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TICA

TEMÁ
MA
NÚMEROS COMPLEXOS
DEFINIÇÃO E
PROPRIEDADES

4º BIMESTRE
Prof. Renato Brum
3º ano EM
,

FIRJAN SESI – UNIDADE VOLTA DISCIPLINA:


REDONDA MATEMÁTICA
ENSINO MÉDIO DATA: __/__/2023
NOME: Nº: TURMA:
Professor: Renato Brum de Araujo

NÚMEROS COMPLEXOS - DEFINIÇÃO E PROPRIEDADES

1
Um pouco de História da Matemática.

As equações do 2º grau surgiram há cerca de 1.700 a. C. e, quando apareciam raízes


quadradas de números negativos, concluía-se que o problema não tinha solução. Isso
era difícil de acontecer, porque a maioria dos problemas eram formulados a partir de
uma situação concreta.

O que realmente motivou a ampliação do Conjunto dos Números Reais foram as


resoluções das equações do 3º grau, em que apareceram raízes de números negativos.

Em busca de um novo conjunto

No final do século XVIII e início do século XIX, matemáticos como Tartaglia,


Cardano e Bombelli, tentando resolver problemas relacionados às equações
cúbicas, enfrentaram um problema semelhante ao que vivenciamos agora.

Como determinar a raiz quadrada de um número negativo?

Para responder a esse questionamento foi preciso AMPLIAR o Conjunto dos


Números Reais, pois não existe nenhum número real que, elevado ao quadrado,
resulte em -10.

Nicollo Tartaglia
(~1500-1557)

Autor de uma fórmula


geral para resolver
equações do tipo
2
x + px = q, com p e q
reais. Mas não chegou a
publicar sua obra.

2
Carl Friderich Gauss Gerônimo Cardano
(1777-1855) (~1501-1576)

Quebrou um juramento feito


a Tartaglia publicou Arts
Em 1801 usou o símbolo i,
Magna, com a fórmula criada
criado por Euler e, após o seu
por Tartaglia para resolver
uso amplificou a aceitação
equações cúbicas
deste símbolo, criou a 3
expressão Número Complexo. (x - 15x = 4), onde aparece a
raiz quadrada de um número
negativo, inexistente na
época.

3
Raphael Bombelli Leonhard Euler
(~1526-1573) (~1707-1783)

Usou pela primeira vez a letra i


Deu continuidade à fórmula para representar a raiz
publicada por Cardano, e quadrada de – 1.
usando o que chamou de “ideia
louca”, considerou a raiz
quadrada de – 1 um número
imaginário.

4
O que diz a História da Matemática?
Bombelli tentou encontrar regras para trabalhar com raízes quadradas de números
negativos. Ele chamava esses novos “números” de “fictícios”, “impossíveis”, “místicos”
e “imaginários”.
Ele resolveu chamar √−1 como um número qualquer (imaginário, fictício) e, usando
as mesmas regras já conhecidas na Álgebra elementar, deu a partida para a
ampliação do Conjunto dos Números Reais.

A UNIDADE IMAGINÁRIA
Em 1777, Leonhard Euler utilizou pela primeira vez a letra 𝑖 para simbolizar √−1.

O número 𝑖 tal que 𝑖 2 = −1 é chamado de


unidade imaginária

Essa representação permite a resolução de equações para as quais em R não havia


solução.

NÚMEROS COMPLEXOS
CONJUNTO DOS NÚMEROS COMPLEXOS
Carl Friedrich Gauss foi quem atribuiu este nome aos números imaginários, fictícios.
Números Complexos
SITUANDO HISTORICAMENTE O CONCEITO

5
Coeficiente a: parte real de z, representada por Re(z).
Coeficiente b: parte imaginária de z, indicada por Im(z).
Todo número real é complexo e pode ser representado como tal, desde que sua parte
imaginária b seja igual a zero.
Se a parte real de um número complexo é nula, ele é um número imaginário puro.
Dois números complexos, z e w, para serem iguais, devem ter suas partes reais e
imaginárias, respectivamente, iguais.

Definição do conjunto dos números complexos:

𝑪 = {𝒛⁄𝒛 = 𝒂 + 𝒃𝒊, 𝒄𝒐𝒎 𝒂, 𝒃 ∈ ℝ 𝒆 𝒊𝟐 = −𝟏}

Onde usar os números complexos?

Os números complexos deram grandes contribuições para o avanço da Engenharia.

A modelagem de circuitos elétricos, o movimento de líquidos e gases ao


redor de obstáculos, o cálculo da força de sustentação da asa de um avião
e o estudo da interferência em linhas de transmissão de energia e
telefonia são alguns exemplos de aplicações destes números.

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IGUALDADE DE COMPLEXOS
Dois números complexos são iguais se, e somente se, apresentam simultaneamente iguais a
parte real e a parte imaginária.
Assim, se 𝑧1 = 𝑎 + 𝑏𝑖 𝑒 𝑧2 = 𝑐 + 𝑑𝑖, temos que:

𝒛𝟏 = 𝒛𝟐 ⇔ 𝒂 = 𝒄 𝒆 𝒃 = 𝒄

EXEMPLO 1
Se 𝑥 e 𝑦 são números reais, sob que condições os complexos (𝒙 – 𝟏) + (𝒚 + 𝟐)𝒊 𝒆 𝟑 – 𝟓𝒊 são
iguais?

Igualando os complexos, temos:

(𝑥 – 1) + (𝑦 + 2)𝑖 = 3 – 5𝑖
⇒ 𝑥– 1 = 3 ⇒ 𝒙 = 𝟒
⇒ 𝑦 + 2 =–5 ⇒ 𝒚 = –𝟕

EXEMPLO 2
Determine os valores reais de 𝑚 e 𝑛 para que os complexos (𝒎 – 𝟓) + 𝒏𝒊 𝒆 (𝒏 + 𝟑) +
(𝟐𝒎 + 𝟏)𝒊 sejam iguais?
Igualando os complexos, temos:
(𝑚 – 5) + 𝑛𝑖 = (𝑛 + 3) + (2𝑚 + 1)𝑖
𝑚−5=𝑛+3
{
𝑛 = 2𝑚 + 1

𝑚 − 5 = 2𝑚 + 1 + 3
𝑚 − 2𝑚 = +1 + 3 + 5
−𝑚 = 9
𝒎 = −𝟗

𝑛 = 2𝑚 + 1
𝑛 = 2(−9) + 1
𝑛 = −18 + 1
𝒏 = −𝟏𝟕

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OPOSTO DE UM NÚMERO COMPLEXO
Chama-se oposto ou simétrico de um complexo 𝑧 o complexo indicado por – 𝑧, assim
definido.

𝒛 = 𝒂 + 𝒃𝒊 ⇒ – 𝒛 = – (𝒂 + 𝒃𝒊) = – 𝒂 – 𝒃𝒊

EXEMPLO 3
Escreva os simétricos dos seguintes números complexos: (o número é
multiplicado por −1)

a) 3 + 4𝑖 =– 𝟑 – 𝟒𝒊
b) – 3 + 𝑖 = 𝟑 – 𝒊
c) 1 – 𝑖 = – 𝟏 + 𝒊
d) – 2 + 5𝑖 =2 – 5i

CONJUGADO DE UM NÚMERO COMPLEXO


Dado um número complexo 𝑧 = (𝑎, 𝑏), consideremos o par ordenado simétrico a 𝑧 em
relação ao eixo 𝑥.
Tal par é chamado conjugado de 𝑧, e é indicado por 𝒛̅ .

𝒛 = 𝒂 + 𝒃𝒊 ⇔ 𝒛̅ = 𝒂 − 𝒃𝒊
= 𝒄
EXEMPLO 4
Escreva os conjugados dos seguintes números complexos: (troca-se o sinal da parte
imaginária)

a) 3 + 4𝑖 = 𝟑 − 𝟒𝒊
b) 1 – 𝑖 = 𝟏 + 𝒊
c) – 2 – 5𝑖 =– 𝟐 + 𝟓𝒊
d) 2𝑖 = −𝟐𝒊
e) – 8 = − 𝟖

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ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO ENTRE COMPLEXOS
Para adicionar ou subtrair dois números complexos devemos adicionar ou
subtrair as suas partes reais e imaginárias, separadamente.

Se 𝒛𝟏 = 𝒂 + 𝒃𝒊 𝒆 𝒛𝟐 = 𝒄 + 𝒅𝒊 são dois números complexos, então a sua soma é um


outro número complexo dado por 𝒛𝟏 + 𝒛𝟐 = (𝒂 + 𝒄) + (𝒃 + 𝒅)𝒊 e sua diferença é
um outro número complexo dado por 𝒛𝟏 − 𝒛𝟐 = (𝒂 − 𝒄) + (𝒃 − 𝒅)𝒊.

EXEMPLO 5
Calcule: (somam-se/subtraem-se as partes reais e as partes imaginárias
separadamente)

a) (2 + 5𝑖) + (3 + 4𝑖) = (2 + 3) + (5𝑖 + 4𝑖) = 𝟓 + 𝟗𝒊


b) 𝑖 + (2 – 5𝑖) = 𝑖 + 2 – 5𝑖 = 𝟐 – 𝟒𝒊
c) (2 + 5𝑖) – (3 + 4𝑖) = 2 + 5𝑖 – 3 – 4𝑖 = – 𝟏 + 𝒊
d) (1 + 𝑖) – (1 – 𝑖) = 1 + 𝑖 – 1 + 𝑖 = 𝟐𝒊

EXEMPLO 6
Adicione os números: 𝑧1 = −25 + 14 𝑖 𝑒 𝑧2 = 13 − 15 𝑖

𝑧1 + 𝑧2 = (−25 + 13) + (14 − 15)𝑖


𝑧1 + 𝑧2 = 𝟏𝟐 − 𝒊

EXEMPLO 7
Se tivermos os números: 𝑧1 = 4 + 5 𝑖 𝑒 𝑧2 = 3 + 6𝑖

𝑧1 − 𝑧2 = (4 − 3) + (5 − 6)𝑖
𝑧1 − 𝑧2 = 𝟏 − 𝒊

9
POTÊNCIAS DE 𝒊

𝒊𝟎 = 𝟏
𝒊𝟏 = 𝒊
𝒊𝟐 = − 𝟏
𝒊𝟑 = 𝒊𝟐 ⋅ 𝒊 = −𝒊
𝒊𝟒 = 𝒊𝟐 ⋅ 𝒊𝟐 = 𝟏
𝒊𝟓 = 𝒊𝟒 ⋅ 𝒊 = 𝒊
𝒊𝟔 = 𝒊𝟒 ⋅ 𝒊𝟐 = −𝟏
𝒊𝟕 = 𝒊𝟒 ⋅ 𝒊𝟑 = −𝒊
𝒊𝟖 = 𝒊𝟒 ⋅ 𝒊𝟒 = 𝟏
𝒊𝟗 = 𝒊𝟖 ⋅ 𝒊 = 𝒊
𝒊𝟏𝟎 = 𝒊𝟖 ⋅ 𝒊𝟐 = − 𝟏
𝒊𝟏𝟏 = 𝒊𝟖 ⋅ 𝒊𝟑 = − 𝒊

EXEMPLO 8
Calcular 𝑖 42 + 𝑖 37 .

𝒊𝟒𝟐 = 𝑖 2 = −1
𝒊𝟑𝟕 = 𝑖1 = 𝑖 𝒊𝟒𝟐 + 𝒊𝟑𝟕 = −𝟏 + 𝒊

10
EXEMPLO 9
Calcular 𝑖 4𝑛−2 .

4𝑛−2
𝑖 4𝑛 (𝑖 4 )𝑛 1𝑛
𝑖 = 2 = = = −𝟏
𝑖 −1 −1

Módulo de um número complexo


O módulo de um número complexo 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖 é representado por |𝑧| e pode ser
calculado através da seguinte fórmula:
|𝒛| = √𝒂𝟐 + 𝒃𝟐
Onde:
𝑎 = valor da parte real
𝑏 = valor da parte imaginária

EXEMPLO 10
O módulo do número complexo 𝑧 = 3 + 4𝑖 é dado por:
|𝑧| = √𝑎2 + 𝑏 2
|𝑧| = √32 + 42
|𝑧| = √9 + 16
|𝑧| = √25
|𝒛| = 𝟓
Interpretação geométrica
Geometricamente falando, o módulo de um número complexo 𝒛 representa a
distância entre 𝒛 e a origem no Plano de Argand-Gauss.

Observe na imagem que a fórmula do |𝑧| é basicamente a aplicação do Teorema de


Pitágoras.

11
MULTIPLICAÇÃO ENTRE COMPLEXOS
Dados dois números complexos, 𝒛𝟏 e 𝒛𝟐 , para obter 𝒛𝟑 = 𝒛𝟏 . 𝒛𝟐 , aplicamos a
propriedade distributiva, as potências de 𝑖 e depois reduzirmos os “termos
semelhantes”.

EXEMPLO 11
Calcule os seguintes produtos: (aplica-se a distributividade e a soma ou subtração)
a) (2 + 3𝑖) (3 – 2𝑖)
= (𝟐)(𝟑) – (𝟐)(𝟐𝒊) + (𝟑𝒊)(𝟑) – (𝟑𝒊)(𝟐𝒊)
= 𝟔 – 𝟒𝒊 + 𝟗𝒊 – 𝟔𝒊𝟐 = 𝟔 + 𝟓𝒊 − 𝟔(−𝟏) = 𝟏𝟐 + 𝟓𝒊

b) (1 + 3𝑖) (1 + 𝑖)
= (𝟏)(𝟏) + (𝟏)(𝒊) + (𝟑𝒊)(𝟏) + (𝟑𝒊)(𝒊)
= 𝟏 + 𝒊 + 𝟑𝒊 + 𝟑𝒊𝟐 = 𝟏 + 𝟒𝒊 + 𝟑(−𝟏) = – 𝟐 + 𝟒𝒊

EXEMPLO 12
Determinar o complexo 𝑧 que satisfaz a igualdade seguinte 2𝑧 + 5𝑧 = 7 + 6𝑖.

Fazendo 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖, com 𝑎 𝑒 𝑏 reais, temos

2𝑧 + 5𝑧 = 7 + 6𝑖 ⟹ 2(𝑎 + 𝑏𝑖) + 5(𝑎 – 𝑏𝑖) = 7 + 6𝑖


⟹ 2𝑎 + 2𝑏𝑖 + 5𝑎 – 5𝑏𝑖 = 7 + 6𝑖
⟹ 7𝑎 – 3𝑏𝑖 = 7 + 6𝑖

⟹ 7𝑎 = 7
7
⟹𝑎 = =1
7
⟹ – 3𝑏 = 6(−1)
⟹ 3𝑏 = − 6
−6
⟹ 𝑏 =
3
⟹ 𝑏 =−2

⟹ 𝑎 = 1 𝑒 𝑏 = −2
⟹ 𝒛 = 𝟏 − 𝟐𝒊

12
EXEMPLO 13
Obter o complexo 𝑧 que, multiplicado por 2 – 𝑖, resulta 8 + 𝑖.
𝑧. (2 – 𝑖) = 8 + 𝑖

Fazendo 𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖, com 𝑎 𝑒 𝑏 reais, temos


(𝑎 + 𝑏𝑖). (2 – 𝑖) = 8 + 𝑖
⇒ 2𝑎 – 𝑎𝑖 + 2𝑏𝑖 – 𝑏𝑖 2 = 8 + 𝑖
⇒ 2𝑎 – 𝑎𝑖 + 2𝑏𝑖 – 𝑏(−1) = 8 + 𝑖
⇒ 2𝑎 – 𝑎𝑖 + 2𝑏𝑖 + 𝑏 = 8 + 𝑖
⇒ 2𝑎 + 𝑏 + (2𝑏 − 𝑎)𝑖 = 8 + 𝑖

2𝑎 + 𝑏 = 8 2𝑎 + 𝑏 = 8
{ ⇒{
2𝑏 − 𝑎 = 1(. 2) −2𝑎 + 4𝑏 = 2

5𝑏 = 10
10
𝑏= 5
𝑏=2
2𝑎 + 𝑏 = 8
2𝑎 + 2 = 8
2𝑎 = 8 − 2
2𝑎 = 6
6
𝑎=
2
𝑎=3

𝑧 = 𝑎 + 𝑏𝑖
𝒛 = 𝟑 + 𝟐𝒊

DIVISÃO ENTRE COMPLEXOS


Sejam dois números complexos, 𝒛𝟏 e 𝒛𝟐 , com 𝒛𝟐 ≠ 0, definimos a divisão
multiplicando ambos os números pelo conjugado do complexo do denominador.

𝒛𝟏 𝒛𝟏 . |𝒛𝟐 |
=
𝒛𝟐 𝒛𝟐 . |𝒛𝟐 |

13
EXEMPLO 14
Efetue as divisões indicadas abaixo.

8+𝑖
a)
2−𝑖

(8 + 𝑖) (2 + 𝑖)
.
(2 − 𝑖) (2 + 𝑖)
16 + 8𝑖 + 2𝑖 + 𝑖 2
(22 − 𝑖 2 )
16 + 8𝑖 + 2𝑖 + (−1)
(4 − (−1))
15 + 10𝑖
= 𝟑 + 𝟐𝒊
5

8+𝑖
b)
3+2𝑖
(8 + 𝑖) (3 − 2𝑖)
.
(3 + 2𝑖) (3 − 2𝑖)
24 − 16𝑖 + 3𝑖 − 2𝑖 2
(32 − (2𝑖)2 )
24 − 16𝑖 + 3𝑖 − 2(−1)
(9 + 4)
26 − 13𝑖
=𝟐−𝒊
13

INVERSO DE UM COMPLEXO
Se 𝒛 é um complexo não-nulo, chamamos de inverso de 𝒛 o complexo representado por
𝒛−𝟏 e assim definido.
𝟏
𝒛−𝟏 =
𝒛

14
EXEMPLO 15
Determine o inverso do número complexo 𝑧 = 𝑖.
1
𝑧 −1 =
𝑖
1 . (−𝑖)
𝑧 −1 =
𝑖 . (−𝑖)
−𝑖
𝑧 −1 = 2
−𝑖
−𝑖
𝑧 −1 = = −𝒊
(−1)2

POTENCIAÇÃO DE COMPLEXOS (EXPOENTE


NATURAL)

Se 𝑛 é um número natural e 𝑧 é um complexo qualquer, a potência 𝑧 𝑛 é, por definição,


o produto de 𝑛 fatores iguais a 𝑧.

𝒛𝟎 = 𝟏 (𝒛 ≠ 𝟎)

𝒛𝟏 = 𝒛
= 𝒛
𝒛𝒏 = 𝒛. 𝒛. 𝒛 . . . . 𝒛

𝒏 fatores
EXEMPLO 16
a) (3 + 𝑖)0 = 𝟏
b) (– 5 + 2𝑖)1 =– 𝟓 + 𝟐𝒊

c) (2 − 3𝑖)2 =

22 − 2 . 2 . 3𝑖 + (3𝑖)2
⇒ 4 − 12𝑖 + 9𝑖 2
⇒ 4 − 12𝑖 + 9(−1)
⇒ 4 − 12𝑖 − 9
⇒ −𝟓 − 𝟏𝟐𝒊

15
d) (1 + 𝑖)3 =

13 + 3 . 12 . 𝑖 + 3.1. 𝑖 2 + (𝑖)3
⇒ 1 + 3.1. 𝑖 + 3.1. (−1) + (−𝑖)
⇒ 1 + 3𝑖 − 3 − 𝑖
⇒ −𝟐 + 𝟐𝒊

O cubo do primeiro termo mais três vezes o primeiro termo ao quadrado


vezes o segundo termo mais três vezes o primeiro termo vezes o segundo
termo ao quadrado mais o cubo do segundo termo.

EXEMPLO 17
Calcular o valor da constante real 𝑘, para que o complexo 𝑧 = (𝑘 + 2𝑖)2 seja
imaginário puro.

𝑧 = (𝑘 + 2𝑖)2
𝑘 2 + 2 . 𝑘 . 2𝑖 + (2𝑖)2
⇒ 𝑘 2 + 4𝑘𝑖 + 4𝑖 2
⇒ 𝑘 2 + 4𝑘𝑖 + 4(−1)
⇒ 𝒌𝟐 + 𝟒𝒌𝒊 − 𝟒

𝑧 imaginário puro, devemos ter:

Re(z) = 0
Im(z) ≠ 0

𝒌𝟐 − 𝟒 = 𝟎 𝟒𝒌 ≠ 𝟎
𝒌𝟐 = 𝟒
𝒌 = ±√𝟒
𝒌 = ±𝟐

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POTENCIAÇÃO DE COMPLEXOS (EXPOENTE
INTEIRO NEGATIVO)
A partir do conceito de inverso de um número complexo, podemos calcular uma
potência com expoente inteiro negativo. Sendo z um complexo, 𝑧 ≠ 0 e n um número
natural, define-se:

n
1
z–n =
z

EXEMPLO 18
Sendo 𝑧 = 1 – 𝑖, calcular 𝑧 −2 .

Primeiro vamos calcular 𝑧 −1 ; depois 𝑧 −2 .

1 1 1. (1 + 𝑖) 1+𝑖 1+𝑖 𝟏+𝒊


𝑧 −1 = = = = 2 = =
𝑧 1 − 𝑖 (1 − 𝑖) . (1 + 𝑖) 1 − 𝑖 2 1 − (−1) 𝟐

−2 −1 2
1 + 𝑖 2 1 + 2𝑖+𝑖 2 1 + 2𝑖 + (−1) 2𝑖 𝒊
𝑧 = (𝑧 ) =( ) = = = =
2 4 4 4 𝟐

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