxica, prematu-
(Sinovit'e das bôlsas serosas) "a e na derm"tite seborréica) .e as alopecias circuns-
crilas (cicatricial, não cicatl'icial (tipo-sifilítico), me-
E' a inflamação das bôlsas 's~rosas que existem no r.ânica e area ta).
corpo, entre OS tendões, ligamentos e músculos 'desti- ' Na areata, os alopatas estão usando COm sucesso
nado·s a facilitar o seu deslocamento mútuo, e oaracte- a Corliso"e e o Acfh, rem édios êsses que, quando pres-
rizada por inchação, dor e prejuízo dos respectivos mo- crito" O pon em srr somen te por médico.
vimentos.
Na forma aguda, Aco nitum 3.' e BeUadona 3.' al- Cacoete
ternados cada hQra, ou Sliela pulmonaria l.'x; na for- (Ti'lue co nvulsivo não doloroso)
ma crônica, sobreludo da bursite do joelho, Kali ioda-
tum 1."x, cada 4 horas. :E:ste remédio convém também São 11I0vimentos e~pa'smó dico s crônicos de certos
à :forma agu da. No dedo grand e do pé, Ruta 1.', Ben- Illúsculos, sobre tudo ria fac e e do pescoço, que -obri-
zoicum ae. 3.'x ou Agarieus 3.'x. Quando melhora pelo gam os paciente's a freqüe nt es trejeitos.
repouso, uma: dose de Bryonia 200,', de 7 em 7 dias. Os dois principnis med icam entos são: TT!lo sciamus
:l." e Taranll1lo hispallica 5.'. Na·s mulheres, Sepia 30.'.
Cabeça-<ie-prego Podem tamb ém ser úteis:. Agaricus, Lycopodium, My-
Veja Furúnculo. gafe las., Cupl'llm, Zin cllm P. T~allrocpra.iIs (êste no pi-
garro da laringe).
Cabelos Veja a Maléria Médica. De 12 em 12 horas.
,
Os cabelos dão lugar a vârias moléstias: en tre elas Cãibras
a mais comum é a alop eç ia ou ca lvície, de que trata-
mOS em outro lugar. Mas não são só 'os cabelos da ca- Cãibra é uma co ntração enérgica dt um mús-
beça que caem; oaelTI também ·as sobrancelhas e a bar- culo, de pequ ena duração e excessivame'ote doloroM.:
- 708- -709 -
ordinariamente é o musculo da barriga da p erna que Thuya 5.' é o princip a l r emédio; mas Calcarea
sofre. As <:ãibras pod em sobre vir como molésti .. pró- Carbonica 5.', Conium 3.' e Slaphiscrgría 30,' são tam-
pria, ou como sintoma (le outra m olés tia , a cólera , a bém muito úleis, Platanu s occidenlalis 2.'''' w<bretudo
jler itonite, a nefdte, a ilTitaçii o in·tes lin al, ele.; outr'as lias cri a nças. Depois de ab er to u caso , dê-s"l fi epar 5,'
v êzes resultam da fadiga d as pemas. '[odos os relll édi os el evem ser dados de 4 em 4 horas.
Neste último caso, dl' -se A rnica' 3.' de 2 em 2 110- Pomada de cyrl opodium é , útil.
l'as; se fôr devi da a um embar·a ço gastrint es lin al,
Nux-vomica 5." de 2 e m 2 horas; em lodús os. ca sos, Cálcu1cs biliares ( I )
Cllpmm 12.' é o jJriucip'al m ed icamento, d e 3 em ~
horas. Magnesi" phosph. 5." p ode ta nlbélll ser úlil, c li. ('o le/ilíasl' e a presença de concreções na vesi-
henl US.s illl 8'pullqill 3:.... l' ula biliar. Qua ndo as cone l'eçõe,s se encontram no co-
1'·r1oco. ehallla-se a essa enlidaele patológica de Co le-
d andili(/ se .
Cãibra dos escritores São pe{lu euas eO IlCJ'eções dlJl'as (pedras) que se
E' Ulll a n e Ul'Ose p rofissi onal ,. caracterizada pela d ese nvolve,m nos canais do figado e são expulsa s par a
impossibilidade de exec ular os m ovimen tos de 11m IIS in tes tinos com " bilis. E' moléstia da própria idade
cer to trab al ho p rofission al (o de escrever, por exem- llladur,a e mai s das mulh ere's qu e dos hOmens. A pas-
plo), podendo, en tretanto, ' executar quaisquer outros. sagem dessas pedrinhas p,e]o canal hepatico produz às
Esta difkuldade de escrever se ohserva n05 escri- vézes d o I' int e nsa qu e se, c ha ma có lica hepática; é uma
fol·es. 'escrivães, am an ue nses, elc. Logo qu e o do enle cólica violenla que sobrevém do lado direito . quase na
se põe a escrever, sobrevêm convulsões ou tre.llore:-i bôca do eslômago, acomp anhada as vêzes de vômitos,
110 ,braço ou ainda entorp'ecim etll to c meia paralisi'fl, d e sufocação, d e angústia no coração e outras v êzes de
qu e não deixam e"screver legive hnent e. icterícia; começa e passa logo, outras vêz es prolonga-:'le
Os prin cipai s medi ca mentos d'e sla mol és lia; qu •.' e )'epele-se por acessos com intervalos variáveis. :Bsres
devell l ser 'exper im0l1tados 'Sucetisiv am-€ nte , são: A r - inlerva los podem seI' alé de um ano. As d ores d e bar-
gen ium m elallicum 3. trit., Cau sticum 5...., GelsemilllH
11 riga das mulheres velhas qua se semp "e são cólicas he-
:10." Conium 5,' e Cuprllm 5.'. Du'as doses p or dia, p u lic a~, Pode, e ntret a nto; complicar-se, de infl amaçãu
cios canais e vesicu l,as bili ar es (aJlgioco lecis tite) , com
aces,sos intermit entes ou remitentes de f ebra inten sa e
Calázio .Ielirio (febre inletmitel/!e h epática) e, quando supu-
E' um p equen o tU11l0r, cujo t~lIlanho varia de unI a ra da. , in.tom as tificos a morte.
cab eça de alfin é te a 1I1)la peque 11'" ervi lha , de Lrma A o,besidade e a gravidez predispõem a cálclllo s.
h emisférica, que se des envolv e na bord a da pálpebra, DUJ'a nte o acesso d'e cólica h epá ti<!a . dê-se Calca-
devido a inflam ação d e lima glân dul a ele Meibomills rea ca/'bon ica 30." de (1IIal'lo em quartü de hora; se não
c.aus>a da por O'bstru çãO' de se u dudo . Seu curso é lento
e às vêzes dura muito len'lpo. (I) V ide 1101 .·. ~õbre ape !l d ic; ~f"
- 710- 711 -
,
aliviar ao cabo de duas hONls, dê-se Hydraslis, Carduu., ear prêso, pode sobrevir a anúria (falta d·e urina) e
maria.nus ou Chelidonium majus (veja Maléria Mé- li morte.
dica). Conlra o acesso, pode-se usar Berberi.< vul". T. Pensa-se model'Oamente qu~ os cálculos renllis re-
M.; Nux-vomica 30.', também alivia as dores; o mesma sultam de uma alteraçiio na relação nonual existente
.e pode dizer de Dioscoreia vil. L". Nos inlervalos dos entre colóides e cristnlóides da urina.
acessos, China L" ou 5." Nux vomica 12.., Ricinus 3.' O estado coloidal da urina CjIll pacientes com li-
ou lpeca 5." de 1!l em 12 horas para evitar a reprodu- tíase renal é alterado por injeção subcutónea de hia~
ção. A ictericia consecutiva s.e combate com Nux-vo- /Ilrodina&e.
mica 5.' de 2 em 2 horas . Em caso de angiocolecistile. Por essa razão, modcrn,amenle na alopatia eslá
com acessos febris e delírio, dê-se BapU.lia 1.' allernn- se usaIlido ês.se produto com finalidade d e dissolver
da com Po·dophyllum 3.'x ou Podophy/lum ·3."x com os cálculos.
Chelialon.ium 1.', de hora e;m hora; se falh'a rem' e hou - Outros usam os ge/s de alumínio. com o fito de
ver supuração, Hepar 5.' e Rhus 3.". Contra a iclericia evitar a formação de novos cálculos. .
crônica, Mercurius dulcis 3.'x de 4 em 4 horas. Nas có- Nos casos de areias seIO cólicas dê-se Lycopodium
licas, MAGALHÃES CASTRO aconselhava o nso .. lter- 30." ou Ocimum canum 30.' nos homens, ·c Sepia 30."
nado de Dio'$Corea 3.'x com Berb. vulg. Tinl.-mãe. nas mulherCiS. Quando sobrevierem as cólicas neIríti-
cas, dê-se Parreira brO'va 5.', 3.' ou T. M. de quarto em
Cálculos renais ( 1) quarto de hora, só ali alteroado COm Beriberis vulgaris
3.' ou T. M. Nux vom. 30.' , SalsO'parilla 3.', Eryngium
E' uma moléstia semelhante aos cálculos biliares, aquatieum 3.'x, Th/O'spi T . M. e Uva urS'i 3.'x podem tam-
com a diferença de que dá nos rins - são as areias ou bém facilitar a passagem dos cálculos. Se houver anú-
pedras dos rins, que às vêzes det.erminam a conhecidu ria, Digitalis 5.' de hora em hor.a. Nos intervalos dos
pedra da bexiga. Quando as areias dos rins são expulsas IItaqu€lS, Lyeopodium 30.' alI Cantharis 5.', de 6 em 6
com facilidade, por serem muito finas, não produzem horas ou então P~rreira 5.' e Beriberis 5.' , uma sema'oa
incômodo algum e só são percebid·as pelo depósito um, outra sem~na outro. Havendo soluços, Adrenalina
avermelhado que se nota no fundo ou nas pare·des do 3.'x. Ocimum canum. 30." é também remédio .da cólica
urinol; qu,ando, porém, êsses cá lculos são mais volu- ne{rÍtica. Lycopodium 10.000.', uma gôta por mês, gran-
mosos ; detenuinam uma dor intensa, que se chama có- de remédio, assim como Cale. renaUs 1.000.'.
lica nefrltica e que, paJ'tindü dos lombos, de um ou dos A. Rubia Se pia é um produto alemão que p odt> ser
doi. lados prolonga-se para a bexiga e vai 'a té os t·esti· associado ao tratamento homeopático.
culos e a coxa; há então óáuseas, vômitos, suores frios
e prisão de ventre com borborigmos. Pode haver um
só ataque, e êste durar uma ou duas horas, como tam- Calos
bém pode repetir-se por várias vêzes. Se o cálculo fi- São tumores constituídos pelo espessamento cir-
cun~crito da epiderme, devido a uma irritação exter-
(1) . Veja Dota ~õbre apendicite. na oonsta.n·t~, que tem habitualmente por sede as .a-
- 712- 713 -
li"I1"i8' laterai, d os pés, comprimidos pelos sapato: r felido, e por fim mal a por llma caquexia p art ie ular
ma! fei los, uu a palma óas mãos dos trabalhos. ·-este, (emagrecimento, cô r amarela da pele, de,bilidadr "1'0'-
s:~o ("· ..dos dures; outros ha, porem, que se formam 'entre l'.en te, perturbações digeslivas, diarréia, febre hêti"" .
" ,; ded os do pe. que ,ão moles. Podem inflamar-s'e inchações, sÍllcopes, hemorra gias). Sua ,111rflÇÜO é dl'
quando machucados. e fl j rlll~·r um pequ eno abscesso. alguns nu.>;;oes a lllllilos é1·iIOS . Cuufol'me a silllaçii o . isH.I
D(, UIll mod o gera t Anlimonium cr. 5.' é o· pri nci- {", a p ar te ou orgãu do corpo em qu e tt:m a s ua sed e, q
pal 1"('lIlédio ·dos caiu, duros, e Sulphllr 3.' o dos calos nllllTO pode, desenvolvendo-se, lHorlllz ir dh'e rsB s p t' r -
lIIole~. { tllrba~'õ e:-; de vizinhança, sobretudo po r (" (J llIpl'C,s :j}'W d e
Os medicamentos dos cal os <ias mãos são: Gra- olltros ôl'gão·s (' illlperlitllento de certas funçõ es do
IJhilr' s 3.", Sulphllr 5.>', Ammonium carbonicum 5." c proprio ó rgão ou de c')l'gãos vizinhos.
[ _!J('vjJc r! i lIlH ::lU. a ; 00:-; p és. Antimenium crudum 5", Sul- De uyn DIone geral. Arseni"llm ulb lll1i ;.~: ~ OH A/'.'i {'-
Ilhli.r :W. \ e FeJ'J'llm picricum 3."x. Para Os calos ma- nicum -irJdalum ~ ..l X são O!; dois principais IllcdinlllH'll-
l ' I\l Il""!OS, veja Ahscesso e B/lrsile. Ullla do,e par · dia. los do comêço em qualqu·er raso de- cancro, :-ós 011 ~~I
!'ulllau)u de Thayo. aléni de Thl/ya 3.', int el'Oa- le\'lludos com Hydraslis L' oU 5.' de 2 em 2 hor~ s . • l s-
Illtjlllc, l eu} indicação. lp.rÍas ru bt'lIs 30." e (;e l illm «parine T. M. eXe r relll IImn
s.ll ut ar influ ê ncia sôbl"e a lnoles li a- ea ncerosa em g('-
Calvície ral. Uma vez o cancrO 'em e\'lJ·luçiío, Conium '30 .., (;,, /-
("({{'eu rnrb. 30.", Hidra.'llis 5.", Carbo (lnimolis 30.:\ rlc?
E' a CjueJa permanente d os cabelos Ja cabeça d-e- :3 em 3 hora·s. Cornoneum Sll/phurulum 1.", trilo, reslrin-
"ida ir dcLilidade ge r al ou loca l d os bulbos pilosos ou ge íI' crescilnen lo do cancro. .
;1 uma elllcção ou 11101és tia geral crônica; ca i pOr fios O DR. GR1MER tem lrsado os wis d,' Cádmio por
l' não por madeixas pouco a pouco.
e:J.·emplo o Cndm. su/p/l. 3.', no Cfinc('/' c diz obter re-
Se fãr devida à debilidade, gera l, Phosphari aci- sultados in l1e r essantes.
dum :3.~ ou Se/enium 30."; sifilitiea , F/uoris acidum
:\0.' ou Lycopodium 30."; depois d o paria ou de uma Ulcerado o cancro, Si /iccu 30.' c o Illdhor relll('-
1I101é, lia grave, Ca rb o veg. 12.'; durante Q. ·aleitamen to clio (e aliviará fre qüenl el ll e nt e as dore·s lHl 2.&. trH ..\);
( >·ndurango I.lI x, Echinal-P'Q T. )-1., .\'/e,.curill .r; rorr . ~ :l
,\'"Irum muI'. 30.'. Em casos indeterminados, experi-
menle/sc Arsetlicum :10." Phosphorus 5.' , Kali carbo- ou Krp.osclunl :=J:' tamb ém co nvêm aos ra ncn;s lIk<'-
n;cllm 5.", (,raphites 30.3 , ,Va/rum. murialicum 30,·, de nulos com ~up'uração fé li "" e ,a nios a, de 3 'em 3 hOrn s.
tj em 6 horus. Con tra os vômitos KI'eosolum 3." ou Cuprum ucetiCllm
:1:' (Apomorphia 1.' ne, tumores cerebra is); d are.., a'r-
Câncer d, IIles. (.edl'on T . M.. Arse nic:um 5.' ou COfl'(fUrullrJo
1.. .'\. ; henlorragias , Han1O.'mclis 3." ou l.a ou Pho,r; phoru...:
E' 11m3 Illolêslia rrôn je,a lllllil0 grave que se ca r ac- .1.01 • Para ev it <H a r eincinência .10 r3111TO , depoic;; d1.'
lt.'riza peJo d('lscnvoh'inl enlo, em uma ou mais partes perarlo, SanYIl;nar;u {'(UI. . ~.;I 011 An"pnicunl o l b. :\.":-""
ria eco nomia. de 11111 lunlOr duro. fixo. que cr~ce con- duranle 2 anos. " Kali sl1 /ph . 3.' é espr,cífico do, cpilC-
linuomenle, depois ulcera, exalando um pus sanioso , íomas ". (SCHUSSLER).
- 714- - 71!í -
. da pele,
200.'.
Thuya 3.'; Arsenicum 5.' e
da hexig., Arsenicum 5.', Thuya ;3,', Ar-
gentum nitro 5.", Kreosolum :~.'.
.
Phosphorus
Cyrlopodium T, M.
5.' alfernad'<Js;
. Ph o,'phorus 5.' e Elaps 5.".
do pâncreas, .- Ca:lcarea arsenicosa 5.' .
dos lábius . Arsenicum 5/\ Condurango' 1.-x, .. do ,eio . - Ainda ·,fe.:hado: Conium 30,',
Ranunculus 3.' ou Graphites 5.',
.. do nariz, Arsenicum 5.', Carbo an'imalis
(sobretudO' se devido a máchu-
cadura), ou Calcarea fluorica
5.", Aurum 30.', e Bowdichea ma- 12,', Lapis 30.' , Carbo animalis
. da Jingua'.
jor 3.'.
Mercurius cyana{us 3.', Kali
5,' e Phytolacca 3,'; ulcerado,
A/'senicum. ialL 3.'x, Kreo'solum
cyanalus 3." alternados com 3.', Hydrastis, 5.' Mercurius sol.
Murialis acidum L ' ou 3.'; Co- 5,', Thuya 3.', Conallrango 1.',
nium 30.', Aurum 30,', Carbo ou As/erias rllb ens 30.', Phas-
animalis 5.", Nitri acidum 3.", phorus 5.' (se sUl/grar muilo).
Galium aparine T. M. e Sem- . do ovário, Conillm 30.', Carba animaUs 5,',
. da laringe .
pervivum lecl. T. M.
H epar 5,', Spongia 2.', e Thuya Slaphisagria 3.', Plalina 30,'
alternado com Lach esis 30,',
3.'.
.. (l·o pescoço. Hydrastis 5.", Cis/us canaden- " dO' úle.ro, - Graphiles 5.' ou 30.", Secale 3,',
sis l.'x, e Argen/um ni/ricum 5,". Thl1ya 3.', Hydr"slis 5.', Kreo-
.. do· esôfago. Amonium muI'. 5.", ArgenfUm solum 3.', Carbo ano 5.', Argel/-
nitr, 5,', Condurango L', Arse- lum mel. 5,' é um bom palia-
nicum 5.' e Kreosolum 3.". tivo do cancro dO' útero, Altel'-
.. do piloro, Hydrastis 5.', ne-se de preferência Graphil ps
.. do estômago, Uranium nit" 5.', 'Ornilhogallum e Arsenicum .iod.
IImbellalum T, M" Hydrcrslis 5,' do testículo. - Especialmente dos limpadores
e · Arsenicum 5.' alternados, oiJ de chaminés; Fu/igo ligni 5,';
Arsen. e Lycopadium 30,' ou em outros ca'Sos, Arsen.fclJm 5.&,
Arsen. e Phosphorus 5.'; Can- O'u Thuya 5.',
dlurango 1,'x, e Cadmium sulph.
5.'.
. dos ossos. - Calcarea fluorica 3,'x Ou 6,',
.. Rula 5,' e Hydraslis 5.', Symphilum 3.', Hekla lava 5.'. e
.. do intestino.
do reto, Rula 5.', Lycopodium 5.' Kali Aurum 30.'.
cyan. 3.' e Gratiola, T. M. " da espinha. - Hydraslis . 5.'.
- 716- - 717
Caquexia cancerosa ..- . Arsenicum iud. 3.'x, Hydras/is pápula sêca. """as vêús co m uma úlcera em forma de
ra n. 1.' , Co ndurang o 1.' e 04 ,- fend" , Je ba se dura como se um pedacinh o d e carti-
terias I'llb ens 30 .... lagem es ti vesse por baixo da pilpu la, d e forma ellplic"
Todas ~s t es lII edi<.:a lnenhrs devenl ser dados Uu CJI- ou oval, fundo un ifurlne 'c polido, <;ôr \'cl'nlelha ou
Icrllado~ ,t:e 30u 4 em ,I horas. As 30.' de trés €II. Ir'';, odnzeótada , bordos '."lienles c lalhadü. a pique . E'
dias, uma gôla. Nas dor'es, Lachesis 30.'. indolur; não supura, sendo às vêzes endurecimoenlo
No iní cio C'arcinc sin 200.', ti gôlas uma vez por se- :-;ob a lllu cosa.
manà. () principal lIIe,dicalllCl110 é MerC!u,rius solubili. 5.';
A H."diun/erc,piu e a Roen/genterupia podem se,· nu caso de insucesso I'et:orl'a~se a Mercurius proecipi-
associada. ao tratamento homeopático (1). /a /ll s /'ul:!er 3.' ou a Mercuriu. iodo ruber 3.' Irit., .U lfl"
dose cada 4 horas. O OR . HELMUTH úsava cOm Suces-
Cancro mole so o Mercurius ie d a/u s (lavus L " trit. x, 2 tabletes pela
(Cavalo) manhã e à noite.. e's paçand'q mais as dos es cana sema-
na; se havia tendência ao fagedenismo , Mercurius CQrr .
E' uma p'equena úlcera que ~u brevém na mucosa 3.' e . Arsenicum iodo 2." alternados. CinTl1lbaris 2." é
do pênis depois de UlIl coito· impuro, indul'ável, esca- lalllbém um ótimo remédio, alternado ~om Kali iodo 2.',
vada, irregular e aOfl'aLuOsa, amarelada, lardá ce!l' 011 duas véze& por dia.
lactescente e supurando abundantemente. Os bOro"s Injeções de Merc. aura/. 03 col!. ou Bismul/lIlm
são cheios 'e ta lh ados em rampa, base mol·e, dolomsa: me/ai. 06 col!. ..
tend e a alastrar-se, é fagedêni.co. Quase sempre é aco m- E' aco nselhável logo ao verificar- se o cancro dUrO;
pa,njlado de um lJUbão (mula) na virilha. o tra ta menlo abol'ti\'o .. pOI' injeções de 91-l, mini stra •.
Se o cancl'O mole é simples, alterne-se Mercurius das COlll o~ cuidado·s Ilecessárics, ou en·t ão Arsenox (1).
so lubilis 3.'x com Nitri-acidum 3.' d'e hora· em hora; CJItimamente a Penicilina, usada na dose de
havendo bubão, alterne-se o Mercurius com Hep(jr 5.' 1.000.000 de uno diárias, durante 10 dias, perfazend o
ou Ca rbo animalis 6.'; se o cancro é fagedênko, alter- um lolal de 10.000.000 de unidades.
n e-se Mercurius iodo ruber 3.' com Ni/ri-aci'dum 2.' x,
de 2 em 2 horas. Cancro venéreo
Veja Ca n cro mole e Ca:ncro duro.
Cancro duro
(Cancro sifilítico) Canície
E' a primeira manif'estação d a s ifHis e, aparece Veja Cabelos.
ordinàriamente na mucosa do pênis; é uma m ácula ou
(J) No Hospital II~ hllcma : 1!l i~, ~ -, {iztlllu'S l:lll 61udo terapêut ico
(I) Enrre nó' o homeopa'a DR. E STE VAM DE ALMEIDA <:omparativ-o no cancrO inieial, com identico5 resultado s . . Cumo 00· cn-
PRADO e-stâ fazendo pe squisas e estudos muito interessantes. O Dr. lan tO, pelo interior, ai nda não exi~tem médicos hc. meopatas, ~ aconse-
Alfredo di \"ernieri defendeu a sua tese de docênciCl pa ra a cáted ra de Il;â\'el ao 1>orladoJr de 11m ma·1 désses (aze r Quan! 1') caotes um trat.arneOf:O
Clínica Médica lI· ·:r!("íIIJática, com um trabalho sõbre d,ncer. alopático, sob onentaçlo de eolega alopata .
~ 718- -719 -
1111l[t {O:..aIlHl Iwr ~l c..:PIlSt'l'\'H-JU quenl e aJ;yj(:l, Silicc(/ 30. -, (casos subagudos ou crônicos) e com pouca tendên-
sohret udo se o <:xerckiu ltH.:nlnl tlgl'avil: sf' n aOlarral' ,' cia à supuração, dê-se Phylo/acca 3.' de bora em hOra ;
lima loal h n apertada alivia, i \ I'(JClIluJH nif/'icum 5.&, 001' se o pus se formar, Hepar 5.' e Mercur;lI s sol. 5.' al-
,Ie cal>eçe occipi lal, ll/f)//lllS cine/'ca 3.'" e IIh1l .' ,,/abra tern ados; depois de aberto () foco -de pllS, Silicpa 30 ."
1."; occi pil nJ ('011 1 Y('rljgL'll'S, r..:occll lfls 5."; de 11111 Indo se'> cade :'l h01'35.
da cnbeçn, C"/c(l/'c:a Cflrbnllica 30.'; frontal, PI,' /('(' 2."x; Cérvico-rnetrite
s"bre Ulll só ôlho, SCl'ia 30.' ; sôbre o ôlh o direi to. San- Veja Me/rile.
'Iuina/'ia 3.'. !ris :l.', por cima de Ulll UOS olhos, tod os
os rlias yoltnnc.1u ÚS lllCSIlHlS hora s, Nux-vomir:u 30.·, Chagas
Jogo d cpoi s d o a resso c oll lra úose 1 h or as dep ois; dor Veja Olceras.
dos reg!"ns, Cc/sem/um 5.". Sifililicn, TIlI!ya 30.", Cill -
t:lt!Juris 3." e Ap" s ;3;'x. HCUJl1úlicfl, Guaiacllm 3.a x, Phy- Ch oque
1"lacc" 3.'x ou Ka/i slllp/1. 5.' . Depois de menorragia E' o esta'do sineopal que sobrevém depoh dos
uu na lnenop3usa, CactllS 5,:> , Em gera l, depois de he- graudes traumatismos, contusões, f.eridas ou esmaga-
IIlOrragi as, China ]2.:' 0 11 Fen'unl PY/,I)pho .s phoricum mentos, e depois úas operações cirúrgicas, em certos
:},:i x . operados, hemorragias, desidratações e intoxicações ·
l "111 uonl remêdio gel "a l das dores d !:' ca lJeça aci- medicam €!n t05as, carac~eri:z,ado por ex trem a palid ez,
Jent nis, é Cnnnabis indica 1.'. perda dos sentid os. suares profusos, fuga do pulso, e
() remédio deve ser .Iado úe :l a Ü Cll l Ü ho ras. às vêzes morte. .
O seu principal medicamento é Veralrum a/b . 3.' ou
5." Camphora T. M, (ou melbor, injeções do O/eo cam-
Cegueira noturna phorado) . e Carbo vegetalis 30." também podem ser
Veja HOJl(fwlopia. úteis depois das operações. Uma dos·e pela bôca, ca-
d a 5 ou 10 minutos,
Tôda · a. medicação feita ·no sentido de sustent ar ()
Celulite orbitária balanço eletrolítico deverá ser feila, ·ao lado de tôda e
E' o absccsso dos tec idos qu e cercam o ôlho; o e Qualqu er <lutra medicação.
~1J.s.CE.s.SO da úr!Jilê.l; inflnlllfl;üo, tl o res, ]><1 Jpchras vel'-
111elhas, inchadas 'e 'I"cules, globo ocular salL,,, lo para Ciática
a frentr, ffure , s<.io os se us princ ipais sintCl113s.
Quase sClllpre " infec~<io é proJlagada dos scios da E' a nevralgia do nervo ciiltico, que se prolonga
fuce ou <los (:C'lltes, d es de as nadegas a té o pé; a dor, Ora é surda, ora é
O principal I11ctliC<ll11elllo, que d.. ve ser úado d es- viva, Obri gando o do en te a manqu ejar, a5S>es tada na
úe o ec nl êço, tO lihll s lox, 5." ú e meia em m eia hora, se face posterior da COxa e da perna. Dura de alguns
illflalllaçci o fór llluito ,':olenta e rápida; Se a infla- ãias a varias meses e pode ser acompanhada de atro-
Ln ção não fôr ue lTIuit a dor, se fô r lenta CUl seu curso fia s musculares da perna·,
-724- - 725-
Pode ter var'as causas. Cic10plegia
a ) Compre,ssã<> ou Irauma do n ervo. '
b) Desordens lóxic as, melabólicas ou doenças in- (Paralisia da acomodação)
f ecc.iosa~ envolvendo o cialico.
c) Ou Iras lesões como impulsos n ervosos gera- A paralisia do mu sculo cili a r d o ôl ho Ou Licl0l''''-
dos e leva dos ao ciálico pelas fibras simpa licas ~ pa"as- "ia, que caOsa a perda tolal do pod er d e acumoda,,;o
simpálicas do â nus, assim como alle,rações sac ro... e é acompanhad a de midrias e uo dil ataç,io pupilar,
iliacas. ~()brev ém sem ca usa aparent.e ou e o mai s tios q}zes
Colocynlhis 6.', ·nos cas os recenles; os casOs anli- p osl ...diflérica; pode, enlre lan'Io, ser devida ao relllll~ '
gos, Arsenicum 30.' ou Gn.a phallium . L ' ; -se h ouver lismo, à sífilis ou a um Iraumalism o.
sensi bilidade à pressão ao lo,ngo do nervo, Aco nitum Sem causa aparenle. dê-se fa usticum 12.' ; devida
1.' (nos casos rece nl es) ou Rhas 12.' (nos ca sos anli- a reumalismo, Rhqs toro 3.'x ; a traumalismo, Arnica
gu s ou associ ad os ao lumbago); lalejos e en lorpeci- 3."x ou Hyp ericu m 3.'x; à sífilis, Aurum mUro 3.'x tril.:
m en,los, Glon·oinum 5.' ; de origem ulerina , Pulsali/la post-diflérica , Gelsemium 30.'. A/rapina 'l." lo Illh em
5.' ; em casos rebeldes, L,yct;lpodium 30.'; ,e, se houver "orle ser ulil. Uma dose cada 6 h oras .
a lrofi as muscul ares, Plumbum 30.'. Há mu ilOs me di-
camenl os: le.ia a Mat éria Médi ca.
Hypericum, tinlura-mãe, alternado com Planl,,!!", Cirrose do fígado
linlura-mãe, de 2 em 2 horas., E' a esele r ose do fígado; caracleriza-;c pelll proli-
feração do tecid o conjunlivo do fi ga do, que , p or su a
Cicatrizes re.traclibilidade ou h iperlrofia, eslrangula o órgão e ex-
Veja Fen'do s. tingue suas fun ções . Há du as espécies gerais ele cirr ose:
uma, em que há ascHe e desenvolvimenl u das vias
Ci,clite (I) superfi cia is do ve nlre, m as não há iclericia; Ou Ira . em
'1ue hã icl ericia. m as não hã ascile (1). Esla úJlima
E'. a inflama ção d o corpo ciliar d o ôlh o, carac le- oferece sempre um aumen lo (hi perlro fi a) rl o vu lume
rizada pela conges lão dos vasOs ela zona ciliar e da do fí ga do ; na p r imeir a variedade p od e hav er at r ofia
co njunli va , inlens-a fOlofobi a, visl a enfraquecida, do- ou hiperlrofia rl o órgão. E m ambas, h á hiperlrofia do
res do globo ocular e lado da ca b eça, eslendendo-se baço. Tan lo tlma como oulra duram 1 a 3 a no, e n,a-
mesmo ao p escoço, e, enfim , podendo chegar à supu- .tam por depauperamenl(l ge r ol do orga nislllo «-"'111 e-
ração. xia ) e fenôme nos nervo's o, (collla. convu lsões e deli-
Os principais remédios des la m olés "a são: r.elsr- rio) . No ,e u curso. há fa slio. prisão de ventro "li oiar-
rniUl1l 3." c llfer cu riu s co rro 3. a , sós ou . alt ernad os, cada réia, emagrecimenlo, hemo rragias, ede m a rias pern as,
hora. palidez geral, ele.
( I) 1'01 cla ssi ficação moderna : Ci rrose poru (Laennec I; Cirrose
(1) Na maioria dos casos é uma iridociditt. hiliar . na . f ll: m~ oh!oo lrll1iv::l., inf ercio~::I. ( Hanotl n("(:-ot lca e r:miíac a.
- 726- -7Z7 -
Com asci le e hiperlrofia do figado (fígado cresci- urina, que t·em um forle cheiro amoniacal; pode produ-
do) e sem ieleriei e, o melhor medicamenlo é Merrll- zir a morte por esgotamento ou por gangren a da be-
rius dulcis 3.' 11';[ ., ~;) ce nl igramas por dia (nl Irês do- xiga.
ses; cum atrofia Ou icterícia, Phosphortl s 5... ou 30.~ Nos ca·S<J5 agudos. Canthuris 3.' de hora em hora;
dr :l (' 111 :~ h orll s; com hipertrofia e a~cjle, lifllriali.'t havendo f"bre • . alterne-se com Aconiium 3.'; havendo
",('irlUIl! :l." ou n."
ou Lyco podillm 30." de ·1 em 1 horas. sangue, Terebinthina 5." ou Mercurius cor. 3.'; se O d~
Allrlllll 111lu'ialicllIIl 2."x ou 3 .... x, Plden tri{o lillla T. M . pósilo fór 's imple;;mente mucoso, Du/camara 3.' x; mui-
e Cardulls mariallLls T. M. podem ainda ser c,pe ";- tas dores, Cannabis sal . 3.", Nos oasos crônicos, Lyco-
menlauos conlra as cirroses <lo fí gA do: Cea(/(Jtlius L ' p'odium' 30.'. Oulros remédie>s são: Catllhm is 3.', DIl/-
po de lalllb t'm ser úlil par a alicrna,·. conlra A hiperlro- éamara 3.' a 5.'. Uva ursi 2.'x, Equisetllm h!J ('m,, /e L',
fia <1 0 baço. Apoc!}/I. ( :01101>. nos C8s o'S (' In que há u <::r.i h" Chimaphi/la Llmbe/ala T. M., Cubeba 3.' x e l'u/"" tilla
Ao hH lo da medicação, alím(,lIlafão rica em pro/dJlo :>' c 5.'; noS casos tubere ulosM, Ar.enicum iodo 3.'x. Su/-
IIi(/,/'(/lu., rle ('(rrbôl1;o e pobre em gorduras. phur 30.', e Phosphorus 30.'. Devida a sondagens. Pru-
nus spinosa .T. M. Devida a operações cinll'gicas, Po-
Cirrose infantil pLl/US l."x. Na alopatia. penicilina, diidrosll'cptomi-
cina, terramicina. clo·r omicelina. etc. sob co ntróle mé-
E' ullla moléstia dos países Irc>pieais qu e ·alaca
dico.
as crianças d e pcilo, menOres de um ano. e que Se ca- CIo asma .
racleriza por hil"el'lrofia do figa,do e iClerícla. termi-
lIand o pOI' cotemia e morte. Há pouca febre, faslio. (Pane>s)
pri's50 de ventre, náuseas, sê cte, urinas ca rrega das. in- São. manchas ua pele, mais ou mel1Qs escuras. par-
chações dos pés. f ezes descoradas. depaup'Hamenlo ge- das, amareladas ou r egras. de tamanho e formas irre-
ral. É llIoléslia particular da tndi.a. Dura de 3 a 8 gulares, que sobrevêm especi~lmente nO curso d as ca-
meses. quexias ou' nas mulheres . em conseqüência de mol és tias
r:a/cal'ea al'scnico.a 3.' é o principal med icamento. uterinas ou no curso da gravidez. &sas manchas são
Outro, remédios são Si/ic-a :lO." Nllx-/lomicu 30.' e Su/- chamadas pelo vulgo de Panos do rosto ou d ag. mãos .
I'hll l' 30.". Todos d e ·1 em 4 horas. Nas mulheres S'o frendo de irregularidad·e das re-
gras o u . moléstias do úlero, Cau/ophy/um 3.'; dUran.te
Cistite a gràvidez, Sepia 30.', Lycopodium 30.', Kali-carb. 5.' e
Cadmium su/ph. 5.' podem tambélTl ser ·úteis. Panos
f; D i llfla lll uç;io aguda Ou crônica da mu cosa qu-e na, mã os. Ferrum magneti~um 5.'. Sepia 5." e Cad.
rurra a hcx igc, p Ol' dcnlro. Vem st'l1lpre Af1ÚS uma ill- n",,,,ian . 1.' tem suas indicações .
( rq;ãll fi ns I"Íns. d . . pn')~IHI~ ou da ' 1I1'ell'fI . Polie ser
;ll'OJllrHtnh ada de I'ehre. dores na hexig.a, :uclo r ao uri- . Cloros,e ( I )
nar. LE'l1eSmO vr" i c;lt: IIrill Hs lurV HS co m ct'epósÍl o de
ITIUl'OptlS f' mesmu com sang u e. Quando crô nica, a be-
E a aoelll;'i das mocínhas. Tristeza , indiferença,
xiga se dilala, há IIluilas uorcs ao urina.,.. muilo pus na (1) F,' uma ane,mia microcítica hipocrôm;ca.
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preguiça. fraqueza muscular. ca'ns'aço. palidez da pele "síndrome de abstinência" caract erlstica, devida à ai ..
e das mucosas. palpitações. desmaios. amenorréia ou teração de certos processos fisioI6gico~ .
menorragia. flôres-brancas. dores de cadeiras. nevral- O envenenamento lento pela cocaina é hoje bas-
gias da fronte e das costelas. leves inchações dos peso tante freqüente entre os habitués dêste perigoso tóxico
.a.ores de estômago, dispep'sias. são s'eus sintomas prin- - êle constitui o cocainismo-crônico. caracterizado p6r
cip,ais e que chegam pouco a pouco. constituindo um emagrecimento progressivo, enfraquecimento geral, pe-
estado que pod e durar por muito tempo, sem compro- le amarelo-escura, tremor geral. especialmente da lin-
meter seriamente a vida da doenle. Mas, outras vêze6, gua acompanhado de agitação muscular, cãibras, pu-
éSse estado se agrava, as inchações aumentam, há hidro- pilas dilatodas, insônia, palpitações il"l'egulares do co-
pisias, fa1ta de ar, diarréia. hemorragias, emba raços ração. freqüentes desmaios, memória enfraquecida, de-
gástricos. f ebre, prostração, e o doente pode sucumbir. pressão mental, in capacidade para qualquer trabalho.
O principal medicamento é Perrum Me/allicum L' Pod'e sobrevir. então, um ,estado d'e mania, com idéir.'
IriL x (uma cápsula de 0,5 centigram., 'ao almõço e de perseguiçôes, .illucinações dos sentidos. especialmen-
outra ao jantar), sobretudo quando há amenOTréia,; te da pele, tentativas de h omicidio, gênio ciumento, etc,
nos casos com m·e.norragia ou -DIas casos graves, conl Uma vez diminui da gradualmente a ingestão rio
aoemas excessivos, prostração e ansiedade extrema, dê- lóxico pelo habitué, devem-se dar os medicall'cntos in-
,se Arsen ic um 3. a ou Ferrum arsp.nicosum 3. x, três VêZleS
ll
riicados pelos sintomas superveni'entes; contra as pal-
por dia, O OR. LUDLAM lIsava S/rychnina e Perrum pitaçôes cardíacas. Cactus 1.'; tremor geral, Agaricus
citricum 3.'x, Pulsatilla, 5.', Sepin 30.', Calcarea carb, :l."x; desmaios. Vera/rum a/bum 3,"; depressão menlal,
30.' e Cyclamen eurOpere 3.' são também hon~, medi- Anacardium or, 30.'; idéias oe perseguição. Nux-vomi-
camentos da cloros'e das môças. (Veja Matéria Médi- ca 30.'. Umá. dose cada 3 horas,
ca). 19natia '(O,' convém aos casos devidos a pesares e De preferência êsses paciente" necessitam ser in-
conlrariedades. lernados,
Cobreiro Coccigodinia
Veja Herp es zos/er. Dores vivas de natureza nevrálgica, assestadas na
região do cóccix, que se observam ,de preferênóa nas
Cocainismo mulheres e se acentuam fortemente ao levantar-se d e
uma cadeira, ao andar, lossi r. espirrar, defecar, ele .
o coc.ainismo, assim cornO' outras intoxicações crô~ Podem ser algumas vêzes d e origem Iraumática,
oicas por morfina. barbitúricos, anfetaminas, etc., é ,De queda ou contusão. Arnira 5.'. Rhus 5.' ou Rutrl
uma condição pela qual um individuo se acostumou 'a 5.' são os medicamentos; de outro modo. Caus/icum 12 ,-,
repetir diariamente uma droga, da qual êle depenôe. Phosphorus 5,', Paris quad, 3.' ou Lachesis 5.' pod em
devido a uma sensação de bem-estar que ela lhe pro- prestar bons serviços, especialmente o último, quando
voca, e quando êle é obrigado a abandonar o seu uso, a. dores se acentuam ,ao levantar-se de uma posição
aparece uma alteração psiquica e qesenvolve-se uma sentada. Uma dose cada 6 horas.
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Coito Colecistite
Em certos individuas, as relações ~'exuais são acom- A colecistite pode ser aguda ou crOlllcs.
P" Ilhadas ou seguinas de certas perturbações nervo- A aguda é a inflamaçãu da v esícula biJi.al' CUIll 11 ,' 11-
sns, cuja reincidência lorna-se necessário combater. volvimento dos bileduetos. A crônica é l1ma seqüel" d,'
O remédio mais geral destas perturbações é Kali repelidos ataques <le colecistite' agud,a e quase selllpre
carbonicum 5.' cada 6 hor.as. No homem, particuLar- é -associad,,,, com colelitias·e.
mente qu ando, após o ato sexual, sobrevêm: dorcs de Na aguda, Cardo muJ'i01I. L., Chl'iidonium majus
cabeça, Pho.s pho-r i acidum 12.'; dores de costas, dê-se l.'x., Ta-r =acum tinL-mãe, Berb. vulgo tinL-mãe e Bd-
r:anllabis ind'ica 1.'; irrítabilidade, Selenium 30." ou ladona 3.'x.
Calcarea carb. 30.'; náuseas ou vômitos, Moschus 3."x; Coleli tíase
nm'es no penneo, Alumina 5.', dores no cordão, Arundo Veja Cálculos bilian's.
maur. 3.'x; dares na uretra, Canlharis 5."; dores nO
pênis, Argenlum nilr. 5.' ou Sabal ser T. M.; prostra-
ção ou· fraqueza, China 5.' ou Kai carb. 5.'; vista fraca, Cólera asiática
Kali carb. 5.'; verligem, Bovisla 3.'; acesso de asma,
É uma ll1 0léstia aguda e COOotagiosa, par vêzes ejJi-
Ambra gr. 5.' Na mulher: desmaio durante o coito, <lêmica, cauõada pelo Vibrio coma, caracterizada pel~
Platina 30.' dopes na vagina, Argenlum nitro 5.', Berb e-
expulsão, em vômitos e diarréia pr-ofusa, de uma agua-
ris 3.' ou Staphisagr,ia 30.' (veja Vaginismo); secura dilha -s eros-a e incolor semelhante à água de arroz, por
<Ia vagina, Betladona 3.', Lycopodium 30." ou Natrum
cãibras e fenômenos de algidez. A moléstia é rál?iá,a.
muro 30.'; hem<Jrragia depois do coito, Kreosotum .5.' . Depois da diarréia e dos vômitos, 60bpevém a alg1dez, _
Cada 6 horas.
em que tono o d{)en'le fica frio, Os olhos no fundo, a
V.oz ·apagad-a', a pele fri.a e -h álito frio, extrema ansie-
Colapso dade, sêde' e cãibras e morte.. Em outros casos, a có'
loera não com eça por diarréia e vômitos, mas , sim, de
Adinamia rápi'!l-a, ·acompanhada de resfriamento I'ep€'nte, logo pela algi<lez (colápso) - pode matar em
geral, _suores frios, dispnéia, palidez mortal e morte algumas horas.
(se não é atalhada) que sobrevêm no curso de cert,as Logo no comêço, se a cóleIa começa por diarréi".
moléstias agudas. vômitos e se êstes pred ominam na ceOoa mórbida, al-
Camphora T. M. (prefira-se a injeção hipodérmica tern e-se Vemlrum album 5.' com Arsenicum alb. !l.'
dr ;, cm" de óleo canforado) é o principal remédio. de 10 -em 10 minutos; se sijo as cãibras que predo-
No int erva lo das injeções dê-se Veratrum alb. 5.' de -;, minam, alterne-se Vera/rum album. 5.' e Cuprum mel.
em 5 minutos. Nas ' crianças, até um ano, 6 gôtas d:e 5.' do mesmo modo; 110 período de algidez, alter.ne-se
óleo canforado em injeção. Os estimulantes circula- Veralruni alb. 5.' e Arsenicum alb. 5.' ; enfim, se a có-
lórios como cardicr.zol-efe<i'rina, cardiovitol, etç. O oxi- lera comeÇ>a logo pelo colapso, dê-se .camphora T. M.
qênio é às ' vêzes neceS6ário. de 5 em 5 minutos. Supressão de urinas, Terebintina
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3.', Canlharis 5.' ou Kali bicho 3.'. Febre lifica COlli!e- 5.'; e se falhar. Belladona 3.'; Platina 5.'; ou Alumina
eutiva', Rhus 3.' ou Phosphori aôd. 5.' ou ainda Rhus 5.'. POr acessos, Araneu diad. 30.'; Nux-uomicO! 5.' pre-
~I.', e Bryonia 3." alternado". vine a reincidência das cólicas flatulentas uu esplbSmó-
Auxiliar o tratamentó por soros, plasma. etc. de dicas. Dores abdomill·ais internas d'€poís de uma ope-
aeórdo cOm a necessióade de cada caso. Na alopatia, ração, Staphisayria 30.'. T" dos êstes remédios devem
wlfogllanidina' e cloromiceh'na, so'b contróle médico. ser dados de quarto em qu·a rto de hOl'a até aliviar; e
todos devem ser' t-omados em água quente .
Cólera infantil
Veja Diarréias infantis. Cólicas hepáticas
Veja. Cálculos biliares.
Colerina
Veja Diarréia. Cólicas nefrÍticas
Veja Cálculos renais.
Cólicas intestinais
Dores mais ou menos vivas no ventre, revestidas Cólicas uterinas
às vêzes da forma de acessos; acham-se ordinàriamente Veja Dismenorréia.
ligadas a varias dispep.sias, (vermes, flatulência, etc.);
à moléstia do peritônio e ao envenenamento pelo Comedões
chumbo (cólica salurninCf ou cólica dos pinlores) e a
colites. (Acne punda-ta ou cravo)'
Colocynlhis 3.' (só ou alterfrado com Aconitum É uma erupção de pequefras pápula.s. coroadas de
3.'), é um remédio maravilhoso das cólicas intestinais, pontos prêto·s, que dá sobretudo no r-osto, muitas vê-
. sobretudo se há desarranjo dos intestinos e diarréia; se zes de mis·tura com acne, e devida a uma desol'dem da
falhar, dê~e Diosco'I'eia uilooa 1.' ou 3.', Collinsonia 2.', função das glândulas sebáceas, em que ·a· secreção es-
Anlimonium lart. 3.' ou Magnesia phosphorica 3.' ou pessada entope os condutos das glândulas sebáceas;
. 5.' ou ainda Allium cepa 2.', êstes três últimos remé- ela pode supurar.
dios nas cólicas flatulentas. Cólicas flatulentas, Iris Os principais medicamentos d'esta moléstia são:
30.', Cajupulum 3.', ou 5 gótas de óleo puro, e ainda Carbo animalis 5.', Baryla carbonica 30.' ·e Selenium
Belladona 3.' ou Chamomilla. 3.' alternadas; Mag- 30.'; outros medicamentos, porém, podem ser tentados :
nesia phosph. 30.', Senna 3.', AIUum cepa 5.' ou ain- Juglans I'egia 3.'x, Drosera 5.', Sumbulus 3.', Eugenia
da Anisum slellalum 3.'; hemorroidárias ou de in- jambos. 3.'x e Sulphur 30.'. [).e 4 em 4 horas. Se supu-
digestão, Nux-uomica 5.'; devidas a vermes, Gina, rar, Digilalis 2.'x: Localmente, uma solução bem di-
5.'; e, s·e falhar, China 2.' e Mercurius sol. 5.'; com prÍ- luída de Xi/oi é muito útil, como dissolvente das gor-
são de ventre, Plumbum 30.'; cólicas de chumb'o, Opium, duras.
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sêcas, dê-se. Bryonia 5.' d e hora em hora, só ou 'aHel"- fôr devid·a' a corpos est;anhos rio ôlho, Aconitum 3,' ou
nada com Mercurius sol. 5:" ou então Kali carbonicum Ferrum phosphoricum 3.' (se f al hBl'em, sendo d'evid,a a
5.'; se houver diarréia d-fscorada , Chelidonium 3.-" ou ' curpos .estraohos, ::iulpbUl' 3.'); dcyiu'a à eletriciciade
T. M. Devida ao impa ludismo, Vipera 5.' no's a,dultos e ou deslumbramento de luz, Mereurius sol. 5.'; com
Calcarea arsen;cosa 30." nas crianças. Nos aleoolistas, grande secura dos olhos, Be lladolW 3.', ou Euphrasia
Lachesis 5.'. Devida a um acesso de cólera, Chamomil- 6."; com quemose (inchação edenwtosa da conjun ti-
la L'. Com hemorróidas, Hepal' sulph. 5:'. ~,a meno- va), Arsenicum 5." ou (iuarea 3.'; nas crianças voltan-
pau~a, Sepia 30.'; devida a perturbaçõ f's uterinas, Mag- do todos os an<lS no verão (conjuntivite vernal), Se- .
nesia muro 5,-. Nas crianças, Digiialis 3. x. Enl casos
lI
pia 12,' ou Nux-vomica 5.", Todos de 2 em 2 horas. ü·ô-
mais prolongados, Lycopodium 30.", A mmonium muI'. . nica, Ars enicum 5.", Cinnaba ris 5." ou ::iulphur dO.' de
5.' ·ou Podophyllum 5.' de 4 eml horas. BoehrG'via hir- ti em ti horas; nos velhos, Alumiaa 30.'.
suta 3.' é tambem remcdio do figado; o mesmo se diz Não esquecer que, em q ualquer oftalmia agu.da,
de Boldo T. M. São também remédios de tOngest~o havenào extremo horror à luz, Mercurius corro .:S.:.o. é
hepátic.a (veja a Mat éria Méa1ica): Carduus mar., Chio- um graooe remédio; se talhar; Antimonium lart. 3.'
nantus virg., Plelea, Leplandra virg. e lris verso pode ser útil.
d-epois d êstes, Graphiles 30.' é o mais valioso remédio Conjunli/lite grallulosa, o·u tracomo, que s'e cara'"
que nós temos para lôdas as formas desta ll101éstla teriza pela aspereza e aspecto granuloso da con junti-
aguda ou crônicas, esp~cialmerute havendo acen tuada va, que é hipertrofiada, .e por um curso longo e crô-
tendência à recorrência: Cada um dêles pode ser al- nico qu e pode acabar na cegueina. Veja Trocamo.
~emado com: Euphrasia 3.', se houver muit a secura; Conjuntivit e foli culal', qne às vêzes S'e confunde·
Rhus tox. 5.'. havendo muitas vesiculas; Repor 5.', de- com o Iracoma, caracterizada por pequeninos foliculos
pois do sarampo ou quando numerosas é repetidas úl- ocupando ordinàriamente o fundo do s·aco conjunti-
ceras se formam; sem fotofobiae pouca vermelhidão vaI na pálpebra inferior durante meses e mesmo anos,
Rali bichromicum 3.'; Chomomíla 3.', duran te a den- O principal remédio da conjunlivite purulenta é
tição; Sulphur 30.', se houwr ·agravaçã.o p or banhar Os Argen/'um nilricum 5.' ou 30.', SÓ oU então aUernado,
olhos com água. Baryta iod. 3.' também pod e ser útil. de 2 em'2 horas, com um dos seguintes: na conjunti-
Em qualquer caso, alterne Calcal'eu earb. 5.' , com vile dos recém-nascidos, Aconitum 30.' ou Mereurius
Graphil es 30.'. Em casos rebeldes, Arsenicum 5.' ou corrosivus 3. 8 , ou Nitri-acidum 3..,; na conjuntivite cru·
Nit'ri acidum 3.'. Todos de 4 em 4 horas. Tuberculinum paI, A ceU acidum 5.' ou Kali-bichromicum 3.'; na con-
30.' uma dose cada 3 dias, pode' s'er nmito útil. juntivite dift él,ica, Mercurius cyanatus 3.' ; na conjun-
tivite folicul a r Na'frum muriaticum 5.' ou Sepia 5.';
Conjuntivite purulenta em mulheres com perturbações uterinas, Sepia 12.'; com
Uma moléstia dos olhos, caracteriz;ada po·r intensa ulcerações da córnea e hipópio, Hepar 5.'. (Vej-a Que-
inflamação da conjunliva com abundante corrim ento ratile supurada).
de pus (materia); há dores vivas, intolerância jJal1a a
luz, escler6tica vermelha, pálpebra superior muito in- Conjuntivite estival
chad'a, e, se ulcerar a córnea, pode produzir cegueira,
o que não é raro. É ordinàri,amente produzida pelo De uatlll'e",a' alérgica. Associar à medicação ho-
cantata do virus purulento de outra moléstia: gonor- meopática do caso, os an/i-hislaminicos de sínlese e O
réia, ·Ieucorréia, lóquios, difteria, abscessos,. ele. Suas colírio de CorUsone, em uso local.
principais vari edades são:
Conjunlivite purulenta dos recém-na·s cido·s ou
afiai mia n eo natorum, que sobrevém nas crianças Constipação
logo após o nascimento ou algum tempo depois.
Conjuntivil'e blenorrágica, que se desenvo lv e nos Dá-se o nome de constipação, entre o vulgo, à in-
adultos por contato do pus da blenorrag.i a. flamação d·a mucosa dos canais superiores do apare-
Conjuntivile membrano'su, com depósito de falsas lho respir'atório, e mais especialmente o de comlipa-
membranas, na conjuntiva dentro e fora do tecido ção de peito à laringife ou laringo-traqueite e à bron-
(conjuntivile Cru paI) ou na espessura do tecido da ']llite aquda.
conjuntiva (conjunlivite d'iftérica); neste segundo ca- Veja COl"i2a, Gripe, Laringe, Febre d e feno e Bron-
so, é acompanhada de febre e grande prostração. quil O' .
_ 740- - 741-
acesso. Depois que, no fim da moléstia, os acessos de- .'((lgnr .• in pho .• phoriGa 30.' - quando o rosto é Ií·
saparecem e só resta a ·bronquite da conv-alescença, dê- \'ido, O acesso terminando por grito agudo.
se para termin.ar o tratamento Pulsalilla 5." ou enlão Koli carbonicum 5." - quando há inchação das pál-
lpeca 5.' e Bryonia 5." alternados cada 3 horas. Trilol- pebras superi{)res. .
lium pl'atense 1.' é também um bom remédio da m olés- Havendo laringismo estrídulo (espasmos da glotc),
tia. Tal é o lratamenlo mais geral dos casos mais co- sufocação e rosto muito azul,d.ê-se Moschus 1.'" para
11luns, Sel11 cOlnplic~ções. cheirar, durante o ataque, e, depais do -acesso, dê-se
TESTE ·aconselha\'a que, em lodos os casos, ge co- lpeca I.' oU Cuprum acelicum 3.'x trit., uma d ose cada
meçasse o h'alamenlo dando Corollium rubrum 30." hora .
(4 .d",ses por dia) por 3 ou 4 dias, e d'epois (;helidonium Em caso de convulsões, dê-se, ' durante o ataque,
6." (3 doses por dia) alé o fim da . moléstia, dando-se um pouco de éter para cheirar, 'e, nos intervalos, dê-se
.. nlão PulsoU/Ia 5.' para a bronquile final (ou ' (;o""li- Cuprum mel. 12.' ou 30.', umll. dose cada 2 horas .
cum 12.' para tosse sêca e Lachesis 6.', haV'e lldo ema- Havendo hemorragia cerebral dê-se Belladono 3.'
gl'ec.imento) . e Arnica 3.'x alternadas o8Jd'a hora. .
Mas o.s casos de coqueluche são v.ariá veis e podem Em caso de diarréia o melhor remédio a alieroar
requerer ou Iras remédios, sobreludo quando há com- com O da coqueluche (Drosera ou outro) é Cuprum ar-
senicosum 3."; mas podem também ser úteis Rw'n ex 5.-
plicações.
Drosera 12.' à 30 .. - acessos de tosse bem nítidos, ou Verafrum alb. 5.'.
que lerminam por vômitos alimentares e são acompa- Se sobrevier congestão pulmonar, alterne-se Aco-
nhados algumas vêzes por perd'as de sangue pelo nariz. nitum 3.'x com Phosphorus 3.', cada 20 minutos.
Bellodo"" 5." uu 12.. - quando há sinlomas de 'Co n- Se as epistaxes forem muito freqüentes e abundan-
gestão cerebral, faces vermelhas, olhos injetados, he- les, alterne-se [peca 2.' ou Hamamelis 1.' com o remé-
morragias no branco dos olhos, escarros de sangl.le, es- dio da coqueluche (Drosera ou outro) .
pasmos convul>ivos das extremidad·es; qu·ando há dor Enfim, se' sobrevier a broncopneumoni'a, ' {)s d{)is
de estômago antes do ataque e a criança, antes do .aces- principais medicamentos são: Phosphoru.Ç 5.' 'e Anti-
so, chora ou grila; ou, ainda, quando os acessos ter- monium tart. 3.' (ou Anfimonium ars. 3.'), que se de-
minam por espirros. verá alternar com fé e persistência até que a febre
Mephitis 3.' - qu.ando a inspiração sonora é mui- caia ·e a tosse volte a' ser coqueluchóide. (Veja Bronco-
lo acentu ada, larga e ruidosa e <lS acessos mais fre- pn eumonia), Uma dose cada hora.
qüenles à noite. Excelenle remédio. Se na convalescença per~istir uma tosse espasmó-
Corallium rubro 30." - <J.uando {)s acessos sã{)· mui- dica, d'ê-se Carbo veg. 30.' ou Sanguinaria 3.'; bronqui-
to· juntos e repetidos e a tosse sêca, n)uito rápida e te prolongada, Coccus cacli 5.'. Umà dose cada 2 horas.
curta. Na coqueluche dos adultos, se DroS'era falhar, dê-se
Coccus cacti 5.' - qu.ando os acessos terminam por Coccus CGcfi 5.' ,ou Nophlalinum 3.'x.
vômitos tie muco espêsso e filanle e urinas claras e co- Finalmente, devemos dizer que um bom rf"métiio
piosas. !leral da coqueluche consiste em uma mistura. na me6-
- 74ü- - 747-
l1\a p urçuo, de ll ellac/uncr 5.", Cuprum In el. 5.", Dro- care las Lais e a ndu ·d-e mod·o· tã o sacudido e desord e-
sf l'll 12.' c Ip ew 2.'; 4 gôta. ele cada um, em mei.., cOpo nado, que d e.pam à m olés lia o nome de Dança de S.
d'úgua, uma co lherada d e 3 em ·3 hor as . Esta mistura é GÜ ido. Quando esla mo'lés lia se a gr ava, o docnte p ode ·
igua lment e eficaz elll (õdas as (osses de DCfSSO ou es- morre r pel as d esorde ns orgânicas pruvocadas pela agi -
JHtSmót! ica s. tação incess a nte . Hoje em di·a é considerada como
COl1vem dar, UI1l3 vez pur semana. UJna dose de parte do compl exo reumalismaJ.
Cuq udu chil/lim 20().' cu 1.000.". O a·ul onosúdio em 200.', O princip a l m ed ica mento 'desta moléstia é Agari-
uma vez por 's emana t' t lll 30.\ ctiàrianlent e, é de: rEs ulta'- cina (veia Mal éria Médiw); se f.alhar, d ê-se Mygal e
dus êlcfIniráveis. la-siodora 3." nu Taranlula hispanica 5.' ou 8elladona
Na a lopat ia eslÁ-sc usando a terramicina, c/oromi- 5.' e Arsenicum 5.' a Herna dos, o u ainda rl eonilum L '
cf' lil NI e aUl'eomicin a·. A estreplomicinct é ,usad a enl ne- e Gelsemi"m 1.'x a lternad os; Aclea rac. 3.' x na coréia
buliz-ação. T odos êsses sub contrôle m édi co·. re.tun á tica e nas rn,o'c inhas co-m desordens m e llstruai s;
Causlicum 12.' se é tio la do d ir eito c há difi cu ldad e d e·
Coração fal,ar; Cin a 5.' ou T anaeelum 3.' sede"ida a verm es;
Zincum 5.' com movim ento dos pés; com hi s tcri a, Slic-
Veja A,u..<llrCl!, Angina de peil o, Edema dos recé m- la 3.'x ; com c1orose, Ferrum m eta/licllm (veja Cloro-
nascidos, Elld vrarr.'il e aguda, Endocardile Clónica, Hi- se); pequenQ'S movimentos, Cuprum 5.'. Todos de 4 Ou
droperirrirdio, Mioct,.rdil e, Palpilaçãa, Pericardile, Sln- de 6 em 6 h Oras. Em casos intr at áveis ; Arseniellm alh.
cape e Taqui ca rdia, T . M. 2 gôtas d uas vézes ao dia, nos adultos. 8 ellad')lt(!
3." e · Slramonium 3.' alternados tamb ém podem. ser
Coréia ( 1) úleis. Rhus tox . 3.' e Sulphur 30,' são tamb ém de "n lor
na coréia reumát ica.
(Mal ou Dança d e S. Güido)
Costumo inicial' o tratamento com uma do,-e ue
É lIlIIU IlwJ és lia , ordinàriamenle de marcha crô- Zineum m etal. 1.000.". N a alopatia, além do Sulf. d e
ni ca , oa racl erizada pai' contrações invoiuntárias. óc- magn ésio injetável, a Co rtisone e O Aelh, sob contrôle
,o ru en a.d as. mio rilmad'as, que sc agr"vam com ca da . nl é àico.
m ovimenlo volunlârio, e aC01npanhada de um enfra- Corrimento de esperma
qu ecim en lo da fôrça muscular. Dura d e 6 a 8 semanas
e cura-s e; <l U passa a estado crônico e· lo·rna-se d e cura Veja Espermalorréia .
muilo dificiJ. Os movimenlos involuntári os cessam OT-
d inà riam ent e à noite; , pod em ter sed e apenas e m uma Corrimen to do nariz
part e do corpo, como na cabe9a, por ex., ou gen eralizar- Veja COriza, Febr e de reno c Rinile.
se a lodo o co rpo; e sobrevêm às vêzes em conse-
qü ência tl e um Iraumaiismo. O doe nt e faz trejeitos e
Corrimento do ouvido
( I) (t.> réia uc Sytl enhalll. Vej a Oli/e externa e Otite média.
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Corrimento da uretra vêzes secura do nariz, pior em quarto quent e ou flu ente
de di.a, sêco à noi te, Mercuria s 5 0 /. 5.', Ou Nilri ac. 3.' ;
Veja B/enàrragia. havendo nariz ve rm elh o e inchad<l . corrimento acre e
espêsso e espirros violentos , corrimento intenso com
Ccrrimm.':o àa vagma espirros fr eqüentes e lacrimejamento, Scorpio 3.'; Ar-
\' eja L eucorréiu. senicu m 5.', hav endo corrimento ardente, aquoso e
acre, assados os lábios, .agravando pelo ar frio; Nalríum
Coriza murialicum 30.' , corrimento·claro e liquidO como 'águ.,
produzindo er up ção vesiculosa em tôrno da bôca e do
(Rinite simples, Defluxo, Rcsfrialncnto c nariz; Euphrasia 3.', lacrimejamento muito abundant~
Cons tipação do nuriz) e pOllca coriza; AlIiam cepa L ' Ou AlIiam sMiuum 1.'
É a inflamação agudu da m embran·a lnucos·a que muita coriza e pouco lacrimejamentu, especialmente
f a lTa inl ernanlent e o nariz. É carac terizada por oJlun- na inJluenza sem feb re; Pu/sati/la 3.' , catarro maduro,
d.ante COTrim e nlo lTIUCOpUlUl€nt o do narii, acOtnpu- espêsso, amarelo esverdeado, sem espirrós; Cyc/amen
nh ada de es pirros e· lacrilllejamento. Pode haver febrc europaeu m 3.', n os casos de Pu/satil/a, hav endo espir-
moderada no COlllêço, dor na raiz e sôbre GS olhos, ros; Magnesia mariatica 5.', se depeis de passado o de-
olhos vermelhos, um p·ouco de rouquidão e p , rda cio fluxo persistir a perda do olfato e rl-o gósto; rouqui-
olfato. O corrimen to nasal assa às vêzes O lábio su- dão .no fim do defluxo, /peca 5.'. Nas crianças, .codza
perior ; .ao princípio claro COlno água, to rna-se por s êca entupindo as narinas, Sambu cll s l.o.x ou 3.11., Ammo-
fim auwrelo es v er·dea,rlo. Nu's crian ças, a coriza é a~ nium carb. 5.' , Da/camara ·3.' e Lycopüdium 5.' ou 30.'.
vez es s.êca e entope ' as narinas. iJnp u lindu a c:riall~'a de Nas mulheres, Ge/semium L'. Se 'a coriza tende a des-
lnalU3r e meSlno o e d Urluir, pois ela n ão sabe respi- cer para o peito, dê-se Pu/sa'fi//Ir 5.'0, Sangu;naria 3.' ou
rar pela bôca. ainda Kali-iodalam 3.' ou /odum 3.'. Todos ês tes rem ê-
Quando crônica, Q coriza constitui a rinde cróni- áiO's devem ser da:d·o s de hora em hora. CHA VANON
ca (V eja Rinile crônica). aconselha aspirar Acefher duas a três vêzes diària-
As vêzes, a inflamação estEnde-se às c.a\'id ades dos mente (1).
N.a "hidrorréia nasal, corrimento aquoso abundant e
ossos da face e constitui o que se chama a sinllsite sem inflamação, A /lium cepa- 3.', Euphra'sia 3.' e Arse-
(veja Sina sites ). . nicum 3.' são O's remédios; cada 4 horas .
Logo n o comêço da coriza aguda, aOs primeiros ar- Os homeopatas alemães estão usando nas rinofa-
r ep ios ou se nsação d e nariz obstruido e sêco, Camph ora ringites alérgicas uma mistura de Gaaiacum 3.', Cis1u s
T. M. em glóbul os ou discos, um cada quinze minut cs, canaden sis 3.' e Slicla "pu/mo'n aria 3.'x em part es iguais.
podera abortar· o acrsso; se houver feb re logo de1" is, Dessa mistura aconselham-se 5 gôtas nas refeições prin-
.Aconitunl 3. i x de meia (m nleia hora; !J1erclll'ius sol.
5.' alt ernado COln Sulphu r 5.' p od e tambélll se.· muito cipais .
útil 1< 0 com êço: O ln esmo· se diz de Nux-uomica 3.' ; h a-
vendo entupim ento do nariz, POU(;O corrimento e par (1) AClthtr é Um2 mistura de éter e acetona em partes iiuais.
-750 - - 751-
Na a lol' o lia es ln se lIsand o nma pomada <le are. tos ou infecções, caracterizada por dor, calor, Vernle-
terlo c/e rlihidrot'ol'liso/w [I 1 %. para LISO loca l. Ao lHe::\. lhidão e inchação do ângulo inlerno das pátp ebras , Se
111 0 tempo fazllll tlso dt· 1l1f~dica çfÍo dpssensih ili:lIltf c r a inchaçã o fôr gra nd e, p od e resultar um deslo camer:to
anti-h;slo rnínicns, sou l'oll lrúlc lncdico. do globo ocu lar para ,baixo e para denlru. Na fc rma
crônjca, qu e é a mais comum, o tumor nã O' é dol oroso .
Crupe n em sensilivo. ao toque. Qu'ando 'aguda, pude supurar.
Na form a aguda, Aconitum 3,'x e Belladclla 3,'x
(Lmill g il e ('ala l'l'al agud" da infância) alternados cada 2 h onas , abortam 'a infl amaç<la, Se su·
Es ta Hl o h~s lia d eve se i' dis tinguida d o crupe c/il/é. pu rar, Silicea 5,', alternada co m Mercu riu s sol. 5,' , Na
riro , mpmh/'wlOso OH verdad eiro cl'up e. que ':'1 (Iianl c
forma crônica·, Calcare cr iodo 3. a , Baryta iodo 3.". Kali'
deS l:r eVelUc's s<1IJ U l1()m\? de diflcria. É 1n110 llH>j('s tia
iodo 1." ou Phy/olacca 3,' são os r em édios, uma d c~'e
!I'a infân ciu (cl'i,'"çus de (i anus) earaclerizada pela cada 6 horas, '
infl am aç5 (; ca tm'l'al eln lIlL1 COSfI da laringe, fll'Ol11pU-
Ilhada de espaslllos do . :, Ilrú scu l·os laringeos (' fleCs:-.{)s Dacriocistite
J:-O(Ul'1l0 S d e forl e di splIl'ia, CUl n lesse r o uca 'S('Jllt:lhall-
Ir à de cnc hc rrtl , A rnlln d e ar é súbit a. u rosto J 'o xu~ É a inflamacão cOm ou s,em abscess'o do saCO lacri-
rtl1gllsti.a e xtre llln ; Jlode' da r ui \'ersus uoH es sf'guid u:-.. mal do àlho. Se,;" absc esso , há 'apenas inchação do ca n-
Illa s cura:,'Sc qUDsC sC lllpre .. \s vêz€s fehr€>. to inte rno da órbila, abaixo d o ca nto do ôlll o, 'em dor
?'J" o IlU": 111ellto do :ll'C ... ..:O , J1 0srh us 3."-" de 5 Cm .1 (dacr'iocistité ca tarra l) co m corrimento Il'lU CO PlU'U'
nlinu( (]!-i (e tnl11bC'lll para ch eil UI') ou ÀC'oniflllH :1." dr. lento ; é quase se mpre d evida à obstru ção aciden lal do
10 elll 10 Inilllll cs, () nf\, C,\ RTIER, enl l'clHll lo. cO llsi· conduto J.acr imal que vai ler ao na l·iz. pulsalilla' 6." é
dc['n Hepar i) : ' ti ún ico e Ill d h or rCllll-dio do (TllJle, o seu prin cipal remédi o, lima dos e de 2 em 2 h uras; se
tunto pal"a u acC'ssu (:e 1l10 "n lllo]('sti a. PnS~nllÜf) () fal har, Pelroleu m 3.". Havendo abscesso, (dacrioci'stite
f1 egm onosa h á a mesma indicação), com' verm elhidão .
nl"t·!-iSo. a l!€>l'ne lll-Se A('c,nillll1l 3/', S'ponyi(f 2. ' <' f{ (' [J(l1' 5.,\
Ulll d epois o ntr u. d e 2 e lll 2 bOI'A', () DR , \'0)1 130F:X· d or es nas pálp,ebras e f ace e,d emaciadas, um pouco de fe·
i\l~GHACS E (\ o('( ,llselh ava (in r {'III ~(' I'i e esses lIl CS- bre e às vêzes vômitos , os seus re m edios são Os. ci D
lll CS nl edi cUlll etÚOs li a seguillte o rdclll: ,1 ('(jll illlm, Sp Oll- a bscesso (vej,a esta pa lav r a );; m as Silicea 5.', d a <la a
gin, R epar, dep uis vo ltar DO Â CL /lilum e FI ....·;jJ1l ~ll('c"Ssi 'tempo, evita ou aborla a s upuração, Se ,a duc n oclstIl e
vnrnen1 e, ca,d a 2 u ~ hur a:;. SE' ês t€s [,c1l1('di cJ:-; falharelll. ca ta rral f ô .. crônica, Graphil es 5.', Cal care a carbomca
n1tern e-sc {pe co 12." co m J)1'!l 0nia 12.a ('.1d~l hora . Xtl 5.', ou Si/ice a 5,' são os reméõ io,; um a dose cada 6 hn·
,: ce ~so, a apli caç .i o el e um a esponja emueuidfl <' Ill úglla raso Pluods acid. 60,', du as vêzes p or dia, N,a a lopallo .
Illuito qu en te [lo p CSCC ;~ () d a cri a nça, na fn:IlI L f..•• Jllllito penicilina, dihidr oslreplomicina, lerra micillO', c/orem! ·
úliL ce lina. etc " so b conb'ôle médico ,
Dacrioadeni te
In flfl IlHlÇf.i: 0, flg'uda nl1 C'l'O nl CH, ({ fi lstl'ul lll' fI da Dança de S. Güido
g lândula l acrim a l, devida n InllllllntislllO, 1' l' ~rrj~llll l'I ' - Vej .. Coréia.
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. .. -- - - - - - - - -
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Cvlocynthis 2.'x 011 3.'x para cólic as; Ip cca :I.' h avc udo por obstruçã ', do colo; sintomas histéricos e dores acom-
\'ômitos ; t o~se , Chcrmomilla 12.' ou F, rrllm phosph. 3."; panham um LS c outras.
sjntemas de nl c ningiL e CO IU es(up or, f.upl'l.1l1l ocelicl un Os prin cipais 111edicanlcnlos dos .des loca menlos em
3:1. Kreoso ltun 24. a é um bOln remedio da dClltic::l o mór- geral, vêrsiies e flexões, são: .1llrum m el. 30.' Ou Au-
bida em qu a lqu cr ca so ; o me·smO se lliz lle 1'e;'e binthi- rum mur, ,".', Ale /ri .. 3.'x, Be/ladóno 3.", Sepio 30.', Fer-
n(( 5.". N os adultos, acidentes provenientes ela ruplura rum iodalum 1." e Se ca le 3.". Os "cm i' di os mais impor-
do dente do siso , Magnesia carb. 5." 'LI ChioILan/hu .< ta ntes da qu eda da 111atriz são: 5'/o'llllum 5.' ou .30.-,
:3.\ de 3 em 3 horas. Calcium phosph. D6 co ll. alierna- S epia 30.' Ne/onias 3.', Fer/'um ioe/a/um 3.' In!.; Lilium
d o co m Baryum carb. D6 cal1. ligrinum 30.", Kreosolum 12.", Fra:r.inll s ameriçollu s '3.',
Lappa 3.' , NymIJh ea ve/. T. M. e .Ilurex purpurea 30.".
Descolamento da retina N as fie> .ies Eupiun 3.' pode ser liti!. Ca d a um dês tes
remédio; deve ser lL' nt ado p aI' algum tempo de 6 em
1': a separaçüo parcia l o u l'o mjll eta da r cli na da 6 horas. P odem-se dar, n a qu eda õa m a triz, 10 a lfi gô t~ s
corôide. de Fra.,:inu s americanus T. M. tr ês vêzes ao dia. Case • .
É Ul1 l<l 11l 0ks lia dos olhos, caracterizada p or penta n ão Illplho'r al' pe lo liSO d os meuicalllcnto's h OIll eop-a ticos,
parcia l Oll 10 1,, 1 na vista, dislorção elos obje los, m a u- f azer L · lra tall lento ~il'úrgi co .
dlil S ncw-as C lt fosrore scênci as di an te da vist a, f', 110
<')111 0. a r eliu a oscilHlldo C0 1l1 11l o\' imelllo do glnbo OC lI - Desmaio
lal' c UIHH tllan cha esvel'oen da ou azulada !l O cor po \'i- \ 'ej a SillL'upr.
Ireo.
Seu s prin cipais llI e dicamentos ~,i(1: (;"{ .'ie /lliflnl 3.\
Allr/lm mel. 30." e Apis 3.". l ' J1Ia llos e cn da 6 h oras . Desordens cerebrais
Re pouso visual ab so lulo e cir"rgicr, ou a indicação Chamamos desordens cerebrais a ttid as as ano-
feita pelo ocu lis ta qu e deve s er procurnd o im ediala- malias d'lS nossas facl1lda,les mOl'"is o u int elec tu ais.
mente. . E la s se Jiv id em em quatro e1ass"s, segundo a 'l1'(!em
Deslocamen.tos uterinos crescenl e de sua inten'Sielade: .
T endên cias morais.
São mudanças :d e posição do ut ero , mais Oll me- Aliena ção m e ntal.
nos persistentes e devida s a várias caus as, sobreludo Loucura.
llH.cânicas . Dividelll-se em lJt. r,wJe s (ant ero'Ve rosão. re- Idiotism o.
lroversão, fl exões (ânlero, retro e lat e rofl exão ); nas
jlrilllt'iras, todo o úlero volta-sc para o respec livo lad o, Desordens sexuais
nas Sl'gu ndas o colo fi ca fix o e o co rpo vo lta-se fOr-
mand o rot c v(·lo ; na s priln eira-s 0$ si nt olnas selo de per- As d·esordens do instinto sexual ou impulsos se-
llll-ba ~õcs 1I 0S órgãos vizinhos. l,e xiga, reto intes ti- xuais são numerosas: ora a exaltação d o apetite ve-
nos, vagina; na's segundas há, a lém di sso. di sm e norréia n~reo (constituindo o que se chama ~' saliríase n o ho-
- 760- -761 -
mem e a ninlomania nas mulh eres) ; ora o excesso de Diabetes açucarados
potência sexual, com ,ereções freqüenles (priapismo);
ora a exaltação do ins tinto sexual, com masturbação (Urinas doces)
e ou tras vêzes crueldade (sadismo), etc.
É uma perturbação de caráter cromco do m eta-
Excesso de apetite venéreo, Origanum 3.' (tambeul
bolismo hidrocarbonado prov ocado pela produç';o qu
Sa!ix ;,igra T. ,M .); ninfomania, Canlllaris 3.', Hyoscia- uso inadequacío da In sllliiw endóg encr e caracterizada
mus 3.',' Murex 3,', Grariala 30.', Plalina 30.', fhospho- por hiperglicemia, glicosúria, poliúria, polifagia, pru-
rus 3.', Stramcnium 3.., Hobinia 3.'; salidase, Canlharis rido, fraqu eza. e perda de pêso.
3.', PhosphorLls 5.' e Picrf.eum acia1u/11 3.'; masturbação, É ull).a mol és tia caracteriza d a pela prEse nça d e
Stáphisagria 3.' (V.eia Onall,ismo); disposição de cer- açúcar nas uriuas, por grande ~êde, grande a petit e,
tas crian ças , fi pegarem constant.em ente n o pênis, Rufo impo tência vÍl'il e p or uma caquexia particular, c ujo
, 30.' ; nos homens peder~stas e nas mulh eres lésbicas, ca ráter é a tendência il tub erculose e à gangrena. As
Plafina 30.' imaginação lúbrica , Plalina 30.'; mania de urinas são muito abundantes e grossas e perd em o ch ei-
se pôr uu, Hycsciamus 3.'; exaltação sexua l cr'u el, Can- 1'0 comum; o elnagreciJllen lo vai se prollunciando uns
Ih ar!s 3.'; priapislllo, CaMharis 3.' , Causlieum 3.' , Pilos· poucos; furún culos e abscessos apOI'ecem, ou erupções
phorus 5.' e Picricum acidum 30."; falt'a de d esejo sc-
'xual , Bárila carb. 5 .., Conium ' 30.' e Lyeopodium 30.' pruriginosas e escamosas pela pele, sobretuci n d HS llIã os,
n as h om ens: e Cau'slicum 30.' nas mulh eres ; exal tação pele sêca, vista turva, catarata, e por filll O diabl' lieo
sexual enl virgens, Platina 30. a e. em viúvas. Apis !l.", morre tubercul o's o, albllminúrieo 0 11 por gangrena ,te
Libertinismo, Nux-vom. 12.", Pildina, 30.', C<ruslicum uma parte ,do corpo. A moléstia pode durar muitos ano,.
200.' e Sltrpllysagria 3.'. Infidelidade cOlljllgal ou aver· Os dois principais medicament os são Arsenielll1l
são ao casamento, Laeh"is 200 ..'. Avel'são ao coito', Gra· 3.' tril. e Uranium nitrieum 3.', e q'lIe podem scr a lt er-
philes 30.' ou Nalr!llm /11"1'. 30.'. Aversão ao mal'ido, nados, cada 4 horas. Pode·se reco!'rer a ind a a PllIlll-
bum 30.', Phosphori acidum 3.'x, Syzigillm j"lllbula-
Sepia 30.'. Aversão ao oul ro sexo, Ammonillm earb. num T. M: ou La cUe. acidl1m 3.". Rhus aromafica T. ;\1.
30.'. Ciúmes, Apis 5.', Hyosciamus 5.', Lachesis 30.' e
(10 gô tas por dia) é lambém UIII bom rellle,!io. Igual-
Nllx·vum. 5.'. Maus efeitos de ciúmes exagerados ou mente Panerealill'a T. M. 20 gõtas p or dia (1). Gangre-
amor contrariado, Hyosci.allllls 200.". Calaaium 5.' di-
na diabética, Ecchin<rcea T. M., O DR. STEICóLO aco n-
minui os desejo;; sexuais lia mulher. Perversão ou de· selha misturar ou alternar Syzigium 3.·x com Ar.eni-'
'bilidad e ~exual nas môças, Sabal serru/ala T. M. Trau· eum 6.'. AloXOllG 5." é indica.da pela escc-Ia homeopáti-
matismo do reto nos pacient es de ped erastia, R nta- ca ingl êsa.
nhia 3.'. Na alopa ti a o uso da Insulina, Diabinese, Naridon,
!
etc. sempre s.ob contrôle médico.
Destroncamentos
1
Veja Luxações, (1) A POllcre(l/úw T . M. deve ser feita pela Ffl.YlIIacopéia H.;-
",cotá/im francesa de Delpec h, segundo O artigo TiroidirlO.
- 762- - 763-
e Inorte em convulsões ou coma , às vêzes d.entro de 24 criança CUHIgl 'Ct € ('a Ja vez Inais. Pode uUI'al' lllUj(O
horas. Os dois principais remédios a empregar nest e temp o. D ê-se a I.'dcareu I'urb. p ela m anhã e a noite
caso sã o V era {rflm alho 5. a e A,srni('l.lTn 5.:\ alternados ao deitar. c, no correr do dia, 4 doses de il1ercuriu s
cada m eia hO-r9 e quase sClllpre sãu suficientes; se fa- sol. 5.', Colthiclltn 5.", Graphite , 5.' ou, Se rÓI' indi ge-
lharem . Cuphea viscosissima T. M. Na dentição. /(1'''0- rida, Argenlum nitricllm :l.'x.
so/um á.a, 12,a Ou 24." din. Finalmen te, devemos c>bs erv ar que tôda diarréia
HnleriLe. - Na diarl"cia verde ' Oll clllerocolile, qu e , qne sobrevém no periodo da dentição requer Chamo-
CJTI certos veróts. lOJ113 o carúler e pidêmiCo, a diarn'ia milla 5.' ou Kreosolllm 5.' sós ou allernados com unr
é cheia de catarro e habitll1llm e llt e \'e .. d e. pouco de dos medica lnentos preced entes; se falharem, Podo-
cada v ez, aCOlnpauhada de }lUX OS, l e lle s lllo. febrE' alta phyllum 3.'. Em crianças sifilíti ca" Kreo'sotum 5.' é
e prostraçãu ; as evacuações sãu Juuilo freqÜEntes c, e m um ,b om relll ~ dio. Os alopatas estão usando com suces-
certos casos, podem conter sangue (é o que se ehal"a sO nas inf~cções intestinais a SulfaguaTlidina e o Suc-
a enl ero co hte disenleriform e); u elllagr'ecitnento é ra-' cinysulfathiazole. Ambos precisa m de contrôle médico
pido e ex tremo. Não há gases int es tinais. O princip a l no seu usa.
remédi o d'esta diarréia é Merc llrills dulcis 3."; se fa- A Dihidroestreplomicina c a Cloromicetina, p er os
lhaI', dê-se Cuprum arsen icosum 3." de hora em hOTa.: ou em s upo~itórios, têl1l suas inukações. Devem se r
TESTE recomendava qu e se com eçasse por dar Lyco- indicadas por médico.
podillm 30."; outros pm' Ferrum phosph. 3." ou Peder-
phyllum 3.". Ipeca 3.' também pode ser úti.(, a lternad'a Dificuldades escolares da criança
com Mere:. co rros. 3. 3
• (Dislexias)
Ca tarro intestinal crônico - Nesta forma de diar-. Existem crianças que tê nl dificuldad es qu e no s
réia crônica, as fezes são pastosas ou ralas, azê das e adultos são "epresenta<Ías por a fasia s, agnos; as, apra-
lnais Oll lncncs freqü ent es, fétidas, indigerid as; há xias, -etc., e que nelas parecem representar mais llllla
e1nagrecinlento, anenlia, in cIJaçü o c l110rte por depau- agenesia de certos setores corticai~ co·m o causa, e p·o r-
pe ram e nto ou 111aJ'aSInü. De tll11 11lodo ger'al, a lt el'ne -se tanto poderem ser tratados uão sómente p ela reedu-
Pho sphori acidum 5.' COlll Cu/curea ([('e!ica 5." ca d a 4 cação especializada, com o também par medica mentus
horas; se falhar elll, dê-se Ca lcarell carb. 3." p ela manhã hom eopá ticos.
e à no';te e, no carrel' do dia, 4 d eses de um dos segu in- Existem vili·io·s Jip os de dificuldades: perturba-
tes medicamentos: se a criança não enfrague·ce muito, ções ligadas à identifica ção d os son5; perturba ções liga-
Phosphori acidllm 5.'; ;;c a diarréia é muito azêda, da s à identificação das f orm" s; perturbações ligadas à
Rh eum 3."; se a diarréia é ind~g€ri-da, F el rum mrl. 5.", expressão, etc.
Arse nicum" 3.a, Hepor 5.a, ChÚKI 3. ou Oleander 5,11.;
fI
1 - DisgT/osia s auditivas.
se é verde e espumos a, Magnesia ccrrb. 5. n , Carbo arúm. - Os sons se misturam. Não se sabe
Enterite crônic a . - N es ta fOI'ma, as fezes são ca- de que lado êles vêm. Melancolia.
tarren tas e pequenas. claras e gelatinosas , p anca fre- Chamomilla - Não en tende nada. Falta de aten-
qüentes , alternando às vêzc.s eOln prisüo de v e ntre c a ção. Atrapalha-se falando.
768 - - 769-
f:hellupod. aro 1/>. _.. Hemipl egia direita. Ar.sia. Cate. carb. Criança mole, que anda tarde. Con-
CUlnpreenoe mal a VOz humana , ma~ é se U!\ÍYt'J ao'i funde as palavras e engana-se fàcilmente falando.
l'L1idos. Na!. muriat. - - Atraso da palavra "da marcha;
Arse nic. alb . - ~i:i o co mpreenue () 4,ue se lhe di i': precipitação, medro, o e erros faland o.
s urd ez; inteligên cia l'ra c a; p erda cio conh ec il1H.'nlo f;' ;; - Perlurbações da orientação.
da palavra. Glonoinum , Nux mos·ch. e Petrol. são os remédios
Audição diminuida pa/'ll a voz humana: Ar"- da falta d.e orientação no espaço. Perde-se nas ruas
Carb. an. , Chen . ;I"th ., Fluoris ac., Ph osph" Silkea (' que conhece bem.
Sulph ..
SOTlS con fu sos: La", . • n., See. e PiaI. Difteria
2 - Disgnosias IJ/w ais. (Crupe pseudomembl'anoso, angina diftérico ou
Hyosciamus - Erros de leitura. garrotilho)
Conium - Compreende muito po·uco do que I~ . É uma moléstÍ'a aguda conlagiosa, prOvocad a pelo
Erra muito aO falai ' e não usa de expressões acertad·a •. coryn umbacterium diphteriae. que se caracteriza p elo
Alwnina - Não presta aten ção à leitura . Fala (' de's envolvimento d'e ps eu domembranas na ga rganta.
eSCreve as palavras de 1110<10 in curt~e t o . F.strahi~mlJ l' "companhadll. de sintomas gerais mais ou menos gra.
vi'são amarelada. ves - pouca febre). hálito félido, dar de garganta.
Cabl.sticum - Im'e l'le a ,,·rd elll das sílab-as e pala· inchação de gânglios do pescoço, proslração titica e
nas; confunde as p·alavras. urna membrana muito aderente, cinzenta ou cinzento-
Erro s de hitllra : Hyoscialll ., Challl ., Lycop .. Men ·.. ~marelada. que nasce ordinàriamente sôbre uma das
Si!. e Stan . amigdalas infl amadas e vai se est endendo à úvu·la, à
Letras invertidas: Causlic .. Cllitl., Lieo p. e Stl'. outra amígdala e por fim a tôda a faringe. Se est ..
3 Perfurnacõps do rálculo (Síndromp lk 1l1 e mbrana se estende para baixo, à laringe, dá lugar
(;/ORTSMANN) : . li grandes acessos de sufocação (difteria crupa/) , e
para cima do nariz dá lugar a um corrimento sanioso
Anl. carb. - En'a eSCl'eVellUO e cOlllalluo n úlueru!>. logo pela laringe (é o crupe membranoso), com tosse
Crotalus - Erl'Os de cálculo; falia de m emória rouca apagada, e daí as m embranas podem subir para
para coisas recentes . a faringe. Pode haver rejeição ·dos alimentos e bebidas
Sumbul - Espírito c(",['u so de l!lanhã e lúcid" ;, pelo nariz, devida à paral isação do véu d·o· paladar,
lurde. Erros escrevendo e cunt ando números. e albumina nas urinas; :dura 2 a 3 semanas. Há ainda
Ca l. carb. - Inapli dão para as matemátic·as . um a dift eria nasal (rinite p seu domembranosa ) em
Lycop. - Erros de cálculo; inverte letras (I'U sila· que as membranas se localizam na nariz, há epislax es
bas ao escrever e us a têrmos impró prios aO falar. e 03 sinl omas gerais são benignos (mas pod endo tomar
4 - Afa$ias de expressão. uma feição grave, eslendendo-se à garganta e à larin-
Agaricus - Faz esfôrço para f alar; dá impressão ge) e um a pseudcdifteria que sohrev ém no curso da
que não se compreende o que fala. escarlatina e torna os casos desta moléslia muito sé.
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rios. produzindo ulcerações da garganta. inflamações Na difleria séplica ou maligna. alt erne-se Mer-
do pescoço e estado tifi co grave. Enfim. há um a difl e· curiu s cyan. 3.' ou Taranlula eub. G.' com Laehesis
ria s~ ptica ou maligna em que a ga rgan ta toma Uni 5.' (se a garga nt a é pálida ou livida e hil muita prO's-
aspecto Iivido ou hemorrágico. o hálito tor na-se fetido. tra ção); Ca rbo/ie aeidum 3.' ou Ecchinacea T. M.
corriment'o acre sai do nariz. o pescoço iofl ama-se. O (se a garganta é muito inchada e enegrecida); Rhus
pulso é fra co, as extremidades fria s e a prostração lox. (se o pescoço se inflama).
profunda. terminando na morte, Na con valesce oça fi- As doses devem ser dadas cada rueia a llm a hora,
cam várias seqüelas da moléslia. espec ialm ent e fra- eonrorme a grav idade do mal.
quez a cardi aca , com lábio s azuis e p alpit ações. rou- CHA VANON aconse lh a o Diphlerol oxinum P. C.,
quid ão. deglutição ,difícil e p aralisias incompl etas dos R.ooo.', com o preventivo e até acons ~lha a vacinação
olho's e dos membros. em massa por ês te produto.
Em simples angina difl érica , qu a nd o só a garga nt a Sôro antidiftérico injetável de 10.000 unid~ des a
é a tacad,a, dê-se Bella:dona 3.' alternada com Mercurius 150.000 conforme a gravidade do caso. .
iodo rub. 3.'x; nos outms casos, de um modo geral, al- COntra as seqüelas da convalescença, Ge lsemium
terne-se Mereu riu s cyanalus 6.' à 30.' com T aranlula !'i.' ou 30.' e o principal remédio; en tretanto, Ca uslicum
euben sis 5.' ou 12.'. Dizem, en tret anto , alguns m éd icos 12.' ou Arsenieum iodo 3.'x podem curar também a
qu e Diphl erinum 200.', dado ·logo no começo, seja da rouquidão e Phosphorus ao.' a fraqueza cardiaca :!om
d'ift eria, sej a da pseudodift ería da esca rl a tin a, em palpit ações. As doses devem se r rep etida s cada 4 hOra s.
qualqu er caso , co rtará ràpidamen le os progressos do
mal. T odavia . outros remédios pod em ser empregados,
em alternação com Mercurius cyanalus ou com T a'ra n- Diplopi a
L"
lula e são: Apis 3.'x. Kali biehromieum 3.'x o u S p ongiu.
quando as m embranas se es ten dem à laringe (dif-
leria crupal) ou nela começam (crupe membranoso).
A paralisia dos n!!isculo, oculare, produz o que se
chama a diplopia, islo é. a dupla imagem de um m esmo
objelo, com estrabismo. vertigens e conf usão da visão.
com tosse rOUCa e acessos de sufocação ; Kali biehr. Pode ser dC"ida a traumatismo, a nevrite, ou à sifili s.
3.'x ou Hepar 3.'x, quando invadem o nariz. sendo 'lue Nos casos h:aumático8. Amica 3.'x é o' remédio;
Kaliehlorieum L' previne a invasão do nariz p elo pro- devid a a um resfriam enlo sêco , Aconilllm L' ; ao reu-
cesso difterico; Ca:nlharis 3,', se há albumina na urina. matismo. Ca usliCll m 1,', ou Rhu s lox. 3.' (se d'evi da à
Na rinile pseudomembranosa. po,de-s e alternar N/er- umidade); Gelspm ium 30.' nos casos poôl.-diHéricos,
eurius eyanalus 5.' co m Kali biehr. 3.'; a' ·alt ern ação sobre tud o se a p aralisia c do múscul o r eto ex terno, à
de Kali bieh r. cOm Hepar 3.' x, Ni/'ri aeidum 3.' ou qual convém também Cuprlim ace l. 3.'; Senega 3.' x,
Arum Iryph yllum 3.' e alt ern ação de Kali biehr. com quando o mú sculo parali sado e o re to superiar. e
Hepar tamb em dá bons resultados. Argenlum nilr. 5.' ou Nalrum muro 30.', qu'a ndo é o
Na pseudodifleria ,da escarlalina, Belladona 3.' e reto int erno; Nux-uomica 12.', qua ndo há perturba-
M ereurius iodo rub. 3.'x altern ados. são os remédios; ções gástricas ou ab uso de fure !:' ou de esl imulante9;
Phytolaeca 3.'x também pode ser útil. Phosnh of/1$ 30.' nos caso, devidos a excessos sexu ais e
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Spigelia 1.', Ee houver dores no ôlho e na cabeça. rus 3.' ou Se cale 3.', se o ânu s ficar aberto. Às vêzes
r.o nium 12.' t'ambém pod e ser útil nesta m oléstia. Uma Secale 3.' ou . Podophy/lum 5.' e China 3.' ·alternados
dose cada 6 h oras. Em caso' de sífilis, o r emédio é dão bom r esultado n a :disen ler ia , quando Merc. corro
Kali iodo l.' x ou AlIrum muro 3.'. f alh a, e b em assim nas crian ças, Ipeca 1.' e Pelroleum
3.' alternados. Em casos graves gangrenosos, Arseni-
Disen teria ( I ) cum 5.' allernado com Carbo veg. 3.'x .. Oenanlhera
(Cãibras d e sangue) biennis 3.' é também rem édio da ·disenteria aguda;
bem assim Ipeca 2.', Hamam elis 1.'x ou Tnl/ium pen-
Exis tem duas qualidad es de dise llte ri a. A 'b acilar. riulum 1.'. Disent eri a crônica, Sulphur 30.', Hepor 5.'
provocada p e la Shige/la dysenteriae e paradysenteriae, e China !'í.'. Nos casos agud os d êem-se os r emédios de
e a amebianll , provecada pela Entam e/xI hystolitica. m eia em meia hora ; nos crônicos, de 4 em 4 h oras.
Para a primeira, n a alopatia usa-se a SlIlfagllani-
dina, Su ccin ylslIli ai hiozol, Phta'lysLllfalhiazol e Cloro- Disrnenorréia ( I )
m;ce lina. (Regras dolorosas)
Contra a a m ebian a, Em etina e Diadoq uin. Na ho-
meopatia, a m edica ção abrange os doi s tipos, varianno É o período menst ru al acompanhado de dores
" prE scriçã o d e acôrno com Os casos individuais. uter inas ou ovarianas, com dore s de cabeça, p êso no
É um a moléstia aguna, caracterizada p ela emiss ão baixo ventre, náuseas, vômitos, às vêz es um pouco de
freqüe n te de pequenas dejeções calarro-sa nguinoJen- febre, irrit ação d a bexiga, von tad e fr eq ü ente d e eva-
t ~ s . l1cr m panh a<l as de cól icas. puxos, ten esmo e d e UDl ' cuar , etc.
,·m ngreci m cnt o. que pod em deva r a morte. A febre é Há duas formas gerais desta moléstia : uma em
pouca, m as a cada passo o doente obra um p ou co de que as dores sobrevêm principalmente, se n ão somen-
o.ot"l' rO, mi sturado com sangue, faz endo muito esfôrço te, a ntes do aparecimento d as regras, aliviando ou
(' conl nnlitas cc'Jlicas; às vêzes sai só sangue; e em cessan do, quando estas a parecem (dism enorréia obs-
r.asos grnves (rfisenteria ganqrenosa) saem retalho~ trutiva); outra,' em q u e as do r es só aparecem com o
apol!recidos da mucosa no intestino cem ch eiro muítC' fluxo men strual e prolongam-se p or um ou dois dias.
rétirlo. A prostraçã o é mais ou m enos acentuada e pode assestan do-se ora nos ovári os, ora no própri o ú tero
oos poucos leva r à m orte. A dis c nt eria crônica se ca - (dismenorréia neurálgica) . Na dism enor réia obstru ti-
racteriza por ev acua çõc, pastosus espedaçadas cOm va há quase se mpre r egras escassas; na nevrálgica, r e-
crises disr nl c ricas. gras abundantes.
O pri l:c ip al m edicamcnto é Mcrcurius ccrr. 3.' No 1.0 caso pode ser devida a um a co ngestão
,6 Ou a lt Erne-se o Aier. corro 'com Co locynlhis 3 .., se dos órgãos da bacia ou a um espasmo do cnlo dn úte ro.
houve r muito ardo r ao urinar; co m Apis 3.', Phospho- -WAo~ estud i(l~n' a au la prr) ierida 0 0\ curso ele 1<)~2 no Cen trf'
Homeopátco de F rança , Ilela Ora. Lél. de Mattos , ê de grande pr(l·
( I ) P.Ha maiores escl arecime ntos, le ia· ~ e O TrotaUlt1Sto Homto \leito. Também ac.ons('lh;uTIo<; (l seguinte livro, da mesma mêd ica noss;\
p6tico c!nJ Diarr tia.r ln!otf fis, 2.- P<liçâo, pelo Dr. Nilo Cairo. - $. pat ríc ia · rad icada em Pari s "Gynecol<lgie Homeopa thiquc pratiqt:c",
Paulo 1917. puo1icadó em 1964.
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Moclernamente divide-se, para es tud ar, a dismenor- comum, po~ flexões do útero, sobretudo anieflexão;
l'(~ia pm dois tipos: a primaria ou essencial, sem causa durante o acesso, o melhor remédio é Chamomilla 5.'
orgâllica eviclente e a secundária, como sintoma de pa- "u J 2.' e, nos intervalos' das épocas menstruais, Sepia
[ologia pélvica. 30." ou Ferrum iodalum L' tri!. três doses por dia. A
A dismenorréia deve ser distinguida da tensão doente deve, neste caso, duraute o ataque, pennauecel'
pre-lllE'Ilstrual na qual ex ist:em também náuseas, vô- imóvel, no leito, de veotre para cima.
111 i tos, nervosismo, lassidão mas não dores. . No 2.' caso, a dor só aparecend o com o corrimcnlo,
:\ secundária pode ser devida a hipopJasia ou má lem-se o que se chama a dismenorréia nevrálgica; aqui ,
posicão uterina, doença pélvica de caráter infl ama tó- as dores, que se prolongam p or um ou dois dias, se
rio, tumores pélvicos (particularmente fibróides na assestam ora DOS o,v ari es, ora no próprio útero. Asses-
submucosa uterina), endome triose, obs trução a.o es- tando-se nos ovários, o melhor remédio é Hamam elis
coamento menslrual , doenças sistêmicas (anemia, tu- 5 .., ou Apis 3.' e Col/in sQJlia 1.' se êles falharem, laoto
berculose e sifilis), mastuI'bação e congestão nasal. nos ataques, como nos intervalos; nos ataques, pode-se
Os falôres psíquicos e emocionais agravam a dis- também usar Bdladona 3.'. Se as dores se assestarem
nlE'noI'l'éia. /1O próprio útero, C/wmomilla 5.' e Co ftea 12." alter-
Se devida a cOllgeslãu, há pêso nO baixo ventI'c, nados, ou enlão Xanlh oxyllllm T. M. ou 1."x, \'iburn lllll
dislensão do ventre, um pouco ·de febre, vermelh idão da L' ou T. M. Cocel/lus 1." OlI ainda Senecio anrel/s 5.",
face e dores no útero. Nesle caso, alterne-se A conitum la nto na época, comO nos inlerya]os.
5." (se a docnle t· san guín ea e o corrimento vernl elh o Devemos, cilfim, ajunlar qu e Magnesia phospho-
"i\'o) OlI PulsalUlli 5.' (se é linfáti ca e o fluxo escllro) rica 5.', Ac/ae r uc. 3.' sii o dois bons' remédios da dis-
co m Ue lladúna 5.", cada meia hora, duranle o acesso; lnenorréia e;.;pa~mú(lica ou nevràlgica e que ~(/nlho
e nos interva los das é pocas, Sabina 5.' ou Sepia 12." .ryl/um convéIn tmnbénl ~ dismenorréia CDJU dores DCls
ca rla 6 h oras. Se hou ver prisão de ven tre ou hemolTói· ovariO's. A alternftnl'ia d e t:/wmomil/a 3.a x, Bel/adollu
d" " Collin sonia 2.', tant o no ataque como n Os in ler- 3."" e Mag. pho'ph. ~."x dá resultados.
valos.
Se eS fJllslJlódicu. rlê-se Gelsemium l.'x, Secale 5.', Dispepsia
('u Caulophyl/llm 1.' ,. n'água quent e, cada 10 minutos, Olá digestão)
rlUI'J n le o a taf[ ue; e, nos intervalos, A claea rocemoSl/ É unIU 111uJCstia do pslómago. cal"aderizau u j)l'liI
" :', Caulophyllllm 3."", Pulsalilla 5.' ou CerclIl/ls 1." "li dificuldaue c lenl;cl;i" (I" digcslão. A ·digestüo dLlra
5."', cada 6 horas. muitas horas; lIir pi'so no estômago, l'epleçã.o preeo('e,
Urna ou tra forma déste 1.0 caso é ainda a disme- necessidade de dI'sobt:loar logo dep ois de comer, de-
llorréi8 clH'lmacla membranosú, corrI expulsão d e reta- senvolvimento df' g;.lSCS, calores para o rosto, palpita-
lho~ .ela rnl1COSéI; o lnelhor remédio, tanto para acesso ções, prisão de \'f'nlrt', ]jngLlH sabul'l'os a, arrotos, flatu-
como nos intervalos, é Rorax 3.'. Se falhar, Uslilagn lência gáslrica e il1leslill~l. sOllo1ênci8 (' prt."gui~·<1 depClh
maydis L., Viburnum L ' e Guaiacum 3.'. d~s r efeições.
Enfim, há uma dismenorréia obstrutiva, muito Os principais Jncdil'all1cnlu"i da clisp epsi n sno:
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V/(x-v()mic(/. 12." ou 5." uma hora antes e Graphites 12.' Dores de cabeça
ou 5." uma hora d·epois das duas principais refeições; Veja Cetalalgia.
havendo muitos arrotos, espeCialmente nos velhos, Nux-
unmica 3.' x e Carbo vegelabilis 30.' tomados d.o mesmo
moela; com muita flatulência intestinal, sensação de
Dores de cadeiras
Veja Lumhagu.
re]llc çiio precoce mal come alguns hocados, e s'onolên-
<:ia depois de comer, Nux-vomica 3."x e Lycopodi/lm 30.'
id em. Urna mistura de Nux-vomica 5.", Sulphllr 5.' e Dores de costas
r:Júna 5." pode ser útil na elispepsia flatulent a. O mes- São dores que sobrevêm nos músculos das costas,
mo se pode elizer de Calcare a carb. 30.' e China rlesde a nuca ate 'aOs lombos, em conseqüência cle fadi-
Ci." (sc não há prjsão de ventre) ou Lyçop cdium 30.' (,e ga, resfriamento, umidade, irrilações espinhais, neu-
tui pri,,; o de ventre), dados em "'rie um dia cada uma, rastenia. h emorróidas, reumatism-o. moléstia s uterinas,
três do, cs pOl" rlia. Dispepsia f1atulent'a com' intermi- lubercuJosc, raquitismo; etc.
tê"cia dos batimentos cio coração, Sparleina sulph. Se devid-as à .fadiga, Amica !l.' ou Berber;" L';
:l.a x ; :VIl.1J-lJ f;T: lica 5.'" ou 30. pode ·13Jnbém s e r útil
8
,
umidade, Dulcamara 3.' 011 Rhlls lox. 5.'; irritação
na (Jispepsia fl~tulenta. Atônica , com dilatação do es- espinhal, Nllx vom. 5.", Calca te" fi. 30.' e H!lpaicum L';
lÓln gg ('l . HUrlros!illflm m.ur. 3.'"'x OH Pleléa 3,II X. Conl reumatismo, Rhus tox. 5.'; neurastenia , Oxalicum acidum
yômi(os matill :i.is, Nux-vomicn 3.::1 ou Capsicum 3. a , 3."; hemorróidas, Aesculus L'; moléstias ut erinos, Pulsa-
,nbretutio nos alcoolistns; nos bebed ores de cerveja, tilla 3.' ou Sepia 12.'. Depois cle (Jperações cirúrgicas,
J(di bic"!". 3."; sensação de pedra no estômago e gôsto 8~rberis 5.'. Um hom remédio das simplrs clores de cos-
;lmal'g o na bôca. Bl'ljonia 5. n ; regurgitações e rumina- tA' é Pulsafil/" ~.". De 2 em 2 horos.
ção, Phosphorus 5."; constante mau gôsto na bôc", de-
vido a alimentos gordurosos, Pllha/il/a 5.'; bebe mui- Dores nas cOxas
t" e come pOli co, Sulphur 5."; dispepsia uterina, Sepi([ Veja Nepf"o/qia das. pe.rnas e r:iálira.
!J.' ou 30."; ncurastênica, Nux-vomica, 30." uma hora
ante s das refei~f;c" Slllpl1Ur 30.', ]l eIa m a nhã em je- Dores de barriga
jum, altern"elo com Kali-ph o.'phoriçllm 3.' e Pulsa-
liNa 5 ,10 011 aindil Pcrrum picriC'um 3,a ou CO('Cll/US 5,a; Veja Apenri'iGile, Cóli"(r" hepáticas, Cólicas inl esli-
olcróticu, Iqnalia :l." ou Pulsalilla 5.'; hist é rica; 19na- nais, Dismennrr,;ia, Ovnralgia, Ooarile, Peritonile e
lia 5.'; sifilitica, Hepar 5.'. Lingua branca de leite f'. Volvo.
Ha tuWncia de rs lô ,n:l·g ,:. An!imoniurn crudum 5.0- , Lin-
~l: a limp :l I~ di s p : P'> iél....~ lp : cu 'it:l. O mais Jigeiro desvio Dores de braço
do ref.!im t' causa p('rlllTha~:ão 11;) digestão, Nalrum Veja Angina d r peiln p Nevmlgins.
r.arb. 3:'. Nos velhos, com palpitaçõe s do coração,
Abies niqra :'l.". Nos fumantes, Sepia 30.'. Uma dose Dores de dentes
cada 4 ou 6 horas. Veja Odontalgia.
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Dores de estômago A..l.ll e~ dl' dt:l·illinllu.s cc/UI1IJl ... ill, Ut:Vt:JlI(T,) !:ia Lt:r ti
V~j a (;lI slralgia. qUt: é pré·ec/ampsia. Esta é Llln distúrhi o tóxh.:u gruyt'.
tlue a parece na g['avidez e é caracterizado pela hipl:r-
tensão, a liJunrinltl'ia, ganho de pêso exc ess ivo, cdt'J1ln e
Dore.s de garganta geralnlCnte l: ('()nsidel'adn precursor de l'sfnclo 1.1('
V~j a Amiqria/ile, Difleria, Faringile e Sifi/i .•. cdalll psia.
A et.:ln mp sia é o mesl1w l:unjunlu du pré-(' cl a nlJ.Hija
Dores de ouvido ao qual se aSStll' inram as l:OllvllhJie s e () Conl'3. quI.:'
Vej a 0/1II9io. pod ell! progredir até a morte.
As co n vu lsúes suo tônicas Oll Iltai s h.1bitll a llllelllt~
Dores .de ovário clônicas; os acessos po·uem durar de alguns lninulos
Veja Ouornlgia. a lima horu e pouenl repetir-s e COm nUlis ou In CHOS
fn:qli ê n cin. seguido s de sopor e (H'oslraç,io e podclldo
Dores de peito dei xa r dcpoí s de si par ~lli s jas d::1 s pel'na ~ uu d e uni
dos lados (hclllíptegia). Nas senhoras grú\"idas, as ill-
Veja Angina d e peito , Plellrnrii/lio, }'Ipllris, Pnell- chações pronunci a das das pt.l'nH S e no I'o'\to. as dures
111unit:. c Tísica, Plllnw·n ar. de cah('(:;I) as \'{'rtigens e ;J pl'escn'Xa da albumini.l nu
urin a, 'd u ra nt e os dois l'lItÍmos nleses da gravidez,
Dores de úte,·o fOZClll prever <lS convulsões no momentu do partn .
~~as criall)'as durante a dentição, Bf!!ladofw :t" ('
Veja (anero do útero, Dism enorréia, EndQmetrilp,
Fibr omas, .1 1efriles e U/rero('rfo uterina . Cicuta 3. 3 ou Cupl'um 5.:\ alterlladus; Kl'ecsolum 12." c
ArleJni~;iQ uu/go/'is 3. a !wllbélll convê m. Devida s a IUlIl-
brigas nu qualquer outra irril tH:;IO inlc:-;lillal) (,:,nll((
Eclampsia 0.' ou SlonJ11Im ;'1.'; <.levidns a mêdo uu castigo, /yI1 QUU
(Convl1lsões) 5.(1,; d evidas c1 s usto, Hyosciamus 3. a . Srrn cau s ..l apa-
r ente, Il ell eboJ'lls 3 .. ·. Quaisquer convulsões IllUilu \'iu-
O nOnIe d e eclallljfsia serve para d es ignar apenas lentas Cicu/a 3.' uu PuSsiflol"a inc. T. M.
dua s esp écies de cOllvu1"sõet> - as convulsões in fantis
e as convulsões puerperais. As priIneirns, o rdinària- Se (1:) CO llq!lsões puerperais for e m d ev ida s s im-
m e nt e acompanhada-s de febre , sao em geral d evidas plesm e nte il exeitabilidarle nervos" ou à irritação re-
it denti ção dificil 011 a vermes (I): as segundas são em flexa. /f/lla/ia ]2." 011 f/!lo .\ Cianllls 5:\ cada hOnl . po-
re~r a s int omitlica s da alhlllninllria gr:::lVírl.ica.
dem preve ni-la> e lle/ladolla 3." cOlllboterá o acesso .
Para prevenir as convulsõ~ s puerperais, d ev ida "
;J albuminúria , Mercurius corrosiuus 3.'\ ou Apis 3."x
(1) O ind ;c(' (ollV ulsi\"u dependI;" m uill' da re .. i~ tê llcia individual. <.l e 3 em ::I h e ras; a dar, dc"le que apareçam a atbu -
Criança, existem que tem c o n\'u l sõe~ a tcmpcor a1ura de 380 e outra~
sómente com 40 Ou mai ~. <\ rJ uestão de di7.<'r que a f\cl1 tiç..i() ou vermino5e
min a na urina e as illchacõcs. L'lna vez manifestada:s
!lia causas de co nvulsõe s, ;, ;!-<:, ~ tJnlo Que o~ al o p<lt;ts n.i o aceítam. as convulsões na ocasiü o d~ pOl'lo, dê-s t' Cuprum a'·.'i~-
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laricum 5.' ,e llepar sillphuris 5.' alternados. Se falha- O excelente li vro de lIa ~rjson, pro f. americano de Clínica .\lérli,·,t.
j;'l aceita o conce:to de doencas mcta 54i.ticas de fu udo al érgico.
rem , Silicea 30.' de 4 em 4 horas. Mezereum 30.' tam- Cuidado, pois. no seu tratamentO. Sempre de\'em essas docnç<ts ~cr('lII
bém pode ser útil. Nos velhos, com caquexia , Lachesis tratadas internamente, de dent ro para fo ra. Aos es tudi osos a('on s e i halllO~
5.' ou Arsenicum aib. 5.', que podein ser ' alternados. os seguintes artigos publicados nos '. AnnaJes H úméopathiqu cs F ran-
Externam~nte Mercurius iodo flavu s 3.'. (Veja Matéria ca ises", em maio 1964: S:gnifkarion des .Metasrases morbidcs", do
OI
Dr. H . Be rna rd; " Les me1 astases d 'or iginc JlsoriQ ue" do Dr. J. Cha-
Médica) ou Pós contra assaduras. bard e .. Dynamique immuno-hiologiQuc . des alternancc" morbide .. •· dr)
Externamente, Calêndula tint.-mãe. Dr. Max Tétan.
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e'l:sudacrão di' UIII liquido serOsa ou pUl'iformt', \"iscoso eczemas, Berberis vulgo 3,'. Interll'igo infa nlil Oll assa-
f'> pela r()rlll a~flo de ragádias, crustas Ou escamas, dura das .crianças, veja Inter/rigo, Intertrigo d as mu-
Kl'ss :J l'!'tI Pl"; " , pode vr edomin ~,,' qual.quer d~ljlle lheres debaixo dos seios, Gmphit". 3,'; d os h om ens
las fUrlIl3S de íllflalllacão eulânea e observa-s-l' assim entre o escroto' e a coxa, Hepar 5,". Hislaminum 5.' de fi
o r.:c : el1ur pf'ilemaloso. (talnbénl cbalnadu assaduru em f bOras,
nu inlerlr;l/e) , O eczema populo •.o, o pczema vesieu- Nos casos crônicos, uma dose cada fi hOI'as.
lu,;o, ° pusluloso,
eC;'/' /1/U °
ecze mu de fendas, o eeze- Um granne remédio externo dos C<:zCIllRS I" I.appn
nlU n"Jus,) ou extolialivo. nwjnl'.
U eC"elJla poele ser 'agudo uu crônico, êste último
cslcn d endu-se às vêzes por anos inleiros; pode dar em Edema
lima 50 partI:' du corpo ou generalizar-se. (lnc\mção)
U prillcjpal remédio d'o eczema recenle e simples Vejll Hidropisia.
é Uhu" InJ'. fi." só ou alternado com Crolon 3,- de 2 em
:! hurl:ls, se huuver muita coceira; nas crianças podc- Edema essencial ( I )
se alternar colll vanlagem Rhus lox .. 1.' e Ledum 15,', (Edellla angionelll'uli eo)
V <, sicu tosu, iHI5 artriticos, Chininunl sulph. 1.· x ou
L'hÍTw '1', M. PLlsluloso, nOs escrofulosos, Dulcamaru É um a inchação isolada, alé do taluanho lle llm~
:3.' ou Viola Ir, 3.' x, Para o eczema crônico , há vál'ios laranja, que sobrevém isolad'amen'te, por allel'a~ãu
l'elllúlius: Sf l'U. fal'ináceo, ardente , prul'ig inoso, Ar- local do sislema nervoso, sobretudo na f ac e e n os ór-
seniCllln 30.'; (Ilnido, com rachadUl'as, p egaj oso , Gra- gãos genitais, sem ser acompanhada de moléstia algu-
philf-' s :)0.". EczeIlla rubrum, ll1. ercurius corrosiuus 3.-; ma orgânica; assemelho.-se às vêzes ·a uma urticária .
C<,1I1 IJolhi nhas, Rhus lox, 5.' ; p apuloso ou escamoso, e Os principais remédios desta afecção são: Aqari-
ljllanlu lllais co,a mais arde , Sulphur 30."; cOm muita cus 3,')(, Anlipyrina 3.'x, Apis 3.' e Urlica urens 3,'x.
coceira, Crulun 3." ou 5,'; da cabeça, Hepa r 5.' ou Kali n,~ 2 em 2 hor.as,
muI'. :i.' ; da fac e, C/'ololl 3.' ou Ca:rbo licllm acidlllll Na alopatia, os an/i-hiS'lamínicos de sinlese, Aclh,
:V; ela uarbil, Uculu :;,' ; do bordo palpebral, GraplJi- Cortisona e seus derivados, sempre sob contrôle médico,
te.' 30 .., La!c(/I'eu carb. 30,' ou Belladona 30.'; ecze ma
geucJ'aLi/. 'lou das pálpebl'a s, Catbo/icum acidum 12.' ; Edema da glote
da orel h a, p egajoso, Graphile$ 30,' ou Peltoleu rr, 5,- ;
da pulUla ti", mãos, H epar 5.' , do dorso das mãos, Bo- O edema da glole é uma síridrome qu e sobrevém
visla 3." ou 30 ." ; dos escrotos, Crolon 3.'; Eczema do no curso de outras moléslias, COmo a tísica d a laringe,
cu ndu lo all elilivu exlern.o, Graphiles 5,', Me:tereum 3,', a sifilis luríngea, Q abscesso da garga nla, certas angi-
Pelnl/"un 3.' ou Psorillum 30,' , Experimente-se Co-
( I) A lIeração de natureza alérgica. Aos estudiosos de Homeopat ia
moc/adia denlada 3.'x e Lappa m ajor 1.'x; ll OS caso, aconselhamos a leitura da e:xcell::otc aula proferida 00 .. Curso do Centro
rebeld es, Plica polonica, 3,' e Vinca minar 3,', Para Homeopático de França" em 31·1-64, pelo Dr. Godechot sôbre "Der-
r~zer dcsa parecer as manchas deixadas na pele pelos matoses alérg icas",
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nas e sob reludo a nefrile ou Mal de Bright; carar.le- Quando não se souber a 'origem do mal, alterne-
"iza-,e pela infillração edemat~a do urificio da ta- se Apis 3.'x e Tar/arus eme/icus 3,'.
ringe, sobretudo ao inspir'''r, fácil expiração, dores e unr Todos Os medicamentos, devem ser dados de quar-
puuco de illch.. çiio externa da epiglote; há acessos de to em quarto ou de meia em meia hora. Alopàtica-
sufocação cada vez pi.ores e por fim morte por asfi- mente, morfina e nos casos superagudos, de morte
xia ou colapso. Pode ser também ' alérgico. iminente, uma sangria de 400 à , 500 g é a salvação,
O principal medicamento dêste acidente é Apis e injeção de Ouabaina endove'lOsa, logo a seguir. Re~
3.' ou Apillm virus 5:', que devem ser dados ([.e meiu ("", pouso e oxigênio,
meia hora; se falhar, dê-se Sanguinaria 3 .., MPrrllrills Os homeopatas franceses aconselham Yperife 5.', 2
corrosivlls 3.", Chlomm 5.' ou Iodum 3.'x. gólas de 3 em 3 horas,
JL
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vulva, seios, etc.), com ingurgitamento ganglionar, pro- Os êmbolos gorduwsos podem ocorrer às vêzes
duzindo o e-spessamen.lo da pele. Com a re p etição em fraturas ou partículas gordurosas introduzidas aci-
dessas crises, a pele acaba por se hipertrofiar de tal dentalm ent e nos vasos, por injeção.
modo que, quando se assesta nas pernas, que é o caso
mais comum, yão estas aos poucos tom ando' a aparên- Embriaguez
cia das pernas de elefante; os escrotos podem descer Veja Alcoolismo. .
até os joelhos e os seios até à virilha. Seu fim é ordinà-
riament e a morte em uma dessas cris es febris, que
assmnem caráter gravbsilllO. Empanturração
A crise febril deYe ser tratada cama uma linfatitc Veja Flalulência.
ou uma erisipela (,-eja es tas duas moléstias).
Dma vez estabelecida a hipertrofia da pele, e uos Encefalite letárgica
intcrvalos das crises f ebris, o principal medica m ento (Encefalite <le von Economo)
a empregar é Hydr ocoly/e asialica 1.'. Se falhar, expe-
rimente-se: Myrislica se1>i/ era 1.' ou 3."x; Calolropis É uma molésl'ia febril epidêmica, que começa com
giganlea L" ou 3."; Graphile s 30.'; Calcarea, sufphurica febre aHa, dor de cabeça e ,düres pelo corpo, a que se
5."; Si/icea 30.'; Lycopodium 30.' ; Carduus marianlls seguem paralhias dos músculos dos olhos, acompa-
30.'; Hamam e/is 1.' e PhospllUl'US 30.'. T odos de 6 em nhadas ou seguida-s de sono invencível, depois coma
e morte. Supõe-se ser causada por um virus. .
fi horas.
O primeiro remédio a empregar no comêço é Gel-
Embaraço gástrico semium L'; sobrevindo a letargia, alterne-se Gelse-
m;um L' e Nux moschala' 3."; 'se o doentc estiver IlO
Veja Disp ep sia, Febre gáslrica e lndigeslüo. coma, Opium 30.'; cada hora. Opium 200.', 10 gótas 1
vez p'Or semana,
Embolia ( 1)
t; 111l1[1 d:l~ C;! lt .... ; l ~
:lpllplexi~1 ClTtlJrnl. Pode-
lI;\ Endocardite aguda
ucorrcr elll Cj u:l lq lltr jd a dL . (' l ;-('~ ponsilyt-1 por :1 ~; dos É urna moléstia do coração, caracterizada pela
:Jcid elll es (,(,]'t })I'O- \ ' ; I" ct l l :l l 'CS. inflamação ,da membran a que forra por dentro o co-
So~ j .f t'\'en!-o :1 (' :JllSa lll;1i ~ frrfji i r nlc ria cluboli<J t: ração, produzindo febre, falta de ar, palpitações, aIl-
a en(] ocarcl i lc bacl eri an a slll,[l gu u ~ 1. ~ o s de lneia idade gústias e opressão na região do coração. Sobrevém qua-
e velh os S;-IO iromb os lI1 11r ais de cornc:lo, enconlr;-ldos se sempre no curso de o'ull"as mo'léstias, como o reu-
na fl ilrila ç'<lo auricu la r, enforte d\) ntiócârdio Ou cora- malismo articular febril (causa mais freqüente), a va-
y "o uilalado dos arteriosclérólicos . riola, a escarlatina, a difteria, pneumonia, a febre ti-
fóide, a amigdalite aguda, em geral em tôdas as mo-
~1, \ !!k ';'".jl ,~ lh (J .].... ~'~..;)1JI{"CII1(, l1l~ur,· l""',:o ia ]I~ll:i~ia D i. Ro:,tnu lés tias infeccíosas. Perturbações acen tuadas do lado
\1· , i " .. !.! !' F ·l;" .. l iÓ{., n;, ' I"Ç:ll' ti l \~"ur, .: ut!i J (L -\ P . \ j t' m 1953, do coração no cumo de uma dessas moléstias indicam
'---
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que sobreveio uma endocardite. O pulso torna-se fraco Para· prevenir as más conseqüências de Uma en-
e irregular, a febre surge 'Ou aumenta (se já existe) docardite eguoda reumática, dar na convalescença do
os sintomas do eoração aparecem. O doe.nte pode l'eumatismo, Naja 30.', Aconitum 5.' ou Spongia 30.'
morrer em sincope. Bste é o caso comum (lU benigno. de 4 em 4 horas. Uma .vez e.stabeleciid-as as lesões vaI,
IH, porém, ncltros casos que sãO' malignos - é a endo- vlllares, dê-se Arsenicum iodo 3.", Aurum muro 3.'x, La-
(·.ardit e grave , que, além de apresentar os sintom as pre- ('hesi.< 30.', Veratrum vir. 1.", Spongia 3.'x ou Plum-
('eden le's, mais acentuados, é acompan'hada de grande bum 30 .., duas ou três doses por dia. Contra o eretismo
prostração, f ebre. elevada intermitente, lingue escura, cardíaco com fortes palpitações e fa.Jta de ar, Cactus
pulso fraco , albuminúria, abscessos múltiplos e até he- L' ou Digitalis 1.'x, cada hora. Havendo dopes na
morragias generalizadas, dispnéia extrema. l'egião do coração, Spigelia 1.' ou 3.'. Contra a asma
Na endocardile comum benigna, OS dois principais cardiaca, Glonoinum 5.', Lycopus L'. e Naja 5.', Tosse
medicamentos são Aconitum L' o u Veratrum uíríde sêca e crônica dos cardiacos, Arnica 5.', Spongia 3.' e
1.' alternados com Spigelia L', Bryonia 1.", Cactus ' 1.', Laurocera~us 3.', Digitalis T. M. e Arsenicum 5.', (veja
(:olchicum :l."x 011 Naja 5.', de meia em meia hora ou AnasarcQl). Apocynum cannabium (lO gôtas de T. M.
rle hora em hora; [(ai mia 1." também pode ser útil. Na por :dia) e Cralaegus oxyacanlha (5 gôtas de T. M. d e
mdocardile gr ave , Lachesis 5.' e Arsenicum 5.' devem 3 em 3 horas) são também bons pemédios da hidropisia
ser alt ernad o,; Naja 5.' também " um bom remédi r. cardiaca; pod e-se tentar igualmente nesses ca'Sos, o
<lesta [arma de cndocardile. · H a vendo hem orragias, Arsenicum iodo 3.'x trit .. 0,15 g depois das refeições.
r.rolalu s horridu s :l.' está indicado ; ~ e 'h ouvel' a,bscessos Pequenas iuchações hidrópicas das pernas, pés, tOrno-
rnulliplos. aJt.el'D e-se Lachesis 5.". COm Pyrogenium >:elos ou outras, Arsen ieum alb. 5.' , Bryonia 3.' , Kali
30.'. De m e ia em lIleia hora ou de hora em .B ora. carb. 5.' ou Lycopodium 30.' uma dose cada 4 ho,r as.
Trans[usões repetidas e o antibiótico de escolha de Escarros de sangu e, v eja H emoptise. CoUimonia 3."
acôrdo conl o ge rllle caus ador da infecção, sob contrôlc ou 200.' é também um tônico cardíaco, e bem assim Pha-
Jllénico. ..eolus nanus 5.' Calcare a ars. 5." e Spadeina sulph .
Endocardite crônica l.'x. Pam o diagnóstico diferencial c para o estudo
eV<llutivo muito int,eressante é o esllldo <.los p rolid ios
(Mo lrsl üi "alvular do coraçã o) sanguíneos pela el eclrofor ese.
I)uas e sempre devida .ao l-eumatismo, à arterios- A wlálise electro forél ica <la do ença rlc Osler é
derese c à sifili s, fi end ocerdite crôn ica se caracte- caracterizada pelo aumento <.Ias globulinas gama senl
riza por lesões valvulares do coração, da ndo lugar à modificaçã o das globu'l inas alfa e bet a e pelo abaixa-
falta o e aI'. pu·lpitações. opressão do peit<l, bronquite mento da r elação albumina/ globulina. A ci fra do, pro-
crônica ou asma cardiaca, pul'So irregular ou fraco. tirlios lot a is ê nonn a l ou ligeirarnente aument a ria .
('5:: arr :;~ d e s:.i::~ gll e , cor:ge·s tão do figa.do, diminuição A etectroforese co nfirma a c1inica, pois POd clll ',.e
de urinas com albumina, perturbações digestivas, dores ';islinguil· "' duas formas de pndocardite infec.ci osa
de cabeça, verligens e finalmente incbações, hidropi- ,ubaguda. ~ forma com cultura positiva e a forma com
sia geral e morte. Pode durar vári01S aIlOS. cultura negativa.
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e copiosas), hem orragias escassas ' ou copiosas (me- Fora da medicação de urgência, Caet/!.3 tinl.-mãe,
fril e hemorrágica), dismenorréia, fraqueza e endo- Amica 1.", Lalrodeclus mad. 30.' e Spigelia 3."x.
lorimenlo das cadeiras, lene;mo vesical; dep'ois, desar- Por sua vez a Angina pecloris tem sintomBlologia
ranjos de eslômago e do sislema nervosO, ano-rexia, semelhante ao enfarle. Ela no entanl o é provocada por
anem ia , debilidade, rlOl'es de cabeça, flatulência, pri-, uma 'alteração lipo insuficiência. Por súa vez a lnsuf.
,fio d'e venlre. J:;ste eSla uo pode .d·urar muitos an1)s. coronária aguda tem sinlomas mais aoenluados e de
Na P.ndomririle cervical crônica, S epia 12.' ou 30.' duração mais prolongada do que a ' Angina de peito .
e u rem édio mais geral; se o corrimen.lo é albumino.o, Não encontramos ai alterações do ECG e achado. de
Rnrax 3,' ou Graphiles 3.".; se é branco, leitoso e pro- laboratórios I'róprios do enfarle.
fuso, Calca.rea ovorum 2.' 011 3." tri!.; se houver ero-
sões ou ulcerações, veja Leucorréia e Ulceração' ule- Enfisema
rina. Canlharis, 3.' ou 5.' é também um bom remédio
rlesla moléstia. É uma condição l1)calizada ou difusa, aguda ou
Na endcmelrile corpórea crôn';ca, O principal me- crônica, caraclerizada pela perda de elaslicidade e
rlicam rn lo e Arsenicllm 3.'; se falhar, Carbo/icum superdiste:nsão dos alvéoLo; pulmonares, que se en-
tlcidum :~O." pode ser empregado ; se o corrimenlo fôr con tram -distendidos e às vêzes rolos (enfisema alveO'-
f~tido. ('(l l' r()~ i vO e assar, Kre.<>sotum 12.", MercuriuH lar ou vesicular), e muitas vêzes pela presença de ar
,'orr. :'I." ou Nilri ar.idllm 3.' ; ha vendo hemorragia pe- nos lecidos (enfisema inlerslicia/).
quena e conslanle (melrile hemoIT~gica), Nilri aeid/1m Seus principais sintomas são: opressãú respira-
:\.' e ArseniclIll! 3." lrit. all,ernaoos. Veja lambém Lell-· tória, respiração ca ns ada, expiração prolongada, peito
corréia. dilatado em forma de barril, quase imóvel aO inspirar,
losse séca ou seguida de exp ecloraçã.o espumosa, pala-
Enfarte do miocárdio vra cansada, V01; velada, palidez, etc. Pode sobrevir em
conseqüência da velhice, d<>s esforços musculares, das
F, o 'oano rle IlIn a parte do mú,olllo caroíacn fadigas respiralórias profissionais, da bronquite crô-.
provocado por uma i~q"emia. Essa por sua vez é fruto nÍCa prolongada, da brO'ncopneumonia, da coqueluche,
de um a oclusiio da "rlrria coron ária e caracterizaoa da asma., da luberculose pulmonar. Pode rlurar até 10
por dor inl ensa preco rrli ,,1. opressão, náuseas. choque anos e ~erminar por de,o rdens do coraçãO' com hidro-
e dores que s·e irradiam pelo ,braço esquerdo, alrás do ris ias e assisto lia. .
eslerno para o dorso e ils vézes alterações cardíacas, No en.fisema recente', Naphl'!fin",m 3." tri!. é o re-
. febricula , leuco cilo,o e all",cnlo ela hemossrdimentação. médio. rle 3 em 3 horas; no enfisema confirmado, Lo-
Porl·c l r nnTn::tr ràpirlilJlH'nte ('111 morlc. belia !nflala 3.·x, Grim;1elia 5.' ou Lobelia acelica T. M.
Como lralamenlo ele Ilrg',ncia: RepO'uso , Morfi"". de 4 em 4' horas; se há muita 'bronquite, Tarlaru. eme-
Papavaina. Oxig"niO' P O'S A nlicoagu/anle.< (.dicumarol. licus 1."; Antimúnium arsenicosum 3.' tril., quando há
!leparina, elc.). Quando ri o uso rl êsses ullimo~ e preciso excessiva dispnéia e losse; uma dO$e cada meia a uma
um conlrôlc pcrfeilo do lenlpo de prolrombina, hora. Se a expeclor.ação é abundanle, allerne-se Aru-
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nicum 30.' e Carbo vegl {uhilis 30.'. Ammonium caril. E nterite mucomembranosa
30.' Ou Asp idospe1'llw T. M. podem ser experimenta- (E nt edte regio nat)
dos. Hav endo d esord e ns cardíacas e hidropisias, Knli
É urna m olestia dos inte,tin os; mais freqü elltc
carbo nicum :1.0. ou 5.n• (l e 2 'em 2 h oras.
N a a lop n li n, o tratam ento por as piração brónquicn , n os h om ens do qu e n as mulheres. caracterizada por
após O uso d e subs tâ ncias ]iqllifacientes <lo ca tar ro. periodos de prisão de ' ventre intercalados de crise,
diarréicas, acompanh adas de cólicas vi olentas e co n·
f: sse t!'a tament o somente pode se r feito p or especia-
tendo reta lhos em fo ml a de membrana mu cosa, 0 1.1
li sta. Em S. Pa ulo os Ors. Plinio Ma tios Ba rreto, Arru - massas de catarro sem el hante à dara do ôvo. C" m-
da Botelho e outros clld oscop is tas são esp ecializados no pli ca -s e freqü·ent emente de qu eda dos intestinos (en-
ass unto. teroptos e) . Pode termi n a l', nos casos serias, por ema-
En fraquecimento grecimento, anemi a, caquexia e morte.
O p,íi ncipa l remédio desta m olés tia é Mercul'ius
' Veja U ebilidade. cO f'f' osivus 3." de 3 ·em 3 horas. Se falhar, dê-se durante
a prisão de ventre A escu lus 3.' x ou Hydraslis T . M. (1
Enjôo de mar a 2 gô tas às r efeiçõcs) e Sulphur 5." (de 6 cm 6 h oras) ;
A.lumina 30.0 ou .rl mmonium lnuriaticum 3. lt 'São tam-
É o conjun to de sin tom as (nau,eas, vómitos, pros-
bém úteis n es te p eríodo . Co ntra as cólicas, dêem-se Bel-
tração e às vê.es arritmia do coração) que so bre vêm, ladona 3.' e Clw'm omilla 3.' alt ern ados ou Colacynlllis
em certa s pessoas predispos ta s, sob a influê ncia do 3.'x e Dio'scor ea 3.'x ou Magn·esia phosphorica 3.'x tril.
<l U 5.', ·de mei a em m eia hor a. Havendo diarréia, Mel -
balanço do navio o u do vagão da es trada de fe rro,
em .qu e viaj am. curiLls corrosivus 3." ou 5.' de hora em h ora. Graphil es
J.' o u 5. e Sulphlll' 5.' UI! 30.' podem ser alternado's
O m elbor m edi cam ento dês te mal é Pelroleum quando n ão h ouv er di arr éia, m as apenas expuls ão de
3.'x, qu e p o de ser tom ado também corno pr eventivo catarro em r etalh os. Havend o ell teroptose, Slannum
durant e alguns dias, antes de viajar. Cocculus 3.', Ta- :;.'; Calcare a ace lica J.'x tri l. pode SCr tamb ém útil;
bacum 30.' e Apom orpilia 3.' p od em ser igualmente Nuph ar lu/ eum 3.' e Co nillm 30.' uma gó ta de três em
út eis . Se h ouver a rritmi a car dí aca , Lachesis 5.' . De meia três di as é tra tame nto que dá grandes resultados.
em !l1eia ho ra como curativo, de 12 em 12 h or as, du- Na alopatia , os cor ti cos terúi des, sob cont róle lIIé-
rante du as semanas a ntes d e viajar, ou ,d,e 3 em 3 di ca.
horAS durant e a viage m .
Na alopatia, Dramin e Dramamine, ou produtos si- Enterocolite
milares, sob receita m édica . Veja Diarréia e Uiarl'éias in{!ln/is.
Enterite Enteroptose
Veja Diarréias. f; a queda dos intestinos na ca vidad e abdominal.
-"
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f; uma moléstia nervosa, caracl.e rizada por aces- crianças em gera'l, 19l1atia 12.", Cuprum 30.' ou Mag-
'os periódicos de perda sú:bita e completa <l~s senti- nesia phosph. 5. a ; nas 111ulh eres nervosas, Ignatia 12."' ;
elos, com espasJllos tônicos e clô ni cos mais Ou m enos durante a epoca menstrual, Cuprum 30." Oll Catlslicwn
genera lizados. As vêze·s, em lugar do ·ataq ue, h á ape- 30."; ataques noturnos, Cuprum 30." ou Hepar 5.'. Es-
nas uma ve rtigenl p assage ira, com n1ovimentos de de- tupor post-epiléptico prolongado, Opium 5.', cada
gl utição ; outras vêzes o a taqu e e incomple tó, sem per- qua rto de hora. P ouem ser também tit eis: Cicula
da de sen tido, ou co m perda de sen tidos, mas sem virosa 5.", Bora x 3.", AI'/( miúa vulgo 3.' e So lallulll
convulsões (pequeno m a1). Quando o acesso é com- carolinensis T. 1\1., Nux-vonl. e Lycopodium são remé-
pleto (grande mal) é por vêzes precedido da aura, dios gerais muito importantes para os ep ilép ti cos. Em
- 800- - 801-
geral três ;dose's por dia. Kali bromo 3."x trit. lem gran- cum 3.'. Nos velhos, Agaricus 3.' ou Crotalus horr. 5.';
de indicação. Na alopatia, os anticonvulsivos, sob in- nas crianças, durante o crescimento; Arnica 3. a x; pas-
dicação médica. siva, dos jovens, em geral, Bryonia 5. a ; ao lav·a r o rOsto
pela manhã, Ammonium carh. 3." ou Kali carb. 5.'.
Episclerite Localmente, para deter a hemorragia, injeções na fossa
nasal de água oxigenada bem quente, podem ser úteis;
f: uma inflamação da porção superficia.J da parte mesmo resultado se obtém com uma bola de algodão
branca do globo ocular e da conjuntiva qu·e a recobre, embebida de Adrenalina 3.'x e introduzi;d-a no nariz.
acompanhada de uma leve tumefação da parte afe-
tada; há congestão do branco do ôlho, dores, fotofo- Outr<ls remédios da epistaxe (veja a Matéria Mé-
bia, mas não há corrimento conjuntiva!. dica) são: Crocus sal. 3.' e Erigeron L".
O principal medicamento é Thuya 3." 'de 2 em 2 Cesa/pina ferrea em uso externo, é útil em muitos
l]{)ras; Terebinlina 3.", Cro,t alus terrificus 5." ·e Kal- casos. Deve ser usada a Tintura-mãe.
mia 3." também podem ser úteis. Bel/is pe'r 3.'" e Hu-
mamelis L· x lênl indicaçào. Epitelioma
O câncer da pele pode ser primário ou secundá-
Epistaxe rio. O primário é propriamente originário da pe'le e o
É a hemorragia pelo nariz Pode aparecer isola- secundário é o resultante de extensão neoplásica de es-
dament.e COIll" molest;a local, 'ou no curso de outra mo- truturas adjacen.tes ou de metástases :disseminadas por
léstia sistêmku. Pode ser pequena, sem conseqüência, ou via .Jinfática ou sanguínea.
abundante e pôr a vid-a em perigo. Às vêzes vem acom- . Os tipos mais comuns são: Epilelioma baso-celular.
panhada de pêso na fronte, dor de cabeça, vermelhi- epileliomo ' escamo-celular -e epite/ioma baso-escamo-
dão da face-, coceira DQ nariz, outras vêzes aparece celular.
sem outros ~intomas. O sangue corre orrlinàriameilte
rle uma q,narina, góta a gôta (lU em jacto continu(), Equimose
detendú-.,c por vêzes e depois prosseguindo. H;i pes- Chama-se equimose a contusão do primeiro gra'u,
soas 'u.ieitas a reincidência freqüente do ma!. que deixa apenas uma mancha roxa na pele; esta
Para deter a hemorragia, dê-se Humomclis 1."X, mancha estende-se pouco a pouco, vai tomando divel~
uma colheradinha das de ch" da poção de :, elll 5 mi- 6as côres, parda, esverdeada, amarel.ada, até ,"altar a
nuta<;, ou en.tão Tri/lium pendulum T. 1\1. 5 gótas por pele a sua côr normal. É devida ao extravasamento
dia; se fa·lhar, Mil/efolium 1." dado do mesmo modo; de um pouco de. saogu.e debaixo da pele, o qual vai
contra a disposição à reincidêflcia da epistaxe, Fer- se tran'sformando com o tempo e daodo essas diferen-
rum phosp/lOricum 3." tri!., Carbu veq. 30." ali então tes côres à mancha.
Nux-vomica 5." e Su/phur :i." alternados, de 6 em ti O seu remédio é Amica L' ou 30.' de 2 em 2 horas;
horas. Um bom remédio da cpistaxe é Ferrum picri- para apressar o seu desaparecimento, dê-se 8ulphu-
~ 802- 803 -
ris acidum 3.', de 3 em 3 horas. Ledum palust. 3.-" a garganta (produzíndo uma faringite erisipelatosa),
,em indicações. Bel/is per., tint.-miie, dá bons r esul- a laringe (produzindo o edema da glote) ou o cérebro
tados (produzindo deHrios).
Equínia Se a· erupção retrocede ou se suprime, podem sa-
Veja Mormo. brevir vômitos ou estupor.
Mas há uma erisipela maligna, que começa por fe-
Ergotismo bre alta e por grande prostração, às vêzes 2 a 3 dias
É o envenename·nto, agudo ou crônico, pelo cen-
antes de aparecer a lesão cutânea; esta começa às
teio espigado: ora se apresenta sob a forma de gan- vêzes na perna par um ponto vermelho e dai se pro-
grenas das exlremidades ou hemorragias, ora sob a paga gradualmente em tôrno. Os sintomas são graves,
forma de convulsões e conlraturas e perlurbações men- ansiedade, agitação, queda geral das fôrças, delírio mu-
lais. sicante, carfologia, língua sêca e escura, palavra di-
Havendo gangrena sêca, Lachesis 5.' ou Secale 3.' ficil , petéquias, enfim, tôda a sindrome tífica, e o doen-
são os remédios; gangrena úmida, ou hemorragias, te sucumbe em uma sorte de asfixia lent·a.
Crúlalus horridus 3."; ergotismo nervoso·, Solanum Nos C3S()S febris comuns e benignos, dê-se Bella-
nigrum 3.'. De 2 em 2 horas. dOM L' ou 3.', se não bouveT ·bôlhas; com bôlhas,
Rhus-tox. 3.' ou 5.'. Havendo milita edema, Apis 3.'x.
Erisipela Uma dose cada hora.
(Fogo de Sanlo Antônio) Em caso de invasão da garganta ou da laringe,
alterna-se Belladona 3.' com Apis 3.'x. Havendo de-
É uma moléstia contagiosa, às vêzp.s epidêmica, lírio, se Belladona falhar, Slramonitzm 3.'. Se a erup-
caracterizada por uma inflamação da pele, de marcha ção retroceder e houver vômitos, Jpeca 2.'; havendo
progressiva. Pode sobrevir sem febre; mas ordinària- estupor, Cuprum aceticum 3.'x. Em caso de abscessos,
mente a fehre acompanha a le;;ão cUlâne'a ; há cala- alterne-se Lachesis 5.' e Taranlula cubo 5.'. As doses
frios, náuseas ali vômitos no comêço; as febres são remi- devem ser dadas cada hora.
I·enles, sêd e viva, língua saburrosa; a inflamaçüo da
pele, no· lugar afelado, apresenta-se lisa e brilhante, Para a inchação que persiste depois da moléstia ,
escarlate, de horda sa-liente bem nitid'o, propagando-se Apis 3.·x ou então Gr.a phites 30.', Sulphur 30.' ou Au-
rum meto 30.'; se fôr dolorosa, Lycopcdium 5.' e Repor
por continuidade às regiões vizinhas, às vêzes com ve- 5.' alternados.
sícnlas e bôlhas. Pode ser acompanhada de absce~sos
profnndos e toma, então, a formo maligna. O agente Na forma maligna, com febre alta e muita prOs-
cansador é .o Slreptococcus hemolyticus. tração. u. e-se logo ao comêço, Acúnilum L' ou Vrrn-
A erisipela mais comum é a da face, que se pro- trllm viride 1." de meia em meia hora; se o estado t;,e
paga às orelhas e às vêzes ao coura cabeludo, e dura agra"ar, dê·se . 11\ h oras depois, e prolongue-se p or lDII; '
2 a 3 semanas, terminando pela cura. As vêzes, invade tos dias, ~ seguinte fórmula:
- 804- - 805-
China T. M........... . 120 a 300 gôtas (2 a 5 g) o erilema simples é caracteL"izado p or uma erup-
Água filtrada ....... . . . 80 gramas çã-o de máculas avermelhadas, acompanhadas de ardor
Xarope simp-Ies ....... . 40 " e às vêzes de coceira. Há diversas v3 l'ieclatl es - ([
Álcool petificado ....... . 40 .. erilema de indigr.•lão, O eritema Iraum álico ' (devido
à fricção , pressão ou machucadura). O ui/ema cll/o-
Torne uma colherada de sopa de 2 em 2 horas.
Nas crianças, usem-se apenas 60 gôtas para 50 gra· ricum (rescrltanle da exposição ao 'sol ou a Ull1 foco
mas de água, 20 .de xarope e. 10 de álcool, duas cOlhe· áe calor), o erit emcr esearluÍinóide (semelhante à es-
radinhas de chá d e cada vez. carlatina), e O erit ema uenena/um (devido à aplica-
Caso China f alhe, allerne-se Lachesis 5.' com Ar- ção de substâncias irrit a nt es, conlO o sinapi slllO) Ou
senicu m alb. 5.' . medieamen/o,wn (devido a certos m edica mentos).
Na form a comum, podem ser úteis a Quilandina O eritema exsuda tívo é um eritem3 inflalllado;
T. M. (8 gôt~s por dia) ou a Cassia medica T. M. (8 há duas variedades - O eriCema mul/iforme consti-
gôtas por dia) ou 3.'. Euphorbium 3.'x tamhém p ode luid-o por el·evações vermelhas papulifermes da pele,
ser útil na el~ s ipela da cabeça e do rosto; e, n a erisi- que às vêzes torna a forma de circulos co ncr n·tri oo,
pela do umbigo d 'as crianças recem-nascidas, A pis (erilema íris Ol( herpes cil'cinallls semelhante il impi-
3."x é o rem édio. t gem ou linha, do corpo) e o erilemall udosllm .ca·
Nos casos qu e oconem sem f ebre, alterne-se Ly- racterizado peta enrpção de tumores venne lh.os, até
copodlium 5.' com R epar 5.', cada hora . do tam an ho de um pequeno ôv.o, usualmen te lil1litado
Como medicação de grande eficiência, na alopa- clS pern.as. às vêzt's acolllpanhad o de dore~ r Cllmá~
tia, usa-s.., modernamente O ProntO'sil, injelável o·u ticas. Ambos p od em ser acompanhad'os, no cu nr êço, de
"per os" ou então o Rubiazol (1). A Penicilina, Eslrep- lebre.
tomicina, Dihidroslreplomicina, T erramicina são indi-
cadas, sob r eceita médica, bem como as sulfas. No erill'lllfl simples devido à indigesLão, NII..T:-f)O-
Para evitar a reincidência, nas p essoa" sujeitas
mica :l.' ; devid o ir açfio do sol, Belladona ;l.' 0 11 Aco·
periôdicamente à e risipela, dêem-se Graphiles 3.' trit., nilum G.o.; no eritell1a esca rlalinifofllle , Fel'runl. pbos-
Apis 3.'x ou Rhus lox. 3.', de 4 em 4 horas. ph. 3.' Iril. ou Belladona 3.' ; no eri tem a .dos reei'nl'
Externamente pincelem-se os bordo<> da erupçãQ nascidos, logo depois de nasce r, Cupoiva 3:'; no erite-
com Vera-lrum uir. T. M. ma traumático, Ar~('ni(,llln L a ou 3.& e rll'lIitQ ;l:II ; nas
pernas dos velhos, .~lezerellm 3."; ~fC rCH,.ills ViULlS !>,a
Eritema é o rem éd io ti o el'i lelll a crônico.
É uma vermelhidão da pele que d esaparece ·tem-
No erj(ellla lnuoltiforme, Chillillll/ll slIlphllrir.ul71
1."x, Rhus tux. 3.' (se houver eriltmll íri., ), Copaiva
poràriamente sob a pressão. Há duas espécies: o eri-
tema simples e. o eri/ema exsuda/iuo. 5. 1l ou Antipyrina 3. 11 ; no eriterua íris. Tcflll,.;utn 5."; , DO
eritema llodosum, CllÍnill!lm su lphuricum 1.'" e
( 1) Já existem produtos nacionais que podem perfeitamente subs. RbllS lJp. n. 3. a x Oll Lf'dlfm fi. a (se' h ( HI\'rl' dores rrlllnn-
tituir us aciOlOl. indjcados. . ticas ou Apis 3.').
- 806- - 807-
Todos êsles rem édios devem ser dad os de 4 em 4 alternados de h ora em h ora, e, se o caso fôr benigno.
hOI·a s. devem ser dados até o fim da m oléslia. Havendo
Se, em qualquer dês ~. es casos, houver febre, con- muita prostração, Rhus tox. 5.'x; angin.a muito acen-
vêm alternar o respec llvo remé.dio conl Aconifu'm 3. a tuada com m embranas bran cas ou garganta inchada,
coda hora. Be/ladana 3.' allernada com Mercllrius iod o rub. 3.'x
ou com Apis 3.'x; artriles, pleuris ou meningite. Bryo-
Escarlatina nia 3.'; se a erupção é escassa, azulada ou não, mas
É uma moléslia mui lo contagiosa, prov oca da os sintomas cerebrais são pronunciados, Zincum
p elos Streptococcu s il emo/yticus, pr ópria das criança s, mel, 5.'; se a erupção recolhe ·e há anemia e depres-
ca r aclerizada por febre, dor de garga nl a e uma ve r- são do cérebro com estupor, Cuprum aceticum 3." tril..
melhidã o difu sa da pele seguida dc desca mação. Co- maS se houver delírio, Stramon:ium 3.'; estomatite,
meça com calafrios, febres alia s, muita dor de ca beça, Arum Iripily/lum 5.'; caxumbas, Rilus tox. 3.' ; infla-
dures d e garganla, próslra ção, vômitos, $on olência. No mação do ouvido, Pulsati/la 3.'; muita inflamação do
dia seguinte a erupção aparece, a pe'lo fica ve rmelha, pescoço, Lacileris 5.'; diarréia, Mercurius dulcis 3.'x
o ros lo incha ; a lin gua é saburrosa, mas depois fi ca ou 5.'x. Nos casos malignos e graves, havendo erup-
bem limpa e vermelha, com as papilas sa li entes, dan- ção azulada e prostração muilo grande Ou então esta-
do à lí ngua o aspedo de morango . Em vea de difus a do grave sem erupção, Ailanlilu$ glandulosa 1.'x ou
(escarlatina lisa), a er upçã o po de ser de pequen os Ammonium carbonicum 3.'x trit. e mesmo Lacilesis
ponlos vermelhos, pá pul as e vesiculas (escarlatina 5.'; com hemorragias, Crolalus ilorridus 3.'. Nefrile
miliar); nos casos graves, pode ser azulada e até he- da convalescen ça, R elleborus 3.', Apis 3.'x tri!. ou Ar-
mOlTá gica . A dor de garga nta é acellluada, as amí g- senicum 3.'; com urinas sanguinolentas, Terebintina
da las inchadas, as vêzes cOm membranas brancas 3_'; uremia e convulsões, Cuprum arsenicosum 3.'x;
(ps eudodifleria) e glândulas do pescoço ingurgita- urinas suprimidas, Stramonium 3.'; aJ.buminúria per-
das . Pode haver inflamação, arlriles reumáticas e, no sistente depois da moléstia, Mercurius corrosivus 3.'x,
fim da molésli a. infl am ação n os rins (oefri le) com Carbolicum acidJum 3.'x e Mercurius iod, 3.'x cOm Kali.
nnasarcn e às \'('r,es IIrinas cOm sa ng ue. No fim da iod_ 2.'x são dois bOns remédios da escarlatina, a dar
prim eira semana , começa a descamaç ão da pele ; é lia d esde o comêço da mol éstia. Repar su/pil. 3.' é lambém
tercei ra 'semana que sobrevém a complicação dos rins. remédio da nefrite. Os remédios devem ser dados de
A ·feb re é sempre alia. sem remissão de IT!anhã. P ode hora em hora. Contra as seqüelas da escarlatina no
sob revir nlenin.g it e ou convulsões. N os casos malignos. nariz e no ouvido, Muriatis acü!>um 3.'x de 3 em 3
a morte pode sobrevir em 24. ho ras ou dois dias e. horas; entretanto, para a otorréia, R epar sulpil. 3.'
por vêze"s. a e rupçã o nã o c hega a aparecer; outras tril. é um bom remédio e bem assim Mercurius sol. 5.'.
vêZ(~ s e roxa, irregular ou hemorrágica e o ooen te T echo obs ervado qu e a associação de um anti-
mOrre rà pidame ot r. histamínico de sínteSe (Benadril, Pil en ergan, Piriben-
No co mêc". ci tem-se Aconilum 3." e Bdladona 3.' zamina, ele,) em for ma d e xarope, ao tratamento ho-
(ou Acúnitum 5.' e . Coftw 5.' na escarla'lina miliar) meopático, é muito ittil.
- 808- - 809-
incap acid ade constitucional da ' mulher, congênita Ou 15) Incompatibilidade do esperma, ovum, secreção
a(lqlülida. Para um diagn~tico diferencial, quero lem- vaginal e endocervical.
brar aos leitores que as causas da esterilid ade pod em h) Estimulo estrogênico -excessivo ou não antagoni-
rep0usa !' tantú no hom em como na mulher. zado. Defici ência no es tímu.Jo d'a proges terona.
c:onvém esclarece r o caso analisando os dois lado s: Falta de resposta do end ométrio aos hormônios
ovarianos.
Como fatôres de esterilidade, tendo por causa o
:lOmcm: Para és te càso, os dois principais r emédi'Os SGII
Bora:x 3.' trit. ou 5." e Conium 3.', 5.' ou 30." de 12 em
.) De se nvolvimento defeituoso dos teslículos ou pêDls. 12 ho·r as ; se falharem, Canlharis 30.". Helonias T. M.
I.) Obstrução do .epididimo, duclus deferens ou uretra. pode tamb ém ser útil, e bem assim Medorrhinum 200."
c) Doença tes ticul·ar (após sarampo, gonorréia, tu- de 5 em 5 dias. Em geral, Uslilago maydis 5.'; duas
bel'Culo;;e, sifilis) ou destruição (traum a, tumOT, doses p'o r di a. É aconselhável fazer lavagens vaginais, de
:aIco olismo, rai os x, avitamínoses, morfinismo e 1 co·lh er d-e ~o p a de bi carbona to de sódio para 1 li tro
cocainismo) . d'água fervida morna, quando houver ·acidez.
<1) Cripto-orquidismo. Folliculinum 30.', 6 15M3S, '2 vêzes por dia.
~\ Hipoantuarismo ou 'hipogo·nadismo.
Gigantismo piluitário; sindrome de Cushing; doen- Estômago
ça d e Simmonds: hi'po e hip ertireoidismo; dia-
betes mellitus. Veja Acici'ei, Anarex;a, Ardor de estômrrgo , Arro-
g). Impot ência. tos, Alrepsia, Azia, Di~pepsia, Gaslralgia, Ga~lril e. Gas-
h) Azoospermia, Oligospermia e Necrospennia. lroplose, H emalêm ese , Indig estão, Náus eas, Olceras
i) Incompatibilidade do esperma, ovum, secreções gástricas e Vômitos.
vaginai~ e end oce rvic·ais.
Iwra. Pouca inflamação e muita dor de garganta (dor dê-se Baplisia 1.". Uma boa p ráti ca domésti ca é com e-
cle garganta n erv{)sa ), La:ch es is 5.'; f eridas na gar- çar o tra tam ent o cI-e uma febre de car áte r ainda d es-
gan ta , Hydrastis 3.' trit.; muito pi gar ro, Ph y/o lacca conbecido por uma mis tura d e Aconilum L ', Bella-
3.' ; muita tosse s<'oa, Cap .,icum 3.'. Nos fum a ntes, be- d ona 1.' e Bryonia 1.", 5 gôtas d e cada um na m es ma
bedor_es e oraelores, NllX vomica- 30.'. Sêc., $:anguina- poção. As doses devem ser repeti das de m eia em m eia
ria :1.'; ca tarral, Kali-bichr omicllm 3.' trit. , Nu x -vomicu hora, se a febre fôr muito forte. Na convales cença d as
:la.' à noite e SulpllUr 30.' pela manhã tamb ém pod em f ebres prolongad as, d ê-se China 30." cada 6 hOras.
ser útei s, nOs artriticos. Surd ez devida à faringit e gra-
nulosa, .sobretudo nos velhos, Mercuriu s dulcis 3.'x trit.
Febre
Fasti o A fim de f acilitar a escolba de um medica m ento
Veja Anorexia. pa ra febr e, vamOs fa zer um pequ eno estud-o compara-
tivo dos principais m edicamentos usados na hi per-
Febre lermia.
Aconilllm nap. Empregado na 3.'x, é indicado-
É um co njunto ele sintomas, qu e so brevém na quando o paciente tiv er p or caracterís ticas p ele sêca ,
c ursa el e várias m olés ti as agudas ou cr ôni cas . Poele agitação e an sien'ade . Febre que vem rep entinam ente,
t :: meç ar por arrepi os; dep cis so brev ém calor do corpo, qu ase se mpre lendo por causa um golpe d e a r.
H's piraçiio acelerada e qucnte , pul so freqü ent e, agit a- Bclladona. Tnelicada na 3.'x, lem por principais
,''o ou qui e tude, qu ehramento elas fôr ças , min as r aras caracteristicas o grande aba timenl o e os suores. T re-
c v€,rmel]Hls. mores acompanhados de ex tremidades fri as. Doent es
Qu a n do n ão se sabe em coml'ç o de <rue espécie cle mui-to verm elhos e muito sujeitos a delirios.
febre se tr a ta, Aconilum :3.'x de ve ser empregado por Ferrum phosph. Usado ' em 3.'x. Iri!. apr-es eota
21 hora s ; se , ao cabo dê ',e temp o, a febr e não tiv er SlIores e sêde. O pulso em vez de ser cheio rOmO nOs
c r. .. sflno ce m 'os suores que aparecem, é prec iso recorrer outros medi ca m entos febrifllgos, é llm pulso -d'eprimi-
a O1ltl'(:' remédios (em gera l, é BG'plisia L' que se deve do. Paci ent es ane miados e fatigados .
da r) . Entre ta nto se, em vez de agitano, o d oent e es ti- Bryonia alba . Usada na 3.'x e 5.', apresent a, além
' -e,· sonolento -e com fr aqu eza e prostração mu scul a- da febre, dor que melhora pelo rep ouso e pressão sô bre
'-Cs. e nt ão é Gl'isemillin 1.'x e não A conilum, que se o ponto doloro.<o. Pacienle quase imóvel, co m grand e
d eve du logo no co m êço. Se houver mIlita dor de ca- sêde para granclp. quantidade de água: de cada vez.
be\'a, pod e-se a lt ernar o Aconi/um 0,\ o Gelse mium Al ém nis50 Nc lem lim a dor d e cab eça COm impres-
com a l1ellndona 3.'. Na~ crianc;ls d ê-se Gelsemium são cle que ela vai es toura r . As dores são qll ase sempre
L". Com prostração,. Baplisia L', Rhus 3.' ou 5.', Ars-e- ao nive1 de algmnn SCr('s3.
nicum 5.' . Febre muit o elevau a (400 c 40' ,5) . V era/i'um A rs. album. ;I.'. 5." e 6.'. O paciente apresenl a
viride 1.' ou Pyrogenium 5.", sós ou ' alternados com qron de prostra r,in com agitação ansiosa. O paciente
n,'lIndona 3:'x. Em febrcs gl'aves, ameaçando a bôrto , tem mêdo d a morte. Trem ores de fri o entre meia-
- 824- - 825-
noite e três da manhã. O paciente deseja ar fresco,
Illitos prêtos, sinlomas hemorrágicos e aL3xi-adinâmi-
mas quer o corpo bem ·agasalhado. Sêde muilo gran-
cos, aIteração do sangu·e e degeneração gordurosa ge-
de, mas pequenas porções d'água· de eada· vez.
neralizada, especialmente do fígado, rins e capilares.
Gelsemium. Tint-mãe; L" e 3.'x. Grande fraqueza.
É provocada por um vírus.
O paciente não se sU'stém de pé. Face embrutecida.
Quando transpira, o paciente melhora. Pulso irregu- Começa por grande febr·e, dores pelo. corpo, sobl"e-
lar, intermitente e rápido nos casos agudos e lento tudo nas cadeiras, forte cefalalgia, rosto vermelho e
nos crônicos. vultnoso, olhos injetados e lacrimejantes, pálpebras
PulsatiUa. 3.", 5." e 6.'. A principat ca racterística. semi-abaixadas, olhar lânguido (faces ·de bêbado); a
é a extrema variabilidade de si ntom as . Agravação do pele do colo e do peito apresenta-se hiperemiada, ver-
d~nte em quarto quente e às 4 horas da tarde. Per- melha como na escarlatina, '0 pulso é lento, e não
turbações na circulação de retôrno. O doente, apcsar ' f eqüente como nas ou tras febres; há aba timento geral e
da febre, não tem sêde . Pulso f i tiforme. Paciente me- "rlsao de ventr.e. ~ste é o 1.' periodo. A I'emissão: tod os
lancólico e que gosta de qu.e lhe ouç am os males d e que os sintomas desaparecelll ali diminu em notàvetmente
se queixa, quer scjmll fisicos, C]u·e r mOI'<.:Iis. durante um ou do·is dias e a convalescença pode co-
Hhus tO.T. 3." 5.' e 6.~. O pa cienle dc Illllls ap r e- meçar; mas ·ou tras vêzes aparecem os sintomas do
senta uma necessidade de se 10coll10 ".Jcr pa/'{l Il1C/[lO - 3.' período, chamado períod{) hemol'rágico c ataxi-
raro Tosse acompanhando o tremor de I'ri,,, Urticária adinâmico - então sob revém a an siedade epigáslrica,
que piora pelo coçar. O c., taclo de agitação d esaparece em que o doente, angustiado, move-se constan temen'te,
. logo que o paciente co m eça a tra nspirar. Llngua com sem achar cômodo, e que é p·or vêzes seguida' do
um triângulo vel'luellI o na pontd. Herpes I"bial. Dores vômito negro .. a insôn';a: as hema/êmes e" (bôrra de
musculares e arliculares. café ou tinta dle escreve r) e outras hemorra(lias por
Eupat. perfoliatum. Tinlura-mõe, 1.'x " :J."x. An- ·outros orifícios do corp'o, bôca, gengivas, ânus, etc.;
siedade e fraqueza., Dore~ t'e cabeça nauseosas. Pês.o albUInina na urina, UI'inas raras e,'alé anúria, outras
e pulsação no o·ccipital. .1- : e::são pela lu z. Suores pro- vêzes vontade freqüente de urinar, 'sem urinas; icte-
fusos. rici a, delírio, sobressaltos tendin osos, canologia , pro-
VerQ'/rum viride. ',,'.' ntura-mã€. "'áuse.as. vômitos fu nda prostração e morte.
e pulso cheio. Processos congestivo: r "]l néia. Face Crota/us h orridus 3.' ou L achesis la'neeolata 3."
lívida e d·elírio. são os principais r eméd ios da fe'b re amarela, na qual
Nunca se deve aplicar muis UH que cinco doses devem s·er dad os d·esde o comêço, de m eia em m eia
seguidas, de duas gôtas cada dose de Tintura-mãe de hOra; Veratrum vir ide L" pode tamb ém ser útil neste
"eratrum viride. 1.' periodo, No 2.' período, se 'a língua é larga, inchada
e sabu rrosa, dê-s e Mercurius sol, 5.'; se a língua é ver-
Febre amà'rela metha e limpa, dê-se Arsenicum alb. 5.'. H ave nd{), na
3.' period o, agitação, insônia e .a ngústia epigastrica,
É uma mol éslia aguda caracterizada por uma fe- dê-se Arsenieum a.fb. 5.' alternado com Digitalis l.'x;
bre r-emitente ·ou contin ua, iClericia, albllminúria, vô- se sobrevierem vômitos prêtos, alteme-se o Arsenicum
- 826- - 827-
temperatura elev ada; há prostração e as vêzes d elí ri o. e é caracteriz a d a por uma co riza in tensa, com entupi-
Neste caso, a lt l'rn,,-se Arseniellm alb. 5.' com La ehe ,is mentO das venlas, lacrimação, às vezes .febre e dor
5.', lima dose cada h era; ou entào d('-se Fcchin aeea de cabeça, e aces'sos de asma, sob retudo à noite.
T . M. (15 a 30 gótas cada 2 Ou 4 horas). Rlflls / (,1". 3.' Os principais medicamentos d es tas moléstias são:
ta, nb "'111 pod e ser útil em lug<lr d e Arse niclIm , "II<-r- Arsenicum iodal'lIm 3.'x tril., Chininum ars enico sum
nado CO m Lachesis Oll com Ecchill Qcra . 2.'x tril.; N aphtalinum 3.'x, Sangllinaria· ni/rica 3.', So-
Na (arma sl/pura/iua, que pod e ser conseqü ent e à lanum . Iyc. 3.' · e Sabadi/la 30.". üe hora em hora . Ou-
preced ent e. a f eb r e aparece dentro d e 4 dias a 3 'e- tro r~iUédi-o .é Arundo mallri"tanica 3.'x. Ambros ia ar-
'nall as apó5 a opel'at:i:l.o; hã fOl'IlHl çtiu de abscesso na lem. 3.' x tem suas indicaçãe's.
terida aparentelllente cicalrizada, f ('bre r emitente. Na alapalia, os anli-hislaminicos de sin/ es e, que
I Jr(1~traçüo f" üs vezes delil'io. ~:l' s l (; c r,S 1/ dê-se ArSf - podem g.e r associados ao tratamento homeopático, poi s
nicllnl a/h . 5." ou lthll . .· fox. 3: em1
~ll u! j nánt:ia ('Um o seu .processo de cura "Se baseia na terapêuti ca de com-
Hepur 12 ...., cad::t hJ ra; <l epc is de ': v f! ~: u a d o o pu s. petição; que não é n.a da mais do que a lei de seme-
Sitieea :10." ;, o "("medi o cada ::I h cr~ , . 'Se fi .. ar algu- lhançá :a'plica da na intimidade celular.
n13 fi ~ tl11n .:;.upurtll1le. P"lsalilla 5.:1. é o r.'1 €.!h ol' \:t'l11 é dio,
ca da ti hoca5. Tal'l la !la fcure scp lica, ~O11l0 na supura - Febre de dentição
liva, A co nitum 1: ' .,, ' IJryonia 1.' alt ernados cada h ora , Veja Dentição.
po denl sl'r n~. uik úteis no comêco.
A {eh!':; !.eJ, 'icêmica, que aparece vari as dias ap('lS
n Oi lel'uc:';io. COd. ,) u sem abscesso, é de tôdas as fOl'ln as Febre de lombrigas
a lllais grave; '::-Ollle t;.a por int e nsas ca lafrio's e febre Veja Lombrigas·.
r emitent e, seguida de s uores p rof usos, pod e h ave r
kl ericia, prcs tração e di arréiil ; depoi s. estado tifi co Febre efêmera
grave t' m o rt e. Neste caso, dê-se Al'senicum alb. 5,11.
a lternad o com Lachesis 5.' ; ou entã o Rhus tox. 3. ' e :I:: uma febre que começa com calafri os, segui-
PljI"ogell ium 30.' alternados, Ou ainda Ecchin6'Ce a T. M dos de calor, e dura ordinàriamel1te um ou dois dias,
alternado com UTll dos precedentes. Veja Se ptice mia . tenninando .por uma crise de "Suores ; h á cefalalgia, do-
res pelo corpo, sensação de fadig a, so no lência ou agi-
tação.
Febre de feno ( 1) Se O doente estiver .agitado, dê-se Aeoonilum 3.'x;
(Rioite hip er es tés ica peri ódica ) 8e estiver sonolento, Gelsem ium L '. De hora em hQra .
É uma rinite aguda, acompanhada de co njunt (
vit e, qu e ataca n o verã,o ou outo no, nos países fri os , Febres eruptivas
(1) D oença a . rglca e como tal deve-se saber qual é o alérgt'no Veja Ala·s·lrim, Cataporas, Dengu e. Erisipela, Es-
"ue desencadeia a c rise. Conhecendo-se o alérgeno é só dessensib:l izar carlatina, Miliária, Roséol.a, Sarampo, Ti(o exantemá-
. o rga nismo pO r doses ho meopáticas do alé rgeno. lico, Vacinose e Vario Ia.
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ovarite, Rhus tax. 3.'; vide Phlegma/ia alba doleM. O seu remédio é Gelsemium 1." que pod e ser al-
Pyrogenium 30.' e Baptisi" L' podem também ser ternado com Pulsotil/u 3." ou Anlimonium cr. 5.' se Os
úteis na fonna septicêmica. Após todos os partos tra- sintomas gás tricos forem muito pronunciados, 'ou com
balhosos, convém aplicar Arnica 1.', 'Vera/rum viride Hyoséiamlls 3.', se houver clores de cabeça 1:>U delírio.
1-.' e Bryonia 1.' alternad<Ys, com grandes resultados, se- De hora em horD.
gundo ·os conselhos do ProL Dl'. SABI.NO THEODORO.
As "Sulfas" da ·alopatia têm fei·to verdadeiros milagres,
na febre puerperal , sob indicaçãQ médica. Febres t ropicais
Além ·das Sulfas, os Antibióticos, como Penicilina, (Febres nâo classificadas)
Estreptomicina, Terramicina, Aureomicina, etc. são de
valor inestimável, mas sempre sob indicação médica.
Febre tifóide
Febre recorrente É uma moléstia aguda, caracterizad-a por fehre
(Tifo recorren te) eleva,da, duração de 3 aLI 4 semanas e grande pros-
tração, com dialTéia, bl'Únquite e às vêzes delírio. Co-
É uma moltstia aguda, caracterizada por acessos mloça com pou ca febre ou acess·os intermitentes; a febre
d.e alta !febre, durando de 5 a 7 dias, intervalos por sobe aos poucos ' durante a primeira semana, conserva-
periodos de apire"ia, durando também de 5 a 7 dias se alia durante a segunda, às vêzes a lerccim e clecli
ou mais. A febre é acompanhada ,·'e dores musculares, na na terceira ou quarta, terminando 0'0 21.° ou no
sobretudo da barriga das pern?f , insônia. pros·tração, 28.° dia; há muita pros·tração; erupção d~ manchas
diarréia e sêde. lenticulares como m ordeduras de mosquito.s ; pulso ·a
Bapeisia L' é o remédio, se r '- )_ninar·em os sin- 104 'e 110; língua sêca saburrosa ou en e'g recid'a; d'or
tom as gástricos, Bryunio 12.', se )ftS predomina- de cabeça; t%se e ca tarró; gargarejo no ventre ao
rem e se agravarem pelo movimen!\-; Rhus taxo 12,'. lado direito; epistaxe: pod e haver hemorragias intes-
idem, se elas melhorarem pelo movimento. Eupa/o- tinais. A prostração AUlllenla progressivamente, há
num perfo/iatum 1.' pode ser também útil. delírio man.so ou furioso e constante e o doente SUClllTI-
. be na 2.' OIi 3." semana de moléstia.
Febre remit~nte infantil No·s cas{]s benign os e leves, a febre tifóide se asse-
melha a uma simples infecção gastrintestinal. mas seu
É uma forma de febre gastrintestinal, própria curso é sempre de 14 ou 21 dias e às vêzes mesmo
da infância, caracterizada p or aumento, de febre à de 40 dias. A febl'e ,\ entôo pequena e o delirio raro.
tarde e à n<Jite e ,declínio ou diminuição pela manhã, Nos casos benign{js, Baptisia: L' alternada cOm
sem suores; pode não haver calafrios, e durar muítos A rsenicum 5.' um a h'ora um, outra hora o outro, são
dias. A criança, esperta pela manhã, fica caída à tarde ; os dois principais medicamentos e devem ser usados
há prisão de ventre ou ligeira diarréia, às vêzes pros- durante t-o.d{] o curso da moléstia.
tração_ Nos caso,", graves comuns, Ar.l)enir1f m crlb. 3.~, Kali
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ph03ph. 5.', <lU RlrIlS lox. 3.' alternad os com Phosphori Feridas
acidum. 3.' , (se a diarréia é clara e pálida); se houver
tlelírio à tard e e à noite, alterne-se à noite O Arseni- São so luções de co ntinuidade da pele e tecidos
rum 3.' c·om a Bel/adona 3.' (delírio furio~o ) ou HyoS'- sllhjacentes, determinadas por violências exteriores.
ciamus 3.' (dei iria manso murmurante). In extremis. Se não determinadas por instrumentos picanies,
Garbo veg. 30.'. A alternação de Rhus tox. 5.' e Bryon;a [,,,dum 3.' é o remédio - assim como por agulbas,
r. ,' também dá bons resultados na febre tifÓide. pregos. lasca's ele mad eira , mord eduras d e ins etos , co-
Contra a epistaxe, dê-se Ipeca 1.'x de i / 4 em hras não veneno sas, pequenos animais (rutos, gatos.
J/ 4 de hora; contra a hemolTagia int es tinal, Pho.<- etc.); por instrumentos co rtant es (faca, vidro, etc.),
phori acidum 3.' e o remédio; (também Terebintina S/aphisagria 3." Ou Ca/endu/O' 3.'; feridas contusas ou
:~.', Nitri acid. 3.' e Millefolium 3.'x, de ~ em ~ mi- lace r aoas, sohretudil por b ala , Calendula 3.' ou Hy-
nutos.); contra o timpanismo, Golchicum 3.' cada hor a. clras/is 3.' ou ai nel a Hamame lis, fx/ra/o; se foi algum
Na convalescença. dê-se China 30.' de 2 em 2 boras . llervo at in gid o e a ferida e excessivamente dol orosa,
Modernsmente () emprego da Cloromicetina é de sobret udo quando se trata de pr ego cravado no pé ilU
cesuHados surpreendentes. Deve-se ter o cuidado dc la scas metidas debaixo el a unha , ou machucaduras
não exagerar as· doses e, quando no seu uso, estar sob dos oed os por Illart elo ou qu eda de pêso n<l pé c u
cuidados do m édiC<l. A associação dos corticosteróid.es uutr as feridas da s mãos e d os pés, Hyp eriCLIm 1.' Oll
tem indicação, ·mas deve ser feita sob co·ntrôle· méoico. ~.' é o rCll1édio. Feridas no sei o, Gonium 30.'. Feridas
Veja Tifo exanlemálico: nOS p és causa elas pelcs sapatos, Allium cepa 5.'. Para
prevenir e susp ender a supuração depois das opera-
Fendas ções. ArnicCt 3.' (Vera/rum vir. L' também é r emédi o
Veja Rachaduras. das hemorragias elas amputações e das ferid as); he-
morragi a oep ois da extraçã<l oe um dent e,. Trillium
Fendas no ânus T. M. Par a preve nir a pi oe mia nas ferida's sépticas,
São pequenas ulcerações longitudinais,'que têm Arnim :i.'. Hemorra~ias por bala , Aran ra dia :Í": ma 6.'.
sua sede na borda do ânus. as quais tendem a se Frriel as do ventre, .Vm:-vomica 3.' e· Verdrum alb. fi.'
.reabrir a cada oefecação. Hil muita .d<lr ao obrar e "ltrrnadcs. Feridas dos tendõcs e lii.(umentos. Rhus
oepois de obrar, aperto do 'â n.us; um pouco de sangue fax. ::J .II . Grand e dei)r e~~rll) nerv :.:~ a e l;erd a de sanguE'
oepois oa evacuação, simulando hemorróidas; a dor por feridas lacerad a" }[YfJfrú'um 3.". Convulsõ es,. Ci-
pode mesmo aparecer, sem a d'efecação e é às vêze s cu/a vir. 5.'. Fcbrc cu i nfl a ma<:"n cf: nseqüente a feri -
muito viol enta . Pode haver uma única. 2 Ou 3 fendas . lÍ as de qllalquer espéci e. Arnica :l.' só ou alternada
Os dois prin cipais medicamentos são Nitri acid/lm com Aconilum 3.'; feri das sépticas, Lach esis 3.' ou 5.'
3.' ou 5,' e Sedum acre 3.' ou 5.', sós ou alternados, de (1) ; hav en do gangr ena , Ecchinnrea T. M. 011 S u/phuri.s
"3 em 3 horas. Pode-se empregàr ainda Ralanhia 3.', (lc idum 3 .. ; e risi p e la, Apis :1.o.x. S e. houv er s upuraçã o.
Pelroleum 3.', Agnu .• cas/u .• 3.' e Graphiles 30.'.
( I I Vrja P,on"ij/ c P t f'r~ ,ir,il'g,r,;,
Gallor equi 3.'x tem .muita indicação.
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Pulsalilla 5." e Arsenicum alb. 5." alfernados. Silice" Os princip a is medicamentos rio fibromu ulerino
:lO.". ou Cal careCl $ulphuI'iclI 30,°, Par'a pnv o l'c cer a ex- s<io: Cu i<'W "(I incida 3.' ~ . " ; Iilnqo ml1/Iclis 3 .' x, Socal e
pul s;..io rl e corp os Estranhos que ~ c intro duJ, (' lIl ne- COr Jl /ltll1ll 2..' x . T, a c h(~si.'i :i.". P/afino 5.
11
, Thyroidinum
baixo na pclr . An.(t(/a l i~ ol"ven sis 3 .1l e Si /ic t-!(I :lO.u . Con - ~i . " x. 1\·lIli- lf, d . 1:'" F1'a.l'itlll s amr l i cr. na T. M.
Ira vElhas feridas Ou cicalrizes que se I'calJ!'('m , Calls- Os prill cipCl is medi ca m e ntos do fibr um u do ovário
licwn 30.' . Cica lri zes dO]''''osa s, " " l/slicl/m 30." Slli- Si;O: (:ollillm :10.", Lach "sis :30.' e Plolin a 30.'.
cea '30.' e Sulphuri., addllln :;:'. Cicatrizes que cc ça m , I), remetlil; do fibronu. do scio sào: Conium 30.'
Fluoris acidllnl 3n . ~. Pnl'il antol ece l' ci n llrizcs ,' :: lha s e v ( ,·urbo. Qnim C:llis ;) .:'.
rlurfls 011 .ViSl'{ sas. (;/'uphil ! S 30:' Oll Phyl &lnc ca 5:". Cnta dose, Irc..~ :-. yêl-f's
pUI' dia .
sohre lud o no seio, Velhas ferida ... cica,,.jzadn s que se Qu a nd o grandes l' Ir:l 7.lndo pertul'uaçõcs por com-
reabrenl e sUpUnllll. (.'ro('ll.'i ~.", F'c l'ii i a ~ JH(rlll enla,-. , prf'ssã o de órgii iJs v izillhos, indic ação operatória .
no i nic io, PUl'u9 ,.II ium 30.'"
Fígado
Feririas na bôca Vl ,i i:l t ;.. fullla! i ll'.
" na cabe ça \' cja l ;(': clnfl s (: IJllp eliyo . Veja : Lá/cu/us bili ares. Lancro. Cirr use do f igôdo ,
"
. na
nO
perna
s eio
' >eÜ'1 (;1 (' ( ' I'Os ,
veja C c: ll (' ro .
(; írrose infanlil . r: ong pslúo h e pálica, Degenerações ,
H ppalilr e leI . ricia .
" no nariz . vej a O;:ena, S ífilis f Cancr o.
" d os ossos - veja Fraluras. FiJariose
" d o út ero - veja lilcf rar. õcs ut e1'inas. Veja El efal/lia se e Q/lillÍria .
Fibromas ,I Fimose
Veja Balanilc.
São tumores só lido s que se desenvo lvell ' Iln pele
e em cer lus órgãos, especialmente no útero , nos ová - Fisometrla
rios e nos sei os da Illulher. ~" pele P Il 'l e m 'e,· sim-
pl es Ou múJliplos e Y"l'i " tll ue tamanh o . p c dendo to- É a emi$sáu de gases. geralmente fétidos, pe11il
mar grandes propoJ'\'tJt.: s;' ,.. ,io raros ou pedun cula- vagin a. S ão de"jclos à rl eco Inp o si~ão d e liquid os orgâ-
Il os. Fibl'o nHl. ulerino é \l1ll IUI11'C1' dur o locnlizad o rlen - nicos relidos uenlro do (,Iero. Às v êzes, forma-se um
tru tia pal'rd e do útero e CJ lInl cntalldo }>l'ogress iva- lumor e o (lIcro " . dilata; nesie ca SO é c atarro uterinQ.
lllent e ; ·!I <.. nwl'l'agia::i. l'úlü:us ulcl'in as , leu corréia, pêso, Sepía 30:'. BruII/iw lI 5.' ou Lycopodium 30.' podem seI'
aUlnelll lJ dc vo lull)(' cOI1 ~ itlerin'el no vcntr e. prisão de úlci s, de -1 em .J h ora s.
ve ntre. dificuldad<: d e u rin ur. Loc a li zado no ovário,
.'ting(' pequ eno volum e; () ln esm o acon t<"'Cl no seí'o ; Fístulas
é sem p re indolor c n·ào in<..: oln ou a.
Os printipah r c médios inleruos dos fibroma s da S,í u co ndu los a llol'mai s, que se produzem nos te-
pele sã o : COllillnl 30.", La"hesi, 3U." e Plalina' 30.'. "ido " unidos a um jll'OCeSSll ulcerativo, dand o .e scoa-
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mento a li'juido', anormais (em geral, pus) . ou nor- Sparleinn sulph. 3.'x, Raphanus 5.., An/imonium CrU-
mais : urin ,.ls. f(>7.e~ e lá~rim[ls , desviad os d r .se u ('. Urs O dum 5' e Nux -m oschul(l- 3.', são outros tanto's remédios
regul ar, '<Ia flatulência (veja a Ma/éria Médico). Flolos muito
Su" a-bertllra exlerna c ora saliente (quando " Ntidos, Rlms glabra L'.
fi,lula " recenle) ,. situada sôbre Um pequeno b olào
carnudo nvermelhado, semelhan,t~ " Uma lingüeta , Flebite
ora deprimida no fundo de um pequeno buraco, () . É a inflama çã o da parede das veias. caracteri-
escoamento 00 liquido i: eonLínll"o ou jnlrrmilenl~ . zada por inchação <Io10rosa da veia, que se apresenta
Dl' um modo geral. Pulsa/illo ~ ,' e Silicea 3 [1 ,' eomo um cordão duro debaixo da pele, com um pouco
rtlleJ'na·dos são os dois principais rcmédjfl s ÚêjS físlu- de febre e embaraço gástrico. Pode ser devida à febrl'
las; se fnlhlH P nl. clr.-s e Cal('(fr pu slllph. fi, " (' fl c1H 3 OI! liróide, à lube~ulose , ao cancro. à cloros e, à sífilis ,
I hora s. ao reumatismo, à gôta, a gripe. ele. Quando a flebite
Fis!u]" h,ccimul. .\'u·I , um murialicum 30:, SI1/- i, das veias crura i, das ('oxas. ocorrendo geralmente
phur 30.' {l U S ilice a 30.'; ristul a d en lâria , Fluoris aci- depois do parlo, chama-se phlegma/ia albu rfolen s e é
dum 30." Calcarea tluorica 5.' ou 200.', Berberis L '. acompanhada de febre alta, prootraçã o e inchação
Paeonia 3.'-; fístula tub erculosa, Tubuculinum 30.' OIJ enorme d'a perna . Se a flebite supura, formam-se di-
Racillinum 100.' (1 gÔla de 7 em 7 dias) e, nos inter- versos abs c.ess os ao lOllgo da veia; há febre alta, cala-
valos, Calcurea curb. 30.'. Os remédi os de\' ~ rn ser d a- frios repelidos e muita prostração, que pode levar à
dos de 6 em 6 horas. Fistula abdominal, depois dp morte. Ao flebite pode passar ao estado 'crônico,
op erações no ventre.' com nlllita flatul i'ncia. Carbo Flebite simpl~ ou phlegmatía alba dolens não su-
/JP(/. ~.' de h o ra rm hora. p urada, Pulsa/illa 3.' aHernada com Hamamelis L' ou
com Mercurius sol. 5.' de hora em hora. Muita incha-
ção eôemato1;a, sem febre, Apis 3,'x. Flebite séptica
Flatulência supurada, Lachesis 5." ou 30.', de hora em hora. Crônica
E um sin(onla que sobrevém no ('urso de vartas Pulsafilla 3.' e Mercurius sol. 5.' alternado" de 3 em 3
moléstias. especialmente de dispepsia. car"clerixado horas. Flebite sifilitica, Mercurius corro 6.'.
por ex ces!'o "de gases no es( ôrnago t: rJ.OS in:lE'stinos. Repouso e terapêutica anlicoagulan/e (Heparina l
(' 0111 borborigmos. dislensão do abdome ou do ,,,to- Dicumarol). é o que os alopatas estão fazendo. Aliás o
magro , arroI os e ex pulsão de gase,s pelo ânus . rep ouso no cas'o dessa terapêutica é relativo, mas <l~ve
Se ros arrolas predominam ou hã lendência à diar- somente ser IIsacio sr>b indicação médica .
reia. dê-se ArgP-lllum nilricum 5.' Oll Carb u uegelabili.,
.'.' o u 30.'; se a n a lulcflcia é sobreludo intestinal e há Fleimão ou Phlegmão
p.risão de ventre, dê-se. Lycopodium 30.'. Dis'lensão do Veja A bsccssu .
estômago, depois rlt' comer. Nux-uomicu 5 .'; do abd(l-
Flôres-branca~
me. AI,o('!!nUm ruon. T. M. Flatlll ência histérica.
.üafo clida 12.' Ou Valeriana l .'x., Cajupufum 3.', V~.ja Leucorréia.
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sobretudo nos histéricos. nos c!oróticos ~ nos neuras- No primeiro tipo, zonas de hiperemia, mucosida-
lênicos; , clll'aclerizam-se por dores vivas, continuas ou des excessivas e às vêzes hemorra g ias da sublnucosa.
intermitentes, na bóca do rstômago, em forma de No s eg un do t'po: necrOSC. fornw ção mEmbranosA e
cãihras. re ação sllb" '1ü <nte inflamat<\ria (freqüentemente he-
BisJJlulllll1ll mdalliculII 3." lrit. ou 5." e Cuprllm morragia). No tercciro tipo: hipercmia, extravasamen-
/lrscnitosum :l." tri\. (ou Cuprum mel. 30.') são OS lu 5',n nineo e erusão da mucosa. No quarto lipo:
principais medicmnenlos; d{)ses cada 4 horas. Nos inflama çiio difusa purulenta da submueosa com hi-
aCESSOS, r.llamomilla 5." altc]']lada com Bel/odo-na 3." pCl' emia da sero s a e hemorrpgias, ne crose, erosões e
ou [gna/ia 5.", também pode ser útil. Ecchina eea: all- depós i os de fibrina na mucos!n . Em algun s casos existe
guslifolia T . M. devc sei' empregada. Dependendo ,lr form açiio de abscessos circuriscri tos da su'b mucosa.
moléstia uferina, Bora.r :1.". Em pcssoas robustas ou ,A gas lr ile crônica caractcriza-se por perturha ções
neurastênicas , dores calembróides, Nux-I)omiea- 5.' r tlj g es th:ns, az ia, prisão de ve ntre , língua 'Sa buITosa.
Sulphllr 5.' alternados. Cãibras de estômago de na- niluscas, vômitos e ou lros sintomas de dispepsia.
tureza reumática, com se nsibilidade à palpação, Bryo- r1rse nicllm 5.', 12.' ou 30.' e o principal medica-
nia 5.'. Em pessoas fraca s e apresentando dores ardell- lIl on to da ga$trile agurla; Mere,,-rius dulcis 3.'x tam-
tes, At,enieum a/h. 5.'. Em pessoas anêmicas e debilitA- bém p ode s er muito útil. Na gastrile ,crônica, Arscní-
das. com dores calambróic\es e alivio, por cemer, Gro- Cl1m 12,' ou 30.', Mcrcurim cOrro 5~.. Kali bichromicum
phi/ps ;'l,". Nos histéric os, /glla/i" 5.'. Em casos r e,beld es. 5." e lodum 3." s<io os remédios; com dureza e dila-
Pl/lmbllnt 30.' de manhã, Opíum 5.' à tarde. Aliviadu lar,in do esiüm?go, NLlx-vnm ica 30.', Pu/salilla 5.' e
por cemer, Che/idollium :1.', Podem-se lISar ta mbém 5 lfydraslis L' podem sc r igualmente úleis. Na gastrite
gõtos dr GO/lllherio dellm I."X. f1ellnonosa ou supurada , cem febre e proslração e mui-
tas dores de estômago, veja Abscesso.
Gastrenterite
Gastroptose
Ve,ia Din/'r<'i" illfulIlil. 13: a qu eda do estômago, devida ao relaxamento
dos ligamentos g!ls lricos e caracteriza-se p Or sintomas
Gastrite dispépticos.
Os principais me':icamenlos 550: Rhus 3.', NllX-
(Inflamação da mucosa gástrica) vomica 5.', Arseili ~ cm 12.' e PhospllOrus 5.'; de 4 em
É a i Ilthlllaçiio do eslômago. Pode ser aguda 011 4 horas .
crônica. A gasll'ite aguda caracteriza-se por falta de A cO' c ~ >f:~ or topédica pela cinta, e indicação eS-
apetite, sedc intensa, bôca sêca e gôsto amargo, lin - se ncial, b~m CO IUO a cirurgia.
gua saburrosa, náuseas e VÔlllitOS seUl febre. Existem
quatro tipos de gas/rife aguda: aguda simples exógella, Glândulas
aguda corro';l)o, aguda infecciosa e gasfrife agud .. su-
purada, Veja Adenife, Febre gano/ionar e Linfatismo-.
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Glaucoma Gordura
E um .. moléstia do. olhos, c.. raderiz .. da por um Excessu de gord ur'a - Veja Obesidadr.
aumento de dureza do globo ucular. qu e se nota qu .. ndo
comprimindo o dedo por' cim .. da pálpebra fechada (é Gôta
o que se cham .. aumento de tensão) . dilat8\'ão pupilar'
sem reação à luz. turvação d'. córnea, en<:ovamento I': uIlr dbtúl'bio do metabolismo das purinas asso-
da câmara anterior, vista escura , dorts nu ôlhu e na "iudo cO\ll alaques r ecorrentes <le artrite aguda que
ca'beça, circulas Juminusos • coloridus em tÜI'DU dos fJod. se tomal' "rônica e deformante.
focos de luz, às vêzes febr'e , náus ... , e vômitos . Co- A].lar "ce nrais no ciclo médio da vida, mas pode
meça de súbito " termina lia celíueirR rorrrplcta. Pode avarecer lanrbêm em qualquer idade. A proporção de
ser aguda ou crônica. homens atingidos para com o índice f eminino é ÍI
Os dois principais medicamentos siio : Gelsemium razã·o de 19 para I.
"3.' e Osmium 3.'x trit., de hora em hOra nos casos Doença de etiologia desconhecida.
agudos e de 3 em 3 horas n us casos crônicos, sós, Ou O áéidü úl'i~o é o pl'"dutu finat du IIrelabulismu
alternados. Spigelia 3.'x i: muito útil contra as d ore s das ].lurirra, e (> ~,cJ'etado pela urina. A góta cara de
agudas ~~ta moléstia . Começando por ataques reCOr- riza-se pela verm.tlridão, inchaço e dore s vivas das
rentes de nevralgia facial , Phosphorus 30.'. Guarea 3.' p equenas ju ntas, que váo aos poucos se deformando
pode ser útil, assim corno Physosfigma :l.'x, Bryo'n ia pela deposição dos" tofi" gotosos.
5.' . e Prunus spinosa 3.'. . En tre nós, as grandes articulações, como o joelho,
A indicação cirúrgica faz-se necesssl'ia errr grande são poupadas.
número de casos. Convém ouvir o quanto ante"s a opi- Durant e o ataqul', Cotchicum T. M. (5 gõtas de 4
nião do oculista. em I horas) 011 Urtiea urens T . M. (5 gôtas em uma
~icara de água quente, de 3 em 3 horas) . No inter-
" Glossite valo Chinn 3." e Leclum 1.' alternados de 6 em 6 horas.
E a inflarrração aguda Ou crônica da IIngua, po- Nodosidades gotosas nas articulações . L ed um 3.', Guaia-
dendo por si s6 ser urna doença ou , então ser sintoma {'um 3.'x ou Ammonillm phosphoricum 3.', trit . x. AI'-
de outra doença qualquer: Hs f ebre, inchação enorme tllea spicala 3.' e Subinu 3.'x dão grande r esullado.
da lingua, dores, difietil~ade d e engolir e par vêze , Na alopatia "u Colehieina e O Benemidi, são os me-
acessos de sufocação prod uzidos pelo grande edemo dicamentos aconselhados, nras sempre o devem ser
da base do 6~gijo,, (, feitos sc,b prescriçã o nrédica.
Be/[adona ;i.' e -"rereuriu s sol. 5.', alternados de O regime isento de ácido úrico (evitando as pu-
meia em meià hora, sãc os dois principais" medica - rinas) é aconselhsvel como complemento indispensá-
mentos . Apis 3.' também pode ser útil. \'el às duas terapêuticas.
Urina-se a<l tossir ou espirrar - Causticum 5.'. A forma comum começa por arrepios rle rrio, se-
Hemorragias rle placenta prévia - Sabina 3.' ou guidos de febre e violenta dor de cabeça, com péso
Erigeron 1.'x. doloroso nos olhos, às vêzes vômitos, depois grande
Palpitações ele coração - Aconltllm 3.', Caclu.' prostração geral, rlores rle costas e de cadeira~, às vêzes
L', Vibllrnllm 1.' e Kalmia :i.'x. rlores por todo O corpo, outras vézes rlores de gar-
Dore, de carleiras - Kali cor/>. 5.', Nllx-vomica ganta e até delírio ..A. face e vermelha, às vêzes vul-
5.', Rhus 5.', Arnica 3.' ou Bellis per. 3.'. !uosa como a dos bêbarlos. Dura em ~eral d e 4 a 7 dias.
Dores uterinas - Aclea rac. 3.'. Havendo an.iedad e e agitação e mUIta pros tração, dê-
Movimentos rlo feto muito violentos, CrOclL' 3.'. se Arsenicum alb. 6.' cada hora; muita pr()s!ração, mas
Dores rlevirlas aos movimentos do feto - Arnica () doente permanecendo sonolento e apáti-co, 6el-'e-
3!J:. mium 1.'; face vuItuosa e embrutecirla "ornO a du, bê-
Falsas dores de parto - Chamomilla 5.', Pulsa- bados, Bap/isia 1.' ou Crolalus hor. 5.'. Ca.da um dêsses
lillã 30.', Actea rac. 3.' ou Caulaphyllum L'. medicamentos pode .er aJlernado com B e/ladona 3.',
Varizes - Hamllm elis V ou Pulsalil/a 5.'. Dolo- Bryonia 3.' ou Glonoinum 5.', se a dor de cabeça fôr
rosas , Mil/efolium 3.'. muito forte; ()U com Phy/olacca 3.'1< ou Rhus lox. 3.',
Dores nos sc.ios -- cum inchação, Bryonia 3."; sem caso haja infIamaçjio da garganta. Nos casOS leves,
jnchação, CO/lium 30.'. em qu e a febre é intermitente, aJt'rne-s~ Gelsemium
Panos ou manr.has no ros tu - Sepia 30.", SlIlphur 1.' c<Jm Chininllm ars. 3.'x tril. 0\1 Na/rum mllr. 5.'.
S.' ou Lycopo(fium 30.". Na forma ca-Iarral. além dos sinlomas preceden-
Acn e - Sa bina 5.'. les, o aparelho respiratório e alacado. Se o nariz e a
Dores musculares - Alelris for. 3.' e ArniC(l 3.'. laringe são os únicos órgãos atingidos, há entupimento
Papeira - Hydraslis cano 1.' . rlo nariz, defluxo, espirros, rouquidão e tosse; se porém
Tod os êstes meóicamentos de"'nI ser dados rlc ;\ os brônquios també":l se inflamam. tem -se a broll-
pm 3 horas. quite com lo.se catarral. ::-. este caso, M.-se (;plse-
Contra () e.xcesso rle fecundidade ou c.oncepçáo mium 1." sÓ Ou aJlernarlo com Mercurius snl. 5.", se
faciL M ercllrillS sul. 5 .... ali Nal"rum muro 30."; cada 12 houver suOres profusos e com mau cheiro , que lIão
horas. aliviam u doente: Sabadi/l(1 ~.', se houver violento .• "
VejA A "rirl(). HidrlÍmll ins e Mnla . repetidos espirros: Sanguinaria 3.', havenrlo tosse sêcu
Grêta do ânus e incômoda: Spongia 2.' tril., rouquidão: H!losrio:mu.'
Veja Feados do IÍnus. il.'. tosse noturna; p p.lrciF um 30.'. se a tosse abR lar e
"~ravar a <lor rle cabeça ; se bouver bronquite, Kali
Gripe hlchromicum 3.' trit. ou An/imollium larl. :3.' . co nfQrme
(Influe'Dza) houver PQUCO ou IDUitO catarro no peito. Nos casOS le-
É uma afecção oguda. contagiosa. caracterizada ves, sem fe:bres. com defluxo, larrimej ame nln e t()sse
por febre, p rostração, dores pelo cOrpo e loca1ização 4llium w/ivum 1.' ou Dulcamara 3.'. Nos 11Ibercul o-
em vários órgãos, assumind o variadas formas. '00 , um bom remédio c S/ic/a 1.",
,..-
854 - 855 -
N a f o'·ma r '/lmálica Ou nervo sa, as elores gerais de curso irr egula r e prolonga do e acompanh a-
pel o corpo todo predominam sôbre os sin lomas comuns; d a de silltomas liri cos graves: alta f ebre, grand e pros-
há dores p ' las CRrnes, pelos ossos e pelas juntas, sobre- tração, deliri c, falia de ar, mui to calarro e dificil ex-
tud Q cnd.i'·a'. braços, jcelhos, pern as ·e olhos. N es te p Ect c ra çãc , ",1 ixia e morle. Na s mulh eres grávidas d e
caso, J::up atcr i llm p erfclialllln 1. II x Cu 5.· x é o remedio pou cos m esc', pcde sobrevir o a tô rt o. Os dois .prin-
princip al, cOll" indo tamb""1 iJ. larin gite e à tOsse ; se cipuis rcmcdios são aqui Phosphoru s 5. a e Anlimo-
falhar de-sc S lirla L" ou Ilha s lox. 3.'. Com Eupalo- nium larl. 3.' (ou Anlimonium ars. 3.' tri!.) alterna-
rium p ode-se a lt Ernar qualqller dos r em édios indica- dos. Hav e nd o es ta d o tírico, alt Erne-se Arsenicum iod.
d os nas fonll as precedentes. 3.'" uu R/Ills lox. 3.', de dia, com Ph os ph orus 6.. e, à
Na f orma gaslrinleslinal, pred omin a m os sint omas n oit e, co m Anlimonium larl. 6.'. N as mulher es gravidas,
do es tômago e dos intestinos; lIa falt a de apetil e, lin- em vez d e Ars. ou Hhu s, dê-se Bap lisid (êste remédio
gua s uja, náu seas e vômitos, ·dores de es tóma go , có- prev enirá O abór to) . Se, em vez d a br oncopneumon ia,
licas, prisão d e venfre ou diarréia (esta às vezes tor- houvcr a p enas p neumoni a franca, cOm escarros côr
nando-se co re rifc rm e) ·O ll sintem as de a pe ndicite ou d e tijolo e poota da s, ali enlão pneumonia complicad a
de congestão de fi ga do. Pode tomar o ca ráter tifico p de p remis serosa, all erne-se Bry an ia 12.' e Phospho-
durar até 3 SE manas a li mais. O remédio desta f orma é nu; 12. i un1 de dia , out ro à n o it e , cOm Anien icum 5.;!,.
Baplisia L ', qu e po de ser alternad o COm Arsrnicum Se a pl curis, entretanlo, fôr purul ent a, Hepar 12.' é O
fllb. 5.' ou Kali ph Gs ph. 3.' , se u c uver gast r a lg ia e vô- remédi o. Se, em vez d as complicaçõ es precedentes, so-
mitcs; Cuprum arseniCGs um 3.'\ se houver gas tra lgía e b revir simp les cong~stão pulmonar, alterne-se Aco-
vômitos incesM ntes (só vômitos, lp, ca 2.'); l'od ophy/- nilum 1.' cc m Ph os ph erus 6.' cada h ora. H ave ndo ede-
/um 30." se houv er diarréia; Veralrum alb. 5.' , se a ma pulm ona r, alt ernc-se A/'senicum a/b. 5.' eO m Anl.
dia rréia fôr c'oleriforme (muito aguada e abundante); larl. 3.' ; Ars. iodo 3.' x tri!. tombém pode se r útil. Se'
Colccynlhis 3.'x, contra as cólicas; Chelidonium maj. em vez dêsscs aciden lEs, houv er astenia respira tória,
1.", em caso d e congestão de fígado; I1hus radicam 5.'. com ame aça de para li, ia dos pulmões e de asfixi a, al-
em caso de sin tom as de apendicite. Se silll omas tificos lern e-se Car"o veg. 30.' CGm Solanum acelicum 3 .. ou
sobrevierem, a llerne-se Rhus lox. 3.' COm Bryonia 3.' Lobe/ia ·purp. 3.', ca da 20 minutos.
ou B aplisia 1.' x.
Na forma cardíaca, em que pred emin a a tend ên-
A for m a cere bral caracteriza-se por int ensa dor cia à sí ncope e ao colapso, a dispn éi a, dores ca rdia-
de cabeça, delírio e sintomas de meningite (menin- cas, pulso irregul a r, e ndocardite, etc., allern e-se Arse-
gismo grip a/) ou sopo r com respiração .de Ch eine-Sl o- nicum a/i>. 5.. com Cac /llS L" cu Crala·egus T. M., se
ke s. Em CllSO de meningite, altErne-se, n o COlll êço. houver fraqu rza e pequ enez do pul so ; A garicus 3.', se
Belladona 3.' e Bry cnia 3."; haVEnd o es lup or, Apis houver palpitações, pulso irregular e falta d e ar; Spt.
3.':>( e Su/phur 30.'; respiração' de Cheine-Slck es, Spar . ge/ia 1.', d e res na coração; Carbo veg. 30.' ou Vem-
leina su/phur, 1.'x 'ou Grir.delia T. l\L ou 5.'. Irum a/b. 3.', have ndo iminência de colap so {lU de res-
Na gripe pulmonar pode sobrevir, logo de fri a m Ent o geral ; Moschus l.'x pingado a ,sêco sôbr e
romêço, uma broncopneumonia (gripe pn purruJnica) , a língua ou Camphora T . M. dado em um p eque no
,.
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lorrão de açúcar, ca<la 5 ou 10 minutQ5, poderão deter r.ulinum 200." cada semana, acompanhada de Pu/.a-
lambem a queria das fôrças e do coração. Alguns goles Ulla 3 .. cada 2 horas .
de conhaque auxjJ.jarão os remédios. Veja Colapso. Enfim devemos dizer que bom remédio geral nA
Enfim, na forma hemorrágica, seja em casos gra- gripe, na , (alia de indicações precisas, é uma mistura .
ves, seja em casos leves (o doente até de pe, andan- na mesma poção, de Gelumium 1.' , Eupalnn'um perf.
do), podem sobrevir hemorragias por um ou mais ori- 2." e Phosphor.us 5... 8 gôtas cle rada um, num copu
fícios do corpo: sangue pelo nariz, pela urina, pelos d'água, um" colherana rnda hora. .
escarros (hemoptise.s ), pelos vômitos, pelas dejeções.
N'este caso, alterne-se o medicamento fundamental Helmiiníase
(Gelsemium ou outro) com Crotalus hor. 3.", Tuebin-
Ihina 3." ou Kreosolum 5.". Veja I.omhrigas , Opilrtção, Oxiúros c T~nia.
cur.o de várias moléstias e' caracterizada por dore. Devida a nefrite ou congestão renal, Terebintino
violentas na região pelviana, vômitos e queda das 3.' ou 5.'. ou Pho splIoru$ 5.'; devida a cistite ou cal-
fôrças; e às vêzes a morte sobrevém, se não há rea culos, Canlharis 3.'; devida a moléstias infctuosas
ção. agudas graves, Crclalus horridus 5.' ou Lachesis lan-
Para deter a hemorragia , Homam clis 1.'x de ceolala 5.'. Em qualquer caso. se a hemilrragia é abun-
quarto em quarto de hera; sinloma de culapso, aller- dante, alterne-se lpecu 1.' x, Millefo/ium L' ou Thlaspi
ne-se com Verolrum album 5.' ; a reação eS lab elecida, bursa puoloris T. M., de 20 'm 20 minutos. H nmam'eli ..
para provocar a reabsorção, Arnlcu 3.' ou Sulphur 1.' ou 5.' é um gra nde remédio das hematúrias. De·
5.'. Se sobrevier supuração, veja QuarU p. pois de operações cirúrgicas na bexiga, Erigeron 3·,'".
Tralame ..lo cirúrgico de urgência. Os remédios devem ser dados de meia em meia ou
de hora em hora.
Hematoquilúria Hematüia endêmica
Veja Qui/úria. (Bilharziose) (1)
É uma forma de hematúria, própria dos paises
Hematoma dos recém-nascidos tropicais, caraclerizada pela emis'sã o de urinas san-
guinolenta~, contendo oves de um parasita (a bilhar-
No recém-nascido, em virlude de trauma Ii,mos zw. haemalobia), associada à cistite.
recebidos pcr ocasiã o de pari as difí ce is, podem-'se O principal medicamEnto é Terebinlina 3."x.,
produzir duas espécies de tumores ou bossas sanguí- Filix mas 3.' e Mercurius vivus 5.' podem também ser
neas: uma na cabeça (c éfalo-hematoma) e ou Ira na 11teis. C<Jntra a cistite, alterne-se com Dulcamara 1.",
pescoço, mas ambas sem imp6rlância. Em geral apa- Cubeba 3.'x ou Uva ursi 2.'x. Uma dose cada 3 horas.
recem dias depois do nascimento e duram algumas Na alopatia. usa-se a Fuaél.i.na.
semanas.
O principal n 'médio do céfalo-hematoma é Calca- Hemeralopia
rea flu orica 5.' e do hematoma do p escoço Arnica 5.', (Cegueira noturna).
de 4 em 4 horas. B~l/is per. 1.'x., 2 gôtas cada 3 horas.
É a cegueira parcial noturna, sem lesões do apa-
relho visual, ou devida à relinite pigmentosa. A vista
Hematúria é boa durante o dia, p Grém ma durante a noite.
É a emlssao de sangue pelas urin as urinas san- (I ) E' aC'onselh:i.\"el aos médicos o trabal ho !'õbrc: eSCJ u istosomo~ e~ ,
gulnolenlas. É sintcma que pode provir dos rins ou de autoria do ProL DT. H anldo Mo (:d, conheóJo higien ista , assim
da bexiga e ccorre no curso de diversas moléstias como 0 5 trahalhos do Prof. Jono A/ns Mr iro, das Faculdades de Me-
(congestã o renal, nefrite, púrpura, cá lcul os renais, cis- dicina c Higiene da U nív. de S. Pau'o. Sôbre as complicaçõcs ca;diacas
da EsquistosOnlose, o Prol. Dr. Ennio Barbato escreveu importante
tite, pa pilomas, cancro da bexiga, hip er trofia da prós- monograf ia prblicada na .. post-Graduatc Med ici ne" de MillDcapoli,.
tata, tuhercul()6e e sífilis renais, etc.). Est. Doidos da. América.
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Lycupudium 30." " u principal remédio, 8ella- u<> doenle em perigo. As Illenores feridas saugralll
duna 5.' e NU:l:-uomica 5.' alternados também podem abundantemente. Inflamacão d~s al'licul al'ões às vêze.
ier úteis. Devida " ['etinite pigmentosa, Phosphoru. ~obrevenl nu t:urS{J da lnóléstia. .
5.'. De 3 e", 3 hora • . .l1ercuriu. corro :1 ." alternadu CO Il\ Cro/a!u. horri-
dus 5." oU Phosphorus :~." ou 5.1> SHO os principais remé-
Hemianopsia dios a dar por longo IOllpu. de :l ~lll :l Itoras. Contnl
" hemc rrngia, lpECO l.' x alternada cem ,l1i11efoliuTll
(Hemiopia) 1." ou Hamameli. 3."x uu 5.". de 'lu"r!u em quarto de
ralta o e metHOr du campu visual uu úlhu; o. hora . Contra ." arrrite; , ..J.pi, :l.-x. ne I em 4 h O['a;,
objdO, sãu vislOS sempre pela metade, queo' vertical- :.olternada rum ,~fPrc. co rr o O.".
lIIente, quer horizontalmente .
Aurum mel, 30.' e Digi/alilium 3." quando a metade Hemoglobinúria
horizontal dos objetus l' invisiv ~ l, e' Ammollium bro- Cham a-se h~m (. y lobinúri(l H pa~sn g cln vara ri 111'i-
marum 3.' trit., Arnica 5.', Lifhium carb, 30,' e F er- na da h emuglobina do sangue, sem os glóbulos que li
rum phosphoricum 3.' trit., quando a hemiallopsia e cuntêm normalmente. prnduzindo mna hematúria. po-
vertical, sobretudo o{) lado direito; lai~ .ão "" princi - ue. ser sintamo de outra moléstia ou so,brevir por aces-
pais remédios . Um a dose cada 6 horas. .u (hemoglobinúria paroxlslica) , em conseqüência de
resfriad<ls ou de fadigas musculares ou genitais.
Hemiplegia A hpm oglobinúria paroxistica é de carátel' inter-
t: a paralisia de Ul\l laon do curpo, ordiuà1'Íamen- mitente e causada pelo frio. Ela pode demorar de ho-
le 00 lado direitu, perna, braçu, face e IIngua, qUl' raS até dias e às vêzes encontra-se associada a um"
sobrevém habitualme[nte à hemorragia cerebral, IWI pequena ictericia .
"rterioscIerose, embolia cerebral, etc. Arsenicum hydrogenisa/um 3.' lrit., Kali bichro-
Comece-se por dar Arnica 3.'x ou 30.' só Ou alter- micum 3." tri!. ali Carbolicum acid'um 3.", De :1 em :i
nada com 8elladona 5.', durante 25 ou 30 dias. De- horas.
pois, Boryfa muro 3.'x tril" Caus/icum 12.', Plumbum Hemoptise
30.', Nux-uomica 12.' uu Lachesis 5.' ou 30.'. De 4 em E a helllonagia tlu::; pUhllÕ~S ou dos brônqui us
<I horas .
(seja em forma de simples escarrus de sangue, seja
Opium 30.' quanoo se estttbelece o coms. em forma de gulfadas ou vomitos rle sallou e v erme-
lho) , qu e sobrevêm, com sintomas, l'TIl várias molés-
Hemofilia lias (tiska pulmonar, co ngestão pulmonar, edema pul-
m onar, m olés tias do coração, a rteriosclerose , a~ma .
É WlUi moléstia crônica, caracterizada pela ten- bronquite crônica ou sa nguinolenta . epilepsia , hemor-
oência às bem{)ITagias fáceis e dinceis de deter, ao
"óidas, suspensã<J das regras, gravidez, quistos hidá-
lnenor traumatismo, de sorte que a simples extração
dt um ~ente ou um corte no dedo podem pôr a vida ricos do pulmão, etc,).
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Nos escarros de sangue da tube r cul ose, Acalypha que. Em ce rt os caso s, as h emorróid a-s são habi tuais e
indica L' ou 5.'. Hemoptise s abundantes, Cesalpinea const ant es . COll l exacel1bacões, h avcu do cont inu am en te
ferr ea T. M . alternada com 'pe ca L' ou Gercmium mac. dores e sangrias , e podel~ produzir eslreitam ento d u
T . M. ·ou Mil/efolium L'. Perrum acel icum 1.' x tr. reto. A prisão de ventre é habilu aJ; m as às vezes
também po de ser útil, sobretudo havend o t{)sse ofe- h á diarréia.
gante e opre·ssão do peito. Traumática, A mica· 3.'x ou H eln o rróid a'S sangralJ;rlo muito, Ha'nll1me/isl l .... x, ou
5.'; Lachesis 5.', men opa usa. Hemoptises da tuberéulose 5." ou POlygonum pune/alum 3.' ou 5." de hOra em
ag uda, Ferrllm m el. 5.'. Nas h emorróid as , Ham om e- hora; apa re cendo St'l!bitalnente nas ,c rian ças. !14urialis
lis L' ou Nux-vomicu 5.' e Sulphur 5.'. Nas moléstias acidum 3.'; n as mulheres, sobre tudo grá vidas, Collin-
.d o cora ção, Cact us 1.', L yc opus virginicus L ' ou Digi- so nia l.' x; em ca cho de u vas. a livjadas pOr ágll a fria ,
lalis T. M. L rdum L ' é um bom r emédio d as h em op- com d ia r réia, Ala·es 3.' x ·ou 3.'; muito se nsiveis e dolo-
tises da tuberculo,e com tosse e acesso. viol ento e das r o'S as, Muria/is acidum 3.' ou Paeon ia 3 .. ; Com muita
m olés ti as ca rdíacas . N()s Quis/ os hidá/ico's do pulm ã o. <.: oc eipa, Ratanhia 3."' ; CODl muito tenesmo, ardor Ou cior
'peca e Ledum podem ser úteis. cons tritiva n o â nus, Capsicum 5.' e. se falha r, N ilri
acid. 3.' e Calca:rea ph. 3.' alte'l'll a dos, ·Ou aimla Lo-
Hemorragias ch esi.s 5.'. Nos intervalos d os ataques ou nas hemo rrói-
das h ab ituais, Nllx-vomica' 3.' e Slllphur 5.' a lternados
É um sint{)m a que sobrevém .de vá'rios mod os no
de 6 em ti h oras; Po/ygonllm 3.' ou 5.' ta mbém é um
cursO de várias m oléstias em cons eqü ência d e acid en- exce lente rem édio. Oia rréia , com Ou selll cólicas,
tes vários. Con tra as seqüelas crônicas das hemor ra- Alo·es 3.'x. Hemorragias secundári as à -o pera ção de ex-
gias, d ê-se Sll'on/ium ca rb. 5.' trit. Veja Epís/a xe , Fe- tÍl~pação, N i/ri C!cidum :l.'x. HipericLlm tmnbem é r e-
ridas, H ema/êmese, H emalúria, Hem op/is e, Hem orrói- m édio das hem{) rróid as.
das, H fmoglobinúriOJ, Hemofilia, Menorragiá , Me/r ar- Uso local de sup os itórios d e Paeonia . Hamam elis
ragia, Ol orragia, Púrpura e Qui/úria, e/c .. ou A esculus. O Cliceróleo de Plàn/ago no s casos de
muila dor co m m amil us exteriorizadus d á a lívio .
Hemorróidas ( 1)
É uma m{) léstia crôni ca, caracterizada por a ta- Hepatalg ia
ques periódicos de ingu rgitamento da s veias h emor- Veja Cálculo. hiliare.< (cólicas h epáti cas).
r oid árias do reto, com d ores e p'or vêzes h em orr a-
gias. Os tumores hemorroidários or a faz em sa li ênci a Hepatite ( I )
fora dQ â nus, ora não; e as h e morragias o ra são au-
.É a infl ama ção d o figadu, habitu a lm ente termi-
"' nt es, or a pequenas , ora abundant es . Um p ou co de nada por sup uI'a çã o e forma ção de um abscesso den-
I "',re e dores de cad eir as podem acompa nhar o .. ta-
(I) O concei to de hepa: llle hoje em dia é di re rente . Aos colegas
(l ) Aos estudiosos aco nselhamos a leitu ra da aula proferida aconselhamos a lei tura da excel ent e monog ra ria sób re icterícias, de au-
pelo Dr. Da»io-ud, em 20 -3- 53, no curso do C"lI tro HOnlcopotllique de to ria do DI". Corlos . oe Ofi,·cira B(I.oos, publicarla na revista da A. P.
Fra'lce, à rue Hamelin S. Pa.: is, sôbre: rr D'onu.r el lo regrem ptri-allale" M., em set. 1953.
- 864- - 865
tro do órgão. É moles tia própria dos paises quente, Herpes (1)
e quas e sempre determinada p ela disent eria . Apresenta
no comêço todos o. sintomas da conges tão hepáti ca; É uma inflamação vesicu lar da pele, caracterizada
depois sobrevém febre alia tôdas as tard es, suores à por uma erupção de pequenas vesiculas em grupos
noite, emagrecimento rápido, tosse seca, soluçOS, em- sôbre uma base um pouco vermelha. Essas v esículas
baraço gástrico, prostração e mor l·e, se O pus não fó, amarelecem e por fim formam crostas amarelas qu e
reabsorvido ou expelido. caem sem deixar cicatriz.
No comêço, Bryania 3.' altern ada com MerCl/rills Quando essas lesões aparecerem em tôrno dos lá-
so lubilis 3.'x lril. ou Mercurius dulcis 3.' x. Uma vez bios, chama-se a moléstia h erpes labia/is. Quando se
formado o abscesso .do figa do, China 3.' allernada COUl asséstam nos órgãos genitais, herpes progenila/is, (pre-
Lachesis 5.' ou ArseniclIm 'alb. 5.'; ou então Hepar sul- pulialis e vulvaris). Quando assentam ao longo de um
phuris 3.'. Em comêço pode também ser usado o Cheli- tronco nervoso e são acompanhadas e seguidas (depois
desaparecem) de dores nevrálgicas dêsse nervo, loma
donium T. M. ou 3.'x. Em etina l,'x é mnito' útil contra o nome de Herpes zosler (zona ou cabreiro). Herp es
o abscesso do figa do. Ullla dose cada hora. circinalus, veja eritema (íris). Enfim h á oulra varie-
dade, a a'erma:lile herp elifarme, que, nas mu lheres grá-
Hérnias vidas, toma o nome de herpes geslalionis. e tem UIU
curso crônico.
(Hérnias abdolllinais)
o remédio mais geral e Rhus lox. 3.'.
São tumores que se formam nas vísceras contidas
Herpes labialis, Nalr,um muriaficum 30.'. Herpes
no abdome, ao se escaparem atraves das pared es desta progenitalis, Rhus 3.' ou Crolon 3.' alternadas cum Mer-
cavidade. A mais comum é a hernia inguinal , da viri- curius rol. 5.'. He'1>es Z'lster em moços. Rhlls fax. 3.';
lha; or·dinàriamente não dá lugar a nenhuma pertur- nos velhos, Mezereum 3.'; Ranunculu s bulbóslIs :l.',
bação, mas pode estrangular-se e determina então um Graphiles 3.', Semprevivum lecl. T. M., Cislus canaden-
estado muito grave, com colapso e morte. s15 3.'x e Arsen icuro 5.' são remédios úleis no herpes
N ux-vomica 3.' é o remédio mais geral das hér- zoster. He'1>es circinatus, .B aryla ccrrbunica 5.' Ou T . I-
nias simple's , de 6 em 6 horas. Havendo irredutibili- /urium 5.'. Dermatite herpeliforme, Anlimo1/illm far/ .
dade, Opium 5.'; hem ia estrangulada, Belladona 3.' c 3.', ArseTl'icum 5.' ou Sulphur 5.'. Contra as dores do
Nux-vomica 3.' alternados, ou então Plumbum 5.' , de he'1>es zos ter, Prunus spinosa 3.' ou Semperuivum
10 em 10 minutos. Hérnia inguinal, Lycopodium 30.'. lect. 5.'. Tod,os de 4 em 4 horas. Para preveni r o her-
pes de repet·ição, Arsenicum alb. 3.' todos os mese·s .
Em caso de colapso, Veratrum alb. 3.'x ou Camphorn durante a lguns dias, de 4 em 4 horas.
3.'; sobrevindo coma, Opillm 5.'. Nos casos em que a'
melhoras não sobrevêm é aconselhável O tratamenl fo
cirúrgico. ( J) Tem por ca uUI um t,i,.lIs.
- 866- - 86i ~
Hidmrnnios Hidrocefalia
(}Ji.dropisi'a do âmnios) (Hidropisia do cérebro)
Ê uma moléstia do âmnios, duranle a gravidez, É Ulna lIloléstia crônica, p-rópria da infância, ca ~
caracterizada por excesso d~ líquido amniótico, apare- racterizada por excesso de sôro na cavid.lde craniana,
cendo DO quinto ou sexlo mês de gestação e dando lu- donde aumento desmesurado .de volume da cabeça, pa-
gar a superdistensão do ventre, dificuldade de andar, resias e alrofia dos m embros, retardamrnlo da inteli-
palpitações, falta de ar, sufocações 'noturnas, sincop es g'(~llcia e atraso do desenvolvimento. Tais crianças r3-
e mesmo ' morte. _~ ramen le passam dos 5 anos.
Um excelente reméd'io Ilesta moléstia é Apis 3.'x . Tllberculinum 100," ou Baeiliinum 100.". Uma góta
de 2 em 2 horas. Apocyn. cano 1.'x lem indicação. de 8 em 8 dias; nos dias inlervalados, lente-se Apis 3."
Ou H elleborlls 3.' x, de 3 em 3 horas . Se falhar, use-se
Hidrartrose C"iearea carb. 30.' ou Calca ..ea phosph. n.' x alternados
~om Silicea 30." ou Sulphllr 30.". Nas familias onde há
Ê a hidropisia das juntas: uma artrite cromca, tennência a esla moléstia, a mãe deve 10m ar, duranle
caraclerizada pelo derrame abundante de serosidade a gravidez, Sulphur 30.' c Calcarpa: carb. 30." por ,ema-
na articulação. A do joelho' é a mais comum . .A, arti- nas allemadas, uma dose cada dia; o DR. VON GRAU-
culação incha, o que prejudica um pouco os movimen- \,()(;L aconselha, llesle caoo, " C!ilcurea phasph. 3.' 1f'Í1.
tos, mas nao bá dar. '
Os , principais medicamentos são Apis 3."x, Rhus Hidronefrose
tox. 3." e Iodum 3 .., de 3 ·em 3 horas. Calcarea earbo- É a rrlenção da urina ao sair do rim, pelá ob,.! ru-
nica 30." ao deilar. No joelho, Cis/us cano 30.". ção do llL'eler por L1m cálculo renal ou por compressões
Em casos rebeldes, alterne-se Sulphur 30." COm ex/emas (tumores), por processos obsl'rutivos infla-
PulsatiUa 5.", Chamomilla 30." ou I-ycopodium 30.". matórios (illflamação tuberculosa 011 não das vias
Eoriod. calif. 1.' tem suas indicações renais superiores ou diminuição de seu calibre) ou
cnlJo por a/ollia (comum na gravidez), e caracterizada
Hidrocele pela grande dislen são do hacinete e dos cálices do rim,
dores e por fim anuria.
Ê a hidropisia da túnica vaginal do testiculo, ca-
Para'Ü Iratamento, veja Cálculos renals.
r acterizada por excesso de líquido na cavidade desta Nos casos de obstrucão, essa deve ser removida
serosa e aumento de volume do órgão. drürgicamente. Nos caso~ de infecção tuberculosa, os
Os principais medi,camentos são: Arnica 3.', Bryo- alppatas estão usando DihirJrido-estreptomicina, sob
n ia 5:, Pulsatilla 5.', A'urum 5.', Graphites 5.' e Sulphur conlràle médico.
30.' tomados em série, cada um de 6 em 6 horas, du-
r ant e dois meses. Rhododendron 5." também pode ser H id ropericárdio
útil. a hidrcpi~in rio pericárdio, caracterizada pelo
É
Repous·o e uso de suspensório escrota!. abaulamento da região card iaca, pulso pequeno, irre-
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A hip er trofia card iÓcit po!!e ou Ilã'o existir. maçõeS agudas, Belladona 3.', éada hora. Denys 2tJO.' ,
A doença pode e.xistir sem sintomatologTa 11 0 lm- 1 vez por mês. acompanhado de Phytolocca 1.'x e
cio, a não ser pressã o elevada, d.escohe .. ta por acasO Agraphis 3.' têm dado bons resultados.
ou curio·s idade. Na maioria dos pacientes eJlcont ramos . N a maioria dos casos o tratamento 'homeop ático
<.:0111 o evoluir, nervosiSlllO, palpitações, in.sôllio, fra · r~-soJ v e os casos de hipertrofia de amígdal!l5. A a~j'1'
que,a e d ores de cabe ça . dalectomia (retirada cirúrgica) é muito pouco em p re-
Gomo tratam ento psíquico, acoflselh·a mos o r epou- gad'" ou aconselhada, quando o p'l.ciente faz corre-
so mental e a mudança da rotína. tamente o tratamento homeopático. Além do mais é
Na h Ollleop a tia, Lachesi.~ 5.', C/ofioillum 5.' , Ar- uma indicação sujeita a c(mtrové,rsias Cientificas.
nicu 1.'x e uma mistura Ile Cratoegl/ s, Cactus gra nd. Nos casos alérgicos é· absolutam ente contrn-indi-
e Pássif/ora, 5 g cada um em tinl.-mãe, 15 gô tas, duas cada (1) .
vêze, ao dia. Hipertrofia da próstata
Na alqpatia, a 'associação ·da Ral/lfo/fia serpen- Veja Pro statismo.
tilla, a Apresoline e dos derivad·os d.e Vera!. viride,
tem dado r es ultados. Hipocondria
A dieta de arroz, p al'a os casos mais graves. Veja Neurastenia-.
A os colegas, acon.selhamos ótimo artigo' pu·blicado nO
"The MedIca / C/inics of North Amuica", seI. d e 1953, Hipoemia intertropical
de autoria do DR. ROBERT W. WILIUNS. Veja Opilação.
Hipopion
Hipertrofia das amígdalas É uma coleção de pus na câmar" anteriór do
É uma moléstia crônica da garganta, partí cular gloho ocular, que sobrevém como complicação da irite
ir infância, caracterízada pelo aumento perman en te supurada ou da queratite ulceras a ou supurada (abs-
do volume d as amígd.alas, determin a ndo às vezes falt·a cesso da córnea).
d e ar, ' su rd ez, voz fanllDsa, etc. As amígdalas podem Seus principais medicsmen:tos são: Hepar 5.' e
ser uniformemente a um enta da s de volume (hip frll a- Silicea 30.'; se falharem, Senega 3.'. Veja Queratite
fia m",,, ClI g/lIlldu/a'r). ou apr esen tar lóbulos e criptas e frite.
irregulares em sua supeliicie, de no tável dureza (hi-
per/rofia duro ou fibrosa) . (1) Em vista do abuso qu e existe na prática da amigdalectomia.
CO lllra a hipertrofia ·mole, Ca/curea phospholica desejo tr~nscrever trecho do artigo de Lelong e ViaUate, pu,blicado nos
a nais Nestlé, !l ,O S3 sob o título " O papel da alergia na prática pediá-
3.',. é o l"'incipal medicamento, uma dos e pela ma- tr 'ca: m~tod9 de investigação- e resultados terapêuli<.:os" ,
nhã e· olltra iI noil e ; h ave ndo repetinos a ta qlles de •. Existem outrOS fatôr es que nos pare<em favorecer igualmente as
inflamação ngutÍ a, lflllalia 5.'x. Co ntra a hiperlrofia manif~slações alérgicas respiratórias. pooC.Tldo incluir- se ent re êles ' e
dura, Co/cur"" pho.<p/lOrica 3.'x, Ca /carea iodala 3.'x anestf'5!<l geral as sim como as intervenç5es na nasofaringe> tão freqüen-
temente praticadas sem necessidade nas cria·nças, em especial a amigda-
e /{Clli' JIllfrill(iCUIIl 3:'.\:, J]aryla c:a l'bqnir'(l 5. x lUl11b él'n
A
Ie<:tom :a, que ainda pode transformar em asma distúrbios respirató r i o5'
poli<' ser l'tlil. Com surdez, lJ npol' fi.'. COlltr~ "s ' inila- at.é cl1tio reli\tivalllentc diiC' retos" ,
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Hipotensão arterial ( I ) ass emelham muito es treit-am ent e aos a taques epilép-
ticos (hisl ero-e pi/epsia).
É a manifestação de um distúrbi o, '!lO mecan ismo Contra O a taq ue h istéri co, Moschus 1.' x ou 2.'x
q ue sustenta o nivel da pressão sanguinea, nO sistema para cheirar ou tom ar d e quarto em quarto d e h ora ,
ca rdiova scular, ou e ntão Campllara T. M.; nos intervalos dOJ; ala-
Varias são as suas ca us as: redu ção do volume ques. dê-se 19natia :l.' ou 5." e mesm o 200.', alter-
sanguíneo ou -reduç50 do flu xo; reflexos vagais; dimi- n" <Ia co m Taranlll/a hispanica 12.' o u 30.'. Se h ouver
nui çã o d a r esistência periférica p or distúrbios vaso- convul sões, Cocculus 3.' ou Cuprllm arsenicQ sum 3.'
mot ores; colapso circulatório em doença end ócrina com nos int;;,rvalos. Histero-e pileps-ia , Taranlll/a hispanica
perturba ções do equilíbrio. elelrolitico, 12." Zin cum valerianicllm 3.' ou Solcrnllm carolin ense
O tratam ento d eve ser feito so mente quando se T. M. N os intervalos, os r em éd ios devem ser dados
conh ece o mecanismo da hipolensão do casO e m estuu.o. ele 6 em 6 h oras.
Na Homeopatia, Veral. alb. 5.', Camphora 3.'x Outros remédios da histeri·a (veja a Matéria Mé-
trit., Tabacum 5." Arsenic. a/b. 5.', Carbo veg. 30.' têm dica) são: Crocus sal ., N ux m oschafa, Ascrfoelida,
suas i ndi caçõ·es. Na/. mllrial. 30.' é d e gra·nde val or. Alropia, Ca slareum, Gelsemium, lndigo, LaIJt,yru~.
Plalina, Sllmbulus e Va leriana_
Histeralgia
São dores nevrálgicas uterinas, qne vêm e vão Icterícia
e tornam a vir e se es tend em às ca deiras e aos ombros. É uma mo léstia aguda, caracterizada pel a côr
Aclea racemosa 3.· x e Magn esia phosphorica 5.' amarelada da pele e d o bran co d os olhos, pelas uri-
são os dois principais medicamentos, de 3 em 3 h oras. nas vermelho- escuras, pelo retardame<nto do pul so, pri-
são de ventre ou diarréia, anorexia, coceira pelo corpo
Histeria e às vêzes vômitos. No's casos malignos sobrevêm
hemorragias generalizadas, queda das fôrça s, d.elírio,
É uma neurose quase exclu s·ivamente p ró pria do cOllla e m orte.
sexo feminino, caracterizada por ataq ues n ervosos ou A ictericia pode ser ca usa da por vári os proceSSOs
co nvulsivos, intervalados de períodos, em que predo- e o uiagnós t·ico difer encial dessas .forma s é difícil.
min a m uma impressionabilidad e mural ex trema, acOm- Aioda em 1952, foi êsse assunto l ema Oficial d o
p anhada d e bóio hislérico, cefalalgia , ·a na lgesias, hiper- 1.. Cong. Médico R egional da A. P . M. rea lizado em
estesias e múltiplas sin<lremes de car á ter puramen- Ribeirãl:> Prêto.
te n e rvoso. Em certos casos. os .ataques convulsivos se
A respeito, o DR. CARLOS DE OL.IVEIRA BAS-
TOS escreveu bela monografia, publicad a na revista
( 1) Aos est udiosos acon!'eli1al1los excelente art igo do dr . WaJle ,. A. P. M., em setembro d.e 1953.
F.. Jud.~ml . denominado: "H }'POh,"ftsiors ; PhYltologic mukonism a1ld
Trr, 'lm.''' l'' c;a ído no u Thl! Jl1j', /irul C/ill ir,( o/ N ortll Americo", set. de As icterlcia s pod em ser provocadas por trê~ me-
195.1 . r :) nislllo6:
874 - _. . 875 -
a) as h ep a tocitic "s , ht'Jl 8I oe,'lu lares, paren'lui- A sua técn ica foi publicada na Pressc m édicule
malosas, hepatit es, heJlatos·es, etc. qua nd o exi'stem le- .-l .' ;í j9/ 53, à p6g. 1.14<1.
sões prim árias dos el ementos ce lul ares do figado.
b) as obstrutivas, de re te nção, colos tá ti<:3s, cirúr- Ictiose
g ica s , e lc. provoca d as · p o r' pro cC'$su$ obs lrulivos tla-s É um a llIo) es li a crô ni·ca tia pele, cal'a' tel' izada
vias biliares. pela hiper trofia da epiderme, constituindo .. m a su-
c) as henlOlílicas , provo cadas por ali eraçii o _I" perfície escamosa, si'ca e dura (ktiose s impl es) ou
sistema sanguin e o e retí cu to endolelial. r ecu Jll ada de eXt,[ {,:-il:ências c<Jl"ncas, s C: Il~~lhantcs aos
Por essa razão, fl1 l'SIlI0 para ullla índicaçã o 110- espinhos do porco-espinho (ic/iose h ys lrix) . É con gê-
m eep á tica . é neee ssar jo cnnh €cer o tipo de icledcia. ni ta e heredofamiliar. .
Al ém da f.>intont8tulogia, lorna ·:-õ c II l'c<'ssório l.iiT ~ O principal m edicamento é 1'hyruidinum 3."x, 5."x
série de provas funcionais (' ex alll es O"l 1 3 " o r 2t ·: ·~: ~, Oll 6.'x de 6 ern (j h oras, urna pas tilh a. AtLlmilla 30.',
p ara um perfeit o escl ared lll cn lo do l"a ~ o. Calca rea fluorica 5.'. Arsenicum iodo 3.', Sepia 5.' e
Convenl, p ois, sernpre, E' J11 presen ç.a d e uma ~ ': ~ E (i T hu ya 2.' podem ser ten tados; Uraphilcs :~O.· e Su/-
da, apelar para o médico p hll r 30.' a lt emad os, lamb em. P/alulI/./s occÚJ . 1.'x. tem
Chelidonium I.' x ali il.' x é o JlI'inci::>al m edica - indi cação .
mento da icteri cia catarral s impl es; e ntre t" nt o, se Na a lop ati" , Tircoid c c Vilam. A .. sob indicação
ho-uver prisão de ventre, 'NllX-lJomica fi ..' o u /1fr r r urill s . Jll édica.
duleis 3.")(; se h ouver dianéia, Ch"momil/" 3." ali Idade crítica
China 5.' ; sendo elevida a sust o Oll emoçã o moral, Vej·a MenoPQII.<G.
Bryonia 5." a li Charnomi'l/r. 3."; devid a a c', cc sso s se -
xuais, China 5.". Chionfll1 t us virginicus I.~ c. Lep/a n- Idi ot ismo
dra 3.ax são tarnbénl do is rem édi os úteis. i'1a forma
maligna, dê-se Ph osphorllS 5." a lJ er nad o co m Cro/a- Ê °esta do de d esan a njo cerc bral persist e nte, de-
lus llO rridu s 5.' a li Lach e,is tfl neto /ala 30."; Arani/um lermin arlo pelo enfra qu ecim e nto ou pC"da to ta l da s
T. M. é um bom re rn édi " desta f anua . Nus l ' e C~ I1l faculdaues intelectuai s, impedindo a m editação c, por-
nascid os , Cham om illa 5." ., Mcr curiu s "" /. :i.' alterna- t8l)tO, a aprec iaçón elas modificações que comp o rta a
dos. N as crianç·as em geral , Myrica 3." ou Chionanllls existê n cia das coisas ext eriores . P o de ser cungê nita (e
T. M. ou L a, Dep ois de op erações ci rúrgicas, no s cu- é então incurá vel) o u arlqllirida, d evid a a hidrocefa-
so·$ l e ves~ ft1erc uI'ius sol. 5."; eln cu ;,:",:') g ra yes, Arsc- li as , epilepsi a:-;, paraJisi;ls. nlellin gi t e ~, ('scl cro <;es dos
n icum 5.' e Digila/is l.' a lt ernad os. Os r emédios d evem se ntid os (surd ez e ceg ue ira) ou p a peira.
ser ·dada s de hora em h or a . Berb. vu/g., Tint.-m ã e, à s NesLe üllinl o ca SIJ, (1 mO!t's lio chama-se cretinis-
refeições, dá resultados impr~sionant e s. mo (1) e a papeira é acompanhada de d efici ê nci a
Existem m odero·amente uma prova para o diagnós- (1) E' o lIIi.n'dt:tlw j,,;twliI, que é wna si ndro!l1c ellooutrada nas
tico difer encia,1 elas ictericias. especi a lmente para os ca- cri<tnças e e n::su1lal1te da ahso lllta f alt a de hOrm01lio \1: , tirc;'ide, por
sos de obstrução cancel'Csa , deno min a da proVfI d e é ter. cau.sa ainda nctconh('Cida no momento atual.