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Disciplina: Projeto Integrador II-A – primeira etapa

Instrutora: Profª Sandra Ávila


Aluna: Juliana Tavares
Atividade: Pesquisa sobre a LGPD.
Data: 17/09/2021

A chegada da Lei Geral de Proteção de Dados, LGPD (sancionada em agosto de 2018,


mas em vigor desde setembro de 2020), regulamenta a coleta e a manipulação dos dados
pessoais de pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado preservando
assim a privacidade do titular dos dados.
Está especificado no artigo 2 da lei 13.709/2018, quais são dos direitos que a lei protege:
respeito à privacidade; a autodeterminação informativa; a liberdade de expressão, de
informação, de comunicação e de opinião; a inviolabilidade de intimidade, da honra e da
imagem; o desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação; a livre iniciativa, a livre
concorrência e a defesa do consumidor; e os direitos humanos, o livre desenvolvimento da
personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas pessoas naturais.
Entre as razões da sua criação está a necessidade política, uma vez que o Brasil tenta
ser membro integrante da OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico. Tal órgão tem como uma das exigências, que o país deverá ter uma lei de
proteção de dados semelhante ao da Europa GPDR (Regulamento Geral sobre a Proteção de
Dados). E outra razão se deu com a necessidade de que as empresas tratassem com seriedade
e rigor a proteção de seu banco de dados. Pois grandes empresas tiveram seus sistemas
invadidos e todos os dados furtados. Até pedido de resgate teve para que fossem devolvidas
as informações furtadas.
Mas a lei não se aplica apenas para grandes empresas. Mas sim para qualquer um ou
instituição que colete informações de seus clientes. Vai desde um profissional autônomo que
por algum motivo tem acesso ao endereço, telefone, CPF; pequenas, médias e empresas de
grande porte. Todos têm a obrigação de tratar os dados com segurança; de atender ao pedido
do titular caso ele peça a exclusão das suas informações do banco de dados da empresa; e
caso tenha vazamento dos dados de informar aos titulares do acontecido.
As pessoas, profissionais ou empresas que não se adequar podem sofrer penalidades
que variam desde uma simples advertência, multas até suspensão dos exercícios das
atividades relacionadas aos tratamentos de dados. Quem fiscaliza é a ANPD (Autoridade
Nacional de Proteção de Dados) que vai aplicar a sanção baseada em alguns critérios: a
gravidade e a natureza das infrações e dos direitos pessoais afetados; a boa-fé do infrator; a
vantagem auferida ou pretendida pelo infrator; a condição econômica do infrator; a
reincidência; o grau do dano; a cooperação do infrator; a adoção reiterada e demonstrada de
mecanismos e procedimentos internos capazes de minimizar o dano, voltados ao tratamento
seguro e adequado de dados, em consonância com o disposto no inciso II do § 2º do art. 48
desta lei; a adoção de política de boas práticas e governança; a pronta adoção de medidas
corretivas; e a proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção.
Assim como o Código de Defesa do Consumidor, a lei Trabalhista, Estatuto da
Criança e do Adolescente, entre outras, a necessidade da LGPD é real e veio também pra dar
voz aquele que se sentir violado, invadido ou desrespeitado. E quem não se adequar estará
sujeito às sanções previstas no capítulo VIII da referida lei.
BIBLIOGRAFIA:

https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,por-vaga-na-ocde-governo-articula-criar-orgao-
para-protecao-de-dados-na-internet,70002266200

https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/assuntos-economicos-
internacionais/cooperacao-internacional/ocde

https://fia.com.br/blog/ocde/

https://www.oecd.org/about/document/ratification-oecd-convention.htm

https://www.youtube.com/watch?v=S2ZZTcVLXpw&t=119s

https://www.youtube.com/watch?v=szAc81Ar9bM&t=38s

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