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Os buracos no meio das estradas são um problema para todo o mundo, os usuários das

rodovias são colocados em risco, motoristas são obrigados a dirigir desviando, podendo
causar acidentes. E caso caiam em buracos com frequência, o custo de manutenção dos
veículos é alto.

Com milhares de reclamações todos os dias, motoristas são forçados a desviar de vários
buracos na mesma via, que resultam em pneus cortados, amortecedores estourados,
rodas quebradas, para não falar de acidentes trágicos.

Nas aulas teóricas aprendemos que em primeiro lugar deve ser feita uma análise
criteriosa seguida de um mapeamento de ruas e avenidas com a quantidade de buracos e
a relação de distância entre eles.

Na aula passada colocamos em pratica, os estudos teóricos realizados, e foram


necessários os seguintes materiais ꓽ Pá, ancinho, carrinho de mão, entre outros...

Aprendemos que em ruas e avenidas em que o tratamento é feito diretamente em cada


buraco, o procedimento técnico correto é cortar ao redor do buraco e de sua área de
influência lateral, retirando o material comprometido de pavimento e de base, se for o
caso. Após limpar toda a área interna do buraco recortado, repor com agregados a base e
compactar. Normalmente utiliza-se as placas vibratórias.

Em cima da camada compactada, é necessário colocar emulsão à temperatura indicada


pelo fabricante. O buraco é preenchido com o asfalto seguido de uma compactação. O
atrito obriga o material compactado a zerar vazios, ferir a lubricidade e fazer volatilizar
o aditivo químico.

O formador explicou-nos que é preciso uma análise criteriosa do trabalho a ser


executado considerando o nível de qualidade necessário para o pavimento, a
importância da via para a economia da região e o próprio custo-benefício de realização
de um trabalho completo de recuperação.

Além do tráfego, agentes naturais como sol, chuva e mudanças climáticas interferem
diretamente no envelhecimento do pavimento e sua ruptura. Os custos de manutenção e
recuperação estão diretamente ligados ao modelo escolhido.

A falta de informação pode resultar em tapagens de buraco paliativas e ineficientes, que


resistem a apenas uma chuva.
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