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2. LUMINOTÉCNICA.
Todas estas técnicas foram estabelecidas tomando como ponto de partida a noção
fundamental de fluxo luminoso, o qual se define a partir da curva que relaciona a
sensibilidade da vista humana com o comprimento de onda das radiações
eletromagnéticas que se transmitem sob a forma de luz. Assim, a base técnica da
iluminação é de natureza fisiológica. Os valores fotométricos que entram na definição
de qualquer projeto de iluminação (fluxo luminoso, intensidade de iluminação,
luminância) encontram-se sempre relacionados, em última instância, com a função
visual.
As grandezas são uma forma de comparação entre coisas mensuráveis, parâmetros são
fixados pelas normas técnicas com a finalidade de dar as grandezas valores que tangem
o melhor desempenho e ser decidido, pelo projetista, qual melhor escolha a ser feita
entre equipamentos e componentes. Em luminotécnica existem grandezas a serem
consideradas de modo a parametrizar a tomada de decisão nos componentes que serão
utilizados para iluminar os ambientes tais como lâmpadas, luminárias, refletores,
interruptores e etc.
A iluminação deve estar disposta de tal forma que a ação da luz e as suas cores não
prejudiquem a comodidade, a economia e a higiene do trabalho. As instalações
exteriores são, contudo, iluminadas exclusivamente de forma direta, ao contrário das
interiores, a iluminação das ruas dever ser ajustada às condições de tráfego. [1-
Henrique Mattede, única, 2016], [2- Porto Editora, única, 2018]
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2.1. CONCEITOS LUMINOTÉCNICOS
Fig.2.1.: Fluxo luminoso, [8- Daniel José Silva Cruzeiro, pág. 23, Julho de 2021]
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2.1.2. Intensidade Luminosa.
A intensidade luminosa (I) é a concentração de luz emitida por segundo numa
determinada direcção e a sua unidade é a candela (cd). É definida pelo fluxo luminoso
emitido por uma fonte de luz numa dada direcção por unidade de ângulo sólido. Um
ângulo sólido (Ө) define-se como o quociente entre a área abraçada por uma esfera com
centro no vértice do ângulo e o quadrado do raio dessa esfera, e a unidade é o
esferoradiano (sr). Considere-se uma esfera (figura 2.3) de raio r com o seu centro
coincidente com o vértice de um cone. Então, a área S da superfície da esfera abrangida
pelo cone é proporcional ao ângulo sólido do cone ɷ = S/r. [3- Tiago Samuel de
Almeida Pereira Ribeiro, pág. 9, Fevereiro de 2010]
Fig.2.2.: Ângulo Sólido, [3-Tiago Samuel de Almeida Pereira Ribeiro, pág. 9, Fevereiro de 2010].
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2.1.3. Iluminância.
A iluminância (E), também por vezes referida como iluminação, é a quantidade de luz
ou fluxo luminoso (ɸ ) recebido por unidade de área iluminada (S). E = ɸ/S, e a sua
unidade é o lux ou lúmen por metro quadrado. É uma unidade base para a luminotecnia
e é normalmente muito usada para fazer alusão ao nível de iluminação necessário para
as diversas aplicações. Alguns valores de iluminância típicos são os seguintes: 100000
lux, para um dia limpo de sol. 1000 lux, para um escritório de trabalho. 30 lux, para
iluminação artificial de via pública. [3-Tiago Samuel de Almeida Pereira Ribeiro, pág.
10, Fevereiro de 2010]
Fig.2.3.: Ilumminância, [8- Daniel José Silva Cruzeiro, pág. 24, Julho de 2021].
2.1.4. Luminância.
A Luminância (L) especifica a intensidade luminosa emitida por unidade de área numa
determinada direcção. É definida como o quociente entre a intensidade luminosa
emitida por uma fonte sobre uma superfície pela área aparente dessa superfície (L =
I/Sa), e é medida em candela por metro quadrado (cd/m2 ). A área aparente corresponde
à área projectada num plano perpendicular à direcção de observação. [3- Tiago Samuel
de Almeida Pereira Ribeiro, pág. 10, Fevereiro de 2010]
Fig.2.4.: Luminância, [8- Daniel José Silva Cruzeiro, pág. 24, Julho de 2021].
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2.1.5. Rendimento Luminoso.
Rendimento luminoso ou eficiência luminosa é o quociente entre o fluxo luminoso
inteiro emitido pela lâmpada e a potência elétrica absorvida pela lâmpada. A unidade de
medida é o lúmen por Watt (lm/W), este é o principal parâmetro de medida da eficácia
energética de uma fonte de iluminação, uma vez que avalia a proporção de energia que
efectivamente é convertida em luz. [8- Daniel José Silva Cruzeiro, pág. 25, Julho de
2021], [3-Tiago Samuel de Almeida Pereira Ribeiro, pág. 11, Fevereiro de 2010]
Fig.2.5.: Distribuição da temperatura da cor, [6- Diogo Manuel de Oliveira Pinto, pág. 14, Fevereiro de
2016]
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2.1.7. Índice de Reprodução de Cor.
Índice de Reprodução de Cor (IRC) é a grandeza que define o quanto uma fonte
artificial consegue chegar mais próxima a luz natural do sol. É o quanto uma fonte de
luz reproduz fielmente as cores reais dos objetos. Quanto mais próxima da reprodução
da luz natural, mais eficiente a fonte de luz, Este índice varia entre 0 e 100 para,
respetivamente, nenhuma e máxima capacidade reprodução de cor. Quanto maior o IRC
melhor é o equilíbrio entre as cores. [8- Daniel José Silva Cruzeiro, pág. 25, Julho de
2021], [5- bhip, pág. 6, Agosto de 2020]
Fig.2.6.: Comparação entre duas fontes luminosas, [9- COPEL DISTRIBUIÇÃO, pág. 6, Fevereiro de
2012]
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2.1.9. Forma de Incidência da Luz.
As luminárias em termos de distribuição de luz são diferenciadas por serem “full cut-
off”, “cut-off”, “semi cut-off” e “non cut-off”. Características de distribuição de luz das
luminárias:
“Full cut-off”: Não existe luz emitida para além dos 90º e no máximo existe 100cd por
1000lm nos 80º.
“Cut-off”: Linha do angulo 90º vertical da fonte de luz. Toda a luz que passe esta linha
é tomada muitas vezes como excessiva e até mesmo perturbativa na utilização pública.
No máximo 25cd por 1000lm nos 90º.
“Semi cut-off”: O valor máximo de intensidade que passa os 90º é de 50cd por 1000lm.
“Non cut-off” A luz não é contida, existindo uma dispersão em 360º. [7-André João
Patrício Borralho, pág. 25, 2012]
Fig.2.7.: Tipos formas de incidência da luz, [7- André João Patrício Borralho, pág. 25, 2012]
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U = 0,40; Se menos que 25% do fluxo luminoso se concentra na área para iluminar. [4-
Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio, pág. 23, Janeiro de 2014]
Ia 3
EP= . cos
h2
Fig.2.8.: Iluminância E no ponto P qualquer, [4- Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio, pág. 24,
Janeiro de 2014]
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2.2. DEFINIÇÃO DOS POSTES.
Fig.2.9.: Configuração para Projetos de I.P., [4- Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio, pág. 7,
Janeiro de 2014]
HL e 3,5H
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H - altura de montagem da luminária;
e - espaçamento entre postes. [4- Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio, pág. 7,
Janeiro de 2014]
2.2.2. Disposição dos Postes.
A forma de disposição usada no nosso projeto é a posteação unilateral.
Deve ser utilizada quando a largura da pista for menor ou igual à altura de montagem da
luminária, conforme a figura seguinte. [4- Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio,
pág. 8, Janeiro de 2014]
Fig.2.10.: Posteação Unilateral, [4- Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio, pág. 23, Janeiro de
2014]
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3. CONCLUSÃO.
O trabalho presente neste documento teve como objetivo mostrar que a Iluminação
Pública (IP) em última instância pode ser a infraestrutura base para modernização e
desenvolvimento das comunidades, é um sistema chave que deve estar presente nas
pautas de governos e demais setores da sociedade organizada no entanto, existem
diversas tecnologias possíveis para uso em iluminação pública. Variando de acordo com
o consumo e a luminosidade, devem-se optar por tecnologias mais eficientes e
apropriadas aos diversos locais e sua normal utilização.
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
2. LUMINOTECNIA ............................................................................................... 2
2.1. CONCEITOS LUMINOTÉCNICOS ............................................................
3
2.1.1. Fluxo Luminoso ................................................................................. 3
2.1.2. Intensidade Luminosa .........................................................................
4
2.1.3. Iluminância .........................................................................................
5
2.1.4. Luminância .........................................................................................
5
2.1.5. Rendimento Luminoso .......................................................................
6
2.1.6. Temperatura da Cor ............................................................................
6
2.1.7. Índice de Reprodução da Cor .............................................................
7
2.1.8. Duração de Vida .................................................................................
7
2.1.9. Forma de Incidência da Luz ...............................................................
8
2.1.10. Fator de Utilização ..............................................................................
8
2.1.11. Nível de Iluminação de um Ponto P ...................................................
9
2.1.12. Número de Lâmpadas .........................................................................
9
2.2. DEFINIÇÃO DOS
POSTES ....................................................................... 10
2.2.1. Altura dos Postes e Distância entre os Postes ...................................
10
2.2.2. Disposição dos Postes .......................................................................
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2.2.2.1. POSTEAÇÃO
UNLATERAL .................................................. 11
3. CONCLUSÃO ................................................................................................... 12
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1, Fluxo Luminoso ............................................................................................... 3
Figura 2, Ângulo Sólido .................................................................................................. 4
Figura 3, Iluminância ....................................................................................................... 5
Figura 4, Luminância ....................................................................................................... 5
Figura 5, Distribuição da temperatura da cor .................................................................. 6
Figura 6, Comparação entre duas fontes luminosas ........................................................ 7
Figura 7, Tipos formas de incidência da luz .................................................................... 8
Figura 8, Iluminância E no ponto P qualquer .................................................................. 9
Figura 9, Configuração para Projetos de I.P. ................................................................. 10
Figura 10, Posteação Unilateral ..................................................................................... 11
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-luminotecnica/, Henrique Mattede,
única, 2016
[2] https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$luminotecnia, porto editora, única, 2018
[3] Tiago Samuel de Almeida Pereira Ribeiro, Luminotecnia - Métodos de avaliação,
Fevereiro de 2010
[4] Prof. Me. Marco Antonio Ferreira Finocchio, NOÇÕES GERAIS DE PROJETOS
DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA (IP), JANEIRO DE 2014
[5] bhip, Manual de Instruções – MI ILUMINAÇÃO PÚBLICA, Agosto de 2020
[6] Diogo Manuel de Oliveira Pinto, Sistemas de Controlo de Iluminação Pública,
Fevereiro de 2016
[7] André João Patrício Borralho, Iluminação Pública em Espaço Urbano –
Recomendações de referência e aplicação às Avenidas Novas em Lisboa, 2012
[8] Daniel José Silva Cruzeiro, Redes de Iluminação Pública Multisserviços, Julho de
2021
[9] COPEL DISTRIBUIÇÃO, Manual de Iluminação Pública, Fevereiro de 2012
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