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Modulo I
Doutrina Básica Umbandista Parte I
Médium
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Tutor
A fundação da Umbanda foi feita pelo médium Zélio Fernandino de Morais, que com
o Caboclo 7 Encruzilhadas, deu primeiros passos para a formação da religião.
A Fundação da Umbanda
O jovem Zélio Fernandino de Morais estava prestes a ingressar na Marinha, quando
passou a ter um comportamento estranho que a família avaliou como sendo “ataques”.
Após ter sido examinado por um médico que não encontrou nenhum problema em Zélio,
ele foi levado a um centro espírita.
15 de novembro de 1908
Assim; no dia 15 de novembro de 1908, Zélio foi convidado à sessão na Federação
Espírita de Niterói.
Nessa sessão espírita, Zélio incorporou espíritos que se apresentavam como negros
escravos e índios.
“Por que repelem a presença desses espíritos, se nem sequer se dignaram a ouvir suas
mensagens? Será por causa de suas origens sociais e da cor? ”
“Se querem um nome, que seja este: sou o Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque para
mim não haverá caminhos fechados.
Missão na Umbanda
A respeito de sua missão, assim anunciou:
“ Se julgam atrasados esses espíritos dos negros e dos índios, devo dizer que amanhã
estarei na casa deste aparelho, para dar início a um culto, em que esses negros e esses
índios, poderão dar a sua mensagem e assim; cumprir a missão que o plano espiritual lhes
confiou.
Será uma religião que falará aos humildes, simbolizando a igualdade que deve existir entre
todos os irmãos, encarnados e desencarnados.
E se querem o meu nome, que seja este: Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque não
haverá caminho fechado para mim.”
Assim, neste dia fundou o primeiro Terreiro de Umbanda, chamado de Tenda Espírita
Nossa Senhora da Piedade.
Dogma é o ponto fundamental de uma doutrina religiosa. A Umbanda também possui seus
dogmas, crenças e fundamentos.
Suas composições mais famosas foram: Em 1955, Juanita Cavalcanti gravou a marcha
“Pombinha Branca” de sua autoria em parceria Reinaldo Santos; em 1956, Zaccarias e sua
Orquestra gravaram o dobrado “Quarto Centenário”, de sua parceria com Mário Zan.
Compôs ainda valsas, xotes, dobrados, baiões, maxixes e outros gêneros musicais. Em
1957, realizou sua única gravação no antigo disco de vinil, o “LP”, acompanhado de sua
banda, sendo a gravadora a RCA Victor.
Mas… e a Umbanda? Aonde entra? Para a Umbanda, e para vários Terreiros compôs
diversos pontos gravados por diversos intérpretes, como por exemplo, “Saravá Banda”
gravado em 1961 por Otávio de Barros, “Prece a Mamãe Oxum” gravado em 1962 pela
cantora Maria do Carmo. Além destes temos: “Pombinha branca” (com Reinaldo Santos),
“Ponto de Abertura” (com Terezinha de Souza e Vera Dias), “Ponto dos Caboclos”, “Prata
da Casa”, “Prece a Mamãe Oxum”, “Xangô Rolou a Pedra”, “Xangô, Rei da Pedreira”, “São
Jorge Guerreiro”, “Saravá Oxóssi”, “Homenagem à Mãe Menininha” (c/ Ariovaldo Pires),
Saudação aos Orixás, além do Hino da Umbanda.
Mas como foi estabelecida a sua ligação com a Umbanda? Cego de nascença, José
Manuel Alves foi, no início da década de 60, em busca de sua cura. Foi procurar a ajuda
do Caboclo das Sete Encruzilhadas, entidade do médium Zélio de Morais, fundadores
da Umbanda.
Embora não tenha conseguido sua cura porque, segundo consta, sua cegueira era de
origem cármica, José Manuel Alves ficou apaixonado pela religião e, ainda em 1960, fez
o Hino da Umbanda para mostrar que esta Luz Divina, que vem do Reino de Oxalá, não é
para ser vista com os olhos físicos, que voltarão ao pó, mas sim com olhos do espírito, no
encontro da mente com o coração …
O Hino foi apresentado ao Caboclo das Sete Encruzilhadas que gostou tanto do mesmo
que resolveu apresentá-lo como Hino da Umbanda no 2º Congresso de Umbanda em
1961, sendo oficializado na 1ª Convenção do CONDU - Conselho Nacional Deliberativo
de Umbanda em março de 1976.
Podemos observar nesta história que este hino é fruto de um Amor muito grande
pela Umbanda, Amor este oriundo de uma Fé profunda, daquelas obtidas com a
Humildade e a Resignação ante ao Conjunto de Leis do Pai Maior.
José Manuel Alves mostrou com este Hino que a Luz da Umbanda, esta Luz Divina,
atravessa todos os obstáculos e é capaz de iluminar a existência de cada um de nós!
Sarava Umbanda!
Pesquisa:
Pai João D’Ogum
Presidente do Centro Espírita Urubatan
Fontes consultadas:
www.dicionariompb.com.br
www.planetaumbanda.com.br
www.mestremarne.com.br
Ascendentes Históricos
Os primeiros contatos entre os dois povos foram, na sua maioria, amistosos, pois os
nativos identificaram-se com alguns símbolos que os estrangeiros apresentavam. Porém, o
tempo e a convivência se encarregaram em mostrar aos habitantes de Pindorama (nome
indígena do Brasil) que os homens brancos estavam ali por motivos pouco nobres. O
relacionamento, até então pacífico, começa a se desmoronar.
Mais tarde, colonizador faz desembarcar na Bahia os primeiros negros escravos que, sob
a égide do chicote, são despejados também na lavoura. Como os índios, sofreram toda
espécie de castigos físicos e morais, e até a subtração da própria vida.
Desta forma, índios e negros, unidos pela dor, pelo sofrimento e pela ânsia de liberdade,
desencarnavam e encarnavam nas Terras de Santa Cruz., ora laborando no plano astral,
ora como encarnados, estes espíritos lutavam incessantemente para humanizar o coração
do homem branco, e fazer com que seus irmãos de raça se livrassem do rancor, do ódio, e
do sofrimento que lhes eram infligidos.
Muitas crianças índias e negras, foram mortas, quando nasciam com alguma debilidade,
pois não serviriam para o trabalho pesado, outras eram castigadas até a morte por terem
aprontado algumas travessuras de criança, perturbando assim os seus senhores.
Vítimas de revolta e vingança muitas crianças brancas também acabaram sendo mortas
por negros e índios.
Juntando-se então os espíritos das crianças, os dos negros e dos índios, o plano formou o
que hoje chamamos de: Trilogia da Umbanda "Caboclos, Pretos Velhos e Crianças".
Assim, hoje vemos esses espíritos trabalhando para reconduzir os algozes de outrora ao
caminho de Deus.
A igreja católica, preocupada com a expansão de seu domínio religioso, investiu pesado
para eliminar as religiosidades negra e índia. A necessidade de preservar a cultura e a
religiosidade, fez com que os negros associassem as imagens dos santos católicos aos
seus Orixás, como forma de burlar a opressão religiosa sofrida naquela época, e assim
continuar a praticar e difundir o culto aos Orixás, a esta associação, deu-se o nome de
"Sincretismo Religioso".
Em 1889 é assinada a "lei áurea". O quadro social dos ex-escravos é de total miséria. São
abandonados à própria sorte, sem um programa governamental de inserção social. Na
parte religiosa seus cultos são quase que direcionados ao mal, a vingança e a desgraça do
homem branco, reflexo do período escravocrata. No campo astral, os espíritos que tinham
tido encarnação como índios, caboclos (mamelucos), cafuzos e negros, não tinham campo
de atuação nos agrupamentos religiosos existentes.
Umbanda Branca:
Tida como a Umbanda original, foi a vertente ou a Umbanda fundada pelo Caboclo das 7
Encruzilhadas por meio do médium Zélio Fernandino de Morais. Também é conhecida
como Umbanda Branca e de Demanda, mas em seu princípio o primeiro nome que tomou
foi de Alabanda ou Allabhanda. Alguns ainda usam o termo Umbanda Tradicional para se
referir a essa Umbanda, mas acho um termo incompleto, pois todas vertentes que seguem
uma tradição também levam esse nome. Cultua os Santos, sendo que os mesmos podem
ser sincretizados com os Orixás, mas compreendem que Orixá é um termo empregado
para designar um espírito elevado, como no caso do Orixá Mallet, falangeiro da linha de
Demanda. Suas 7 Linhas são distribuídas como: Linha de Oxalá, Linha de Ogum, Linha de
Euxosse, Linha de Xangô, Linha de Nhã Shan, Linha de Almanjar e Linha das Almas. As
entidades que mais se manifestam são caboclos e pretos-velhos. Não usam atabaques,
nem palmas e as velas sempre são de cor branca.
Aumbandã:
Conhecida também pelos nome de Umbanda Esotérica ou Umbanda Mirim, foi fundada
pelo Caboclo Mirim, por meio do médium Benjamin Gonçalves Figueiredo. Contam-se
histórias que o sr. Benjamin teria sido “feito” pelo próprio Caboclo das 7 Encruzilhadas.
Que o Caboclo incorporado em seu cavalo Zélio, teria levado o sr. Benjamim para o mar e
saído de lá com ele incorporado no Caboclo Mirim, já com a missão de montar sua Tenda,
a Tenda Espírita Mirim e dar continuidade no trabalho. Aqui vemos a primeira divergência
entre a estrutura do Zélio e a nova estrutura que surgia, sendo que o Caboclo Mirim,
mudou diversas práticas dentro da liturgia e também trouxe uma nova forma de se
compreender as 7 linhas de Umbanda, retirando os santos católicos e dando uma nova
visão a compreensão das linhas e dos Orixás, distanciando os mesmos dos Orixás
africanos e organizando-os assim em 7 linhas, como as que seguem: Oxalá, Ogum,
Oxóssi, Xangô, Iofá, Ibejis e Iemanjá. Apesar disto acreditam na presença de outros orixás
(reinterpretados) dentro da sua ritualística, sendo eles, além dos já citados: Obaluaiê,
Oxum, Iansã e Nanã. O Caboclo Mirim ainda instituiu uma forma de hierarquização para os
médiuns, dividindo-os em graus, que são: Cabeça de Bojá-Mirim (iniciantes), Cabeça de
Bojá (médiuns de banco, passistas), Cabeça de Bojáguaçu (médiuns que incorporam,
médiuns rodantes), Cabeça de Abaré-mirim (Sub-chefe de terreiro), Cabeça de Abaré
(Chefes de terreiro), Cabeça de Abaréguaçu (Sub-comandante chefe de terreiro), Cabeça
de Morubixaba (Comandante chefe de terreiro). Preferencialmente se manifestam
Caboclos e Pretos-Velhos. Não se utilizam de guias, velas, bebidas, atabaques e imagens
em suas sessões e cerimônias.
Aumbhandã:
Apesar do termo ser similar com o anterior, essa é uma escola ou vertente fundada pelo
médium Woodrow Wilson da Matta e Silva, conhecida também pelo termo (similar) de
Umbanda Esotérica ou Umbanda de Pai Guiné ou até mesmo de Raiz de Pai Guiné.
Alguns defendem que W.W. da Matta e Silva é o sucessor espiritual do Caboclo das 7
Encruzilhadas – o que não é defendido por este autor – porém, podemos encontrar
diversas divergências entre ambas as tradições. A vertente esotérica de Guiné preza mais
por um lado esotérico, indianista, com pontos riscados fluídos, lembrando o sânscrito (bem
de longe, mas é o defendido pelos seus adeptos) e também traz uma estrutura
diferenciada das 7 linhas de Umbanda, sendo a mesma formada por: Orixalá, Ogum,
Oxóssi, Xangô, Yemanjá, Yori e Yorimá. Não há culto ou a presença de santos católicos
ou de Orixás africanos, geralmente se representam as 7 linhas por meio dos pontos
riscados de cada uma das linhas. Trabalham com Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças,
preferencialmente. Os Exus trabalham paralelamente considerados como entidade
puramente de Quimbanda. Foi herdada por Rivas Neto, que fundou sua própria vertente, a
Umbanda Iniciática, mas é disputada por Roger Feraudy, que também criou sua vertente a
Aumpram. Em todas essas três vertentes encontramos algo em comum, que é a crença
que a Umbanda é um conhecimento milenar disponível para toda humanidade e que foi
reinterpretado com o passar das eras, sendo formado pelo povo da Raça Vermelha,
originais dos continentes míticos de Atlântida, Lemúria e Mu.
Umbanda Popular:
Também podendo ser conhecida como Umbanda Simples e Umbanda Tradicional.
Algumas pessoas confundem com as práticas de Umbandomblé, Candombanda, Cruzada
ou Umbanda Traçada/Trançada, porém não se trata da mesma. A Umbanda Popular são
as muitas umbandas formadas em uma única casa sem que essa se torne difundida como
na prática de franquias. Podemos considerar que a Umbanda Popular é a Umbanda do
povo e dos guias que trazem aquela forma de cultuar, podendo variar completamente de
casa para casa. Justamente por isso é difícil categorizar e acaba-se colocando todas as
Umbandas que não fazem parte das vertentes com mais de uma casa disponível, nessa
categoria. Cultuam-se tanto santos, quanto orixás, conforme as ordens de seus Guias-
Chefes e também acreditam em diversos Orixás ou linhas de trabalho, assim como a
formatação da linha é diferente. As entidades que trabalham nas Umbandas Populares são
os Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Exus, Pombagira, Baianos, Marinheiro, Mineiros,
Boiadeiros, Malandros, etc. Encontramos a presença de atabaques, música, velas
coloridas, alguns praticam oferendas e entregas, uso de bebidas, fumo, etc. Porém,
depende mesmo de cada casa.
Umbanda Omolocô:
Umbanda criada pelo Tatá Tancredo (Tancredo da Silva Pinto), também conhecida como
Umbanda Traçada. Tem forte influência africana, sendo considerada a que mais se
aproxima de um candomblé. Usa-se abertamente do sincretismo dos Orixás com os santos
católicos, e encontramos diversas linhas de trabalho, também encontradas nas Umbandas
Populares. Pratica do sacrifício ritualístico e tem inclinação para o Candomblé Nagô /
Yorubá.
Umbanda Sagrada:
Vertente criada por Rubens Saraceni em conformidade com as regras ditadas,
supostamente, por Pai Benedito de Aruanda e pelo seu Ogum pessoal, Ogum Megê Sete
Espadas (Seiman Hamiser Yê). Reestruturou a ideia das 7 linhas, criando pares vibratórios
e chamando-os de tronos, sendo que considera a seguinte formatação: Trono da Fé
(Oxalá e Logunan/Oyá Tempo), Trono do Amor (Oxum e Oxumaré), Trono do
Conhecimento (Oxóssi e Obá), Trono da Justiça (Xangô e Egunitá/Oro Iná), Trono da Lei
(Ogum e Iansã), Trono da Evolução (Obaluayê/Nanã Burukê) e Trono da Geração
(Iemanjá e Omulu). Tem seus próprios fundamentos, tem sua própria cosmogonia e
cosmovisão, sendo uma visão bem diferente das demais Umbandas. Focam em estruturas
deixadas por seu fundamentador Rubens Saraceni, baseados nos inúmeros cursos por ele
ministrados, seja de teologia de Umbanda, seja de desenvolvimento mediúnico, seja de
sacerdócio, como os milhares de graus de magia divina que ele instituiu. É, sem sombra
de dúvidas, a vertente mais difundida, devido a facilidade de encontrar sua literatura e
também pela facilidade como se formam “sacerdotes”, mesmo que isso não seja algo
significativo ou sinônimo de que é melhor que as demais. Trabalham com todas as linhas
de trabalho, não importando a vibração que cada Orixá emite, sendo considerado que há
caboclo e pretos-velhos, assim como demais entidades, para todas as vibrações e pares
energéticos, os chamados tronos.
As literaturas consultadas para esse artigo foram as dos autores acima referenciados,
procure pelo nome dos fundamentadores ou até mesmo de Leal de Souza, que escreveu
sobre a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.
OXALÁ
Oxalá é o maior Orixá da Umbanda, estando abaixo apenas de Olorum, Deus Supremo. Foi
criado a partir do ar, que havia no início dos tempos, e das primeiras águas, pelo mesmo
Deus Supremo, Olorum. Representado por uma estrela de cinco pontas, é sincretizado como
Jesus Cristo e representa a paz e a fé. Na umbanda, sua tarefa foi a de criação do ser
humano. Ele envia vibrações que estimulam a fé individual, assim como irradiações que
geram sentimentos de religiosidade. É aquele que determina o fim da vida de cada ser
humano, é o momento de partir em paz. Representa o amor, bondade, pureza espiritual, e
tudo aquilo que indica positividade.
Cores: branco e cristalino
OXUM
OGUM
Orixá guerreiro, Ogum é aquele que representa todas as batalhas da
vida. Representado por São Jorge, é o orixá protetor contra as guerras e contra diversas
demandas espirituais; Ogum é a força do movimento. É ele quem protege os seguidores da
Umbanda e as pessoas que sofrem perseguições espirituais ou materiais. Ogum também é o
senhor das estradas, é a jornada do dia a dia e sua responsabilidade é a manutenção da lei e
da ordem
Ervas: Aroeira, Como Ninguém Pode, Espada de São Jorge, dentre outras
Saudação: Ogunhê!
IEMANJÁ
Orixá mais popular do Brasil, a rainha do mar é a mãe de todos os Orixás, é o trono feminino
da geração, a protetora dos marinheiros, pescadores, das viagens pelo mar, e também sobre
toda a flora e fauna marinhas. E além disso, atua no amparo à maternidade, rege de forma
absoluta o lar e a família. Dona dos mares e oceanos, águas essas que, através de sua força,
tem o papel de devolver vibrações e trabalhos, pois creem que o mar devolve tudo que nele
for jogado e vibrado.
Saudação: Odoiá!
XANGÔ
Xangô é o Orixá da justiça e da sabedoria, simboliza a lei de causa e efeito, responsável a
dar a quem merece o devido castigo e a vitória aos que foram injustiçados. É quem dá
solução às pendências. A maioria dos seguidores que recorrem ao Xangô são os que sofrem
de injustiças, perseguições espirituais e materiais. Desse Orixá, emanam também o saber e
a autoridade, é o protetor de todos que tem contato com as práticas da lei.
Cores: marrome vermelho ou branco e vermelho
Ervas: Folhas de Mangueira, Erva Lírio, Folhas de Limoeira, Folhas de Café, dentre outras
IANSÃ
Iansã é a Orixá dos ventos e das tempestades. Rainha dos raios, é responsável pelas
transformações e pelo combate à feitiçarias feitas aos seus seguidores. Guerreira, é
conhecida também como guardiã dos mortos, pois exerce domínio sobre os eguns. A força de
sua magia afasta todas as influências do mal e negativas, pois tem o poder de anular os
males e cargas de enfeitiçamento.
Cores: vermelho,branco,coral
Habitat: bambuzal
Ervas: Erva de Santa Bárbara, Cordão de Frade, Açúcena, Folhas de Rosa Branca, dentre
outras
OXOSSI
Oxossi é o Orixá conhecido como senhor dos caboclos e das matas. É o caçador de almas de
homens e dele emana altivez. Encoraja e dá segurança a todos seus seguidores; protetor
dos animais, é conhecido por aliar sua grande força com o bom senso. Assim como Ogum, é
um lutador, grande guerreiro, está sempre pronto para defender aqueles que se colocam sob
sua guarda.
Cores: verde
Ervas: Folhas de Aroeira, Folhas de Samambaia, Folhas de Palmeira, Erva Cidreira, Folhas de
Laranjeira, Folhas de Maracujá, Folhas de Abacateiro, dentre outras
OMULÚ e Obaluaê
Orixá da saúde, atua sobre os doentes, hospitais e cemitérios.
Senhor da morte e das doenças, costuma ser muito temido, porém da mesma forma que
traz a doença, ele leva embora também. Muito respeitado, é um orixá exigente e grande
feiticeiro. Omulú é a manifestação idosa de Obaluaiê. Os médiuns ao manifestarem a
presença de Omulú, se curvam aproximando-se o máximo da terra, do chão. Representa a
transformação do ser, morrer para o pequeno e renascer para o grande
Saudação: Atotô!
NANÃ
Orixá mais velho do panteão africano, que nenhuma pesquisa conseguiu identificar suas
origens. Dona da alma do fundo dos rios, lama esta que serviu para modelar os homens, é
misteriosa e também possui forte relação com a morte; pois é o nascimento, a vida e a
morte. Nanã é uma expressão que significa “Mãe” em diversos dialetos na África, portanto,
Nanã é a mãe do destino.
Cores: roxo
]
Abassá de Yemanjá
Tenda de Umbanda da Preta Velha Maria Congá e Caboblo Sultão das
Matas
Rituais são práticas espirituais que tem como objetivo dar firmeza ao médium e
deixa-lo cada vez mais preparados para o trabalho espiritual.
Os rituais da casa são: