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ATAQUE AS ESCOLAS – CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE VIOLÊNCIA E BULLYING

VILA NOVA

Retomar o andamento nas salas de aula diante de uma série de ameaças e


ataques é um desafio que acompanha os profissionais da educação. Casos de
bullying, brigas e o medo gerado pela violência são alguns dos elementos que
compõem o pano de fundo da complexa situação.

Em relação a como abordar o assunto em sala de aula, é preciso compreender


o nível de maturidade dos alunos. Até aproximadamente os oito anos, a criança ainda
está em fase de desenvolvimento, com dificuldade para entrar em conversas
complexas. Acontecimentos trágicos só devem virar assunto se ela perguntar.

Evitar a conversa ou negar que o fato existiu não são uma saída. A partir do
momento em que a pauta entrou em jogo pela vontade do pequeno, o recomendável é
aceitar o debate, tomando cuidado para não o carregar com sentimentos negativos. 

4º ano ao 9º ano

Nesse período, principalmente a partir dos 10 anos, há mais possibilidades de


falar sobre problemas éticos, sobre bem e mal, falar que nem sempre as coisas são
justas. Nesse período, é possível que se discuta, por meio de exemplos generalizados,
as injustiças do mundo. A criança vai crescendo sabendo que o mundo é diverso.

Como ataques a escolas podem deixar a criança insegura e com medo, é


importante cortar conteúdos violentos que possa estar consumindo na internet ou na
televisão. Por fim, é fundamental reforçar que tragédias como essa são casos
isolados, e que a sala de aula é um lugar bom de se estar. 

O ponto principal é saber escutar atentamente a pergunta e responder


pontualmente. Eu não faria uma exposição total sobre o assunto, se a criança não
perguntou. Falar sem a criança ter perguntado, pode até mesmo traumatizar.

4º e 5º anos – Jogo Vigilantes do Bullying

6º e 7º anos – Jogo das máscaras

8º e 9º anos – Roda de conversa

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