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Engenharia de Minas
O ruído que é definido como som indesejado tem sido uma fonte de descontentamento
desde que as pessoas começaram a Vivendo juntos. O problema se agravou ainda mais
com a rápida industrialização decorrente dos avanços tecnológicos para atender à
crescente demanda da indústria produtos. No que diz respeito à indústria de mineração,
a poluição sonora não é nova.
Iluminação em minas
Terminologias fotométricas
Física da luz
Dois grandes sistemas de unidades são actualmente usados para a quantificação da luz:
a sociedade de engenharia de iluminação (IES) e sistemas internacionais de unidades
(SI). A principal diferença entre os sistemas IES e SI é que o sistema IES usa medidas
padrão dos EUA para dimensões lineares. Na definição da unidade enquanto o sistema
SI usa medidas métricas. Os regulamentos de iluminação de mina de carvão costumam
usar unidades IES. Todos os sistemas padrão de unidades de luz empregam certos
conceitos fundamentais baseados nas abordagens convenientes e significativas para a
medição e quantificação de energia luminosa. Esses conceitos básicos são fluxos
luminosos, iluminação (iluminação), intensidade luminosa e luminância.
Fluxo luminoso
Lumen (unidade)
A iluminação
A luminância
O brilho
Reflentâcia
Carvão 3-15%
Pó de pedra dolomita 9%
Ferrugem 9%
Como pode ser visto na tabela acima, a caiação de uma parede pode aumentar sua
reflexão de luz habilidade consideravelmente. A maioria das minas subterrâneas faz uso
de cal como um meio económico de melhorar o desempenho da iluminação, e a
necessidade de branquear determinados locais é exigida legislação de alguns países.
Da mesma forma, o pó de pedra, além de ser uma medida de segurança para mitigar o
efeito de explosões, também pode melhorar a reflectividade.
Som e ruído
O som é o que ouvimos. O ruído é um som indesejado. O som é uma forma de energia
emitida por um corpo vibratório e ao atingir o ouvido provoca sensação de audição
através dos nervos. Sons produzidos por todos os corpos vibratórios não são audíveis.
Os limites de frequência de audibilidade são de 20 Hz a 20.000 Hz.
O ruído pode ser contínuo ou intermitente. O ruído pode ser de alta ou baixa frequência
o que é indesejável para uma audição normal. A discriminação e diferenciação entre o
Decibel
O decibel (dB) é uma unidade de medida logarítmica que expressa a magnitude de uma
quantidade (geralmente potência ou intensidade) relativa a um nível de referência
especificado ou implícito. Desde que expressa uma razão de duas quantidades com a
mesma unidade, é uma unidade dimensional. Um decibel é um décimo de bel, uma
unidade raramente usada.
Onde:
Lw = 10 log (N / Não)
Onde:
O nível de som mais baixo que as pessoas com excelente audição podem discernir tem
uma potência acústica de cerca de 10-12 W, 0 dB.
O som mais alto geralmente encontrado é o de um avião a jato com potência sonora de
105 W, 170 dB.
Onde
Sons de frequências de 800 a 3000 HZ são cobertos pela escala ponderada A. Se o som
nível de pressão, L1 em dB é medido em r1 metros, então o nível de pressão sonora, L2
em dB em r2 metros é dado por,
L2 = L1 - 20 log10 (r2/r1)
Se os níveis de som são medidos em termos de pressão, então, nível de pressão sonora,
LP é dado por:
Radioactividade natural
A exposição dos seres humanos à radiação a partir de fontes naturais é um facto
permanente com a vida na Terra (SANTOS JÚNIOR, 2005). As fontes naturais de
radiação estão presentes em todos os compartimentos do planeta e são distribuídas nos
gases atmosféricos, nas águas de rios e oceanos, nos solos, em rochas, nos animais e nos
vegetais (UNSCEAR, 2000; MAHER; RAED, 2007). De forma que não há lugar na
Terra sem influência da radiação ionizante natural.
Por sua vez, a radiação cósmica abrange os raios cósmicos e radionuclídeos cósmicos,
também denominados, cosmogênicos. No primeiro caso, a radioactividade é proveniente
das estrelas - inclusive do sol - e das galáxias fora do sistema solar, consistindo em
componentes nucleóticos (98%) e electrões (2%). Os componentes nucleóticos são
constituídos principalmente de prótons (88%), partículas alfa (11%) e alguns núcleos
atómicos mais pesados (1%) (UNSCEAR, 2000; 2008). Já os nuclídeos cosmogênicos,
são núcleos radioactivos e incluem o 3H, 7Be, 14C e 22Na (UNSCEAR, 2000). Estes
surgem das interacções dos raios cósmicos de alta energia com os núcleos dos átomos
que compõem a atmosfera terrestre através de uma reacção denominada espalação
(MÁDUAR, 2000; SANTOS JÚNIOR, 2005). Contudo, os radionuclídeos
cosmogênicos contribuem pouco para as doses efectivas anuais de radiação
(UNSCEAR, 1993; 2000).
A radiação natural varia de lugar para lugar e depende tanto da intensidade dos raios
cósmicos, estes condicionados à altitude e latitude (UNSCEAR, 2000; 2008), quanto
dos minerais de origem terrestre (CEMBER; JOHNSON, 2009), que por sua vez,
relacionam-se às condições geológicas e geoquímicas das rochas e solos (TZORTZIS et
al., 2003). Os radionuclídeos terrestres, conhecidos como primordiais, estão distribuídos
na crosta terrestre desde a sua formação (DAMASCENA, et al., 2015) e podem
Radiactividade Ambiental
A radioactividade ambiental abrange as fontes naturais de radiação e aquelas fontes
artificiais. Em geociências, ambas as fontes são estudadas por meio de sua capacidade
de causar ionização na matéria (IAEA, 2003). As fontes naturais representam 70,33%,
da dose de radiação recebida pela população mundial, enquanto que as artificiais
representam o total de 29,67%.
Radionuclídeos terrestres
As contribuições para a dose de radiação gama terrestre correspondem aos
238
radionuclídeos terrestres das séries do U e 232Th, além do 40K, tendo em vista que a
235
série do U não oferece risco por representar apenas 0,72% do urânio natural
238
(UNSCEAR, 2000). Do ponto de vista dosimétrico, as séries radioactivas do U e do
232
Th, bem como seus descendentes em conjunto, são as que mais contribuem para a
taxa de dose efectiva proveniente de fontes naturais, com participação média de 1,33
mSv/a (56% da dose total) e 0,33 mSv/a (14% da dose total), respectivamente
(UNSCEAR, 2000; 2008).
De uma maneira geral, as vias de exposição do ser humano à radiação podem ser
resumidas em exposição cósmica, terrestre externa (oriunda do solo e rocha) e terrestre
interna (devido à inalação de material particulado, gases e à ingestão de líquidos e
alimentos, contendo radionuclídeos). Assim, o processo de avaliação ambiental inicia-se
seguindo o radionuclídeo de interesse desde a fonte de exposição radioactiva, através
das várias vias de exposição, até alcançar o ser humano.
A posição regulatória CNEN-NE 6.02 (CNEN, 1998), cita que os radionuclídeos são
classificados quanto a sua radiotoxicidade de A até D. Sendo a classe A de muito alta
radiotoxicidade e a classe D de baixa radiotoxicidade. Os radionuclídeos de interesse
das séries do 238U e 232Th estão classificados como classes A, B (alta radiotoxicidade)
e C (relativa radiotoxicidade). Diversas mineradoras não nucleares podem apresentar
problemas radiológicos potenciais causados pela presença de radionuclídeos associados
ao bem mineral principal. Valores típicos para radionuclídeos em carvão e cinzas mais
pesadas, foram reportados pela UNSCEAR (1993), em que se observa um aumento da
concentração de actividade de radionuclídeos nas cinzas cinco vezes maiores, em
relação ao carvão. Já para as mineradoras de fosfato, é considerada como uma das mais
significativas em termos radiológicos, tanto na extracção, quanto na fase de deposição
dos Rejeitos contendo fosfogesso (BURNETT; HULL, 1995).
Tendo em vista a posição regulatória CNEN NN 4.01 (2005), que trata dos requisitos de
segurança e protecção radiológica para instalações minero-industriais, tem como
objectivo:
1.
A unidade de exposição foi definida como röentgen (R), entretanto sua nova unidade no
Assim, a Dose Absorvida é definida como sendo a energia média depositada, dE, pela
radiação incidente em um volume elementar de matéria de massa dm, calculada pela
Equação 2 (ICRP Publication 103, 2007).
2.
Com relação à radioprotecção, o rad é uma unidade utilizada para medir os raios gama,
pois o dano biológico causado é proporcional à energia depositada. Contudo, em casos
de partículas alfa, por ser mais fortemente ionizante, esta proporcionalidade não é
aplicada.
3.
É a soma das doses equivalentes ponderadas nos órgãos e tecidos do corpo, dada pela
equação 4 (ICRP Publication 103, 2007).
4. ∑ ∑ ∑