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Parte Lida:
Pai Antônio, primeiro preto velho da umbanda, Entidade que trouxe o primeiro
ponto cantado da Umbanda, e que foi incorporado por Zélio de Moraes.
Pai Antônio foi o primeiro Preto Velho da Umbanda. E manifestou-se também
naquele famoso dia 15 de novembro de 1908.
“Nego num senta não, meu sinhô; nego fica aqui mesmo. Isso é coisa de
sinhô branco, e nego deve arrespeitá”.
“Minha cachimba; nego qué o pito que deixô no toco. Manda mureque buscá”.
É muito importante, que o ponto seja cantado de forma correta. Devemos analisar a
letra e a melodia, e cantar com muito respeito e emoção, sem gritaria e sem
brincadeiras. Afinal, o ponto é uma prece, portanto, vamos cantar com muito amor e
devoção.
Estudar os pontos permite que o trabalho seja realizado com mais intenção, tendo
em vista que saber os fundamentos presentes permite se conectar com aquela
vibração, assim como entender melhor a proposta.
Ponto de chamada/chegada
Ponto de subida/partida
Ponto de Bater Cabeça
Ponto de descarrego
Ponto de defumação
Pontos cruzados
Ponto de Batismo
Ponto de Povos
No geral, não basta apenas cantar, mas sim observar qual está sendo a influência
do canto dos pontos no âmbito do trabalho. Dessa forma pode-se intuir quando
haverá alguma pausa para, por exemplo, um preto velho trazer alguma mensagem.
Ou então, num momento de defumação, caso necessário será repetido o ponto para
que o responsável por defumar possa terminar esse movimento energético
específico. O até mesmo em relação a intensidade do canto, que pode variar de
acordo como a energia foi movimentada.
Estar atento ao trabalho, pois dentro da ritualística, os pontos podem definir
movimentos específicos de energias a serem trabalhadas. Por exemplo, ao fazer um
[ponto de chegada / chamada] para preto velho, pode-se induzir que haverá
posteriormente um [ponto de subida / partida]
{DÚVIDAS}