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SÃO PAULO
2021
2
Sumário
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................................................3
MODALIDADE ...............................................................................................................................................................4
TIPOS DE ERRO .........................................................................................................................................................5
ERROS GRAVES .....................................................................................................................................................6
Ortografia .............................................................................................................................................................9
Separação silábica...............................................................................................................................................11
Acentuação .........................................................................................................................................................15
Crase ...................................................................................................................................................................18
Pontuação ...........................................................................................................................................................20
Concordância verbal e nominal ..........................................................................................................................24
Regência..............................................................................................................................................................26
Construção frasal ................................................................................................................................................27
Precisão lexical....................................................................................................................................................30
Informalidade .....................................................................................................................................................32
É sempre bom lembrar ...........................................................................................................................................33
COESÃO.......................................................................................................................................................................35
COESIVOS INTERPARÁGRAFOS ACEITOS (PARA C4) ...............................................................................................38
COESIVOS INTERPARÁGRAFOS NÃO ACEITOS (PARA C4) .......................................................................................38
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................................................40
AGRADECIMENTOS .....................................................................................................................................................41
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................................................42
ANEXOS .......................................................................................................................................................................43
ANEXO A - GRADE COMPLETA (CRITÉRIO C)...............................................................................................................44
ANEXO B - INFORMAÇÕES SOBRE O CRITÉRIO C DIVULGADAS EM EDITAL ...............................................................45
ANEXO C - REDAÇÕES CORRIGIDAS (NO CRITÉRIO C).................................................................................................46
3
APRESENTAÇÃO
O objetivo deste manual é apresentar aos examinadores de provas de redação de
processos seletivos promovidos pela Fundação VUNESP informações sobre a avaliação do
critério C, que é dedicado à expressão dos autores (candidatos a vagas oferecidas em
vestibulares e concursos) em textos escritos em língua portuguesa.
Boa leitura!
4
MODALIDADE
A grade de avaliação adotada nas correções da Fundação VUNESP prevê uma
pontuação de 1 a 4 para a expressão escrita (critério C) dos candidatos. No que diz respeito,
especificamente, à MODALIDADE, a pontuação é atribuída de acordo com as inadequações
gramaticais e/ou de escrita presentes no texto:
O diagrama abaixo ilustra essa distribuição de erros para cada faixa de nota:
5
A próxima subseção, intitulada Tipos de Erro, dedica-se a cada uma das categorias de
erro consideradas nas avaliações das provas de redação da Fundação VUNESP.
TIPOS DE ERRO
A avaliação da modalidade, nas provas de redação da Fundação VUNESP, considera
“erro” qualquer desvio que desrespeite as convenções ortográficas (determinadas por lei) e a
norma-padrão adotada pelas Gramáticas da língua portuguesa. Convém observar, no entanto,
que algumas regras prescritas pela norma-padrão considerada para a língua portuguesa (já)
não condizem com os usos (inclusive de escrita formal e monitorada) vigentes no Brasil (ex.:
regras de colocação pronominal - ênclise, próclise e mesóclise). Por esse motivo, conforme se
verá ao longo deste manual, não serão penalizados, nas avaliações das redações, alguns
“desvios” da norma-padrão, especialmente aqueles apontados por linguistas como recorrentes
em textos de escrita formal e monitorada dos brasileiros (em livros, revistas e jornais
renomados, por exemplo, que passam por revisão gramatical).
A próxima subseção está inteiramente dedicada aos erros considerados graves nas
avaliações de provas de redação da Fundação VUNESP. Já as subseções seguintes dedicam-
se aos erros não graves de: ortografia, separação silábica, acentuação, crase, pontuação,
concordância (verbal e nominal), regência (verbal e nominal), construção frasal, precisão
lexical e informalidade.
ERROS GRAVES
Os erros graves, nas avaliações das provas de redação da Fundação VUNESP, são
determinados de acordo com o grau de escolarização dos candidatos, já que todos os
processos seletivos exigem uma formação mínima dos participantes, que costuma variar entre
Ensino Fundamental completo (vestibulinhos ou concursos), Ensino Médio completo
(vestibulares ou concursos) e Ensino Superior completo (concursos).
Com base nos desvios geralmente registrados nos textos dos candidatos inscritos nos
processos seletivos promovidos pela VUNESP, a equipe técnica de correção da Fundação
definiu como graves (para qualquer um dos níveis de escolarização anteriormente
mencionados, sobretudo porque são desvios frequentemente identificados no processo de
alfabetização) os erros indicados na tabela da página a seguir.
EXCEÇÕES
TIPO DE ERRO EXEMPLOS
(são erros, mas não graves)
▪ brincavão (brincavam)
DIFERENCIAÇÃO DE
▪ deveram (deverão)
AM/ÃO (FUTURO E —
▪ brincão (brincam)
PASSADO/PRESENTE)
▪ estam (estão)
Cabe ressaltar que, quando o número mínimo (3) de erros graves não for alcançado, os
desvios apontados na tabela deverão ser penalizados como erros de ortografia (ex.:
brincavão, brincão, estam, brincano, fiolência, des de, oque, derrepente) ou precisão lexical
(ex.: estar por está, brinca por brincar e vice-versa).
Ortografia
A avaliação da ortografia, nas provas de redação da Fundação VUNESP, fundamenta-se
no Novo Acordo Ortográfico, cuja adoção é obrigatória, no Brasil, desde janeiro de 2016.
Assim, são penalizadas as grafias que não correspondam à ortografia oficial prevista em lei no
Brasil:
SÃO PENALIZADOS
▪ Uso incorreto ou não uso de til
mañha (uso incorreto)
mae (não uso)
1 Será penalizado o não uso de hífen para separar o pronome pessoal oblíquo de verbos (ex.: deixá los, fazê los).
11
Separação silábica
Na língua portuguesa, são possíveis, no que diz respeito ao quesito fonológico, os
seguintes tipos de sílaba, em que V representa a “vogal” (elemento essencial em qualquer
sílaba do português) e C, a consoante:
Nesses exemplos, todos os elementos gráficos (grafemas) que compõem as sílabas são
pronunciados na fala (1 grafema = 1 fonema). Existem, no entanto, exemplos, na língua
portuguesa, em que dois grafemas (dígrafos) representam um único som:
2 Tritongos (sílabas com três vogais juntas) ocorrem, no português, sempre diante de <qu> ou <gu> (ex.: quais,
iguais, Paraguai), que são consideradas consoantes complexas (labializadas) por alguns estudos fonético-
fonológicos. Por esse motivo, a vogal das sequências <qu> e <gu> não costuma ocupar uma posição na estrutura
da sílaba (qu e gu = C): qual (CVC) e quais (CVVC). Convém esclarecer, no entanto, que, de acordo com as
normas ortográficas, as sequências <qu> e <gu> não devem ser apartadas, na separação silábica, da vogal do
núcleo (ex.: qual, quais, qua-se, Para-guai).
3 Toda sílaba apresenta um núcleo, que, no português, é preenchido por uma vogal. Algumas sílabas também
apresentam elementos antes e/ou depois do núcleo. Na Fonologia, convencionou-se chamar de ataque ou onset
as consoantes que precedem a vogal do núcleo (ex.: CV, CCV) e de coda as consoantes que sucedem a vogal do
núcleo (ex.: VC, VCC). Quando há uma sequência de duas vogais na mesma sílaba (VV), temos uma vogal
principal (ocupando o núcleo da sílaba) acompanhada de uma semivogal (/i/ ou /u/ - fonemas que podem ser
representados, na escrita, por <i>,<e> ou <u>,<o>). Como a vogal do núcleo é o elemento mais proeminente de
uma sílaba, os chamados ditongos crescentes (proeminência crescendo em direção ao núcleo) são formados por
semivogal + vogal (ânsia, errôneo, mágoa, tênue), ao passo que os ditongos decrescentes (proeminência
decrescendo depois do núcleo) são constituídos de vogal + semivogal (mais, dois, mau, véu).
4 Chamamos ataque (ou onset) ramificado a sílaba com duas consoantes antes da vogal do núcleo. Os brasileiros,
em geral, a inserem, na pronúncia, uma vogal epentética entre as consoantes menos comuns no ataque
ramificado (p[i]sicólogo, g[ui]nomo, m[i]nemônico).
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• <qu> e <gu> (quando a vogal não é pronunciada): /k/ e /ɡ/ (ex.: que, pegue)
• <ch>: /ʃ/ (ex.: chá, chuva)
• <lh>: /ʎ/ (ex.: malha, velho)
• <nh>: /ɲ/ (ex.: manha, vinho)
• <ss>, <sc> e <xc>: /s/ (ex.: assa, crescer, exceção)
No que diz respeito aos padrões ortográficos, a norma dita a junção de <ch>, <lh> e
<nh>, na mesma sílaba, e a separação, em sílabas diferentes, dos dígrafos que representam
os sons /s/ e R forte:
Serão penalizadas, nas avaliações das provas de redação, todas as separações silábicas
que não estiverem em conformidade com as regras prescritas para a língua portuguesa, como
mostram os exemplos a seguir:
p-ena, fal-a, mai-s, a-sma, qua-l, u-ltra, o-rgulho, in-stante, i-nspira, parabén-s,
per-spicaz, e-nte, sa-nto, p-rova, c-laro, bícep-s.
É válido salientar também, em relação aos casos com consoantes incomuns na coda ou
no ataque ramificado, que correspondem a sílabas com coda preenchida por obstruintes
(oclusivas: /p,b,t,d,k,ɡ/; fricativa: /f/) ou com ataques ramificados que não são formados por
obstruintes seguidas de líquidas5 (ex.: bravo, pluma, claro, greve, flor etc.). Nessas sílabas,
frequentemente, em muitas variedades (de fala) brasileiras, a consoante da coda ou a primeira
consoante do ataque ramificado junta-se a uma vogal epentética para formar outra sílaba (mais
comum no português - CV):
Por último, no que diz respeito aos casos envolvendo encontro vocálico, é importante
que não sejam confundidos hiatos (vogais em sílabas diferentes) com ditongos (vogais na
mesma sílaba). A seguir, estão apresentados exemplos dos diferentes encontros vocálicos
possíveis na língua portuguesa:
▪ tritongos
- quais, iguais, Paraguai, Uruguai.
5 São conhecidas como obstruintes, de acordo com os estudos de Fonética, as consoantes oclusivas (ex.:
[p,b,t,d,k,g]) e fricativas (ex.:[f,v]); como líquidas são conhecidas as consoantes [ɾ] (“r” fraco ou tepe) e [l].
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▪ hiatos
- cons-ti-tu-í-do, sa-í-da, ra-í-zes, pa-í-ses, pa-ís, e-go-ís-mo, (eu) a-tri-bu-í;
- sa-ú-de, a-mi-ú-de, ba-ús, re-ú-ne;
- ra-i-nha, mo-i-nho;
- ju-iz, ra-iz, ca-ir, a-in-da, Ra-ul, pa-ul.
▪ ditongo + hiato
- fei-o, mai-o, apoi-o, fei-u-ra.
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Acentuação
A avaliação da acentuação, nas provas de redação da Fundação VUNESP, também se
fundamenta no Novo Acordo Ortográfico. Estão apresentadas, a seguir, as principais normas
de acentuação gráfica vigentes para a língua portuguesa:
Acentuam-se: EXEMPLOS
os terminados em:
MONOSSÍLABOS a(s) - já, pá(s), má(s), vá, há, dá-lo;
TÔNICOS e(s) - sé, pé(s), mês, lê, crê, vê-los;
o(s) - pó, dó, nós, cós, pôs, pô-los;
ditongos abertos - réu, céu, véu, dói, mói.
os terminados em:
a(s) - Pará, quiçá, aliás, atrás, dará, tirá-lo,
e(s) - café, através, cortês, vencê-los, corroê-lo;
OXÍTONOS o(s) - paletó, robô, avós, dispô-los, propô-las;
em(ens) - além, também, parabéns;
ditongos abertos - papéis, troféu, réus, herói, corrói, faróis.
os terminados em:
i(s) - júri, táxi, dândi, lápis, grátis;
us - bônus, Vênus, vírus;
ã(s) - ímã(s), órfã(s);
ão(s) - bênção(s), órfão(s), órgão(s);
um(uns) - álbum(ns), médium(ns);
on(s) - próton(s), elétron(s), nêutron(s);
PAROXÍTONOS l - ágil, fácil, cônsul, móvel, túnel;
n - hífen, pólen, abdômen;
r - açúcar, caráter, cadáver, mártir;
x - fênix, tórax, látex;
ps - bíceps, fórceps;
ditongos crescentes - ânsia, árduo, barbárie, espécie, errôneo,
mágoas, tênues.
cônjuge, bêbado, lágrima, lógico, máximo,
música, mórbido, sábado, príncipe, próximo,
PROPAROXÍTONOS todos tímido, tráfico, trágico, trânsito, único, último,
lêssemos, devêssemos, quiséssemos,
pedíssemos, gostaríamos, percebêssemos.
- constituído, saída, raízes, países, país,
i(s) ou u(s), egoísmo, (eu) atribuí, atraí-los, destruí-las;
sozinhos na sílaba, - saúde, amiúde, baús, reúne;
exceto quando - feiura;
HIATOS diante de ditongo - rainha, moinho.
(em paroxítonas) ou ATENÇÃO: não estão sozinhas, na
de nh. sílaba, as vogais i e u das palavras:
juiz, raiz, cair, ainda, Raul, paul.
ACENTO alguns verbos no Ele tem x eles têm;
DIFERENCIAL plural (com acento Ele detém x eles detêm;
(MORFOLÓGICO) circunflexo). Ele vem x eles vêm;
Ele provém x eles provêm. (do verbo provir)
16
Note que:
DITONGOS ABERTOS
São acentuados em oxítonas: anéis, chapéu, fogaréu, herói, constrói, corrói, faróis;
Não são acentuados em paroxítonas: ideia, europeia, estreia, heroico, joia, [eu] apoio.
VOGAIS DUPLAS
Não são acentuadas: creem, deem, leem, veem, enjoo, voo.
SÃO PENALIZADAS
▪ A ausência equivocada do acento gráfico:
Eles tem respeito.
Ele detem o poder.
Essas são as situações que nos convem.
Os orgãos de saúde foram omissos.
Ha alguns anos.
A situação e essa.
▪ A presença de trema:
Falam disso com freqüência.
Crase
São penalizados como erros de crase, nas avaliações das provas de redação, os
problemas envolvendo o emprego do acento (grave) indicativo de crase ou a não junção da
preposição a com uma vogal subsequente idêntica com a qual deveria se unir (crase), de
acordo com as normas gramaticais prescritas para a língua portuguesa (ex.: à, àquele(s),
àquela(s), àquilo).
SÃO PENALIZADAS
▪ Separação (equivocada) entre a preposição a e a vogal inicial do pronome subsequente:
a aquilo, a aquele(a); (contar 1 erro de crase em cada situação)
a àquilo, a àquele(a); (contar 1 erro de crase em cada situação)
à aquilo, à aquele(a). (contar 1 erro de crase em cada situação)
▪ Marca de crase diante de palavras no feminino plural (quando falta o artigo “as”):
Contrário à mudanças.
▪ Ausência da marca de crase diante de palavras no feminino plural (quando o artigo “as” está
presente):
Contrário as mudanças.
NÃO É PENALIZADA
▪ A ausência da marca de crase diante de palavras no feminino singular (preposição "a",
sem artigo "a"):
Acesso a educação.
Direito a saúde.
IMPORTANTE!
Serão penalizados apenas uma vez os desvios de crase (envolvendo EXATAMENTE o mesmo
contexto – preposição e vocábulo seguinte, independentemente do verbo) que se repetirem
ao longo da redação:
à essa apareceu duas vezes ((ex.: foi à essa, chegou à essa) na redação – penalizar apenas 1 vez!
à ela apareceu duas vezes na redação (ex.: entregou à ela, contou à ela) – penalizar apenas 1 vez!
20
Pontuação
▪ Ponto de interrogação
SÃO PENALIZADOS O USO INCORRETO OU O NÃO USO DE PONTO DE
INTERROGRAÇÃO
▪ Aspas e parênteses
SÃO PENALIZADOS QUANDO O EMPREGO NÃO É COMPLETO
Os alimentos estão “custando os olhos da cara. (não fechou as aspas)
Universidade de São Paulo (USP. (não fechou o parêntese)
▪ Vírgulas
SÃO PENALIZADOS CASOS EM QUE A VÍRGULA SEPARA:
- o sujeito do verbo:
Todos, sem exceção têm direitos iguais.
SUJEITO VERBO
CONVÉM ISSO
Isso, convém.
SUJEITO VERBO
OBJETO INDIRETO
6 Quando usada para expressar conclusão, a conjunção pois aparece depois do verbo e pode ser substituída por
portanto: “Tornaram-se, pois, pessoas insensíveis”; “Não teve medo de enfrentar o perigo. Arriscou-se, pois”. NÃO
serão penalizados problemas envolvendo o uso (ou o não uso) de vírgulas para isolar (ou não) a conjunção
CONCLUSIVA pois. Dito de outro modo, se o candidato não usar vírgula(s) para isolar a conjunção conclusiva, ele
não será penalizado por isso: “Tornaram-se pois pessoas insensíveis”; “Não teve medo de enfrentar o perigo.
Arriscou-se pois”. Contudo, se o candidato usar apenas uma vírgula, antes ou depois da conjunção conclusiva no
meio da oração, o verbo ficará separado do sujeito ou de seus complementos: “Tornaram-se pois, pessoas
insensíveis” ou “Tornaram-se, pois pessoas insensíveis”. Nesse caso, o emprego da vírgula será penalizado.
22
RESUMO
IMPORTANTE!
Antes de penalizar o emprego de vírgula, o avaliador deve conferir se, realmente, essa vírgula
está separando elementos que não podem ser separados, de acordo com as regras de
pontuação vigentes. Em muitos casos, há duas vírgulas isolando uma palavra ou um trecho do
texto:
visto que, agora, os tempos mudaram.
pois, agora, os tempos mudaram.
mas, agora, os tempos mudaram.
e, agora, os tempos mudaram.
Neste país que, muitas vezes, surpreende a população.
Ele era, afinal, um bom governante.
Nesses exemplos, não há inadequações no uso das vírgulas, já que o elemento ou o trecho
inserido entre as partes inseparáveis está devidamente isolado por meio do emprego de DUAS
vírgulas.
24
As pessoas não podem ser submetido a maus tratos - contar 1 erro (concordância de gênero e
de número).
As pautas, a qual foi esquecida, precisam ser retomadas - contar 1 erro (concordância de
número).
As línguas mudam naturalmente, não sendo possível mantê-la estática - contar 1 erro
(concordância de número).
7Não será penalizada a concordância de gênero com a gente, em expressões como a gente foi penalizado (por a
gente foi penalizada) ou a gente está cansado (por a gente está cansada).
25
IMPORTANTE!
A falta de concordância entre sujeito e verbo na voz passiva sintética será penalizada
(raramente) apenas em processos seletivos mais concorridos e com alta incidência de C4:
8
São penalizados erros de concordância envolvendo o infinitivo flexionado no plural com sujeito no singular (veja-
se o último exemplo apresentado para os desvios de concordância: cada pessoa, ao sofrerem discriminação,
deve reagir).
26
Regência
A adequação da regência nominal e verbal também é avaliada nas provas de redação.
Essa avaliação é pautada na transitividade prevista (inclusive em estágio de mudança) para os
nomes e verbos do português. Assim, antes de penalizar um determinado uso ou não uso de
preposição no texto, o examinador precisa estar certo de que há, realmente, um equívoco na
escolha adotada pelo candidato, uma vez que muitas regências são variáveis (e aceitas) na
língua. É importante acrescentar que é pouco comum a recorrência de erros (ex.: cinco ou
mais) de regência em uma mesma redação.
SÃO PENALIZADOS
▪ Uso incorreto de preposição
Ele aderiu com a causa. (Ele aderiu à causa)
Teve um comportamento estranho perante ao juiz.
(Teve um comportamento estranho perante o juiz)
IMPORTANTE!
Erros envolvendo o emprego de preposição diante de pronomes relativos serão penalizados
apenas em processos seletivos mais concorridos, cujos candidatos apresentem um maior
domínio do critério C (processos com alta incidência de C4):9
9 Não será penalizada, nas correções das provas de redação, a substituição de aonde por onde (ex.: Onde
chegamos? Onde vamos?), sobretudo porque não exigimos, nas avaliações, o emprego da preposição a com os
verbos chegar e ir (ex.: Aonde chegamos? Aonde vamos?).
27
Construção frasal
Costumam ser classificados como erros de construção frasal, nas avaliações das provas
de redação da Fundação VUNESP, problemas que descaracterizem as estruturas sintáticas
previstas para o português (na modalidade escrita formal).
SÃO PENALIZADOS
▪ Elementos sobrando ou faltando na oração
Essas são as obras cujo os autores conheço. (Essas são as obras cujos autores conheço)
Ambas definições são aceitas. (Ambas as definições são aceitas)
Isso pode configura-se como uma ameaça. (Isso configura-se como uma ameaça)
A Constituição ela não é respeitada. (A Constituição não é respeitada)
O tema do qual não gosto dele... (O tema do qual não gosto...)
Essa tese, qual tem sido muito defendida, precisa ser repensada.
(Essa tese, a qual tem sido muito defendida, precisa ser repensada)
Essa situação, muitas das vezes, é irreversível. 10
(Essa situação, muitas vezes, é irreversível)
▪ Repetição de vocábulos
Para que que a mudança ocorra...
▪ Períodos incompletos
(em geral, a oração principal está separada da subordinada por um ponto final)
Isso é censura. Que pode funcionar ou não. (Isso é censura, que pode funcionar ou não)
Sempre vi com desconfiança esse humor. Que, em geral, ofende alguém.
(Sempre vi com desconfiança esse humor que, em geral, ofende alguém)
O projeto foi recusado pelos artistas. Visto que ele não é bom.
(O projeto foi recusado pelos artistas, visto que ele não é bom).
10A expressão “muita(s) das vezes” será penalizada apenas quando for usada como sinônimo de “muitas vezes”.
Note que há situações em que o emprego da expressão não é equivocado: “Ele não estava presente em muitas
das vezes que perdemos”.
28
A aprovação dessa lei ampliou a participação das mulheres no futebol. Tornando o esporte
acessível.
(A aprovação dessa lei ampliou a participação das mulheres no futebol, tornando o esporte
acessível).
IMPORTANTE!
As conjunções pois e porque também são empregadas em orações subordinadas causais (e
não apenas em orações coordenadas explicativas). Como a diferenciação entre esses dois
tipos de oração (coordenada explicativa e subordinada causal) nem sempre é clara, não serão
penalizadas as separações, por meio de ponto final, entre oração principal e oração
subordinada causal iniciada por pois ou por porque. Além disso, é importante observar que não
faltam exemplos de textos com escrita formal e monitorada empregando pois e porque em
início de período. A seguir, estão apresentados alguns desses exemplos envolvendo pois (com
função opositiva):11
“Eu li há pouco um soneto verdadeiramente pio de um rapaz sem religião, mas necessitado de agradar a um
tio religioso e abastado. Pois ainda que eu não desse então toda a fé ao poeta inglês, dou-lhe agora, e aqui
a dou de novo para mim.” (Machado de Assis, Memorial de Aires,12 p. 41).
“Tenho embarcado e desembarcado muitas vezes, devia estar gasto. Pois não estou.” (Machado de Assis,
Memorial de Aires, p. 100).
“[...] Itamar Vieira Junior não se perde, contudo, em duvidosas recriações de um idioma supostamente
telúrico, nem trata seus personagens com certo paternalismo, tão daninho, que já assinalou um sem-número
de tentativas, na ficção, de dar voz aos despossuídos do campo.
Pois um dos grandes trunfos deste romance é a representação – com eloquência e humanidade – dos
descendentes de escravizados africanos [...]” (orelha do romance Torto Arado, de Itamar Vieira Junior, 2019).
11 Convém observar que a conjunção pois com sentido de mas já não é muito comum no português brasileiro
atual.
12 Os trechos (esses, aqui reproduzidos, e outros) do romance Memorial de Aires (1908) foram gentilmente
encaminhados por uma de nossas colaboradoras, cujo nome não será revelado, neste Manual, para preservar a
identidade (sigilosa) dos avaliadores da VUNESP. A fonte utilizada pela colaboradora está disponível para
consulta neste endereço eletrônico: Microsoft Word - memorial_aires.rtf (dominiopublico.gov.br) (último acesso:
20/04/21, às 17h).
30
Precisão lexical
SÃO PENALIZADOS
▪ troca de uma grafia por outra (semelhante) existente na língua:
há por a ou à e vice-versa (ex.: entregar há você; a muito tempo, à muitos anos)
trás por traz e vice-versa
sob por sobre e vice-versa
mas por mais e vice-versa
afim por a fim e vice-versa
se quer por sequer e vice-versa
a cerca por acerca e vice-versa
por tanto por portanto e vice-versa
entre tanto por entretanto e vice-versa
toda via por todavia e vice-versa
com tudo por contudo e vice-versa
burocracia por democracia e vice-versa
meia por meio (advérbio: tarefa meia difícil)
haja(m) visto(s) por haja(m) vista (haja visto o problema ou hajam vistos os problemas)
▪ itens lexicais (não dicionarizados ou não aceitos pela norma-padrão – muitos deles comuns
nas variedades faladas da língua) criados a partir de bases e desinências disponíveis na
língua:
IMPORTANTE!
A troca de tempos verbais será penalizada apenas quando houver indicação explícita do tempo
ao qual o texto se refere (ex.: antigamente, ontem, amanhã etc.), já que a avaliação não pode
ser subjetiva. Já a penalização para a troca de modo verbal precisa levar em consideração que
há situações em que é perfeitamente possível mais de um modo verbal (especialmente em
orações subordinadas adjetivas):
- Expressões como:
✓ HÁ MUITOS ANOS ATRÁS (por HÁ MUITOS ANOS ou MUITOS ANOS ATRÁS);
Informalidade
SÃO PENALIZADOS
▪ Ditados populares ou expressões próprias da oralidade:
É o fim da picada!
É um sujeito sem eira, nem beira.
Não dá para ser sempre pau para toda obra.
Super aprovo o novo método de ensino.
Esse negócio não vai dar em nada.
A lei proposta pelo deputado não tem nada a ver!
Criou um baita projeto.
13O emprego de palavrão, no texto, não leva, necessariamente, à anulação (nota zero) da prova. Para que uma
redação seja anulada pelo uso de impropérios, é preciso que se constate uma intenção, por parte do candidato, de
desrespeitar o processo seletivo ou os avaliadores, recusando-se a encarar com seriedade a situação de prova.
33
NÃO PENALIZAR
- ERROS ENVOLVENDO HÍFEN (EM PALAVRAS COMPOSTAS);
- ERROS ENVOLVENDO NOMES PRÓPRIOS OU ESTRANGEIROS;
- ERROS ENVOLVENDO PORQUE, POR QUE, PORQUÊ E POR QUÊ;
- FALTA DE CORTE EM t;
✓ AO INVÉS DE;
✓ O MESMO.
- há falta de uma padronização clara na formulação das regras (o que poderia confundir os
avaliadores, obrigando-os a consultar, com frequência, normas muito específicas e suas
respectivas – e não poucas – exceções);
- há dificuldades associadas ao texto manuscrito que podem impedir uma avaliação justa e
precisa (ex.: a caligrafia do candidato, em geral, deixa dúvidas sobre a presença do corte no
“t” ou do “pingo no i”).
34
- ERROS (DE ORTOGRAFIA, ACENTUAÇÃO, PRECISÃO LEXICAL ETC.) QUE APAREÇAM MAIS DE UMA VEZ NA
REDAÇÃO (EX.: ONDE USADO VÁRIAS VEZES, NO TEXTO, SEM SE REFERIR A “LUGAR”), INCLUSIVE
AQUELES DE CRASE OU DE REGÊNCIA QUE ENVOLVAM EXATAMENTE O MESMO CONTEXTO (EX.: À ELA
EMPREGADA MAIS DE UMA VEZ NA REDAÇÃO – PENALIZAR APENAS 1 VEZ).
COESÃO
A avaliação da coesão, nas provas de redação dos processos seletivos da Fundação
VUNESP, é baseada na observação dos recursos (de referenciação e de sequenciação)
adotados pelos candidatos para articular as ideias mobilizadas no texto. Está indicada, a
seguir, a pontuação prevista, na grade de correção, para a análise da coesão nas provas de
redação:
Convém observar, no entanto, que essa pontuação deve ser sempre associada àquela
prevista para o exame da modalidade, que, em geral, prevalece (em relação à coesão), na
avaliação do critério C. Por esse motivo, a coesão (sozinha) não costuma, por exemplo, ser a
responsável pela atribuição da nota C1, nas avaliações das provas de redação de processos
seletivos da Fundação VUNESP (em geral, essa nota está associada ao excesso de erros ou
às combinações envolvendo erros graves), já que é raro a coesão ser rudimentar em um
texto, considerando-se que existem diversos recursos coesivos disponíveis na língua, tanto de
referenciação (ex.: sinônimos, hiperônimos, elipses, artigos e pronomes), quanto de
sequenciação (ex.: repetição lexical, recorrência de tempo verbal, paralelismo, encadeamento
por justaposição ou por conexões).14
14Para mais informações sobre os recursos coesivos disponíveis na língua, vejam-se os trabalhos de Koch (1989,
1997, 2009, 2015), Fávero (1991), Antunes (2005) e Marcuschi (2008, 2012).
36
- MONOBLOCO (TEXTO SEM QUALQUER DIVISÃO DE PARÁGRAFO, OU SEJA, A REDAÇÃO INTEIRA É ESCRITA
EM UM ÚNICO PARÁGRAFO);
A fim de manter, para a análise dos recursos coesivos, a mesma objetividade proposta
para o exame da modalidade, buscamos estabelecer alguns critérios para tornar menos
subjetiva a interpretação do referido “bom uso dos recursos coesivos”. São estes os principais
fatores que barram a nota máxima, no critério C:
A partir desses parâmetros, foi decidido (pela equipe técnica da Fundação VUNESP)
que seriam aceitos, como coesivos interparágrafos, os chamados operadores argumentativos,
com exceção daqueles que são pouco funcionais em início de parágrafo (ex.: e, ou, ou seja,
porque, usados, frequentemente, para concatenar palavras e/ou orações), tomando como base
textos de escrita formal e monitorada, ou que não dialogam, necessariamente, com o conteúdo
expresso em parágrafos anteriores (ex.: sem dúvida, infelizmente, frequentemente etc.). Além
dos operadores argumentativos, em algumas correções, também são aceitos, como coesivos
interparágrafos, termos (ex.: pronomes demonstrativos) e expressões capazes de promover
uma retomada do conteúdo abordado em parágrafo(s) anterior(es), funcionando, assim, como
articulador interparágrafo.
• SERÃO ACEITOS, TAMBÉM, MARCADORES DISCURSIVOS COM FUNÇÃO ORDENADORA, DESDE QUE
O SENTIDO SEJA DEVIDAMENTE COMPLETADO A PARTIR DO EMPREGO DO PAR:
A PRIORI... A POSTERIORI
OU CERTAMENTE
OU SEJA TALVEZ
PORQUE EVENTUALMENTE
JÁ QUE ESSENCIALMENTE
EMBORA INFELIZMENTE
APESAR DE
(APESAR DISSO VALE, PORQUE O DEMONSTRATIVO FAZ UMA RETOMADA)
15Será aceita, como coesivo interparágrafo, a conjunção pois com valor CONCLUSIVO ou ADVERSATIVO. É
importante ressaltar, contudo, que não é muito comum o uso de pois adversativo no português brasileiro atual
(embora tenha sido comum no passado e ainda seja recorrente em Portugal).
39
IMPORTANTE!
Bechara (2014, p. 80) chama a atenção para o fato de que a tradição gramatical, levando em
consideração equivalências semânticas, incluiu entre as chamadas conjunções coordenativas
(e, nem, ou, mas, senão, porém) advérbios que estabelecem conexões interoracionais e
intertextuais, tais como pois, logo, então, assim, portanto, contudo, entretanto, todavia etc. Na
avaliação das provas de redação, a eficácia de determinados elementos linguísticos, na
articulação entre as partes do texto, é mais importante do que as prescrições gramaticais
referentes ao emprego de conjunções e advérbios, sobretudo porque essas prescrições são,
em geral, inconsistentes e pouco esclarecedoras em relação aos limites conceituais e
funcionais entre as duas categorias. A análise dos recursos coesivos empregados nas
redações dos candidatos mostra, por exemplo, que as chamadas conjunções adversativas
(prototípicas) mas e porém são empregadas em início de parágrafo para exercer exatamente a
mesma função (de expressar a ideia de oposição em relação ao conteúdo apresentado em
parágrafo anterior) dos (originalmente) advérbios contudo, todavia, entretanto etc. Por esse
motivo, com base nos pressupostos da Linguística Textual e buscando evitar preciosismos na
avaliação das provas de redação, a equipe técnica de correção da VUNESP optou por aceitar
como coesivos interparágrafos, reconhecendo-as como operadores argumentativos, as
conjunções mas e porém, além de contudo, todavia, entretanto, no entanto etc. Cabe
acrescentar que essas conjunções vêm sendo, frequentemente, empregadas em início de
parágrafo ou de período, em textos de escrita formal e monitorada, e algumas gramáticas da
língua portuguesa já reconhecem esse uso:
A evolução das camas tem sido retratada ao longo da História nas civilizações mais
antigas como a assíria, persa, egípcia e greco-romana. Porém, só a partir do século XVII
é que a cama, como a conhecemos hoje, começou a ser popularizada.
Costumo dizer que a melhor matéria que eu fiz vai ser a de amanhã. Mas devo admitir
que a reportagem mais importante que eu fiz na minha vida foi a de um Globo Repórter
Especial sobre a Guerra Civil em Ruanda. (Paulo Henrique Amorim, Imprensa, junho de
2002).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Foram apresentadas, ao longo deste manual, as principais determinações referentes à
avaliação do critério C (EXPRESSÃO – MODALIDADE E COESÃO), nas provas de redação de
processos seletivos (vestibulares e concursos) promovidos pela Fundação VUNESP.
Não era intenção deste manual esgotar todas as possibilidades de desvios gramaticais
ou de problemas coesivos nos textos dos candidatos. O objetivo deste material era fornecer
uma síntese das situações mais comuns, identificadas em grande parte das redações de
vestibulares e concursos, que pudesse direcionar o trabalho dos avaliadores. É possível,
portanto, que surjam, durante a correção efetiva das provas, problemas atípicos, que não foram
previstos neste material. Sempre que isso acontecer, o avaliador deverá consultar o
coordenador da banca para que possam decidir juntos sobre a penalização (ou não) do
suposto desvio.
Além disso, é importante ressaltar que as diretrizes apresentadas neste manual, embora
sejam adotadas na grande maioria das avaliações de provas de redação da VUNESP, podem
não valer para processos seletivos mais específicos, com exigências particulares dos clientes
da Fundação. Nesses casos, as eventuais mudanças, em relação ao conteúdo disposto neste
material, serão apresentadas e discutidas durante o treinamento direcionado, especificamente,
para a correção peculiar.
Outrossim, os parâmetros expostos neste manual também não são estanques, já que a
língua é dinâmica e o processo de correção precisa acompanhar as mudanças recentes
evidenciadas pelos estudiosos da área. Dessa forma, este material será constantemente
atualizado, inclusive a partir de sugestões e críticas apontadas por seus usuários (os
avaliadores).
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos colaboradores da Fundação VUNESP (professores de língua portuguesa
e estudiosos da área, que participam, frequentemente, de nossos processos de correção) que
contribuíram, enviando suas sugestões, para a elaboração deste material.
42
REFERÊNCIAS
ABREU, A. S. Gramática Integral da Língua Portuguesa: uma visão prática e funcional. Cotia:
Ateliê Editorial, 2018.
ANTUNES, I. Lutar com PALAVRAS – coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
_____. Introdução à Linguística Textual – trajetória e grandes temas. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2015.
_____. Linguística Textual: o que é e como se faz? São Paulo: Parábola Editorial, 2012.
ANEXOS
44
ANEXO B
INFORMAÇÕES SOBRE O CRITÉRIO C DIVULGADAS EM EDITAL
Textos curtos, com 15 (quinze) linhas ou menos, serão penalizados no critério que avalia a
expressão. Além disso, redações com 20 (vinte) linhas ou menos não poderão alcançar a
nota máxima no critério C. (A segunda parte do parágrafo, destacada em amarelo, não é
válida para todos os processos).
46
desvios penalizados;
aspectos coesivos.
40
1 1 2
2 3 4 5
3 6
8
4 7
5 9 10
6 11
12 13 14
7
8 15 16
17
9 18
10
11
12 19 20 21 22
23
13
14 24
15
16 25
17
18 26 27
19 28 29
20
21
22 30
23 31 32 33
24 34
25 35
26 36
27 37 38 39
28
29 40
grave
A nota C1 por excesso não requer problemas sintáticos, ou seja, não é necessário que a redação
apresente problemas sintáticos para receber C1 por excesso.
29 erros em 20 linhas
(na média, há, pelo menos, 1 erro por linha)
1 1 2
2 3 4 5 6 7
3
4 8 9 10
5
11
6
7
8 12 13 14
9 15 16
18
10 17
19
11
20
21
12
22 23
13
14
24
15
26 27
16 25
17
18
19 28 29
20
de
[pois]
[e]