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ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO – ATE

CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTO AGOSTINHO – UNIFSA


CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENG. CIVIL

3º ATIVIDADE AVALIATIVA: PATOLOGIA ASFÁLTICA

Componentes:
Felipe Luiz Gomes
Jadson do Nascimento Araújo
Luana Erika Silva Caldas

TERESINA – PI
2022
Felipe Luiz Gomes
Jadson do Nascimento Araújo
Luana Erika Silva Caldas

3º ATIVIDADE AVALIATIVA: PATOLOGIA ASFÁLTICA

Teresina-Pi
2022
Sumário
1.0 INTRODUÇÃO …………………………………..............................................................4
1.1 Contextualização …………...…………………….............................................................4
2.0 PATOLOGI ASFALTICA..………………………………..............................................5
2.1 Trinca ………….......……………………………...............................................................5
2.2 Cavidade ou panela…………………………….................................................................6
2.3 Desgaste asfáltica …………………………………............................................................7
3.0 CONCLUÇÃO…...…………...……………………..........................................................8
4.0FONTES.............................................................................................................................10
1. INTRODUÇÃO

1.1 Contextualização

Foi em 1950 que se deu início a execução dos pavimentos em grande escala.
Anteriormente não se executavam pavimentações de grandes proporções, mesmo com a
existência do Laboratório Central do DNER (Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem).
Relata que o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) impulsionou o
rodoviarismo aumentando sobremaneira a área pavimentada do país. Em 1958 e 1959, foram
criados, respectivamente, o Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), no âmbito do CNPq,
atuando em colaboração com o DNER, e a Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv).
As patologias em pavimentos asfálticos podem surgir devido a um projeto deficiente,
pela técnica de construção inadequada ou ainda pela falta de manutenção (fundamental para
que atinja a vida útil estimada). Entretanto, sabe-se que o desenvolvimento brasileiro em
infraestrutura, se comparado a de outros países, é precário.
O território brasileiro possui extensas rodovias. Desse modo, segundo dados oficiais,
cerca de 60% da malha viária apresenta algum tipo de problema, sendo eles patologias
características de pavimento flexível. As patologias são classificadas como defeitos funcionais
e estruturais. A utilização da pavimentação asfáltica possibilita e gera inúmeras vantagens,
logo, um dos principais fatores do seu uso que podem ser considerados, perante a grande
quantidade que se tem, é a impermeabilização e poder aglutinante.
O mais importante de um pavimento é a superfície do mesmo, visto que, conforme
surgem irregularidades ou defeitos na superfície, maior será o desconforto sentido pelo usuário
dentro do veículo. Além do desconforto, a irregularidade na camada superficial pode gerar
danos aos veículos que trafegam sobre o pavimento. Os defeitos na superfície do pavimento
podem aparecer em qualquer estágio de sua vida útil, seja a curto (proveniente de inadequações
ou erros), médio ou longo prazo, classificando-se as principais manifestações patológicas em:
fendas, afundamentos, corrugações, fissuras, ondulações, exsudação, desgaste, buraco,
remendo, entre outros.

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2. PATOLOGÍAS ASFÁLTICAS

2.1 Trincas
Muitas das rodovias acabam recebendo pesos excessivos, a qual, com o passar do tempo
começam a aparecer fissuras e trincamentos. Em alguns casos, esse fenômeno se dá também
por envelhecimento ou até mesmo intempéries. As trincas são ocasionadas por defeitos e
enfraquecimento da superfície do pavimento que resulta em trincas que acabam permitindo a
entrada de água nas camadas inferiores, provocando enfraquecimento estrutural no pavimento.
No entanto, quando iniciado este processo, a tendência é aumentar, possibilitando o
surgimento de outras manifestações patológicas, como a desintegração do pavimento. Na
pavimentação, as camadas base, sub-base e reforço do subleito são de extrema importância,
pois assumem o papel estrutural. Elas são responsáveis por distribuir os esforços aplicados ao
revestimento para o solo (subleito). São facilmente vistas, sem a necessidade de aparelhos,
podendo serem encontradas em direções transversais e longitudinais. Neste caso a
manifestação patológica possui características superiores as de fissuras, possibilitando fácil
visualização e se apresenta de forma longitudinal, conforme.

Para realizar as recuperações de trincas pode-se utilizar as técnicas de capa selante,


tratamento superficial, lama asfáltica e micro revestimento asfáltico. A capa selante é a

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atividade que consiste na aplicação apenas de ligante asfáltico ou de ligante com agregados
sobre a superfície do pavimento, com a finalidade de rejuvenescer o revestimento asfáltico,
restabelecer o coeficiente de atrito pneu-pavimento, selar trincas com pequena abertura,
impedir a entrada de água na estrutura do pavimento e retardar o desgaste causado por
intemperismo.
O Tratamento Superficial consiste em aplicação de ligantes asfálticos e agregados sem
mistura prévia, na pista, com posterior compactação que promove o recobrimento parcial e a
adesão entre agregados e ligantes. O microrrevestimento asfáltico é uma técnica que utiliza
emulsões asfálticas modificadas com polímero.

2.1 Cavidades ou Panelas

Na Av. que escolhida para a pesquisa foi encontrada essa patologia que se chama:
cavidades (buracos)ou panelas. Normalmente eles são avanço de trinca, afundamentos ou
desgaste. Eles aparecem principalmente do tempo chuvoso, pois acontece o amolecimento da
camada do pavimento ocorre devido a compressão da água.
Suas principais causas incluem acúmulo de água no asfalto, devido a uma vedação
malfeita, que entra na camada de abaixo da primeira camada e com o tempo acaba formando
esses buracos e o movimento dos veículos em movimento e principalmente os mais pesados
com o tempo vai gerando os buracos. Logo o pavimento não está preparado para receber tanto
peso.
Outro motivo são os problemas ocasionados pela qualidade do asfalto do concreto
betuminoso usado na pavimentação que normalmente são materiais de qualidade, resistência e
flexibilidade insuficientes para o tráfego do pavimento. O concreto betuminoso é uma mistura
produzida em usinas de asfalto, composta por agregados graúdos e cimento asfáltico, aplicado
e compactado a quente, produzindo a altas temperaturas e incorporando ao congelante de
agregado, que serve para dar mais resistência e durabilidade.

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Uma das principais soluções para este problema são as operações tapa-buracos, que são
previstas nas legislações municipais por contratos de prestação de serviço de médio e longo
prazo. É uma solução viável tanto para a administração pública quanto para os usuários, uma
vez que essas operações são realizadas através de licitações assumidas por empresas privadas.
Além disso, conta ainda com benefícios como a renovação da infraestrutura, diminuição da
fragilidade da estrada, diminuição de acuidades, entre outros.
Mas não são apenas as operações que vão resolver. Faz-se necessário uma investigação
para se encontrar a causa deste problema e fazer um estudo e teste. Pois há uma grande
possibilidade do material utilizado ter passado da sua vida útil e não estar mais suportando o
peso e o movimento dos carros passando por cima o tempo todo. Assim sendo, será possível
avaliar se é necessário a reforma completa ou parcial destas vias públicas, realizando ou não a
troca de materiais.

2.3 Desgaste Asfáltico


Entende-se por desgaste asfáltico o efeito do arrancamento progressivo do agregado do
pavimento, causando aspereza superficial do revestimento, provocando assim, desconforto ao
utilizar as vias públicas acometidas por esta patologia.
Suas principais causas envolvem fatores como, falhas de adesividade ligante-agregado;
presença de água aprisionada e sobreposição em vazios da camada de revestimento, gerando

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deslocamento de ligante; deficiência no teor de ligante; problemas executivos ou de projeto de
misturas.
O desgaste também está associado ao tráfego e ao intemperismo e é resultante da
deficiência na ligação entre os componentes das misturas betuminosas ou à sua má formulação,
da utilização de materiais não apropriados e de erros na construção, como má compactação e
problemas na execução da base.

Como solução para o problema, é possível analisar a intensidade da patologia. Em casos


de menor intensidade, utiliza-se a lama asfáltica, porém deve-se analisar a estrutura do
pavimento. No caso em que a estrutura se encontra muito comprometida, deve-se fazer no
trecho afetado a remoção do pavimento e reconstrução da base, sub-base, e uma
repavimentação, com procedimento semelhante ao de recuperação de panelas.

3. CONCLUSÃO
A execução da pavimentação requer a constante supervisão e orientação do engenheiro
civil responsável, além de um suficiente treinamento dos colaboradores (mão-de-obra
qualificada é sinônimo de execução bem-feita). Por outro lado, após a execução, é necessária
a manutenção, pois quando o limite de vida útil do pavimento se aproxima, surgem defeitos
que são ocasionados pela perda de propriedades físicas e químicas dos agregados e dos ligantes
betuminosos.

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A melhor forma de prevenir o aparecimento dos defeitos é observar a qualidade nos
três pilares citados, com um bom projeto, uma execução conforme a boa técnica e a constante
e periódica manutenção preventiva e corretiva.
Para realizar as recuperações de trincas pode-se utilizar as técnicas de capa selante,
tratamento superficial, lama asfáltica e microrrevestimento asfáltico.

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FONTES

https://www.cnt.org.br/agencia-cnt/conheca-principais-defeitos-pavimento

https://www.inovacivil.com.br/as-patologias-mais-comuns-nas-estradas/

https://www.inovacivil.com.br/as-patologias-mais-comuns-nas-estradas/

https://vilabetume.com.br/asfalto-esburacado-saiba-os-motivos-que-ocasiona-esse-problema/

https://ecolinksolutions.com.br/blog/artigos-autorais/qual-a-importancia-das-operacoes-tapa-
buracos

https://ecolinksolutions.com.br/blog/artigos-autorais/qual-a-importancia-das-operacoes-tapa-
buracos

Revista Interação Interdisciplinar v. 03, nº. 02, p.117-130, Jul - Dez., 2019 UNIFIMES –
Centro Universitário de Mineiros

BERNUCCI et al, L.B. et al. Pavimentação Asfáltica: Formação básica para engenheiros.
1.ed. Rio de Janeiro: Petrobras ABEDA, 2008.

Recuperação de pavimento tricado Disponível em:


https://pt.linkedin.com/pulse/t%C3%A9cnicas-de-recupera%C3%A7%C3%A3o-patologias-
em-pavimentos-paix%C3%A3o-mota

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