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Quando a Prova Discursiva fugir ao tema ou for escrita com grafia ilegível será
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atribuída pontuação igual a 0 (zero) nos dois critérios de avaliação.
A Prova Discursiva consiste na elaboração de texto dissertativo e (ou)
argumentativo, com extensão mínima de 20 (vinte) linhas e máxima de 30
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(trinta) linhas, com base em tema formulado pela banca examinadora, primando
pela clareza, precisão, consistência e concisão.
Somente será computada como linha aquela que apresente ao menos uma
3 palavra inteira, não se considerando fragmentos de palavras resultantes da
divisão silábica ao final da linha anterior.
A Folha de Redação não poderia ser assinada, rubricada nem conter, em outro
local que não o apropriado, qualquer palavra ou marca que a identifique, sob pena
4 de anulação da Prova Discursiva. Assim, a detecção de qualquer marca
identificadora no espaço destinado à transcrição do texto definitivo acarretará a
anulação da Prova.
O texto definitivo da Prova Discursiva deverá ter início na linha identificada com o
5 número 1 (um), na Folha de Redação da Prova Discursiva. A falta de observação
dessa orientação acarretará a anulação da prova do candidato.
O candidato deverá escrever a Prova Discursiva primando pelo uso das normas
do registro formal e culto da Língua Portuguesa (de acordo com o novo acordo
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ortográfico) e Coesão Textual e, ainda, demonstrar o domínio do Conteúdo e
Conhecimento do Tema.
A Prova Discursiva deverá respeitar o mínimo de 20 (vinte) linhas e o máximo de
30 (trinta) linhas, sob pena de perda na pontuação da mesma. Não serão
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corrigidas as Provas Discursivas com menos de 20 linhas, sendo atribuída nota 0
(zero) às mesmas.
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1.4) Emprega pontuação corretamente 1
1.5) Utiliza ortografia e acentuação gráfica corretamente 1
2) Domínio do Conteúdo e Argumentação pertinente ao Tema 5
2.1) Apresenta adequação ao tema proposto 2
2.2) Demonstra adequação à tipologia textual: dissertação 2
Apresenta coerência textual – texto completo com início, desenvolvimento
2.3) 1
e fim, sem contradições
PONTUAÇÃO TOTAL DA PROVA DISCURSIVA 10
"15.13) Ao candidato que incorrer em erro na prova discursiva, será realizado o seguinte
desconto da pontuação da mesma:
a) 0,25 (vinte e cinco décimos) para cada erro referente aos critérios
previstos nos subitens de 1.1 até 1.5 da tabela do subitem 15.12;
b) 1,0 (um ponto) para o caso de haver tangenciamento ao tema proposto
no subitem 2.1 da tabela do subitem 15.12 ou para o caso de haver
apenas a expressão parcial ao solicitado nos subitens de 2.2 e 2.3 da
mesma tabela.
15.13.1) A falta de contemplação a qualquer dos critérios previstos nos subitens de 2.1
até 2.3 do subitem 15.12 acarretará pontuação igual à 0 (zero) ao critério
respectivo.
15.14) Será atribuída a pontuação integral a um dos critérios previstos nos subitens de
1.1 até 1.5 do subitem 15.12 quando o candidato não incorrer em qualquer erro
no respectivo critério.
15.15) Será atribuída a pontuação integral a um dos critérios previstos nos subitens de
2.1 até 2.3 do subitem 15.12 quando o candidato atender integralmente ao
critério proposto.
15.16) Quando a Prova Discursiva fugir ao tema ou estiver escrita com grafia ilegível
será atribuída pontuação igual a 0 (zero) nos dois critérios de avaliação."
O candidato deve explicar em seu texto que todos, na equipe, tem o seu papel no
manejo da Hipertensão Arterial e do Diabetes Mellitus. No protocolo de atenção à saúde
manejo da hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus, apresenta-se as principais
atribuições de cada profissional em relação ao cuidado com os hipertensos e/ou
diabéticos. Em especial, no caso do Técnico de Enfermagem, são eles: identificação
dos fatores de risco, verificação de pressão arterial e glicemia capilar, reforço das
orientações de MEV Cadastro de pacientes (registro de todos os pacientes hipertensos
e diabéticos da área), coleta de dados antropométricos: peso, altura e circunferência
abdominal, além de medida de glicemia capilar.
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a mais comum em ser acometida. Como conduta adequada, listar TC de crânio sem
contraste. Espera-se encontrar uma TC normal nas primeiras 48h e ela servirá para
afastar a hipótese de AVE hemorrágico.
O candidato deve apresentar em seu texto uma das técnicas moleculares utilizadas para
o diagnóstico de infecções bacterianas, enfatizando suas características, vantagens e
desvantagens. No exemplo abaixo, lista-se a MALDI-TOF (Matrix-Assisted Laser
Desorption Ionization - Time of Flight). Na metodologia de ionização MALDI, a amostra
é depositada em uma placa junto com uma matriz. Após a cristalização dessa mistura,
a placa é bombardeada com um laser, e a energia é absorvida pela matriz, o que leva
à ionização da amostra. Em microbiologia, geralmente, coloca-se uma colônia do micro-
organismo a ser identificado e se usa ácido α-ciano-4-hidroxicinamico como matriz.
Essa metodologia leva a geração de íons predominantemente monovalentes. Após a
ionização, os íons são acelerados por meio de um campo eletrostático através de um
tubo submetido a vácuo, até colidirem com um detector no fim do tubo. O tempo
necessário até a colisão é chamado “tempo de voo”, ou Time of Flight (TOF), e depende
da relação massa/carga dos íons. Após a detecção, o equipamento gera um gráfico com
a relação massa/carga em um eixo e a quantidade de cada íon em outro. Como a
maioria dos íons gerados tem a mesma carga, o gráfico representa a distribuição das
proteínas do micro-organismo de acordo com sua massa, que é comumente chamado
de espetro. O espectro da amostra é então comparado com espectros de amostras de
referência em um banco de dados e uma lista das espécies mais relacionadas é gerada,
cada uma com um valor indicando o grau de confiabilidade da identificação.
Dentre as principais vantagens dessa metodologia sobre os métodos tradicionais, estão:
o menor tempo necessário para identificação de bactérias quanto à alta sensibilidade e
especificidade dessa identificação, a menor geração de resíduos e o menor custo por
análise. Entre as desvantagens, estão o alto custo de aquisição e manutenção e a
dificuldade de identificação de certas espécies.
O candidato pode ainda citar a PCR e suas variações (RT-PCR e qRT-PCR); FISH
(Fluorescent in situ hibridization) e Microarray.
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CARGO 05: TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS – PEDAGOGIA
Portanto, o candidato deve dizer que para se obter o menor custo, serão utilizados os 3
caminhões da empresa A, os 8 caminhões da empresa B, os 6 caminhões da empresa
C e apenas 7 caminhões da empresa D.
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Em relação ao cálculo do custo da operação, ele é dado por:
Custo total = 3 x 400 + 8 x 375 + 6 x 450 + 7 x 300 = R$ 9.000,00 (que é a multiplicação
entre a quantidade de caminhões por empresa * o custo unitário do serviço de cada
caminhão). O candidato também pode sistematizar as informações em forma de tabela,
semelhante à tabela mostrada a seguir:
Empresa A B C D Total
N° de caminhões 3 8 6 10
Capacidade do caminhão 20 15 25 10
(m³)
Custo do caminhão (R$) 400,00 375,00 450,00 300,00
Custo por m³ (R$/m³) 20,00 25,00 18,00 30,00
Volume transportado (m³) 60 120 150 70* 400
Custo por empresa 900,00 3.000,00 2.700,00 2.100,00 9.000,00
* Basta transportar 70 m³ com a empresa D para que se chegue no volume total de 400
m³
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- Causas;
- Controle;
- Índice de ocorrência (O) = probabilidade de a falha ocorrer;
- Índice de severidade (S) = impacto ou gravidade dos efeitos da falha;
- Índice de detecção (D) = eficiência (ou probabilidade) dos controles de detecção da
falha;
- Número de prioridade de risco (NPR ou RPN – Risk Priority Number) = produto dos
índices de ocorrência severidade (S), ocorrência (O) e detecção (D).
A priorização ou ordenação dos modos de falha pode ser realizada por duas formas:
pelo índice de criticalidade (produto da ocorrência e severidade) ou pelo NPR, produto
da ocorrência, severidade e detecção. O produto dessa interação dos três índices é o
cálculo do Número de Potencial de Risco (NPR), representado em uma matriz de risco
bidimensional, característica do modelo. Quanto maior o valor de RPN, menor a
tolerância para determinado evento, ou seja, maior deve ser a assertividade na resposta
e medidas imediatas devem sem implantadas. O Índice de Ocorrência (O) representa
a probabilidade da ocorrência da anomalia que resultará em uma falha, ou seja, a
frequência com que essas falhas podem ocorrer no período, variando de 1 a 10, quando
maior (O), maior será a probabilidade de ocorrência da falha. O Índice de Detecção (D)
considera a possibilidade de serem detectados novos modos de falha antes que elas
ocorram e varia em uma escala similar ao índice de ocorrência. O Índice de Severidade
(S) considera os impactos e danos resultantes da falha e varia em uma escala similar
aos índices anteriores, sendo que quanto maior a severidade, maior o dano associado.
O responsável pela condução da FMEA deve consultar fontes de informação como o
pessoal da montagem, manuais de operação e assim auxiliar na avaliação qualitativa.
O plano de ação estabelecido para o controle de cada causa pode ser desmembrado
em quantas atividades forem necessárias para que haja o controle do que está
causando determinada falha. O tipo de controle é, geralmente, definido como prevenção
e detecção. A prevenção refere-se às medidas que requerem um planejamento para
que ocorram e o envolvimento de uma equipe multidisciplinar para esta ação como, por
exemplo, as adequações de projeto. Já a detecção refere-se a atividades que devem
ser realizadas diretamente na estrutura e que não requerem grandes intervenções para
que sejam realizadas sendo, geralmente, as atividades de rotina já estabelecidas como
inspeção e monitoramento.
A técnica pode ser amplamente aplicada aos modos humano e técnico de sistemas,
procedimentos, softwares, identificando os modos de falha, suas causas e efeitos no
sistema e os apresenta em um formato fácil de leitura. Dentre as limitações pode-se
citar; o FMEA só pode ser usado para identificar modelos de falha única, não
combinações de modo de falha; o FMEA pode ser difícil e tedioso para sistemas
complexos de várias camadas; a menos que sejam adequadamente controlados e
direcionados, além disto, as análises podem ser demoradas e caras.
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quanto às suas causas e consequências. A partir das conseqüências, a equipe decide
se os desvios são insignificantes, se configuram problemas operacionais ou constituem
um perigo potencial. Quando as causas e consequências são indesejáveis e não
existem provisões de projeto (sistemas ou intervenções do operador) para evitar ou
limitar tais agentes e efeitos do desvio, a equipe propõe ações visando a melhoria do
processo e/ou da segurança. Tendo examinado completamente um nó do processo e
registrado todos os perigos potenciais ou considerações específicas a ele associados,
o estudo avança para focalizar a atenção no próximo nó. O exame é repetido do mesmo
modo até que todos os nós do processo tenham sido revisados. O registro do estudo é
feito em uma tabela, cujo formato padrão é, em geral, definido pelo líder da equipe antes
da realização do Hazop, segundo os objetivos específicos do estudo. A revisão em
equipe do processo oferece condições de induzir os membros participantes
(especialistas em segurança, operadores, projetistas etc.) a uma contribuição conjunta
com a experiência de cada um sobre a operação da planta e perigos específicos,
favorecendo, deste modo, a realização de um estudo variadamente amplo e
aprofundado, e o aproveitamento da experiência técnica disponível.
O método pode ser aplicado a qualquer tipo de planta ou operação, independentemente
do nível de complexidade, desde que a lista de palavras-guias seja adequadamente
escolhida. Quanto as limitações; uma análise detalhada pode ser demorada e, portanto,
cara; uma análise detalhada requer um alto nível de documentação ou processos e
especificações de procedimento.
Caso opte pela Análise Preliminar de Riscos – APR: A APR é um estudo que tem como
objetivo determinar os riscos que podem estar presentes na fase operacional de um
processo, ainda na fase de concepção ou desenvolvimento do sistema ou processo
A APR permite uma análise inicial qualitativa, na fase de projeto ou desenvolvimento de
qualquer processo, produto ou sistema, determinando os riscos e medidas preventivas
antes da fase operacional e permitindo que medidas de controle de riscos sejam
elencadas desde o início operacional do sistema. É de grande importância para
novos sistemas e sistemas existentes por possibilitar a revisão geral de aspectos de
segurança por meio de um formato padrão, levantando causas e efeitos de cada risco,
medidas de prevenção ou correção e categorização de riscos, auxiliando na priorização
de ações.
Os resultados da APR são descritos geralmente em uma planilha, em que para cada
processo, são registrados os perigos identificados, suas causas, efeitos potenciais, o
modo de detecção, categorias de frequência, severidade e risco, as medidas corretivas
e/ ou preventivas e o número do cenário. Inicialmente, deve haver uma descrição de
todos os riscos e a devida caracterização destes para o desenvolvimento de uma APR.
Com a descrição dos riscos, faz-se necessária a identificação das causas e dos efeitos
para permitir a elaboração de ações e medidas preventivas ou corretivas. Por fim,
prioriza-se as ações com base na caracterização dos riscos, iniciando-se pelos mais
prejudiciais. Eles devem ser caracterizados de acordo com o grau de severidade e de
acordo com frequência em que podem ocorrer. Assim, a APR permite quantificar a
magnitude dos riscos existentes, possibilitando a sua hierarquização prioritária para
eliminação ou correção. A execução da APR consiste em identificar os perigos, eventos
iniciadores em potencial, e outros eventos capazes de gerar consequências
indesejáveis.
A técnica pode ser aplicada em qualquer tipo de atividade dentro de uma empresa, na
qual se busque antecipar os riscos, no entanto, é importante que o profissional já esteja
ciente dos riscos que ocorrerá. Como a APR é destinada para basicamente para novos
projetos/processos e estes, geralmente, estão em constante atualização, a APR não
conseguirá cercar todos os pontos sobre a segurança daquele processo, isto é a análise
poderá ficar obsoleta, necessitando de restruturação devido as alterações no projeto.