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Matemática

Numeros Complexos 1
CAPÍTULO 01 NÚMEROS COMPLEXOS 7
Sumário 1. A unidade imaginária
2. Resolução de algumas equações
7
7
3. Conjunto dos números complexos 7
4. Igualdade de números complexos 8
5. Operações com números complexos 8
6. Potências de i 10
7. O plano de Gauss 12
8. Módulo de um número complexo 13
9. Argumento de um número complexo 14
10. Forma trigonométrica de um número complexo 15
11. Operações na forma trigonométrica 17
Teoria
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

CAPÍTULO 01 NÚMEROS COMPLEXOS


1. A unidade imaginária 2. Resolução de algumas equações
No século XVI, o matemático italiano Girolamo A partir da criação da unidade imaginária i,
Cardano, com o auxílio de seu compatriota vamos resolver algumas equações cuja solu-
Tartáglia, descobriu uma fórmula para resolver ção era impossível no conjunto universo dos
equações cúbicas do tipo x3 + px = q. número reais.
A fórmula era: 1ª) Resolver a equação: x2 + 9 = 0
2 3 2 3
Resolução
q  q  p  q  q  p 
x= 3+   +  + 3 −   +  Como essa é uma equação de segundo grau
2  2   3  2  2   3 incompleta, não há necessidade de utilizar-
mos a fórmula de Bhaskara.
De posse dessa fórmula, Rafael Bombelli, ma-
temático italiano e da mesma época de Tartá- x2 + 9 = 0 ⇒ x2 = – 9 ⇒ x2 = 9 · (–1)
glia e Cardano, ao resolver a equação: Como i2 = –1, temos: x2 = 9i2 ⇒ x = ± 3i
x3 – 15x = 4 S = {± 3i}
encontrou: x = 3 2 + −121 + 3 2 − −121 , o 2ª) Resolva a equação: x2 – 6x + 13 = 0
que mostrava que x não deveria ser um núme- Resolução
ro real, pois −121 ∉ .
∆ = b2 − 4ac = (−6)2 − 4 ⋅ 1 ⋅ 13 = −16 = 16i2
No entanto, Bombelli percebeu que o número
real x = 4 era raiz da equação, pois 43 – 15 · 4 = 4, −b ± ∆ 6 ± 16i2 6 ± 4i
x= = =
e isso o intrigou bastante. 2a 2 ⋅1 2
Continuando suas pesquisas, Bombelli desco-
briu que: Assim: x = 3 + 2i ou x = 3 – 2i

3
S = {3 + 2i, 3 − 2i}
2 + −121 = 2 + −1
e
3. Conjunto dos números complexos
3
2 − −121 = 2 − −1 Com a criação da unidade imaginária i, surgiu
Portanto, o valor encontrado com o uso da fór- um novo conjunto numérico , o conjunto
mula passava a ser: dos números complexos, que engloba o con-
junto  dos números reais.
x = 2 + −1 + 2 − −1 = 4, Assim, por meio de um diagrama Euler-Venn,
PV-13-11

um valor coerente com as expectativas. temos:


A partir desse momento, começou-se a tra-
balhar com raízes quadradas de números
negativos e, mais tarde, já no século XVIII, o
matemático suíço Leonhard Euler passou a
representar -1 por i, convenção que utiliza-
mos até os dias atuais.
Assim: −1 = i, que passamos a denominar
unidade imaginária. Normalmente, utilizamos
a igualdade: O surgimento desse novo conjunto numérico foi
i = –1
2 de grande utilidade para a superação de alguns
obstáculos na matemática e, por conseguinte,
nas aplicações diretamente ligadas a ela.

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Definições Substituindo a = 1 na equação –a + b = 3,


Chamamos de número complexo na forma al- temos:
gébrica, todo número na forma a + bi, em que –1 + b = 3 ⇒ b = 4
a e b são números reais e i é unidade imaginá- Assim: a = 1 e b = 4
ria (i2 = –1).
Da mesma forma que, quando nos referimos 5. Operações com números
a um número natural, usamos a letra n para complexos
representá-lo, a letra z será usada para repre-
sentarmos um número complexo. A. Adição
Assim, no número complexo z = a + bi, dize-
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di,
mos que a é a parte real de z, e b é a parte
com a, b, c e d reais, a soma z1 + z2 será um
imaginária de z.
complexo tal que:
Representamos: a = Re (z)
z1 + z2 = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i
b = Im (z)
Em particular, temos: Exemplo
1º) Se Im (z) = 0, dizemos que z é um nú- Sendo z1 = – 3 + 4i e z2 = 2 – i, calcular z1 + z2.
mero real. Resolução
Exemplos: – 5 = – 5 + 0i; 2 = 2 + 0i z1 + z2 = (– 3 + 4i) + (2 – i) = (– 3 + 2) + (4 – 1)i
Assim: z1 + z2 = – 1 + 3i
2º) Se Re (z) = 0 e Im (z) ≠ 0, dizemos que z
é um imaginário puro. B. Subtração
Exemplos: 2i = 0 + 2i; 3 ⋅i = 0 + 3 ⋅i Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di,
com a, b, c e d reais, a diferença z1 – z2 será um
4. Igualdade de números complexos complexo, tal que:
Dois números complexos, na forma algébrica, z1 – z2 = (a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d)i
são iguais quando suas partes reais e imaginá-
rias forem respectivamente iguais.
Exemplo
Assim, sendo z1 = a1 + b1i e z2 = a2 + b2i, com a1,
Sendo z1 = 5 + 3i e z2 = 3 + 2i, calcular z1 – z2.
b1 , a2 e b2 reais, dizemos:
Resolução
z1 = z 2 ⇔ a 1 = a 2 e b 1 = b 2 z1 – z2 = (5 + 3i) – (3 + 2i) = (5 – 3) + (3 – 2)i
Assim: z1 – z2 = 2 + i
Exemplo
PV-13-11

Calcular a e b de modo que: C. Multi plicação


(2a – b) + 3i = – 2 + (– a + b)i Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di,
com a, b, c e d reais, o produto z1 · z2 será um
Resolução complexo, tal que:
2a − b = −2
Devemos ter:  z1 · z2 = (a + bi) · (c + di) = (ac – bd) + (ad + bc)i
3 = −a + b
Resolvendo o sistema, temos: De fato, usando a propriedade distributiva, te-
mos:
 2a − b = −2
 −a + b = 3
 (a + bi) · (c + di) = ac + adi + bci – bdi2
a=1

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Como i2 = – 1, temos: E. Divisão


(a + bi) · (c + di) = ac + adi + bci – bd Dados dois números complexos, z1 e z2, com
Agrupando a parte real e a parte imaginária, z2 ≠ 0, efetuar a divisão de z1 por z2 é encon-
temos: z1 · z2 = (ac – bd) + (ad + bc)i trar um terceiro número complexo z3 tal que
z1 = z2 · z3, ou seja:
Exemplo
z1
Sendo z1 = 3 + 2i e z2 = 2 + 4i, calcule z1 · z2. = z3
z2
Resolução Exemplo
z1 · z2 = (3 + 2i) · (2 + 4i) Efetuar a divisão de z1 = 2 – 3i por z2 = 1 + 2i.
z1 · z2 = 3 · 2 + 3 · 4i + 2i · 2 + 2i · 4i Resolução
z1 · z2 = 6 + 12i + 4i + 8i2 Devemos encontrar um número complexo z3 =
z1 · z2 = 6 + 12i + 4i – 8 z1
= a + bi tal que z3 = . Assim,
z2
z1 · z2 = – 2 + 16i
2 − 3i
Observação – As propriedades da adição, sub- = a + bi
tração e multiplicação válidas para os números 1 + 2i
reais continuam válidas para os números com- 2 − 3i = (a + bi) ⋅ (1 + 2i)
plexos. 2 − 3i = a + 2ai + bi + 2bi2
2 − 3i = a + 2ai + bi − 2b
D. Conjugado de um número complexo
2 − 3i = (a − 2b) + (2a + b)i
Chamamos de conjugado do número comple-
xo z = a + bi, com a e b reais, o número com- a − 2b = 2
plexo z = a − bi. 
2a + b = −3 ................. x 2
Exemplos
1º) z1 = 2 – 3i ⇒ z 1 = 2 + 3i a − 2b = 2
+
2º) z2 = –1 – 4i ⇒ z 2 = –1 + 4i 4a + 2b = −6
4
5a = −4 ⇒ a = −
3º) z3 = –3i ⇒ z 3 = 3i 5
4º) z4 = 2 ⇒ z 4 = 2 Substituindo em a – 2b = 2, temos:
4 4 7
Propriedade − − 2b = 2 ⇒ − − 2 = 2b ⇒ b = −
5 5 5
O produto de um número complexo pelo seu
conjugado é sempre um número real. Assim:
PV-13-11

4 7
a= − e b= −
z ⋅ z ∈ 5 5
Então:
Demonstração 2 − 3i 4 7
=− − i
Sendo z = a + bi e z = a – bi (a ∈  e b ∈ ) 1 + 2i 5 5
temos:
z ⋅ z = (a + bi) ⋅ (a − bi) Regra prática
Dados os complexos z1 = a + bi e z2 = c + di, a, b,
z ⋅ z = a2 − abi + abi − b2i2
c e d reais e z2 ≠ 0, para efetuarmos a divisão
z ⋅ z = a2 + b2 de z1 por z2, basta multiplicarmos o numerador
z
e o denominador da fração 1 pelo conjugado
Como a e b são reais, z ⋅ z ∈ . z2
do denominador ( z2 ).

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Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

Assim, temos: Notamos que, a partir de i4, as potências de i


a + bi (a + bi)(c − di) vão repetindo os quatro primeiros resultados;
= assim, de um modo mais geral, com n ∈ , po-
c + di (c + di)(c − di) demos afirmar que:
a + bi ac − adi + bci − bdi2 i4n = (i4)n = 1n = 1
=
c + di c2 − cdi + dic − d2i2
i4n + 1 = i4n · i1 = 1 · i = i
a + bi (ac + bd) + (bc − ad)i
= i4n + 2 = i4n · i2 = 1 · (–1) = –1
c + di c2 + d2
i4n + 3 = i4n · i3 = 1 · (–i) = –i
Dessa forma:
Esta conclusão sugere-nos o seguinte:
a + bi  ac + bd   bc − ad 
=  + i Propriedade
c + di  c2 + d2   c2 + d2 
Se m ∈  e r é o resto da divisão de m por
Exemplo 4, então im = ir.
Efetuar a divisão de z1 = 2 – 3i por z2 = 1 + 2i.
Resolução Demonstração
2 − 3i (2 − 3i)(1 − 2i) m 4 m = 4q + r com r ∈{0, 1, 2, 3}
=
1 + 2i (1 + 2i)(1 − 2i) r q
2 − 3i 2 − 4i − 3i + 6i2
= Assim:
1 + 2i 1 − 4i2
im = i4q + r = i4q · ir = (i4)q · ir
2 − 3i −4 − 7i
= i m = 1q · i r ⇒ im = i r
1 + 2i 1 + 4

2 − 3i 4 7 Observação – notamos que r ∈ {0, 1, 2, 3}, en-


=− − i tão, com m ∈ , a potência im é sempre igual
1 + 2i 5 5 a i0 ou i1 ou i2 ou i3, ou seja, 1, i, –1, –i, respec-
tivamente.
6. Potências de i Exemplos
Calculemos algumas potências de i com expo- 1º) Calcular i359
ente natural:
Resolução
i0 = 1
359 4 ⇒ i359 = i3 = −i
i1 = i
i2 = –1 39 89
PV-13-11

i3 = i2 · i = (–1) · i = –i 3
i4 = i2 · i2 = (–1) · (–1) = 1 2º) Calcular i130
i5 = i 4 · i = 1 · i = i Resolução
i6 = i4 · i2 = 1 · (–1) = –1 130 4 ⇒ i130 = i2 = −1
i7 = i4 · i3 = 1 · (–i) = –i 10 32
2

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Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. Resolução
Resolva a equação: x – 1 = 0 4 Se (1 – i) é raiz, temos:
Resolução (1 – i)2 + k(1 – i) + t = 0
x4 – 1 = 0 ⇒ (x2 + 1) (x2 – 1) = 0 1 – 2i – 1 + k – ki + t = 0
x + 1 = 0 ⇒ x = – 1 ⇒ x = i ⇒ x = ±i
2 2 2 2 (k + t) + (–2 – k)i = 0 + 0i
ou Logo:  k + t = 0 t=2
 ⇒
x – 1 = 0 ⇒ x2 = 1 ⇒ x = ±1
2
 −2 − k = 0 k = −2
Resposta Resposta
S = { + i, + 1, – 1, – i} C
05. UCMG
02.
O número complexo z, tal que 5z + z = 12 + 16i,
Resolva a equação: x2 – 2x + 10 = 0
é igual a:
Resolução a. –2 + 2i d. 2 + 4i
∆ = ( −2) − 4 ⋅ 1 ⋅ 10 = − 36
2
b. 2 – 3i e. 3 + i
∆ = − 36 = 36 ⋅ ( −1) = 6 ⋅ −1 = 6 ⋅ i c. 1 + 2i
Resolução
2 ± ∆ 2 ± 6i
x= = Fazendo z = a + bi e z = a – bi, temos:
2⋅1 2
5z + z = 12 + 16i ⇒ 5(a + bi) + a – bi = 12 + 16i
x = 1 ± 3i
5a + 5bi + a – bi = 12 + 16i
Resposta
6a + 4bi = 12 + 16i
S = {1 – 3i, 1 + 3i}
6a = 12 ⇒ a = 2
03. 
Logo: z = 2 + 4i 4b = 16 ⇒ b = 4
Se Z = 4 + 2i e W = 3 – 5i, então, calcular:
Resposta
a. Z + W b. Z – W c. Z · W
D
Resolução
Z + W = (4 + 2i) + (3 – 5i) = 4 + 2i + 3 – 5i = 7 – 3i 06.
Z – W = (4 + 2i) – (3 – 5i) = 4 + 2i –3 + 5i = 1 + 7i Determine o inverso do número complexo
PV-13-11

z = 3 – 2i.
Z · W = (4 + 2i) (3 – 5i) = 12 – 20i + 6i – 10i2 =
Resolução
12 – 14i + 10 = 22 – 14i O inverso de z será z–1, tal que z · z–1 = 1, ou
Resposta 1
seja, z–1 = . Assim:
a. 7 – 3i; b. 1 + 7i; c. 22 – 14i. z
1 1 ⋅ (3 + 2i) 3 + 2i 3 + 2i
04. FCC-BA z =
−1 = = =
3 − 2i (3 − 2i)(3 + 2i) 9 − 4i2 9 + 4
O número complexo 1 – i é raiz da equação
x2 + + kx + t = 0 (k, t ∈ ) se, e somente se: 3 2
Assim, z −1 = + i
13 13
a. k = t = – 2 d. k = 2 e t = – 2 Resposta
b. k = t = 2 e. k + t = 1 3 2
z −1 = + i
c. k = –2 e t = 2 13 13

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Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

07. 08.
2 + 3i
Determinar m ∈  para que z = seja Calcular: i14 – 3i–9 + 2i26
um imaginário puro. 2 + mi
Resolução
Resolução 14 4 9 4 26 4
2 + 3i (2 + 3i)(2 − mi)
z= = 2 3 1 2 2 6
2 + mi (2 + mi)(2 − mi)
2 + 3i 4 − 2mi + 6i − 3mi2 1
z= = i2 − 3 ⋅ + 2i2 = −1 + 3i − 2 = −3 + 3i
2 + mi 4 − m2i2 i
2 + 3i (4 + 3m) (6 − 2m) Resposta
z= = + i
2 + mi 4 + m2 4 + m2 –3 + 3i
Para que z seja imaginário puro, devemos ter: 09.
Re (z) = 0 Calcular i4n – 2.
Assim: Resolução
4 + 3m 4 i4n (i4 )n 1n
= 0 ⇒ 4 + 3m = 0 ⇒ m = − i4n −2 = = = = −1
4 + m2 3 i2 −1 −1

Resposta Resposta
4 –1
m= −
3

7. O plano de Gauss
Já sabemos que cada número real pode ser associado a um ponto de uma reta e que cada ponto
da reta é imagem de um único número real. Para representarmos geometricamente os números
complexos (entre os quais se encontram todos os números reais), utilizaremos um plano. Assim
sendo, considere um plano no qual se fixou um sistema de coordenadas retangulares. Represen-
taremos cada número complexo z = a + bi pelo ponto do plano de coordenadas (a, b).
Dessa forma, o número complexo z = 2 + 3i, por exemplo, será representado pelo ponto
P (2, 3).
y

3 P (2, 3)
PV-13-11

0 2 x

Quem pela primeira vez fez essa interpretação geométrica foi Wessel, num artigo publicado em
1798, mas sua obra ficou quase desconhecida; por isso, este plano onde representamos os nú-
meros complexos é conhecido, até hoje, como plano de Gauss, embora este tenha publicado a
mesma ideia cerca de trinta anos depois. No plano de Gauss, os números reais são representados
por pontos que pertencem ao eixo Ox e, por isso, esse eixo será chamado de eixo real, enquanto
o eixo Oy será chamado de eixo imaginário. O ponto P(a, b), que representa o número complexo
z = a + bi, será chamado de afixo ou imagem deste número complexo.

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Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

8. Módulo de um número complexo 2ª) |z1 ⋅ z2| = |z1| ⋅|z2|


Dado um número complexo z = a + bi, com a z1 ⋅ z2 = (a + bi)(c + di) = (ac − bd) + (bc + ad)i
e b reais, chamamos de módulo de z e indica- |z1 ⋅ z2| = (ac − bd)2 + (bc + ad)2
mos z ou ρ à distância entre a origem O do
plano de Gauss e o afixo de z. |z1 ⋅ z2| = a2 c2 − 2abcd + b2 d2 + b2 c2 + 2abcd + a2 d2

y |z1 ⋅ z2| = c2 (a2 + b2 ) + d2 (a2 + b2 )


|z1 ⋅ z2| = (a2 + b2 )(c2 + d2 )
|z1 ⋅ z2| = a2 + b2 ⋅ c2 + d2
b P (afixo de z)
Assim: |z1 · z2| = |z1| · |z2|
z
z1 z
3ª) = 1 = (z2 ≠ 0)
z2 z2
O a x
Demonstração
Sendo O (0, 0) e P (a, b) z
z2 ≠ 0 ⇒ 1 ⋅z2 = z1 ⇒
z2
dOP = (a − 0)2 + (b − 0)2 = a2 + b2
z1 z
⇒ ⋅z2 = z1 ⇒ 1 ⋅ z2 = z1
Assim: |z | = ρ = a2 + b2 z2 z2
Observação – a definição de módulo no con-
junto dos números complexos é coerente com z1 z
Assim: = 1
a definição dada em , ou seja: z2 z2
Se z = x e x ∈ , então |z| = |x|
Observação – Existem outras propriedades
De fato: que são válidas para os números complexos e
x ∈  e z = x ⇒ z = x + 0 i ⇒ | z | = x 2 + 02 que serão demonstradas posteriormente.
4ª) |zn1| = |z1|n
Assim, |z | = x2 , ou seja,|z | = | x |

Exemplos 5ª) z1 + z2 ≤ z1 + z2

1º) z1 = 3 + 2i ⇒ |z1| = 32 + 22 = 13 Importante


2º) z2 = −1 + 3i ⇒ |z2| = (−1) + 3 = 10
2 2
Todos os números complexos com módulo r
têm os seus afixos em uma circunferência de
3º) z3 = 2i ⇒ |z3| = 02 + 22 = 2 centro na origem e raio r.
PV-13-11

4º) z4 = −3 ⇒ |z4| = (−3)2 + 02 = 3


Im
Propriedades
Sendo z1 = a + bi e z2 = c + di dois números
complexos quaisquer, então: r
1ª) |z1| = | z1| O Real
Demonstração
z1 = a + bi ⇒|z1| = a2 + b2
z1 = a − bi ⇒| z1| = a2 + (−b)2 = a2 + b2
Assim: |z1| = | z1|

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Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

9. Argumento de um número complexo Em particular quando:


Sendo z = a + bi um número complexo não nulo θ = 0°, se a > 0
e P o afixo de z no plano de Gauss de origem O, a≠ 0 e b= 0⇒
θ = 180°, se a < 0
chamamos argumento do número complexo z
a medida θ do arco com centro em O tomado a θ = 90°, se b > 0
a= 0 e b≠ 0⇒
partir
 do semieixo real positivo até a semirreta θ = 270°, se b < 0
OP no sentido anti-horário. Exemplos
Assim: 1º) Calcular o argumento do número com-
plexo z = 2 – 2i.
Im Resolução
P
ρ ρ = z = 22 + (−2)2 = 8 = 2 2

θ 2 2 −2 2
cos θ = = e sen θ = =−
O Real 2 2 2 2 2 2
0° < θ < 90° Assim, θ = 315°
2º) Calcular o argumento de z = −1 + 3 i.
Im Resolução
P ρ = z = (−1)2 + ( 3)2 = 4 = 2
ρ 1 3
θ cos θ = − e sen θ =
O Real 2 2
Assim, θ = 120°
90° < θ < 180°
3º) Calcular o argumento de z = – 4i.
Im Resolução
θ ρ = z = 02 + (−4)2 = 4
0 −4
O Real cos θ = = 0 e sen θ = = −1
4 4
P ρ Assim, θ = 270°
4º) Calcular o argumento de z = – 2.
180° < θ < 270° Resolução

Im ρ = z = (−2)2 − 02 = 2
PV-13-11

−2 0
θ cos θ = = −1 e sen θ = = 0
2 2
O ρ Real Assim, θ = 180°
P Importante
Todos os números complexos com mesmo ar-
gumento θ têm os seus afixos em uma semir-
270° < θ < 360° reta de origem O.
Im
Da trigonometria concluímos que:
P
a b
cos θ = e sen θ =
ρ ρ
θ
em que ρ é o módulo de z. O Real

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Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

10. Forma trigonométrica z = 1 + i ⇒ z = 12 + 12 = 2


de um número complexo
1 2 1 2
Podemos determinar um número complexo de cos θ = = e senθ = =
dois modos: 2 2 2 2
1º) Conhecendo a = Re (z) e b = Im (z) e te- Então: θ = 45°
mos: Logo: z = 2 (cos 45° + i sen45°)
z = a + bi, que é a forma algébrica de z.
2º) Escreva na forma trigonométrica z = – 2i.
2º) Conhecendo ρ = |z| e o θ = argumento
de z, temos: Resolução
a z = −2i ⇒ z = 02 + (−2)2 = 2
cos θ = ⇒ a = ρ ⋅ cos θ e
ρ 0 −2
cos θ = = 0 e senθ = = −1
b 2 2
sen θ = ⇒ b = ρ ⋅ sen θ
ρ Então: θ = 270 °
Assim : Logo: z = 2 (cos 270 ° + i sen 270 °)
z = a + bi = ρ ⋅ cos θ + ρ ⋅ sen θi 3º) Escreva na forma trigonométrica z = – 4.
Então: Resolução
z = ρ(cosq + isenq) , z = −4 ⇒ z = 4
que é a forma trigonométrica de z. −4 0
cos θ = = −1 e senθ = = 0
Exemplos 4 4
1º) Colocar o número complexo z = 1 + i na Assim: θ = 180 °
forma trigonométrica. Logo: z = 4 (cos 180 ° + i sen180°)
Resolução

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

01. Resolução
Sendo z1 = 2 + 3i e z2 = 1 – 2i, verificar a veraci- a. z1 = 2 + 3i = 22 + 32 = 13
dade das sentenças abaixo. z1 = 2 − 3i = 22 + (−3)2 = 13
PV-13-11

a. z1 = z1 ∴ z1 = z1

b. z1 ⋅ z2 = z1 ⋅ z2 b. z1 ⋅ z2 = (2 + 3i)(1 − 2i)

z1 z z1 ⋅ z2 = 2 − 4i + 3i − 6i2 )
c. = 1
z2 z2 z1 ⋅ z2 = 8 − i = 64 + 1 = 65
2
d. z12 = z1 z1 ⋅ z2 = 2 + 3i ⋅ 1 − 2i

e. z1 + z2 ≤ z1 + z2 z1 ⋅ z2 = 4 + 9 ⋅ 1 + 4 = 13 ⋅ 5 = 65
∴ z1 ⋅ z2 = z1 ⋅ z2

15
Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

c. z1 2 + 3i −1 3
= b. tgθ = =−
z2 1 − 2i 3 3
z1 (2 + 3i)(1 + 2i) Im
=
z2 (1 − 2i)(1 + 2i)
z1 −4 7i 16 49 65
= + = + = 3
z2 5 5 25 25 5 O Re
–1 (4° quadrante)
z1 2 + 3i 4+9 13 65 Z
= = = =
z2 1 − 2i 1+ 4 5 5 y

z z1
∴ 1 =
z2 z2 5π
6
d. z12 = (2 + 3i)2 x
11 π
z12 = 4 + 12i + 9i2 6
z12 = −5 + 12i = 25 + 144 = 13
11π
z1 = ( 2 + 3i ) = ( ) = ( 13 )
2 2
2 2
4+9 = 13 Portanto, θ = rad
6
2 03.
∴ z12 = z1
Escrever o número z = −1 − 3 i na forma trig-
e. z1 + z2 = 2 + 3i + 1 − 2i nométrica.
Resolução
z1 + z2 = 3 + i = 9 + 1 = 10
ρ = (−1)2 + (− 3)2 = 2
z1 + z2 = 2 + 3i + 1 − 2i
− 3
tg θ = = 3
z1 + z2 = 4 + 9 + 1 + 4 −1
Im
z1 + z2 = 13 + 5
–1
10 < 13 + 5 ⇒ z1 + z2 ≤ z1 + z2
O Re
02. – 3 (3° quadrante)
Z
Obter o argumento dos complexos:
PV-13-11

y
a. z = 5 + 5i π
3
b. z = 3 − i
Resolução

5 Im x
a. tgθ = =1
5 5 Z

(1° quadrante) 4π
3
Logo, z = ρ(cos θ + i sen θ)
O 5 Re
 4π 4π 
π z = 2  cos + i sen 
Portanto, θ = 45° = rad  3 3
4

16
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

11. Operações na forma


trigonométrica
Q M
A. Adição M2
Q2
Sejam os números complexos z1 e z2 na forma
trigonométrica:
z1 = ρ1 (cos θ1 + i sen θ1)
Q1
z2 = ρ2 (cos θ2 + i sen θ2) M1

Vamos efetuar a adição de z1 e z2: O P2 P1 P x


z1 + z2 = ρ1 (cos θ1 + i sen θ1) + ρ2 (cos θ2 + i sen θ2)
A partir da figura, podemos concluir que:
z1 + z2 = (ρ1 · cos θ1 + ρ2 · cos θ2) + i (ρ1 · sen θ1 + OP = OP1 + P1P
+ ρ2 · sen θ2)  ⇒ OP = OP1 + OP2
P1P = OP2 
O módulo de z1 + z2 será:
Como OP1 = a1 e OP2 = a2, temos que: OP = a1 + a2
z1 + z2 = Analogamente, provamos que:
(ρ1 ⋅ cos θ1 + ρ2 ⋅ cos θ2 )2 + (ρ1 ⋅ sen enθ2 )
senθ1 + ρ2 ⋅ ssen
2
OQ = OQ1 + OQ2 = b1 + b2
Dessa forma, concluímos que o ponto M é o afi-
xo do número complexo (a1 + a2) + (b1 + b2) i,
Simplificando, encontramos: que é a soma z1 + z2.
z1 + z2 = (ρ 2
1 + ρ22 + 2ρ1 ⋅ ρ2 ⋅ cos (θ1 − θ2 )) Assim, concluímos que:
a soma de dois números complexos é repre-
Este último resultado mostra-nos que o módulo sentada geometricamente pela diagonal do
de soma é o maior possível quando cos (θ1 – θ2) paralelogramo construído sobre os vetores
for máximo, o que se dará para cos (θ1 – θ2) = 1, correspondentes aos dois complexos dados.
e neste caso teremos: Escrevemos que:
z1 + z2 = ρ12 + ρ22 + 2ρ1 ⋅ ρ2   
OM = OM1 + OM2
ou seja:
z1 + z2 = ρ1 + ρ2
C. Multi plicação
Consideremos os números complexos não nulos:
Assim, podemos afirmar que:
z1 = ρ1 (cos θ1 + i sen θ1)
|z1 + z2| ≤ |z1| + |z2|
z2 = ρ2 (cos θ2 + i sen θ2)
PV-13-11

B. Representação A multiplicação de z1 por z2 ficará:


geométrica da adição z1 · z2 = ρ1 · ρ2 · (cos θ1 · cos θ2 + i cos θ1 · sen θ2
Consideremos dois números complexos, z1 e + i cos θ2 · sen θ1 + i2 sen θ1 · sen θ2)
z2, na forma algébrica: Agrupando convenientemente, temos:
z1 = a1 + b1 i  cos(θ + θ )
  1 2 
z2 = a2 + b2 i
z1 ⋅ z2 = ρ1 ⋅ ρ2 ⋅ (cos θ1 ⋅ cos θ2 − senθ1 ⋅ senθ2 ) +
Vamos construir as imagens respectivas de 
z1 e z2 que representamos por M1 e M2. 
Com os pontos O, M 1, M2 e M vamos cons- 
truir o paralelogramo OM1MM2, cuja diagonal 
i ⋅ (senθ1 ⋅ cos θ2 + senθ2 ⋅ cos θ1 )
é OM . +      
sen(θ1 + θ2 ) 

17
Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

Assim: Exemplo
Calcular o produto dos números complexos:
z1 · z2 = ρ1 · ρ2 [cos (θ1 + θ2) + i sen (θ1 + θ2)]
 π π
Podemos observar que: z1 = 2  cos + i sen 
 6 6
1º) o módulo de z1 · z2 é igual ao produto
dos módulos de z1 e z2 ;  π π
z2 = 3  cos + i sen 
2º) o argumento de z1 · z2 é igual à soma  3 3
dos argumentos de z1 e z2.
 π π
Exemplo z3 = 5  cos + i sen 
 2 2
Calcular o produto dos números complexos
Resolução
z = 2 (cos 50° + i sen 50°) e
  π π π
w = 3 (cos 20° + i sen 20°). z1 ⋅ z2 ⋅ z3 = 2 ⋅ 3 ⋅ 5 ⋅ cos  + +  +
  6 3 2
Resolução
z · w = 2 · 3 · [cos (50° + 20°) + i sen (50° + 20°)]  π π π 
+ i sen  + +  
 6 3 2
Assim: z · w = 6 · (cos 70° + i sen 70°)
Importante – Se tivermos n fatores, podere- Assim: z1 · z2 · z3 = 30 [cos π + i sen π]
mos verificar que:
z1 · z2 · ... · zn = ρ1 · ρ2 · ... · ρn [cos (θ1 + θ2 + ... +
+ θn) + i sen (θ1 + θ2 + ... + θn)]

D. Divisão
Consideremos os números complexos não nulos:
z1 = ρ1 (cos θ1 + i sen θ1) z2 = ρ2 (cos θ2 + i sen θ2)
A divisão de z1 por z2 ficará:
z1 ρ1 (cos θ1 + i sen θ1 ) ρ2 (cos θ2 − i sen θ2 )
= ⋅
os θ2 − i sen θ2 )
z2 ρ2 (cos θ2 + i sen θ2 ) ρ2 (co
z1 ρ1ρ2 (cos θ1 ⋅ cos θ2 − i sen θ2 ⋅ cos θ1 + i sen θ1 ⋅ cos θ2 − i2 sen θ1 ⋅ sen θ2 )
=
z2 ρ22 (cos2 θ2 + sen2 θ2 )
z1 ρ1ρ2 (cos θ1 ⋅ cos θ2 + sen θ1 ⋅ sen θ2 + i(sen θ1 ⋅ cos θ2 − sen θ2 ⋅ cos θ1 )
=
z2 ρ22 (cos2 θ2 + sen2 θ2 )
PV-13-11

Logo:
Exemplo
z1 ρ1 Calcular o quociente dos números complexos
= [cos(θ1 − θ2 ) + i sen
sen(θ1 − θ2 )]
z2 ρ2 z = 6 (cos 70° + i sen 70°) e
w = 2 (cos 20° i sen 20°).
Podemos observar que:
z Resolução
1º) o módulo de 1 é igual ao quociente
z2 z 6
= [cos (70° − 20°) + i ⋅ sen (70° − 20°)]
dos módulos de z1 e z2; w 2
z1 z
2º) o argumento de é igual à diferença Assim: = 3(cos 50° + i sen 50°)
z2 w
dos argumentos de z1 e z2.

18
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

E. Potenciação Resolução
Sendo z = ρ (cos θ + i sen θ) e n um número 2 2
natural não nulo, temos:  1  3  1 3
ρ=   +  = + =1
zn = z ⋅ z ⋅ z ⋅...⋅ z  2  2  4 4
 
n fatores 1 
a 2 1 
z = ρ · ρ · ... · ρ [cos (θ + θ + ... + θ) +
n
cos θ = = = 
ρ 1 2  π
+ i sen (θ + θ + ... + θ)]  ⇒ θ = rad
Assim, zn = ρn [cos(n · θ) + i sen (n · θ)] é conhe- 3  3
cida como a 1ª fórmula de Moivre. b 3 
sen θ = = 2 =
Podemos observar que: ρ 1 2 
1º) o módulo de zn é igual ao módulo de z Assim:
elevado ao expoente n;  π π
2º) o argumento de zn é igual ao argumen- z = 1 ⋅  cos + i sen 
 3 3
to de z multiplicado por n.
 π π
Exemplos z6 = 16 ⋅  cos 6 ⋅ + i sen 6 ⋅ 
 3 3
1 3
1º) Dado z = + i , calcular z6. z6 = 1 · (cos 2 π + i sen 2 π)
2 2
z6 = 1 · (1 + i · 0)
z6 = 1

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
01. 02.
 π π 1
Dados os números complexos z = 8 (cos 75° + Dado z = 2  cos + i sen  , calcular .
+ i sen 75°) e w = 2 (cos 15° + i sen 15°), pode-  3 3 z6
se dizer que: Resolução
a. z · w = 16
Sabendo que zn = ρn · (cos n · θ + i sen n · θ)
z
b. = 2 + 2 3i   π  π 
w z −6 = 2−6 cos  −6 ⋅  + i sen  −6 ⋅  
  3   3 
z
c. = 4 (sen 60° + i cos 60°) 1
w z −6 = ⋅ cos ( −2π ) + i sen ( −2π )
PV-13-11

26
d. z · w = – 16i
1
z −6 = ⋅ (cos 0 + i sen 0 )
Resolução 26
z 8 1
= [(cos(75° − 15°) + i sen(75° − 15°)] = z −6 = ⋅ (1 + i ⋅ 0)
w 2 64
1 3 1
= 4 (cos 60° + i sen 60°) = 4  + i = z −6 =
64
2 2 
Resposta
= 2 (1 + 3i) = 2 + 2 3i
1
Resposta z −6 =
64
B

19
Exercícios Propostos
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

Capítulo 01
01. 08. Vunesp
Dados z1 = 1 + i; z2 = 2 – i e z3 = 2i, então: Seja z = x + yi um número complexo, com x e y
a. z1 + z2 = z3 números reais e i a unidade imaginária.
b. 2z1 – z2 = z3 a. Determine, em função de x e y, a parte
real e a parte imaginária de 2z – i + z ,
c. z1 · z2 = z3
com z indicando o conjugado de z.
d. z1 · z2 · z3 = – 2 + 6i
b. Determine z que seja solução da equa-
e. z1 · z3 = z2 ção 2z – i + z = 0
02. UFSC 09. UECE
Determine o valor de x para que o produto Se z = x + yi é um número complexo, em que x
(12 – 2i) [18 + (x – 2)i] seja um número real. e y são números reais, define-se o conjugado
03. de z como sendo o número z = x − yi . Consi-
derando os números z1 = 2 + 3i, z2 = 5 + 7i e
Determine o valor real de x em cada item abai-
z3 = 3 – 5i, o resultado de z1 ⋅ z2 + z2 ⋅ z3 − z1 ⋅ z3 é:
xo para que o complexo z seja um número ima-
ginário puro: a. 20 + 66i c. 20 – 55i
a. z = (x2 – 3) – 5i b. 10 – 66i d. 10 + 55i
b. z = (x2 –1)+(x2 –7x – 8)i 10. Unesp
04. Se z = (2 + i) · (1 + i) · i, então o conjugado de z
Resolva em C as equações: será dado por:
a. x2 + 3 = 0 a. –3 – i
b. x 3 + 3x = 0 b. 1 – 3i
c. 3 – i
05. UFR-RJ d. –3 + i
Encontre o conjunto solução da equação e. 3 + i
(1 + i)x + (1 – i) = 0 em que i é a unidade
imaginária. 11. UFRJ
A soma de um número complexo z com seu
06. UFU-MG conjugado é igual a 3 vezes a parte imaginária
Sejam os números complexos z1 = 2x – 3i e z2 = 2 + yi, de z, e o produto de z pelo seu conjugado vale
em que x e y são números reais. Se z1 = z2, então 52. Determine z, sabendo que sua parte real
o produto x · y é: é positiva.
PV-13-14

a. 6 d. –3 12.
b. 4 e. –6 Ao tentar encontrar a intersecção do gráfico
c. 3 de uma função quadrática com o eixo x, um
aluno encontrou as soluções: 2 + i e 2 – i. Quais
07.
são as coordenadas do vértice da parábola?
Se (1 + ai) (b – i) = 5 + 5i, como a e b ∈ , então Sabe-se que a curva intercepta o eixo y no
a e b são raízes da equação: ponto (0,5).
a. x2 – x – 6 = 0 13.
b. x2 – 5x – 6 = 0 Sejam x, y ∈ e z = x + yi um número complexo.
c. x2 + x – 6 = 0 a. Calcule o produto (x + yi) · (1 + i).
d. x2 + 5x + 6 = 0 b. Determine x e y, para que se tenha
e. x2 – 5x + 6 = 0 (x + yi) · (1 + i) = 2.

51
Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

14. Vunesp a. 1 – i
Considere os números complexos z1= (2 + i) e b. 2 + i
z2= (x + 2i) em que i é a unidade imaginária e x c. –1 + 2i
é um número real. Determine: d. 2 – 2i
a. o número complexo z1 · z2 em função e. – 2 + 2i
de x;
b. os valores de x tais que Re (z1 · z2) ≤ Im (z1 · z2), 19.
em que Re denota a parte real e Im denota a Calcule:
parte imaginária do número complexo .
a. i0 d. i3
15. UEL-PR b. i1 e. i4
c. i2
O número complexo z que verifica a equação
iz − 2 z + (1 + i) = 0 é: 20.
a. z = 1 + i Um paralogismo é um raciocínio falso, mas
1 que tem aparência de verdade. Há algumas
b. z = − i demonstrações clássicas em que isso aconte-
3
ce. Considere a seguinte demonstração descri-
1−i ta em sete etapas:
c. z =
3 I. Vamos supor a igualdade: –1 = –1
i II. Na forma de fração: 1 = −1
d. z = 1 +
3 −1 1
e. z = 1 − i III. Extraindo a raiz quadrada: 1 −1
=
−1 1
16. UFScar-SP 1 −1
IV. Propriedade de radicais: =
Sendo z1 e z2 as raízes não reais da equação −1 1
algébrica x3 + 5x2 + 2x + 10 = 0, o produto z1· z2
resulta em um número: V. Entretanto, i = -1 ou i2 = –1
a. natural. VI. Substituindo em IV: 1 = i ou i2 = 1
i 1
b. inteiro negativo.
c. racional não inteiro. VII. Igualando-se as relações de V e VI, tem-
se: –1 = 1
d. irracional.
A respeito dessa demonstração, assinale a al-
e. complexo não real.
ternativa correta:
17. IME-RJ a. A demonstração está incorreta e o erro
está na etapa V, pois i2 = ±1.
Sejam a1 = 1 – i, an = r + si e an + 1 = (r – s) + (r + s) i
PV-13-14

b. A demonstração está incorreta e o erro


(n > 1) termos de uma sequência. Determine,
está na etapa II, pois não é correto ex-
em função de n, os valores de r e s que tornam
pressar –1 = 1 .
esta sequência uma progressão aritmética, sa- -1
bendo que r e s são números reais e i = −1 .
c. A demonstração está incorreta e o erro
18. IME-RJ está na etapa V, pois a igualdade i = -1
Sejam z e w números complexos tais que: é absurda em qualquer conjunto numéri-
co.
w2 − z2 = 4 + 12 i d. A demonstração não apresenta erros.
 e. A demonstração está incorreta e o erro
 z − w = 2 + 4 i está na etapa IV, pois
onde z e w representam, respectivamente, A A só é valida se A > 0 e B > 0.
os números complexos conjugados de z e w. O =
valor de z + w é: B B

52
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

21. UEL-PR 27. PUC-RS


A forma algébrica do número complexo Se n é um número natural par e i = −1 , então
1 + 3i i6n vale:
z= é: a. i d. 1
2−i
b. –1 e. 0
a. 1 - 3i d. − 1 + 7i
2 5 c. – i
28. UFC-CE
b. 5 + 7 i e. 3 + 4 i  1 + i9 
20
3 3 5 5 O valor do número complexo  é:
 1 + i27 
c. − 1 + 7 i a. 1 d. –1
5 5 b. i e. 220
22. Ulbra-RS c. –i
O valor da divisão
(1 + i)2 é: 29. UFRJ
2−i 2 + 3i
a. –2 + 4i Seja z o número complexo .
4 + 2i α+i
d.
b. –2 – 4i 5 Determine o valor de α para que z seja imagi-
−4 + 2i −2 + 4i
nário puro.
c. e. 30.
5 5
23. UFPR Calcule:
3 - 2ai a. i2011
O valor de a que torna real o quociente
é: 4 - 3i b. i–2011
a. - 3 2
d. 31. UFRGS-RS
2 3 Sendo i a unidade imaginária, a soma dos ter-
b. - 9 e. 9 mos da sequência i0, i1, i2, i3, i4, i5, ..., ..., i2007 é:
8 8
a. –1 d. –i
c. zero
b. 0 e. i
24. UFC-CE
c. 1
Determine o valor do número real a de modo
32. FGV-SP
que a expressão 1 + 2i + ai18 seja um número
2 + ai Seja i a unidade imaginária. Se n é um inteiro
real, em que i2 = –1. positivo tal que i(1 + 2 + 3 + 4 + 5 + ... + n) = 1, então é
correto afirmar que o produto n(n + 1) é, ne-
25. Fuvest-SP cessariamente, um:
PV-13-14

Sabendo que a é um número real e que a parte a. múltiplo positivo de 12.


imaginária do número complexo (
2 + 1)
é zero, b. múltiplo positivo de 8.
então a é:
(α + 2i) c. divisor de 2n.
a. –4 d. 2 d. divisor de 22n + 1.
b. –2 e. 4 e. quadrado perfeito.
c. 1 33. Vunesp
26. Para o complexo i, a soma i1 + i2 + .....+ in, n na-
Dado o número complexo z = 1 – i, onde i é a tural, n > 1, é zero se, e somente se:
unidade imaginária, calcule os complexos indi- a. n = 4. d. n = 4k, k = 1, 2, ...
cados abaixo: b. n é múltiplo e. n é par.
a. z2 c. z20 de 4.
b. z 3 d. z21 c. n > 4.

53
Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

34. Mackenzie-SP 40. ITA-SP


3 4
Se i2 = –1, então (1 + i) · (1 + i)2 · (1 – i)3 · (1 + i)4 1 − ix 1+i 1−i
Considere a equação: 16   
= −

 1 + ix   1 − i 1 + i 
.
é igual a:
a. 2i d. 16i Sendo x um número real, a soma dos quadra-
b. 4i e. 32i dos das soluções dessa equação é:
c. 8i a. 3
35. UPF-RS b. 6
A expressão i + i − i corresponde a: c. 9
5 6 7

i12 + i13 + i14 d. 12


a. 2 – i d. 3 + i e. 15
b. i e. 2 + i
Dica: simplifique o segundo mem-
c. – i bro da igualdade. Em algum momento
36. Fuvest-SP da resolução, você irá usar os seguintes
produtos notáveis:
Sendo i a unidade imaginária (i2 = – 1), pergun- (a + b)3 = a3 + 3a2b + 3ab2 + b3
ta-se: quantos números reais a existem para (a – b)3 = a3 – 3a2b + 3ab2 – b3
os quais (a + i)4 é um número real?
a. 1 d. 4
41. PUC-RJ
b. 2 e. Infinitos
O número complexo a + bi, diferente de zero,
c. 3 está assinalado, no plano complexo, sobre o
37. eixo real. É correto afirmar que seu conjugado
Sendo i a unidade imaginária, a forma algébri- está situado:
ca do número complexo: a. sobre o eixo real.
(1 − i)20 − 1.024 i15 2003 b. sobre o eixo imaginário.
z= +i é:
(1 − i)17 c. no primeiro quadrante.
1 i d. – 4 – i d. no segundo quadrante.
a. - -
4 4 i e. no terceiro quadrante.
e. 4 -
b. - 1 - i 4 42. Fuvest-SP
4
Determine os números complexos z que satisfa-
c. – 4 + i
 z − i 1
38. UFRGS-RS zem, simultaneamente, z = 2 e lm  = .
 1 + i  2
(1 + i)15 é igual a: Lembretes: i2 = –1; se w = a + bi, com a e b re-
a. 64 (1 + i) d. 256 (–1 + i) ais, então w = a2 + b2 e lm(w) = b.
PV-13-14

b. 128 (1 – i) e. 256 (1 + i)
c. 128 (–1 – i) 43. UFPel-RS
39. Fuvest-SP modificado Considerando o número complexo z = a + bi,
em que i é igual à unidade imaginária, a < b,
Nos itens abaixo, z denota um número com- módulo de z é igual a 5 e módulo de z + i é
plexo e i é a unidade imaginária (i2 = – 1). Su- igual a 2 5 , é correto afirmar que a diferença
ponha z ≠ i. entre esse número e o seu conjugado é igual a:
a. Para quais valores de z tem-se que a. 6i
z+i
=2?
1 + i⋅ z b. – 8
b. Sendo z = x + yi, com x e y reais, ob- c. – 6i
tenha uma relação entre x e y para os d. 8
quais z + i é um número real. e. 0
1 + i⋅ z

54
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

44. 48. Fuvest-SP


A soma de todas as soluções da equação em a. Sendo i a unidade imaginária, determi-
: z2 + |z|2 + i z – 1 = 0 é igual a: ne as partes real e imaginária do núme-
ro complexo:
a. 2
1 1
b. i z0 = − +i
2 1 + i 2i
c. 0 b. Determine um polinômio de grau 2,
1 com coeficientes inteiros, que tenha z0
d. - como raiz.
2
e. –2i c. Determine os números complexos w
tais que z0 · w tenha módulo igual a 5 2
45. e tais que as partes real e imaginária de
Assinale a opção que indica o módulo do nú- z0 · w sejam iguais.
mero complexo: d. No plano complexo, determine o nú-
mero complexo z1 que é o simétrico
1
, x ≠ kπ , k ∈ de z0 com relação à reta de equação
1 + i cot g x y – x = 0.
49. Fuvest-SP
a. |cos x|
Considere a equação z2 = αz + (α − 1) z , onde
b. (1 + senx ) α é um número real e z indica o conjugado do
2 número complexo z.
c. cos2x a. Determine os valores de α para os quais
d. |cossec x| a equação tem quatro raízes distintas.
e. |sen x| b. Represente, no plano complexo, as raí-
zes dessa equação quando α = 0
46. UFRGS-RS
50. Ibmec-SP
Sendo z um número complexo e z o seu con- No plano complexo Argand-Gauss, os números
jugado, a representação geométrica do con- 4 3 3 4 3 4
junto solução da equação z = z −1 é: complexos z1 = + i, z2 = + i, z3 = − − i
5 5 5 5 5 5
a. um segmento de reta pertencem a uma circunferência de raio 1. Se
b. uma reta z é o número complexo que representa nesse
mesmo plano o encontro das alturas do triân-
c. um arco de círculo gulo cujos vértices são z1, z2 e z3, então z2 é:
d. um círculo a. um ponto do primeiro quadrante sobre
PV-13-14

e. uma parábola a mesma circunferência de raio 1 à qual


pertencem z1, z2 e z3 .
47. Insper-SP b. um ponto do segundo quadrante sobre
Considere um número complexo z, de módulo a mesma circunferência de raio 1 à qual
10, tal que z = (K + i)2, em que K é um número pertencem z1, z2 e z3 .
real. c. um ponto do terceiro quadrante sobre
A parte real desse número complexo é igual a: a mesma circunferência de raio 1 à qual
pertencem z1, z2 e z3 .
a. 5 3
d. um ponto do quarto quadrante sobre a
b. 8 mesma circunferência de raio 1 à qual
c. 5 2 pertencem z1, z2 e z3 .
d. 6 e. um ponto fora da circunferência de raio
e. 5 1 à qual pertencem z1, z2 e z3 .

55
Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

51. 2
54. PUC-MG
 3
O número complexo  1 + i escrito na forma A forma trigonométrica do número complexo
2 2 
y= é:
trigonométrica a + bi = ρ [cos(q) + isen(q)] é:
a. cos(0) + isen(0) a. 8 · (cos 30° + i sen 30°)
b. 8 · (cos 45° + i sen 45°)
π π
b. cos − isen c. 8 · (cos 60° + i sen 60°)
6 6
2π 2π d. 8 · (cos 120° + i sen 120°)
c. cos − isen e. 8 · (cos 150° + i sen 150°)
3 3
2π 2π 55. Uneb-BA
d. 3 cos − isen
3 3
Na figura abaixo, o ponto P é o afixo do núme-
 5π 5π  ro complexo z.
e. 2  cos − isen 
 6 6 A forma trigonométrica de z2 é:
52. UFRGS-RS lm(z)
π
O argumento do número complexo z é ,eo P
6 1
seu módulo é 2. Então, a forma algébrica de
z é:
a. –i d. 3 -i
3 Re(z)
b. i e. 3 +i
c. 3·i
53. Acafe-SC a. 4 · (cos 15° + i sen 15°)
O número complexo z possui módulo igual a 2 b. 4 · (cos 60° + i sen 60°)
e argumento igual a 4π . Sendo z o conjugado c. 2 · (cos 60° + i sen 60°)
3
de z, a forma algébrica de z é: d. 2 · (cos 30° + i sen 30°)
a. 1 + 3 ⋅i d. −1 − 3 ⋅i e. cos15° + i sen15°
b. 2 − 2 3 ⋅ i e. - 3 - i
c. −1 + 3 ⋅ i
56. UFSM
Na iluminação da praça, três novas luminárias são instaladas do seguinte modo: uma dessas luminárias
é instalada na bissetriz do primeiro quadrante; a distância de cada uma delas ao ponto de encontro das
linhas centrais dos dois passeios é 20 metros; a distância entre cada par dessas luminárias é a mesma.
Quais números complexos a seguir representam os pontos onde foram instaladas as três luminárias?
PV-13-14

 π π  11π 11π   19π 19π 


a. z1 = 20  cos + isen  ; z2 = 20  cos + isen  ; z3 = 20  cos + isen 
 4 4  12 12   12 12 
π π π π 2π 2π
b. z1 = 20  cos + isen  ; z2 = 20  cos + isen  ; z3 = 20  cos + isen 
 4 4   6 6   3 3
π π 11π 11π 19π 19π
c. z1 = cos + isen ; z2 = cos + isen ; z = cos + isen
4 4 12 12 3 12 12
π π π π 2π 2π
d. z1 = cos + isen ; z2 = cos + isen ; z3 = cos + isen
3 3 12 12 3 3
 π π  5π 5π 
e. z1 = 20  cos + isen  ; z2 = 20 (cos π + isenπ ) ; z3 = 20  cos + isen 
 3 3   6 6

56
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

57. UFSM-RS 58.


n ⋅ (n − 1) n ⋅ (3 − n) ⋅ i
Oscar Niemayer é um arquiteto brasileiro, Seja Sn = + , em que n ∈ IN*
considerado um dos nomes mais influentes na 2 2
arquitetura moderna internacional. Ele con- e i é a unidade imaginária, a expressão da
tribuiu, através de uma doação de um croqui, soma dos n primeiros termos de uma progres-
para a construção do planetário da UFSM, um são aritmética. Se an é o enésimo termo dessa
marco arquitetônico importante da cidade de progressão aritmética, então a forma trigono-
Santa Maria. métrica da diferença a15 – a16 é:
3π 3π 
a. 2 2  cos + i ⋅ sen 
 4 4
 5π 5π 
b. 2 2  cos + i ⋅ sen 
 4 4
 7 π 7 π
c. 2 2  cos + i ⋅ sen 
 4 4
 5π 5π 
d. 2  cos + i ⋅ sen 
 4 4
 3π 3π
e. 2  cos + i ⋅ sen 
 4 4

Arquivo COPERVES 59. FGV-SP


Seja o número complexo z = (x – 2i)2, no qual
Observe a vista aérea do planetário e a re- x é um número real. Se o argumento principal
presentação, no plano Argand-Gauss, dos núme- de z é 90°, então é igual a:
ros complexos z1, z2, ..., z12, obtida pela divisão do
-i
círculo de raio 14 em 12 partes iguais. a.
8
b. – 8i
c. 4i
d. – 1 + 4i
e. 4 – i
60. UFRGS-RS
Os vértices do hexágono da figura abaixo re-
presentam geometricamente as raízes sextas
Disponível em: <http://maps.google.com.br>. Adaptado. de um número complexo.
PV-13-14

Im(z)
Considere as seguintes afirmações: B
C
I. z2 = 7 3 + 14 i
II. z11 = z3 A
III. z5 = z4 ⋅ z11
D Re(z)
Está(ão) correta(s):
F
a. apenas I. E
b. apenas II.
c. apenas III.
Sabendo-se que o vérice C representa geome-
d. apenas I e II. tricamente o número complexo –1 + i, o vér-
e. apenas II e III. tice A representa geometricamente o número
complexo:

57
Matemática Complexos, polinômios e equações algébricas

 π π 65. UFBA
a. 2  cos − i sen 
 12 12  Considere os números complexos z = – 1 + 3 i
 π π e w = 3 + i e sejam A e B os pontos que repre-
b. 2  cos + i sen  sentam, no plano cartesiano, os complexos z · w
12 12
e z2 , respectivamente.
 π π w
c. 2  cos − i sen 
6 6 A partir dessas informações, determine o cos-
 π π seno do ângulo AOB, sendo O a origem do pla-
d. 2  cos + i sen  no cartesiano.
 6 6
66. ITA-SP
 π π
e. 2  cos − i sen  Sejam z = n2( cos 45° + i sen 45°) e
 4 4
w = n( cos 15° + i sen 15°), em que n é o menor
61. ITA-SP inteiro positivo tal que (1 + i)n é real. Então,
Se arg z =
π
, então um valor para arg(– 2iz) é: z
é igual a:
4 w
π 3π a. 3 + i
a. − d.
2 4 b. 2( 3 + i )
π 7π c. 2( 2 + i )
b. e.
4 4 d. 2 ( 2 - i)
π e. 2 ( 3 - i)
c.
2
67. AFA-SP
62. UEL-PR
O número complexo z = a + bi é vértice de um
O produto dos números complexos triângulo equilátero, como mostra a figura
π π π π abaixo.
cos + i · sen e cos + i · sen é igual a:
6 6 3 3 lm
d. 1
a. (3) - i b
e. i
b. (2) + i
c. (2) - i
θ
63. 0 a Re
Sendo z1 = 4 (cos 70° + i sen 70°), z2 = 5 (cos 15° + i sen 15°),
z ⋅z
z3 = 2 (cos 40° + i sen 40°), então 1 2 é igual a: É correto afirmar que o conjugado de z2 tem afi-
z3 xo que pertence ao:
PV-13-14

a. 5 (cos 30° + i sen 30°)


a. 1o quadrante.
b. 5 (cos 10° + i sen 10°)
b. 2o quadrante.
c. 10 (cos 15° + i sen 15°)
c. 3o quadrante.
d. 10 (cos 45° + i sen 45°)
d. 4o quadrante.
e. 5 2 (1 - i)
68. PUC-PR
64. Fuvest-SP
Sobre o conjunto dos números complexos
a. Se z1 = cos q1 + i sen q1 e z2 = cos q2 + i sen q2,
mostre que o produto z1 · z2 é igual a sabemos que i2 = −i, z = a + bi e z = a2 + b2 .
cos (q1 + q2) + i sen(q1 + q2). Dados os números complexos
b. Mostre que o número complexo  π π
z1 = −4 2 + 4 2i e z2 = 2  cos + i sen  ,
z = cos 48° + i sen 48° é raiz da  4 4
equação z 10 + z 5 + 1 = 0. considere as seguintes afirmações:

58
Complexos, polinômios e equações algébricas Matemática

I. O argumento do complexo z1 é igual a 315°. 73. ITA-SP


II. z110 = −230 ⋅i Das afirmações abaixo, sobre números com-
2 plexos z1 e z2:
z 
III.  1  = −16 I. |z1 – z2| ≤ | | z1| – |z2||.
 z2 
II. z1 ⋅ z2 = z2 ⋅ z2 .
São Verdadeiras:
III. Se z1 = |z1| (cos q + i sen q) ≠ 0, então
a. I, II, e III. −1
z1−1 = z1 (cos θ − i sen θ).
b. Somente I e III.
é(são) sempre verdadeira(s):
c. Somente I e II.
a. apenas I. d. apenas II e IlI.
d. Somente I.
b. apenas lI. e. todas.
e. Somente II e III.
c. apenas lII.
69. UEL-PR 74. UFSCar-SP
A potência (cos 60° + i sen 70°)601 é igual a: Dado o número complexo z = 1 + i 3 , então z6
é igual a:
a.
1
2
(
1− i 3 ) d.
1
2
( 3 +i ) a. 1 - 3 3 i d. 1 + 3 3 i
b.
1
2
(
−1+ i 3 ) e.
1
2
( 3 −i ) b. – 64i e. 64
c. 6 + 6 3 i
c.
1
2
(
1+ i 3 ) 75. Unicamp-SP
Um número complexo z = x + iy, z ≠ 0 pode ser
70. UFMG escrito na forma trigonométrica:
01. Escreva, na forma trigonométrica, os z = z (cosθ + isenθ ), em que z = x2 + y2 ,
números complexos ( 3 + i) e 2 2 (1 + i), x y
cos θ = e sen θ = . Essa forma de representar
em que i 2 = –1. z z
02. Calcule os menores inteiros positivos me os números complexos não nulos é muito
n tais que ( 3 + 1) = 2 2 (1 + i) .
m n
conveniente, especialmente para o cálculo de
potências inteiras de números complexos, em
71. Fuvest-SP virtude da fórmula de De Moivre:

Dado o número complexo z = cos + i ⋅ sen ,


π π [|z|(cos θ + i sen θ)]k = |z|k · (cos kθ + i sen kθ)
o valor de z12 é: 16 16 que é válida para todo K ∈ Z. Use essas infor-
mações para:
( )
12
d. − 1 + i 2
a. − 2 + i 2 a. calcular 3 + i ;
PV-13-14

2 2 e. − 2 + i 2
2 2
2
b. - - i
2 b. sendo z = + i , calcular o valor de
2 2 2 2
c. − 2 + i 1 + z + z2 + z3 + ... + z15.
76. UFRGS-RS
72. ITA-SP 89
Os vértices de um triângulo são os pontos do
1
(
Dado z = −1 + 3 i , então ) ∑ zn é igual a: plano que representam as raízes cúbicas com-
2 n= 1
plexas de 27.
89 d. 1 O perímetro desse triângulo é:
a. − ⋅ 3i 89
2 e. ⋅ 3i a. 3 3 d. 9 3
b. –1 2
b. 6 3 e. 27
c. 0 c. 9

59
Complexos, polinômios e equações algébricas R: Matéria

GABARITO DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS


Capítulo 01 10. A Portanto, o vértice de parábola
01. D 11. Sendo z = a + bi é dado por V(2;1).
02. e z = a − bi, com a ∈ R*+ 13.
z + z = 3b ⇒ a + bi + a − bi = 3b ⇒ a. (x +yi)·(1 + i) = x + xi +
(12 − 2i) 18 + (x − 2)i =  yi + yi 2 = x – y + (x + y)i
3b
= 216 − 36i + 12 (x − 2)i − 2i (x − 2) = 
2 ⇒ 2a = 3b ⇒ a = (I) b. (x – y) + (x+y)i = 2 + 0i
 2
= 216 − 36i + 12xi − 24i + 2x − 4 = z ⋅ z = 52 ⇒ (a + bi)(a − bi) = 52 ⇒ x − y = 2
  +
= 212 + 2x + ( −36 + 12x − 24 )i ⇒ a2 + b2 = 52 (II) x + y = 0
Para ser real: – 36 + 12x – 24 = 0 Substituindo (I) em (II), temos: 2x = 2
⇒x=5  3b 
2 x = 1 ⇒ y = −1
  + b2 = 52 ∴ x = 1 e y = −1
03. a. x = 3 ou x = − 3  2
b. x = 1 9b2 14.
+ b2 = 52
04. a. S = { 3i; − 3i} 4
9b2 + 4b2 = 208
a.
z1 ⋅ z2 = (2 + 1) (x + 2i) ⇒
13b2 = 208
b. S = { 3i; − 3i; 0 } ⇒ z1 ⋅ z2 = 2x + 4i + xi + 2i2 ⇒
b2 = 16 ⇒ b = ± 4
3b ⇒ z1 ⋅ z2 = (2x − 2) + (4 + x )i
05. Como a = , temos:
2
3⋅ 4 b.
b = 4 ⇒ a= =6 e
2 Re (z1 ⋅ z2 ) = 2x − 2
3 ⋅ ( −4 ) e
b = – 4 ⇒ a= = −6
2
(Não convém, pois a ∈ R*+ ) Im(z1 ⋅ z2 ) = 4 + x
∴ z = 6 + 4i Re (z1 ⋅ z2 ) ≤ Im(z1 ⋅ z2 )
∴ S = {}
i 12. Sendo 2 + 1 e 2 – i as raízes, 2x − 2 ≤ 4 + x ⇒ x ≤ 6
e utilizando o fato de que toda
06. D
função quadrática pode ser es-
{x ∈|x ≤ 6}
07. E crita na forma y = a(x2 – Sx + P), 15. E
08. a. Seja w = 2z – i + z = em que S e P são, respectiva- 16. A
2 (x + yi) – i + x – yi = 2x + 2yi – i + mente, a soma e o produto das 17.
+ x – yi = 3x + i (y – 1). raízes, temos: n
PV-13-14

r=
Temos: Re (w) = 3x e Im (z) = y – 1 S=2+i+2–i=4 (n − 1)2 + 1

b. 2z – i + z = 0 P = (2 + 1)·(2 – i) = 22 – i2 = 5 n−2
3 x + i ( y − 1) = 0 ⇒ s=
Assim, y = a(x2 – 4x + 5), e, (n − 1)2 + 1
3 x = 0 ⇒ x = 0 como o ponto (0;5) pertence
 ao gráfico da função, é possível 18. D
⇒ e
determinar o valor de a: 19. a. i0 = 1
y − 1 = 0 ⇒ y = 1
 5 = a(02 – 4 · 0 + 5) ⇒ a = 1, e b. i1 = i
z = x + yi = 0 + 1 i = i y = x2 – 4x + 5 c. i2 = –1
z=i b −4 d. i3 = i2 · i = – i
xv = − = − =2
09. A 2a 2 ⋅1 e. i4 = i2 · i2 = (– )·(–1) = 1
y v = 22 − 4 ⋅ 2 + 5 = 1

79
Matéria R: Complexos, polinômios e equações algébricas

20. E 2α + 3 3α − 2 44. E 46. D


=0 e 2 ≠0
21. C α2 + 1 α +1 45. E 47. B
2α + 3 = 0 e 3α − 2 ≠ 0 48.
22. E 1 1
3 3 a. z0 = − +i
23. E α=− e α≠ 1 + i 2i
2 2 1 1(1 + i) 1 i
24. Seja: z =
1 + 2i
+ ai18 com 3 = = −
2 + ai Logo, α = − 1 + i (1 + i)(1 − i) 2 2
a∈ : 2 1 1(−i) i
1 + 2i = =−
z= + ai18 = 30. a. i2011 = – i 2i 2i(−i) 2
2 + ai b. i–2011 = i 1 i i 1
z0 = − + + i = + i
=
(1 + 2i)(2 − ai) + ai2 = 31. B 35. E 2 2 2 2
(2 + ai)(2 − ai) 1
32. B 36. C
Logo: Re(z0 ) = e Im(z0 ) = 1
2
2 − ai + 4i + 2a
= −a= 33. B 37. D b. Se z 0 é raiz, então z 0
4 + a2 também é raiz Assim:
P(z) = a(z − z0 )(z − z0 )
2 − ai + 4i + 2a − 4a − a3 34. E 38. B
= =
4 + a2 39. a.  1  1 
2 − 2a − a3 4 − a P(z) = a z −  + i  z −  − i 
= + ⋅i Como z ≠ i  2  2 
4 + a2 4 + a2 z+i  1 1 
= 2 ⇒ z + i = 2 + 2 iz ⇒ P(z) = a z2 −  + i + − i z +
4 −a 1 + iz   2 2 
z ∈ ⇔ =0
4 + a2 ⇒ z (1 − 2 i) = 2 − i ⇒ 1  1 
∴4 − a = 0 ⇒ a = 4 +  + i  − i 
(2 − i) (1 + 2i) 2  2 
⇒z= ⋅ ⇒
(1 − 2i) (1 + 2i)  5
25. E P(z)= a  z2 − z + 
4 + 3i  4
⇒z=
26. a. –2i 5 Como os coeficientes são in-
b. 2 – 2i 4 3 teiros, então a é multiplo de 4,
∴z = + i
c. –1.024 5 5 não nulo.
d. –1.024 + 1.024i b. Para a = 4, temos P(z) = 4z2 – 4z + 5.
27. D Fazendo z = x + yi, x , y ∈  c. Seja w = a + bi, a e b
z+i reais:
28. A w= = 1  a
29.
1 + i⋅ z z0 ⋅ w =  + i (a + bi) = +
x + (y + 1)i (1 − y) − x ⋅ i 2  2
PV-1314

= ⋅
2 + 3i (2 + 3i) (α − i) (1 − y) + x ⋅ i (1 − y) − x ⋅ i bi
z= = = + + ai − b
α + i (α + i) (α − i) 2x (1 − x2 − y2 ) 2
w= + ⋅i a
2α − 2i + 3αi + 3 (1 − y) + x
2 2 (1 − y)2 + x2  b
= = z0 ⋅ w = − b +  a +  i
α2 + 1 (1 − x2 − y2 ) 2  2
Im(w) = 0 ⇒ =0⇒ a b
2α + 3 3α − 2 (1 − y)2 + x2 − b = a + ⇔ a = −3b
= 2 + 2 ⋅i
α
 +1 α  +1 ⇒ 1 − x2 − y2 = 0 ⇒ x2 + y2 = 1 2 2
Re(z) Im(z) 5b 5b
40. B 41. A Assim: z0 ⋅ w = − − i
2 2
Devemos ter: 42. z = 2i
z0 ⋅ w = 5 2
z = –2
2 2
43. C  5b   5b 
 −  +  −  = 5 2
2 2

80
Complexos, polinômios e equações algébricas R: Matéria

|b| = 2 ⇔ b = – 2 ou b = 2 58. E z = 2 2 (1 + i) = 4 (cos45° +


Para b = 2 ⇒ a = – 6 ⇒ w'1 = – 6 59. A i sen 45°)
+ 2i 60. B 2. ( 3 + i)m = [2 2 (1 + i)]n
Para b = – 2 ⇒ a = 6 ⇒ w2 = 6 – 2i   π π 
m
61. E ⇔ 2  cos + i sen   =
1   6 6
d. z0 = +i 62. E
2   π π 
n

63. D = 4  cos + i sen  


1    4 4
Afixo de z0 : P  ,1
2  64. a.  m π mπ 
⇔ 2m  cos + i sen =
 6 6 
y – x = 0 ⇒ y = x (bissetriz dos z1 = cos θ1 + i sen θ1 e
quadrantes ímpares)  nπ nπ 
z2 = cos θ2 + i sen θ2 = 4n  cos + i sen 
1   4 4
Assim, o afixo de z1 será   . z1 · z2 = (cos θ1 + i sen θ1) · (cos θ2
P' ,1
2  mπ nπ
1
+ i sen θ2) 2m = 4n e = + k ⋅ 2π
Logo: 1
z = 1 + i 6 4
2 z ·
1 2z = cos θ1 · cos θ2 + i sen θ2 cos θ1 m n
⇔ m = 2n e = + 2k
Im(z) + i sen θ1 cos θ2+ i2 · sen θ1 · sen θ2 6 4
y=x z1 · z2 = (cos θ1 · cos θ2 – sen θ1 · sen m = 2n e 2m = 3n + 24k
P
1 θ2) + i (sen θ1 · cos θ2 + sen θ2 cos θ1) m = 2n e 4n = 3n + 24k
z1 · z2 = cos (θ1 + θ2) + i sen (θ1 + θ2) m = 2n e n = 24k, usando k = 1,
1 P' pois m e n são os menores in-
2 b. teiros.
Re(z) z = cos 48° + i sen 48° n = 24 e m = 48
0 1 1 z10 = cos 480° + i sen 480° = 71. A
2
cos 120° + i sen 120° =
3 1 72. B
49. a. α < e α≠ z5 = cos 240° + i sen 240° = 73.
4 2 C
b. 1 3 74. A
lm(z) - - i
2 2
3 75. a. 4.096
2  1 3 b. 0
z + z + 1 − +
10 5 i +
 2 2  76. D
1  1 3 77. a. x = – 2 ou x = 0 ou x = 2
–1 0 Re(z)
 − 2 − 2 i + 1 = 0 b. |z| = a4
2
PV-13-14

3 78. C

2 1 79. D
65. cos60 =
2 80. B
50. A
51. C
66. B Capítulo 02
52. E 67. C 81. C
53. D 68. E 82.
54. A F(–1) = 8 ⇒ (–1)4 + p(–1)2 + q = 8
69. C
55. B ∴p+q=7
56. A 70.
F(2) = 35 ⇒ (2)4 + p · 22 + q = 35
1. z = 3 + i = 2 (cos30° +
57. B ∴ 4p + q = 19
i sen 30°)

81

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