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POLI

Álgebra Linear Prof. Cláudio Maciel


4ª Lista de Exercícios:
Polinômios Característicos, Autovalores, Autovetores e Diagonalização de matriz

1 - Polinômios Característicos de uma matrizes de ordem n.

(t) det  A  tIn 


Onde A é uma matriz A de ordem n e In a matriz identidade de mesma ordem de A

I) Vejamos para matrizes de ordem 2, temos:

a11 a12  a11  t a12


A  .  ( t )  A  tI  ( t ) 
a 21 a 22  a 21 a 22  t

( t )  (a11  t ) . ( a 22  t )  a12a 21 que é equivalent e a ( t )  t 2  tr (A) t  det (A)

II) Vejamos para matrizes de ordem 3.

a11 a12 a13  a11  t a12 a13


 
A  a 21 a 22 a 23   ( t )  det (A  tI)  ( t )  a 21 a 22  t a 23
a 31 a 32 a 33  a 31 a 32 a 33  t

que é equivalent e a : ( t ) = t 3 - tr (A) t 2 + (A11 + A 22 + A 33 ) t - det (A).

Onde :
tr(A) é o traço da matriz A e A11 , A 22 e A 33 são os cofatores de a11 , a 22 e a 33 .
EXEM PLO :

4 5  4t 5
A  .  ( t )  A  tI  ( t ) 
2 1 2 1 t

( t )  (4  t ) . (1  t )  10 que é equivalent e a ( t )  t 2  5 t  6

3- Autovalores ( valores próprios , valore característicos).

São os valores de t1 , t 2 , t 3 ,...., t n tais que (t )  0 ou det ( A  In )  0,

EXEM PLO :

4 5 
A  . com ( t )  t 2  5 t  6
2 1

t  6 e t 2  1
Autovalores : Fazendo ( t )  0 ou seja t 2  5 t  6  0   1
os autovalores

4- Autovetores ( vetores próprios, vetores característicos) e

Seja T : V  V , um operador linear. Um vetor v  V , v  0 , é um autovetor de T se


existir t  R tal que T(t )  tv , onde t é chamado de autovalor associado ao autovalor
v.

Determinação autovetores.

 x1 
x 
 2
São os vetores de v1 , v 2 , v3 ,...., v n soluções de X   x 3  no sistema M.X  0,
 
.... 
x n 
 
onde M  A  t i I n para cada autovalor t i
EXEM PLO :

4 5
A  . com ( t )  t 2  5 t  6 e os autovalores t1  6 e t 2  1
2 1

AUTOVETORES :
 x1  4  t1 5   2 5 
Para t1  6 temos v1    e M    
 y1   2 1  t1   2  5

 2 5   x1  0  2 x1  5 y1  0  2
MX 0    .         2 x1  5 y1  0  y1  x1
 2  5  y1  0  2 x1  5 y1  0  5

 x1   1 

Logo v1  2   x . 
 x  1 2 
 5 1   5 

x 2  4  t 2 5   5 5 
Para t 2  1 temos v 2    e M    
 y 2   2 1  t 2   2 2

 5 5  x 2   0  5x  5 y 2  0
MX 0    .       2 
 5x 2  5 y 2  0  y 2   x 2
 2 2   y 2  0 2 x 2  2 y 2  0

 x   1 
Logo v 2   2   x 2 .  
 x 2   1 
3 - Diagonalização.

A matriz diagonal D que representa a matriz A, é definida por:

D  P1.A.P

 
Onde P  v , v , v , ...., v e P  1 matriz inversa de P
1 2 3 n

EXEM PLO :

4 5
A  . com ( t )  t 2  5 t  6 , os autovalores t1  6 e t 2  1
2 1
 1 
 1
e os autovetores v1   2  e v 2   
   1 
 5 

 1 1 5 5 
Fazendo P  v1 , v 2    2  o que implica em P 1   7 7 
  1 2  5
 5  7 7

5 5   1 1
Sendo D  P AP  D  
1 7 7  4 5 
.  . 2   6 0 
 
2  5  2 1   1 0  1
7 7  5 

6 0
Logo D   
0  1
Observação :

Para D  P 1. A .P, temos :

t 0 0 0 ..... 0 
 1 
0 t 2 0 0 ...... 0 
 
D  0 0 t 3 0...... 0 
 onde t1, t 2 , t 3,...., t n são os autovalores
 
.................................. 
 
0 0 0 0 ...... t n 
 

Exercícios.

1) Dada as matrizes:

1 1 2 
5 3  7  1 5  2   4 2
A  , B  , C  , D    e E  0 3 2
2 10 6 2   4  4 3  1 1 3 9 

Determine os polinômios característicos (t ) , os autovalores, os autovetores e a matriz


diagonal correspondente de cada uma das matrizes (se forem diagonalizáveis).

2) Determine os polinômios característicos, os autovalores, os autovetores e a matriz


diagonal correspondente de cada uma das matrizes, em relação a base canônica, dos
operadores lineares dados por:

a ) F : R 2  R 2 , F( x, y)  (3x  5y, 2x  7 y)
b) F : R 2  R 2 , F( x, y)  (3x  4 y, 2x  6 y)
c) F : R 2  R 2 , F( x, y)  (5x  6 y, 3x  2 y) .
d) F : R 2  R 2 , F( x, y)  ( x  y, 2x  y)
e) F : R 2  R 2 , F( x, y)  ( x  y, x  3y)

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