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CURSOS
DE MANUTENÇÃO DE ESTRADAS
(MAESTRA)
Curso 1
Manutenção de Estradas de Terra e
Terraplenadas
Curso 2
Concepção, Dimensionamento e Manutenção
do Sistema de drenagem
Curso 3
Manutenção de Estradas Revestidas
Curso de Manutenção de Estradas
Prof. Fernando Leite
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
CURSOS
DE MANUTENÇÃO DE ESTRADAS
(MAESTRA)
Curso 1
Manutenção de Estradas de Terra e Terraplenadas
PROGRAMA
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Pré-teste
1. Quais são os defeitos mais comuns na plataforma de
uma estrada terraplenada?
• Passagem de alisador,
• Passagem de motoniveladora,
• Escarificação e compactação,
• Recarga da estrada.
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Perguntas teóricas possíveis
1. Quais são os defeitos mais comuns na plataforma de
uma estrada terraplenada?
2. Qual deverá o estado da estrada para que se opte pelas
seguintes actividades de manutenção?
• Tapamento de buracos,
• Passagem de alisador,
• Passagem de motoniveladora,
• Escarificação e compactação,
• Recarga da estrada.
Vias de Comunicação
Doutor Fernando Leite
1. INTRODUÇÃO: CONCEITO ABRANGENTE DE MANUTENÇÃO;
PORQUÊ MANTER? TIPOS DE MANUTENÇÃO; PRESSUPOSTOS
PARA UMA MANUTENÇÃO EFICIENTE.
Conceito de manutenção:
Sanja
Estes materiais nã
sido aplicados nas
desgaste destas es
terraplenadas. Os
aos veículos norm
e a manutenção de
de desgaste)é mui
onerosa.
Uma das vias da faixa de rodagem está
completamente desgastada e já deveria ter
sido recarregada
A água acumulada na berma facilmente poderia ser levada
para fora da área. E quais são as consequências da presença da
água neste local?
A presença da água enfraqueceu a fundação e as diferentes
camadas do pavimento. A fissuração existente e as
reparações já feitas são suficientemente elucidativas.
Acumulação de água na berma, apesar da existência de uma
valeta junto à berma
Em Dezembro de 1994 este box-culvert cedeu à força das
águas, embora estas não tenham galgado o aterro.
Cerca de 12 anos mais tarde, voltou a acontecer o
mesmo (esta foto). Porquê?
A erosão regressiva
poderá ter sido a
causa…
Esperemos que este não seja o próximo…
Declive adequado da linha de água, à saída do aqueduto,
bem como protecção apropriada do fundo da linha de água
Estas situações têm tendência a desaparecer com a aplicação de
um lancil à face do revestimento, para impedir a danificação do bordo
do pavimento da estrada principal, mas ainda são relativamente comuns
nas nossas estradas.
O acesso à estrada principal impede o escoamento da água
ao longo da valeta. Aparentemente, também não existe o
necessário dispositivo de drenagem, para afastar a água da
estrada.
Valeta interrompida
Intencionalmente,
para criar um acesso
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Solução apropriada para dar continuidade ao escoamento das
águas ao longo da estrada principal, no cruzamento desta
com um acesso a uma aldeia, propriedade agrícola, etc.
Água estagnada, apesar da
existência de um aqueduto
nas proximidades
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Sanja demasiado curta, afastamento entre sanjas
provavelmente demasiado comprido, falta de protecção a
jusante da sanja causam erosão, que pode vir a afectar a
própria estrada
Erosão a ameaçar a própria estrada, pelo facto de a água
não ter sido conduzida para uma área suficientemente
afastada da estrada.
Sanja com dimensões suficientes para, em terreno arenoso
garantir a drenagem eficiente das águas pluviais vindas da
estrada, apesar desta se encontrar ao nível do terreno natural
A erosão ao lado da estrada poderá vir a perigar o pavimento
desta. Para já, constitui um constrangimento do ponto de
vista de segurança.
Erosão provocada pela água que deveria
ser escoada pela “descida de água”
Uma noite de chuva intensa poderá por
em perigo a estabilidade deste aterro.
A falta de uma vala de crista ou de um dique de crista são a
causa da erosão no talude
“Descida de água” que não atinge o pé de talude, descarregando a
água antes desta perder velocidade, em zona muito erodível (talude)
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Combinação caudal / inclinação /
erodibilidade do solo provocaram erosão,
pondo em perigo a estrada
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Erosão iniciada no fim da descida de água a colocar a
estrada em perigo (ver slide seguinte)
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
A erosão atingiu já o topo do aterro
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Erosão criada
pelas águas em excesso.
É indispensável tirá-la
mais cedo da estrada
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Há anos que a água do nível
freático afecta a estrada,
“obrigando-a” a mudar de trajecto
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Trecho de estrada demasiado
comprido sem ter sanjas.
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Sanja sem acesso para a água vinda da estrada
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Solos colocados no local de
aplicação, sem preparação da
superfície
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Solos aplicados sem
a preparação devida da
superfície, sem rega e
sem compactação
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Porquê manter?
80
Razoável
Infiltração de Água
60
Má
40 Sem Manutenção
Muito Má
20 (Vida útil tipica para tráfego ao longo de 20 anos)
0
1997 2002 2007 2012 2017
Ano
Assim que uma estrada é aberta ao tráfego, ela começa a
deteriorar-se. Por isso, é indispensável iniciar-se imediatamente
com a execução de algumas actividades de manutenção (de
rotina) e periodicamente executar actividades de manutenção
mais profundas (manutenção periódica), para restabelecer um
nível de qualidade aproximado do inicial.
MR cíclica
Conjunto de actividades programadas cuja necessidade de
realização é mais dependente dos efeitos ambientais do que
do tráfego (corte de capim, limpeza de valetas e sanjas, etc.).
MR reactiva
correspondente a trabalhos para corrigir defeitos de
pequena envergadura causados pela combinação do tráfego
e condições ambientais (buracos, fissuras, etc.)
Manutenção periódica:
Rodeiras
Buracos Ravinas
Corrugações
Falta de abaulamento
2. DEFEITOS MAIS FREQUENTES NA PLATAFORMA
DE ESTRADAS TERRAPLENADAS
Desgaste da camada superior
Solos pedregosos
Solos poeirentos
Solos escorregadios
Solos soltos
RODEIRAS – Sulcos causados pela passagem repetida
dos rodados dos veículos no mesmo trilho
RAVINAS – Sulcos provocados pelo escoamento das águas
sobre a plataforma, normalmente devido à falta de abaulamento
suficiente para escoar as águas rapidamente para fora da
plataforma
BURACOS – Destruição localizada
da camada de desgaste da estrada
terraplenada
MEVCT-1 Módulo 6: Manutenção de
Estradas e Aeroportos
Prof. Fernando Leite
CORRUGAÇÕES – Ondulações transversais da superfície
da camada de desgaste, resultante da acumulação, de
forma preferencial, de materiais desagregados da própria
camadade desgaste, por acção dos veículos. A passagem
dos veículos sobre as corrugações acaba por, em presença
de humidade, compactá-las, tornando-as muito duras.
FALTA DE ABAULAMENTO - Como o próprio nome indica,
inexistência de declive transversal suficiente, impedindo,
assim, o escoamento eficiente das águas pluviais para fora
da estrada, conduzindo ao enfraquecimento dos solos e ao
aparecimento de outros defeitos, como ravinas e buracos.
A falta de abaulamento causou a acumulação de
água, da qual resultou o aparecimento de
buracos
Ravinas causadas pelo escoamento
das águas pluviaisao longo do eixo da
estrada, devido à não existência de
abaulamento apropriado
• Tipo de defeito
• Frequência de áreas afectadas pelo defeito em causa
• Dimensão do defeito
• Meios disponíveis para a execução
• Características da estrada
3. RELAÇÃO DEFEITO / ACTIVIDADE DE MANUTENÇÃO A
EXECUTAR
(RESUMO)
(RESUMO)
(RESUMO)
(RESUMO)
(RESUMO)
escorregadios
soltos
necessitam de uma
pedregosos recarga de solos apro-
priados.
4. DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES MAIS COMUNS
PARA A REPARAÇÃO DA PLATAFORMA DE
ESTRADAS TERRAPLENADAS
TAPAMENTO DE BURACOS
(Viasualização de um filme da IRF)
• Colocação da sinalização provisória
• Marcação da área danificada
• Corte e remoção do material danificado
• Limpeza do buraco
• Enchimento do buraco com material granular
• Compactação do material granular
• Limpeza da área de trabalho
• Remoção da sinalização provisória
Aspectos importantes do “Tapamento de
Buracos”:
PASSAGEM DE ALISADOR
PASSAGEM DE (MOTO)NIVELADORA
(Visualização de um filme da IRF)
Raspagem (corte
superficial)
Corte profundo
Espalhamento
Passagem de (Moto)niveladora
4. DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES MAIS COMUNS
PARA A REPARAÇÃO DA PLATAFORMA DE ESTRADAS
TERRAPLENADAS
ESCARIFICAÇÃO E COMPACTAÇÃO
Nota: é indispensável
Verificar a inclinação nas
diferentes fases de trabalho (fundo da “caixa”, depois do
espalhamento e depois da compactação)
MANUTENÇÃO DA PLATAFORMA DE ESTRADAS
TERRAPLENADAS
4. DESCRIÇÃO DAS ACTIVIDADES MAIS COMUNS PARA A
REPARAÇÃO DA PLATAFORMA DE ESTRADAS
TERRAPLENADAS:
Km 0 – Km 2
Abaulamento uniforme de 3,5%, corrugações não
compactas; camada de solos do tipo “C” com 12,5 cm de
espessura, 6 buracos com 10 a 12 cm de
profundidade; bom sistema de drenagem.
Km 2 – Km 6
Abaulamento geral bom, muitas irregularidades (de 3 – 5
cm de profundidade, acima de tudo corrugações
compactas, buracos, etc.); camada de desgaste,
semelhante à do trecho anterior, com espessura
relativamente uniforme (4 a 5 cm), tirando as zonas das
irregularidades.
Km 6 – Km 12
Ausência total de camada de desgaste, solos existentes
muito argilosos, rodeiras profundas, cota da estrada ao
nível do terreno natural.
Km 12 – Km 18
Abaulamento bom, corrugações compactas, algumas
irregularidades muito pouco profundas (buracos, etc.);
camada de desgaste semelhante à do 1.º trecho com
espessura uniforme de 13 cm.
Km 18 – 20
Declive transversal médio de 0 – 1%, ausência de declive
transversal único nas curvas, buracos com frequência
considerável, solo “C” na camada de desgaste com 14
cm de espessura, algumas ravinas longitudinais nas
pendentes.
Km 20 – Km 25
Declive transversal médio de 3 – 4 %, camada de
desgaste com cerca de 13 cm de espessura em solo de
boa granulometria, mas com alguma tendência para a
formação de corrugações. Ausência de defeitos importantes,
com excepção de corrugações não compactas.
PAVIMENTAÇÃO
Revestimento
(camada de desgaste)
Base
Sub-base
Leito
do pavimento Fundação
• Teor de humidade,
• Granulometria,
• Limites de Atterberg,
• Compactação (Proctor),
• CBR
Ensaio de Granulometria
Água(%)
• Granulometria
Pen. A B C D E F
n.º 40 8 – 20 15 – 30 15 – 30 25 – 45 20 – 50 30 – 70
n.º 200 2–8 5 – 20 5 – 15 10 – 25 6 – 20 8 – 25
No passado, a aceitação de solos para bases de estradas
revestidas ou camadas de desgaste de estradas terraplenadas
fundamentava-se em especificações granulométricas
(baseadas nas curvas de Fuller), nos limites de Atterberg, na
capacidade de suporte (valor do CBR) e na resistência ao
desgaste (desgaste de LA).
Desgaste
Desgaste de L. A. ≤ 50 % (esp. muito severa)
Nota importante:
Pen. A B
n.º 40 8 – 20 15 –
n.º 200 2–8 5–
D E F
25 – 45 20 – 50 30 – 70
10 – 25 6 – 20 8 – 25
D E F
25 – 45 20 – 50 30 – 70
10 – 25 6 – 20 8 – 25
3. Determine as proporções em que deverá
misturar os materiais seguintes para obter
um material apropriado para uma camada de
desgaste de uma estrada terraplenada.
Peneiros % passados % passados
mater. 1 mater. 2
Nota: verifique mais ¾” 100 ---
tarde se a mistura
3/8” 50 ---
obtida satisfaz a TRH20
n.º 4 25 100
n.º 10 15 76
n.º 40 0 51
n.º 200 29
Limites de Atterberg
LL --- 25
IP NP 8
LS --- 7
D E F
25 – 45 20 – 50 30 – 70
10 – 25 6 – 20 8 – 25
D E F
25 – 45 20 – 50 30 – 70
10 – 25 6 – 20 8 – 25
D E F
25 – 45 20 – 50 30 – 70
10 – 25 6 – 20 8 – 25
Limites de Atterberg
Desgaste
Desgaste de L. A. ≤ 50 % (esp. muito severa)
Análise dos resultados
O valor do CBR não é conhecido e por isso, terá que ser feita a sua
determinação em laboratório. No entanto, pode-se prever que o
valor do CBR da mistura exceda largamente o valor
mínimo de 30%. Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
4. Discuta a possibilidade de utilização, separadamente e
misturados, dos solos caracterizados a seguir, como
camada de desgaste de uma estrada terraplenada localizada
na província de Maputo, com um tráfego de cerca de 150
veículos comerciais por dia.
1” 100 100
3/8” 100 59
n.º 4 100 40
n.º 10 100 25
n.º 40 45 13
n.º 200 30 04
Peneiros Solo 1 Solo 2
Limites de Atterberg
(% pass.) Bases não revestidas (camad.
de desgast. de estr. terrap.)
LL ≤ 35; 4 ≤ IP ≤ 9
1” 100 100 Caso especial das laterites
3/8” 100 59 LL ≤ 40; 6≤ IP ≤ 15
n.º 4 100 40
n.º 10 100 25
n.º 40 45 13
n.º 200 30 04
Ensaio Solos 1 Solo
2
CBR 25 60
LL 30 25
IP 11 06
LS 08 06
Utilização da Recomendação Técnica TRH 20
escorregadios
soltos
necessitam de uma
pedregosos recarga de solos de boa
qualidade, ou de serem
melhorados, porque não são apropriados
para camadas de desgaste
Aplicação de uma recarga da camada
de desgaste de uma estrada terraplenada
5. Discuta, segundo a TRH 20, a utilização dos solos seguintes
como camada de desgaste de estradas terraplenadas
CBR 22 30 30 40 25
LL 30 28 26 25 35
IP 14 12 14 08 14
LS 08 06 07 07 07
6. Apresentam-se a seguir as características mais importantes de
um solo laterítico da província da Zambézia.
E F
100 100
55 –100 70 –100
40 –100 55 –100
20 – 50 30 – 70
6 – 20 8 – 25
## 13,2
13,2 4,75
4,75 2,00
2,00 0,425
0,425 0,075
0,075
%% 100
100 75 75 53 53 32 32 1616
CBR==30
CBR 30 ; ; LL
LL==33
33; ;IPIP==14
14; ;LS
LS==66
Pen. C D
2’’
n.º 4 35 – 65 50 – 85
n.º 10 25 – 50 40 – 70 C
n.º 40 15 – 30 25 – 45
n.º 200 5 – 15 10 – 25
6. Apresentam-se a seguir as características mais importantes de
um solo laterítico da província da Zambézia.
• Clima,
• Tráfego,
• Solos utilizados na camada de desgaste,
• Topografia,
Clima
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
A figura apresenta um exemplo da perda anual de material
de uma camada de desgaste de uma estrada terraplenada
em função do tráfego e da pluviosidade anual
Tráfego / solos
O tráfego (quantidade, qualidade e velocidade, esta última não
devidamente pesquisada) é uma das causas mais importantes da
degradação da plataforma de estradas terraplanadas, sendo
determinante na previsão da frequência da recarga, do número de
passagens de motoniveladora e passagens de alisador,
Utilização de inclinação
transversal superior à
Longitudinal,
Construção de lombas de
alívio, criteriosamente
espalhadas,
Revestimento localizado.
Km 6 – Km 6,5
Km 6,5 – Km 13
Km 17 – Km 25
Km 25 – Km 30
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Km 30 – Km 32
Km 32 – Km 35
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
A
Trecho 1 Km 6 Km 6,5
Trecho 2
C 1; solo do trecho 2; 1 Km até à
estrada; Km 7,5
Km 13
CBR 30 72 50 50 35
LL 25 25 26 25 27
IP 04 06 10 08 04
LR 02 04 05 07 02
Estudo do equipamento para a execução das actividades
de manutenção da plataforma de
estradas terraplenadas.
Programação de trabalhos de
manutenção
NOTAS SOBRE O CÁLCULO DO CICLO DA PÁ-
CARREGADORA DE RODAS
Introdução
Amontoamento de materiais
Regularização
Abertura de sanjas e de valas
Escavação de materiais pouco compactos
Carregamento de paletes
Carregamento de troncos
Carregamento e assentamento de tubos
Carregamento de manilhas, caixas de visita, etc.
TEMPOS DE CICLO BÁSICO DA PÁ-CARREGADORA
DE RODAS
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
FACTORES DE TEMPO DE CICLO
Tipo de material
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
FACTORES DE TEMPO DE CICLO
Tipo de monte
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
FACTORES DE TEMPO DE CICLO
Diversos
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Factores de carregamento do balde
Material solto
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Rocha explodida
Outros materiais
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Número de ciclos por hora
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Pretende-se utilizar 5 camiões de 15 m3 para o transporte
de solos para a execução de uma camada de desgaste de
um trecho de estrada terraplenada com cerca de 5 Km de
comprimento. A camada a aplicar terá 15 cm de espessura
(compactada) e 7 m de largura. O coeficiente de
empolamento e o de compactação do solo são
respectivamente 1,30 e 0,70 respectivamente. A figura
representa a localização da obra e da câmara de
empréstimo.
C.E.
800 m
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Resolução do problema
I.
1.Ciclo da pá
Material misto (0,02), material empilhado por bulldozer (0,00),
propriedade comum dos meios (-0,04), operação não contínua
(não sabemos, + 0,04) => Tcpá = 0,52 min
2. N.º de ciclos/ hora = 50 / 0,52 = 96 ciclos / hora
3. Carga / ciclo = 100% x 2,5 = 2,5 m3
4. N.º de ciclos / camião = 15 m3 / 2,5 m3 = 6
5. N.º de carregamentos / h = 96 / 6 = 16
Ou, tempo de carregam. de um camião = 6 x 0,52 = 3,12 min
N.º de carregamentos = 50 / 3,12 = 16
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
6. Tccamião = tcarga+tida+tdescarga+tvolta = 3,12 +7+7+4=21,12
7. N.º de ciclos de 1 camião / h = 50 / 21,12 = 2,36
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
II. Cálculo do tempo de execução do trabalho
C.E
2 Km
1,5 Km
2 Km 1 Km
3 Km
C.E.
1,5 Km
EQUIPAMENTO DE COMPACTAÇÃO
Para áreas de
pequena dimensão
Para áreas de
pequena dimensão
8. MATERIAIS NATURAIS E AGREGADOS BRITADOS
PARA A PAVIMENTAÇÃO (excluindo revestimentos;
especificações da SATCC).
ESPECIFICAÇÕES DA SATCC
PARA A CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS E PONTES
ÍNDICE
3401 ÂMBITO
3402 MATERIAIS
3403 CONSTRUÇÃO
3404 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
3405 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO / EXECUÇÃO
3406 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
3407 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
3401 ÂMBITO
3402 MATERIAIS
(a) Disposições gerais
* Módulo de Granulometria
Outros requisitos:
IP do material natural ≤ 10 %
IP do material estabilizado ≤ 6%
(depois do tratamento com o agente estabilizador
seleccionado).
(iii) Índice de Suporte Califórnia (valor de CBR)
Sub-base:
95% ou 97%, conforme exigido, para material
não estabilizado quimicamente.
50,8 100
37, 5 100 93 CBR ≥
19,0 100 100 85 80 IP I
4,75 70 85 100 43 100 53 G
2,00 100 55 100 80 90 35 60 40 100100
GM -
0,425 80 30 53 35 60 20 30 20 70 75
0,075 30 10 25 25 35 8 12 12 30 10
Curva -
CBR 12 50 17 60 25 80 35 85 10 Granulom.
20
LL 40 32 34 32 28 26 27 24 30 Dmáx.
32 ≤
d
IP 16 10 12 13 11 08 9 06 13 11
LS 8 6 7 7 6 4 4 3 7 7
Agregado Britado de Granulometria Extensa
(“crusher run” ou “tout-venant”)
1. Generalidades
ACV em % = (B / A) x 100
3601 ÂMBITO
3602 MATERIAIS
3603 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA
CONSTRUÇÃO DE UMA CAMADA EM AGREGADO
BRITADO DE GRANULOMETRIA EXTENSA
3604 CONSTRUÇÃO
3605 PROTECÇÃO E MANUTENÇÃO
3606 TOLERÂNCIAS DE CONSTRUÇÃO
3607 INSPECÇÕES E TESTES DE ROTINA
3608 MEDIÇÕES E PAGAMENTO
3601 ÂMBITO
Tabela 3602/1
Parâmetro Limite
FI ≤ 35 %
Índice de durabilidade
(DMI - Durability Mill Index)…………………………..≤ 125*
• Origem do material,
• Resistência ao esmagamento (ACV, 10 % FACT) (a),
• Limites de Atterberg (b),
• Índice de Lamelação (c),
• Condutividade eléctrica (d),
• Granulometria (encaixe no fuso e regularidade da curva) (e),
• Qualidade / Durabilidade (f).
Vias de Comunicação
Dr. Fernando Leite
Determine as proporções em que deve misturar os materiais
indicados, de modo a obter um agregado apropriado para a
execução de uma base de uma estrada revestida para tráfego
pesado. Os materiais britados foram obtidos a partir de rocha
mãe “fresca” de boa qualidade.
A areia natural é não plástica. Os limites de Atterberg do pó de
pedra são 25 (LL), 3 (IP) e 2 (LS). FI = 30 %; 10% FACT=120 KN,
10% FACT húmido = 90 KN.
Peneiros Areia Pó de Brita 3 Brita 2 Brita 1
natural pedra
37,5 mm 100
26,5 100 10
19 50 0
13,2 100 05
9,5 85 0
4,76 100 5
2,0 100 65 0
0,425 50 35
0,075 15 15
Determine as proporções em que deve misturar os materiais
indicados, de modo a obter um agregado apropriado para a
execução de uma base de uma estrada revestida para tráfego
muito pesado (G1), segundo as especificações da RSA. Os
materiais britados foram obtidos a partir de rocha mãe “fresca”
de boa qualidade.
Peneiros Pó de Brita 3 Brita 2 Brita 1 10 % FACT = 120 KN
pedra 10 % FACT húmido = 95 KN
37,5 mm 100 FI = 30 %
26,5 50
19 100 0 Limites de Atterberg
13,2 100 35 LL = 23
4,76 100 20 0
IP = 3
LS = 2
2,0 92 0
0,425 43
0,075 20
Determine as proporções em que deve misturar os
materiais indicados, de modo a obter um agregado
apropriado para a execução de uma base de uma
estrada revestida para tráfego pesado. Os materiais
britados foram obtidos a partir de rocha mãe “fresca”
de boa qualidade.
Peneiros Pó de Brita 2 Brita 1 10 % FACT = 120 KN
pedra 10 % FACT húmido = 95 KN
37,5 mm 100
FI = 30 %
Limites de Atterberg
26,5 50
LL = 23
19 30
IP = 3
13,2 100 10 LS = 2
4,76 84 10 0
2,0 64 0
0,425 34
0,075 16
Determine as proporções em que deve misturar os
materiais indicados, de modo a obter um agregado apropriado
para a execução de uma base de uma estrada revestida para
tráfego pesado. Os materiais britados foram obtidos a partir de
rocha mãe “fresca” de boa qualidade.
Peneiro Areia Pó de Brita 2 Brita 1 A areia natural é não
s natural pedra plástica. Os limites
de Atterberg do pó
26,5 mm 100 de pedra são 25 (LL),
3 (IP) e 2 (LS). FI = 30
19 50 %; 10% FACT=120
KN, 10% FACT
13,2 100 05
húmido = 90 KN.
9,5 85 0
4,76 100 0
2,0 100 65
0,425 50 35
0,075 15 15
3603 REQUISITOS A RESPEITAR ANTES DA
CONSTRUÇÃO DE UMA CAMADA EM AGREGADO
BRITADO DE GRANULOMETRIA EXTENSA
(Resumo)
3604 CONSTRUÇÃO
bem como:
LL = 25; IP = 6
ESPECIFICAÇÕES SUL AFRICANAS
(Agreg. Britado de Granulom. Extensa)
DESIGNAÇÃO – Os materiais britados de granulometria extensa
para bases e sub-bses são designados por G1, G2 e G3 (graded
crushed stone).
ORIGEM
Ensaio G1 e G2
10% FACT (mín.) 110 KN *
ou
ACV (máx.) 29% *
10%FACT húmido/10%FACT seco ≥ 75%
Índice de Lamelação (G1 e G2)
(determ. nas fracções -26,5 mm +19,0 mm e -19,0 mm
+13,2 mm) ≤ 35%. *Nota: para a maior
parte das rochas
FACES FRACTURADAS E LIMITES DE ATTERBERG
Parâmetros G1 G2 G3
Faces fracturadas Todas as Pelo menos 50% dos
faces mat. Fract. Retidos nos #
fracturadas ≥ 4,75 devem ter 1 ou
mais faces fractur.
Fracção LL ≤ 25 LL ≤ 25 LL ≤ 25
IP ≤ 5 IP ≤ 6 IP ≤ 6*
LS ≤ 2 LS ≤ 3 LS ≤ 3
< 0,425
Limites Média dos Média dos Prod.
de IPs (6 mín) IPs (6 mín) Retracção
Atterberg ≤4 ≤ 4,5 ≤ 170
<0,075 IP ≤ 10
depois do
tratamento
* 8 para calcreto
Teor de humidade no momento da aplicação
Agregado grande
Granulometria
2 ½ ” ------ 1”
3” ------ 1 ½”
4” ------ ½” (raramente)
Granulometria
Plasticidade IP ≤ 6
LL ≤ 25
Execução
a) Camada de isolamento
b) Espalhamento
• Dureza da brita,
• Granulometria e forma da brita,
• Espessura da camada,
• Quantidade de água de irrigação,
• Peso do cilindro,
• Estado de compactação da camada anterior.
• Diminuição da plasticidade,
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Ensaio e critério de durabiidade
C1 C2 C3 C4
Resistência à
compressão não
confinada, 7 dias, 6 - 12 3-6 1,5 – 3,0 0,75 – 1,5
100% da
densidad. Proctor
Modif. (Mpa)
Resistência à
compressão não
confinada, 7 dias, 4-8 2-4 1-2 0,5 - 1
97% da densidad.
Proctor Modif.
(Mpa) MEVCT-1 Módulo 6:
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Segundo a TRH 14 (RSA), a resistência preconizada deverá ser
obtida com não mais de 5 % de teor de cimento (para evitar
grande fissuração).
Solo 1 2 3 4 5 6 7
% Pas. 28 20 15 35 14 25 28
# 200
LL 28 40 25 45 47 29 22
IP 10 22 4 15 21 12 3
BS
RSA
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a)Diga, com base na experiência britânica, qual o estabilizante
mais apropriado para estabilizar os solos a seguir indicados?
b)Que solos iria eventualmente excluir se pretendesse fazer o
estudo de solo- Peneiro Solos
cimento ou solo s 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tratado com cim- mm
mento para uma 50,8 100
camada de base? 37, 5 100 93
c) Algum dos 26,5 100 87 89
solos poderia ser 19,0 90 100 79 80
estabilizado como 13,2 80 90 68 65
C2? 4,75 55 85 100 43 100 53
d) E como C1? 2,00 100 40 100 80 90 35 60 40 100 100
0,425 80 25 53 35 60 20 30 20 70 75
0,075 30 10 25 25 35 8 12 12 30 10
CBR 12 80 17 60 25 80 35 85 10 20
LL 40 32 34 32 28 26 27 24 30 32
IP 16 6 12 13 11 06 9 06 13 11
LS 8 3 7 7 6 3 4 3 7 7
A construção de uma camada de
solo-cimento
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Misturador rebocável, tambem utilizado para desagregar
os solos
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A motoniveladora é também
utilizada para desagregar,
misturar e regularizar solos.
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2. Espalhamento do Cimento
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3. Mistura a seco
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Realização de mistura a seco
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Mistura a seco
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A mistura “in situ” pode
ser feita numa só passagem
por equipamento
suficientemente potente
para, de uma só vez,
pulverizar o solo e ....
...misturá-lo de forma
eficiente com água
e cimento, podendo-
se rapidamente
passar à fase da
compactação.
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4. Rega e Mistura Húmida
Inicia-se assim que tenha terminado a operação anterior,
devendo ser regada a quantidade de água necessária para que
a mistura atinja o teor de humidade óptimo. Utilizam-se camiões-
tanque, a não ser que o equipamento de mistura disponha de
equipamento de rega,
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No caso de mistura
em central, o solo-cimento
deverá ser
espalhado por
meio de espalhadora
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5. Compactação e Acabamento
Iniciar imediatamente a compactação para evitar o início da presa antes
da compactação estar concluída e para diminuir a probabilidade de
ocorrência da carbonatação,
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6. Cura
Uma cura apropriada é importante para:
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Cura