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Instalações Elétricas de

Baixa Tensão
Aula
Seção 1.3

NOTURNO
SEXTA FEIRA
HAMI
Contato
• Prof. Dr. Rodrigo Galbieri
• Email: rodrigo.galbieri@kroton.com.br
Calendário 1º Bim – Sexta feira
Mês Dia do mês Total Aulas
Março 4 11 18 25 4
Abril 1 8 15 22
29 3
Maio 6 16 20 27 4
Junho 3 10 17 20/21 23/24 2
Subs e Exames
11 Março : Trabalho 1a
25 Março: Trabalho 1b
8 Abril: Prova Oficial 1
10 Junho: Prova Oficial 2
Sub: 20/21 Junho ; Exame: 23/24 Junho
PONTOS EXTRAS
APOSTILA = Livro texto
Iluminação
A elaboração de um projeto de iluminação correto é
muito importante.

https://www.linkedin.com/pulse/projeto-luminot%C3%A9cnico-p
or-que-voc%C3%AA-precisa-de-um-natalia-nunes
/
Iluminação
Ao acender uma lâmpada, a energia elétrica é transformada em
energia luminosa. A luz emitida apresenta vários comprimentos de
ondas, como infravermelho, ultravioleta e luz visível, além de ser uma
onda eletromagnética e apresentar comportamento diferente,
dependendo do comprimento de onda. No caso da luz visível, temos
o comprimento de onda entre 370 nm e 750nm, com violeta e
vermelho, respectivamente.
Como enxergamos cores
Numa superfície opaca a luz pode ser Refletida e
Absorvida
Luz Branca: mistura todas as cores

A cor preta: Ausência de cores.

Exemplo: Enxergamos a
cor vermelha na maça,
pois a maçã refletiu a
radiação de comprimento
de onda vermelho e
absorveu todas as demais
Como enxergamos cores – Curiosidade
Iluminação
Cada faixa do espectro da onda eletromagnética tem uma
aplicação diferente, por exemplo, temos os raios-X para exames
médicos, a luz ultravioleta para matar vírus e bactérias e as ondas
de rádios para transmitir informações.
Para identificarmos a cor em um objeto, é necessária uma
interação entre a luz emitida pela fonte e a luz detectada em
nossos olhos.
Para que possamos distinguir a cor dos objetos, é preciso que
nossa fonte de luz emita diversas cores diferentes.

Quando vemos um objeto azul, significa que a fonte emitiu diversas


cores entre ela o azul, mas todas foram absorvidas pelo objeto
sendo apenas a cor azul refletida para nossos olhos.
Tipos de lâmpadas
As principais são:

Incandescentes
Halógenas
Fluorescentes
Diodos emissores de luz (LED)

Existem outros tipos de lâmpadas, entre elas as compactas, as de


neon, as de fibra ópticas, etc., cada uma apresentando vantagens e
desvantagens. Consulte o site abaixo para ver mais tipos.

https://www.cliquearquitetura.com.br/artigo/tipos-de-lampadas.html
Material EXCELENTE:
https://hosting.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Livros/ManualOsram.pdf
IRC: Índice de
Reprodução de Cores
Diodos emissores de luz (LED)
São consideradas as mais modernas atualmente, cuja
eficiência chega a mais de 95%, devido à pouca geração
de calor.

Entre suas vantagens estão a longa vida útil


e a alta eficiência.
Apresenta uma ótima reprodução de cores e diferentes
tonalidades, também permitirem a elaboração de efeitos
de realce e de destaque de objetos, cômodos,
decorações, entre outros.
Lúmens (lm) e Potência elétrica
As lâmpadas elétricas têm seu fluxo luminoso medido em lúmens
(lm). Quando maior o fluxo luminoso maior a quantidade de luz
que a lâmpada emite.
A potência elétrica também está relacionada com sua capacidade
de emissão de luz.

As lâmpadas de LED emitem o mesmo fluxo luminoso que uma


lâmpada incandescente com uma potência muito menor.
NBR 5413 – Iluminância de interiores
Objetivo é especificar valores mínimos de iluminância em
ambientes internos em que se realizam diversas
atividades.

A iluminância é uma grandeza de luminosidade que


mede a quantidade de luz em uma superfície e sua
unidade é o lux (lx).

A Tabela 1.9 apresenta os valores de iluminância de


acordo com a classe de trabalho visual e o tipo de
atividade.
Lux
Reflita – Projeto luminotécnico
O projeto luminotécnico é muito importante para
hospitais, salas comerciais e indústrias de diversas
áreas.
Seu correto dimensionamento e elaboração impactam
diretamente nos riscos e nas precisões das atividades
desenvolvidas na área.
Imagine a instalação elétrica de uma sala de inspeção de
cores de uma indústria de tecidos sem uma iluminação
adequada. Quais prejuízos isso poderia acarretar?
Projeto luminotécnico
O QUE SÃO LÚMENS?
O lúmen (lm) é uma unidade da óptica do ramo da
física que determina a quantidade de fluxo luminoso
emitido por uma fonte de luz.
Em termos práticos, uma vela libera 14 lúmens, enquanto
o sol cerca de 100.000 (lm).
Portanto, quanto mais alto for o seu valor, maior será
intensidade luminosa. Isso não quer dizer que uma
lâmpada é melhor que outra, já que o excesso de claridade
pode prejudicar o conforto e a segurança dos usuários.
Daí a importância de contratar um  Projeto luminotécnico.
O QUE É LUX?
Já o lux (lx) determina o fluxo luminoso emitido por uma
fonte de luz que incide sobre uma superfície.
Nesse caso, leva-se em consideração a área do ambiente,
a cor das paredes e a distância da luminária.
Um lúmen pode iluminar o equivalente de 1 lux em 1
metro quadrado.
O aparelho que fornece a medida do lux é o luxímetro.
Inclusive, esse equipamento é muito utilizado por
engenheiros e técnicos de segurança do trabalho
para verificar se o ambiente oferece conforto e segurança
aos trabalhadores.
Fatores de determinação de iluminação
adequada de acordo com a NBR 5413
Tabela 1.10

A norma também prevê um fator de idade, velocidade e


refletância do fundo da tarefa.
A NBR 5413 apresenta 3 valores distintos de iluminância
por ambiente, sendo necessário consultar a Tabela 1.11 e
determinar a soma das características.

Caso encontre resultado -2 ou -3, é preciso utilizar a


iluminância inferior; tendo como resultado +2 ou +3,
deve-se usar a iluminância superior e, nos demais casos,
a iluminância média.

Na Tabela 1.11 estão apresentados outros


valores de iluminância para interiores de acordo
com a NBR 5413.
Tabela 1.11 Lux
Tabela 1.11 Lux

Iluminância
Inferior
Iluminância
Iluminância Superior
Média
Esses valores de iluminância média apresentados pela
NBR 5413 serão utilizados para os cálculos do
número de luminárias por meio dos
métodos dos lúmens.
Todo projeto luminotécnico deve utilizar algum método
de cálculo ou software especializado para definir a
quantidade de luminárias adequadas para o ambiente.

Os mais usados são o método dos lúmens e o


método ponto a ponto.
Métodos dos lúmens
É o mais simples e considera diversos componentes nos
cálculos, entre eles a refletância das superfícies, a
atividade desenvolvida e o tipo de luminária.
Nesse método é considerado um fluxo luminoso com
distribuição uniforme em um ambiente retangular.
Métodos dos lúmens – 6 Etapas
1o Etapa: Consiste no cálculo do índice local (K), que é
uma relação entre as dimensões do local do projeto.
Exemplificando
Calcule o índice local para um cômodo com 3 metros de
comprimento, 5 metros de largura e 2,5 metros de altura
entre a luminária e o ambiente de trabalho.

c=3m
l=5m
h = 2,5 m

* O ambiente de trabalho é o local onde serão desenvolvidas as


tarefas, por exemplo, em cima das pias, nas mesas de trabalho, etc.
Calcule o índice local para um cômodo com 3 metros de
comprimento, 5 metros de largura e 2,5 metros de altura entre a
luminária e o ambiente de trabalho.

c=3
l=5
h = 2,5
Métodos dos lúmens – 6 Etapas
2o Etapa: Consiste em determinar os equipamentos
utilizados na iluminação, além de ser preciso definir o tipo
de lâmpada e de luminária.

É recomendado, SEMPRE QUE POSSÍVEL, usar


lâmpadas feitas de LED, pois elas apresentam
maior eficiência energética, aumentando a
economia de energia para o cliente.
Métodos dos lúmens – 6 Etapas
3o etapa é a determinação do fator de utilização (U),
dado fornecido em forma de TABELA pelos fabricantes
das luminárias.

Para determiná-lo, basta cruzar o índice do local (K),


calculado na etapa 1, com as informações de
REFLETÂNCIA DO
TETO, da PAREDE e do PISO.
É importante destacar que cada luminária apresenta seu
próprio fator de utilização – varia de fabricante.
Fator de Utilização – U
A Tabela 1.12 exemplifica os dados fornecidos pelo fabricante.
Refletâncias
Cada fabricante da luminária, apresenta seu próprio fator
de utilização. Para projetos mais complexos, deve-se
utilizar softwares especializados.

Refletâncias
O fator de utilização encontra-se na coordenada dada por
um índice K, que consta na primeira coluna vertical,
variando de 0,60 a 5,00, e por um código de refletância
dado na primeira linha , variando de 751 a 311.

Exemplo: Refletância 571 significa que:


Teto superfície clara; Parede branca;
Piso escuro
Fator de Utilização – U
Refletâncias – Exemplo Tabela de
luminária (fabricante)
Refletâncias – Exemplo Tabela de
luminária (fabricante)
Refletâncias – Exemplo Tabela de luminária
(fabricante)
Refletâncias – Exemplo Tabela de
luminária (fabricante)
Métodos dos lúmens – 6 Etapas
4o etapa consiste em determinar o fator de manutenção
(FM), parâmetro que atribui um valor para a depreciação
da iluminação considerando o acúmulo de sujeira nas
luminárias.
Esse fator deve ser determinado de acordo com a Tabela
1.13, com relação ao tipo de atividade que será
desenvolvida no local.
Ambientes limpos têm fator de manutenção perto de 1,
enquanto ambientes sujos apresentam um menor fator.
Para melhorar a depreciação da iluminação, deve-se adotar
um sistema de manutenção eficiente, com limpezas de
lâmpadas e luminárias e substituição preditiva.
Métodos dos lúmens – 6 Etapas
5o Etapa é o cálculo do número de luminárias necessárias
para o cômodo do estudo.
Métodos dos lúmens – 6 Etapas
A iluminância média é determinada com base na
NBR 5413, que prevê um valor médio
dependendo do tipo de cômodo.

O fluxo luminoso e o fator de fluxo luminoso do


reator (FFL) são dados fornecidos pelo fabricante
das lâmpadas, e seu valor é 1 quando a
iluminação é LED.
Métodos dos lúmens – 6 Etapas
6o etapa. É a definição da posição das luminárias. Essas devem
ser distribuídas uniformemente no recinto, sempre procurando
posicioná-las de forma que a distância entre as luminárias seja
o dobro da distância entre a luminária e a parede.

2 2

2
c=
l=
h = h=
c=4m
l=3m
h = 3,4 – 0,5  h = 2,9 m
c = 4 m ; l = 3 m ; h = 2,9 m

K = 4 . 3 / (2,9 . 7)  K = 0,59
c = 6 m ; l = 8 m ; h = 2,8 m
Supor pia da cozinha, com 1 m de altura: a área de trabalho
Refletâncias: 50% ; 70% e 20% : Parede, teto e piso
Casal de 35 anos de idade
4 Lâmpadas de 2000 lm Norma 5413 é obedecida?
Ambiente limpo: fator de manutenção de 0,95.
Tabela 1.10, à idade dos moradores, velocidade e precisão

Fator de
adequação
-1 -1 +1 = -1
Iluminância
Média

Tabela 1.11: iluminância para a cozinha varia entre 100, 150 e 200 lx
Como nosso fator de adequação é -1  valor de 150 lx.
Tabela 1.11 Lux
c = 6 m ; l = 8 m ; h = 2,8 – 1 = 1,8 m
Refletâncias: 50% ; 70% e 20% : Parede, piso e teto  731
Casal de 35 anos de idade
4 Lâmpadas de 2000 lm Norma 5413 é obedecida?

?
150
K= 6.8
1
Tabela 1.11 U = ?
2000
?
0,95
1: LED

N=
Fator de Utilização – U
A Tabela 1.12 exemplifica os dados fornecidos pelo fabricante.
Refletâncias
Tabela 1.12: k = 1,9 e Refletância = 731
U = 0,79

= 6 . 8 / (1,8.14) = 1,9

4 Lâmpadas de 2000 lm. Norma 5413 é obedecida?


Projeto prevê 4 Lâmpadas de 2000 lm.
A Norma 5413 é obedecida?
NÃO!
Projeto prevê 4 Lâmpadas de 2000 lm. A Norma
5413 é obedecida?
Métodos dos lúmens – 6o Etapa

2 2

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