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São Cristóvão – SE
2021
ENZO REBOUÇAS BATISTA
São Cristóvão – SE
2021
É concedida à Universidade Federal de Sergipe permissão para reproduzir cópias desta
monografia e emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e
científicos. A autora reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte deste trabalho
acadêmico pode ser reproduzida sem a autorização por escrito da autora.
_________________________________
Enzo Rebouças Batista
ENZO REBOUÇAS BATISTA
BANCA EXAMINADORA:
São Cristóvão – SE
2021
BATISTA, Enzo Rebouças Batista. Pavimentos de concreto com e sem armadura
estrutural: Cotejamento de atributos relativos a projeto, dimensionamento, construção e
custos de implantação. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal de
Sergipe, Departamento de Engenharia Civil, São Cristóvão, 2021.
RESUMO
O anuário mais recente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT, 2020) dá ênfase à
situação precária das rodovias brasileiras – constatou-se que 59,20% da malha pavimentada
apresentam defeitos estruturais, decorrente, sobretudo, da negligência dos órgãos rodoviários
para com a gerência dos pavimentos asfálticos. Com isso, buscam-se alternativas de
pavimentação que proporcionem maior durabilidade ao pavimento, com menor necessidade
de manutenção. Nesse cenário, vem ganhando espaço a pavimentação em concreto de cimento
Portland que consegue reunir características de durabilidade, segurança e economia aos
usuários, com manutenções mínimas ao longo da vida útil do pavimento. Buscou-se avaliar,
dentre as opções de pavimentação em concreto de cimento Portland, duas alternativas:
pavimentação em concreto simples com barras de transferência e pavimentação em concreto
estruturalmente armado. Para tanto foram tomados como referência dados da obra de
duplicação da BR101 no estado de Sergipe, que utilizou pavimentação em concreto simples
com barras de transferência. Realizaram-se verificações do dimensionamento aplicado à obra
e novas propostas de dimensionamento com opção de pavimentação em concreto com
armadura estrutural. Foram expostos os métodos executivos utilizados em cada opção de
pavimento e desenvolveram-se novos orçamentos de execução dos pavimentos analisados
com vistas a determinar os custos atuais de implantação de cada alternativa. A partir dos
dimensionamentos realizados e orçamentos desenvolvidos foi possível analisar os custos de
implantação de cada uma das duas opções de pavimentação e identificar discrepâncias entre
as composições de custo de serviços apresentados no sistema de custos de obras rodoviárias
(SICRO). Concluiu-se que, no cenário atual, não é possível atrelar a pavimentação em
concreto estruturalmente armado a uma redução dos custos de execução em comparação com
a pavimentação em concreto simples, apesar das reduções do volume e da resistência do
concreto proporcionadas pela alternativa.
The most recent yearbook of the brazilian National Transport Confederation highlights the
precarious situation of Brazilian roads and highways, where a large part of the paved network
has previous defects. Thus, paving alternatives that provide greater durability to the pavement,
with low maintenance requirements are sought. In this scenario, the Portland cement concrete
paving has been gaining space, once it obtains the characteristics of durability, safety and
economy for users, with minimal maintenance throughout the useful life of the pavement. It is
sought to characterize, among the various options for concrete paving, two alternatives:
simple concrete paving with transfer bars and structurally reinforced concrete paving.
Therefore data of the BR101 restoration and duplication work in the state of Sergipe, in which
simple concrete pavement with transfer bars were used. Verification of the design applied to
the work and new design proposals for the option of concrete paving with structural
reinforcement were carried out. The executive methods used in each pavement option were
exposed and new execution budgets for the execution pavements were developed in order to
determine the current costs of implementing each alternative. From the sizing carried out and
budgets developed, it was possible to determine the implementation costs of each of the two
paving options and to identify discrepancies between the cost compositions of services
delivered in SICRO. It was concluded that, in the current scenario, it is not possible to link the
structurally reinforced concrete paving to the economy of execution costs, despite the
reduction in the volume of concrete provided by the alternative.
Key words: Rigid paving; Portland cement concrete paving; Structurally Reinforced paving;
Simple Concrete paving.
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO
O transporte é, por definição, o processo de locomoção de pessoas e cargas que tem
como objetivo final ser o elo entre os centros consumidores e fornecedores com o menor custo
e tempo (RODRIGUES, 2006).
De acordo com a Confederação Nacional de Transportes (CNT, 2020), 63% do
transporte de cargas efetuado no Brasil se dá por meio de rodovias, o que evidencia a
condição de forte dependência econômica do nosso país a este modal. As consequências dessa
dependência puderam ser sentidas em 2019 na “greve dos caminhoneiros” (também chamada
crise do diesel), na qual trabalhadores do setor rodoviário realizaram bloqueios em diversas
estradas, demandando uma redução do preço dos combustíveis. Os desdobramentos desse
evento ocorreram em todo o território nacional, com filas nos postos de combustíveis e temor
popular pelo desabastecimento.
Contudo, as rodovias brasileiras, apesar de sua inegável importância, apresentam
condições inferiores às desejadas por seus usuários. Ainda segundo o CNT (2020), a malha
pavimentada do Brasil no ano de 2019 não passou de 13% da extensão, limitando-se a
213.452 km.
A má distribuição entre as matrizes de transporte tem reflexo nos custos com logística
do País. Lima (2014) apontou que entre 2010 e 2012, os gastos do Brasil com transporte
rodoviário subiram 36%. Ainda segundo este autor, o aumento se deu em virtude do
crescimento de 14% da demanda por transporte rodoviário nesses dois anos, em decorrência
da falta de opções de outros modais, e do aumento de 20% no preço do frete no período.
Nesse sentido, é comum se falar no chamado “Custo Brasil”, que traduz os impactos
do cenário logístico brasileiro no aumento do preço final dos produtos do país. O Custo Brasil
incorporou, entre outros fatores, o ônus da estratégia rodoviarista, que privou o país de amplas
ligações ferroviárias e fluviais, que teriam importância crucial no transporte de produtos de
baixa densidade econômica e alto volume. (CASTOR, 1999).
Diante da dependência brasileira do modal rodoviário nas últimas décadas, nota-se que
a precariedade da pavimentação no país é um entrave não só para a economia, como também
para o desenvolvimento social, como exposto por Pereira (2006):
Pode-se dizer que a qualidade do pavimento tende a influir no preço final das
mercadorias transportadas. De outra forma, dado que há diferenças expressivas no
valor dos pontos de equilíbrio para as diferentes rotas analisadas, o custo social
acarretado pela qualidade do pavimento tende a ser não desprezível.
13
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Pavimento é o nome dado à estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas,
construída sobre a superfície final de terraplenagem (subleito), destinada técnica e
economicamente a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, e a
propiciar aos usuários melhoria nas condições de rolamento, com conforto, economia e
segurança (BERNUCCI, 2010).
De acordo com Bianchi (2008), com relação à estrutura, são três os tipos de
pavimentos: rígidos, semirrígidos e flexíveis. A depender do tipo de pavimento, diferentes
camadas podem ser utilizadas, afim de melhor usufruir das propriedades dessas estruturas. Os
pavimentos rígidos (concreto-cimento) são compostos basicamente por duas camadas: a sub-
base e a placa rígida de concreto (revestimento) (BERNUCCI, 2010).
Por sua vez, os pavimentos flexíveis e semirrígidos têm em sua composição,
essencialmente, a camada de base e a camada de rolamento, sendo que, a depender de
critérios econômicos, novas subdivisões da camada de base podem ser utilizadas, como a sub-
base e o reforço de subleito. Nessas subdivisões, utilizam-se geralmente materiais obtidos de
Ainda tratando dos pavimentos rígidos, uma análise mais detalhada se mostra
necessária. De acordo com Walker & Holland (2001), ao projetar um pavimento de concreto
de cimento portland duas considerações podem ser admitidas: placas fissuradas ou placas não
fissuradas. Assim como ocorre nas estruturas convencionais de concreto, quando o concreto é
considerado sem fissuras, as tensões devem limitar-se à resistência do concreto. Por outro
lado, ao considerar a presença de fissuras, a placa deve possuir armadura, de maneira que o
aço será o responsável por limitar a abertura de fissuras.
Nos pavimentos rígidos de concreto sem armadura estrutural, o concreto é o material
responsável pela resistência aos esforços de tração. Dessa forma, nota-se o sacrifício do
conreto, que possui resistência à tração notadamente inferior à resistência à compressão.
Segundo Giugliani (2014), a resistência à tração direta do concreto pode ser avaliada, em seu
valor médio, por meio da seguinte equação a seguir:
Concreto Asfalto
Desempenho
Vida útil superior a 20 anos sem Vida útil inferior a 10 anos sem
manutenções. manutenções.
Conserva-se íntegra a seção transversal Deforma-se e formam-se trilhas de rodas.
Projeto
Técnicas de projeto pouco variáveis Variados métodos de dimensionamento
Seção total do pavimento menor do que a Requer maior escavação e movimento de
necessária para pavimentos flexíveis. terra.
Consumo de Energia
Usa materiais locais, abundantes na natureza. É derivado do petróleo importado.
A mistura de concreto é feita a frio e A mistura do concreto é feita a quente e a
consome energia elétrica. energia consumida é o petróleo.
Construção
Máximo de duas camadas. Camadas múltiplas
Rapidez de execução com equipamento Equipamento numeroso e mão de obra
simplificado. escassa.
Manutenção
Baixa necessidade de Manutenção. Remendos e substituições rotineiros
Equação
Relação de tensões (𝑅𝑡 )
Por outro lado, ao influenciar na perda de suporte da fundação que, como veremos a
seguir, é fator determinante para o dimensionamento, a erosão também é um parâmetro
avaliado. Para tanto o método apresenta o conceito do Fator de Erosão (P), que relaciona a
capacidade de uma carga de deformar verticalmente a placa.
Conforme indicado pela AASTHO (1993), a erosão deve ser utilizada sob forma de
um fator (fator de perda de suporte), para corrigir o valor de suporte da fundação (k), de
acordo com o potencial de erosão do material que compõe a sub-base. Após estudos com
pistas experimentais, o método chega a uma expressão para o fator P, apresentada na equação
a seguir, trazida por ABCP (1998).
𝑃 = 268,7 × 𝑝² / ℎ /𝑘 0,73
Onde:
268,7 é uma constante;
P = pressão vertical na interface
h = espessura da placa, em polegadas;
k = coeficiente de recalque, em libras por polegada cúbica.
Nesse sentido, destaca-se que os ábacos de dimensionamento do método PCA 84
incorporam os valores obtidos tanto no modelo de erosão como nos modelos de fadiga.
• Tipos de pavimento
Tanto o Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT de 2005, quanto o Estudo Técnico
97 apresentam ponderação quanto ao tipo de pavimento adotado. Isso se dá em virtude do
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caráter crítico que pode ser conferido a uma situação de carregamento, a depender da posição
da carga com relação à borda longitudinal. Dessa forma, o tipo de pavimento (com ou sem
barras de transferência, armação contínua, etc) é determinante, pois influencia no tamanho das
placas e consequentemente na localização das bordas.
A ABCP (1998) apresenta ponderações quanto à criticidade do carregamento com
relação à fadiga e à erosão. A posição da carga de projeto é considerada crítica quando
aplicada próxima ou tangente à borda longitudinal e a meio caminho entre duas juntas
contíguas, ao analisar as tensões de tração por flexão. Ainda segundo a Associação, tendo
como referência a erosão, o estudo mostrou que a posição crítica se traduz quando a carga está
tangenciando simultaneamente a borda longitudinal e a junta transversal. Figura 8 ilustra as
duas situações.
• Distribuição do tráfego
Um dos fatores mais importantes no dimensionamento é o que considera a distribuição
do tráfego. Nesta análise tenta-se estimar a frequência com a qual cada tipo de solicitação
ocorreria, preocupando-se, principalmente, com as situações críticas abordadas no tópico
anterior. De acordo com Oliveira (2000), uma vez que nem todos os veículos trafegam na
mesma posição, não é necessário considerar que o ponto mais crítico do pavimento será
solicitado pelo número total de repetições de força, o que seria uma consideração muito
conservadora. Conforme mostrado pela ABCP (1998), a distribuição do tráfego sofre
26
influência de fatores práticos como a largura das faixas. Segundo o engenheiro, o a ampliação
da largura usual das
faixas das rodovias brasileiras de 2,75m para 3,75m resultou num deslocamento da
distribuição do tráfego em direção ao interior da placa.
“Efetuaram-se estudos sobre a distribuição das cargas em relação à placa, fixando-se
porcentagens de frequência para cada caso predominante de posição do veículo” (ABCP,
1998). O método se baseia nos resultados destes estudos de distribuição, os quais
apresentaram 3 casos principais, ilustrados na Figura 9.
Com base nesses estudos foi determinado o fator de equivalência de tensões. Multiplicando-se
este fator pelo valor da tensão na borda, determina-se o fator de fadiga, que representa o
mesmo consumo de fadiga que ocorreria com determinada porcentagem de caminhões
trafegando na borda longitudinal do pavimento (ABCP, 1998). Os fatores são considerados
nos ábacos de dimensionamento propostos pelo método.
Outro importante fator relacionado ao tráfego é a área de contato do pneu com o
pavimento. Oliveira (2000) mostrou que a partir da força em cada roda e da pressão nos pneus
é determinada a área de contato pneu-placa, que pode ser aproximadamente elíptica,
retangular ou circular, de maneira que as diferentes variações entre estas formas implicam em
variações de esforços inferiores a 5%.
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• Características do concreto
Com relação ao método de dimensionamento para concretos simples (PCA 84), nota-
se pouca abertura para considerações do projetista quanto às características do concreto.
“Essas considerações já estão contidas nas tabelas e ábacos do método, pelo que o projetista
não tem de se preocupar em quantificar seus efeitos bastando usar como dado de entrada a
resistência à tração na flexão na idade considerada” (ABCP, 1998).
Por sua vez, em se tratando do dimensionamento de pavimentos com armadura
estrutural, algumas características são apontadas como de grande importância. A FDOT
(2019) traz 3 propriedades importantes do concreto a serem analisadas no dimensionamento
de pavimentos rígidos: a Resistência a compressão, o Módulo de elasticidade e o Coeficiente
de expansão térmica.
Oliveira (2000) traz como principal parâmetro do concreto utilizado no
dimensionamento da espessura de pavimentos de concreto simples o Módulo de Ruptura
(MR) que determina a resistência à tração na flexão. Ainda segundo o autor, o equilíbrio é
buscado tendo em vista que resistências demasiadamente baixas acarretam em espessuras
elevadas, enquanto concretos com resistências muito altas são de difícil execução e de custo
elevado, desconsiderando a economia obtida com a redução da espessura das placas. São
utilizados ainda no dimensionamento parâmetros como o Coeficiente de Poisson e o Módulo
de elasticidade do concreto.
• Existência de acostamento de concreto
Esse parâmetro está ligado às deformações verticais sofridas pela placa ao ser
submetida à cargas ao longo da sua borda. De acordo com O DNIT (2005), a adoção de um
acostamento de concreto pode resultar em redução superior a 3 cm na espessura necessária da
placa.
• Fundação do pavimento
O pavimento rígido tem como característica a absorção da maior parte dos momentos
impostos pelo carregamento, o que possibilita transmistir à fundação esforços de baixa
intensidade, não exigindo, portanto, grande capacidade de suporte do subleito (OLIVEIRA
2000).
A SAPEM (2014) indica que, devido ao alto módulo de elasticidade do concreto,
quando comparado com pavimentos asfálticos, esse tipo de pavimento pode ser construído
sobre fundações menos resistentes e com menor quantidade de divisões em camadas. Em
concordância, o Estudo Técnico 97 da ABCP indica que o pavimento de concreto não requer
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Por proporcionar suporte de alto valor, não ser bombeáveis e virtualmente não
sujeitas à erosão, a intercalação de uma sub-base com cimento, pode redundar em
economia de até 3 cm na espessura do pavimento rígido, no caso de pavimentos sem
barras de transferência e com tráfego pesado.
• Empenamento do concreto
A rigor as tensões de empenamento deveriam ser somadas às tensões devidas ao
tráfego, no dimensionamento de pavimentos (OLIVEIRA,2000). Contudo, o manual DNIT
(2005) indica que, devido à incerteza no cálculo das tensões resultantes do empenamento do
concreto, essa ocorrência não compõe o método PCA 84. O Estudo Técnico 97 ABCP (1998),
por sua vez, indica ao projetista, como alternativa para controlar as tensões causadas por esse
fenômeno, a escolha adequada da largura e do comprimento das placas ou utilização de
armadura distribuída descontínua.
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• Período de projeto
A determinação do período de projeto deve levar em consideração alguns fatores,
como a localização do empreendimento, análises econômicas e experiências do projetista. O
Departamento de Transportes do estado da Flórida , Estados Unidos, (FDOT), indica em seu
manual de pavimentação um tempo de projeto para novos pavimentos rígidos e reconstruções
totais em pavimentos rígidos de 20 anos.
• Fatores de segurança para as cargas
Como de praxe em projetos de engenharia, são adotados fatores de segurança com o
intuito de majorar as cargas, pondo o projeto a favor da segurança.
No método analisado, os fatores de segurança são determinados por conta da
frequência de tráfego de caminhões esperada para o projeto. O Estudo Técnico 97 ABCP
(1998) traz os fatores de:
cimento (BGTC) e o chamado “concreto magro”, que se define pelo concreto de cimento
Portland adensado por vibração comum.
A norma técnica responsável pelas diretrizes de execução da Sub-base de CCR é a
Especificação de Serviço DNIT 056/2013 e nela são apresentados os parâmetros essenciais
dos materiais empregados, tais como teor de finos dos agregados, teor de umidade do
concreto e resistência característica à compressão do concreto, etc.
Segundo DNIT (2013), para a execução da sub-base em CCR são indicados os
seguintes equipamentos:
A compactação deve ser feita por rolos lisos vibratórios, sendo a utilização das placas
vibratórias restrita aos locais de difícil acesso aos rolos. Esta etapa deve ser iniciada nas
bordas do pavimento, devendo as passagens subsequentes do rolo recobrir, pelo menos, 25%
da largura da faixa anteriormente compactada. De acordo com DNER (1994), a variação
máxima da umidade durante a compactação em relação à umidade ótima deve ser de um
ponto percentual e o grau de compactação deve ser igual ou maior que 100%, em relação à
massa específica aparente seca máxima obtida em laboratório, considerada a energia normal
de compactação.
Como de praxe nas construções com concreto, se faz necessária a cura do material,
visando proteger o elemento construído da perda excessiva de água por evaporação. Para
tanto, DNIT (2013) determina a aplicação de pintura asfáltica executada imediatamente após a
compactação.
DNIT (2003) apresenta a seguinte sequência executiva para este tipo de equipamento:
após o preparo do subleito, as fôrmas deverão ser assentadas à camada subjacentes e fixadas
com ponteiros de aço, no máximo, a cada metro, conforme indicação da Figura 11.
ser engraxados de maneira a assegurar sua livre movimentação. Após a limpeza das juntas
deve ser procedida a selagem destas.
As telas de armação devem ser colocadas a 5 cm da superfície do pavimento e no
máximo até meia altura da espessura da placa, devendo distar 5 cm de qualquer bordo da
placa.
• Equipamento de fôrma trilho
Segundo ABCP (1998), este método executivo tem utilização econômica em obras a
partir de 30.000 m³, e é capaz de produzir em média 2.000m³ de concreto diário. Necessitando
de em média 15 a 18 operários, este equipamento permite a execução de faixas de larguras
variáveis entre 3m e 7,5m.
Para a execução por meio de equipamento sobre fôrma-trilhos, ABCP (1998) sugere a
utilização dos seguintes equipamentos:
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O sistema é separado por estados da federação e passa por atualizações periódicas para
garantir a fidelidade dos custos apresentados com os praticados em cada região. Nesse
sentido, destaca-se o apresentado pelo informativo SICRO nº 01/2021:
3 MATERIAIS E MÉTODOS
No presente trabalho, buscou-se analisar dois diferentes tipos de pavimentos rígidos:
em Concreto Simples com barras de transferência e em Concreto estruturalmente armado,
identificando suas características de dimensionamento, de execução e seus custos de
implantação. Dessa forma, procurou-se determinar as singularidades de cada alternativa de
pavimento que possam ser utilizadas para a seleção adequada de acordo com cada condição
específica.
A título de simplificação, o pavimento de concreto simples com barras de
transferência foi chamado no presente trabalho de “Pavimento de concreto simples” enquanto
que o pavimento de concreto com armadura estrutural foi chamado de “Pavimento de
concreto armado”.
Na primeira parte do presente trabalho realizou-se uma pesquisa bibliográfica, na qual
foram colocados dados de referenciais teóricos considerados fundamentais para o pleno
entendimento do tema proposto.
Em um segundo momento foi utilizado o projeto da obra duplicação, referente a um
trecho da Rodovia BR 101/SE. O trecho em questão diz respeito ao chamado “Lote 01” da
rodovia, localizado entre a divisa Alagoas/Sergipe (km 0) e o o km 40, conforme apresentado
na Figura 19 a seguir, destacado no trecho em lilás.
O resultado obtido para a estimativa de tráfego são as solicitações previstas para cada
carga e tipo de eixo ao longo dos 20 anos de período de projeto da via, conforme apresentado
no Quadro 4 a seguir.
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑒𝑞𝑢𝑖𝑣𝑎𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐹𝑎𝑑𝑖𝑔𝑎 =
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡𝑒𝑟í𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎 à 𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑛𝑎 𝑓𝑙𝑒𝑥ã𝑜
Em seguida o Fator de Erosão foi determinado por meio da Tabela fornecida pelo
método, constante no Manual de Pavimentos Rígidos do DNIT (2005), novamente
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4 𝐸 × ℎ³
𝑙=√ 2
12 × (1 − Ʋ ) × k
Onde:
E: Módulo de elasticidade do Concreto, em MPa;
h: espessura arbitrada inicialmente para a placa de concreto, em m;
: Coeficiente de Poisson do concreto;
K: Coeficiente de recalque da fundação;
Foi adotada inicialmente a espessura de 12 cm, resultando em um raio de rigidez de
0,43 m. Em seguida, determinaram-se as dimensões básicas dos pneus: comprimento (L),
Largura (W) e sua área de contato (A), por meio das equações a seguir:
𝑃𝑅
𝐴=
𝑞
𝐴
𝐿=√
0,523
𝑊 = 0,6 × 𝐿
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Onde:
𝑃𝑅 : Carga atuante em um pneu, em N;
q: Pressão de enchimento dos pneus, em Pa
Com base na carga máxima prevista para cada tipo de eixo, obtida através do estudo
de tráfego resumido no Quadro 4 apresentado anteriormente, e admitindo uma pressão de
enchimento dos pneus padrão de 0,7 MPa, foram obtidos os resultados apresentados no
Quadro 5.
EIXO SIMPLES
Área de contato do eixo (A) (m²) 0,0368
Comprimento (L) (m) 0,265
Largura (W) (m) 0,159
EIXO TANDEM DUPLO
Área de contato do eixo (A) (m²) 0,0313
Comprimento (L) (m) 0,244
Largura (W) (m) 0,147
EIXO TANDEM TRIPLO
Área de contato do eixo (A) (m²) 0,0313
Comprimento (L) (m) 0,244
Largura (W) (m) 0,147
L: Comprimento da placa;
h: Espessura da placa
A área de aço para a armadura de retração calculada foi de 0,9189 cm²/m, para a qual
se indica a utilização de uma tela soldada Q-92.
Em resumo, o dimensionamento teve como resultado um pavimento rígido com 12 cm
de espessura, armação positiva composta por duas telas soldadas Q-196 para as bordas da
placa e uma tela soldada Q-159 para o interior da placa e armação negativa composta por uma
tela soldada Q-92 em toda a extensão da placa.
Em adição, realizaram-se novos dimensionamentos seguindo as mesmas diretrizes de
cálculo apresentadas, para as espessuras de placa de 13 cm, 14 cm e 15 cm, e seus resultados
estão resumidos no Quadro 10. A planilha-resumo com os cálculos realizados para todos os
dimensionamentos estão apresentados nos Apêndices I a IV.
Espessura da
𝐴𝑆,𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟 𝐴𝑆,𝐵𝑜𝑟𝑑𝑎 𝐴𝑆,𝑅𝑒𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝐴𝑆,𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
Placa
13 cm 1,485 3,262 0,996 5,743
14 cm 1,397 3,072 1,072 5,541
15 cm 1,251 2,598 1,149 4,998
orçamento da obra para o pavimento rígido simples fora atualizado com base nos valores
encontrados nas planilhas de custos referenciais mais recentes para o estado de Sergipe, e um
novo orçamento foi desenvolvido para a opção proposta em concreto armado, com base nos
mesmos valores atualizados.
O custo total de execução do serviço Pavimentação para a obra em análise foi orçado
em R$57.559.587,10, correspondendo a 41,59% do valor total geral da obra. A Figura 22
apresenta o resumo do orçamento do DNIT apresentado para o referido Lote 1 da obra.
outros serviços, dentre eles a usinagem de concreto. Notou-se que o serviço de usinagem
presente na composição do serviço de “Pavimento de concreto com formas deslizantes” não
indica a especificação da resistência do concreto utilizado. Dessa forma, para o cálculo do
orçamento atualizado, foi substituído o custo do serviço “Usinagem de concreto” (sem
especificação) pelo custo do serviço “Usinagem de concreto com fctm,k de 4,5 MPa”,
também indicado pelo SICRO 3. Com isso, o custo unitário do serviço de usinagem foi
alterado de R$262,88 para R$345,94, referente ao custo da usinagem do concreto com fctm,k
de 4,5 MPa, conforme prescrição do dimensionamento. A composição do serviço de
usinagem do concreto com fctm,k de 4,5 MPa está disponível no Anexo XIX.
O valor total de execução para o pavimento em concreto simples com barras de
transferência foi concluído em R$30.602.899,03, conforme exposto no Quadro 11 a seguir.
Sub-base de concreto compactado a rolo 36.911,00 11,50 424.476,50 0,10 42.447,65 m³ R$ 160,08 6.795.019,81
- - m²
Pintura de Ligação 36.911,00 10,90 402.329,90 R$ 0,16 64.372,78
Membrana plástica isolante e
- - - - m²
impermeabilizante 402.329,90 R$ 1,08 434.516,29
Pavimento de concreto com fôrmas
deslizantes 36.911,00 10,50 387.565,50 0,12 46.507,86 m³ R$ 282,74 13.149.632,34
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-159 36.911,00 8,47 312.636,17 R$ 43,25 13.521.514,35
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-196 36.911,00 2,00 73.822,00 R$ 53,28 7.866.472,32
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-92 36.911,00 10,47 386.458,17 R$ 30,44 11.763.786,69
Custo Total de Execução: R$ 53.892.448,14
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como exposto, o presente trabalho buscou apresentar dados que permitissem analisar
duas diferentes alternativas de pavimentação rígida. Com base nas considerações e estudos
apresentados e nos dados obtidos, foi realizada uma análise das principais características que
definem as soluções de pavimento em concreto simples com barras de transferência e de
pavimento em concreto armado estruturalmente.
Algumas considerações feitas para tornar a análise viável merecem destaque. Diante
da rara utilização da pavimentação rígida com concreto armado em nosso país, considerou-se
que o equipamento utilizado para a execução da placa do pavimento em concreto armado
seria uma adaptação daquele utilizado na pavimentação simples. Sendo assim, consideraram-
se os mesmos custos atrelados à utilização dessas ferramentas para a execução do pavimento
em concreto simples e do concreto armado. Ao analisar execuções de pavimentos armados em
outros países, nota-se que o equipamento utilizado em muito se assemelha ao aplicado para
construção do pavimento em concreto simples, sendo as adaptações relacionadas ao
abastecimento de concreto. Nesse sentido destaca-se o abordado na seção de métodos
construtivos, quando se expôs a necessidade do abastecimento lateral da vidroacabadora, em
se tratando da pavimentação com concreto estruturalmente armado.
Dessa forma, foram obtidos os seguintes resultados: para o estudo de caso em análise,
diante das mesmas condições de tráfego e características de subleito, utilizando uma camada
de sub-base com as mesmas características o custo atual de execução do pavimento rígido em
concreto simples seria de R$ 35.746.668,34. A mesma situação utilizando a solução de
pavimento rígido em concreto com armadura estrutural teria um custo executivo de R$
53.892.448,14.
Diante da expressiva diferença superior a 50% entre as soluções, uma contextualização
se faz necessária. Ao atualizar os valores dos custos, foi integrado ao orçamento o valor dos
insumos e serviços referentes ao mês de janeiro de 2021. Notou-se, contudo, um aumento
extraordinário dos insumos de construção civil no último semestre, em grande parte
relacionado à pandemia causada pelo vírus da COVID-19.
Em especial, apresentou aumento expressivo o aço, utilizado quase que
exclusivamente no orçamento da segunda solução. Como exemplo, comparando os valores do
mesmo insumo “Tela de aço soldada nervurada, CA-60, Q-92” entre o mês de Abril de 2021
(valor de referência mais recente, usado no orçamento do presente trabalho) e Abril de 2020,
61
nota-se um aumento superior a 99% entre os dois valores. O aumento foi observado também
para as demais telas de aço usadas no orçamento, conforme resumo exposto no Quadro 13.
Quadro 13 – Variação do custo unitário das Telas de aço soldada entre 2020 e 2021.
12 cm 6,076 - 46.507,86 -
13 cm 5,743 5,4% 50.383,52 8,3%
14 cm 5,541 8,8% 54.259,17 16,7%
15 cm 4,998 17,7% 58.134,83 25%
Assim, fica evidente que a alteração da espessura afeta com maior intensidade a
redução do volume do concreto do que o aumento da área de aço. Em outras palavras, reduzir
a espessura provoca uma redução maior de volume de concreto do que um aumento da área de
aço.
Foram orçados os custos para todas as espessuras dimensionadas (13 cm, 14 cm e 15
cm). O Quadro 15 a seguir apresenta um resumo dos custos obtidos para os referidos
orçamentos, enquanto que os orçamentos completos se encontram nos Apêndices V a VII.
63
12 cm R$53.892.448,14
13 cm R$ 52.327.849,91
14 cm R$ 55.132.631,90
15 cm R$ 57.635.127,57
5 CONCLUSÃO
Tendo em vista o exposto, conclui-se que, uma vez que ambas as opções avaliadas
apresentam durabilidades equivalentes e métodos executivos semelhantes, no cenário atual, a
adoção da solução de pavimento com concreto armado não equivale necessariamente a uma
redução de custos de execução. Faz-se necessário acompanhamento constante das variações
econômicas desse setor, de maneira a buscar sempre a solução mais viável e que possibilite a
pavimentação da maior quantidade de vias em nosso país, aumentando a malha viária
pavimentada e impulsionando a economia.
Durante a pesquisa realizada no presente trabalho, em consulta à Agência Brasileira de
Cimento Portland, foi indicado que atualmente a utilização do pavimento de concreto armado
no Brasil se restringia quase que exclusivamente a pequenos trechos nos quais as
características do terreno exigiam maiores resistências. Os resultados encontrados, mesmo
diante das divergências de custos apresentadas, apontam no sentido de manutenção da
tendência atual de popularização do pavimento rígido em concreto simples para grandes
trechos de alto fluxo e aplicação do pavimento armado em sub-trechos de necessidades
específicas.
Em um possível cenário futuro de regularização no preço do aço, a pavimentação em
concreto armado pode ganhar espaço e se firmar como método padrão de construção de
rodovias em nosso país, principalmente naquelas de grande fluxo e tráfego intenso. Esse
cenário se faz ainda mais provável com a popularização gradativa do método,
aperfeiçoamento de suas técnicas construtivas e maior variedade de insumos disponíveis,
como novos modelos de telas de aço soldada.
De toda forma, ficam evidentes os benefícios da utilização do pavimento rígido nas
rodovias de tráfego intenso do nosso país, seja qual for a variação construtiva adotada,
principalmente com vistas à alta durabilidade e baixa necessidade de manutenção. Acredita-se
que em condições usuais de economia e mercado, a alternativa de pavimento rígido em
concreto armado possa unir de forma mais eficiente as vantagens de durabilidade e economia
construtiva.
Sendo assim, cumpre-se o objetivo geral de comparação entre as alternativas de
pavimentação em concreto simples e estruturalmente armados, bem como os objetivos
específicos de apresentação de seus dimensionamentos, avaliação de seus métodos
construtivos e comparação entre seus custos iniciais de implantação.
66
REFERÊNCIAS
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INDUSTRIA DE CIMENTO. Pavimento de concreto amplia presença no país. Disponível
em: <https://abcp.org.br/imprensa/pavimento-de-concreto-amplia-presenca-no-pais/>. Acesso
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BIANCHI, F.; BRITO, I.; CASTRO, V. Estudo comparativo entre estudo comparativo
entre pavimento rígido e flexível.[s.l.],2008. Disponível em:
http://www.ibracon.org.br/eventos/50cbc/pav_apresentacoes/isis_raquel.pdf>. Acesso em: 15
jul. 2020.
CASTOR, B. Belmiro Valverde Jobim Castor CUSTO BRASIL: MUITO ALÉM DOS
SUSPEITOS HABITUAIS. [s.l.] , 1999. Acesso em: 15 jul. 2021.
67
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Pavimentos Industriais de Concreto Armado: Projetos e Critérios Executivos. São Paulo,
2006 – 2ª Edição. Caps. 4, 5 e 6, p 45-74.
MEDINA, J. e MOTTA, L.M.G., 2005, Mecânica dos Pavimentos. 2ª Edição, Edição dos
autores, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
68
MESQUITA, José Carlos Lobato. Pavimento rígido como alternativa econômica para
pavimentação rodoviária. Florianópolis, UFSC, Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Civil,2001. XV, 135 p.
RODRIGUES, Públio Penna Firme e Pitta, Márcio Rocha: Pavimento de Concreto. Revista
Ibracon nº 19, São Paulo, 1997.
SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação. São Paulo: Pini, 1997.
SAPEM, South African Pavement Engineering Manual. 2014. South African National
Roads Agency Ltd.
KENNEDY, L. J. (1991). Rapid pavement repair using precast concrete rafts. In: BULL,
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comparativa entre as técnicas construtivas de pavimentação empregadas no sistema Bus
Rapid Transit (BRT) - Belém - PA versus Fortaleza - CE. 2008.
Anexo I- Tensão Equivalente para Eixos Simples e Tandem Duplo (Mpa) PCAC
(pavimento com acostamento de concreto) com a indicação da análise utilizada para a 1º
espessura arbitrada.
Anexo II - Fator de Erosão para Eixos Simples e Tandem Duplos JSP e PCAC (Junta
sem barras de transferência e pavimento com acostamento de concreto) com a indicação
da análise utilizada para a 1º espessura arbitrada.
Anexo XI – Quadro demonstrativo de quantidades do serviço de Pintura de Ligação e Instalação de película isolante.
80
Anexo XII – Quadro demonstrativo de quantidades do serviço de execução de Placa de concreto com forma deslizante.
81
Anexo XVIII – Composição do serviço de usinagem de concreto com fctm,k 4,5 MPa.
85
- - m²
Regularização do Subleito 36.911,00 11,50 424.476,50 R$ 0,70 297.133,55
Sub-base de concreto compactado a rolo - brita comercial 36.911,00 11,50 424.476,50 0,10 42.447,65 m³ R$ 160,08 6.795.019,81
- - m²
Pintura de Ligação 36.911,00 10,90 402.329,90 R$ 0,16 64.372,78
- - - - m²
Membrana plástica isolante 402.329,90 R$ 1,08 434.516,29
Pavimento de concreto com fôrmas deslizantes - areia e brita convencionais 36.911,00 10,50 387.565,50 0,13 50.383,52 m³ R$ 282,74 14.245.435,03
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-159 36.911,00 8,47 312.636,17 R$ 43,25 13.521.514,35
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-335 36.911,00 2 73.822,00 R$ 63,35 4.676.623,70
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-113 36.911,00 10,47 386.458,17 R$ 31,81 12.293.234,39
TOTAL R$ 52.327.849,91
92
- - m²
Regularização do Subleito 36.911,00 11,50 424.476,50 R$ 0,70 297.133,55
Sub-base de concreto compactado a rolo - brita comercial 36.911,00 11,50 424.476,50 0,10 42.447,65 m³ R$ 160,08 6.795.019,81
- - m²
Pintura de Ligação 36.911,00 10,90 402.329,90 R$ 0,16 64.372,78
- - - - m²
Membrana plástica isolante 402.329,90 R$ 1,08 434.516,29
Pavimento de concreto com fôrmas deslizantes - areia e brita convencionais 36.911,00 10,50 387.565,50 0,13 50.383,52 m³ R$ 282,74 14.245.435,03
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-159 36.911,00 8,47 312.636,17 R$ 43,25 13.521.514,35
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-159 36.911,00 2 147.644,00 R$ 43,25 4.676.623,70
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-113 36.911,00 10,47 386.458,17 R$ 31,81 12.293.234,39
TOTAL R$ 55.132.631,90
93
- - m²
Regularização do Subleito 36.911,00 11,50 424.476,50 R$ 0,70 297.133,55
Sub-base de concreto compactado a rolo - brita comercial 36.911,00 11,50 424.476,50 0,10 42.447,65 m³ R$ 160,08 6.795.019,81
- - m²
Pintura de Ligação 36.911,00 10,90 402.329,90 R$ 0,16 64.372,78
- - - - m²
Membrana plástica isolante 402.329,90 R$ 1,08 434.516,29
Pavimento de concreto com fôrmas deslizantes - areia e brita convencionais 36.911,00 10,50 387.565,50 0,13 50.383,52 m³ R$ 282,74 14.245.435,03
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-138 36.911,00 8,47 312.636,17 R$ 39,69 13.521.514,35
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-138 36.911,00 2 147.644,00 R$ 39,69 4.676.623,70
- - m²
Tela aço soldada nervurada CA-60, Q-138 36.911,00 10,47 386.458,17 R$ 39,69 12.293.234,39
TOTAL R$ 57.635.127,57
94