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Pregação Juízes 6:1-6

Introdução

A vida espiritual dos israelitas foi marcada por altos e baixos;

O livro de Juízes vai narrar um desses momentos de instabilidade espiritual dos israelitas,
se tornando um dos momentos onde Israel mais se distanciou de Deus.

Período de 350 anos, de Josué a Saul.

Desenvolvimento

O versículo 6:1 se torna muito recorrente no livro.

Sempre que o juiz morria, o povo voltava a buscar outros deuses.

Quando o que me aproxima de Deus são coisas perecíveis, logo me afasto quando as
recebo, mas quando isto perece e surge um novo problema, me lembro que Deus existe.

Mas se o que me aproxima de Deus é a Sua presença, que não é perecível mas eterna,
logo, as circunstâncias que me cercam não podem me afastar d'Ele.

José foi um exemplo de continuar fiel depois de receber a bênção.

Mesmo depois de governador, teve a oportunidade de se vingar de seus irmãos e não o fez.
Foi governador do Egito, um cargo que não existia no Egito.

Apocalipse 2:10: Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida.

O versículo 6:2 diz que a mão dos midianitas prevaleceu contra os israelitas (tentativa de
resistência).

Quem era mais forte, o Deus de Israel ou os deuses dos midianitas?

Israel até ia em nome de Deus, mas Deus não ia com eles, porque Deus não tem
compromisso com quem não se compromete com ele.

Não basta crer, Tiago 2:19 diz que os demônios creem em Deus e estremecem, mas
precisamos ter compromisso com Deus para que as promessas d'Ele se cumpram em nós.

As portas do inferno só prevalecem com a igreja que avança.


O que olha para trás ou fica parado e abandona o Senhor não prevalece contra as
investidas do inimigo.

Mas por que Israel não ia em nome de Deus?


Porque Israel decidiu por conta própria fazer o que parecia mais fácil.
Deus mandou eliminar a todos os povos que estavam em Canaã, mas Israel preferiu
colocá-los no trabalho escravo.

Durante um tempo a estratégia deu certo, mas o jogo virou e estes povos os dominaram,
porque não é porque está dando certo que continuará dando certo.

O capítulo 6 narra uma das muitas servidões dos israelitas em Canaã.

Ou seja, Canaã, que era um cumprimento de uma promessa, deixou de ser bênção para se
tornar maldição por causa da negligência dos israelitas.

Mesmo depois de recebermos as bênçãos, precisamos cuidar de fazer o que Deus espera
de nós, para que elas não se tornem em maldição.

Os versículos 6:3-5 vão dizer que os midianitas destruíam a novidade da terra, nem
ovelhas, nem bois, nem jumentos, ou seja, os israelitas plantavam mas não colhiam,
empenhavam esforços no trabalho, mas não desfrutavam dos resultados.

Quando não estamos na direção de Deus, todo o nosso esforço se torna em vão.
Criar planos, ter sonhos longes da vontade de Deus me causarão perda de tempo,
frustração e cansaço.

Os midianitas roubavam as primícias, e isso passou a interferir até na adoração de Israel,


pois as primícias da terra, não podendo ser oferecidas, comprometeram a adoração perfeita
dos israelitas.

Por isso o inimigo tenta levantar calúnia no meio das igrejas, por isso se levantam pessoas
que perseguem outras dentro das igrejas, por isso se levantam falsos profetas nas igrejas.

Para que a nossa adoração fique comprometida e nós não nos sintamos mais confortáveis
em adorar a Deus na igreja.

Para que o nosso foco mude, ao invés de ser do Senhor, passar para os embaraços que
passaram a nos aflingir

Mas o versículo 6:7 vai dizer que Israel clamou ao Senhor.

Onde há clamor há escape de Deus, onde há clamor a verdade vem à tona e a calúnia cai
por terra, onde há clamor os nós e cadeias que impedem a verdadeira adoração caem por
terra e nos tornamos livres dos embaraços que nos atrapalham de oferecer uma adoração
perfeita.

Conclusão

No final da história Deus levanta Gideão e um grande exército, eram 32 mil e ficaram
apenas 300.
Às vezes para alcançarmos o sobrenatural de Deus precisamos nos libertar de alguns
embaraços.

Pessoas que precisam se libertar de algo para viver o sobrenatural de Deus.

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