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Pregação 2 Reis 4:1-7

Introdução

O livro de Reis foi escrito por um autor ou autores desconhecidos durante o exílio do povo
judeu na Babilônia.

A tradição judaica afirma que o autor foi o profeta Jeremias, mas não há evidências para
afirmar este fato.

1 e 2 Reis abrangem quatrocentos anos da história de Israel, do rei Salomão até o exílio
babilônico.

O livro de Reis, originalmente, foi escrito em um único volume, mas foi dividido em dois na
tradução da Septuaginta, no século II antes de Cristo.

O livro foi escrito com o propósito de prover ao povo israelita uma versão bíblica de sua
história; revelar porque a nação se dividiu e porque o povo foi levado cativo por nações
estrangeiras. O autor deixa bem claro que o favor do Senhor foi retirado do povo devido à
sua desobediência e a da maioria dos seus reis.

Mesmo durante o período de idolatria, imoralidade e infidelidade de Israel, Deus sempre


levantou profetas para alertar ao Seu povo qual era a Sua vontade.

Dentre estes profetas, temos Elias, que surge em 1 Reis 17, alertando a Acabe e Jezabel
por suas más condutas ao introduzir Baal como deus oficial da nação.

Elias surge como instrumento de Deus para banir a idolatria de Israel e mostrar que o
Senhor é o Deus verdadeiro.

Chega um momento em que Deus resolve recolher Elias às alturas, e Elizeu, seu discípulo,
pede porção dobrada do espírito de Elias, seu pai espiritual.

A partir de então, Elizeu se torna o sucessor do grande profeta Elias.

Desenvolvimento

No capítulo 4, Elizeu se depara com uma mulher que havia sido esposa de um discípulo de
Elizeu.

Elizeu era responsável por uma escola de profetas, criada por Samuel, que tinha o objetivo
de ensinar o Antigo Testamento e transmitir valores morais e espirituais que Deus havia
entregue a Israel através de sua Palavra.

Portanto, aquele era um homem digno, um profeta, livre da idolatria e adorador do Senhor.
Este homem veio a morrer e deixou uma dívida para a família. Como a mulher não tinha
como pagar, o credor ameaçou tomar seus dois filhos como escravos para saldar a dívida.

A escravidão de membros da famílias para quitar dívidas era uma prática comum no antigo
Oriente. A Lei de Moisés, registrada em Levítico 25:39-41, atuou com o intuito de diminuir
esse abuso e a duração dessa situação.

Por que Deus permitiu o sofrimento de uma mulher temente a Ele? Ele permitiu que o
sofrimento viesse para demonstrar Sua glória e aumentar a fé da viúva.

(Não há contradição com o Salmo 37:25 – desamparado significa que temos a quem
recorrer) A mulher recorreu ao homem de Deus, porque sabia que o Senhor poderia
resolver seu problema;

Elizeu perguntou o que a mulher tinha em casa. Ela não tinha nada além de uma botija de
azeite (era um azeite usado para iluminação, cozinhar, portanto, de pouco valor).

1- Para abençoar a mulher, Deus usou o que ela tinha disponível. Devemos estar
dispostos a entregar nossos próprios recursos. Por mais que seja pouco o que você
tem hoje, já é o suficiente para Deus operar o milagre.

 Um ministério próspero;
 Prosperidade financeira (riquezas para abençoar o Reino de Deus).

Lucas 16:10 - Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco,
também é desonesto no muito.

Elizeu ordenou que a mulher fosse aos vizinhos pedir vasilhas emprestadas, derramar o
azeite em todas as vasilhas até que todas se enchessem.

1- Siga a direção de Deus, por mais estranha que pareça;

2- A fé e a expectativa da mulher seriam medidas pelo número de vasilhas que ela


pegasse; e essa medida seria proporcional ao tamanho da provisão;

 Talvez a mulher teve de enfrentar a humilhação para pedir vasilha aos vizinhos;

 Valeu a pena o esforço. A escassez estava nos vasos, não em Deus; se ela tivesse
mais vasos, teria recebido ainda muito mais azeite, pois haveria em Deus o bastante
para enchê-los.
Por isso, foram solicitadas vasilhas vazias.
Depois a mulher deveria fechar a porta sobre si e seus filhos, para que o milagre
acontecesse.

1- O milagre se deu de portas fechadas, longe da presença dos vizinhos, para que não
houvesse interferências externas.

2- Nem sempre a porta fechada é sinal de que o milagre está distante. A porta fechada
pode ser a prévia do milagre.

 Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre, e
ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre: Apocalipse 3:7

3- Após encher todos os vasos, a mulher procurou o homem de Deus para saber o que
deveria fazer.

4- Após os vasos cheios, a mulher precisou vendê-los. A multiplicação ficou com Deus,
mas a venda com a mulher.

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